Crédito da imagem: Estadão
Assisti ontem entrevista da Marina Silva, dentre uma série que a Rede Globo tem feito aos candidatos à presidência da República. Apesar de minha crítica à Rede sobre a tendência da Globo ter dado atenção preferencial à candidata Dilma Rousseff, as referidas entrevistas, tem pautado pela isenção. William Bonner, editor do Jornal Nacional, tem conduzido entrevista com imparcialidade.
Indo na mesma linha do apresentador do Jornal Nacional e da imprensa em geral, questiono a maneira matreira da candidata Marina Silva, em se apresentar à população como candidata à presidência.
Marina Silva, candidata do PSB, da facção Rede Sustentabilidade, vem se esforçando para se apresentar como única candidata virgem, pura, moralmente ilibada, como que "salvador da pátria" fosse.
Até que a tese, que contrapõe à "velha política" (sic) e dona absoluta da "nova política" (sic), pega bem perante à população. Marina Silva é "esperta", quer abocanhar sozinha a fatia da população que clama pela mudança do rumo do País, sobretudo na renovação política. Ela quer conquistar os 70% da população que quer a mudança.
Marina Silva, está longe de ser "virgem" na prática política. Marina Silva pratica sim, a velha máxima que ela diz repudiar o "toma lá, dá cá". Quando ela entrou no PSB, diante da inviabilidade de criação do seu partido Rede Sustentabilidade, deu o "toma lá" o apoio ao Eduardo Campos para ganhar o "dá cá" o posto de candidatura da vice-presidente na chapa do PSB. Isto é fato.
Marina Silva, está longe de ser uma pessoa absolutamente alheio às práticas não tão republicana. Quando Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente, o seu marido, foi envolvido na transação de lote grande de madeira pelo IBAMA, órgão subordinado ao ministério. Com intermediação do marido da Marina, o IBAMA arrecadou apenas R$ 3,5 milhões, na venda de lote cujo valor do mercado era avaliado em R$ 36 milhões. A operação passou por debaixo do seu nariz, mas mesmo tomando conhecimento, nenhuma atitude foi tomada. Caso eleita a Marina Silva, o marido envolvido em maracutaia, vai morar no Palácio da Alvorada.
Marina Silva, não está longe de ser uma pessoa eticamente dos costumes da "velha política" (sic). Os principais articuladores financeiro da campanha da Marina Silva são o empresário Guilherme Leal, dono da empresa Natura e da Neca Setúbal, uma das acionistas controlador do Banco Itaú. Nada haveria de estranho, se a Natura não tivesse devendo ao fisco R$ 1 bilhão e se o Banco Itaú não tivesse contenda com a Receita Federal sobre a dívida de R$ 18 bilhões. Isto é prática de "nova política"?
Marina Silva, utilizou-se do avião que levou a vida do Eduardo Campos, junto com ele, no mês de julho, já na condição de candidata a vice-presidente. Nada haveria de anormal se a compra do aeronave que Marina Silva utilizou-se em périplo de campanha presidencial, não tivesse em suspeição sobre licitude da compara ou locação do mesmo pela Polícia Federal. Até agora, sabe-se que a compra ou locação fora paga com dinheiro "caixa 2" da campanha presidencial do PSB. Isto é prática da "nova política"?
Marina Silva, se comporta como o "velho político",o Lula da Silva. Em todas questões, a saída é sempre o "não sabia". É temeroso, eleger novamente, como outra aluna do "velho político" a Dilma Rousseff, que também é adepto do "assinei sem ler".
Tenha dó do povo, Marina! Chega de se comportar como "nova política", jogando o PT e PSDB para o lado da "velha política". Isto pode funcionar para os otários e asnos, mas esta enganação não funciona para ser normal que tem cérebro, Marina!
Marina Silva, não queremos repetir, novamente o "salvador da pátria" como foram o Jânio Quadros que renunciou pela ingovernabilidade e o Fernando Collor que foi cassado pelo Congresso Nacional pela utilização irregular da sobra do dinheiro da campanha para compra de um Fiat-Elba.
Criador e criatura
Marina Silva não é virgem!
Ossami Sakamori
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