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quarta-feira, novembro 24, 2004

BASF e Dow AgroSciences anunciam parceria no Sistema de Produção Clearfield

BASF e Dow AgroSciences anunciaram uma parceria para o desenvolvimento do Sistema de Produção CLEARFIELDÒ por meio da produção de novos híbridos tolerantes ao herbicida OnDutyÒ, favorecendo assim, toda a cadeia produtiva do milho. O acordo concede a Dow AgroSciences no Brasil os direitos de comercialização de híbridos contendo o atributo que confere a tolerância ao OndutyÒ.

O acordo é fruto da experiência da BASF em culturas com tolerância a herbicidas e da Dow AgroSciences com suas habilidades no desenvolvimento de híbridos altamente rentáveis. A ampla distribuição desta poderosa linha de produtos beneficiará agricultores, proporcionando um aumento nas opções de produção.
"Estamos empolgados com os avanços desta parceria”, explica José Arana, Diretor da Sementes e Biotecnologia da Dow AgroSciences no Brasil. "Este é um passo significativo rumo ao nosso plano de fornecer uma extensa gama de produtos inovadores para a cultura do milho.
"Este acordo com a Dow AgroSciences ampliará substancialmente a utilização da tecnologia Clearfield® com híbridos de milho geneticamente avançados”, explica Airton Leites, Gerente de Produtos da BASF Agro. “Ao disponibilizarmos esta tecnologia à Dow AgroSciences, podemos fornecer aos agricultores o acesso a híbridos avançados que sejam os melhores para sua região. Este fato, associado a um maior espectro no controle de plantas daninhas ao longo da safra, oferecido pelo herbicida OndutyÒ do Sistema de Produção Clearfield®, será de grande ajuda, possibilitando aos produtores otimizarem seus recursos e expandirem as opções no controle de plantas daninhas”.
A Dow AgroSciences já comercializa soluções em híbridos de milho e girassol nos EUA, canola no Canadá e girassol na Argentina.

Sistema de Produção Clearfield®
O Sistema de Produção Clearfield®, por meio da combinação de dois importantes fatores de produção, sementes tolerantes + herbicidas especificos, proporciona ao agricultor a utilização mais eficiente dos recursos (mão de obra, maquinaria, insumos, água etc.), resultando na melhor opção de controle de plantas daninhas e conseqüentemente, numa maior produtividade.
O Sistema de Produção Clearfield® e o seu logotipo são marcas globais da BASF. Diversas culturas tolerantes como o milho, canola, trigo, arroz, girassol e outras culturas regionais em desenvolvimento, fazem parte do Sistema de Produção Clearfield®.
A vantagem do Sistema de Produção Clearfield® advém da combinação de:

- sementes tolerantes obtidas por métodos tradicionais de melhoramento genético
- uma só aplicação com amplo espectro de controle proporcionado pelos herbicidas que compõem o Sistema de Produção Clearfield®.

Herbicidas como o OnDuty®, fazem parte do Sistema de Produção Clearfield® e pertencem a uma família única de produtos de proteção a culturas desenvolvida pela BASF. Esses herbicidas atuam sob uma enzima encontrada nas plantas. Esta seletividade, associada a baixa dosagem por hectare, torna os herbicidas menos impactantes ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que oferece notável controle contra plantas daninhas.
Os herbicidas do Sistema Clearfield® controlam as plantas daninhas de folhas estreitas e de folhas largas por meio de contato, além de continuarem a controlá-las durante todo o período da safra.
Nesta safra, a Dow AgroSciences lança seu primeiro híbrido 2A120 CL®, tolerante ao herbicida Onduty® e possui outros materiais em sua linha de produção para o próximo ano.
“A característica do herbicida tolerante pode se desenvolver no milho em combinação com outras características de origem da biotecnologia”, explica Arana. Como exemplo, ele informa que a Dow AgroSciences está atualmente desenvolvendo uma nova classe de defensores contra insetos, de amplo espectro (Herculex®), que virá a complementar a oferta das propriedades do Clearfield® em sementes de milho.


Clearfield® e OnDuty® são marcas registradas da BASF.
2A120 CL® e Herculex® são marcas registras da Dow Agroscienses


Divisão de Produtos para Agricultura
Com vendas de 3,176 bilhões de euros em 2003, a Divisão de Produtos para Agricultura da BASF é líder no segmento de produtos para proteção de plantas, e ainda uma forte parceira da indústria agrícola, à qual fornece fungicidas, inseticidas e herbicidas inovadores e bem estabelecidos no mercado. Os agricultores usam esses produtos e serviços para melhorar suas plantações e a qualidade das suas colheitas. Outros usos incluem: saúde ambiental, controle estrutural/urbano de pragas, gramados e plantas ornamentais. A BASF quer rapidamente transformar seu conhecimento em sucesso de mercado. A Divisão de Produtos para Agricultura da BASF visa ser líder mundial em inovações, otimização a produção agrícola, melhorando a nutrição e aumentando assim a qualidade de vida da crescente população. Mais informações podem ser encontradas no endereço eletrônico:
www.basf.de/en/produkte/gesundheit/pflanzen.

BASF. A química da vida.
A BASF emprega cerca de 5000 colaboradores na América do Sul e atingiu vendas totais de €1.8 bilhão* em 2003. Desse total, €1 bilhão representa as vendas da empresa no Brasil. A BASF é a empresa química líder mundial. Nossa meta é crescer de forma rentável, e melhorar ainda mais o valor de nossa empresa. Nós ajudamos nossos clientes a atingir o sucesso por meio de soluções inteligentes e produtos de alta qualidade. O portfólio da BASF abrange desde produtos químicos, plásticos, produtos de performance, para agricultura e química fina, até óleo crú e gás natural. Por meio de novas formas de tecnologia, podemos ativar novas oportunidades de mercado. Conduzimos nossos negócios de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável. Em 2003, a BASF obteve vendas de mais de €33 bilhões (cerca de $42 bilhões) e empregou mais de 87.000 profissionais ao redor do mundo. As ações da empresa são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA), Nova Iorque (BF), Paris (BA) e Zurique (AN). Para mais informações sobre a BASF visite nosso endereço eletrônico: www.basf.com.


* Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall (empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás).


Érica Smith
Assessora de Imprensa
CL-A Comunicações
Tel.: 5511 3082-3977 ramal 28

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA INTENSIFICA FISCALIZAÇÃO DA SOJA NA DIVISA DE SC COM O RS

A fiscalização dos carregamentos da soja na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina começou nesta semana e vai até a segunda quinzena de dezembro. São seis barreiras montadas nas rodovias de Palmitos (BR-158), Chapecó (SC-480), Concórdia e Campos Novos (SC-470), Capão Alto (BR-116) e Araranguá (BR-101). A inspeção está sendo feita por fiscais da Delegacia Federal de Agricultura em SC, em conjunto com técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura e policiais rodoviários.
A vistoria da soja nas cargas dos caminhões é uma das providências adotadas para cumprir a Medida Provisória 223/2004. A comercialização de semente transgência ficou proibida, apesar de estar liberado o plantio para uso na própria propriedade. “O estado é o corredor de escoamento do Rio Grande do Sul para outros estados e vamos verificar se os grãos transportados se destinam ao plantio, à ração animal ou ao consumo humano”, explicou o delegado federal de Agricultura em SC, Tarcisio Kock.
Em 2003, 557 produtores catarinenses assinaram o termo de compromisso, responsabilidade e ajustamento de condução para o plantio de soja geneticamente modificada, o que corresponde a uma área entre 8 a 10% de todo o estado. Na safra passada, Santa Catarina plantou 307 mil hectares, com uma produção de 656,7 mil toneladas de soja.
Outra medida a ser tomada a partir de janeiro de 2005 é a coleta de mais de 100 amostras das plantas em lavouras das regiões produtores de soja, localizadas principalmente no planalto norte e oeste do estado.


Fonte: MAPA

AVICULTURA : Merial leva técnicos brasileiros ao Seminário Internacional de Perus, na Alemanha

O mercado brasileiro de produção de peru está em crescimento e verifica-se valorização de preços. Somente no primeiro semestre de 2004, as exportações de carne de peru renderam US$ 96,5 milhões ao País, ou 75% a mais de receita em comparação com o mesmo período de 2003.
Um dos pilares desse crescimento é a alta competência brasileira em manejo, uma importante vantagem competitiva para o País. Técnicos, nutricionistas, veterinários, entre outros profissionais, interagem entre si para o sucesso do processo produtivo; e os resultados em produtividade aparecem.
O bom manejo soma-se à flexibilidade da indústria avícola nacional, que aprendeu a trabalhar para atender as necessidades dos clientes, sem perder o foco no resultado econômico.
Na esteira desse momento positivo para a produção de peru, um grupo de técnicos de grandes empresas, como Sadia, Perdigão e Frangosul, liderado pelo diretor de operações de avicultura Ricardo Pereira, da Merial, empresa líder mundial em pesquisa, desenvolvimento de vacinas e produtos veterinários, acompanhou de perto o Simpósio Internacional de Perus (VI International Symposium on Turkey), em Berlim (Alemanha).
O objetivo principal: aprimorar os conhecimentos técnicos sobre a atividade, a partir do acompanhamento das mais recentes pesquisas relacionadas a perus. No evento foram apresentados 47 trabalhos científicos vindos de 27 diferentes países. Segundo o consultor Alberto Back, do Mercolab (Cascavel/PR), palestrante convidado do simpósio e também participante do grupo brasileiro, a presença no Simpósio possibilitou conhecer ainda melhor o segmento de perus, atualizando-se com as mais recentes informações e tecnologias nos países onde são geradas. “Além da visita ao evento, fiquei particularmente impressionado com a fábrica da Biopharm na República Tcheca, onde são produzidas as vacinas contra coccidiose aviária, distribuídas pela Merial no Brasil. A visita à fábrica de Livacox possibilitou aos componentes do grupo de brasileiros dialogar com cientistas que se dedicaram anos às pesquisas para o desenvolvimento da vacina, hoje uma referência mundial”, completa Back.
Marcos Téo, gerente de produção avícola de perus da Sadia, que também acompanhou o grupo na viagem, ressalta que foi importante conhecer o laboratório de produção da vacina contra coccidiose, comercializada no Brasil pela Merial. “A estrutura apresentada em uma empresa parceira vem reforçar a confiança já depositada em um dos nossos fornecedores de vacina”, disse Téo.
“Não apenas o manejo eficiente, mas a nutrição e estratégias sanitárias competentes formam a base de sustentação diferenciada da avicultura brasileira”, assinala Ricardo Pereira, da Merial. A segurança sanitária da atividade no Brasil é das melhores do mundo e aperfeiçoa-se cada vez mais, graças às parcerias firmadas entre as indústrias avícolas e os fornecedores de produtos para saúde e nutrição animal.
Para Marcos Téo, da Sadia, a participação em seminários do porte do realizado na Alemanha amplia o conhecimento e possibilita melhor avaliação da movimentação da produção mundial, os fatores impactantes e tendências, proporcionando melhor reflexão sobre como estamos posicionados em relação ao mercado. “Além do conhecimento obtido nas palestras, vale ressaltar o contato com técnicos de diferentes países, os quais estão envolvidos com a produção mundial. Essa troca de informações contribui para o desenvolvimento de todos os participantes, por conseqüência, de toda a produção nacional”, finaliza Marcos Téo.
Aos poucos, o brasileiro também familiariza-se com a carne de peru, alimento rico em proteínas e de baixo teor calórico. Atualmente, o consumo per capita no País está em 580 gramas/hab/ano.

Mais informações pelo site: www.merial.com.br


Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.281)

Produtor do Paraná aproveita liminar e acelera plantio de transgênicos

Os produtores paranaenses de soja já estão se aproveitando dos benefícios da liminar obtida na última sexta-feira (19) pela Faep - Federação da Agricultura do Estado do Paraná e passaram a acelerar o plantio de semente geneticamente modificada, autorizado pela juíza da 2.ª Vara Federal. Nos cálculos do presidente da Faep, Ágide Meneguette, uma eventual cassação da liminar não ocorrerá antes de 30 dias, tempo suficiente para que o plantio da safra 2004/2005 de soja esteja todo plantado. Cerca de 86% das 4,95 milhões de toneladas já foram cultivados, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura.
O dirigente rural não quis arriscar uma estimativa sobre o número de produtores que plantará soja transgênica nessa safra, apoiando-se na liminar e no esforço que a federação está liderando em defesa da liberação ampla do plantio. A campanha dos ruralistas ganhou reforço importante nesta terça-feira (23) quando Meneguette entregou em Brasília (DF), ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o documento com 35 mil assinaturas de produtores de 330 municípios paranaenses, pedindo a revisão da Medida Provisória 223, publicada em 21 de outubro.
O abaixo-assinado defende o direito de todos poderem plantar e comercializar a soja transgênica, e não apenas os produtores que assinaram o Termo de Compromisso em 2003. Segundo a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo, 591 produtores paranaenses assinaram o termo em 2003. O documento também pede que o Paraná não seja declarado área livre de transgênico, conforme pedido oficial encaminhado pela quarta vez ao ministério pelo governador Roberto Requião. Outros três foram negados na safra passada. O terceiro ponto do abaixo-assinado solicita a intervenção do governo federal no Porto de Paranaguá para garantir o embarque de soja transgênica.
De acordo com Meneguette, o ministro se comprometeu a entregar a lista e as reivindicações dos agricultores, pessoalmente, ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Roberto Rodrigues afirmou que a manifestação dos produtores reforça a posição do Ministério da Agricultura. “O abaixo-assinado reforça nossa crença de que o os produtores do Paraná têm um forte interesse em ter uma opção de plantio que não seja apenas a soja convencional”, disse.
A proposta de firmar o abaixo-assinado foi liderada pelo Sindicato Rural de Cascavel (PR), que entre o fim de outubro e o início de novembro buscou apoio junto a entidades rurais de outras regiões do Paraná, inclusive cooperativas e associações de produtores. Segundo o presidente da Faep, a adesão dos produtores foi imediata. “Agricultores do Sudoeste e Oeste do Paraná procuraram espontaneamente suas entidades representativas para assinar o abaixo assinado”, disse Meneguette.

Recurso
O procurador geral do estado, Sérgio Botto, confirmou nesta terça-feira que o recurso do estado tentando cassar a decisão liminar que libera o plantio será apresentado nesta quarta-feira (24), em Porto Alegre (RS), ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.


Fonte: Gazeta do Povo/PR

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