Segundo Aécio Neves, o setor da pesca, que hoje tem um ministério exclusivo, será incluído no "superministério". "No meu governo, o ministro da Agricultura não será subordinado ao ministro da Fazenda nem ao presidente do Banco do Brasil, como hoje muitas vezes acontece", afirmou. Aécio detalhou que o ministério da Infraestrutura "vai ser importante para destravar os projetos". O da Agricultura "vai discutir os principais eixos de desenvolvimento do setor no Brasil" e irá "sair definitivamente do balcão de negócios a que está submetido".
Ainda sobre as primeiras ações a serem tomadas num eventual governo, o senador tucano disse que, "a partir do primeiro dia, a política externa é política, é pragmatismo, não é mais ideologia, porque isso não tem nos levado a lugar algum". Como Eduardo Campos, afirmou que será o presidente da República o responsável por definir as prioridades do setor. "Quem definirá as prioridades serei eu, o presidente da República", reforçou. Segundo Aécio, falta hoje "uma política agrícola moderna", que possa garantir renda ao produtor.
Ao relacionar uma série de críticas ao governo atual, lamentou que a gestão do PT não tenha tentado aprovar reformas no País. Segundo ele, foi uma "perda de oportunidade" em um momento que os petistas viviam o otimismo econômico, um presidente com "estratosférico apoio popular", em referência ao ex-presidente Lula, e uma base ampla no Congresso. "Esse é um tripé fundamental para realizar reformas, e o governo não tentou realizar nenhuma delas", disse.
O presidenciável afirmou ainda, ao responder uma pergunta sobre uso da água, que o governo não tem "má-vontade", mas "incapacidade" em propor soluções. Ele defendeu o uso de hidrovias e ressaltou: "vamos usar a água de forma racional e inteligente". Caso vença as eleições, garantiu que seu governo "não será um governo de planos, de PACs, será um governo de seriedades".
Fonte: Brasil247
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