Dora Kramer:
"Atropelo. Foi clara a tática empregada pela presidente Dilma Rousseff na
entrevista do Jornal Nacional: falar o máximo possível a fim de proporcionar a
abordagem do mínimo de temas na extensa e óbvia pauta de assuntos
embaraçosos.
Não houve tempo, por exemplo, para os entrevistadores falarem sobre a crise na
Petrobrás nem para perguntarem a origem dos R$ 156 mil que a presidente
declarou guardar em casa.
Dilma recusou-se a comentar a posição do PT diante das condenações no processo
do mensalão, alegando que como presidente não poderia emitir opiniões que
pudessem colocá-la em "confronto" com o Supremo Tribunal Federal.
Primeiro, a pergunta era sobre o partido e, depois, o julgamento é página virada.
Portanto, a presidente na realidade quis evitar conflito de um lado com o PT e, de
outro, com o eleitorado."
Nenhum comentário:
Postar um comentário