POR ALEX RIBEIRO, EM 15.08.2014
Nos últimos dias, antes da sua morte em um acidente de avião, o então candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, estava dividindo seu tempo entre as viagens de campanha pelo País e as gravações para a propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV, que terá início no próximo dia 19.
Muito se falou do formato que seria utilizado pelo presidenciável para passar a sua mensagem. Ficou definido que uma conversa com convidados em um espaço tipo arena seria o ideal para passar o que a coligação tinha a dizer.
Num dos vídeos, Eduardo fala sobre os representantes da “velha política”, e cita os senadores José Sarney (PMDB), Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB). Enquanto o presidenciável falava, a ex-senadora Marina Silva (PSB) assistia o pronunciamento do companheiro de chapa. O ex-governador lembrou das manifestações de junho de 2013 e disse que era preciso “colocar a sociedade para cumprir o seu papel”.
“Encheram aquela esplanada de estudante, desceu gente desempregada daquela periferia de Brasília, funcionário público, encheram aquela rampa. Em 15 dias, sem que o povo tivesse nenhum ministério, nenhum cargo, só dando pressão, aquele calor, em 15 dias eles votaram mais do que um ano em que Dilma (Rousseff-PT) dando tudo que eles queria”, relatou Campos, num dos trechos do vídeo.
Agora, com a morte de Eduardo, o PSB aguarda a identificação e sepultamento dos corpos dos ocupantes do avião para, só então, discutir quem substituirá o socialista na cabeça de chapa, bem como o nome do vice.
Pela legislação eleitoral, a coligação ainda tem oito dias para tomar essa decisão. No entanto, como o guia eleitoral terá início na próxima terça-feira (19), a decisão deve ser acelerada e anunciada após os funerais. Até para ter tempo de ajustar os programas que irão ao ar já na terça-feira. O PSB vai correr contra o tempo.
Fonte: Blog da Folha de Pernambuco
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