Paulo Roberto Costa, o delator do petrolão, vai sendo envolto nas brumas da operação abafa.
Ninguém desconhece que empreiteiros de obras públicas sempre viveram de catar caraminguás no terreiro de qualquer governo. Mas em se tratando do governo de Lula, Dilma e seus sequazes o repasto parece que se tornou apetitoso como nunca antes neste país. E não só para os empreiteiros como Odebrecht et caterva, mas também para empresários de todos os gêneros, desde banqueiros até fabricantes de estopa, de ferradura ou guarda-chuva. A rigor, a indústria brasileira - tirante as multinacionais - já não existe mais. Eu os conheço muito bem e eles sabem disso. Se não fossem as multinacionais e os fornecedores de sementes e adubos provenientes dos países civilizados e geradores de novas tecnologias, estaríamos nós brasileiros da mesma forma que no tempo do boi e do arado.
Pois bem, feito esse necessário intróito, vou ao tema específico deste post, louvando-me numa informação do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna da revista Veja. Diz o seguinte:
A expectativa de Alberto Youssef, o famigerado doleiro amigo de petistas, ceder à uma proposta de delação premiada é só um dos pavores das empreiteiras (Leia mais aqui).
Corre entre o empresariado, revela o colunista, que as informações passadas por Paulo Roberto Costa já seriam suficientes para a Polícia Federal voltar à rua em busca dos elos que faltam para concluir o enredo das maracutaias nos contratos da Petrobras.
A sexta-feira será tensa entre a turma que fez negócios com a companhia por meio de Paulo Roberto Costa, o homem-bomba da Petrobras, que delatou um punhado de figurões da política brasileira e que continua assombrando as campanhas da Dilma e de Marina Silva. Pelo menos é que relata Lauro Jardim.
UMA USINA DE DESINFORMAÇÃO
Todavia, no mais o que se lê e vê por aí é pura desinformação. Tanto é que nenhum veículo da grande mídia dá alguma pista sobre como andam as investigações a respeito do fatídico acidente que matou Eduardo Campos, também citado pelo delator do petrolão por ter metido a mão nos “barris” da petroleira. Coincidentemente, o acidente aéreo que matou o pequeno coronel pernambucano abriu o caminho do paraíso para Marina Silva. Jornalismo investigativo que é bom neca.
A grande imprensa brasileira continua dando curso apenas à perfumaria que decora a campanha eleitoral presidencial. Segue comendo pela borda. Com exceção da revista Veja que deu com exclusividade a delação premiada do homem-bomba, todo o resto que está a circular pelos grande veículos de mídia é espuma.
Evidentemente, Dilma e Marina Silva gozam do irrestrito apoio de jornalões e grandes redes de rádio e TV, sem falar que há muito tempo cultivam simpatia absoluta da maioria dos jornalistas. As exceções confirmam a regra.
Notem que o balanço das doações às campanhas eleitorais em curso demonstram que o empresariado, sobretudo os banqueiros, continuam, desde a campanha de Lula, contribuindo com a maioria das doações para a o PT. Em segundo lugar já desponta a Rede de Marina Silva. Em terceiro lugar, como não poderia ser diferente, está Aécio Neves. Qualquer projeto, ainda que timidamente seja anunciado para cortar o vazamento de grana estatal para os bolsos desse empresariado dependente das burras do Estado brasileiro, é fatal. Que o diga Aécio Neves.
OS 'BOLIBURGUESES' BRASILEIROS
Se o Brasil se encontra sob o jugo desses comunistas lazarentos, isso se deve de forma primordial ao grande empresariado nacional. Até porque, um áulico de primeira hora de Lula e ex-presidente da CUT, preside uma das maiores entidades da CNI, que é o SESI. Menegueli, o petralha de primeira hora, foi colocado lá por Lula e assimilado festivamente pela Direção da CNI, a Confederação Nacional da Indústria que eu conheço muito bem.
Na Venezuela foi a mesma coisa. Lá inclusive apelidaram esses empresários ‘bolviarianos’, de “boliburgueses”. Os vagabundos descobriram que é muito mais fácil tungar o erário com comunistas no poder, já que o nível de transparência dos negócios governamentais sob o domínio comunista é zero. Como em Cuba, na Venezuela, Argentina, Coréia do Norte e na China. E isso faz o deleite dos boliburgueses latino-americanos.
Que o diga Marcelo Odebrecht, o boliburguês que constrói porto em Cuba e recupera engenhos de açúcar avariados pelo abandono de Fidel Castro et caterva.
SOMANDO TUDO, O RESULTADO É 13.
Com gente dessa estirpe o Brasil está lascado. A desindustrialização demoliu o pouco que havia. É uma dura realidade. Esses capitalistas brasileiros não servem nem como matéria prima para fazer sabão. É lixo puro. O Bradesco, por exemplo, anuncia no site petista 247. Somando-se 2+4+7 o resultado é 13! No meu estoque de impropérios não há termo a altura que possa definir esses vermes.
O PT e a turma da Marina Silva ainda vão dar um jeito de calar o homem-bomba. Bem se nota. Já se sente no ar o odor típico da tradicional operação abafa. Empresários de um modo geral, e empreiteiras especialmente, estão em franca agitação. Quando se fala em política, em qualquer circunstância, não se pode elidir um componente crucial: o dinheiro.
E Marina Silva surgiu como uma boa possibilidade para esses catadores de caraminguás estatais posarem de oposicionistas ao PT. Eles arreganham suas bocas podres para afirmar vaidosos: "Temos que tirar o PT do poder. Voto na Marina Silva", arrotam com empáfia. Enganam os idiotas ou oportunistas. Menos eu. Afinal, Marina Silva é o plano B do Foro de São Paulo.
Fonte: Blog do Aluizio Amorim
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