Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Dilma Rousseff será responsabilizada,
política e judicialmente, por decisões gerenciais tomadas que causaram
prejuízos milionários causados aos investidores das estatais do setor
energético. Além de ser questionada pela “oposição” na campanha reeleitoral, a
Presidenta e os dirigentes da Petrobras e Eletrobras têm tudo para ser alvo de
ações, em tribunais de Nova York, cobrando suas responsabilidades diretas pela
perda de valor de mercado das ações das companhias, por atos de incompetência
estratégica, má gestão comprovada e até indícios concretos de corrupção.
Ontem, o chamado “Blocão” impôs uma super
derrota do governo. Aliados descontentes e a oposição aprovaram a criação de
uma CPI para investigar denúncias de corrupção da Petrobras na Holanda. Por 267
voos a favor, 28 contra e 15 abstenções, a Câmara vai verificar se é real a
suspeita de que a SBM Offshore, transnacional holandesa, tenha pago propina a
dirigentes estatal brasileira, para facilitar o negócio milionário do aluguel
de plataformas flutuantes de petróleo. O caso é alvo de ações na Justiça dos
EUA, Holanda e Reino Unido – o que pode ser fatal para o PT em plena campanha
reeleitoral. O PT espera aparelhar a comissão, para que ela nada investigue...
O elevado custo na utilização de usinas termoelétricas, movidas a combustível fóssil, altamente poluente e caro, sob a desculpa de gerar energia durante a escassez de chuvas nos reservatórios já levanta suspeitas de ser uma ação proposital para beneficiar aliados do governo que controlam as térmicas. Quem garante que o valor a alto pago pelo governo não retorna, politicamente, na forma de “mensalões”? Na pior hipótese, a conta cara da operação errada é paga pela sociedade, via Tesouro Nacional. Mas é o consumidor, que fica com energia mais cara, e com risco de racionamento, quem sofre no final.
O elevado custo na utilização de usinas termoelétricas, movidas a combustível fóssil, altamente poluente e caro, sob a desculpa de gerar energia durante a escassez de chuvas nos reservatórios já levanta suspeitas de ser uma ação proposital para beneficiar aliados do governo que controlam as térmicas. Quem garante que o valor a alto pago pelo governo não retorna, politicamente, na forma de “mensalões”? Na pior hipótese, a conta cara da operação errada é paga pela sociedade, via Tesouro Nacional. Mas é o consumidor, que fica com energia mais cara, e com risco de racionamento, quem sofre no final.
A maior burrada de todo o processo é a
incompetência como é propositalmente gerenciado o potencial hidroelétrico. O
governo permitiu a criminosa construção de 32 usinas pelo esquema de “fio
d´água”, entre os anos 2000 e 2012. Apenas 10 foram feitas com reservatórios. O
culpado indireto por isso é a enganadora militância ambiental e jurídica – que impedem
que se aproveite o potencial hídrico corretamente. O esquema de fio d´água, em
vez de reservatórios, impede que se faça uma mais correta gestão da água, em
tempos de pouca chuva, como agora.
Embora tenha potencial energético e
hídrico, o Brasil fica sem explorar corretamente essas duas qualidades, seja
por burrice ou canalhice dos seus dirigentes políticos. No caso do setor
energético, Dilma é propagandeada como a “gerentona” (desde a gestão oficial de
Lula). Portanto, a Presidenta é a principal culpada por todos os erros. Tomara
que, pelo menos, as urnas lhe façam a cobrança do prejuízo. Se não fizerem, a
Justiça, certamente fora do Brasil, pode fazer.