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sábado, agosto 23, 2014

UCHO.INFO: Dilma ziguezagueou em entrevista ao falar sobre a saúde pública e ignorou fortuna enviada a Cuba



Caos conhecido – Presidente da República e candidata à reeleição, a petista Dilma Vana Rousseff tropeçou feio na entrevista concedida ao Jornal Nacional. Entre os assuntos abordados pelos apresentadores do telejornal, todos ficaram sem resposta, mas a saúde pública foi o tema que acabou emoldurado pela falácia. Não é de hoje, a saúde pública é o calcanhar de Aquiles de qualquer governante, não importando sua corrente ideológica ou partidária. Isso porque o Estado, como um todo, é não apenas omisso, mas falho nesse quesito.

Aos jornalistas William Bonner e Patrícia Poeta, a presidente, depois de muitos rodopios discursivos, discordou da afirmação de que a saúde pública no Brasil encontra-se em situação “minimamente razoável”. Dilma, como sabem os brasileiros de bem, não se importa com a qualidade da saúde pública, até porque usa a estrutura inerente ao cargo para aterrissar nos melhores hospitais particulares do País.

Na tentativa de explicar o inexplicável, Dilma abriu especo para o programa “Mais Médicos” e disse que seu governo teve uma “atitude corajosa” diante da necessidade de 14 mil profissionais do setor para atender à população. Alegou que foram inicialmente chamados médicos brasileiros para preencher as vagas, mas que foram insuficientes para atender à demanda. Na sequência, afirmou a presidente, o governo procurou recrutar médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior, mas o retorno ficou aquém da expectativa.

“Na sequência, chamamos médicos cubanos, através da OPAS [Organização Pan-Americana de Saúde], e aí conseguimos chegar a 14.462 médicos, que, pelos dados da OMS [Organização Mundial de Saúde], correspondem a uma capacidade de atendimento de 50 milhões de brasileiros. 50 milhões de brasileiros não tinham atendimento médico. Hoje têm”, declarou Dilma.

Como destacou o ucho.info em matéria publicada após a desastrada entrevista, na noite de segunda-feira (18), de nada adianta o governo disponibilizar aos brasileiros atendimento médico no âmbito clínico, se a sequência simplesmente inexiste. Ou seja, o cidadão é atendido com suposta celeridade, nem sempre com qualidade, mas muitos tratamentos são interrompidos pela falta de infraestrutura na saúde pública. Quando o agendamento de uma cirurgia ortopédica, por exemplo, demora até quatro anos, a saúde pública deve ser classificada como caótica.

Desde o lançamento do programa, o PT palaciano vem faturando politicamente com o “Mais Médicos”, o que denota irresponsabilidade por parte de Dilma, mas não se pode esquecer que o melhor resultado dessa incursão do governo brasileiro foi sentido em Cuba, mais precisamente no Palácio da Revolução, sede da facinorosa ditadura dos irmãos Raúl e Fidel Castro.

Um ano após o envio de profissionais da saúde para o Brasil, o governo de Havana já embolsou a bagatela de R$ 1,16 bilhão, valor cinco vezes maior do que o volume de vendas do país caribenho a essa louca e “vermelha” Terra de Macunaíma.

Para que o leitor compreenda a extensão da irresponsabilidade que sobra no Palácio do Planalto, o valor repassado a Cuba corresponde a quase um terço do que o governo investiu na reforma, ampliação ou construção de hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em 2013.

Fonte: Ucho.info

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