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terça-feira, dezembro 30, 2014

A VACA da DILMA tossiu! E agora otário que votou na DIL MALANDRA, você está satisfeito?




No apagar das luzes do seu primeiro mandato, que termina de forma melancólica, a presidente Dilma Rousseff trai novamente os compromissos assumidos com seus eleitores e anuncia novas e duras medidas que, na campanha eleitoral, garantiu que não iria tomar: reduz direitos dos trabalhadores e dificulta o acesso dos estudantes brasileiros ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

No primeiro caso, sindicalistas já denunciam as perdas para os trabalhadores e a forma unilateral e autoritária com que as medidas foram tomadas, sem qualquer diálogo com as Centrais Sindicais.

No caso do Fies, a imprensa publica que a Federação Nacional das Escolas Particulares calcula em 20% a redução do número de estudantes beneficiados com as políticas educacionais no setor privado.

A presidente, que já havia rompido outros compromissos assumidos com os brasileiros que acreditaram em suas promessas e a honraram com seu voto, faz agora o impensável: coloca em prática as suas medidas impopulares, prejudicando aqueles que deveriam ser alvo da defesa intransigente do seu governo: os trabalhadores e os estudantes.

Na campanha eleitoral, a candidata Dilma disse que não mudaria os direitos dos trabalhadores "nem que a vaca tussa". Mudou. A cada nova medida anunciada vai ficando ainda mais claro que foi a mentira quem venceu as últimas eleições. 

quarta-feira, dezembro 24, 2014

Claudio Tognolli: Petrobras - “Venina Veneno” falou o que livro já denunciava há 9 anos


Venina Velosa em entrevista ao Fantástico


Por Claudio Tognolli, 22 de dez de 2014




Todo mundo viu no Fantástico o depoimento da ex-gerente executiva da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, Venina Velosa da Fonseca. Não causa espanto o que nossa “Venina Veneno” denunciou. Causa espanto que toda a fala dela tenha sido apenas uma farsa: a repetir uma tragédia que muita gente já denunciou. Começando com o jornalista Ivo Patarra.

Filho do finado gênio diretor da revista Realidade, Paulo Patarra, Ivo lançou há 9 anos o seu livro “O Chefe”—em que apontava as conexões diretas de Lula com o Mensalão. Ivo conhece o PT por dentro: foi assessor da ex-prefeita petista de São Paulo, Luiza Erundina.

O livro começa com uma frase, solarmente feliz, de Frei Betto, ex-fiel escudeiro do lulismo:

““Nem sob os anos da ditadura a direita conseguiu desmoralizar a esquerda como esse núcleo petista fez em tão pouco tempo. Na ditadura, apesar de todo sofrimento, perseguições, prisões, assassinatos, saímos de cabeça erguida e certos de que tínhamos contribuído para a redemocratização do país. Agora, não. Esses dirigentes desmoralizaram o partido e respingaram lama por toda a esquerda brasileira

Ivo Patarra ele mesmo autorizou a inserção da obra on line, gratuitamente, pelo Creative Commons.

Pois bem: este blog separou trechos do livro de Ivo Patarra, extraídos do Capítulo intitulado “TCU recomendou paralisar obras irregulares; Petrobras foi campeã em aumento de custos”

No final do capítulo, há uma didática frase do ex-presidente Lula, que elogia os “bons pizzaiolos” que ele meteu goela da Petrobras abaixo:

“Dois meses antes do início dos trabalhos da CPI da Petrobras, Lula já dava uma dica sobre como trabalhava a comissão de inquérito. O presidente estava ao lado de José Sarney, durante um evento em homenagem ao ministro e ex-presidente do TCU, Marcos Vilaça. Lula voltou-se a Vilaça:

- Hoje você é ministro e eu sou presidente. Mas, daqui a um ano e meio, eu não sou mais presidente e vamos estar tomando uma água de coco com uma pituzinha lá em Pernambuco, sem prestar contas à imprensa, sem prestar contas a nenhuma CPI da Câmara ou do Senado, apenas prestando contas ao que nós vamos fazer no futuro.

Logo após a instalação da CPI, Lula voltaria a se manifestar:

- O Senado só tem gente experiente. Você acha que tem algum bobo no Senado? O bobo é quem não foi eleito. Os espertos estão todos eleitos.

Perguntado se os senadores fariam a CPI acabar em pizza, Lula vaticinou:

- Todos eles são bons pizzaiolos”.

Veja os trechos escritos por Patarra em 2006. Quem leu e tem poder, nada fez sobre isso…

"O TCU (Tribunal de Contas da União) elaborou relatório de fiscalização com indícios de graves irregularidades em 63 obras do Governo Federal, a ponto de recomendar, em setembro de 2009, a paralisação de 41 empreendimentos da administração Lula. Entre os casos mais graves, a Petrobras. Na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujos serviços àquela altura estavam estimados em R$ 4 bilhões, técnicos do TCU detectaram sobrepreços e critérios de medição inadequados. Na reforma da refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná, com obras orçadas num total de R$ 2,5 bilhões, também teria havido a prática de sobrepreço….

Algumas obras sofreram aumentos de custos expressivos, o que alertou o TCU. Cinco delas a cargo da Petrobras: o gasoduto Urucu-Coari-Manaus subiu de R$ 2,4 bilhões, no início das obras, em 2006, para R$ 4,5 bilhões, em março de 2009. Justificativa da Petrobras: a estatal resolvera implementar “tecnologia inédita” no País. O gasoduto Cacimbas-Catu, entre o Espírito Santo e a Bahia, teve os custos elevados de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,5 bilhões. Segundo o TCU, havia contratos firmados sem licitação e o superfaturamento nos serviços de aplicação de asfalto alcançara 2.400%. Trabalhos de escavação em 183 quilômetros da obra foram acordados em R$ 1,6 milhão, enquanto o mesmo serviço em outro trecho, de 171 quilômetros, recebeu orçamento de R$ 10 milhões….

As plataformas marítimas P-52 (campo Roncador) e P-53 (campo Marlim Leste) sofreram reajustes, respectivamente, de R$ 3,2 bilhões para R$ 3,5 bilhões, e de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,9 bilhões. Integrava a lista a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, cujas obras tiveram aumento de R$ 18,7 bilhões para R$ 19,2 bilhões.

Os custos aumentam com termos aditivos que passam a ser incorporados aos contratos iniciais. Eles alteram projetos básicos, multiplicam valores de obras e introduzem novos serviços. A plataforma P-56, cujo destino era a bacia de Campos (RJ), é outro exemplo. A sua construção subiu de R$ 2 bilhões para R$ 2,4 bilhões. A refinaria de Duque de Caixas, no Rio de Janeiro, teve 24 anexos ao contrato original. Os aditivos previam pagamentos por serviços não estabelecidos anteriormente e até reajuste salarial aos operários. Naquela obra teria ocorrido direcionamento de contratos….



De 2007 a 2009, a construção da eclusa de Tucuruí (PA) foi reajustada de R$ 548 milhões para R$ 815 milhões, um aumento de quase 50%. Chamaram a atenção do TCU os custos da via perimetral (margem direita) do porto de Santos (SP), que praticamente dobrou de preço, de R$ 55 milhões para R$ 107 milhões. Os seguintes reajustes em obras do setor de transportes causaram estranhamento: arco rodoviário do Rio de Janeiro, de R$ 756 milhões para R$ 1,1 bilhão; BR-101, em Pernambuco, de R$ 715 milhões para R$ 818 milhões; BR-101, no Rio Grande do Norte, de R$ 281 milhões para R$ 374 milhões; e a ferrovia Transnordestina, de R$ 4,5 bilhões para R$ 5,4 bilhões. Em julho de 2009, o TCU havia determinado a redução de R$ 120 milhões no contrato firmado entre a Eletronuclear e a construtora Andrade Gutierrez, para construir a usina nuclear de Angra 3 (RJ). Haveria sobrepreço nos serviços.

Como o Brasil é grande, antes do exame de mais problemas registrados na área da Petrobras, a paciência do leitor é preciosa para uma lista de outras 27 obras suspeitas de irregularidades, de acordo com o mesmo relatório do TCU. Em ordem de grandeza: construção do trecho rodoviário do corredor Leste, no Espírito Santo, com serviços orçados em R$ 95 milhões; obras do contorno rodoviário de Foz do Iguaçu (PR), de R$ 74,7 milhões; complexo viário Baquirivu-Guarulhos (SP), R$ 69,8 milhões; construção de trecho do corredor rodoviário da fronteira norte, em Roraima, R$ 15,6 milhões; restauração de rodovias federais no Espírito Santo, R$ 11,4 milhões; acesso rodoviário no corredor Leste, no Espírito Santo, R$ 10,7 milhões; construção de trechos rodoviários na BR-393 (ES), R$ 9,7 milhões; distrito industrial de Manaus, de R$ 1,2 milhão; e obra na BR-010, a Tocantins-Maranhão, R$ 1 milhão.

Agora, obras de drenagem e de construção de barragens: adutora Italuís, no Maranhão, com custo estimado em R$ 299 milhões; adutora de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, R$ 131 milhões; adutora de Serra da Batateira, na Bahia, R$ 67,7 milhões; construção da barragem de Rangel, no Piauí, R$ 53,8 milhões; drenagem do Tabuleiro dos Martins, em Maceió, R$ 53,6 milhões; obras de saneamento na região do rio Paraibuna, em Minas Geais, R$ 35 milhões; construção do sistema adutor do sudeste do Piauí, R$ 34,5 milhões; obras de controle de enchentes no rio Poty, no Piauí, R$ 25,2 milhões; e construção da barragem de Congonhas, em Minas Gerais, R$ 500 mil.

Por fim, as últimas oito obras com suspeitas de irregularidades, acompanhadas, como em todos os casos, de seus custos totais: construção dos terminais de granéis do porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo, no valor de R$ 347 milhões; expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, no Maranhão, R$ 242 milhões; construção da fábrica de hemoderivados de Pernambuco, R$ 136 milhões; construção da linha 3 do Metrô, no Rio de Janeiro, R$ 65 milhões; construção da sede do Tribunal Regional Federal, no Distrito Federal, R$ 19,7 milhões; construção do porto de Camargo, em Campo Mourão (PR), R$ 10,1 milhões; construção da Escola Agrotécnica de Nova Andradina (MS), R$ 1,5 milhão; e reforma do campus da Universidade de Pelotas (RS), R$ 1,3 milhão.

A Petrobras é um caso aparte. Maior empresa nacional, faturou R$ 240 bilhões em 2008 e respondia, no final do segundo governo Lula, por mais de 90% dos investimentos das estatais brasileiras. Suas 21 subsidiárias aplicavam R$ 60 bilhões por ano. Desde a posse de Lula, em janeiro de 2003, até abril de 2009, a empresa firmou contratos de prestação de serviços no valor de R$ 129 bilhões, sendo R$ 47 bilhões, mais de um terço do total, sem licitação.

De suas 80 diretorias, gerências e assessorias importantes, 21 foram ocupadas por indicações políticas, a saber: 17 do PT, duas do PMDB e duas do PP. Vale destacar a Braspetro, distribuidora de combustíveis, nas mãos do ex-senador tucano Sérgio Machado (CE), apadrinhado do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o próprio presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli (PT-BA), ligado ao governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).



Uma das contratadas pela Petrobras para tocar as obras em Abreu e Lima, citada pela Polícia Federal, era a EIT (Empresa Industrial Técnica). Ela apareceria como suspeita de efetuar pagamentos indevidos ao grupo do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

As atividades de Fernando Sarney foram investigadas pela Polícia Federal e justificarão a devida atenção do leitor, conforme veremos nos próximos capítulos. Em todo o caso, cabe registrar as suspeitas dos federais sobre as ligações entre o filho de José Sarney e Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia, afastado do governo Lula no bojo de um caso de corrupção, como já vimos. Mas Silas Rondeau continuaria agindo na gestão do PT. Utilizaria sua influência na Petrobras, da qual era integrante do Conselho de Administração, para beneficiar os negócios do grupo de Fernando Sarney.

Silas Rondeau faria uso de uma consultoria para “mascarar” o recebimento de dinheiro de empresas do setor de energia. Ele figuraria como sócio oculto da RV2, que assinara, por exemplo, contrato de R$ 195 mil com a Multiner, empresa com atuação na construção de usinas eólicas. A Multiner também controlaria a termelétrica de Cristiano Rocha, em Manaus, que recebera financiamento de R$ 27,7 milhões da Petros, o fundo de pensão da Petrobras.

Oito meses após deflagrar a Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal concluiu uma nova fase de investigações sobre as atividades da Camargo Corrêa. O delegado Otavio Margornari Russo apontou obras suspeitas de superfaturamento e indícios de doações ilegais a cerca de 200 políticos.

Na Petrobras, José Carlos Espinoza teria a função, conforme explicou, de fazer a interlocução com os movimentos sociais. Ao esclarecer o que fazia, citou dirigentes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar. Nas palavras de José Carlos Espinoza:

- Por conta exatamente do meio de campo que foi pedido para eu fazer entre os movimentos sociais e a Petrobras. Conheço o José Rainha, o presidente da Contag, o pessoal da Fetraef.

O TCU examinou o destino das aplicações da Petrobras em programas e obras sociais. Eram convênios ou contratos firmados por dispensa de licitação que movimentaram R$ 209 milhões entre 2003 e meados de 2009. A maior parte do dinheiro vinha do chamado FIA (Fundo da Infância e Adolescência) e beneficiou o PT e os partidos da base aliada do presidente Lula. De dezembro de 2008 a maio de 2009, por exemplo, de R$ 38,6 milhões provenientes de 157 repasses, 54% dos recursos irrigaram administrações do PT. Os 46% restantes foram divididos por 16 partidos. Se considerarmos o PMDB, os dois principais partidos da base aliada, PT e PMDB, embolsaram 67% da verba.

Levantamento do TCU identificou repasses da Petrobras, no valor de R$ 15 milhões, para a CUT (Central Única dos Trabalhadores, ligada ao PT) alfabetizar 140 mil trabalhadores entre 2004 e 2005, ainda no primeiro mandato de Lula.

Durante os dois mandatos de Lula, três empresas foram contratadas 268 vezes pela Petrobras. Juntas, R.A. Brandão Produções Artísticas, Guanumbi Promoções e Eventos e Sibemol Promoções e Eventos, esta última registrada em endereço onde funcionava um canil, no Rio, faturaram R$ 11,6 milhões, em contratos sem licitação. Raphael de Almeida Brandão era sócio das três. Outra coincidência: a responsabilidade pelas contratações estava a cargo do gerente de comunicação de Abastecimento da Petrobras, Geovane de Morais, oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros da Bahia, como, aliás, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o seu assessor especial, Rosemberg Pinto, e o próprio governador do Estado, Jaques Wagner.

Um caso palpitante pôs a ANP na berlinda: o pagamento de R$ 178 milhões, supostamente ilegal, a sindicatos de produtores de álcool de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. O episódio teve a participação do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, uma liderança do PC do B. O acerto para quitar subsídios que seriam devidos aos usineiros teria sido lesivo aos cofres públicos, pois o valor, muito alto, foi pago em dinheiro, evitando o procedimento padrão de mandar os credores à fila dos precatórios. Além de Haroldo Lima, teriam participado da negociação o deputado José Mentor (PT-SP) e um amigo, o lobista Paulo Afonso Braga Ricardo, que ficaria com comissão de 30% do total, ou seja, quase R$ 50 milhões. O lobista disporia de empresa offshore e teria uma ex-empregada doméstica de “sócia”.

Havia ainda indícios de fraudes em licitações para reformar plataformas marítimas, no valor de R$ 200 milhões, conforme investigação da Polícia Federal na Operação Águas Profundas, realizada em 2007. O TCU também apontara possíveis irregularidades em contratos para construir plataformas. Com base no trabalho dos federais, o Ministério Público denunciou 26 pessoas por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e falsificação de documentos, incluindo diretores da Iesa Óleo e Gás.

Apesar da ação criminal contra dirigentes da empresa, a Petrobras assinou um contrato com a Iesa Óleo e Gás no ano seguinte, no valor de R$ 190 milhões, para reformar plataformas. A empresa também participava do consórcio encarregado de construir a plataforma P-63, no valor de R$ 1,6 bilhão. Na investigação da Operação Águas Profundas, a Iesa Óleo e Gás admitiu ter entregue R$ 3,5 milhões à Angraporto, para comprar informações privilegiadas e vencer concorrência na Petrobras. A Angraporto, por sua vez, teria pago propina a funcionários da Petrobras, a fim de ganhar os certames. Com os dados, a Iesa obteria contrato para reformar a plataforma P-14. Em 2006, a mesma Iesa doara R$ 1,6 milhão para a campanha eleitoral do PT.

Como a Iesa, a GDK também se metera em confusão e sairia recompensada pela Petrobras. A empresa, com sede em Salvador, tornou-se famosa em 2005, após um de seus executivos presentear o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, com um jipe Land Rover. A revelação do mimo a Silvio Pereira ocorreu no auge do escândalo do mensalão. Na época, a GDK era dona de R$ 512 milhões em contratos com a Petrobras, sendo que a reforma da plataforma P-34, no campo de Jubarte (ES), teria sofrido sobrepreço de US$ 23 milhões. Conforme levantamento da Folha de S.Paulo, após o escândalo a GDK voltaria a ser contratada 19 vezes pela Petrobras. Total dos contratos firmados, entre 2007 e 2009: R$ 584 milhões. O mais alto, no valor de R$ 199 milhões, foi assinado com dispensa de licitação.

Diversas ocorrências justificaram a criação da CPI da Petrobras. Mas o Palácio do Planalto a manteve sob controle desde o início, em agosto de 2009. Oito de seus 11 integrantes eram da base aliada. Lula ainda dispunha do presidente da comissão, senador João Pedro (PT-AM), e do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), seu líder no Senado. Requerimentos da oposição foram derrubados. Não houve acesso a dados considerados sigilosos. Engavetaram a investigação do convênio entre a Petrobras e a Fundação José Sarney. Não prosperaram as tentativas de averiguar a manobra contábil usada pela Petrobras, com a finalidade de alterar seu regime tributário e deixar de pagar R$ 2 bilhões em impostos em 2009.

Ao contrário da CPI dos Correios, que quase o derrubou, Lula, mais experiente, negociou antes e blindou a CPI da Petrobras. No editorial “Sob a regência de Lula”, o jornal O Estado de S. Paulo abordou a relação estreita entre o presidente da República e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP): “O apoio a Sarney é peça-chave nessa formidável construção de poder que Lula rege pessoalmente porque considera a sua prioridade número um. No primeiro mandato, Lula não raro delegou as articulações políticas do governo a Dirceu e aos ministros Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, e Antonio Palocci, da Fazenda. Neste segundo período, escaldado pelos tropeços no escândalo do mensalão, e até por falta de alternativas, tornou-se ele próprio o seu principal operador político”.


ALERTA TOTAL: PT mantém postos políticos e Dilma escala ministros com perfil de fácil negociação com o Congresso



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A marketagem numerológica com o número 13 surpreendeu tão pouco quanto o anúncio de treze novos ministros do velho novo desgoverno Dilma Rousseff. A única novidade digna de nota entre os anunciados é que Dilma tirou o ministério dos Esportes do velho aliado PC do B e entregou para o PRB - partido da Igreja Universal do Reino de Deus, do Bispo Edir Macedo. O novo ministro é George Hilton o "teólogo, pastor, animador, deputado federal e apresentador de programas na TV Record MG desde 1994. Foi um presentão natalino na véspera das olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.

Avaliado como um dos melhores ministros de Dilma, Aldo Rebelo vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia - onde integrantes do PC do B já ocupam áreas estratégicas desde o governo Lula. Surpresa nada agradável para a área militar foi a escalação do ex-governador baiano Jaques Wagner para o Ministério da Defesa, no lugar de Celso Amorim. A indicação dele tem uma explicação bélica. Foi ele o primeiro a impor uma grande derrota ao Carlismo na Bahia. Na verdade, Wagner vai cuidar mesmo da "Defesa do PT", fazendo articulações fora de seu ministério.

Importante mesmo no novo time de Dilma é o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD), que ganha o Ministério das Cidades, mas terá a missão espinhosa de gerenciar, nos bastidores, a relação entre o governo e o resto da base aliada, pelo Brasil afora. Atuará junto ou baterá cabeça com o deputado federal petista Pepe Vargas, que vai para a pasta das Relações Institucionais, no lugar de Ricardo Berzoini (que deve pegar outro ministério mais importante: o das Comunicações, para cuidar da "regulação econômica da mídia").

No mais, as indicações atenderam ao critério de politicagem. O afilhado de Renan Calheiros, Vinicius Lages, continua no Ministério do Turismo. Jader Barbalho emplacou seu filho Hélder Barbalho no Ministério da Aquicultura e Pesca. O irmão de Ciro Gomes, o ex governador cearense Cid (PROS), foi parar no Ministério da Educação. Dilma conseguiu tirar Moreira Franco do Ministério da Aviação, colocando no lugar dele o experiente Eliseu Padilha, que tem o mesmo dom de excelentes articulações com as maiores empreiteiras (que hoje andam meio em desgraça pela Lava Jato).

Na cota pessoal, Dilma indicou Valdir Simão para a Controladoria Geral da União e emplacou Nilma Lino Gomes na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Dilma também impôs ao PMDB a escalação de Kátia Abreu no Ministério da Agricultura. Mas permitiu que seu vice Michel Temer indicasse Edinho Araújo para a estratégica Secretaria dos Portos. Nas Minas e Energia, o consenso era substituir o desgastado Edson Lobão por alguém que não atrapalhasse a vovozinha e seu netinho. Por isso foi indicado o atual líder do PMDB no Senado, o amazonense Eduardo Braga, que é Engenheiro Elétrico por formação.



Na prática, o PT conseguiu manter seus ministérios políticos. Aloísio Mercadante deve permanecer onde está, na Casa Civil. Miguel Rossetto assume a Secretaria Geral da Presidência da República, no lugar de Gilberto Carvalho, a quem Dilma não mais aturava há muito tempo. Rossetto cuidará da estratégica relação com os movimentos sociais - fundamentais para darem sustentação ao governo Dilma, em caso de previsíveis instabilidades que de desenham no futuro próximo.

Resumidamente, a nova escalação ministerial de Dilma tentará corrigir o que ficou falho no primeiro mandato: uma relação mais pacífica com o Congresso.


BLOG DO CORONEL: Retrato do ministério de Dilma Rousseff.




Este projeto é do novo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, o comunista que chefiava o ministério dos Esportes e que nos legou a Copa 2014. Precisa dizer mais?

BLOG DO CORONEL: Vendido o lote 1 do leilão do ministério de Lula e Dilma: 9 entre 13 dos ministros não entendem absolutamente nada das suas pastas. Estão rindo da cara do país.







A nove dias da posse, conforme esta matéria da Veja, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira uma lista dos novos ministros que vão compor o alto escalão do governo em seu segundo mandato. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), será o novo ministro da Defesa e o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), assumirá a Educação.


Dilma divulgou ainda a lista com nomes da chamada "cota do PMDB" na Esplanada. Como esperado, a senadora Kátia Abreu (TO) irá para o Ministério da Agricultura. O Ministério de Minas e Energia, no centro da Operação Lava Jato, também sofreu mudanças – mas continuará sob o comando partido. 


O senador Eduardo Braga, derrotado nestas eleições ao governo do Amazonas, substituirá o ministro Edison Lobão, citado no esquema de corrupção. Horas antes do anúncio da nova equipe, Lobão confirmou que deixaria a pasta, mas ponderou que “não deve nada”. E classificou o petrolão como uma "crise circunstancial". 


O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) assumirá a Secretaria de Aviação Civil no lugar de Moreira Franco. Filho do senador Jader Barbalho, Helder Barbalho (PMDB) ganhará o Ministério da Pesca após ter sido derrotado na disputa ao governo do Pará. Vinícius Lage, afilhado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), continua no Turismo, conforme anúncio desta terça-feira.


A acomodação dos aliados peemedebistas se dá um mês após Dilma anunciar a equipe econômica de seu novo governo. Com a demora na definição do loteamento do ministério, deputados e senadores da base chegaram a pressionar o governo e esvaziaram a sessão que votaria a flexibilização do superávit fiscal deste ano. No entanto, após se reunirem com Dilma, o texto foi aprovado. O PMDB, principal aliado do Planalto, porém, aumentou a fatura: pediu seis ministérios, um a mais do que a cota atual.


Dilma também acomodou na Esplanada aliados de outros partidos. Assim como Cid Gomes, que se aproximou de Dilma ao se posicionar contra o rompimento do PSB com o governo federal, Gilberto Kassab, do PSD, ficará com o Ministério das Cidades. Aldo Rebelo (PCdoB), hoje no Esporte, ficará com a pasta de Ciência e Tecnologia.


Confira a lista completa de nomeados:


Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação);
Cid Gomes (Educação);
Edinho Araújo (Secretaria de Portos);
Eduardo Braga (Minas e Energia);
Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil).
George Hilton (Esporte); 
Gilberto Kassab (Cidades); 
Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca);
Jacques Wagner (Defesa);
Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento);
Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial);
Valdir Simão (Controladoria Geral da União)
Vinicius Lajes (Turismo)

Fonte: Blog do Coronel

ORLANDO TAMBOSI: O patético novo ministério de Dilma: Rebelo, aquele do Saci Pererê, na Ciência & Tecnologia; e Jaques Wagner na Defesa: bem que os milicos merecem.



Wagner, o homem que "cuidará" dos milicos, abençoado por Dilma.

Antes de ser ministro dos Esportes no governo Lula, o comunista Aldo Rebelo quis instituir o "Dia do Saci Pererê" para se contrapor ao "imperialista" Halloween, o Dia das Bruxas, nos EUA. Com essa mente científica no comando, certamente as ciências terão logo um brasileiro como Prêmio Nobel. Quanto à Defesa, que vai de mal a pior desde que o megalonanico Amorim por lá esteve, ficará com o governador baiano Jaques Wagner, um velho lulopetista. Bene, a lista tem até uma afilhado do impoluto Renan Calheiros, um tal de Vinicius Laje, que continua no Turismo. Tudo somado, o patrimonialismo sai fortalecido, como em todos os governos do retrógrado Partido Totalitário:




A nove dias da posse, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira em e-mail enviado pela Secretaria de Comunicação às 19h55 uma lista dos novos ministros que vão compor o alto escalão do governo em seu segundo mandato. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), será o novo ministro da Defesa, e o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), assumirá a Educação. Dado como um nome certo para ganhar um cargo na Esplanada, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) vai para o disputado Ministério das Cidades. 


Com 13 nomes, a lista divulgada nesta terça-feira contempla a cota do PMDB na Esplanada. Como esperado, a senadora Kátia Abreu (TO) irá para o Ministério da Agricultura. O Ministério de Minas e Energia, no centro da Operação Lava Jato, também sofreu mudanças – mas continuará sob o comando partido. O senador Eduardo Braga, derrotado nestas eleições ao governo do Amazonas, substituirá o ministro Edison Lobão, citado no esquema de corrupção. Horas antes do anúncio da nova equipe, Lobão confirmou que deixaria a pasta, mas ponderou que “não deve nada” e classificou o petrolão como uma "crise circunstancial". 


O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) assumirá a Secretaria de Aviação Civil no lugar de Moreira Franco. Derrotado por Simão Jatene (PSDB) na disputa pelo governo do Pará, Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho ganhará o Ministério da Pesca.


Vinícius Lage, afilhado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), continua no Turismo, conforme anúncio desta terça-feira. Inicialmente, havia a expectativa de Lage deixar o cargo e ceder espaço ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), citado no escândalo do petrolão. Alves, no entanto, afirmou na véspera do anúncio que queria aguardar um posicionamento do Ministério Público sobre as denúncias em torno do seu nome.


A acomodação dos aliados peemedebistas se dá um mês após Dilma anunciar a equipe econômica de seu novo governo. Com a demora na definição do loteamento do ministério, deputados e senadores da base chegaram a pressionar o governo e esvaziaram a sessão que votaria a flexibilização do superávit fiscal deste ano. No entanto, após se reunirem com Dilma, o texto foi aprovado. O PMDB, principal aliado do Planalto, porém, aumentou a fatura: pediu seis ministérios, um a mais do que a cota atual.


Dilma também acomodou na Esplanada aliados de outros partidos. Aldo Rebelo (PCdoB), hoje no Esporte, ficará com a pasta de Ciência e Tecnologia. Ele será substituído por George Hilton (PRB). Assim como Cid Gomes, que se aproximou de Dilma ao se posicionar contra o rompimento do PSB com o governo federal, Gilberto Kassab, do PSD, ficará com o Ministério das Cidades. 


Aguardada por petistas, a transferência do atual ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, para o Ministério das Comunicações não foi confirmada no anúncio desta terça-feira. Sua eventual nomeação é um afago à legenda: a pasta passará a ter, no ano que vem, parte da verba de publicidade da Secretaria de Comunicação da Presidência.


O anúncio desta terça-feira também não contempla o PP, outro partido aliado citado no petrolão. A última etapa da reforma ministerial está prevista para a próxima segunda-feira. Em nota, a presidente agradeceu a dedicação dos ministros que deixam o cargo e informou que a posse da nova composição ministerial será em 1º de janeiro.


Confira a lista completa de nomeados:


Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação)
Cid Gomes (Educação)
Edinho Araújo (Secretaria de Portos)
Eduardo Braga (Minas e Energia)
Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil)
George Hilton (Esporte)
Gilberto Kassab (Cidades) 
Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca)
Jaques Wagner (Defesa)
Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)
Valdir Simão (Controladoria Geral da União)
Vinicius Lajes (Turismo)
(Veja.com).

terça-feira, dezembro 23, 2014

EMBRAPA: Ferramenta online interativa disponibiliza mapas sobre recursos hídricos e uso das terras do Pantanal




GeoHidro Pantanal reúne informações sobre a dinâmica das águas na Bacia do Alto Paraguai

Está no ar o sistema WebGIS GeoHidro Pantanal, desenvolvido através de uma parceria entre a Embrapa Pantanal e o Centro Internacional de Hidroinformática (CIH), localizado na Fundação Parque Tecnológico Itaipu. A iniciativa, que surgiu na Embrapa Pantanal em 2013, levou à criação da ferramenta que funciona como um visualizador interativo de mapas e informações geográficas da região pantaneira. “É um modelo semelhante ao do Google Earth”, diz Carlos Roberto Padovani, pesquisador da Embrapa Pantanal. Segundo Padovani, o objetivo é popularizar os dados sobre recursos hídricos e uso das terras na Bacia do Alto Paraguai. “A ideia é poder levar a informação técnico-científica a todas as pessoas que têm interesse no Pantanal – não apenas aos especialistas e acadêmicos, mas também à população em geral, principalmente a quem é afetado pelas inundações”, diz o pesquisador.


Ao entrar na página da ferramenta (sigpantanal.cpap.embrapa.br), o usuário encontra as informações dispostas em um sistema de camadas – que são como várias “folhas” sobrepostas de mapas – em que é possível selecionar a exibição daquelas pelos quais o usuário se interessa. Essas camadas são divididas em quatro temas principais: camadas de referência (com dados como localização de fazendas, estradas principais e municípios), camadas de vegetação e uso da terra, camadas de precipitação e, por último, de inundação. Elas também podem ser combinadas para uma visualização mais completa e integrada dos dados. “O usuário consegue ver informações sobre chuva cruzadas com as de inundação, por exemplo”, diz Fagner de Oliveira, um dos desenvolvedores do sistema. Dessa forma, de acordo com Fagner, a experiência é personalizada pelo interesse e necessidade de cada usuário.


Parte desses dados está disponível na página do Facebook da GeoHidro Pantanal. Lá, os usuários podem entrar em contato com os profissionais que disponibilizam e atualizam os mapas de recursos hídricos para tirar dúvidas ou realizar discussões. “A ferramenta e a página do Facebook podem funcionar como um sistema de suporte à decisão de quem sofre a influência da dinâmica das águas do Pantanal. Com o acompanhamento das informações, as pessoas vão poder entender a situação, sabendo como se desenvolvem as inundações em cada ano”, diz Padovani. Para Fagner, o sistema WebGIS GeoHidro Pantanal é uma forma de compartilhar um conhecimento que, muitas vezes, fica restrito entre diferentes especialistas. “A comunidade científica precisa ter conhecimento compartilhado. Senão, tudo o que precisa ser estudado teria que ser construído do zero”, afirma o desenvolvedor.


Segundo Padovani, a WebGIS GeoHidro Pantanal deverá receber melhorias nos próximos meses baseadas no contato, acesso e feedback dos primeiros usuários. “Essa é a versão inicial do projeto. Ela vai ser melhorada cada vez mais e, para o começo do próximo ano, a gente planeja fazer várias atualizações”, afirma o pesquisador. Quem quiser ajudar a construir as modificações da ferramenta ou conhecer o sistema, pode acessá-lo através do link: sigpantanal.cpap.embrapa.br


Para ver a página da GeoHidro Pantanal no Facebook, acesse:




Texto: Nicoli Dichoff / Imagens: Divulgação
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Telefones: +55 (67) 3234-5957/ +55 (67) 

ALEXANDRE BORGES: Sobre Cabras e Lulas





ESCRITO POR ALEXANDRE BORGES, 19 DEZEMBRO 2014 


Numa entrevista à revista Playboy em 1979, Lula comentou sobre sua iniciação sexual:

Lula - Com 16 anos."Playboy – Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?

Playboy – Foi com mulher ou com homem?

Lula (surpreso) - Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…" No universo moral de Lula, um mundo que aceita zoofilia é um mundo "mais livre".

No auge do Mensalão, o Brasil conheceu a cafetina cearense Jeany Gomes da Silva, a Jeany Mary Corner. Ela era conhecida por fornecer as garotas de programa para os festões dos políticos da capital. Num artigo da época na Veja, Diogo Mainardi sugeriu que Lula seria um dos clientes.

Num artigo de 2009 para a Folha, César Benjamin, fundador do PT, revelou uma conversa num jantar com Lula em que ele confessava ter tentado estuprar um companheiro de cela, um rapaz identificado como "menino do MEP", um episódio em que estava presente o publicitário petista Paulo de Tarso. Estamos falando de um relato de uma tentativa de estupro de verdade feita publicamente por um amigo próximo.

O "menino do MEP" existe e é o ex-metalúrgico João Batista dos Santos. Pelo que se sabe, João recebeu uma Bolsa-Ditadura e foi viver em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Na época da revelação de César Benjamin, João foi procurado pela imprensa mas se negou a comentar o episódio.

Recentemente, Lula foi flagrado usando dinheiro público para dar uma vida de rainha para sua amante Rosemary Noronha, um caso bem coberto pela Veja. Você pode ler um resumo do caso aqui:http://veja.abril.com.br/…/…/rosemary-novoa-de-noronha.shtml

Usando apenas informações públicas, estes são episódios que associam Lula, o maior líder da esquerda do país, a casos de tentativa de estupro, zoofilia, festas com prostitutas em prédios públicos e uso de recursos do país para privilegiar uma amante. E contra quem a imprensa está vociferando? Contra Jair Bolsonaro, um defensor de leis mais rígidas contra estupradores, como se ele fosse defensor de estupro. Você sinceramente não vê que há algo de muito estranho em tudo isso? Você acha mesmo que a imprensa hoje tem algum compromisso com a informação?

É um jogo sujo. E é preciso entender rápido as regras do jogo. Política, como ensina David Horowitz, é uma briga de rua. E ou você está disposto a lutar ou é melhor ficar em casa.

[Update] Lula também chamou a cidade de Pelotas, como vocês devem se lembrar, de "polo exportador de viados". Link aqui:http://youtu.be/BdxHfKH-DVQ



Alexandre Borges é diretor do Instituto Liberal.

PAULO RABELLO DE CASTRO: Mais do mesmo em 2015



POR PAULO RABELLO DE CASTRO, 23/12/2014, EM O GLOBO

A Brasília que eleva seus próprios subsídios às vésperas de um morticínio do setor empresarial se posiciona como o capitão que larga para trás seus passageiros no navio que afunda




É fato corrente a perplexidade empresarial frente à (falta de) perspectiva de 2015. Nem tanto pelo novo PIB projetado pelo mercado — um raquítico 0,8% — que não dá para cobrir sequer o crescimento vegetativo da população, deixando estagnada a renda per capita por dois anos consecutivos. O que mais estarrece e faz congelar o sentimento empresarial é não conseguirmos enxergar um palmo à frente. Aquela sensação de o país ser “a bola da vez”, na hora da arrancada para a prosperidade, foi se desmanchando nos anos recentes pela constatação de que a economia brasileira não estava indo a lugar nenhum, isso se não estiver rumando para uma quebradeira bestial, ao início de 2015. Os gestores da economia confiaram cegamente no hiperciclo das commodities, surfando os altos preços do agronegócio e dos minérios, como se a bonança pudesse durar para sempre. Concentraram fichas no setor de óleo, gás e petroquímica, sem o mínimo cuidado de planejar uma indústria forte e diversificada. O retorno ao que já fomos será duríssimo, isso se caminho houver.
A estagnação da produção nacional não será revertida só porque temos bons nomes à frente da economia, gente séria e preparada para devolver ordem à barafunda fiscal armada pela “contabilidade criativa” do governo federal. Nem tampouco bastará o esforço de realinhar os preços relativos da energia elétrica, água e combustíveis. É a própria estrutura de funcionamento da economia que está torta e manca. A população tem respondido a sinais equivocados da política econômica, que confundem trabalhadores, os aplicadores de capital e empreendedores. Esses incentivos com sinal errado engatam marcha a ré no progresso conquistado nos anos de euforia. O “governo grátis”, em sua bondade temerária ou mal intencionada, emite cerca de 23 milhões de cheques mensais, apenas para sustentar os beneficiários de seguro-desemprego e de bolsa-família, com regras que estimulam a evasão ao trabalho. Viúvas jovens, felizes sobreviventes de idosos segurados do INSS, também recebem outras centenas de milhares de contracheques do bom governo. Os pagadores de impostos sustentarão o salão de cabeleireiro dessas alegres viúvas por décadas. Bilhões de reais vazam pelas veias fiscais do governo praticante das mais diversas formas de ilusionismo social, enquanto novos expedientes ameaçam quem trabalha e empreende, pela repudiada CPMF, pela Cide rediviva, pelos tarifaços pós-eleitorais.

Outro sinal errado: a indigesta escalada dos juros pelo Banco Central, fórmula agradável ao rentismo, outro esporte nacional, que tunga a sociedade — pasmem! — em R$ 260 bilhões, um custo social de dez Copas do Mundo POR ANO, ano após ano. Sem uma regra clara e forte de contenção do gasto público, a carga tributária acrescentada, que já beira os 50%, dará outro salto em 2015, produzindo um efeito paralisante bem mais grave do que o de um severo controle do gasto. Quem cogitará de investir num país que tributa quase 50 centavos sobre cada real de PIB produzido a mais? Quantos casais assalariados, com R$ 5 mil de renda mensal, conseguirão poupar se já deixam, em tributos, 53% do que ganham na mão do “patrão governo”? A geração de caixa pelas empresas nunca foi tão baixa como nesta virada de ano. Não há espaço para crescer no setor produtivo. Brasília, no entanto, com sua notória insensibilidade, prepara nova tesourada na renda de 2015 pelo corte abrupto do crédito à produção, com a explosão do custo financeiro e outra surra de impostos extratores do resto do ganho empresarial. A Brasília que eleva seus próprios subsídios às vésperas de um morticínio do setor empresarial se posiciona como o capitão que larga para trás seus passageiros no navio que afunda.

No dia 1º de janeiro ouviremos discursos de posse. Se a nova equipe não puder atacar os imensos estímulos ao ócio nacional, aos juros da agiotagem oficial e à escalada ao bolso do contribuinte, continuaremos voando sem rumo. Com uma notável diferença: em 2015 enfrentaremos turbulência, como não se via desde a virada do milênio.

Paulo Rabello de Castro é coordenador do Movimento Brasil Eficiente



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segunda-feira, dezembro 22, 2014

UCHO HADDAD: Petista Fernando Pimentel pode perder o diploma de governador eleito de Minas Gerais





Pedra no caminho – Companheiro de armas de Dilma Rousseff e ex-ministro do Desenvolvimento,Fernando Pimentel será diplomado como governador eleito de Minais Gerais na tarde de sexta-feira (19), mas o petista chegará ao Tribunal Regional Eleitoral com pelo um problema na bagagem. Nesta quinta-feira (18), a Procuradoria Regional Eleitoral de Minas ingressou com ação em que pede a cassação do diploma de Pimentel (PT) e do seu vice, Antônio Andrade (PMDB), além da inelegibilidade de ambos.

O pedido da Procuradoria Eleitoral está baseado na reprovação das contas do governador eleito pela Justiça Eleitoral. Na última semana, por 4 votos a 2, os juízes rejeitaram as contas e aplicaram multa de R$ 50,8 milhões.

A Justiça Eleitoral entendeu como erro insanável o fato de a campanha do petista ter extrapolado em R$ 10,17 milhões os gastos, enquanto o valor informado era de R$ 41 milhões.

A reprovação das contas de campanha não configura impeditivo para a diplomação e a consequente posse, mas Fernando Pimentel assume o governo de Minas em 1º de janeiro próximo ciente de que poderá ser alvo de ações judiciais de cassação de mandato e inelegibilidade, como determina de forma clara a legislação eleitoral vigente.

Na ação protocolada nesta quinta, o procurador regional eleitoral Patrick Salgado afirma que a campanha de Pimentel praticou “inaceitável abuso de poder econômico” ao avançar sobre o limite de gastos apresentado e adotado “método dúbio de realização de despesas”.

A campanha do petista alega que as despesas ficaram em R$ 41,1 milhões, sendo que o alegado excedente de R$ 10,17 não seria gasto, mas mera transferência para o comitê financeiro único do Partido dos Trabalhadores, por tanto não deveria ser considerado como nova despesa.

A Procuradoria Eleitoral de Minas classificou como “incompreensível método de realização de despesa” o fato de o comitê único do PT também ter transferido recursos para o candidato. O recurso de Pimentel foi apresentado no próprio TRE-MG e em caso de nova derrota o governador eleito poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os candidatos precisam deixar de hipocrisia e a Justiça Eleitoral há muito deveria ter aberto os olhos para a realidade dos fatos, pois campanhas políticas ultrapassam em muito os valores declarados. Acreditar que Fernando Pimentel gastou apenas R$ 41 milhões para conquistar o governo de Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do País, é no mínimo abraçar a tolice.

É importante destacar que com os mesmos R$ 41 milhões informados ao TRE-MG, como gastos de campanha, Pimentel não conseguiria se eleger prefeito de Belo Horizonte. Vale destacar que a campanha que deu ao candidato petista o direito de decidir os destinos dos mineiros custou de fato muito mais de R$ 100 milhões. E que ninguém duvide disso, pois a campanha de Dilma Rousseff pela reeleição torrou perto de R$ 1 bilhão, valor que nem mesmo em sonho será informado ao Tribunal Superior Eleitoral.


Fonte: Ucho.info

Ossami Sakamori: Dilma chora como crocodilo!




Segundo pesquisas de opinião divulgadas, o povo brasileiro está otimista com a perspectiva do ano de 2015. Ainda, as pesquisas apontam aprovação do nome da presidente Dilma compatíveis com nível de votação que obteve nas eleições de outubro. O povo aprova o governo Dilma, por enquanto.


O marqueteiro João Santana é especialista em sensibilizar a população conduzindo os passos da Dilma para mostrar ao povo o que realmente ela não é. Como aconteceu durante o esse primeiro mandato, a imprensa impressa e televisiva, apenas retransmite a imagem e o discurso lido no teleprompter, sem tecer comentários.


A Rede Globo, o Estadão e a Folha de São Paulo, seguem rigorosamente a orientação do marqueteiro João Santana. Explica-se. A mídia falada, impressa e televisiva, com dois olhos voltados para a verba publicitária do governo federal e de empresas estatais, não querem correr o risco de ficar alijados. O governo federal e empresas estatais federais gastam cerca de R$ 2 bilhões por ano para fazer propaganda enganosa dos seus feitos.


Diante do escândalo de ladroagem na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato envolvendo membros do PT e de seus aliados PMDB e PP, na primeira etapa, o marqueteiro João Santana parece optar em "blindar" a Dilma do escândalo de proporções nunca visto antes. 


Aproveitando a fragilidade da Dilma no momento que os rastros da ladroagem está chegando cada vez mais próximo das portas do Palácio do Planalto, a tática do João Santana parece ser de tornar a figura da Dilma como a "coitadinha" ou a "vítima" da ladroagem que ela própria é a própria chefe da facção criminosa que a pratica.


O PT, também, numa ação coordenada vai "punir" os nomes envolvidos na ladroagem da Petrobras. Foi a fórmula encontrada pelo partido de sustentação do governo federal. Melhor punir os 8 envolvidos na Operação Lava Jato do que "queimar" o nome da presidente Dilma. Assim, a Dilma, vai sair como "vítima" da ladroagem da Petrobras, pensa o marqueteiro João Santana.


O povo, sobretudo os analfabetos funcionais, vão entrar na onda do marqueteiro João Santana, vai achar mesmo que a Dilma é vítima de uma "trama" dos agentes públicos e parlamentares de sustentação do governo. Nos próximos dias, inclusive na posse, verá a Dilma em lágrimas e vozes embargadas combatendo a corrupção como se ela não fizesse parte dela.


Prestem atenção. Vai rolar muitas lágrimas, de crocodilo, da Dilma nos próximos eventos.


SUELY CALDAS: O futuro de Cuba e do pré-sal


POR SUELY CALDAS EM O ESTADO DE S.PAULO 21/12

"O isolamento não funcionou", reconheceu o presidente Barack Obama referindo-se aos 53 anos de rompimento de relações com Cuba e ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Do outro lado, lá na ilha, faltou o presidente Raúl Castro também reconhecer que o fechamento político, a ausência de liberdades, a violação de direitos humanos, a recusa à democracia, o partido único e a proibição de eleições livres também não funcionaram. O embargo econômico e o isolamento puniram Cuba e sua população sem produzir o efeito de forçar a elite do Partido Comunista a fazer reformas políticas, permitir a liberdade partidária e convocar eleições livres. Mas o embargo não é o maior responsável pelo enorme e longo atraso econômico que há meio século castiga gerações de cubanos, mesmo agora, 25 anos depois da queda do Muro de Berlim.

Se até hoje Havana é uma cidade parada nos anos 1960, se a industrialização do país continua confinada na produção de açúcar, charutos e rum, se as divisas são escassas para dinamizar o comércio externo e Cuba depende da boa vontade de países amigos - do Brasil para construir um porto e da Venezuela para importar combustíveis -, a responsabilidade maior é de um regime econômico fechado, que proíbe ao capital privado investir na expansão da produção e restringe o ingresso de empresas estrangeiras no país. Até bem pouco tempo atrás, tudo em Cuba pertencia ao Estado e a recente abertura prometida pelos irmãos Castro ao capital privado é lentíssima e restrita a poucos e desimportantes micronegócios. O resultado é um país atrofiado, uma economia represada, encolhida e desnutrida e trabalhadores sem nenhum direito trabalhista garantido em lei.

Ao negociar o reatamento de relações diplomáticas, Barack Obama evitou fazer exigências que possam ser interpretadas como interferência em assuntos internos de Cuba, como aconteceu no mundo árabe, com enorme desgaste político para os Estados Unidos. Por isso o acordo não contemplou cobrar do governo cubano contrapartidas para restabelecer a democracia, as liberdades políticas e econômicas e o respeito aos direitos humanos. Mas Obama disse esperar que a venda de equipamentos americanos de telecomunicações para o governo cubano permita expandir a internet em Cuba, hoje um privilégio de minguados 5% de órgãos do governo e funcionários graduados.

Com maior acesso à internet, a população rompe o isolamento e passará a conhecer o que acontece no mundo fora da ilha. A internet foi o principal ingrediente que levou às revoltas populares em diversos países árabes no episódio que ficou conhecido como "Primavera Árabe". Será assim também com Cuba?

Com uma economia velha, ultrapassada, atrofiada e com raros investimentos, a suspensão do bloqueio econômico dos Estados Unidos é a grande esperança do governo cubano para dinamizar e desenvolver o país. Porém Obama já avisou que não depende dele, mas de um Congresso de maioria do Partido Republicano, hostil ao regime castrista e que já se manifestou pela manutenção das sanções a Cuba. A discussão se dará em 2015 e, para aprovar a suspensão, os republicanos vão impor demandas dos refugiados cubanos que habitam Miami, inclusive o direito de participarem e de influenciarem nos rumos políticos do país.

Dentro de Cuba os dissidentes se multiplicaram e, hoje, mesmo enfrentando repressão do governo, conseguem levar sua luta de oposição para parcelas crescentes da população. O debate político promete esquentar, pela primeira vez em meio século pode fugir ao controle dos irmãos Castro e o gesto de Obama de reatar relações pode dar um significado novo e promissor ao futuro da ilha.

O futuro do pré-sal. Em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff errou muito na economia e, com uma nova equipe econômica, tenta agora corrigir os erros - se não todos, pelo menos os mais graves. Entre estes, porém, há um que ela não parece nem um pouco disposta a reconhecer e corrigir e que multiplicou de tamanho com a queda livre do preço do petróleo no mercado internacional. Trata-se das regras do sistema de partilha para explorar o petróleo do pré-sal, que fizeram desabar no colo da maltratada e cada vez mais pobre Petrobrás a responsabilidade de desembolsar, no mínimo, 30% de todo o dinheiro investido nos poços que vierem a ser explorados.

Definidas na gestão Lula, as regras foram arquitetadas por Dilma contra a posição do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, que argumentava ser insuportável tanta carga financeira sobre a Petrobrás. Além de investimentos bilionários, a Petrobrás é obrigada a arcar com outra responsabilidade igualmente insuportável: ser a única empresa a operar todos os poços. "Você pensa mais na Petrobrás do que no País?", questionou Dilma a Gabrielli na época, segundo relato do ex-diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Haroldo Lima.

Equívoco da presidente. As regras foram ruins para a Petrobrás e para o País. Para a estatal, porque ela é obrigada a entrar com dinheiro e capital humano que não possui. Para o País, porque confinar numa única empresa é passaporte certo para atrasar a extração do óleo, como já está ocorrendo. Ao contrário, se investimento e operação fossem divididos com outras empresas, a produção do pré-sal teria a vantagem de acelerar, dobrar, triplicar, gerando empregos e riqueza para o País.

O erro da presidente ficou agora ainda mais grave, diante da inédita crise da Petrobrás, que mistura corrupção, degeneração de imagem, perda de valor de mercado, rebaixamento de nota pelas agências de risco, endividamento explosivo e, evidentemente, falta de dinheiro para tocar investimentos.

Há mais: a queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional, de um patamar de US$ 110,00 para US$ 60,00 em poucos meses, torna inviável hoje novos investimentos no pré-sal, onde o custo de produção é bem mais elevado, porque o óleo está situado em camadas ultraprofundas do mar.

Mesmo sem o sistema de partilha, um leilão de áreas do pré-sal atualmente correria o risco de fracassar (segundo o jornal Financial Times, no mundo há US$ 1 trilhão de novos projetos ameaçados). Seria diferente, se as regras fossem outras desde o início.

LOBÃO: “Artistas de peso irão pra rua”. A política deve iniciar o ano em alta temperatura e em janeiro a mobilização tende a aumentar.





Tudo indica que após o curto recesso de final de ano, a política brasileira deve iniciar o ano em ebulição. Dilma terá que anunciar seu novo ministério e um dos seus maiores temores é indicar nomes que venham a ser vinculados à questão petrolão, BNDS ou outras que certamente surgirão no desenrolar da vastidão de irregularidades apuradas pela polícia federal e ministério público federal.

O alta da temperatura da política deve favorecer a concentração em torno das manifestações anti-pt, que parece que reiniciarão com volume total no início do ano. A convocação para a última manifestação contou com a participação de vários membros da classe artística. Entre eles estavam Paulo Ricardo, Lobão, Danilo Gentili e o apresentador Otávio Mesquita. Parece que a organização aos poucos percebe que a presença de formadores de opinião faz mesmo diferença. No dia 16 de dezembro Lobão contou que saiu bastante animado de uma reunião com Roberto Melo, presidente da Associação Brasileira de Musica e Artes. O cantor acredita que a classe artística vai se deslocar em peso para engrossar o movimento anti-PT. “agora vamos levar os artistas… Artistas de peso irão pra rua, eu garanto isso…”, diz.

Membros do movimento, como Olavo de Carvalho, dizem que o governo está apavorado com o movimento, que já superou todas as expectativas. Se tivesse que acabar já teria acabado, dizem alguns. Agora não tem mais como não crescer, até que o PT seja extirpado do governo.

Olavo diz que a mobilização, encabeçada por Marcello Reis, Lobão e outros, é a primeira oposição realmente séria contra o PT. Que ocorre sem o financiamento de partidos empresários ou qualquer instituição poderosa.

“estão condenados, seja através de uma intervenção popular, seja através de uma crise geral, seja pela falta de dinheiro, eles vão cair… tem que bani-los da vida pública para sempre.”

Marcello Reis diz que procuradores e políticos alegam que precisam muito da mobilização popular para sustentar sua oposição, e que os manifestos são sempre sem violência e vandalismo. Reis também diz que o PT está com medo e que cada membro do movimento é uma parte importante, cada contribuição é uma “semente plantada”.

Em HangOut recente, Marcello Reis, revelou que já colhem assinaturas em um site hospedado fora do país para que, se necessário, recorram à cortes internacionais contra a corrupção generalizada que ocorre no país. Complementando a fala de Reis, Olavo de Carvalho disse que a maior prova da fraude é o fato de existir apuração secreta.

Na mesma reunião online Lobão se dirige aos militares e, diz que o fato de não pedir intervenção militar é uma forma de demonstrar respeito, porque acredita que quem deve realizar a mudança é o povo. Eles convida todo o povo brasileiro a sair para as ruas nesse ano de 2015.

Lobão reclama de que a imprensa não comenta nada sobre a total ausência de ilegalidade, violência e vandalismo nas manifestações da atual oposição.

Na folha ONLINE de hoje mais um artigo que comenta sobre a mobilização. Os articulistas do jornal dizem que há quatro grandes vertentes anti DILMA. Em linha contrária ao que diz o jornal, Marcello Reis diz que está aumentando a coesão entre os grupos.

Marcello avisa também que o grupo não pretende realizar manifestos em dias de semana, sobretudo para não atrapalhar o ir e vir dos cidadãos que precisam trabalhar e resolver seus problemas.

Muitos dizem que se Aécio resolver aderir ao movimento, assumindo uma posição de liderança, a mobilização pode crescer mais rápido ainda. Há gente de dentro do PSDB que defende o envolvimento direto da sigla nos atos. Mas dentro do próprio movimento ainda não há consenso sobre isso.

Naturalmente a política deve dar uma reduzida na velocidade nessas duas próximas semanas, Mas, estaremos vigilantes por aqui.

Robson A.D.Silva — http://observatoriodarede.com.br

DILMA SERA CASSADA POR USO DE PROPINAS NA CAMPANHA


Aécio mira Planalto: "financiamento espúrio" beneficiou PT

Ao pedir a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff, alegando abuso de poder político e econômico, o PSDB vai alegar que a campanha presidencial petista recebeu dinheiro desviado de contratos da Petrobras, na forma de propina. 

Na peça acusatória, os oposicionistas devem se amparar em trechos de depoimentos, no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, já tornados públicos – a que o ex-presidente Lula, em discurso feito hoje (quinta, 18), chamou de “vazamento seletivo de inquéritos” com interesses políticos. 

Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, os tucanos vão formalizar uma série de ações na Justiça Eleitoral e devem utilizar trechos dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar depois de acordo de delação premiada, que pode reduzir sua condenação final. Ao lado do doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março sob acusação de ser o operador financeiro da corrupção na estatal, Costa é um dos principais artífices dos desvios que abastecia, segundo as investigações, políticos, partidos, funcionários públicos e grandes empreiteiras.

Em um de seus depoimentos, Costa disse que até 3% dos valores superfaturados em contratos formalizados em seu setor eram repartidos entre PT, PMDB e PP. Segundo o ex-diretor, grandes empreiteiras, em sistema de cartel, dividiam licitações e, com o dinheiro recebido da Petrobras, pagavam propinas a políticos e demais agentes públicos e privados.

Na acusação que farão à Justiça Eleitoral, ainda segundo a Folha, os tucanos vão mencionar valores que teriam sido desviados para as campanhas de PT e PMDB, legenda cujo presidente nacional licenciado é o vice de Dilma, Michel Temer. “Como é cediço, os recursos arrecadados por partidos políticos são também destinados ao financiamento das campanhas eleitorais de que participam. Assim, o privilégio do financiamento espúrio não é só aquele oriundo da melhor inserção social dos partidos no tempo, mas também na própria campanha eleitoral”, argumentam os oposicionistas.

A ação do PSDB pretende tirar do posto não só Dilma, mas também Temer, para que então seja empossado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado em segundo turno. O partido alega também que houve uso abusivo de cadeia de rádio e TV, além do uso irregular de ONGs e sindicatos, para prejudicar Aécio e beneficiar a presidenta Dilma, que recebeu diplomação para o segundo mandato nesta quinta-feira (18), no Tribunal Superior Eleitoral.

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