Hashtag #marchadafamilia22 sobe rapidamente em menções no twitter
O
milagre nas redes faz com que cidadãos normais, antes sem
expressividade política alguma, se tornem os novos formadores de opinião
da grande rede. Cristina Peviane, Isabela Trevisani, Maria Araujo e
outros tantos conseguiram o que há poucos anos seria impossível, eles
mobilizaram todo o Brasil em torno das comemorações do Cinquentenário da
Intervenção militar de 31 de março de 1964. No Google de hoje,
15/03/2014, a busca “marcha da família” e “2014” surpreendeu a todos,
ela retorna mais de 500 mil resultados. O número supera, em pleno ano de
eleição, a busca para “Partido dos trabalhadores”.
Durante a semana tivemos informação
que várias dessas pessoas foram procuradas por grandes veículos de
comunicação como Globo e Jornal Estado de São Paulo, sinal concreto de
que a imprensa se prepara para uma grande movimentação.
A análise das redes sociais é hoje um
indicativo indispensável para o conhecimento da movimentação e interação
entre os atores sociais. A crise na Ucrânia, por exemplo, primeiro
cresceu nas redes, e quando foi para as ruas já era gigantesca. Dois
dias antes da queda do presidente ucraniano a movimentação alcançou seu
ápice, as hashTags tiveram papel essencial na divulgação do evento e
aferição da mobilização. O acompanhamento das redes hoje é essencial, e é
feito tanto pelos organizadores quanto pelos órgão de imprensa.
Nas
últimas semanas a Revista Sociedade Militar também acompanhou a hashtag
#marchadafamília22 no twitter. Percebemos que a mesma está num
crescente rápido.
No google (15/03/2014) a busca
“marcha da família” junto com o termo “2014” responde com 513.000
resultados, um número extremamente surpreendente. É impossível prever
com precisão, mas o acompanhamento das redes indica que há possibilidade
de uma grande mobilização, principalmente em São Paulo e Rio de
Janeiro, exaltando o contragolpe perpetrado em 31 de março de 1064.
A esquerda brasileira padece por conta dos próprios erros, seu revanchismo exacerbado trouxe a tona a discussão sobre o passado. A sociedade hoje vive uma polarização jamais vista no país. Se houvesse realmente no Brasil um governo que busca a conciliação, a discussão democrática, mirando no futuro, ao invés de tentar desconstruir o passado, o Brasil já estaria caminhando a passos largos para a verdadeira Ordem e Progresso. Não podemos mais perder tempo com o passado, ele já foi.
Analisamos também os resultados para a “marcha anti-fascista” proposta pela esquerda, ela retornou apenas 11 mil resultados.
Fonte: Sociedade Militar