Do Blog do Orlando Tambosi
De fato, é necessário romper esse círculo vicioso: ninguém deve transformar a bolsa em salário permanente:
O senador Aécio Neves defendeu, nesta quarta-feira (19/03), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a aprovação de projeto de lei
de sua autoria que estende por seis meses continuados o pagamento do
benefício do Bolsa Família ao trabalhador que (re) ingressasse no
mercado de trabalho.
Pela
proposta, no ato do recadastramento, a família que tiver ultrapassado o
valor da renda para permanecer no programa, pode continuar por mais
seis meses, até se fixar no emprego. A família ganha tempo para
conseguir a estabilidade no emprego, sem medo de perder nem o trabalho e
nem o benefício.
A
proposta tem objetivo de criar maior garantia para chefes
de família que tenham novas oportunidades para aumentar a renda
familiar, mas temem o risco de perda imediata do benefício.
“Um
dos problemas que constatamos é que pais de família, mesmo com uma
oferta de trabalho, têm receio de amanhã eventualmente serem demitidos e
terem que voltar ao programa e não conseguirem rapidamente sua
reinserção. Estamos garantindo que mesmo com carteira assinada, durante
seis meses, essas pessoas que conseguirem emprego melhor possam
continuar recebendo. É um estímulo para que elas possam se reinserir no
mercado de trabalho”, explica o senador Aécio Neves.