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entender os negócios do barão. "Ele é um parasita, sempre grudado no
dinheiro público, na Bélgica ou no Brasil", diz o jornalista belga Marco
Van Hees, de Bruxelas, em entrevista ao Estadão de sábado.
Em 2006 ele empurrou a refinaria Pasadena para a Petrobrás de Lula e Dilma, mas
nunca esqueceu o bom negócio que fez com os governos do PT. Em função disto,
fez estas contribuições financeiras para Lula e Dilma, via sua empresa
brasileira, a Tractebel, bem conhecida no RS porque controla as usinas de
Machadinho e Itá, entre outros negócios. Veja quanto ele deu:
2006, campanha de Lula – R$ 300 mil
2010, campanha de Dilma – R$ 900 mil
Ele também doou para o filme “Lula, filho do Brasil”
Este barão belga, Alberto Frère, 83 anos (foto acima), o homem mais rico daquele País, era o dono da
refinaria Pasadena, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$
42 milhões como sucata e vendida por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ele
comprou esta refinaria em 2005 e vendeu 50% para a Petrobras em 2006, já por
mais de U$ 300 milhõe, passando o restante para a estatal no ano seguinte por
US$ 800 milhões.
Este senhor possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG,
ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior
produtora privada de energia do planeta. A GDF Suez possui negócios com a
Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a
Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais. É dona
de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas,
eólicas.
Fonte: Jornalista Políbio Braga