Inferno astral – Senadora pelo PT e candidata ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann para ter mergulhado de cabeça em um mar de lama. Essa analogia se deve ao fato de que a petista tentou, em primeira ação, justificar a farsa montada pelo PT para livrar os “companheiros” que causaram prejuízos milionários à Petrobras, denunciada pela revista Veja.
De acordo com a senadora, “todo o barulho sobre a Petrobras [denúncia de farsa nos interrogatórios da CPI] é uma ‘cortina de fumaça’ dos tucanos para fugir a polêmica sobre o aeroporto de Cláudio”. A alegação é, no mínimo, descabida, se considerados os valores envolvidos. O Tribunal de Contas da União condenou a cúpula da Petrobras a pagar um prejuízo de US$ 793,2 milhões pelo desastre criminoso que foi a compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
Contudo, a fumaça acabou saindo da biografia do coordenador de campanha de Gleisi, o ainda deputado federal André Vargas, que já subiu ao patíbulo da cassação. Vargas é acusado pelo relator do processo que tramita no Conselho de Ética da Câmara de se inserir no “contexto de uma imensa rede criminosa especializada na lavagem de dinheiro e na evasão de divisas como o agente responsável por abrir as portas de órgãos da administração pública direta e indireta para que a Labogen pudesse voltar a atuar no mercado bioquímico, principalmente em parcerias com o próprio governo”, destaca o parecer do relator.
De acordo com o relator, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), o homem forte da campanha de Gleisi, André Vargas, tinha uma “relação íntima” que servia para abrir as portas no governo federal. E a primeira concretização dessa relação foi o “contrato firmado no Ministério da Saúde e já estavam caminhando para haver uma relação com a Funcef, o fundo dos economiários da CEF.”
Ultimamente, Gleisi Hoffmann tem ensaiado a defesa de André Vargas, destacando a importância que o deputado tinha – era vice-presidente da Câmara dos Deputados, e se diz surpreendida com as acusações. Basicamente, trata-se da mesma tática usada para justificar o fato de ter levado o pedófilo Eduardo Gaievski à Casa Civil, onde recebeu a incumbência de cuidar das políticas do governo federal para crianças e adolescentes.
Gaievski, o pedófilo, é acusado por dezenas de estupros de menores e costumava marcar orgias com garotas de programa menores de idade, não sem antes gabar-se de “tirar a virgindade de meninas” “ensinando” como se faz sexo.
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