Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Felício da Silva
“Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE"
O último artigo que representa o pensamento do Clube Militar tornou-se, por seu controverso conteúdo, já bastante difundido, fonte que permite a uns e outros, mal intencionados ou não, afirmarem que os militares, de forma geral, estejam apoiando a candidata Marina Silva, apresentada como “um fio de esperança”, e, também, motivo para análises outras do possível desfecho eleitoral em outubro vindouro. A começar, ouso dizer que se Marina é um “fio de esperança”, é a esperança de que a desgraça continue a solapar e a destruir a Nação brasileira, já tão martirizada pelos governos do PT.
Marina é, sem dúvida, por seu passado e por suas posições atuais, uma verdadeira fraude em matéria de democracia, de ideologia e de capacidade para dirigir o País e tirá-lo do atoleiro em que o meteu o apedeuta Lula, atoleiro agravado pelo desgoverno Dilma.
Marina Silva começou sua militância política, no Acre, como militante do Partido Comunista Revolucionário (PCR), com o codinome de Sara, sob a liderança de José Genoino, lutando contra os governos militares, fazendo agitação e propaganda entre os trabalhadores rurais na Região de Xapuri, apoiada e protegida pelo então Bispo local, D. Moacyr Grechi, adepto da Teologia da libertação, fundador da Comissão Pastoral da Terra, berço do MST. Marina foi a fundadora da CUT no Acre e tornou-se militante do PT onde abrigou-se com o núcleo do PCR. Rompeu com a Igreja Católica para tornar-se evangélica e ambientalista radical.
Após sair do PT, filiou-se ao PV e, para viabilizar sua candidatura, fundou a Rede, estruturada em “sovietes”, visando a chamada “democracia direta”, um passo para o autoritarismo. Não o conseguindo, filiou-se ao PSB, partido que também integra o FORO DE SÃO PAULO, organização criada por Lula e Fidel Castro e que reune o rebotalho do atraso marxista e revolucionário na América Latina. Seu marido é secretário do atual governo petista do Acre e acusado de envolvimento em contrabando de toras de madeiras, segundo notícias da Imprensa.
Após a publicação do clube Militar, tenho visto mensagens, estupefato, até de militares, que aprovam Marina como o tal “fio de esperança”.
Não serão “fio de esperança” os vários candidatos militares ao Congresso e sobre os quais não se pronunciou o Clube Militar em apoio aos mesmos?
“Fio de esperança”, sem dúvida, é o candidato Aécio Neves. Não há outro! É nele que devemos concentrar os nossos votos, não influenciados por pesquisas induzidas que não sabemos se são fiéis à realidade. Há que levar-se em conta, também e principalmente, a mudança de humor dos eleitores com a explosão do super escândalo da Petrobras.
Caso haja segundo turno e se a Dilma for reeleita, dando continuidade a sua desastrosa Política Econômica, à atual Política Externa com viés ideológico e que não preza o interesse nacional, e à comunização do País, buscando uma nova correlação de forças entre a buguersia e o propletariado (fato previsto pelo Foro de São Paulo por meio da manipulação dos movimentos sociais urbanos e rurais, uma das ferramentas para a instauração da ditadura do proletariado), em meio a ampla corrupção e o descalabro administrativo e moral já existentes, caminharemos, provavelmente, para uma convulsão social, com obrigatória intervenção das Forças Armadas.
Se a messiânica Marina for a escolhida, teremos mais do mesmo com ênfase no radicalismo ambientalista, governando, Ela, com o aparelhamento do Estado e do Governo, implantado pelo PT. Deste aparelhamento não conseguirá se livrar pelos laços que tem com o PT, criados por mais de 20 anos de militância no mesmo e para não inviabilizar o seu governo por uma reação dos milhares de petistas infiltrados na máquina administrativa governamental, orientados e manipulados pelo partido respectivo.
Após a equivocada polêmica provocada pelo Clube Militar, e disso é prova a repercussão havida, O Clube Militar deve, de imediato e não aguardando um segundo turno, posicionar-se de maneira explícita e pública, não deixando margem a dúvidas quanto ao seu pensamento a respeito do tema em tela, isto é, quanto ao pensamento da maioria de seus sócios militares, em momento tão grave e decisivo para o futuro do País e quando ainda nos resta um “fio de esperança”.
Marco Antonio Felício da Silva é General na reserva.
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