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terça-feira, outubro 26, 2004

Couro como matéria-prima precisa de fiscalização

O Brasil é o país com o maior rebanho bovino comercial. A industria de couro e peles vem crescendo ano a ano. Com isso, órgãos responsáveis como a Embrapa trabalham para que aja mão-de-obra especializada para o manejo correto do couro no campo e na indústria.
Há uma enorme diversidade de produtos que utilizam o couro como matéria-prima, dentre eles a gelatina. Apesar de ainda ocupar uma fatia pequena do cenário do couro, a gelatina é bastante utilizada pelas indústrias de alimentos, farmacêuticas e de cosméticos e, justamente por estar diretamente ligada a produtos relacionados com a saúde, o controle de qualidade tem que ser bastante rigoroso.
A cadeia produtiva do couro se inicia com o produtor, e é justamente dentro das propriedades, onde encontram-se as maiores distorções. Então, não adianta trabalhar com a melhoria da qualidade do couro dentro do curtume, sem trabalhar a sua procedência. Por isso, os frigoríficos e os curtumes tornam-se fundamentais dentro do processo de produção. A retirada da pele do animal é o início de tudo e provavelmente a fase mais importante.

Inspeção é a palavra chave
Tanto a legislação brasileira quanto as internacionais, dos grandes mercados consumidores, demandam um modelo de rastreabilidade para as matérias-primas. E é de extrema importância que o couro saia com os devidos certificados sanitários, para que satisfaçam os requerimentos de mercado. Por ser intermediário da relação entre o frigorífico e a indústria de gelatina, o curtume deve estar relacionado no Serviço de Inspeção Federal, de acordo com a Instrução Normativa nº 2, de 21/01/2000.
Para que haja eficácia e desenvolvimento de mercado é necessário conscientização, principalmente nas questões de inspeção e de rastreabilidade. A qualificação da mão-de-obra, dos frigoríficos, dos curtumes e das indústrias, no sentido de oferecer qualidade em seus serviços, asseguram a melhoria contínua e a competitividade, além do crescimento do cenário industrial do país no mercado interno e externo .


Mais informações - S.P.R.I.M. Box Brasil
Juliana Moraes / Daniela do Valle/ Juliana Bichara/ Rachel Catão
(21) 3139-9105 / 3139-9101/3139-9107

ENCERRADAS AS INSCRIÇÕES PARA O 14º PRÊMIO ILLY

A qualidade das amostras recebidas foi o grande destaque

O 14º Prêmio Brasil de Qualidade do Café para 'Espresso', promovido anualmente pela torrefadora italiana illycaffè, teve 852 amostras inscritas. Após análise, os 50 finalistas que participarão da segunda etapa do concurso serão anunciados no dia 24 de novembro.
Estão concorrendo amostras de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
A alta qualidade da safra de 2004 foi característica preponderante dos lotes analisados. "Isso deve-se a dois fatores em especial: temperaturas mais amenas, que fizerem com que os grãos amadurecessem mais lentamente e concentrassem quantidade ideal de açúcares, e chuvas bem distribuídas, que garantiram uniformidade de maturação aos frutos no pé", diz Aldir Alves Teixeira, doutor em Agronomia e consultor científico da illycaffè no Brasil.
A cerimônia de premiação, que será realizada em 11 de março de 2005, distribuirá prêmios de mais de US$ 100 mil no total.
O concurso procura incentivar a produção de cafés finos, sendo aceitos somente café da espécie Coffea arabica, de bebida fina, preparado por via seca (café natural) ou por via úmida (cereja descascado ou despolpado).
As amostras tinham de ser de cafés não-ligados, da espécie arábica, naturais, descascados e despolpados do tipo 3 para melhor, nas peneiras 16 e acima. Na análise para classificação dos 50 finalistas, além desses requisitos iniciais, as amostras serão avaliadas segundo os rigorosos padrões internacionais de qualidade adotados pela illycaffè.
A seleção dos finalistas se dará por meio de testes com raios infravermelhos, equipamento de ultravioleta, mapadora e classificação quanto ao aspecto, à seca, à cor, ao tipo, ao teor de umidade e à torração. Além disso, serão feitas provas de xícara e de espresso.
O Prêmio Brasil de Qualidade, instituído pela torrefadora illycaffè em 1991, foi a primeira iniciativa de grande envergadura para estimular uma mudança de mentalidade na cafeicultura nacional, chega ao 13º ano consolidado e com seus objetivos atingidos, tendo, inclusive, ajudado a desenvolver regiões produtoras no País, como as do sul de Minas, Cerrado e Zona da Mata, as regiões de Ribeirão Preto, Pirajú e Mogiana em São Paulo, o sul da Bahia, Espírito Santo, Paraná e outros estados.

ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
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FLORESTAS DA EUCATEX ESTÃO NO ROTEIRO DO I SIMPÓSIO SOBRE NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE EUCALIPTO

Evento que acontece em São Pedro inclui Dia de Campo em fazenda da empresa
A Eucatex, através da Unidade Agroindústria, está entre os patrocinadores de um dos mais importantes eventos do setor este ano: o I Simpósio sobre Nutrição e Adubação de Eucalipto, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de outubro, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde, em São Pedro, interior paulista. A empresa está presente, entre outros, como um exemplo no que se refere ao monitoramento nutricional de suas florestas, que poderá ser acompanhado pelos participantes no Dia de Campo, visita técnica ao viveiro e campo da Fazenda Santa Terezinha, município de São Manoel, agendada para a quarta-feira, 27.
Realizado pela RR Agroflorestal, o Simpósio vai apresentar novas tecnologias na área de nutrição e adubação de Eucalyptus e resultados de pesquisas realizadas recentemente na área. De acordo com os organizadores, a adubação e o melhoramento genético são comprovadamente as mais eficazes ferramentas para se alcançar altas produtividades nas florestas, uma necessidade gerada pela relevante expansão do setor florestal nos últimos anos, com o crescimento significativo da demanda por madeira de Eucalyptus.
Segundo o biólogo Edson Namita Higashi, um dos consultores da RR Agroflorestal, a Eucatex se enquadra como empresa que soube responder à demanda com a otimização de recursos utilizados sem perda de qualidade. “A empresa faz o monitoramento nutricional tanto no campo como no viveiro, com ganho muito grande de produtividade. Basicamente, nos dois últimos anos, a Eucatex mudou o conceito de adubação, manejo e uso de herbicidas”, explica.
Para ressaltar a importância da nutrição para a planta, o biólogo faz analogia com o tratamento destinado aos seres humanos. “A nutrição de uma planta é o diagnóstico que o médico faz através do exame de sangue. Assim, a adubação seria o remédio para se obter um melhor quadro, que aqui seria o aumento da produtividade florestal”, completa.
O Simpósio é dirigido a profissionais da área florestal e tem início às 9h do dia 26 com a palestra “Fatos e mitos sobre a nutrição e a adubação de plantações de Eucalipto”, pelo professor José Leonardo de Moraes Gonçalves, da ESALQ/USP. A programação se estende até as 17h, com uma série de temas. Para a visita técnica à Fazenda Santa Terezinha, da Eucatex, os participantes seguirão de ônibus de São Pedro ao município de São Manoel. O Dia de Campo acontece das 11h30 às 19h. O Simpósio será encerrado às 17h da quinta-feira, 28.
Informações referentes ao o I Simpósio sobre Nutrição e Adubação de Eucalipto podem ser obtidas junto à RR Agroflorestal, tel. (19) 3422-1913, e-mail addubare@rragrflorestal.com.br e do site www.rragroflorestal.com.br.

Melhoramento genético e ganhos superiores
O eucalipto é a matéria-prima para grande parte dos produtos fabricados pela Eucatex: chapas de fibras, painéis de madeira aglomerada e pisos laminados. Suas fazendas de plantação de eucalipto e pinus somam aproximadamente 50 mil hectares. As reservas naturais e de preservação permanente compreendem cerca de um terço dessa área e pertencem à Mata Atlântica e ao Cerrado.
Segundo o engenheiro florestal Edward Branco, diretor das Unidades Florestal e Agroindústria da Eucatex, para alcançar um excelente nível de qualidade em suas madeiras de eucalipto, a empresa “desenvolve um completo e cuidadoso trabalho de melhoramento genético, baseado principalmente na clonagem de eucaliptos por meio de um adequado sistema de adubação”. Esse trabalho, explica ele, é realizado em conjunto com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), entidade ligada à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP
Essa tecnologia, de acordo com Branco, possibilita obter ganhos superiores a 30% em produtividade e conseguir, em seis anos, um eucalipto com 30 metros de altura e 28 centímetros de diâmetro. Pelos métodos tradicionais de plantio, uma árvore de mesma idade atinge pouco mais de 23 metros de altura e 16 centímetros de diâmetro.
A Eucatex colhe, por ano, cerca de 200 quilos de sementes com excelente qualidade e alto potencial de crescimento, que também são comercializadas para clientes de todo o Brasil e de outros países.
Todo o histórico da Eucatex, suas unidades, produtos que fabrica e ações ambientais estão no site: www.eucatex.com.br


Solange Gonçalves
ACCESSO - (11) 3021-2825

Governador do Paraná solicita que o Estado seja considerado Zona Livre de Transgênicos

O governador Roberto Requião protocolou em Brasília, nesta segunda-feira (25), ofícios ao presidente Luís Inácio Lula da Silva e a alguns ministros, solicitando que o Paraná seja declarado "Zona Livre de Transgênicos". Esta é a quarta vez que Requião solicita que o Governo Federal emita a declaração contra os transgênicos.
Nos outros pedidos, o governador não foi atendido, mas durante a passagem de Lula por Curitiba (PR), no último dia 18, Requião reiterou o pedido ao presidente. "Conversei com o presidente Lula em Curitiba, argumentei com ele a legitimidade da reivindicação do Paraná e agora vim a Brasília oficializar a solicitação. O Paraná tem tudo para se tornar área livre de transgênicos", disse Requião.
Diante da atitude do governador, o presidente da Sociedade Rural Patronal de Cascavel, Nelson Menegheti, declarou-se totalmente contra o pedido. "Nós não vamos, de maneira nenhuma, aceitar que o Paraná torne-se área livre de transgênicos", disse. Desde o início de seu atual governo, Requião alega que é insignificante o número de agricultores que optaram legalmente pelo plantio de soja transgênica e que não quer favorecer a minoria.
Mas, afirmando que essa informação não é verdadeira, Meneghatti diz que são diversos os agricultores que querem plantar soja transgênica e já foram prejudicados pela Medida Provisória. "Ainda não estudamos quais serão as medidas judiciais que usaremos. Mas, já estamos preparando uma lista com assinaturas de todos que querem plantar transgênicos para fazer um abaixo-assinado e mostrar para o governador que não é uma minoria que pede os transgênicos", afimou.
O governador também pediu novamente que o Ministério da Agricultura repasse a relação dos 574 agricultores que assinaram o Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta para o plantio de soja transgênica nas safras de 2003/2004 e 2004/2005. "Essa informação dará ao Estado a condição de exercer uma ação fiscalizatória ainda mais eficiente, permitindo-nos manter o completo controle e a rastreabilidade da soja produzida no Paraná", afirmou Carlos Alberto Salvador, chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal.

Fonte: Tudo Paraná

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