Visitantes do Pavilhão Ciência para a Vida estão tendo a oportunidade de degustarem alimentos preparados com quinoa e amaranto, além de sorvetes de frutas nativas do Cerrado. A promoção é da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que mantém em seu estande produtos derivados de mandioca, frutas nativas do Cerrado e resultados de pesquisa com micorriza e rizóbio.
No terceiro dia da exposição (26/04), os visitantes ficaram encantados com os pratos preparados com quinoa e amaranto. Eles experimentaram um pouco da sopa de amaranto, salada de quinoa, curry de quinoa e torta de amaranto. “Nunca tinha visto esses grãos e gostei muito dos pratos”, disse a funcionária pública Maria Luiza dos Santos.
Desconhecidos da maioria da população, a quinoa e o amaranto apresentam vantagens agronômicas e alimentares. Originários do continente americano destacam-se por sua tolerância à seca, elevada qualidade de proteína, redução de colesterol, ausência de glúten (adequado às pessoas celíacas) e uso na culinária.
Podem ser empregados como alimento desde a fase inicial do desenvolvimento botânico. As folhas de ambos são preparadas como as do espinafre. Quando se inicia a diferenciação floral, os botões podem ser preparados para consumo da mesma forma que o brócolos. O grão pode ser consumido de várias formas: cozido em água e depois temperado como salada, cozido da mesma forma que se faz arroz, em sopas e molhos. A farinha pode ser empregada na elaboração de mingaus, pão, pudins, panquecas, biscoitos e bebidas.
Todas as informações sobre o potencial da quinoa e do amaranto como alternativa para a diversificação alimentar foram repassadas aos inscritos no curso que ocorreu na noite da abertura da exposição (24/04) na cozinha experimental. Os alunos aprenderam as receitas da torta de amaranto, da salada de quinoa e do caril.
O aproveitamento alimentar das frutas nativas do Cerrado também tem chamado a atenção dos visitantes. No estande, eles observam as frutas “in natura” e os produtos, como por exemplo, pudins, doces, licores e óleos. Sem dúvida, o que gostam mais é do sorvete. Na noite de quarta-feira (26/04) foram servidos sorvetes de cajuzinho do cerrado (cajuí) e de araticum.
Mais de 25 pessoas participaram, no primeiro dia do evento, do curso de aproveitamento alimentar das nativas do Cerrado. Aprenderam a forma de extração da polpa de cagaita, mangaba e araticum, além de receitas. As frutas nativas do Cerrado sempre foram usadas de forma empírica pelas populações locais em receitas passadas de geração a geração.
Com base nas observações de utilização, a Embrapa Cerrados desenvolveu a tecnologia de aproveitamento e demonstrou cientificamente seu valor nutricional como alimento estrutural e funcional. Até o final da Ciência para a Vida, dia 30 de abril, a Embrapa Cerrados promoverá a degustação de bolo e pudim de araticum, doce de mangaba e maracujá, doce em barra de pequi, castanha de baru, cereal da castanha de pequi e da castanha de baru, como também de sorvetes, quinoa e amaranto.
A V Exposição de Tecnologia Agropecuária – Ciência para a Vida – encerra-se no próximo domingo (30/04), em Brasília – DF.
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quinta-feira, abril 27, 2006
QUAL O FUTURO DA AGRICULTURA MOLECULAR NO BRASIL?
Expressão oriunda do inglês “molecular farming”, a agricultura molecular consiste na aplicação de técnicas de engenharia genética em planta, para nela introduzir genes que codificam determinadas proteínas de interesse biomédico ou industrial, como anticorpos, vacinas, biofármacos, enzimas e polímeros, tornando possível à planta expressar substâncias que não expressava anteriormente ou que expressava em quantidade muito pequena. Diz respeito, portanto, às plantas biofábricas que caracterizam a terceira geração de vegetais geneticamente modificados - VGMs, sendo que a primeira geração é representada pelos VGMs que apresentam vantagens agronômicas, e a segunda por VGMs que apresentam vantagens nutricionais.
Trata-se de um novo segmento também para a agricultura, cuja produção e processamento em escala comercial, devido à grande utilização de seus produtos e ao elevado valor agregado, poderá em um futuro muito próximo movimentar um mercado de bilhões de dólares.
Cultivada, uma planta biofábrica, de acordo com o objetivo para o qual foi desenvolvida, após sua colheita poderá ser processada em uma fábrica ou destinada ao consumo humano ou animal diretamente.
Atualmente, alguns antígenos para produzir vacinas contra doenças que atacam os seres humanos já são expressos em plantas geneticamente modificadas, como são os casos, para a hepatite B, do antígeno de superfície expresso na batata, no fumo e na alface, e para o rotavírus, do antígeno VP7 expresso na batata. Também para expressar antígenos para elaborar vacinas contra doenças que atacam animais, as plantas biofábricas são utilizadas, por exemplo, na obtenção de vacina contra a febre aftosa, a proteína estrutural VP1 do vírus expressa na alfafa, na batata e em Arabidopsis sp. Outro exemplo é o vírus da raiva, que também é uma doença que ataca humanos, que tem o antígeno glicoproteína expresso no tomate.
Várias são as empresas e universidades que se dedicam a pesquisas nesta área, inclusive com pedidos de patentes solicitados. Por exemplo, a alemã Icon Genetics, a canadense SemBioSys Genetics Inc., a francesa Meristem Therapeutics, a americana University of Califórnia e a também canadense Medicago.
No momento, Estados Unidos e Canadá lideram este promissor segmento, seguidos de perto pela União Européia, que tem concentrado seus esforços no sentido de recuperar o atraso provocado, em grande parte, pela moratória que impedia o uso de organismos geneticamente modificados – OGMs.
Nesse universo de plantas biofábricas, alta tecnologia e patentes, a agricultura ocupa um espaço bastante relevante, o que certamente exigirá uma capacitação técnica e administrativa dos agricultores que pretenderem trilhar esse novo segmento.
Pelo fato de se tratar de uma cultivar com alto valor agregado, onde o detentor da tecnologia ou seu licenciado certamente será o detentor de toda a produção da lavoura, o relacionamento entre indústria e agricultura será muito estreito e o sistema de produtivo bastante peculiar. No caso de empresa de biotecnologia que não seja proprietária de terra, a relação com o produtor rural poderá ser baseada em contrato de produção onde o agricultor cultiva as plantas seguindo as normas definidas pela empresa, ou arrendamento, onde a empresa se encarrega de todo o processo de cultivo.
Porém, a exploração desse promissor segmento, que poderá até 2010 representar 35% do mercado de biofármacos e gerar benefícios de até 20 bilhões de dólares, parece estar um pouco distante das empresas e dos agricultores brasileiros. Pois, se depender do histórico das liberações de VGMs para uso comercial no Brasil, a previsão para o futuro não é animadora. Até o momento, apenas dois eventos de transformação genética foram aprovados para uso comercial no Brasil, todos eles ainda da primeira geração de plantas geneticamente modificadas, a soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida a base de glifosato, aprovada em 1998, e o algodão geneticamente modificado resistente às principais pragas de insetos da Ordem Lepidóptera, em 2005.
Todavia, com a publicação da nova Lei de Biossegurança, Lei 11.105/05, o Brasil tem uma oportunidade de mudar para melhor seu desempenho nessa área, e se não for possível recuperar o tempo perdido pelo menos garantir que de agora em diante seja bem aproveitado.
Reginaldo Minaré
Advogado e Diretor Jurídico da ANBio
Trata-se de um novo segmento também para a agricultura, cuja produção e processamento em escala comercial, devido à grande utilização de seus produtos e ao elevado valor agregado, poderá em um futuro muito próximo movimentar um mercado de bilhões de dólares.
Cultivada, uma planta biofábrica, de acordo com o objetivo para o qual foi desenvolvida, após sua colheita poderá ser processada em uma fábrica ou destinada ao consumo humano ou animal diretamente.
Atualmente, alguns antígenos para produzir vacinas contra doenças que atacam os seres humanos já são expressos em plantas geneticamente modificadas, como são os casos, para a hepatite B, do antígeno de superfície expresso na batata, no fumo e na alface, e para o rotavírus, do antígeno VP7 expresso na batata. Também para expressar antígenos para elaborar vacinas contra doenças que atacam animais, as plantas biofábricas são utilizadas, por exemplo, na obtenção de vacina contra a febre aftosa, a proteína estrutural VP1 do vírus expressa na alfafa, na batata e em Arabidopsis sp. Outro exemplo é o vírus da raiva, que também é uma doença que ataca humanos, que tem o antígeno glicoproteína expresso no tomate.
Várias são as empresas e universidades que se dedicam a pesquisas nesta área, inclusive com pedidos de patentes solicitados. Por exemplo, a alemã Icon Genetics, a canadense SemBioSys Genetics Inc., a francesa Meristem Therapeutics, a americana University of Califórnia e a também canadense Medicago.
No momento, Estados Unidos e Canadá lideram este promissor segmento, seguidos de perto pela União Européia, que tem concentrado seus esforços no sentido de recuperar o atraso provocado, em grande parte, pela moratória que impedia o uso de organismos geneticamente modificados – OGMs.
Nesse universo de plantas biofábricas, alta tecnologia e patentes, a agricultura ocupa um espaço bastante relevante, o que certamente exigirá uma capacitação técnica e administrativa dos agricultores que pretenderem trilhar esse novo segmento.
Pelo fato de se tratar de uma cultivar com alto valor agregado, onde o detentor da tecnologia ou seu licenciado certamente será o detentor de toda a produção da lavoura, o relacionamento entre indústria e agricultura será muito estreito e o sistema de produtivo bastante peculiar. No caso de empresa de biotecnologia que não seja proprietária de terra, a relação com o produtor rural poderá ser baseada em contrato de produção onde o agricultor cultiva as plantas seguindo as normas definidas pela empresa, ou arrendamento, onde a empresa se encarrega de todo o processo de cultivo.
Porém, a exploração desse promissor segmento, que poderá até 2010 representar 35% do mercado de biofármacos e gerar benefícios de até 20 bilhões de dólares, parece estar um pouco distante das empresas e dos agricultores brasileiros. Pois, se depender do histórico das liberações de VGMs para uso comercial no Brasil, a previsão para o futuro não é animadora. Até o momento, apenas dois eventos de transformação genética foram aprovados para uso comercial no Brasil, todos eles ainda da primeira geração de plantas geneticamente modificadas, a soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida a base de glifosato, aprovada em 1998, e o algodão geneticamente modificado resistente às principais pragas de insetos da Ordem Lepidóptera, em 2005.
Todavia, com a publicação da nova Lei de Biossegurança, Lei 11.105/05, o Brasil tem uma oportunidade de mudar para melhor seu desempenho nessa área, e se não for possível recuperar o tempo perdido pelo menos garantir que de agora em diante seja bem aproveitado.
Reginaldo Minaré
Advogado e Diretor Jurídico da ANBio
Embrapa completa 33 anos
Dia 26 de abril, data de comemoração do 33° aniversário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ficará marcado como uma página importante na história da Empresa. No Pavilhão de exposição, onde está sendo realizada a V Ciência para a Vida, em Brasília-DF, serão anunciadas decisões que criarão novas formas de captação de recursos e desenvolvimento do país.
O primeiro anúncio importante será feito pelo diretor-presidente Silvio Crestana: o orçamento da Embrapa baterá recorde histórico em 2006, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão de reais - 10,1% maior que o do ano passado. E que a agroenergia ganhará um impulso estratégico, com o anúncio da criação de uma nova Unidade: a Embrapa Agroenergia, cuja coordenação ficará em Brasília.
"A coordenação-geral ficará na Sede, mas as ações serão implementadas a partir de duas bases. Uma será a rede de agroenergia, formada com profissionais das atuais Unidades Descentralizadas, incluindo os 20 novos pesquisadores que serão contratados nos próximos meses para atuar especificamente nesta área. E a outra serão as unidades de implementação, uma em cada região do país, o que vai envolver também uma negociação com estados e municípios", explica o diretor-presidente. "Será, portanto, um modelo bem diferente de Unidade", conclui Crestana.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues anunciará também a criação do Consórcio Nacional de Agroenergia, que será coordenado pelo seu ministério para incentivar e organizar - dentro de sua área de competência - a pesquisa e a produção de álcool combustível e biodiesel.
Outro anúncio a ser feito por Rodrigues será o do Programa de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, que entra numa nova fase ao contar com suporte financeiro de R$ 4,5 milhões, a serem utilizados ao longo dos próximos três anos em ações de transferência de tecnologia e estudos complementares. Os recursos são provenientes de fundos setoriais do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Mais perto da África
O Presidente Lula fará o anúncio da criação de um escritório da Embrapa no continente africano. A iniciativa vem ao encontro da atual política externa do governo de estreitar laços de cooperação com a África.
A entrega do Prêmio Frederico de Meneses Veiga será mais um acontecimento durante o evento dos 33 anos da Embrapa. Os pesquisadores Cézar de Mello Mesquita da Embrapa Soja (Londrina-PR) e José Aires Ventura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) são os ganhadores da edição da premiação em 2006. Os dois pesquisadores agraciados se revelaram como destaque pela realização de obras científica e tecnológica que contribuem para o desenvolvimento da agropecuária nacional e estão relacionadas à Inovação Tecnológica, tema do prêmio nesta edição.
Novos negócios, novas parcerias
Um compromisso público será firmado, durante o evento, entre a Embrapa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Itaipú Binacional para alavancar investimentos e gerar negócios em inovação tecnológica em Agroenergia, em parceria com o setor privado.
Está prevista ainda a assinatura de um Termo de Cooperação entre a Embrapa e a Associação Brasileira de Agribusiness da Região de Ribeirão Preto (Abag) para ações do Programa Embrapa & Escola, no estado de São Paulo e a assinatura de um contrato de cooperação técnica e financeira com a Fundação Zerbini, que coordena a área de pesquisas e desenvolvimento junto ao Instituto do Coração (INCOR).
Dalízia Aguiar - DRT/MS 28/03/14
ACE - Embrapa Agropecuária Oeste - Dourados/MS
O primeiro anúncio importante será feito pelo diretor-presidente Silvio Crestana: o orçamento da Embrapa baterá recorde histórico em 2006, ultrapassando a marca de R$ 1 bilhão de reais - 10,1% maior que o do ano passado. E que a agroenergia ganhará um impulso estratégico, com o anúncio da criação de uma nova Unidade: a Embrapa Agroenergia, cuja coordenação ficará em Brasília.
"A coordenação-geral ficará na Sede, mas as ações serão implementadas a partir de duas bases. Uma será a rede de agroenergia, formada com profissionais das atuais Unidades Descentralizadas, incluindo os 20 novos pesquisadores que serão contratados nos próximos meses para atuar especificamente nesta área. E a outra serão as unidades de implementação, uma em cada região do país, o que vai envolver também uma negociação com estados e municípios", explica o diretor-presidente. "Será, portanto, um modelo bem diferente de Unidade", conclui Crestana.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues anunciará também a criação do Consórcio Nacional de Agroenergia, que será coordenado pelo seu ministério para incentivar e organizar - dentro de sua área de competência - a pesquisa e a produção de álcool combustível e biodiesel.
Outro anúncio a ser feito por Rodrigues será o do Programa de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, que entra numa nova fase ao contar com suporte financeiro de R$ 4,5 milhões, a serem utilizados ao longo dos próximos três anos em ações de transferência de tecnologia e estudos complementares. Os recursos são provenientes de fundos setoriais do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Mais perto da África
O Presidente Lula fará o anúncio da criação de um escritório da Embrapa no continente africano. A iniciativa vem ao encontro da atual política externa do governo de estreitar laços de cooperação com a África.
A entrega do Prêmio Frederico de Meneses Veiga será mais um acontecimento durante o evento dos 33 anos da Embrapa. Os pesquisadores Cézar de Mello Mesquita da Embrapa Soja (Londrina-PR) e José Aires Ventura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) são os ganhadores da edição da premiação em 2006. Os dois pesquisadores agraciados se revelaram como destaque pela realização de obras científica e tecnológica que contribuem para o desenvolvimento da agropecuária nacional e estão relacionadas à Inovação Tecnológica, tema do prêmio nesta edição.
Novos negócios, novas parcerias
Um compromisso público será firmado, durante o evento, entre a Embrapa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Itaipú Binacional para alavancar investimentos e gerar negócios em inovação tecnológica em Agroenergia, em parceria com o setor privado.
Está prevista ainda a assinatura de um Termo de Cooperação entre a Embrapa e a Associação Brasileira de Agribusiness da Região de Ribeirão Preto (Abag) para ações do Programa Embrapa & Escola, no estado de São Paulo e a assinatura de um contrato de cooperação técnica e financeira com a Fundação Zerbini, que coordena a área de pesquisas e desenvolvimento junto ao Instituto do Coração (INCOR).
Dalízia Aguiar - DRT/MS 28/03/14
ACE - Embrapa Agropecuária Oeste - Dourados/MS
Comissão de Agricultura aprova Fundo de Aval para agricultores familiares e outras categorias profissionais
A Comissão de Agricultura aprovou hoje o Projeto de Lei que cria o Fundo de Aval para a Agricultura Familiar (FAAF). De autoria do deputado João Grandão (PT/MS), o PL 6.143/05 tem a finalidade de oferecer garantias complementares nas operações de crédito rural de investimento firmadas por agricultores familiares junto ao Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).
O relator do PL, deputado Waldemir Moka (PMDB/MS), defendeu a iniciativa e proferiu voto pela aprovação do Projeto com uma pequena emenda. “Esse fundo visa suprir a exigência de garantias, por parte do sistema financeiro, enquanto os pequenos agricultores, descapitalizados, não possuem bens a oferecer”, diz o parlamentar.
Para o autor do Projeto, os créditos de investimento são parte fundamental no processo de formação de capital fixo. “É por meio deles que os agricultores criam ou expandem a capacidade produtiva de suas propriedades. Com eles, implantam lavouras permanentes, constroem cercas, currais, estábulos, açudes e toda as benfeitorias produtivas, além de adquirir máquinas e equipamentos”, explicou João Grandão.
“Com esse projeto, conseguimos promover um grande avanço para consolidarmos uma política agrícola responsável e que permita ao pequeno produtor se manter na terra”, disse o presidente da Comissão, deputado Aberlardo Lupion (PFL/PR).
Emenda modifica parâmetro de renda
O Projeto, que já havia sido discutido anteriormente, recebeu complementação de voto, na qual o relator apresenta emenda, modificando o inciso IV, do art. 5º. No projeto inicial, o artigo 5º considera, para efeito do Fundo de Aval, agricultor familiar ou empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades econômicas no meio rural, atendendo, simultaneamente, algumas condições estabelecidas.
A emenda apresentada e aprovada pelos membros da comissão define que o candidato obtenha renda bruta familiar anual cujo valor esteja compreendido no limite definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMV) para o enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). No texto inicial, o inciso IV definia para a renda bruta familiar um teto de até R$ 30 mil anuais, excluídos os proventos previdenciários decorrentes da atividade rural.
Diversas categorias profissionais serão atendidas pelo Fundo de Aval
O PL inclui como beneficiário do Fundo de Aval, silvicultores, exploradores de florestas nativas que promovam seu manejo sustentável, aquicultores que explorem corpo de água com superfície não superior a dois hectares, extrativistas que exerçam a atividade artesanalmente no meio rural, pescadores, carcinicultores e maricultores que exerçam a atividade artesanalmente, cooperativas ou associações de agricultores familiares ou das categorias profissionais citadas.
Os recursos para o Fundo de Aval serão obtidos por meio de recursos da poupança rural e recursos próprios do Fundo decorrentes de sua administração.
O PL define, no artigo 13, que o mutuário que tiver sua dívida paga pelo FAAF, ficará impedido de solicitar outro aval pelo período de dez anos, contados a partir da data de liqüidação da dívida.
O PL 6.143/05 será ainda apreciado nas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.
Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados
O relator do PL, deputado Waldemir Moka (PMDB/MS), defendeu a iniciativa e proferiu voto pela aprovação do Projeto com uma pequena emenda. “Esse fundo visa suprir a exigência de garantias, por parte do sistema financeiro, enquanto os pequenos agricultores, descapitalizados, não possuem bens a oferecer”, diz o parlamentar.
Para o autor do Projeto, os créditos de investimento são parte fundamental no processo de formação de capital fixo. “É por meio deles que os agricultores criam ou expandem a capacidade produtiva de suas propriedades. Com eles, implantam lavouras permanentes, constroem cercas, currais, estábulos, açudes e toda as benfeitorias produtivas, além de adquirir máquinas e equipamentos”, explicou João Grandão.
“Com esse projeto, conseguimos promover um grande avanço para consolidarmos uma política agrícola responsável e que permita ao pequeno produtor se manter na terra”, disse o presidente da Comissão, deputado Aberlardo Lupion (PFL/PR).
Emenda modifica parâmetro de renda
O Projeto, que já havia sido discutido anteriormente, recebeu complementação de voto, na qual o relator apresenta emenda, modificando o inciso IV, do art. 5º. No projeto inicial, o artigo 5º considera, para efeito do Fundo de Aval, agricultor familiar ou empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades econômicas no meio rural, atendendo, simultaneamente, algumas condições estabelecidas.
A emenda apresentada e aprovada pelos membros da comissão define que o candidato obtenha renda bruta familiar anual cujo valor esteja compreendido no limite definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMV) para o enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). No texto inicial, o inciso IV definia para a renda bruta familiar um teto de até R$ 30 mil anuais, excluídos os proventos previdenciários decorrentes da atividade rural.
Diversas categorias profissionais serão atendidas pelo Fundo de Aval
O PL inclui como beneficiário do Fundo de Aval, silvicultores, exploradores de florestas nativas que promovam seu manejo sustentável, aquicultores que explorem corpo de água com superfície não superior a dois hectares, extrativistas que exerçam a atividade artesanalmente no meio rural, pescadores, carcinicultores e maricultores que exerçam a atividade artesanalmente, cooperativas ou associações de agricultores familiares ou das categorias profissionais citadas.
Os recursos para o Fundo de Aval serão obtidos por meio de recursos da poupança rural e recursos próprios do Fundo decorrentes de sua administração.
O PL define, no artigo 13, que o mutuário que tiver sua dívida paga pelo FAAF, ficará impedido de solicitar outro aval pelo período de dez anos, contados a partir da data de liqüidação da dívida.
O PL 6.143/05 será ainda apreciado nas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.
Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados
terça-feira, abril 25, 2006
VNU Business Media anuncia primeiros destaques da Seafood Expo, maior evento do segmento de pesca, aqüicultura e frutos do mar
Atrair compradores internacionais, proporcionar grande oferta de produtos importados diferenciados e garantir espaço para o encontro e geração de negócios para as indústrias de aqüicultura e pesca no Brasil e América Latina são as novidades da Seafood Expo, que acontece de 24 a 26 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Organizada pela VNU Business Media, a feira reúne profissionais do segmento, distribuidores e fornecedores da cadeia produtiva de pesca, aqüicultura e frutos do mar.
Leardini Pescados, de Santa Catarina, acredita no potencial da feira para expor produtos de qualidade comprovada e fazer contatos com o mercado consumidor. "Estamos trazendo para o mercado brasileiro padrões internacionais de qualidade", afirma o diretor-presidente da empresa, Attílio Leardini, que destaca os mais de 1,5 milhões de reais investidos em 2005.
Marcomar irá lançar uma linha de embalagens e três novos produtos para churrascaria - lombo e filé de pintado e lombo de salmão. "A feira é um ponto de encontro bem produtivo", afirma a gerente comercial da Marcomar, Elisângela Pereira.
Sul Peixe vai oferecer produtos importados da Argentina, como filés de merluza, abadejo, namorado e cação em postas. Todos os produtos são de carne branca, sem pele e pouca espinha, congelados em sistema IQF (Individual Quick Freeze), que mantém as postas em espaços individuais. A empresa também aproveita para apresentar seu fornecedor, a maior indústria pesqueira da Argentina, a Antonio Barillari S.A.
No ano passado, mais de 4,5 mil visitantes puderam conferir as novidades do mercado, novos equipamentos e tecnologias para a pesca e aqüicultura de água doce e marinha, equipamentos de processamento e serviços complementares, além de produtos frescos, congelados, enlatados, defumados e processados. O sucesso de público se deve às importantes parcerias da VNU com as principais revistas do mercado, inclusive internacionais, que levam à feira, todos os anos, visitantes interessados nas oportunidades em alimentos e tecnologia da aqüicultura e da pesca.
Seafood atrai compradores internacionais e participa do Projeto APEX
Para as empresas interessadas em exportar, a Seafood oferece grandes possibilidades de negócios, já que o público é formado por compradores de 20 países, entre eles Argentina, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Noruega, Espanha, entre outros. A VNU também realiza divulgação internacional da feira por estar inserida no Projeto APEX (Agência de Promoção de Exportações), em parceria com SEAP (Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca), com foco para potenciais compradores de grupos empresariais de pescados e frutos do mar dos Estados Unidos, Europa e Ásia. A intenção também é trazer os importadores de pescado de outros paises à feira e promover rodadas de negócios.
3º Congresso Seafood
O Congresso Seafood trará várias novidades e tendências do mercado Seafood do Brasil e do exterior. Em sessões que se realizarão durante os três dias da feira, o congresso apresentará o V ENEPA (Encontro Nacional dos Empresários de Pesca e da Aqüicultura), organizado pelo Conepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e pela ABCC (Associação Brasileira dos Criadores de Camarão), com o tema "Panorama Atual, Desafios e Rumos da Pesca e da Aqüicultura". O Grupo de Interesse em Pescado apresentará em seu concorrido workshop o tema "Inovações Tecnológicas e Valor Agregado na Tecnologia do Pescado: Pesquisas Brasileiras" e o Simpósio da Abracoa (Associação Brasileira dos Criadores de Organismos Aquáticos) abordará o tema "Comercialização de Peixes de Cultivo". O Congresso Seafood terá, ainda, o 2° Seminário "Maravilhas do Mar", focado em restaurantes, bares, hotéis e chefs de cozinha.
Seafood Latin America Award
Pela primeira vez no Brasil, acontecerá paralelamente à Seafood Expo o 1º Seafood Latin America Award que premiará o produto mais inovador para o Food Service e o mais inovador para o varejo. Está será a grande oportunidade para os fornecedores de pescado e frutos do mar concorrerem a uma premiação internacional. Mais informações: VNU Business Media do Brasil - (011) 4613 2019 / seafood@vnu.com.br.
SPMJ Comunicação
11 3289 2699
Leardini Pescados, de Santa Catarina, acredita no potencial da feira para expor produtos de qualidade comprovada e fazer contatos com o mercado consumidor. "Estamos trazendo para o mercado brasileiro padrões internacionais de qualidade", afirma o diretor-presidente da empresa, Attílio Leardini, que destaca os mais de 1,5 milhões de reais investidos em 2005.
Marcomar irá lançar uma linha de embalagens e três novos produtos para churrascaria - lombo e filé de pintado e lombo de salmão. "A feira é um ponto de encontro bem produtivo", afirma a gerente comercial da Marcomar, Elisângela Pereira.
Sul Peixe vai oferecer produtos importados da Argentina, como filés de merluza, abadejo, namorado e cação em postas. Todos os produtos são de carne branca, sem pele e pouca espinha, congelados em sistema IQF (Individual Quick Freeze), que mantém as postas em espaços individuais. A empresa também aproveita para apresentar seu fornecedor, a maior indústria pesqueira da Argentina, a Antonio Barillari S.A.
No ano passado, mais de 4,5 mil visitantes puderam conferir as novidades do mercado, novos equipamentos e tecnologias para a pesca e aqüicultura de água doce e marinha, equipamentos de processamento e serviços complementares, além de produtos frescos, congelados, enlatados, defumados e processados. O sucesso de público se deve às importantes parcerias da VNU com as principais revistas do mercado, inclusive internacionais, que levam à feira, todos os anos, visitantes interessados nas oportunidades em alimentos e tecnologia da aqüicultura e da pesca.
Seafood atrai compradores internacionais e participa do Projeto APEX
Para as empresas interessadas em exportar, a Seafood oferece grandes possibilidades de negócios, já que o público é formado por compradores de 20 países, entre eles Argentina, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Noruega, Espanha, entre outros. A VNU também realiza divulgação internacional da feira por estar inserida no Projeto APEX (Agência de Promoção de Exportações), em parceria com SEAP (Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca), com foco para potenciais compradores de grupos empresariais de pescados e frutos do mar dos Estados Unidos, Europa e Ásia. A intenção também é trazer os importadores de pescado de outros paises à feira e promover rodadas de negócios.
3º Congresso Seafood
O Congresso Seafood trará várias novidades e tendências do mercado Seafood do Brasil e do exterior. Em sessões que se realizarão durante os três dias da feira, o congresso apresentará o V ENEPA (Encontro Nacional dos Empresários de Pesca e da Aqüicultura), organizado pelo Conepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e pela ABCC (Associação Brasileira dos Criadores de Camarão), com o tema "Panorama Atual, Desafios e Rumos da Pesca e da Aqüicultura". O Grupo de Interesse em Pescado apresentará em seu concorrido workshop o tema "Inovações Tecnológicas e Valor Agregado na Tecnologia do Pescado: Pesquisas Brasileiras" e o Simpósio da Abracoa (Associação Brasileira dos Criadores de Organismos Aquáticos) abordará o tema "Comercialização de Peixes de Cultivo". O Congresso Seafood terá, ainda, o 2° Seminário "Maravilhas do Mar", focado em restaurantes, bares, hotéis e chefs de cozinha.
Seafood Latin America Award
Pela primeira vez no Brasil, acontecerá paralelamente à Seafood Expo o 1º Seafood Latin America Award que premiará o produto mais inovador para o Food Service e o mais inovador para o varejo. Está será a grande oportunidade para os fornecedores de pescado e frutos do mar concorrerem a uma premiação internacional. Mais informações: VNU Business Media do Brasil - (011) 4613 2019 / seafood@vnu.com.br.
SPMJ Comunicação
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terça-feira, abril 18, 2006
Minas Gerais recebe Universidade illy do café
Nos dias 26 de abril, em Campos Altos, e 03 de maio, em Manhuaçu, acontece mais um Seminário da Unilly. Desta vez, o tema é “Seca: ponto-chave para manter a qualidade”.
Os eventos terão abertura realizada pelo Profº Samuel Giordano, da própria Universidade, e palestra ministrada por Dr. Aldir Alves Teixeira, Diretor da Assicafé e consultor científico da illy do Brasil.
As inscrições devem ser feitas, antecipadamente, pelo site www.unilly.com.br. A entrada é franca para sócios do Clube illy e taxa de R$ 20,00 para não sócios, porém as vagas são limitadas.
A Unilly – parceria entre a torrefadora italiana illycaffè e o Pensa – Centro de Conhecimento em Agronegócios da USP – é a primeira universidade corporativa direcionada ao mercado cafeeiro no Brasil, e desde 2000 vem capacitando produtores da área.
Programação:
8h30 às 8h45: Cadastramento
8h45 às 09h: Abertura - Prof. Dr. Samuel Giordano - Universidade illy do café
9h às 10h30: “Seca: ponto-chave para manter a qualidade” - Dr. Aldir Alves Teixeira
Diretor da Assicafé e consultor científico da illycaffè
10h30 às 11h: Coffee break
11h às 12h: Esclarecimentos de dúvidas
Data: 26/04
Local: Clube Social de Campos Altos
Rua Dr. Getúlio Portela, 30 – Centro
Campos Altos- MG
Data: 03/05
Local: Manhuaçu Center Hotel
Rua Amaral Franco 20 – Centro
Manhuaçu – MG
ADS Assessoria de Comunicações
Tel.: 0xx11. 5090-3032/ 5090-3000 / Fax.: 0xx11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br
Os eventos terão abertura realizada pelo Profº Samuel Giordano, da própria Universidade, e palestra ministrada por Dr. Aldir Alves Teixeira, Diretor da Assicafé e consultor científico da illy do Brasil.
As inscrições devem ser feitas, antecipadamente, pelo site www.unilly.com.br. A entrada é franca para sócios do Clube illy e taxa de R$ 20,00 para não sócios, porém as vagas são limitadas.
A Unilly – parceria entre a torrefadora italiana illycaffè e o Pensa – Centro de Conhecimento em Agronegócios da USP – é a primeira universidade corporativa direcionada ao mercado cafeeiro no Brasil, e desde 2000 vem capacitando produtores da área.
Programação:
8h30 às 8h45: Cadastramento
8h45 às 09h: Abertura - Prof. Dr. Samuel Giordano - Universidade illy do café
9h às 10h30: “Seca: ponto-chave para manter a qualidade” - Dr. Aldir Alves Teixeira
Diretor da Assicafé e consultor científico da illycaffè
10h30 às 11h: Coffee break
11h às 12h: Esclarecimentos de dúvidas
Data: 26/04
Local: Clube Social de Campos Altos
Rua Dr. Getúlio Portela, 30 – Centro
Campos Altos- MG
Data: 03/05
Local: Manhuaçu Center Hotel
Rua Amaral Franco 20 – Centro
Manhuaçu – MG
ADS Assessoria de Comunicações
Tel.: 0xx11. 5090-3032/ 5090-3000 / Fax.: 0xx11. 5090.3010
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quarta-feira, abril 12, 2006
Fundo de Aval para Agricultura Familiar será analisado amanhã na Comissão de Agricultura
Retorna à pauta da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 6143/05 que propõe a criação do Fundo de Aval para a Agricultura Familiar (FAAF). O objetivo dessa iniciativa – de autoria do deputado João Grandão (PT/MS) e outros – é oferecer garantias complementares nas operações de crédito rural de investimentos firmadas por agricultores familiares junto ao Sistema Nacional de Crédito Rural.
Segundo o autor, a necessidade de se apoiar “a formação de capital produtivo no âmbito das pequenas propriedades” faz parte da discussão a respeito dos investimentos agrícolas.
De acordo com o PL, o Fundo terá caráter participativo, ou seja, será assegurada a representação de entidades de agricultores familiares e de cooperativas de crédito. O perfil dos beneficiários deverá ser definido mediante critérios relativos à dimensão da gleba ocupada, ao emprego de mão-de-obra, à renda familiar e ao local de residência.
O PL prevê como principal fonte de recursos para o Fundo a diferença entre os rendimentos decorrentes da aplicação no mercado de recursos da caderneta de poupança, compulsoriamente recolhido, e o custo de sua captação.
Para o relator, deputado Waldemir Moka (PMDB/MS), que votará pela aprovação do PL, ainda que o Fundo de Aval não elimine a totalidade dos problemas de acesso ao crédito, certamente reduzirá as dificuldades decorrentes da insuficiência de garantias reais. “Entendemos que o FAAF constituirá instrumento acessório ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e demais ações governamentais voltadas a esse importantíssimo segmento da agricultura brasileira”, diz o relator.
Segundo o autor, a necessidade de se apoiar “a formação de capital produtivo no âmbito das pequenas propriedades” faz parte da discussão a respeito dos investimentos agrícolas.
De acordo com o PL, o Fundo terá caráter participativo, ou seja, será assegurada a representação de entidades de agricultores familiares e de cooperativas de crédito. O perfil dos beneficiários deverá ser definido mediante critérios relativos à dimensão da gleba ocupada, ao emprego de mão-de-obra, à renda familiar e ao local de residência.
O PL prevê como principal fonte de recursos para o Fundo a diferença entre os rendimentos decorrentes da aplicação no mercado de recursos da caderneta de poupança, compulsoriamente recolhido, e o custo de sua captação.
Para o relator, deputado Waldemir Moka (PMDB/MS), que votará pela aprovação do PL, ainda que o Fundo de Aval não elimine a totalidade dos problemas de acesso ao crédito, certamente reduzirá as dificuldades decorrentes da insuficiência de garantias reais. “Entendemos que o FAAF constituirá instrumento acessório ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e demais ações governamentais voltadas a esse importantíssimo segmento da agricultura brasileira”, diz o relator.
quinta-feira, abril 06, 2006
Comissão de Agricultura - Câmara dos Deputados
Desapropriados devem ter o mesmo tratamento que assentados da Reforma Agrária
Foi aprovado na manhã de hoje, 05 de abril, pela Comissão de Agricultura, o Projeto de Lei nº 6.102/05, que equipara os produtores rurais desapropriados de áreas afetadas pela construção de empreendimentos de utilidade pública e interesse social – hidrelétricas, por exemplo -, aos assentados em áreas de reforma agrária, integrantes do Pronaf (Programa Nacional de Reforma Agrária), tornando-os beneficiários do crédito rural especial.
O relator do PL, deputado Xico Graziano (PSDB/SP), acredita que o projeto “corrige a lacuna existente na legislação referente ao financiamento rural”. O Projeto, cujo autor é o senador Delcídio Amaral (PT/MS), além de garantir a equiparação, define o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), como o responsável pelo cadastramento dos assentamentos oriundos dessas desapropriações.
O PL 6.102/05 altera o Artigo 11 da Lei 4.829/65 (institucionaliza o Crédito Rural) e inclui Parágrafo Único ao Artigo 52 da Lei nº 8171/91 (Política Agrícola).
Comissão aprova projeto que limita “venda casada” de seguro ao produtor rural
Por unanimidade, foram aprovadas hoje, na Comissão de Agricultura, duas emendas ao PL nº 6216/05, apresentadas pelo relator, deputado Xico Graziano (PSDB/SP). O PL, de autoria do deputado Lino Rossi (PP/MT), proibe as instituições financeiras de condicionarem o financiamento de maquinário agrícola à contratação de seguros de vida, ou de dano, roubo ou furto do respectivo maquinário.
De acordo com o relator, deputado Xico Graziano, a proibição deve ser da natureza do seguro (apenas o seguro de vida). “Entendemos que procede a vedação da vinculação de seguro de vida ao crédito rural. No entanto, nos casos em que os bens financiados constituam garantia da operação, não nos parece incorreta a exigência por parte do banco financiador”, explicou o parlamentar, referindo-se aos seguros contra dano, roubo ou furto. A segunda emenda completa o texto inicial, definindo que cabe ao produtor rural a escolha da empresa seguradora.
As emendas aprovadas dão nova redação ao PL no seu artigo 1º.:
Art. 1º - Ficam as instituições financeiras proibidas de condicionar a concessão de financiamento para aquisição de maquinário agrícola à contratação, pelo adquirente, de seguro de vida.
Parágrafo Único - Poderá a instituição financeira condicionar a contratação da operação de crédito à contratação de seguro contra dano, roubo ou furto dos bens financiados, nos casos em que estes constituem garantia da operação, cabendo neste caso, ao mutuário a escolha da empresa seguradora.
O PL 4.621/04, que garante o plantio da cultura de fumo, e o PL 5.989/05, que altera Lei nº4829/65, (Lei do Crédito Rural), tiveram pedidos de vista. Foram retirados da pauta a pedido dos parlamentares, os Pls 2.319/03; 5.663/05; 6.095/05; 6.143/05.
Micheletto propõe realização de audiências públicas nos estados
O deputado paranaense, Moacir Micheleto (PMDB) apresentou proposta aos demais membros da Comissão para realização de audiências públicas nos principais estados produtores. O idéia é debater, com os agricultores, os problemas e buscar soluções para a crise de renda do setor. A proposta foi aprovada pelos membros da Comissão.
Também foi aprovado requerimento que propõe discutir, em audiência pública, o impacto da febre do frango na produção avícola nacional. A proposição foi apresentada por dois parlamentares. O deputado Ronaldo Caiado (PFL/GO) e o deputado Leonardo Vilela (PSDB/GO) , ambos representantes de Goiás. O evento deverá acontecer durante a Semana Nacional do Milho, a ser realizado entre os dias 22 e 26 de maio.
Protocolo de Cartagena deverá ser discutido em Audiência Pública
A pedido do deputado Francisco Turra (PP/RS), a Comissão deverá convidar para debater as implicações da assinatura do Protocolo de Cartagena, representantes da Embrapa, da Unicamp e Icone.
Turra destacou que as conseqüências sociais e econômicas na exportação/importação de produtos que contenham OVM's (organimos vivos modificados) com a ratificação do Protocolo ainda não são de inteiro conhecimento dos parlamentares. “Estudos preliminares realizados indicam que a competitividade da agricultura brasileira pode ser significativamente prejudicada com o cumprimento desse acordo”, explicou Turra em seu requerimento.
O deputado Desconsi (PT/RS) sugeriu que o representante da ONG Terra de Direito, Darci Frigo, seja convidado para o debate. O deputado Ronaldo Caiado (PFL/GO) pediu, também, que sejam convidados advogados conhecedores do assunto a fim de esclarecer pontos do Protocolo que podem gerar impactos ao agronegócio.
Aumento de áreas indígenas será apreciado pela Comissão de Agricultura
A pedido do deputado Nelson Marquezelli (PTB/SP), a Comissão de Agricultura poderá convidar o presidente da Fundação Nacional do Ìndio, Funai, Mércio Pereira Gomes, para prestar esclarecimentos sobre estudos que indicam aumento de áreas de reservas indígenas no País.
De acordo com o requerente, o presidente da Funai concedeu entrevista ao Jornal “O Estado de São Paulo” na qual afirma existirem estudos para o aumento do percentual de áreas indígenas, passando dos atuais 12,5% para cerca de 13,5%. “Tais declarações, colocadas de forma irresponsável, podem trazer mais violência para o campo e em nada irá minorar as condições sub-humanas em que vivem diversas tribos indígenas em todo o país”, disse Marquezelli.
Os deputados Francisco Turra (PP/RS) e Luiz Carlos Heinze (PP/RS) citaram que no Rio Grande do Sul ainda existem graves problemas fundiários em áreas indígenas já delimitadas. Da mesma forma, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR) manifestou preocupação com as questões que envolvem delimitação de reservas indígenas no Paraná.
Guida Gorga
Comissão de Agricultura - Câmara dos Deputados
Foi aprovado na manhã de hoje, 05 de abril, pela Comissão de Agricultura, o Projeto de Lei nº 6.102/05, que equipara os produtores rurais desapropriados de áreas afetadas pela construção de empreendimentos de utilidade pública e interesse social – hidrelétricas, por exemplo -, aos assentados em áreas de reforma agrária, integrantes do Pronaf (Programa Nacional de Reforma Agrária), tornando-os beneficiários do crédito rural especial.
O relator do PL, deputado Xico Graziano (PSDB/SP), acredita que o projeto “corrige a lacuna existente na legislação referente ao financiamento rural”. O Projeto, cujo autor é o senador Delcídio Amaral (PT/MS), além de garantir a equiparação, define o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), como o responsável pelo cadastramento dos assentamentos oriundos dessas desapropriações.
O PL 6.102/05 altera o Artigo 11 da Lei 4.829/65 (institucionaliza o Crédito Rural) e inclui Parágrafo Único ao Artigo 52 da Lei nº 8171/91 (Política Agrícola).
Comissão aprova projeto que limita “venda casada” de seguro ao produtor rural
Por unanimidade, foram aprovadas hoje, na Comissão de Agricultura, duas emendas ao PL nº 6216/05, apresentadas pelo relator, deputado Xico Graziano (PSDB/SP). O PL, de autoria do deputado Lino Rossi (PP/MT), proibe as instituições financeiras de condicionarem o financiamento de maquinário agrícola à contratação de seguros de vida, ou de dano, roubo ou furto do respectivo maquinário.
De acordo com o relator, deputado Xico Graziano, a proibição deve ser da natureza do seguro (apenas o seguro de vida). “Entendemos que procede a vedação da vinculação de seguro de vida ao crédito rural. No entanto, nos casos em que os bens financiados constituam garantia da operação, não nos parece incorreta a exigência por parte do banco financiador”, explicou o parlamentar, referindo-se aos seguros contra dano, roubo ou furto. A segunda emenda completa o texto inicial, definindo que cabe ao produtor rural a escolha da empresa seguradora.
As emendas aprovadas dão nova redação ao PL no seu artigo 1º.:
Art. 1º - Ficam as instituições financeiras proibidas de condicionar a concessão de financiamento para aquisição de maquinário agrícola à contratação, pelo adquirente, de seguro de vida.
Parágrafo Único - Poderá a instituição financeira condicionar a contratação da operação de crédito à contratação de seguro contra dano, roubo ou furto dos bens financiados, nos casos em que estes constituem garantia da operação, cabendo neste caso, ao mutuário a escolha da empresa seguradora.
O PL 4.621/04, que garante o plantio da cultura de fumo, e o PL 5.989/05, que altera Lei nº4829/65, (Lei do Crédito Rural), tiveram pedidos de vista. Foram retirados da pauta a pedido dos parlamentares, os Pls 2.319/03; 5.663/05; 6.095/05; 6.143/05.
Micheletto propõe realização de audiências públicas nos estados
O deputado paranaense, Moacir Micheleto (PMDB) apresentou proposta aos demais membros da Comissão para realização de audiências públicas nos principais estados produtores. O idéia é debater, com os agricultores, os problemas e buscar soluções para a crise de renda do setor. A proposta foi aprovada pelos membros da Comissão.
Também foi aprovado requerimento que propõe discutir, em audiência pública, o impacto da febre do frango na produção avícola nacional. A proposição foi apresentada por dois parlamentares. O deputado Ronaldo Caiado (PFL/GO) e o deputado Leonardo Vilela (PSDB/GO) , ambos representantes de Goiás. O evento deverá acontecer durante a Semana Nacional do Milho, a ser realizado entre os dias 22 e 26 de maio.
Protocolo de Cartagena deverá ser discutido em Audiência Pública
A pedido do deputado Francisco Turra (PP/RS), a Comissão deverá convidar para debater as implicações da assinatura do Protocolo de Cartagena, representantes da Embrapa, da Unicamp e Icone.
Turra destacou que as conseqüências sociais e econômicas na exportação/importação de produtos que contenham OVM's (organimos vivos modificados) com a ratificação do Protocolo ainda não são de inteiro conhecimento dos parlamentares. “Estudos preliminares realizados indicam que a competitividade da agricultura brasileira pode ser significativamente prejudicada com o cumprimento desse acordo”, explicou Turra em seu requerimento.
O deputado Desconsi (PT/RS) sugeriu que o representante da ONG Terra de Direito, Darci Frigo, seja convidado para o debate. O deputado Ronaldo Caiado (PFL/GO) pediu, também, que sejam convidados advogados conhecedores do assunto a fim de esclarecer pontos do Protocolo que podem gerar impactos ao agronegócio.
Aumento de áreas indígenas será apreciado pela Comissão de Agricultura
A pedido do deputado Nelson Marquezelli (PTB/SP), a Comissão de Agricultura poderá convidar o presidente da Fundação Nacional do Ìndio, Funai, Mércio Pereira Gomes, para prestar esclarecimentos sobre estudos que indicam aumento de áreas de reservas indígenas no País.
De acordo com o requerente, o presidente da Funai concedeu entrevista ao Jornal “O Estado de São Paulo” na qual afirma existirem estudos para o aumento do percentual de áreas indígenas, passando dos atuais 12,5% para cerca de 13,5%. “Tais declarações, colocadas de forma irresponsável, podem trazer mais violência para o campo e em nada irá minorar as condições sub-humanas em que vivem diversas tribos indígenas em todo o país”, disse Marquezelli.
Os deputados Francisco Turra (PP/RS) e Luiz Carlos Heinze (PP/RS) citaram que no Rio Grande do Sul ainda existem graves problemas fundiários em áreas indígenas já delimitadas. Da mesma forma, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR) manifestou preocupação com as questões que envolvem delimitação de reservas indígenas no Paraná.
Guida Gorga
Comissão de Agricultura - Câmara dos Deputados
quarta-feira, abril 05, 2006
Alckmin participa de reunião com produtores em Rio Verde
Presidenciável tucano, Alcides e Leonardo visitam Agrishow
O ex-governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, visitará a Agrishow Comigo 2006, em Rio Verde, nesta quinta-feira (6/abril), às 9h30. O pré-candidato foi convidado pelo deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO), a pedido das entidades que organizam o evento. A feira, em sua terceira edição, foi aberta na última terça-feira pelo governador Alcides Rodrigues, que também acompanhará Alckmin.
O objetivo da vinda do presidenciável tucano, segundo Leonardo Vilela, é promover uma ampla reunião com lideranças do agronegócio de Goiás – responsável por dois terços do PIB goiano. O parlamentar lembra que o setor vive uma grave crise com a queda do preço das principais commodities. "O grande problema está na falta de uma política agrícola, com recursos efetivos para o custeio e para a manutenção de preços mínimos", diz Leonardo.
O deputado comenta ainda que desde a posse do presidente Lula da Silva os produtores rurais vêm enfrentando dificuldades. "Foram três quebras de safra consecutivas, sem qualquer sinal de mudança no paradigma de restrições orçamentárias imposto ao setor produtivo." Sem renda e endividados, os produtores podem reduzir ainda mais seus investimentos e o País pode viver uma crise de abastecimento, além de desarticular um dos mais rentáveis segmentos exportadores. "A presença de Alckmin é fundamental, pois queremos que ele se comprometa com a nossa causa", conclui o parlamentar goiano.
PERFIL - Geraldo Alckmin
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo, em 7 de novembro de 1952. É casado com Maria Lúcia Ribeiro Alckmin e tem três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté, São Paulo, tem especialização em anestesiologia.
A vida política do tucano começou em 1972. Aos 19 anos, no primeiro ano da faculdade, Alckmin se filiou ao antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e foi o vereador mais votado da sua cidade natal. Logo no primeiro mandato, se tornou presidente da Câmara Municipal. Quatro anos depois, em 1976, foi eleito prefeito de Pindamonhangaba, e exerceu mandato de seis anos. No final da administração, Alckmin se candidatou a uma vaga para a Assembléia Legislativa paulista e foi eleito, em 1982, deputado estadual.
Em 1986 foi o quarto deputado federal mais votado do PMDB em São Paulo, com 125 mil votos, foi o quarto colocado entre os deputados federais eleitos pelo PMDB. Nesse mandato, foi vice-líder da bancada na Assembléia Constituinte e, posteriormente, um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira em 1988.
Alckmin foi reeleito deputado federal em 1990, obtendo a quarta colocação entre os parlamentares paulistas. Nesse mandato, apresentou o projeto do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, relatou o projeto que se converteu na Lei de Benefícios da Previdência Social. Alckmin também foi autor de um dos projetos que se converteram na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) e relator do projeto de lei que facilita e disciplina a doação de órgãos para transplantes.
Em 1994, Alckmin foi eleito vice-governador, ao lado do governador Mário Covas. Em 1998, foi reeleito ao lado de Covas para um segundo mandato à frente do Executivo paulista. Em 6 de março de 2001 assumiu o governo do estado, após a morte de Covas. Em outubro de 2002, Alckmin foi eleito com mais de 12 milhões de votos para ocupar o Palácio dos Bandeirantes.
No dia 14 de março de 2006, foi anunciado oficialmente como pré-candidato do PSDB à Presidência da República, na sede do Diretório Estadual do PSDB/SP, com a presença das principais lideranças tucanas, como o presidente do partido, senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além dos governadores Aécio Neves (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Simão Jatene (PA), Marconi Perillo (GO) e Lúcio Alcântara (CE), e parlamentares da legenda. (Fonte: Agência Tucana)
Assessoria de Comunicação do Deputado Leonardo Vilela
O ex-governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, visitará a Agrishow Comigo 2006, em Rio Verde, nesta quinta-feira (6/abril), às 9h30. O pré-candidato foi convidado pelo deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO), a pedido das entidades que organizam o evento. A feira, em sua terceira edição, foi aberta na última terça-feira pelo governador Alcides Rodrigues, que também acompanhará Alckmin.
O objetivo da vinda do presidenciável tucano, segundo Leonardo Vilela, é promover uma ampla reunião com lideranças do agronegócio de Goiás – responsável por dois terços do PIB goiano. O parlamentar lembra que o setor vive uma grave crise com a queda do preço das principais commodities. "O grande problema está na falta de uma política agrícola, com recursos efetivos para o custeio e para a manutenção de preços mínimos", diz Leonardo.
O deputado comenta ainda que desde a posse do presidente Lula da Silva os produtores rurais vêm enfrentando dificuldades. "Foram três quebras de safra consecutivas, sem qualquer sinal de mudança no paradigma de restrições orçamentárias imposto ao setor produtivo." Sem renda e endividados, os produtores podem reduzir ainda mais seus investimentos e o País pode viver uma crise de abastecimento, além de desarticular um dos mais rentáveis segmentos exportadores. "A presença de Alckmin é fundamental, pois queremos que ele se comprometa com a nossa causa", conclui o parlamentar goiano.
PERFIL - Geraldo Alckmin
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo, em 7 de novembro de 1952. É casado com Maria Lúcia Ribeiro Alckmin e tem três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté, São Paulo, tem especialização em anestesiologia.
A vida política do tucano começou em 1972. Aos 19 anos, no primeiro ano da faculdade, Alckmin se filiou ao antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e foi o vereador mais votado da sua cidade natal. Logo no primeiro mandato, se tornou presidente da Câmara Municipal. Quatro anos depois, em 1976, foi eleito prefeito de Pindamonhangaba, e exerceu mandato de seis anos. No final da administração, Alckmin se candidatou a uma vaga para a Assembléia Legislativa paulista e foi eleito, em 1982, deputado estadual.
Em 1986 foi o quarto deputado federal mais votado do PMDB em São Paulo, com 125 mil votos, foi o quarto colocado entre os deputados federais eleitos pelo PMDB. Nesse mandato, foi vice-líder da bancada na Assembléia Constituinte e, posteriormente, um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira em 1988.
Alckmin foi reeleito deputado federal em 1990, obtendo a quarta colocação entre os parlamentares paulistas. Nesse mandato, apresentou o projeto do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, relatou o projeto que se converteu na Lei de Benefícios da Previdência Social. Alckmin também foi autor de um dos projetos que se converteram na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) e relator do projeto de lei que facilita e disciplina a doação de órgãos para transplantes.
Em 1994, Alckmin foi eleito vice-governador, ao lado do governador Mário Covas. Em 1998, foi reeleito ao lado de Covas para um segundo mandato à frente do Executivo paulista. Em 6 de março de 2001 assumiu o governo do estado, após a morte de Covas. Em outubro de 2002, Alckmin foi eleito com mais de 12 milhões de votos para ocupar o Palácio dos Bandeirantes.
No dia 14 de março de 2006, foi anunciado oficialmente como pré-candidato do PSDB à Presidência da República, na sede do Diretório Estadual do PSDB/SP, com a presença das principais lideranças tucanas, como o presidente do partido, senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além dos governadores Aécio Neves (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Simão Jatene (PA), Marconi Perillo (GO) e Lúcio Alcântara (CE), e parlamentares da legenda. (Fonte: Agência Tucana)
Assessoria de Comunicação do Deputado Leonardo Vilela
terça-feira, abril 04, 2006
Fertbio 2006 abre inscrições
Já estão abertas as inscrições e disponíveis as instruções para o envio de trabalhos científicos para a Fertbio 2006, que terá como tema “A Busca das Raízes”. O evento será realizado no Centro de Convenções de Bonito-MS, de 17 a 22 de setembro, pela Embrapa Agropecuária Oeste, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e Sociedade Brasileira de Microbiologia, a Fertbio 2006 contará também com o apoio da Embrapa Gado de Corte, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran).
O encontro reúne a XXVII Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, a XI Reunião Brasileira sobre Micorrizas, o IX Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo e a VI Reunião Brasileira de Biologia do Solo. Em sua programação, constam seis conferências de interesse geral e nove simpósios, envolvendo 27 palestras sobre recentes avanços na Ciência do Solo, além da apresentação de trabalhos voluntários, visitas técnicas e reunião de laboratórios.
O tema desta Fertbio - “A Busca das Raízes”, “visa uma melhor integração das diferentes áreas em Ciência do Solo, buscando avanços no conhecimento científico para promoção de sistemas de produção mais eficientes e sustentáveis”, afirma o pesquisador da Embrapa Renato Roscoe e presidente da Comissão Organizadora da Fertbio 2006.
O pesquisador também ressalta que a escolha de Bonito como sede da reunião foi um fator determinante, por ser “um ambiente de belezas naturais fascinantes, que nos remetem à cultura dos primeiros habitantes de nossas terras, onde esperamos consolidar a essência integradora desse evento: a busca das raízes”.
As inscrições poderão ser feitas antes e durante o evento. Entretanto, os interessados que se inscreverem até o dia 2 de maio terão preços promocionais. Vale lembrar que a Comissão Organizadora limitou o número de inscrições a 1.200 participantes para melhor conforto e aproveitamento dos congressistas.
Confira os prazos e valores para a inscrição:
Profissional sócio:
Até 02/05/06 - R$ 290,00
Após essa data – R$ 390,00
Profissional não sócio:
Até 02/05/06 - R$ 350,00
Após essa data – R$ 450,00
Estudante sócio:
Até 02/05/06 - R$ 190,00
Após essa data – R$ 250,00
Estudante não sócio:
Até 02/05/06 - R$ 230,00
Após essa data – R$ 290,00
Acompanhante:
Até 02/05/06 - R$ 20,00
Após essa data – R$ 25,00
Todas as informações referentes ao evento serão disponibilizadas, periodicamente, no site da Fertbio (www.cpao.embrapa.br/fertbio2006). Desenvolvido especialmente para atender com clareza e objetividade seu público-alvo. Visite-o, freqüentemente.
Maiores informações: (67) 3425-5122, ramais 131 e 153 (Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados-MS) e fertbio2006@cpao.embrapa.br.
Promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e Sociedade Brasileira de Microbiologia, a Fertbio 2006 contará também com o apoio da Embrapa Gado de Corte, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran).
O encontro reúne a XXVII Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, a XI Reunião Brasileira sobre Micorrizas, o IX Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo e a VI Reunião Brasileira de Biologia do Solo. Em sua programação, constam seis conferências de interesse geral e nove simpósios, envolvendo 27 palestras sobre recentes avanços na Ciência do Solo, além da apresentação de trabalhos voluntários, visitas técnicas e reunião de laboratórios.
O tema desta Fertbio - “A Busca das Raízes”, “visa uma melhor integração das diferentes áreas em Ciência do Solo, buscando avanços no conhecimento científico para promoção de sistemas de produção mais eficientes e sustentáveis”, afirma o pesquisador da Embrapa Renato Roscoe e presidente da Comissão Organizadora da Fertbio 2006.
O pesquisador também ressalta que a escolha de Bonito como sede da reunião foi um fator determinante, por ser “um ambiente de belezas naturais fascinantes, que nos remetem à cultura dos primeiros habitantes de nossas terras, onde esperamos consolidar a essência integradora desse evento: a busca das raízes”.
As inscrições poderão ser feitas antes e durante o evento. Entretanto, os interessados que se inscreverem até o dia 2 de maio terão preços promocionais. Vale lembrar que a Comissão Organizadora limitou o número de inscrições a 1.200 participantes para melhor conforto e aproveitamento dos congressistas.
Confira os prazos e valores para a inscrição:
Profissional sócio:
Até 02/05/06 - R$ 290,00
Após essa data – R$ 390,00
Profissional não sócio:
Até 02/05/06 - R$ 350,00
Após essa data – R$ 450,00
Estudante sócio:
Até 02/05/06 - R$ 190,00
Após essa data – R$ 250,00
Estudante não sócio:
Até 02/05/06 - R$ 230,00
Após essa data – R$ 290,00
Acompanhante:
Até 02/05/06 - R$ 20,00
Após essa data – R$ 25,00
Todas as informações referentes ao evento serão disponibilizadas, periodicamente, no site da Fertbio (www.cpao.embrapa.br/fertbio2006
Maiores informações: (67) 3425-5122, ramais 131 e 153 (Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados-MS) e fertbio2006@cpao.embrapa.br
A qualidade do café em pauta
Cafeicultores de Poços de Caldas terão a oportunidade de conhecer os principais pontos para a produção de cafés com alta qualidade
O Poços Rodeo Festival deste ano conta com uma novidade: a I Expocal - 1ª Exposição Agropecuária de Poços de Caldas realizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Poços de Caldas.
Além da participação de expositores de maquinários e insumos agrícolas, haverá um ciclo de palestras para levar aos produtores locais informações de relevância sobre o agribusiness.
Dentre os palestrantes convidados está o Dr. Aldir Alves Teixeira, consultor científico da torrefadora italiana illycaffè. No dia 6 de abril, às 15h, ele falará sobre o passo-a-passo para produção de cafés de qualidade, desde a colheita até a comercialização.
As lavoras cafeeiras estão na fase pré-colheita e este é o momento de começar a pensar na obtenção de bons resultados. "A qualidade está na árvore, o cafeicultor precisa preservá-la e para isso é importante prestar atenção aos detalhes", explica Teixeira.
"O mercado busca cada vez mais cafés melhores", analisa o consultor. Por isso, um dos objetivos da palestra é mostrar aos produtores que não são necessários grandes investimentos para se chegar à qualidade. O fundamental são os procedimentos adotados para a colheita, o preparo e a armazenagem.
A I Expocal acontece de 6 a 9 de abril, no recinto de Exposição ao lado do Shopping Minassul, na cidade de Poços de Caldas (MG). A palestra será no mesmo local.
A illycaffè - a torrefadora italiana foi a precursora no Brasil em conscientizar os cafeicultores a produzirem qualidade, e não apenas quantidade, investindo no aperfeiçoamento dos mesmos. Para incentivá-los e reconhecê-los a empresa criou, em 1991, o Prêmio Brasil de Qualidade do Café para Espresso, estimulando a adoção de padrões de qualidade mais rígidos na cafeicultura.
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Juliana Mantovani e Kassia Dell"Agnolo
Tel.: (11) 5090-3011/ 5090-3006 - Fax: (11) 5090-3010
O Poços Rodeo Festival deste ano conta com uma novidade: a I Expocal - 1ª Exposição Agropecuária de Poços de Caldas realizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Poços de Caldas.
Além da participação de expositores de maquinários e insumos agrícolas, haverá um ciclo de palestras para levar aos produtores locais informações de relevância sobre o agribusiness.
Dentre os palestrantes convidados está o Dr. Aldir Alves Teixeira, consultor científico da torrefadora italiana illycaffè. No dia 6 de abril, às 15h, ele falará sobre o passo-a-passo para produção de cafés de qualidade, desde a colheita até a comercialização.
As lavoras cafeeiras estão na fase pré-colheita e este é o momento de começar a pensar na obtenção de bons resultados. "A qualidade está na árvore, o cafeicultor precisa preservá-la e para isso é importante prestar atenção aos detalhes", explica Teixeira.
"O mercado busca cada vez mais cafés melhores", analisa o consultor. Por isso, um dos objetivos da palestra é mostrar aos produtores que não são necessários grandes investimentos para se chegar à qualidade. O fundamental são os procedimentos adotados para a colheita, o preparo e a armazenagem.
A I Expocal acontece de 6 a 9 de abril, no recinto de Exposição ao lado do Shopping Minassul, na cidade de Poços de Caldas (MG). A palestra será no mesmo local.
A illycaffè - a torrefadora italiana foi a precursora no Brasil em conscientizar os cafeicultores a produzirem qualidade, e não apenas quantidade, investindo no aperfeiçoamento dos mesmos. Para incentivá-los e reconhecê-los a empresa criou, em 1991, o Prêmio Brasil de Qualidade do Café para Espresso, estimulando a adoção de padrões de qualidade mais rígidos na cafeicultura.
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Juliana Mantovani e Kassia Dell"Agnolo
Tel.: (11) 5090-3011/ 5090-3006 - Fax: (11) 5090-3010
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