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quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Maria das Graças Foster e o ovo da serpente


Petroleiros reúnem provas dos negócios do marido de Graças Foster com Petrobrás. 
Veja abaixo os documentos e comprovações.

Maria das Graças Foster está chocando um “ovo da serpente”. No caso da Petrobrás, a expressão pode ser usada como sinônimo para o seu ardiloso Plano de Desinvestimento. Fiquemos alertas. Algo aparentemente inofensivo, como um simples ovo, esconde uma perigosa serpente, pronta para dar o golpe de morte na empresa que sempre foi orgulho do Brasil, símbolo da capacidade de luta e da vitória do povo brasileiro sobre gaviões e traíras.

Nesse momento, Dilma e Foster parecem ter sido as escaladas para decapitar a empresa. Infelizmente, duas mulheres. Ironicamente, num governo do PT.

Graça montou um plano de negócios de US$ 236 bi a serem investidos na área de exploração e produção até 2017, voltados para o pré-sal. Esse é o pretexto sacado para justificar o “desinvestimento” que representa, na prática, a venda de Petrobrás, sem sequer recorrer a concorrências e licitações.

Gostaríamos de entender a lógica da alegada justificativa, pois para financiar o pré-sal Graças Foster já vendeu 40% do campo BS-04 na Bacia de Santos ao Eike Batista; parte da Bacia Potiguar à Britsh Petrolium (BP), além de vários outros ativos no Brasil e no exterior.

Nessa liquidação sem precedentes da Petrobrás, Dilma e Graças Foster ainda estão festejando o interesse das gigantes do petróleo – Shell, Exxon-Mobil, Chevron, British Petroleum e a chinesa Sinopec – de olho no leilão de Libra, o primeiro do pré-sal, marcado para o dia em 21 de outubro de 2013. A Petrobrás deverá ficar com mínimo permitido pela lei, 30%.

Mas, espera aí. Não deu para entender direito: o “desinvestimento” não seria para arrecadar recursos e investir no pré-sal? Então, por que estamos liquidando o nosso maior campo e entregando às gigantes do petróleo a maior parte do pré-sal?

Fernando Henrique Cardoso ficaria com inveja da sabedoria das serpentes. Ou seria melhor esperteza? Pois ao contrário do que está acontecendo no comando da nossa empresa, sabedoria tem uma conotação positiva. Já a esperteza é dúbia, engana, surpreende. Como o ovo da serpente.

No governo tucano congelavam-se as tarifas e difamavam-se as empresas para permitir sua privatização. Tudo muito parecido com o que esta acontecendo com a Petrobrás. Graças Foster, com aval da presidenta Dilma, já está entregando nosso petróleo ao sistema financeiro internacional, às multinacionais de petróleo e aos mega empresários.

Afirmamos que a Petrobrás não precisa desse plano de negócios. O Brasil já é autossuficiente na produção de petróleo e deveria preservar suas reservas, utilizando-as estrategicamente, de forma planejada. O desinvestimento e a entrega das riquezas do pré-sal atendem, principalmente, aos interesses da Europa, dos Estados e da China, todos de olho no nosso petróleo.

Até 2017 a Petrobrás deverá exportar um milhão de barris por dia. Fora o que for exportado pelas petroleiras que estão abocanhando nossas reservas. O Brasil está deixando escapar a chance de tratar do petróleo de forma estratégica, planejamento o seu uso para o desenvolvimento do país nos próximos anos. Estados Unidos e China agem dessa maneira. Por isso estão no topo.

Em lugar do petróleo bruto, o Brasil deveria exportar produtos com valor agregado, combustíveis e produtos petroquímicos. Temos que investir em escolas técnicas e faculdades de engenharia para atender a essa demanda e apoiar a indústria nacional para fornecer os equipamentos necessários.

Sob o comando da poderosa Graças Foster, as ações da Petrobrás despencaram. Além disso, a presidente da Petrobrás é suspeita: ela e seu marido, Colin Foster, já foram denunciados por corrupção quando a engenheira estava lotada no Cenpes, em 1999. No entanto, a Divisão de Investigação Empresarial, antiga DIVIN, arquivou a denúncia.

Na época, Colin Foster, seu marido, teria 43 contratos de prestação de serviços com a Petrobrás, sendo 20 sem licitação. Tudo isso foi negado pela presidente da Petrobrás, em reunião com a FNP. Mas a d. Graça não é mais digna da nossa confiança.

A partir de hoje, com a colaboração da base petroleira, o Sindipetro-RJ vai divulgar o dossiê das empresas da família Foster. São negócios que vão além da mera contratação de serviços. Incluem, por exemplo, multa aplicada pelo Crea-RJ, por irregularidades praticadas e a participação em transações com a ANP.

Hoje ninguém sabe o tamanho exato do patrimônio da Petrobrás. No dia 16 de julho, a sociedade foi surpreendida com a venda de grande parte da Bacia Potiguar. A notícia “vazou” na coluna do Anselmo Goes, publicada no jornal o Globo. A fonte foi a BP, que assim conseguiu valorizar suas ações na bolsa de valores.

Inquietos e com a sensação de estarmos à mercê de autoridades vendidas, sem brios, sem respeito ao povo e sem amor à nação brasileira, nós, petroleiros, perguntamos qual será o próximo golpe na Petrobrás: a venda campos de petróleo, de terminais ou de refinarias? Será que estão matando a galinha dos ovos de ouro para tapar buracos nas contas públicas? Como fica aquele que poderia ser o nosso “passaporte para o futuro”, repetindo a expressão usada pela própria presidenta Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral?

O Sindipetro-RJ que já fez o enterro simbólico de Foster, agora exige a sua saída: fora Maria da Graça Foster!

Veja abaixo as comprovações das relações entre o marido de Maria das Graças Foster e a Petrobrás:









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