Uma investigação da Advocacia-Geral da União confirmou irregularidades praticadas pela quadrilha desmontada pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Os trabalhos tiveram início em 3 de dezembro, uma semana após virem à tona irregularidades praticadas pelo bando – que vendia favores em agências reguladoras e era integrado por Rosemary de Noronha, ex-chefe do da Presidência em São Paulo e intimamente ligada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A corregedoria da AGU analisou mais de 300 documentos emtidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e por outros dois órgãos cuja atuação sofreu influência quadrilha: a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No caso da Antaq, a investigação comprovou, segundo o comunicado da AGU, “ausência de critérios objetivos de distribuição, transparência e segurança do andamento regular de processos, bem como fragilidades no controle do trâmite interno de documentos possibilitando interferências externas”.
Uma das principais suspeitas diz respeito à Ilha de Bagres, em Santos (SP). O processo de liberação de obras na ilha, que favoreceram o ex-senador Gilberto Miranda, teve participação direta de Paulo Vieira, ex-diretor da ANA. Por influência dele, um parecer foi alterado para favorecer a ocupação da ilha – o que permitiria a Miranda construir um porto privado avaliado em 2 bilhões de reais.
“Pelas declarações constantes nos termos firmados nas entrevistas, conclui-se que o Sr. Paulo Vieira tinha livre acesso a qualquer área da Procuradoria e demais dependências da Antaq, exercendo influências de forma direta e indireta sobre pessoas que detinham ou não poder decisório”, afirma o documento. Glauco Moreira, então procurador-geral da Antaq, é apontado como cúmplice do esquema.
Descoberta – Em outro processo da Antaq, iniciado no ano passado, a investigação descobriu que um parecer contrário aos interesses da Êxito Importadora Exportadora foi substituído por outro, favorável, o que permitiu à companhia caminho livre para utilizar o Porto do Recife. A manobra, afirmam a AGU, “eiva de nulidade o parecer jurídico produzido em substituição e contamina igualmente os atos decisórios ao seu amparo que neles estejam fundamentados”.
A corregedoria da AGU ainda notou falhas em um processo que envolve a empresa Tecondi. A quadrilha suprimiu intencionalmente um parecer com argumentos contrários a aditivos no contrato entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a empresa.
A análise da AGU não constatou irregularidades em processos da ANA e da Anac. Mas o trabalho de investigação, que se iniciou em 3 de dezembro, foi feito por amostragem.
Como conclusão, a corregedoria pede que a as agências reguladoras envolvidas na Operação Porto Seguro tomem providências para aumentar o controle sobre as procuradorias responsáveis pelos pareceres dos órgãos e encaminhem os processos suspeitos à Procuradoria-Geral Federal.
Adams deu nova chance a assessor investigado
Alvo da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, o procurador José Weber Holanda, homem de confiança do Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, foi exonerado do cargo de avaliador da banca examinadora do concurso público para Procurador da Fazenda, mas ganhou um novo cargo no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sob as bênção de Adams, o amigão.
Fascínio por pareceres
Luiz Adams designou Weber para o novo cargo, com ajuda de Marcelo Siqueira, procurador. Ele vai elaborar pareceres a pedido do CNPq.
Concurso ignorado
Procuradores acham irregular a designação de Weber para o CNPq por violar o direito de preferência. A AGU teria que fazer concurso interno.
Distanciamento
O Estatuto dos Servidores prevê que o investigado deve ser afastado por 60 dias para não atrapalhar o inquérito. Isto não ocorreu na AGU.
Claudio Humberto
Gabinete da
Presidência da República. Em São Paulo, por lá, soubemos tratar-se de um
lugar ora chefiado por uma senhora: Rosemary Noronha. Poderíamos
chamá-la de "madame", como gostava de ouvir dos seus subordinados.
Partícipe
de uma quadrilha que constrange qualquer pessoa que acredita numa
República, tinha sob sua administração um bem público, representação
máxima do Poder Executivo.
Pois bem: viu-se que o tal gabinete -
ainda há outro em Belo Horizonte e um a ser inaugurado em Porto Alegre -
é tudo, menos um local público. É um ambiente privado pago com o
dinheiro de todos. Em uma das salas, uma foto imensa de Lula é estampada
numa parede, assim como um santo é reverenciado em uma igreja.
Após
os acontecimentos desencadeados pela Operação Porto Seguro, a imprensa,
por óbvio, foi vigiar a paróquia - quis saber o que acontecia ali
dentro. Já se sabia que o recinto fora bastante utilizado para a
articulação da candidatura de Fernando Haddad.
Este jornalista,
então, resolveu apurar para saber quantas vezes a presidente da
República havia se encontrado com o ex, Luiz Inácio Lula da Silva, no
gabinete.
A resposta? Não poderia ser mais condizente com a constatação de que o que é público foi apropriado pelo governo da vez.
"As
atividades privadas não são divulgadas", diz a PR (Presidência da
República), para citar a sigla do momento. Indago então se é permitido
que haja encontros privados na representação do Executivo. Se sim, quero
saber qual é a justificativa. " Sim, ela pode ter encontros privados".
Por
que? "Ela pode definir o local, que pode ser o Palácio da Alvorada, por
exemplo, que é a sua residência". Digo que não estava tratando da
residência. A PR parece não entender a pergunta. Diz que "a presidente
pode decidir onde quer realizar suas audiências ou agendas privadas".
À
pergunta "quais são os objetivos dos gabinetes fora de Brasília?", a PR
responde: "Aos Gabinetes Regionais compete prestar, no âmbito de sua
atuação, apoio administrativo e operacional ao Presidente da República,
Ministros de Estado, Secretários Especiais e membros do Gabinete Pessoal
do Presidente da República, nas cidades em que se encontram sediados".
Concluo
espantado que a agenda pessoal, privada, está incluída na razão de ser
dos gabinetes detalhada acima. Uma piada de mau gosto.
Posso saber
quantas vezes um ex-presidente, sem estar no cargo, esteve por lá? Não.
A PR, no entanto, diz que os encontros, embora privados, foram
fartamente noticiados. Sugere que eu vá ao Google.
Então ficamos assim: pagamos para sustentar um escritório, mas não podemos saber quem entra e quem sai.
Ficamos
sabendo que lá tinha um braço de uma quadrilha, mas somos impedidos de
saber a rotina de uma, repito, sede do Poder Executivo.
Agora
entendo a frase da madame em grampo que consta dos autos da PF.
Inconformada com a iminente condenação de JD no julgamento do mensalão,
ela diz: "Nós temos que ir para as ruas pela transparência da Justiça.
Vamos parar o Brasil. O PT é bom nisso".
Rose e a PR entendem o conceito 'transparência' no seu sentido inverso. Entendimento digno de uma suntuosa cleptocracia.
A Secretaria da Saúde do Estado já registrou cinco casos em animais e atenta para o risco da moléstia em humanos
Uma
rara doença que atinge equinos tem sido motivo de alerta no Ceará. A
causa da preocupação é um surto da mormo em algumas regiões da área
metropolitana de Fortaleza, como Caucaia, Aquiraz e Horizonte, o que
gerou alerta epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) aos
profissionais de saúde. A doença é transmitida pela ingestão de
alimentos ou água contaminados e acomete cavalos, burros e mulas. Em
outubro deste ano, foram registrados cinco casos no estado. Três em
Caucaia, um em Aquiraz e um em Horizonte.
Embora
seja uma zoonose, o mormo ainda não foi registrado em nenhum ser humano
no Brasil, mas os animais correm sério risco FOTO: HONÓRIO BARBOSA
O
último registro da doença, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do
Ceará (Adagri) havia sido apontado em 2007. Além do Ceará, o Estado de
Minas Gerais, em julho, também contabilizou cinco casos. Nos últimos dez
anos, a mormo atingiu equinos em 15 estados do Brasil.
Além dos
equinos, a doença, causada pela bactéria "Burkholderia mallei", pode
infeccionar outros animais, entre eles, cães, gatos e cabras. A infecção
também pode contaminar humanos - embora não haja registros no Brasil -
por meio do contato com a pele, mucosas, tecidos ou fluidos corporais de
animais infectados. No humanos, os sintomas gerais incluem febre,
sudorese, mal-estar, mialgia e cefaleia. Como não existe cura, a
moléstia é considerada fatal.
Perigos
Já
nos animais, a mormo está associada a úlceras necróticas e nódulos na
cavidade nasal, além de pneumonia, abscessos nodulares e deterioração
progressiva dos órgãos internos. Os animais com laudo positivo da mormo
são submetidos ao sacrifício. Caso exista suspeita no animal, a situação
deve ser imediatamente comunicado a Adagri.
"A doença é perigosa
porque a única maneira de solucioná-la é sacrificando o animal. Alertar
a população contra a mormo é fundamental porque se trata de uma
zoonose, ou seja, pode ser transmitida do animal para o humano e é
preocupante porque não tem cura", afirma a gerente de Epidemiologia e
Análise de Risco da Adagri, Maria Hermeline Ribeiro. A maior atenção,
segundo Hermeline, deve ser de pessoas que cuidam de animais, a exemplo
de veterinários, tratadores, vaqueiros e profissionais de laboratório.
Para
evitar mais casos no Ceará, a Adagri se reuniu com a Diretoria de
Sanidade Animal para elaborar um planejamento emergencial, além da
Secretaria de Saúde do Estado do Ceará para ciência e envolvimento de
registros de casos de animais e pessoas expostas ao contato mais intenso
com animais.
Discreta, assessora emplaca diretores em agências e marido na Infraero Acompanhar presidente em viagens ao exterior e triar currículos estão entre as tarefas da chefe do gabinete paulistano
RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA
Praticamente anônima, uma funcionária do governo federal exerce há sete anos considerável influência na gestão Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de Rosemary Nóvoa de Noronha, a "faz-tudo" da Presidência da República em São Paulo. Rose, como é chamada, é presença constante (e discreta) nas comitivas presidenciais mundo afora. Emplacou diretores em agências reguladoras e o marido numa assessoria especial da Infraero. Entre suas raras aparições públicas, estão duas fotografias numa revista de celebridades, identificada só pelo nome, sem o cargo que ocupa -um dos mais estratégicos da administração direta federal e que lhe rende R$ 11.179 mensais brutos. Rose trabalha ao lado do gabinete de vidros blindados onde Lula despacha quando está na capital paulista, no 3º andar do prédio da Previ, na esquina da rua Augusta com a avenida Paulista. Ali funciona a sede paulistana do Banco do Brasil. Chefe do gabinete regional da Presidência da República, Rose secretaria Lula e o acompanha em viagens internacionais. Rose conheceu Lula nos anos 90, trabalhando com o então presidente nacional do PT, José Dirceu, a quem assessorou por 12 anos. Começou no governo federal em fevereiro de 2003, como assessora especial do gabinete regional. Passou a chefe da unidade em 2005. Rodou o mundo a serviço do Planalto em pelo menos 17 viagens entre 2005 e 2010 (ao todo, R$ 45 mil em diárias), a países da América Latina, Oriente Médio, África e Europa. Costuma integrar o Escav (escalão avançado), equipe que prepara a chegada de Lula. Rose circula com extrema reserva -a Folha não localizou uma única foto dela nesses eventos. Um petista graduado de São Paulo conta que ela faz "uma triagem" de currículos de candidatos a cargos de segundo e terceiro escalões. A discrição começou a ficar comprometida quando Rose apoiou nomeações para diretorias de duas agências reguladoras, tornando-se foco de notas na imprensa. Em março, o advogado Rubens Carlos Vieira, procurador da Fazenda Nacional e ex-corregedor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foi indicado por Lula e tomou posse como diretor na área de regulação econômica da Anac. Seu irmão, Paulo Rodrigues Vieira, também advogado e ex-ouvidor da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), foi indicado para uma diretoria da Ana (Agência Nacional de Águas). Ambos contaram com o apoio de Rose. A nomeação de Paulo foi conturbada. Em dezembro de 2009, o Senado rejeitou, por 26 votos a 5, o nome encaminhado por Lula. Em abril, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recolocou o nome em votação, mesmo após um parecer contrário a um recurso. Num lance incomum no Senado, a nomeação acabou aprovada. José Cláudio de Noronha, marido de Rose, ocupa um cargo de assessoria especial na administração regional da Infraero em São Paulo. Em 2006, no escândalo dos gastos com cartões de crédito corporativos, o nome dela estava na lista de 65 servidores que fizeram saques para pagamento de despesas da Presidência. Autorizada por lei, Rose havia sacado R$ 2,1 mil com seu cartão. O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), hoje candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a convocação de Rose para depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada para investigar o uso dos cartões corporativos. Os pedidos foram negados pela comissão.
OUTRO LADO Procurados pela Folha, José Dirceu e os irmãos Vieira e José Cláudio Noronha não quiseram fazer nenhum comentário sobre ela. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto chegou a informar que o secretário particular de Lula, Gilberto Carvalho, iria responder às perguntas da reportagem, mas ao longo de três semanas nenhuma resposta foi encaminhada. Rose também não quis falar
O PMDB e PSB estão em intensas conversações sobre as pastas de Educação e Ciência e Tecnologia. Com a redução da probabilidade de Gabriel Chalita assumir o MCT, o nome do ex-ministro Ciro Gomes voltou ao balcão de apostas. O vice-presidente Michel Temer, segundo interlocutores peemedebistas, se sentiria prestigiado se Chalita fosse para o MEC. Para o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a reconquista do MTC resolveria uma inadiável questão interna: acomodaria Ciro, que não quer mais voltar ao Congresso. Na dança de cadeiras na Esplanada, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é cotado para ocupar um posto no Palácio do Planalto, provavelmente na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), no lugar de Ideli Salvatti, que voltaria a Santa Catarina para reorganizar suas bases.
5. Ministério de Ciência e Tecnologia aos trancos, artigo de Rogério de Cerqueira Leite Rogério Cezar de Cerqueira Leite é físico, professor emérito da Unicamp, pesquisador emérito do CNPq e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Artigo publicado na Folha de São Paulo de hoje (29). O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) foi criado no início da administração Sarney. Aparentemente, mais por uma conveniência política do que por convicção quanto ao amadurecimento da pesquisa nacional. O ministério não estava nos planos de Tancredo Neves. Mas havia mais candidatos a ministro que ministérios... Penitencio-me hoje por ter criticado a decisão do presidente Sarney. Quem assumiu o MCT foi Renato Archer, político hábil que percebia a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do País. Em seguida, o MCT foi extinto por Collor de Melo. Foi criada uma secretaria. Diminui-se, assim, o "status" da ciência e da tecnologia para o País. Assumiu José Goldemberg, um profissional do ramo, com vasta experiência. "Meno male". Após ser eleito, Fernando Henrique restabelece o MCT, mas o entrega inicialmente às mãos de uma sucessão de políticos. O MCT se torna moeda de troca, prêmio de compensação para politiqueiros ávidos de cargos e benesses. Reeleito, FHC entrega o MCT ao seu amigo e cientista José Israel Vargas. Parecia que tudo ia bem. O percentual do PIB atribuído ao orçamento do MCT crescia espantosamente - até que se percebeu que não passava de maquiagem para conceder isenções fiscais às montadoras multinacionais do setor automobilístico. O bode expiatório foi o amigo Vargas. Assume Bresser-Pereira, economista de reconhecida imaginação. Deixou um importante legado, tal seja o conceito e consequente legislação das organizações sociais. Infelizmente, não teve fôlego para resistir ao jogo político de Brasília. O grande legado de FHC para a ciência brasileira foi ter, em seu segundo mandato, escolhido acadêmicos para o MCT, embora não lhes desse grande suporte. A administração Lula concede ao PSB, no tabuleiro da distribuição de ministérios, o MCT. O escolhido é um político profissional, Roberto Amaral, que, sofredor de incorrigível logorreia, choca-se com a comunidade acadêmica e é substituído por outro político, Eduardo Campos. Esse, porém, hábil e diligente, serviu antes para abalar a tese de que políticos não são adequados para o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia. Todavia, sua saída possibilitou a ascensão de um cientista capaz e politicamente sagaz que, por pouco, deixou de consolidar o preceito de que um ministério técnico como o MCT deveria ser dirigido por um profissional do ramo. Escolhido no início da presente administração para o MCT, Aloizio Mercadante, um político tradicional, porém com alguma experiência acadêmica, teve um inesperado sucesso, devido, possivelmente, ao seu profissionalismo e à incontestável influência na administração da presidente Dilma Rousseff. Ao ser "promovido" para o Ministério da Educação, Mercadante foi substituído, recentemente, por um competente administrador do setor de ciência e tecnologia, Marco Antonio Raupp. Apesar da alternância entre períodos de progressão e de regressão, parece que cresce a convicção, em Brasília e no resto do País, de que ciência e tecnologia é melhor dirigida por profissionais do setor. O Brasil já merece um Ministério de Ciência e Tecnologia que não seja mera plataforma eleiçoeira em mãos de políticos gulosos.
* A equipe do Jornal da Ciência esclarece que o conteúdo e opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião do jornal.
Portaria deve proibir eventos equestres na Região Metropolitana de Fortaleza, onde há mais casos da doença
Iguatu
O Ceará enfrenta um surto de mormo, uma zoonose, que atinge equídeos
(cavalo, burro e jumento) e o homem. Inicialmente, foram confirmados dez
casos na Região Metropolitana de Fortaleza, nas cidades de Aquiraz,
Caucaia e Horizonte. Onze propriedades estão interditadas. A Agência de
Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) é a responsável pela coleta de
exames, interdição de propriedades e a eliminação dos animais
contaminados. O quadro atual traz preocupação para produtores rurais e
para a Adagri.
Agentes
da Adagri já vêm realizando o controle de doenças em cavalos. Em 2010,
identificou casos de Anemia Infecciosa Equina no Sertão Central FOTO:
ALEX PIMENTEL
Hoje ou amanhã deve ser publicada uma portaria
da agência que suspende por um período de 60 dias a realização de
eventos equestres (vaquejadas, prova de baliza, tambor e cavalgadas) na
Região Metropolitana de Fortaleza. A proibição foi validada pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De
acordo com o presidente da Adagri, Augusto Júnior, o mormo é uma doença
grave e o quadro atual é preocupante. "Estamos com 72 médicos
veterinários e uma equipe de fiscais em campo em uma ação efetiva para
agirmos com rapidez, interditando propriedades, coletando amostras de
sangue para exames e realizando o combate ao foco e às áreas vizinhas",
explicou. "Já houve eutanásia (sacrifício) de dez animais".
Até
hoje, 150 amostras foram enviadas para o Laboratório Lanagro, em Recife,
unidade oficial do Mapa. Dez tiveram resultados confirmados como
positivo. São quatro focos confirmados, sendo dois em Caucaia, um em
Aquiraz e outro em Horizonte. Como o Ceará passou a ser uma área
endêmica, há exigência de que no prazo de 60 dias, novos exames sejam
feitos.
Há vários anos que o Ceará não registrava caso de mormo,
que é uma doença que remonta ao século XIX e chegou ao Brasil por meio
de animais vindos da Europa. Em meados da década de 1980 ressurgiu no
Nordeste brasileiro, atingindo animais de trabalho, na Zona da Mata, em
Pernambuco. Embora sejam mais resistentes fisicamente, burros e jumentos
são mais susceptíveis à doença.
Controle do foco
Em
outubro passado, a Adagri passou a ser responsável pelo Programa
Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). Antes, o serviço era realizado
pela Superintendência Federal da Agricultura do Mapa, em Fortaleza. As
ações da Adagri no combate à doença incluem saneamento do foco, de uma
área de raio de 3km da propriedade com animal contaminado, coleta de
sangue dos animais circunvizinhos, interdição de propriedades por um
prazo de 45 dias e eutanásia dos animais contaminados. Após esse
período, é feito novo exame nos animais suspeitos.
Hoje, será
realizada às 10 horas, na Faculdade de Medicina Veterinária da
Universidade Estadual do Ceará (Favet-Uece) uma reunião com
representantes da Adagri e veterinários para discutir o modo de
eutanásia dos animais contaminados. A Adagri optou por uso do rifle
sanitário, com tiro a curta distância na testa do animal, mas há quem
defenda a utilização de injeção letal. "Nos dois casos não há dor e
sofrimento do animal e queremos reduzir o risco de contaminação do
técnico", justificou Augusto Júnior.
O mormo e a Anemia Infeciosa
Equínea (AIE) são doenças de notificação obrigatória e uma portaria do
Mapa determina que os laboratórios devem informar em prazo de 12 horas o
resultado do exame para a Adagri e somente em 48 horas ao proprietário.
Anteriormente, o resultado demorava até 60 dias para ser informado às
autoridades, facilitando a fuga de animais contaminados, em particular
no caso da AIE. "Hoje é de imediato", ressalta Augusto Júnior. São
realizados dois exames: de coleta de sangue para sorologia e da pálpebra
(maleina) com colocação de reagente no olho. O teste é considerado
conclusivo para o Mapa.
O trânsito dos equídeos deve ser
acompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida pela Adagri. Até
ontem, a agência não tinha informações de casos em outras regiões do
Estado. "Os casos verificados estão restritos à Região Metropolitana de
Fortaleza", disse Augusto.
A identificação do mormo no Ceará
ocorreu graças ao empenho da equipe do PNSE. "Estamos trabalhando
intensamente e precisamos do apoio dos proprietários dos animais para
manter a saúde dos equídeos e de toda a população", afirma Leonardo
Burlini Soares, médico veterinário e um dos coordenadores do programa no
Ceará.
Com relação à AIE, Augusto Júnior informou que há no
Ceará 1.308 animais contaminados que precisam ser sacrificados. "É um
passivo desde 2007", disse. "A demanda está elevada e há dificuldade de
localizar esses animais que, às vezes, foram transferidos para outras
áreas". A suspeita é de que muitos produtores tentam evitar o sacrifício
de animais contaminados com a AIE, pois durante algum tempo a doença
não apresenta sintomas. Entretanto há o risco de contaminação de outros
animais por meio de mosquito, uso compartilhado de arreios, esporas e
ainda de monta.
"Os fiscais estão em campo para verificar hoje o
que existe desse passivo acumulado nos últimos cinco anos", explicou
Augusto Júnior. No caso da AIE, ocorre a interdição da propriedade que
registrar foco, mas não há necessidade de bloqueio de unidades criadoras
vizinhas.
Soares faz referência à dificuldade dos fiscais
agropecuários de trabalhar nas vaquejadas, já que nem todos colaboram
com a fiscalização. "Sem os exames e a GTA não há como saber se o animal
está sadio", frisou. Um estudo epidemiológico está em curso para
identificar a origem do mormo no Ceará e as vaquejadas podem ser a porta
de entrada para a doença no Estado, pois esse tipo de evento atrai
animais de outros Estados.
FIQUE POR DENTRO
Infecção ocorre por meio de uma bactéria
O
mormo, também conhecido como lamparão, é uma doença infecto-contagiosa
que acomete equídeos e tem como agente etiológico a bactéria
Burkholderia mallei. É uma zoonose e pode ser contraída pelo homem.
Na
década 1960, foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos
sorológicos realizados em 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em
alguns estados do Nordeste brasileiro.
A infecção por esta
bactéria se da através do contato com fluídos corporais dos animais
doentes, como: pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode
penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou
cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea,
indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. Esta
bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias. A
doença pode apresentar-se na forma aguda ou crônica.
Mais informações:
Adagri Ceará, Avenida Bezerra de Menezes, 1820, (85) 3101. 2500
Numa Republiqueta de Bananas, que cresce graças ao potencial agrícola e
em mineração, orte, mas não cresce na postura dos seus gestores públicos
e até juizes da Alta Corte, eu, sincermente, não me surpreendi com as
baixarias dirigidas ao jornalista Ricardo Noblat por Dias Toffoli.
Primeiro porque Dias Toffoli, ainda na minha opinião, não tem perfil
para ser Ministro do STF. Se lá está foi graças à indicação de um homem
que jamais teve, demonstrou ter, ou procurou ter o menor senso de
educação e polidez no trato com pessoas: o seu padrinho no cargo Luiz
Inácio, "O apedeuta".
Sempre disse aqui que sou contra a in dicação de Ministros para as
Cortes Superiores por mera e simples indicação do Pesidente da
República.
Os indicados deveriam advir dos cargos de carreira da Magistratura, por merecimento e antiguidade, na mesma proporção.
Assim, os Desembargadores Federais seriam indicados por antiguidade e
merecimento, na mesma proporção, para o STJ, e os Ministros do
STJ, obedecento o mesmo critério, seriam indicados para o STF.
Mas isso carece de mudança no dispositivo Constitucional e, ao que me parece, contraria interesses políticos.
É incrível! Juizes dependendo de respaldo político para exercerem seu
mister, quando na realidade são Funcionários Públicos, detentores de
cargo vitalício, e dignos de todo respeito e credibilidade.
Juizes que advêem da classe advocatícia, que tenham em seu curriculum a
militância política subordinada áqueles que gerem o executivo e que
exercem "influência" no Legislativo é, no mínimo, um "jogo de comadres".
É bem veradade que a maioria dos Juizes do STF, ao longo da história,
tem demonstrado dignidade e independência. Mas nos ultimos dez anos o
que se vê , embora eu não descarte a dignidade, é a relação
aparentemente demasiado íntima com os mandatários do executivo.
Ademais, algumas decisões são, no mínimo, polêmicas e totalmente em desacordo com o texto da Carta Magna.
Se estão certos, ou não, só a história nos trará as respostas as quais, por enquanto, são frustrantes.
É porisso, e outras, que não confio, não acredito em punição exemplar dos mensaleiros.
Como teria dito o Toffoli " Chupa...que é doce..."
E eu digo apenas: Chupa brasileiros! Este é o tipo de Ministro, da Alta
Corte, que nos legou o mais mentiroso e inútil personagem que exerceu a
presidencia da República.
De acordo com o Blog O Periscópio, foi protocolado no Espírito Santo um pedido de
"IMPEACHMENT do Min. JOSÉ ANTÔNIO DIAS TÓFFOLI, POR FALTA DE ÉTICA,
COMPOSTURA E DECORO PARA INTEGRAR O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF E
PRESIDIR O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - STE.
Ao MINISTÉRIO
PÚBLICO FEDERAL NO ES – MPF
Protocolo:
MPF-ES nº PR-ES 00018702/2012
Ref.:impeachment do
Ministro JOSÉ ANTÔNIO DIAS TÓFFOLI, POR FALTA DE ÉTICA, COMPOSTURA E DECORO
PARA INTEGRAR O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF E PRESIDIR O TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL - STE."
A petição tem
62 páginas e foi feita por um brasileiro que se diz "Indignado com o despreparo e a falta de ética, compostura
e decoro do Ministro Dias Tóffoli, principalmente no episódio envolvendo
o jornalista Ricardo Noblat, bem como nos conteúdos dos blogs
Reinaldo Azevedo, Josias de Sousa e nas redes sociais"
"Á vista
dos fatos e da comoção
popular,
REQUER:
1 – Providências
legais cabíveis, objetivando encaminhar para o Senado o pedido deimpeachment do
Ministro JOSÉ ANTÔNIO DIAS TÓFFOLI, POR FALTA DE COMPUSTURA E DECORO PARA
INTEGRAR O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF e PRESIDIR O TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL - TSE, POR FALTA DE DECORO E COMPOSTURA.
Termos
em que, Pede e
espera deferimento.
Vitória,
13 de agosto de 2012 Theodiano
Conceição da Silva Bastos"
"Fiquei horrorizada com a agressão do
ministro Dias Toffoli ao jornalista Ricardo Noblat. Felizmente, moramos
num país onde há liberdade de expressão e podemos tomar conhecimento de
fatos que nada dignificam a magistratura brasileira."
Encontrei
na Internet esta breve biografia fornecida por uma fonte confiável. Nome: José Antonio Dias Toffoli. Profissão (atual): Ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF). Idade: 41 anos (em 2012). Formado pela USP como
bacharel em Direito.
Livros de reconhecido valor jurídico: se os escreveu, nunca os publicou. Escreveu e publicou apenas dois artigos. Pós-Graduação latu sensu: nunca fez.
Mestrado: nunca fez.
Doutorado: também não fez.
Mas teve o inegável mérito de não dizer que os fez em seu curriculum na Internet, diferentemente de Dilma e Mercadante, que colocaram em seus curriculi que eram Doutores em Economia, tendo sido desmentidos prontamente pelo CNPq e pela UNICAMP.
Reprovado em concursos para juiz
estadual em São Paulo, Toffoli abriu um escritório de advocacia e
começou a atuar em movimentos populares. E foi justamente aí que começou
seu caminho para a glória, como tantos outros neste País…
Em
sua militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia
(PT-SP) e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT. Aproximou-se
de Lula e José Dirceu, que o escolheram para ser o advogado das
campanhas 1998, 2002 e 2006.
Com a vitória de Lula, foi nomeado Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por José Dirceu.
Com a queda do chefe, pediu demissão e
voltou à banca privada. Longe do governo, trabalhou na campanha para a
reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em
honorários. No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da
Advocacia-Geral da União.
Toffoli é duas vezes réu! Ele foi
condenado pela Justiça em dois processos que correm em primeira
instância no estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença
mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de
R$700.000,00 (setecentos mil reais) – dinheiro recebido “indevidamente e
imoralmente” por contratos “absolutamente ilegais”, celebrados entre
seu escritório e o governo do Amapá.
Um dos empecilhos mais incontornáveis
para ele é sua visceral ligação com o PT, especialmente com o
ex-ministro José Dirceu acusado de chefe da quadrilha do mensalão.
De todos os oito ministros indicados por
Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e
ideológica com o presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a
trajetória de militante petista. E esta simbiose foi, ao fundo e ao
cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo.
No dia 23/10/2009 ocorreu a posse de
Dias Toffoli como ministro do STF (indicado pelo Presidente Lula).
Algumas atividades como Ministro do STF: Ao longo de oito meses no STF
ele participou de julgamentos polêmicos e adotou posturas isoladas.
Em março, foi o único entre dez ministros que votou favoravelmente ao pedido de habeas corpus
para libertar José Roberto Arruda (Dem-DF), ex-governador do Distrito
Federal. Em maio, votou pela absolvição do deputado federal Zé Gerardo
(PMDB-CE), primeiro parlamentar condenado pelo Supremo desde a
Constituição de 1988 (o julgamento acabou em 7 a 3).
Duas semanas depois, indeferiu um pedido de liminar em habeas corpus em favor do jornalista Diogo Mainardi, em processo no qual foi condenado por calúnia e difamação.
[Mainardi é crítico da gestão petista e
de Lula. Está morando atualmente em Veneza, devido a ameaças de morte
que recebeu. Mas participa do programa Manhattan Connection, transmitido de Nova Iorque, juntamente com outros jornalistas, num canal da TV a cabo.
Talvez o mesmo motivo que levou Olavo de Carvalho, autor de O Imbecil Coletivo
(Rio de Janeiro, Faculdade da Cidade Editora), a passar a morar nos
EEUU. Esperamos ardentemente que os próximos não sejam dois outros
impiedosos críticos do status quo:
Toffoli, que também é
ministro-substituto do Tribunal Superior Eleitoral, pediu vista de um
dos processos por propaganda eleitoral antecipada contra Lula e a
presidente pelo PT, Dilma Rousseff. O julgamento avaliava um recurso
contra uma decisão que multou os dois, nos valores de R$ 10 mil e R$ 5
mil, respectivamente, e que foi determinada pelo ministro Henrique Neves
no dia 21 de maio.
Esse foi o breve curriculum
recebido por mim. Não quero fazer comentários, mas acho que é a primeira
vez em todo o mundo que um réu condenado na primeira instância da
Justiça é escolhido, pelo Presidente do país, como juiz da última
instância.
Como
é certo que o advogado de Toffoli recorrerá até seus dois processos
chegarem ao STF, esperamos sinceramente que ele alegue impedimento de
atuar num julgamento em que, caso atuasse, estaria desempenhando, ao
mesmo tempo, os distintos e incompatíveis papéis de juiz e de réu.
* Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto
IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Membro Fundador da Sociedade
Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de
Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e
da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da
UniverCidade.
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que não tem - nem pode ter, de acordo com seu estatuto, - qualquer
vínculo político-partidário.
O IL é uma instituição voltada para a pesquisa, produção e divulgação
de ideias, teorias e conceitos que revelam as vantagens de uma sociedade
organizada com base em uma ordem liberal. Na ordem liberal, você - o
cidadão - é a parte mais importante da sociedade.
O presidente Lula recebeu
um beijo de José Eduardo, irmão do novo ministro do STF, José Antonio
Dias Toffoli. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Perfil do Ministro TOFFOLI:
Nome: José Antonio Dias Toffoli
Profissão (atual):
Ministro do Supremo Tribunal Federal / STF- Suprema Corte.
Idade: 41 anos
Um breve histórico, para entender “COMO SE SOBE NA VIDA”
Currículo: “um passado não muito distante”
- Formado pela USP
- Pós-Graduação: nunca fez
- Mestrado: nunca fez
- Doutorado: também não fez
- Concursos: 1994 e 1995 Reprovado em concursos para juiz estadual em São Paulo (é estadual e não Federal, não vá se confundir).
- Depois disso, abriu um escritório e começou a atuar em movimentos
populares. Nessa militância, aproximou-se do deputado federal Arlindo
Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT.
Em Brasília:
- Aproximou-se de Lula e José Dirceu, que o escolheram para ser o advogado das campanhas 1998, 2002 e 2006;
- Com a vitória de Lula foi nomeado Subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, então comandada por José Dirceu;
- Com a queda do chefe, pediu demissão e voltou à banca privada;
- Longe do governo, trabalhou na campanha para a reeleição de Lula, serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários.
- No segundo mandato, voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União;
- Toffoli é duas vezes réu!!!
Ele foi condenado pela Justiça em dois processos que correm em
primeira instância no estado do Amapá. Em termos solenemente pesados, a
sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a
quantia de 700.000,00 (setecentos mil reais) dinheiro recebido
“indevidamente e imoralmente” por contratos “absolutamente ilegais”,
celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá.
- Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é sua visceral
ligação com o PT, especialmente com o ex-ministroJosé Dirceu, o chefe da
quadrilha do mensalão. De todos os ministros indicados por Lula para o
Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o
presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a trajetória de
militante petista ? essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única
justificativa para encaminhá-lo ao Supremo.
POSSE: Cadeira dos sonhos
No dia 23/10/2009 ocorreu a posse de Dias Toffoli como ministro do STF (indicado pelo Presidente Lula)
Algumas atividades como Ministro do STF.
Ao longo de oito meses no STF ele participou de julgamentos polêmicos e adotou posturas isoladas.
- Em março, foi o único entre dez ministros que votou favoravelmente
ao pedido de habeas corpus para libertar José Roberto Arruda,
ex-governador do Distrito Federal.
- Em maio, votou pela absolvição do deputado federal Zé Gerardo
(PMDB-CE), primeiro parlamentar condenado pelo Supremo desde a
Constituição de 1988 (o julgamento acabou em 7 a 3).
- Duas semanas depois, indeferiu um pedido de liminar em habeas
corpus em favor do jornalista Diogo Mainardi, em processo no qual foi
condenado por calúnia e difamação. Mainardi é crítico da gestão petista e
de Lula e mora na Itália, devido a ameaças de morte que recebeu.
Toffoli, que também é ministro-substituto do Tribunal Superior –
Eleitoral, pediu vista de um dos processos por propaganda eleitoral
antecipada contra Lula e a presidente pelo PT, Dilma Rousseff.
O julgamento avaliava um recurso contra uma decisão que multou os
dois, nos valores de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, e que
foi determinada pelo ministro Henrique Neves no dia 21 de maio.
ESTE É UM DOS MINISTROS DO NOSSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, QUE TEM COMO UMA DE SUAS PREMISSAS BÁSICAS PARA SER MEMBRO, TER REPUTAÇÃO ILIBADA E NOTÓRIO SABER JURÍDICO.
. Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia
gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal
Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta ,
compositor e um grande amigo.
Vejam o que acha o ministro Dias Toffoli de jornalistas que ousam criticar o que faz
Sem saber que o alvo dos insultos estava ouvindo o que dizia, José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, despejou na madrugada de sábado, em conversa com um amigo, uma cachoeira de palavrões impublicáveis sobre o jornalista Ricardo Noblat. O texto publicado no Blog do Noblat revela o que pensa o ministro de quem ousa criticá-lo.
A partir de 1994, Toffoli foi assessor jurídico do PT, da bancada do partido na Câmara dos Deputados, de três campanhas eleitorais comandadas por Lula e da Casa Civil chefiada por José Dirceu. Virou advogado-geral da União e, como prêmio pelos serviços prestados aos companheiros, ganhou uma vaga no STF.
Leiam o que Toffoli diz. Confiram a linguagem de cortiço usada por um ministro do Supremo nomeado por Lula. Contemplem uma alma atormentada pela insegurança dos medíocres e por ressentimentos juvenis. O episódio é só mais uma prova de que o bacharel nascido e criado no ninho mais detestável do PT está irremediavelmente despreparado para o cargo que ocupa.
Falta-lhe equilíbrio para apitar uma partida de futebol amador. Falta-lhe moderação até para arbitrar uma disputa de bolinha de gude. Falta-lhe competência para deliberar sobre um jogo de videogame. Mas é juiz do Supremo. Mais: há dias, decidiu liberar-se para participar do julgamento do mensalão e absolver os parceiros que lhe garantiram o empregão.
É o Brasil.
Nunca antes na história deste País o nome do STF e de um de seus ministros estiveram relacionados com fato tão indecoroso.
Se for verdade o relatado pelo jornalista Ricardo Noblat, o Ministro Dias Tóffoli envergonhou o STF e a Nação usando palavras que não caberiam jamais na boca de um representante da mais alta instância da justiça no Brasil.
É a total degeneração de uma das mais importantes instituições brasileiras!
Veja detalhes no Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/08/11/dias-toffoli-ministro-do-stf-me-agride-com-palavroes-baixarias-459803.asp
Veja alguns dos comentários que foram respondidos pelo Noblat:
O caso é tão grave que está sendo abafado por toda a grande mídia!
Apenas a blogosfera está divulgando o caso:
O caso da divulgação
do vídeo com cenas de sexo da assessora parlamentar do Senado não é
o primeiro em Brasília. Em 2004 o caso “Fabiula Rodrigues
da Silva” ganhou destaque na imprensa nacional e estrangeira. Veja
todos os detalhes deste sórdido escândalo aqui:
Em 2004, o Ministério
da Agricultura abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias
em que foram feitas as imagens, de uma servidora terceirizada de 18
anos. As fotos mostravam ao fundo a Esplanada dos Ministérios e
indicavam ter sido feitas em uma das salas da sede do ministério.
Na época, a
terceirizada foi demitida e três funcionários da pasta que eram
suspeitos de ter participado ou feito as imagens foram alvos da
sindicância, determinada pelo então ministro, Roberto Rodrigues.
Conforme as informações
do ministério, após apuração prévia, foi instaurado um
procedimento administrativo em 2005 que resultou em dois servidores
absolvidos e um demitido por decisão administrativa.
Em 2006, o demitido
pediu revisão da decisão. Foi então constituída uma comissão
revisora que, em 2008, manteve a decisão. O processo, então, foi
arquivado. Em 2010, o servidor foi reintegrado após recorrer à
Justiça, de acordo com o ministério.
“Em suma, o processo
principal, assim como seus apensos e anexos, encontra-se atualmente
arquivado, no Arquivo Geral deste Ministério, vez que não há mais
nenhuma providência a ser tomada. O único servidor demitido, que
era fiscal do ministério, foi reintegrado por força de decisão
judicial”, informou a assessoria da pasta.
Fonte: G1
E a pobre e explorada
Fabiula por onde andará? Será que ela conseguiu reconstruir sua
vida ou perdeu-se de vez no mundo do sexo?
Em 5 de julho o blog Radar On-line da Veja soltou a seguinte notícia:
O vídeo explosivo da CPI!
Um vídeo altamente explosivo começou a circular nesta semana nos bastidores da CPI mista do Cachoeira.
A gravação (para alívio dos políticos) não é uma obra do bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas tem todas as condições de abalar os integrantes da CPI.
Trata-se de uma produção caseira envolvendo uma assessora de um senador e um funcionário do Senado em cenas para lá de tórridas.
Em 12 de julho o colunista Tales Faria revelou no seu blog Poder Online a seguinte nota:
CPI tem até vídeo pornô!
A CPI do Cachoeira tem realmente de tudo.
Circula no Congresso um vídeo pornô pra lá de explícito com a assessora de um dos senadores que integra a comissão.
No mesmo dia a notícia pipocou outra vez no Radar On-line da Veja:
Só se fala no vídeo!
Sabe aquele tal vídeo com imagens tórridas de uma assessora de um senador da CPI mista do Cachoeira (leia mais em O vídeo explosivo da CPI)? Se transformou em um viral no Congresso e já colocou Fernando Cavendish, a Delta e seus laranjas em segundo plano nas rodas de conversa. Um grupo de senadores que ainda não viu a produção caseira, aliás, está mais do que curioso para obter detalhes do caso.
Em 18 de julho a Veja, na coluna Maquiavel, deu nome aos bois:
Protagonista de vídeo erótico deve ser exonerada do Senado
A advogada Denise Rocha, de 29 anos, é descrita por funcionários do
Congresso como discreta e assídua no trabalho de assessorar
juridicamente o senador de primeiro mandato Ciro Nogueira (PP-PI). Mas o
que a levou a ser um dos assuntos mais comentados nos corredores do
Senado foi a revelação de um vídeo caseiro em que ela aparece em cenas
tórridas de sexo com um homem ainda não identificado. Há a suspeita de
que ele trabalhe em um gabinete do Congresso.
Denise diz não ter assistido ao vídeo e nega ser a protagonista da
produção caseira. Constrangida, afastou-se temporariamente dos trabalhos
do gabinete, aproveitando o recesso parlamentar que começou nesta
quarta-feira. A advogada alegou a interlocutores que tinha uma cirurgia
agendada.
Publicamente, o senador Ciro Nogueira não admite, mas a funcionária deve ser exonerada dos quadros da Casa.
A última aparição pública de Denise Rocha foi no dia 10, quando
rapidamente esteve na CPI do Cachoeira durante o depoimento do prefeito
de Palmas, Raul Filho (PT). Naquele dia, em menos de cinco minutos, foi
abordada por dois curiosos que queriam detalhes sobre as imagens
picantes. A ambos, negou ter participado da produção caseira e disse que
eventuais vídeos, se existem, foram feitos sem o seu consentimento.
Em 19 de julho a Veja, na coluna de Ricardo Setti, voltou a explorar o tópico:
Com a história da assessora boazuda, senador ajuda a desmoralizar ainda mais o Congresso
Denise Leitão Rocha, ex-assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI): demitida, e, naturalmente, rumo a capas de revistas masculinas
Bonita de ver, não?
Este post poderia conter dez, vinte ou trinta fotos de Denise Leitão Rocha, a aspirante a capa de revista, advogada e ex-assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI), demitida do gabinete do ilustre parlamentar depois que um vídeo da jovem de 27 anos fazendo sexo caiu na internet.
De fato, Denise, com atributos próprios e uma mãozinha de recursos desenvolvidos pela Medicina, é uma beleza para os olhos masculinos, e já há na Web incontáveis fotos suas, mais ou menos vestida, ou quase sem roupa.
Como tantas vezes aconteceu ao longo dos anos, em tantas outras ocasiões graves vividas pelo Congresso Nacional, é mais uma garota que deu um jeito de aparecer para fotógrafos e cinegrafistas da CPI do Cachoeira, na qualidade de assessora do senador, de modo a tornar-se — isso é inevitável — “o Furacão da CPI”.
Poderia também virar “musa”, como é o triste costume de tratarmos com leviandade coisas sérias “neste país”.
O senador, naturalmente, pode contratar quem quiser para seu gabinete, dentro de determinadas normas, as que regem o recrutamento de pessoas para cargos de confiança sem concurso — às quais sempre me opus como jornalista. Mas é o que dizem as regras internas do Senado.
Denise, da mesma forma, pode tatuar seu corpo, como o fez, deixar-se foografar e levar a vida particular que quiser, direito inalienável de qualquer cidadão.
O senador Ciro Nogueira, porém, é tudo menos bobo — e está cansado de saber o que acontece quando assessoras bem-dotadas como Denise se expõem no Congresso em momentos em que as atenções do país se voltam para atividades como a da CPI do Cachoeira.
O resultado é que o episódio, seja pelo alto grau de moralismo hipócrita em que ainda vivemos, seja por exageros de veículos da própria mídia, que entronizaram a advogada como “Furacão”, não ajuda em nada a imagem do Congresso, já tão desgastada.
Ah, o senador Ciro Nogueira é aquele mesmo que, quando deputado, era amigão e discípulo de Severino Cavalcanti, o deputado de tristíssima memória que renunciou ao mandato e à presidência da Câmara para não ser cassado por corrupção.
Agora o vídeo já vazou na internet, ela virou musa da CPI e até recebeu convite para pousar na Playboy! Que país é este!?
Vídeo intimo da assessora Denise Leitão Rocha - Assista aqui
Um dos assuntos mais falados do momento em todos as mídias sociais, é o
suposto vazamento do vídeo que mostra cenas de sexo entre a assessora
parlamentar Denise Leitão Rocha e que nos últimos dias caiu na net.
Apelidada de "furacão da CPI do caso Cachoeira", ficou ainda mais
famosa, já que em meados de maio.2012, uma revista de grande expressão
informava que ela teve um caso com o ex-jogador, e atual deputado
federal Romário.
Juntando as informações disponíveis no Portal
da Transparência, no Diário Oficial e em seu ato de nomeação, é
possível concluir que ela foi nomeada para o cargo de assistente
parlamentar - AP03, com salário nominal de R$ 4084,29 por indicação do
Sen. Ciro Nogueira, em 15.02.2011. Por estar no regime especial de
frequência, ela não é obrigada a bater ponto.
Em férias ela é tema proibido
entre seus colegas, segundo os quais ela praticamente não parava no
gabinete e nenhum deles sabia informar quais eram as funções dela no
Parlamento.
O vídeo que você pode ver abaixo,
não é aconselhado para menores, e está hospedado em diversos sites
brasileiros, além de um site de sexo estrangeiro. É possível ver a
imagem de uma Fênix tatuada em local bem estratégico, e também as patas
de cachorro em sua barriga - além do piercing. Durante o vídeo, você
nota o close nas partes íntimas dos dois, e também seus rostos.
Nesta altura do campeonato, a
mídia tem informado que a Playboy ligou no gabinete do Senador Ciro
Nogueira solicitando seu contato. Algumas informações dão conta de que
ela será desligada - não pelo vídeo em sí, mas pelo constrangimento que
tem causado para o Senador.
Vídeo mais assistido no Senado
O vídeo vazou de alguma forma desconhecida, e Denise informa que irá
processar o responsável pelo vazamento - na opinião deste blog, isso sem
dúvida precisa ser feito pois está afetando sua imagem. Durante alguns
dias, o vídeo era conhecido apenas por alguns jornalistas, mas caiu
como uma bomba na última terça, durante o depoimento do prefeito de
Palmas, Raul Filho (PT) quando era visto na tela de muitos laptops e
tablets de parlamentares em meio a sessão. Como o Senador Ciro Nogueira
é integrante da CPI do Cachoeira, Denise
Leitão Rocha chegou a entrar na sala e obviamente foi alvo da
curiosidade de fotógrafos e jornalistas, mas ela evitou levantar o rosto
e foi instruida a sair do local em poucos minutos, até para ser evitada
a vinculação de sua imagem com algum parlamentar.
Depois que vazou, ele foi
reproduzido diversas vezes no comitê de imprensa do Senado, para o
completo frenesi da platéia masculina. Certamente a forte repercussão do
vídeo corroborou na decisão de seu afastamento.
Reportagem do SBT flagrou o mais revelador evento, até agora, na CPI do
Cachoeira. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na
Câmara, envia uma mensagem de texto pelo celular para o governador do
Rio, Sérgio Cabral (PMDB), tranquilizando o peemedebista: “A
relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso,
e nós somos teu“. Veja aqui o vídeo da reportagem!!!