Dióxido de cloro é uma maneira eficaz de realizar a desinfecção sem agredir o meio ambiente. Vários produtos do mercado nacional já cumprem essa função
Os processos de diferentes indústrias exigem a eliminação de microorganismos. Um exemplo disso é o tratamento que deve ser dado à água na intenção de evitar a contaminação de alimentos, isso para o caso de indústrias alimentícias, ou na agricultura, para que não se exportem frutas contaminadas por fungos ou bactérias. Entre as diversas formas de se obter bons resultados, o dióxido de cloro surge como uma saída viável e de alta eficácia.
Seu poder antimicrobial é reconhecido a mais de cem anos, e, em 1967, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), registrou pela primeira vez o dióxido de cloro na sua forma líquida, na função de sanitizante. Já no ano de 1988, o EPA classificou o composto na sua forma gasosa, como um esterilizante. Além dos Estados Unidos, ele também é utilizado em países como Alemanha e, também, aqui no Brasil.
Uma característica interessante desse composto é que ele não permite o surgimento de gerações de microorganismos resistentes, já que interrompe o Ciclo de Krebs sem expor o DNA.
Além disso, o dióxido de cloro (CLO2 ) tem algumas vantagens em relação à utilização do cloro comum, como o menor impacto ambiental, já que o processo de seu uso é "clean" de resíduos. Uma outra vantagem está no fato dele ser menos oxidante e possuir um maior potencial de desinfecção. Apesar de ter um preço maior, seus grandes benefícios e a necessidade de utilizar uma dosagem pequena para obter ótimos resultados fazem com que a sua relação custo/benefício seja positiva.
No mercado brasileiro existem duas possibilidades de encontrar o dióxido de cloro: gerado ou estabilizado. No primeiro caso, a formação do produto ocorre no local, por meio da reação de mistura entre o clorito, ou clorato, e um ácido, o que não possibilita sua utilização para determinados fins, devido ao tamanho da máquina geradora. Além do alto custo desse procedimento, existe toda uma preocupação de controlar a reação, existindo até o perigo de explosão caso ela não ocorra dentro do reator.
Na molécula estabilizada em solução ela já se encontra pronta para utilização e não existe a liberação de resíduos de clorito ou clorato, altamente tóxicos. No mercado nacional, o Tecsa-Clor, produto comercializado pela Serquímico, é um exemplo disso. Sua composição é à base do dióxido de cloro estabilizado a 5%; sem a necessidade de reação com ácido, não permitindo a formação de organoclorados.
Um ponto que deve ser observado pelo consumidor é a Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico – FISPQ, uma vez que algumas empresas têm vendido produtos catalogados como clorito ou clorato com o nome de dióxido de cloro.
A Serquímico oferece o produto Tecsa-Clor, desenvolvido no Chile pela empresa Protecsa, há aproximadamente quatro anos. Sua utilização se dá para diversos fins, como, por exemplo, nos papéis de coadjuvante tecnológico e aditivo alimentar, já que ele não é nocivo à saúde humana.
André Tito
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