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quarta-feira, março 26, 2014

AGRONEGÓCIO: Rodrigo Constantino faz um alerta sobre o estrago socialista na safra agrícola

Argentina: o estrago socialista na safra agrícola


A Argentina já foi um país muito rico no começo do século 20, mais rico do que Japão ou Áustria. Foi onde Onassis fez sua fortuna, por exemplo. A pujança agrícola, com sua natural vantagem comparativa, sempre foi invejada no mundo todo. Não mais. O socialismo estraga tudo aquilo que toca.

Claro, o estrago não é de agora. Começou com o peronismo, e a Argentina vem, desde então, perdendo posição no ranking global de prosperidade. O populismo é avassalador, e ao colocar os pobres contra os produtores de riqueza, acaba apenas gerando mais pobreza.
Mas com o casal Kirchner e suas receitas socialistas, inspiradas no blovarianismo, a velocidade da destruição aumentou. Essa reportagem sobre a produção agrícola esperada dá o tom sombrio da situação:

Nesse ambiente contraditório, o país que no passado se consagrou como grande exportador de grãos e carne assiste, quase paralisado, ao crescimento da demanda mundial de alimentos. Faz cinco anos que a produção anual de grãos da Argentina estacionou em um patamar próximo de 100 milhões de toneladas. Há oito, o país ostentava o posto de terceiro maior exportador de carne do mundo. Está, atualmente, no 11º lugar.

A produção de leite repete volumes de 1999 e a de trigo parou na história. “Os 9 milhões de toneladas do ano passado representaram a menor marca dos últimos 110 anos”, afirma o presidente da Sociedade Rural Argentina, Luis Miguel Etchevehere. Tampouco a expectativa de recorde na safra de soja este ano (52,5 milhões de toneladas) é motivo de alegria. “Como vamos comemorar produzir um pouco além dos 48 milhões de toneladas do ano passado quando teríamos potencial para volumes muito acima disso?”, questionou.

A menor produção de trigo nos últimos 110 anos!
É esse o potencial de estrago do socialismo: fazer um país regressar mais de um século no tempo e na história. Como se pode ver, as pragas naturais que os produtores precisam enfrentar em nada se comparam à praga ideológica que os seres humanos inventam. E pensar que tem tantos adeptos dessa ideologia por aqui, em nosso Brasil…

Rodrigo Constantino

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