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sábado, março 22, 2014

TRIBUNA DA INTERNET: MARCHAS DA FAMÍLIA NO RIO, SÃO PAULO E RECIFE TÊM CONFUSÕES E BENGALADA


No Rio, integrantes da Marcha da Família entraram em confrontos com membros do Movimento Antifascista e PM interveioFoto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade acontece em diversos estados. No Rio, terminou em pancadaria a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. O movimento, com cerca de 150 pessoas segundo a Polícia Militar, que apoia uma intervenção das Forças Armadas no país, se encontrou com um grupo de, pelo menos, cinquenta manifestantes que é contra a ditadura militar.

A confusão ocorreu em frente ao Palácio Duque de Caxias, no Centro, quando os dois grupos começaram a se hostilizarem. Pelo menos, 150 policiais do Batalhão de Grandes Eventos interveio. Neste momento, houve correria até a Central do Brasil. Os policiais tentaram identificar as pessoas que participaram do tumulto.
A estação do metrô da Central fechou as portas e os comerciantes fecharam suas lojas com medo de um possível quebra-quebra.
BRIGAS EM SÃO PAULO
Em São Paulo, dois protestos reuniram grupos de ideologias distintas. Enquanto, na praça da República, manifestantes pediam a volta dos militares, jovens reunidos na praça da Sé gritavam contra “fascistas e golpistas”. Os dois grupos estão a cerca de 2 quilômetros de distância um do outro. A Polícia Militar acompanha os dois atos e até o momento o único incidente registrado foi de um fotógrafo que foi agredido por um senhor, que usou uma bengala contra o profissional de imprensa. A PM não soube informar o motivo da agressão.
A Marcha da Família contou com um pouco mais de 500 pessoas. Entre os manifestantes, alguns buscam assinaturas para um abaixo-assinado que tem como objetivo criar o Partido Militar Brasileiro (PMB). A cada 15 minutos, o grupo cantava o Hino Nacional.
No final da tarde, os dois grupos começaram a se deslocar. Da Sé, os manifestantes “antifascistas” começam a seguir em direção ao prédio do Dops, também na região central. Jovens mascarados acompanham o protestos. Alguns deles aos berros de “Não Vai Ter Copa”. Os dois grupos começam a se deslocar. Da Sé, os manifestantes “antifascistas” começam a seguir em direção ao prédio do Dops, também na região central. Jovens mascarados acompanham o protestos. Alguns deles aos berros de não vai ter Copa”.
Já o grupo da Marcha da Família deixou há pouco a Praça da República, e segue pela Avenida São Luiz em direção à Praça da Sé. Eles gritam: Verde e amarelo, sem foice e sem martelo”. Um helicóptero da Polícia Militar acompanha a movimentação no centro nda cidade. Os defensores dos militares gritam: “verde e amarelo, sem foice e sem martelo”.
De cima do carro de som, até então o grito de guerra principal era: “um, dois, três, quatro, cinco mil…queremos os militares no governo do Brasil”. Um homem, que seria simpatizante à causa, foi expulso pelos demais manifestantes porque teria sido confundido com um integrante do PT. A polícia teve de fazer um cordão de isolamento para a saída do rapaz.
Na praça da Sé, a concentração aconteceu em frente à Catedral, onde militantes do PCO e do PCdoB, movimentos sociais, anarquistas e representantes do chamado black blocs entoam gritos de “fascistas e golpistas”. O senador Eduardo Suplicy e o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo da Rua, acompanham o ato. Enquanto caminham, os manifestam carregam fotos de presos políticos desaparecidos na ditadura. São cerca de 800 pessoas no ato.
TAMBÉM NO RECIFE
Em Recife, um grupo de cerca de 30 pessoas se concentraram na praça do Derbi, próxima ao Centro, com bandeiras do Brasil e um cartaz improvisado com a frase “meu Brasil é verde e amarelo, sem foice e sem martelo”. Segundo tenente da reserva do Exército, Hildernardo Ferreira de Souza, 50, o país precisa de um “ajuste político”, o que só seria possível com a volta dos militares ao poder.
— Estão todos os partidos corrompidos, envolvidos em esquemas, escândalos, corrupção. A gente não é de nenhum partido, mas quer que o Exército volte, porque respeita o povo brasileiro — disse.
Para Cibele Silveira Alves Gomes, 51, pesquisadora, a iniciativa sugerida pelo ex-militar também é necessária no momento.
— Com certeza tem que dar um jeito, uma arrumada na nossa casa. Justiça não há e a midia está amordaçada. Os políticos roubam, vão presos, mas não devolvem o nosso dinheiro. E a presidente sempre arranja um dinheiro para ajudar Cuba de Fidel Castro ou os ditadores da África — reclamou.
Um momento de tensão aconteceu quando a marcha encontrou com grupos de integralistas e de black-blocs.

Fonte: Tribuna da Internet / O Globo

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