Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Bahia disputam o 14º Prêmio illy, que distribui mais de US$ 100 mil aos produtores.
A relação dos 50 finalistas do 14º Prêmio Brasil de Qualidade do Café para "Espresso" acaba de ser divulgada pela torrefadora italiana illycaffè. Depois dessa etapa, as amostras passarão por uma nova fase de análise, após a qual serão conhecidos os dez vencedores.
Foram selecionados grãos originários de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Rio de Janeiro. O grande destaque, contudo, foi a ótima qualidade das amostras recebidas, fortemente influenciadas pelas condições climáticas deste ano no período de maturação dos frutos - temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas.
As provas para definição dos dez primeiros classificados terão a participação de cinco especialistas brasileiros e dois estrangeiros, dentre eles o presidente da illycaffè, Ernesto Illy. Os nomes dos vencedores serão revelados numa grande festa, a ser realizada no dia 11 de março do próximo ano.
O prêmio total, de US$ 101 mil, é dividido da seguinte maneira: US$ 30 mil para o primeiro colocado; US$ 20 mil para o vice-campeão; US$ 10 mil para o terceiro; US$ 5 mil para o quarto e US$ 3 mil para o quinto colocado. Os classificados da sexta à décima posição recebem US$ 1 mil, enquanto aqueles que alcançaram da 11ª à 50ª classificação ganham US$ 700. Desde a primeira edição, já foram distribuídos quase US$ 1 milhão para 200 premiados.
Pelo regulamento, a illy também assegura a compra dos lotes de café de todos os 50 finalistas, dentre as centenas de amostras inscritas.
Além dos produtores, os três classificadores cujos nomes foram colocados nas fichas de inscrição e que mais amostras classificarem entre os 50 finalistas receberão prêmios de US$ 1 mil a US$ 2 mil.
O Prêmio Brasil de Qualidade, promovido anualmente pela illycaffè desde 1991, foi a primeira iniciativa de grande envergadura para estimular uma mudança de mentalidade na cafeicultura nacional, reconhecendo os melhores produtores do País. Chega ao 14º ano consolidado e com seus objetivos atingidos, tendo, inclusive, ajudado a desenvolver regiões produtoras no País, como as do sul de Minas, Cerrado e Zona da Mata, as regiões de Ribeirão Preto, Pirajú e Mogiana em São Paulo, o sul da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná e outros estados.
Os cinqüenta finalistas são os seguintes:
Nome Origem
João Lázaro Pelloso Alfenas-MG
Orcy Roque A. Pereira Araguari-MG
Antônio Carlos Ribeiro Araponga-MG
Carlos Sérgio Sanglard Araponga-MG
Dimas Mendes Bastos Araponga-MG
José Mauro Miranda Araponga-MG
Raimundo Martins Araponga-MG
Lázaro Tomé de Resende Araxá-MG
Geraldo Alves dos Santos Barra do Choça-BA
Paulo Roberto Bastos Viana Barra do Choça-BA
Francisco Nioac de Salles Bom Jardim-RJ
Celso Botelho de Carvalho Cabo Verde-MG
Liomar Muniz Vilela Cabo Verde-MG
Otaviano Olimpio Vilela Cabo Verde-MG
Terezinha L. de Souza Cabo Verde-MG
Agropecuária MVR Ltda. Carmo do Paranaíba-MG
Everaldo Gonçalves Siqueira Carmo do Paranaíba-MG
José Geraldo Vinhal Carmo do Paranaíba-MG
Sheila Veloso Heitor Carmo do Paranaíba-MG
Mascote Agropecuária Ltda. Coromandel-MG
SLC Agrícola Ltda. Cristalina-GO
José Clênio Pereira Cristina-MG
Sanae Yoshimatsu Diamantina-MG
José Gimenes Estrela do Sul-MG
Lúcio Araújo Dias Guaranésia-MG
Adolfo H. Vieira Ferreira Monte Belo-MG
Eduardo Langoni Pena Monte Carmelo-MG
Carlos Henrique R. Valle Monte Santo de Minas-MG
Luiza Pereira Lima Monte Santo de Minas-MG
Clara Lúcia Ribeiro Aguiar Oliveira-MG
Luiz H. R. Aguiar Oliveira-MG
Décio Bruxel Patos de Minas-MG
Roberto Carlos Carvalho Patos de Minas-MG
Antônio José de Castro Patrocínio-MG
Célia M. M. Grossi Patrocínio-MG
Luciana M. Grossi Patrocínio-MG
Mamoro Nakamura Patrocínio-MG
Pedro Luiz Rossi Patrocínio-MG
Wenefrida de C. Rossi Patrocínio-MG
Luiz Carlos Brito Poções-BA
Natália da Silva Cupertino Raul Soares-MG
Flávio Teixeira Rocha Reduto-MG
Maurício Zubioli Romaria-MG
Nilto Zubioli Romaria-MG
Fernando Montans Alvarenga S.Sebastião do Paraíso-MG
Walter César Dutra São João Manhuaçú-MG
Antônio Carlos Lassi Lopes Serra do Salitre-MG
Luiz Hemetério D. M. Carneiro Teixeiras-MG
Adélia Bahia Aziz Alexandre Viçosa-MG
Maria Kaina Said Aad Viçosa-MG
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: (11) 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: (11) 5090.3010
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terça-feira, novembro 23, 2004
SERSIA BRASIL ENTRA EM PROGRAMA DE IATF
Por meio de parceria técnica e comercial com a Agrotec, central fornecerá sêmen para projeto de inseminação artificial em tempo fixo (IATF)
Oficializada no mês de junho de 2004, a parceria entre a central de inseminação artificial Sersia Brasil e a empresa de assistência técnica Agrotec está ganhando mais força e abrangência. A partir de agora, as duas empresas passam a trabalhar com Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). A novidade é resultado de uma outra parceria fechada pela Agrotec, desta vez com a Intervet, multinacional de destaque no setor de hormônios reprodutivos.
O sistema de IATF visa a sincronização do cio das fêmeas pela aplicação de hormônios reprodutivos. “O processo traz uma série de benefícios, como redução no tempo para inseminação, melhor aproveitamento, otimiza a programação da estação de monta, entre outros. Para se ter idéia, é possível fazer todo o processo em praticamente duas semanas, com a capacidade de inseminar até 300 vacas por dia”, explica o médico veterinário e fundador da Agrotec, José Augusto Salim Miranda.
Devido à parceria com a Agrotec, a Sersia Brasil é quem fornecerá o material genético para este projeto, sêmen com certificação de qualidade. “Essa é uma oportunidade importante para expandirmos o raio de atuação da central, o que aumenta nossa responsabilidade em relação à garantia dos produtos levados ao mercado. Os pecuaristas serão os maiores beneficiados, pois terão à sua disposição um programa reprodutivo seguro e vantajoso”, comenta o gerente comercial da Sersia Brasil, Eros Milanez.
A Sersia Brasil atua sob permanente processo de atualização, o que lhe dá condições de atender à demanda de mercado por genética bovina de qualidade. A equipe da central avalia as exigências dos consumidores e as tendências do setor para oferecer, sempre, sêmen de touros adequados aos mais diversos sistemas de reprodução. Essa preocupação também abrange a diversidade dos projetos pecuários quanto aos objetivos de cada um. Seja para rebanhos de seleção ou de gado comercial, a Sersia tem uma variada gama de opções, composta por diversas raças, capaz de atender praticamente todos os criadores.
Informações:
Eros Milanez – Sersia Brasil
(11) 4481-8820
José Augusto Salim Miranda – Agrotec
(61) 631-9260
Romualdo Venâncio
(11) 3672-7177 / 9261-2334
Oficializada no mês de junho de 2004, a parceria entre a central de inseminação artificial Sersia Brasil e a empresa de assistência técnica Agrotec está ganhando mais força e abrangência. A partir de agora, as duas empresas passam a trabalhar com Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). A novidade é resultado de uma outra parceria fechada pela Agrotec, desta vez com a Intervet, multinacional de destaque no setor de hormônios reprodutivos.
O sistema de IATF visa a sincronização do cio das fêmeas pela aplicação de hormônios reprodutivos. “O processo traz uma série de benefícios, como redução no tempo para inseminação, melhor aproveitamento, otimiza a programação da estação de monta, entre outros. Para se ter idéia, é possível fazer todo o processo em praticamente duas semanas, com a capacidade de inseminar até 300 vacas por dia”, explica o médico veterinário e fundador da Agrotec, José Augusto Salim Miranda.
Devido à parceria com a Agrotec, a Sersia Brasil é quem fornecerá o material genético para este projeto, sêmen com certificação de qualidade. “Essa é uma oportunidade importante para expandirmos o raio de atuação da central, o que aumenta nossa responsabilidade em relação à garantia dos produtos levados ao mercado. Os pecuaristas serão os maiores beneficiados, pois terão à sua disposição um programa reprodutivo seguro e vantajoso”, comenta o gerente comercial da Sersia Brasil, Eros Milanez.
A Sersia Brasil atua sob permanente processo de atualização, o que lhe dá condições de atender à demanda de mercado por genética bovina de qualidade. A equipe da central avalia as exigências dos consumidores e as tendências do setor para oferecer, sempre, sêmen de touros adequados aos mais diversos sistemas de reprodução. Essa preocupação também abrange a diversidade dos projetos pecuários quanto aos objetivos de cada um. Seja para rebanhos de seleção ou de gado comercial, a Sersia tem uma variada gama de opções, composta por diversas raças, capaz de atender praticamente todos os criadores.
Informações:
Eros Milanez – Sersia Brasil
(11) 4481-8820
José Augusto Salim Miranda – Agrotec
(61) 631-9260
Romualdo Venâncio
(11) 3672-7177 / 9261-2334
Erosão: um lento e contínuo processo de destruição dos solos
* Marcos Sampaio Baruselli
“Os males do Brasil são muita saúva e pouca saúde”, já dizia um velho ditado. Se fosse nos dias de hoje, com certeza acrescentaria na lista dos grandes males do Brasil a erosão: “os males do Brasil são muita saúva, pouca saúde e erosão”.
A erosão dos solos está presente em todos os biomas brasileiros, desde a Mata Atlântica até a Floresta Amazônica, passando pelos Cerrados, Caatinga, Pantanal, campos, restingas e manguezais.
Em muitas destas áreas já é possível notar o processo de desertificação por causa do uso inadequado do solo, como é o caso dos campos gaúchos na fronteira com o Uruguai, onde grandes áreas antes agriculturáveis já se transformaram em desertos.
O risco de degradação e destruição do solo é expressivo em muitas regiões do Brasil devido à elevada suscetibilidade à erosão da maioria dos nossos solos, classificados hoje em mais de 250 tipos. A degradação acentuada com presença de erosão e de voçorocas já pode ser observada nos solos dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, entre outros, em função de uma ação antrópica (ação do homem sobre a vegetação) incorreta.
Somente no estado de São Paulo, o numero de voçorocas a ser controladas – segundo a CATI, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral –, é de 2.250, sendo que 1.500 bacias hidrográficas necessitam de intervenção, com custo estimado do programa de recuperação de mais de US$ 120 milhões. Para se ter uma idéia do tamanho do desastre, em média uma voçoroca leva cerca de 10 toneladas de terra por ano.
O problema da degradação dos solos não ocorre somente no Brasil. A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula que o total de solos degradados no mundo é de 2 bilhões de hectares – área do tamanho dos Estados Unidos e Canadá juntos. E o avanço da catástrofe é de 20 milhões de hectares por ano.
Os principais agentes causadores da degradação do solo, segundo a ONU, são pastejo excessivo, descuido das práticas de conservação do solo e desmatamento sem critérios técnicos. No que diz respeito ao desmatamento, dados da EMBRAPA, de 1996, informam que as florestas tropicais estão reduzidas a 44% de sua área original e que o Brasil está entre os países que mais desmatam suas florestas no mundo.
O solo é um dos recursos naturais mais duramente castigados pelo desmatamento desordenado. As queimadas, quando praticadas em larga escala, retiram os nutrientes do solo, desprotegendo e diminuindo sua fertilidade e proporcionando as erosões. Estas, por sua vez, causam assoreamento de rios, lagos e represas, causando as inundações.
As erosões podem ser classificadas em dois tipos:
Hídrica: causada pelas chuvas. É a forma mais comum de erosão. Geralmente ocorre pelo uso inadequado do solo, como desmatamento e superexploração do solo. Pode evoluir para voçorocas.
Eólica (vento): tem ocorrência generalizada, dá-se principalmente quando grandes extensões de terra ficam desprovidas de cobertura vegetal.
Dos mais de 200 milhões de hectares de pastagens existentes no Brasil, a perda de solos por processos erosivos é estimada em mais de 3 bilhões de toneladas de solo por ano. O Brasil tem necessidade urgente de mais pesquisas que demonstrem com clareza as seguintes informações para então reverter o processo de degradação dos solos:
- Estudos da erodibilidade do solo;
- Implantação de práticas específicas de conservação do solo;
- Mapeamento hidrográfico das microbacias;
- Eliminação e/ou substituição das práticas extrativistas de exploração do solo por sistemas de produção sustentáveis que tenham como meta o correto manejo e a conservação do solo.
Algumas das regras básicas de manejo do solo que valem para a maioria das propriedades rurais incluem os seguintes itens:
- Evitar queimadas
- Reconstruir as matas ciliares
- Manter intactas as matas ciliares ao longo dos rios
- Manter matas nas propriedades (reserva legal)
- Adotar sempre que possível o plantio direto
- Adotar tecnologias voltadas à conservação do solo, como curvas de nível
- Plantar ou preservar árvores em linha nas pastagens
- Em terrenos de maior declividade, construir barreiras de modo a evitar a velocidade da água e aumentar a sua infiltração
Em suma, para a construção de uma agropecuária sustentável devemos todos, governo e sociedade juntos, respeitar a estrutura do solo e evitar que seja danificado.
* Marcos Sampaio Baruselli é zootecnista da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Paulo Tunin (paulo@textoassessoria.com.br)
Atendimento: Vinicius Volpi (vinicius@textoassessoria.com.br)
“Os males do Brasil são muita saúva e pouca saúde”, já dizia um velho ditado. Se fosse nos dias de hoje, com certeza acrescentaria na lista dos grandes males do Brasil a erosão: “os males do Brasil são muita saúva, pouca saúde e erosão”.
A erosão dos solos está presente em todos os biomas brasileiros, desde a Mata Atlântica até a Floresta Amazônica, passando pelos Cerrados, Caatinga, Pantanal, campos, restingas e manguezais.
Em muitas destas áreas já é possível notar o processo de desertificação por causa do uso inadequado do solo, como é o caso dos campos gaúchos na fronteira com o Uruguai, onde grandes áreas antes agriculturáveis já se transformaram em desertos.
O risco de degradação e destruição do solo é expressivo em muitas regiões do Brasil devido à elevada suscetibilidade à erosão da maioria dos nossos solos, classificados hoje em mais de 250 tipos. A degradação acentuada com presença de erosão e de voçorocas já pode ser observada nos solos dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, entre outros, em função de uma ação antrópica (ação do homem sobre a vegetação) incorreta.
Somente no estado de São Paulo, o numero de voçorocas a ser controladas – segundo a CATI, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral –, é de 2.250, sendo que 1.500 bacias hidrográficas necessitam de intervenção, com custo estimado do programa de recuperação de mais de US$ 120 milhões. Para se ter uma idéia do tamanho do desastre, em média uma voçoroca leva cerca de 10 toneladas de terra por ano.
O problema da degradação dos solos não ocorre somente no Brasil. A ONU (Organização das Nações Unidas) calcula que o total de solos degradados no mundo é de 2 bilhões de hectares – área do tamanho dos Estados Unidos e Canadá juntos. E o avanço da catástrofe é de 20 milhões de hectares por ano.
Os principais agentes causadores da degradação do solo, segundo a ONU, são pastejo excessivo, descuido das práticas de conservação do solo e desmatamento sem critérios técnicos. No que diz respeito ao desmatamento, dados da EMBRAPA, de 1996, informam que as florestas tropicais estão reduzidas a 44% de sua área original e que o Brasil está entre os países que mais desmatam suas florestas no mundo.
O solo é um dos recursos naturais mais duramente castigados pelo desmatamento desordenado. As queimadas, quando praticadas em larga escala, retiram os nutrientes do solo, desprotegendo e diminuindo sua fertilidade e proporcionando as erosões. Estas, por sua vez, causam assoreamento de rios, lagos e represas, causando as inundações.
As erosões podem ser classificadas em dois tipos:
Hídrica: causada pelas chuvas. É a forma mais comum de erosão. Geralmente ocorre pelo uso inadequado do solo, como desmatamento e superexploração do solo. Pode evoluir para voçorocas.
Eólica (vento): tem ocorrência generalizada, dá-se principalmente quando grandes extensões de terra ficam desprovidas de cobertura vegetal.
Dos mais de 200 milhões de hectares de pastagens existentes no Brasil, a perda de solos por processos erosivos é estimada em mais de 3 bilhões de toneladas de solo por ano. O Brasil tem necessidade urgente de mais pesquisas que demonstrem com clareza as seguintes informações para então reverter o processo de degradação dos solos:
- Estudos da erodibilidade do solo;
- Implantação de práticas específicas de conservação do solo;
- Mapeamento hidrográfico das microbacias;
- Eliminação e/ou substituição das práticas extrativistas de exploração do solo por sistemas de produção sustentáveis que tenham como meta o correto manejo e a conservação do solo.
Algumas das regras básicas de manejo do solo que valem para a maioria das propriedades rurais incluem os seguintes itens:
- Evitar queimadas
- Reconstruir as matas ciliares
- Manter intactas as matas ciliares ao longo dos rios
- Manter matas nas propriedades (reserva legal)
- Adotar sempre que possível o plantio direto
- Adotar tecnologias voltadas à conservação do solo, como curvas de nível
- Plantar ou preservar árvores em linha nas pastagens
- Em terrenos de maior declividade, construir barreiras de modo a evitar a velocidade da água e aumentar a sua infiltração
Em suma, para a construção de uma agropecuária sustentável devemos todos, governo e sociedade juntos, respeitar a estrutura do solo e evitar que seja danificado.
* Marcos Sampaio Baruselli é zootecnista da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Paulo Tunin (paulo@textoassessoria.com.br)
Atendimento: Vinicius Volpi (vinicius@textoassessoria.com.br)
Consórcio Anti-Ferrugem identifica ferrugem asiática da soja em primeira área comercial no Brasil
A presença do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, acaba de ser confirmada na primeira área comercial de soja, da safra 2004/2005, no município de Três Barras do Paraná, sudoeste do Paraná, pela Coodetec, membro do Consórcio Anti-ferrugem. A ferrugem apareceu no final do florescimento (R3), em lavoura cultivada em setembro, com variedade precoce.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, membro do Consórcio Anti-Ferrugem, este fato mostra que existe o esporo do fungo no ar, conforme já identificado anteriormente em unidades de alerta e soja voluntária. Portanto, quando as lavouras comerciais chegarem na fase de florescimento, há probabilidade de surgimento de ferrugem, se as condições climáticas favoráveis forem favoráveis à doença. “Por isso, é preciso intensificar o monitoramento nas lavouras e atentar para as informações sobre novos focos da ferrugem em cada região”, alerta a pesquisadora.
Agora já são 5 os estados - Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, Goiás e Maranhão - e 16 os municípios - Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde (MT) Nova Cantu e Três Barras do Paraná (PR), Nonoai, Sanaduva, Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago (RS), Balsas (MA) e Jandaia e Montevidiu (GO) -, onde há a presença da ferrugem, na safra 2004/2005.
Em Balsas, a ferrugem foi identificada em áreas de pivô, semeada na entressafra, na formação de grão (R5). Em Montevidiu (GO), a ferrugem asiática foi constatada em unidade de alerta, em plantas no final da floração (R3).
O Departamento de Defesa Fitosanitária da Universidade Federal de Santa Maria identificou também novos focos de ferrugem asiática, em soja voluntária, em sete municípios gaúchos: Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago. “Eles aparecem em diferentes fases de desenvolvimento da planta com predomínio da fase reprodutiva (R3 e R4)”, explicou o pesquisador Ricardo Balardim, membro do Consórcio Anti-Ferrugem.
A relação dos 15 municípios, o mapa com os locais onde há ocorrência da doença, assim como informações sobre identificação da ferrugem, controle da doença, produtos registrados, entre outros dados, estão disponíveis no Sistema de Alerta (www.cnpso.embrapa.br/alerta).
O Sistema de Alerta é uma das ferramentas do Consórcio Anti-ferrugem para disseminar as informações sobre a situação da doença no País. O
Consórcio é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e conta com a participação de vários segmentos da cadeia produtiva da soja. Entre eles: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa, de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades e Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA).
De acordo com o chefe de pesquisa da Embrapa Soja, João Flávio Veloso, o Consórcio Anti-ferrugem formou uma rede de 60 especialistas em ferrugem, representantes de instituições de todas as regiões do Brasil. “Esta rede reúne as informações mais atualizadas sobre a ferrugem asiática da soja, referentes ao histórico da doença, condições favoráveis de disseminação do fungo causador da ferrugem, estratégias de monitoramento e controle, número e época de aplicações de fungicidas, tecnologia de aplicação de defensivos, entre outras informações importantes para o manejo da doença”, explica.
Além de 60 especialistas em ferrugem, o Consórcio conta 57 laboratórios credenciados em todo o Brasil. Esta rede, formada pelo Consórcio, é responsável pelo monitoramento e dispersão do fungo causador da doença.
As informações são compartilhadas e atualizadas diariamente no Sistema de Alerta.
Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Embrapa Soja
Telefone: (43) 3371-6061
E-mail: lebna@cnpso.embrapa.br
Segundo a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, membro do Consórcio Anti-Ferrugem, este fato mostra que existe o esporo do fungo no ar, conforme já identificado anteriormente em unidades de alerta e soja voluntária. Portanto, quando as lavouras comerciais chegarem na fase de florescimento, há probabilidade de surgimento de ferrugem, se as condições climáticas favoráveis forem favoráveis à doença. “Por isso, é preciso intensificar o monitoramento nas lavouras e atentar para as informações sobre novos focos da ferrugem em cada região”, alerta a pesquisadora.
Agora já são 5 os estados - Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, Goiás e Maranhão - e 16 os municípios - Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde (MT) Nova Cantu e Três Barras do Paraná (PR), Nonoai, Sanaduva, Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago (RS), Balsas (MA) e Jandaia e Montevidiu (GO) -, onde há a presença da ferrugem, na safra 2004/2005.
Em Balsas, a ferrugem foi identificada em áreas de pivô, semeada na entressafra, na formação de grão (R5). Em Montevidiu (GO), a ferrugem asiática foi constatada em unidade de alerta, em plantas no final da floração (R3).
O Departamento de Defesa Fitosanitária da Universidade Federal de Santa Maria identificou também novos focos de ferrugem asiática, em soja voluntária, em sete municípios gaúchos: Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago. “Eles aparecem em diferentes fases de desenvolvimento da planta com predomínio da fase reprodutiva (R3 e R4)”, explicou o pesquisador Ricardo Balardim, membro do Consórcio Anti-Ferrugem.
A relação dos 15 municípios, o mapa com os locais onde há ocorrência da doença, assim como informações sobre identificação da ferrugem, controle da doença, produtos registrados, entre outros dados, estão disponíveis no Sistema de Alerta (www.cnpso.embrapa.br/alerta).
O Sistema de Alerta é uma das ferramentas do Consórcio Anti-ferrugem para disseminar as informações sobre a situação da doença no País. O
Consórcio é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e conta com a participação de vários segmentos da cadeia produtiva da soja. Entre eles: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa, de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades e Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA).
De acordo com o chefe de pesquisa da Embrapa Soja, João Flávio Veloso, o Consórcio Anti-ferrugem formou uma rede de 60 especialistas em ferrugem, representantes de instituições de todas as regiões do Brasil. “Esta rede reúne as informações mais atualizadas sobre a ferrugem asiática da soja, referentes ao histórico da doença, condições favoráveis de disseminação do fungo causador da ferrugem, estratégias de monitoramento e controle, número e época de aplicações de fungicidas, tecnologia de aplicação de defensivos, entre outras informações importantes para o manejo da doença”, explica.
Além de 60 especialistas em ferrugem, o Consórcio conta 57 laboratórios credenciados em todo o Brasil. Esta rede, formada pelo Consórcio, é responsável pelo monitoramento e dispersão do fungo causador da doença.
As informações são compartilhadas e atualizadas diariamente no Sistema de Alerta.
Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Embrapa Soja
Telefone: (43) 3371-6061
E-mail: lebna@cnpso.embrapa.br
Abaixo-assinado pedindo liberação de transgênicos no PR será entregue amanhã ao ministro Roberto Rodrigues
Um abaixo-assinado com mais de 35 mil assinaturas de produtores paranaenses pedindo a liberação do cultivo, transporte e comercialização de soja transgênica no Estado será entregue amanhã, dia 23 de novembro, às 12h30, em Brasília, ao ministro Roberto Rodrigues da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Representantes da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) farão a entrega do documento no ministério e seguirão depois até o Congresso, onde o abaixo-assinado será encaminhado ao presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Leonardo Vilella.
No abaixo-assinado, os produtores pedem que a Medida Provisória nº 223 seja modificada, estendendo a todos o direito de plantar soja transgênica. O documento lembra que o Supremo Tribunal Federal suspendeu a vigência da lei estadual que proíbe os transgênicos após o encerramento do prazo de assinatura do Termo de Responsabilidade, impedindo que milhares produtores possam plantar semente transgênica no Estado.
Os produtores pedem ainda que o governo federal não aceite a solicitação do governador Roberto Requião de transformar o Estado do Paraná em área livre de organismos geneticamente modificados e que seja suspensa a proibição do embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá.
Em todo o mundo são cultivados mais de 70 milhões de hectares com produtos transgênicos, sendo 43 milhões de hectares de soja transgênica. Estudos realizados pela Faep, Ocepar e Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem) revelam que se o Paraná plantasse 100% de soja transgênica, os agricultores teriam uma economia de 13,6% no custo de produção. Seriam utilizados 7,6 milhões de litros de herbicida a menos com reflexos positivos diretos ao meio ambiente. Além disso, o prejuízo gerado pelo Porto de Paranaguá em conseqüência da proibição estadual de embarque de soja transgênica chega a R$ 1,4 bilhão.
Rita Lucato
rita @ barcelonacomunicacao.com.br
Representantes da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) farão a entrega do documento no ministério e seguirão depois até o Congresso, onde o abaixo-assinado será encaminhado ao presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Leonardo Vilella.
No abaixo-assinado, os produtores pedem que a Medida Provisória nº 223 seja modificada, estendendo a todos o direito de plantar soja transgênica. O documento lembra que o Supremo Tribunal Federal suspendeu a vigência da lei estadual que proíbe os transgênicos após o encerramento do prazo de assinatura do Termo de Responsabilidade, impedindo que milhares produtores possam plantar semente transgênica no Estado.
Os produtores pedem ainda que o governo federal não aceite a solicitação do governador Roberto Requião de transformar o Estado do Paraná em área livre de organismos geneticamente modificados e que seja suspensa a proibição do embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá.
Em todo o mundo são cultivados mais de 70 milhões de hectares com produtos transgênicos, sendo 43 milhões de hectares de soja transgênica. Estudos realizados pela Faep, Ocepar e Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem) revelam que se o Paraná plantasse 100% de soja transgênica, os agricultores teriam uma economia de 13,6% no custo de produção. Seriam utilizados 7,6 milhões de litros de herbicida a menos com reflexos positivos diretos ao meio ambiente. Além disso, o prejuízo gerado pelo Porto de Paranaguá em conseqüência da proibição estadual de embarque de soja transgênica chega a R$ 1,4 bilhão.
Rita Lucato
rita @ barcelonacomunicacao.com.br
BIOTECNOLOGIA EM DEBATE NO PARANÁ
British Council promove seminário em busca de novos horizontes para o agronegócio
"Transferência de Tecnologia: Novos Horizontes para o Agronegócio" é o seminário que o British Council promove entre os dias 6 e 8 de dezembro no auditório do CIETEP, Federação das Indústrias do Paraná. As inovações em biotecnologia que visam o melhoramento da produção e da produtividade do agronegócio motivaram o British Council e o Governo do Paraná, através de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (SETI), a criar um debate em torno de uma área de prioridade para o Brasil.
O British Council e o Governo do Paraná reconhecem o alto padrão da pesquisa agrícola e alimentar no Brasil e no Reino Unido, e percebem as preocupações em ambos os países de que muito ainda é preciso ser feito para a transferência dos resultados da pesquisa de qualidade ao setor de agronegócio. O seminário é realizado tendo em vista a necessidade de uma transferência mais adequada desses resultados das universidades e institutos de pesquisa para o setor produtivo em favor de produtos e serviços geradores da riqueza.
O seminário é um desdobramento das discussões entre representantes das comunidades científicas britânica e brasileira realizadas durante encontros promovidos pelo British Council em Curitiba desde 1995. Nesses encontros vêm sendo debatidos temas como "Transferência de Tecnologia" e "Comunicação da Ciência".
O evento reunirá cerca de 200 participantes, entre acadêmicos e profissionais dos setores público e privado do agronegócio. Eles estarão se revezando numa intensa programação de painéis, palestras e mesas redondas para debater questões que passam por temas como biotecnologia, biosegurança alimentar, propriedade intelectual e, acima de tudo, transferência de tecnologia.
Ao passo que no Brasil ainda há dificuldades em incorporar ao processo industrial os resultados de pesquisas de alta qualidade, no Reino Unido esse resultados são mais facilmente comunicados. Além disso, o Reino Unido tem participado ativamente dos debates europeus em torno da segurança alimentar e da regulamentação ambiental. Entre os palestrantes do seminário, estarão sete especialistas britânicos que discutirão com os brasileiros suas experiências no setor do agronegócio e apresentarão o grande sucesso obtido no Reino Unido em pesquisas em agrobiotecnologia.
A cerimônia de abertura do seminário acontece no dia 6 de dezembro, às 19 horas no auditório do CIETEP, na Federação das Indústrias do Paraná. Estarão presentes o Ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos e o Governador do Paraná, Roberto Requião.
O seminário "Transferência de Tecnologia: Novos Horizontes para o Agronegócio" é uma parceria do British Council e o Governo do Paraná (Secretarias Estaduais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Agricultura), Federação da Agricultura (FAEP) e da Federação das Indústrias do Paraná. Entre outros apoiadores, contribuirão cientificamente o Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Biologia (BBSRC) do Reino Unido e a Universidade Federal do Paraná, com o apoio do Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Biologia (BBSRC) do Reino Unido e da Universidade Federal do Paraná.
Data: 6 a 8 de dezembro de 2004
Local: Auditório do CIETEP
Federação das Indústrias
Av Comendador Franco, 1341
Curitiba - PR
Inscrições
As inscrições serão aceitas até o dia 3 de dezembro de 2004 e poderão ser efetuadas através de:
Fax: (41) 3028-7306 ou
Home page: www.seti.gov.br/agronegocios
Fabiana Guimarães
Approach Comunicação - Esporte/Comportamento
Rua Eduardo Guinle, 57 - Botafogo, RJ
Tel: (21) 3461-4616 r.152 / (21) 9647-4845
Rua Fidalga, 146 - Conj 51 - Vila Madalena, SP
Tel: (11) 3813-1344 Fax: (11) 3813-6822
www.approach.com.br
"Transferência de Tecnologia: Novos Horizontes para o Agronegócio" é o seminário que o British Council promove entre os dias 6 e 8 de dezembro no auditório do CIETEP, Federação das Indústrias do Paraná. As inovações em biotecnologia que visam o melhoramento da produção e da produtividade do agronegócio motivaram o British Council e o Governo do Paraná, através de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (SETI), a criar um debate em torno de uma área de prioridade para o Brasil.
O British Council e o Governo do Paraná reconhecem o alto padrão da pesquisa agrícola e alimentar no Brasil e no Reino Unido, e percebem as preocupações em ambos os países de que muito ainda é preciso ser feito para a transferência dos resultados da pesquisa de qualidade ao setor de agronegócio. O seminário é realizado tendo em vista a necessidade de uma transferência mais adequada desses resultados das universidades e institutos de pesquisa para o setor produtivo em favor de produtos e serviços geradores da riqueza.
O seminário é um desdobramento das discussões entre representantes das comunidades científicas britânica e brasileira realizadas durante encontros promovidos pelo British Council em Curitiba desde 1995. Nesses encontros vêm sendo debatidos temas como "Transferência de Tecnologia" e "Comunicação da Ciência".
O evento reunirá cerca de 200 participantes, entre acadêmicos e profissionais dos setores público e privado do agronegócio. Eles estarão se revezando numa intensa programação de painéis, palestras e mesas redondas para debater questões que passam por temas como biotecnologia, biosegurança alimentar, propriedade intelectual e, acima de tudo, transferência de tecnologia.
Ao passo que no Brasil ainda há dificuldades em incorporar ao processo industrial os resultados de pesquisas de alta qualidade, no Reino Unido esse resultados são mais facilmente comunicados. Além disso, o Reino Unido tem participado ativamente dos debates europeus em torno da segurança alimentar e da regulamentação ambiental. Entre os palestrantes do seminário, estarão sete especialistas britânicos que discutirão com os brasileiros suas experiências no setor do agronegócio e apresentarão o grande sucesso obtido no Reino Unido em pesquisas em agrobiotecnologia.
A cerimônia de abertura do seminário acontece no dia 6 de dezembro, às 19 horas no auditório do CIETEP, na Federação das Indústrias do Paraná. Estarão presentes o Ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos e o Governador do Paraná, Roberto Requião.
O seminário "Transferência de Tecnologia: Novos Horizontes para o Agronegócio" é uma parceria do British Council e o Governo do Paraná (Secretarias Estaduais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Agricultura), Federação da Agricultura (FAEP) e da Federação das Indústrias do Paraná. Entre outros apoiadores, contribuirão cientificamente o Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Biologia (BBSRC) do Reino Unido e a Universidade Federal do Paraná, com o apoio do Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Biologia (BBSRC) do Reino Unido e da Universidade Federal do Paraná.
Data: 6 a 8 de dezembro de 2004
Local: Auditório do CIETEP
Federação das Indústrias
Av Comendador Franco, 1341
Curitiba - PR
Inscrições
As inscrições serão aceitas até o dia 3 de dezembro de 2004 e poderão ser efetuadas através de:
Fax: (41) 3028-7306 ou
Home page: www.seti.gov.br/agronegocios
Fabiana Guimarães
Approach Comunicação - Esporte/Comportamento
Rua Eduardo Guinle, 57 - Botafogo, RJ
Tel: (21) 3461-4616 r.152 / (21) 9647-4845
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CURSO SOBRE VANTAGENS DO CAFÉ DE QUALIDADE NO SUL DE MINAS
Unilly promove jornada para professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação em Machado (MG)
A Universidade illy do café promoverá, em parceria com a Fundação Educacional de Machado, jornada científica sobre o agronegócio café, no dia 7 de dezembro, em Machado (MG). O evento terá como palestrantes o professor Samuel Giordano, vice-coordenador da unilly, a professora Sylvia Saes, doutora em Economia, e Aldir Alves Teixeira, consultor científico da illycaffè no Brasil.
Sob o tema "Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas", o curso é destinado a professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação da área de cafeicultura, porém, cafeicultores que tiverem interesse podem participar. "O objetivo é apresentar as vantagens econômicos oriundas da produção do café de qualidade", salienta Samuel Giordano.
A Unilly é a primeira universidade corporativa direcionada ao agronegócio cafeeiro no Brasil e desde 2000 vem capacitando produtores da área. A taxa de inscrição é gratuita para os cafeicultores sócios do clube illy do café - que reúne os produtores que tenham fornecido café à illy na última safra, professores, pesquisadores e alunos e aos demais cafeicultores serão cobrados R$ 20,00. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3731-5311 ou pelo e-mail: unilly@unilly.com.br.
AGENDA
"Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas"
Datas: 07 de dezembro de 2004
Horário: Das 9h30 às 16h
Local: Salão de eventos do campus da Fundação Educacional de Machado
Av. Dr. Athayde pereira de Souza, s/nº, Machado / MG
Inscrições: pelo telefone (11) 3731-5311 ou para o e-mail: unilly@unilly.com.br
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br
A Universidade illy do café promoverá, em parceria com a Fundação Educacional de Machado, jornada científica sobre o agronegócio café, no dia 7 de dezembro, em Machado (MG). O evento terá como palestrantes o professor Samuel Giordano, vice-coordenador da unilly, a professora Sylvia Saes, doutora em Economia, e Aldir Alves Teixeira, consultor científico da illycaffè no Brasil.
Sob o tema "Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas", o curso é destinado a professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação da área de cafeicultura, porém, cafeicultores que tiverem interesse podem participar. "O objetivo é apresentar as vantagens econômicos oriundas da produção do café de qualidade", salienta Samuel Giordano.
A Unilly é a primeira universidade corporativa direcionada ao agronegócio cafeeiro no Brasil e desde 2000 vem capacitando produtores da área. A taxa de inscrição é gratuita para os cafeicultores sócios do clube illy do café - que reúne os produtores que tenham fornecido café à illy na última safra, professores, pesquisadores e alunos e aos demais cafeicultores serão cobrados R$ 20,00. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3731-5311 ou pelo e-mail: unilly@unilly.com.br.
AGENDA
"Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas"
Datas: 07 de dezembro de 2004
Horário: Das 9h30 às 16h
Local: Salão de eventos do campus da Fundação Educacional de Machado
Av. Dr. Athayde pereira de Souza, s/nº, Machado / MG
Inscrições: pelo telefone (11) 3731-5311 ou para o e-mail: unilly@unilly.com.br
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br
Soja transgênica consome 30% mais herbicida a partir do terceiro ano de plantio
A queda do custo de produção com o cultivo de soja transgênica é ilusória. Estudos apontam que o consumo de herbicidas é 30% maior com o cultivo da soja geneticamente modificada a partir do terceiro ano de plantio, informa o professor Victor Pelaez, mestre e doutor em Economia da UFPR - Universidade Federal do Paraná.
Pelaez participou do curso de capacitação e treinamento em Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O curso, que aconteceu entre os dias 8 e 12 deste mês, em Curitiba (PR), teve como objetivo a discussão da legislação, as questões políticas, técnicas, comerciais e empresariais do plantio de soja transgênica.
Pelaez fez a projeção de aumento no consumo de insumos com base em trabalhos científicos feitos nos Estados Unidos, onde o plantio está legalizado. Ele apontou o estudo do pesquisador norte-americano Richard Benbroock, feito para o departamento de Agricultura dos EUA, o USDA, de que naquele país foi constatado o aumento do uso do glifosato sobre a soja geneticamente modificada a partir do terceiro ano de plantio.
O professor, que vem fazendo um acompanhamento econômico do rendimento da soja transgênica há dois anos, disse que essa avaliação está se confirmando nos Estados Unidos. Segundo ele, realmente nos dois primeiros anos há uma redução no uso de herbicidas, mas depois essa situação se inverte por causa da resistência da erva daninha ao uso freqüente do glifosato. Segundo Pelaez, os estudos do norte-americano não são mais conclusivos porque as pesquisas que existem sobre o assunto são feitas no máximo por dois anos.
Para se obter uma avaliação científica dos resultados é necessário um período mínimo de cinco anos. Outra suspeita dos pesquisadores brasileiros é de que a soja brasileira, que teve a produtividade incrementada nos últimos anos graças à tecnologia do Rhizobium (bactéria) desenvolvida pela Embrapa, esteja ameaçada de redução do rendimento no campo. Essa bactéria, que promove o aumento da produtividade, pode ter seus efeitos inibidos com o uso de semente geneticamente modificada.
Para Pelaez, cabe às lideranças governamentais e dos produtores, que têm a visão de médio e longo prazo, a função de alertar os agricultores que estão sendo iludidos com uma falsa informação de redução dos custos.
De acordo com o coordenador do evento, Carlos Alberto Salvador, chefe da fiscalização vegetal da Secretaria do Abastecimento do Paraná, o encontro foi uma ótima oportunidade para os participantes que pertencem a instituições como Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Secretaria da Saúde e universidades possam aprofundar conhecimentos e afinar os procedimentos no campo que estão em missão de fiscalização ou mapeamento do impacto da soja transgênica.
Fonte: Agência Estadual de Notícias - PR
Pelaez participou do curso de capacitação e treinamento em Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O curso, que aconteceu entre os dias 8 e 12 deste mês, em Curitiba (PR), teve como objetivo a discussão da legislação, as questões políticas, técnicas, comerciais e empresariais do plantio de soja transgênica.
Pelaez fez a projeção de aumento no consumo de insumos com base em trabalhos científicos feitos nos Estados Unidos, onde o plantio está legalizado. Ele apontou o estudo do pesquisador norte-americano Richard Benbroock, feito para o departamento de Agricultura dos EUA, o USDA, de que naquele país foi constatado o aumento do uso do glifosato sobre a soja geneticamente modificada a partir do terceiro ano de plantio.
O professor, que vem fazendo um acompanhamento econômico do rendimento da soja transgênica há dois anos, disse que essa avaliação está se confirmando nos Estados Unidos. Segundo ele, realmente nos dois primeiros anos há uma redução no uso de herbicidas, mas depois essa situação se inverte por causa da resistência da erva daninha ao uso freqüente do glifosato. Segundo Pelaez, os estudos do norte-americano não são mais conclusivos porque as pesquisas que existem sobre o assunto são feitas no máximo por dois anos.
Para se obter uma avaliação científica dos resultados é necessário um período mínimo de cinco anos. Outra suspeita dos pesquisadores brasileiros é de que a soja brasileira, que teve a produtividade incrementada nos últimos anos graças à tecnologia do Rhizobium (bactéria) desenvolvida pela Embrapa, esteja ameaçada de redução do rendimento no campo. Essa bactéria, que promove o aumento da produtividade, pode ter seus efeitos inibidos com o uso de semente geneticamente modificada.
Para Pelaez, cabe às lideranças governamentais e dos produtores, que têm a visão de médio e longo prazo, a função de alertar os agricultores que estão sendo iludidos com uma falsa informação de redução dos custos.
De acordo com o coordenador do evento, Carlos Alberto Salvador, chefe da fiscalização vegetal da Secretaria do Abastecimento do Paraná, o encontro foi uma ótima oportunidade para os participantes que pertencem a instituições como Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Secretaria da Saúde e universidades possam aprofundar conhecimentos e afinar os procedimentos no campo que estão em missão de fiscalização ou mapeamento do impacto da soja transgênica.
Fonte: Agência Estadual de Notícias - PR
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