O trigo irrigado do Cerrado bateu este ano novo recorde de produtividade: 7.920 kg por hectare. A variedade foi a BRS 207, lançada em 2001 pela Embrapa.
A produtividade recorde foi registrada na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Água Fria – GO, município próximo a Formosa. O recorde anterior, alcançado no ano passado em uma propriedade localizada no Plano de Assentamento Dirigido do Alto Parnaíba - PADAP (MG), de 7.480 kg/ha, foi ultrapassada este ano também na Fazenda Pamplona (SLC Agrícola), localizada em Cristalina-DF, onde a produtividade chegou a 7.662 kg/ha. "Várias lavouras colheram mais de 7.200 kg por hectare", conta o pesquisador da Embrapa Cerrados Júlio César Albrecht.
A produtividade é considerada alta, porque a média da cultivar BRS 207 é de 5.800 kg/ha. Pesquisadores da Embrapa estimam que a média brasileira seja de 2.500 kg/ha e, no Cerrado, corresponda a algo entre 4.500 a 4.800 kg/ha.
O Cerrado favorece rendimentos mais altos devido à maior estabilidade de suas condições climáticas. O pesquisador José Maria Vilela, também da Embrapa Cerrados, conta que o frio de junho e julho neste ano também favoreceu a alta produtividade, porque ajudou o perfilhamento.
Atualmente, 50% do trigo consumido no Brasil é importado, grande parte da Argentina. Por enquanto, o Cerrado é responsável por cerca de 5% da produção nacional, mas o cenário deve mudar. Só neste ano, houve um aumento de área cultivada de trigo irrigado de 85%, o que corresponde a 50 mil hectares.
A BRS 207 foi especialmente desenvolvida para a região pela Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) e pela Embrapa Trigo (Passo Fundo-RS), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esta foi a terceira safra da variedade, cultivada em Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal.
Brusone e preço
Os pesquisadores da Embrapa Cerrados estimam que as perdas com brusone no Cerrado não chegaram a 5%. Eles explicam que as lavouras mais atacadas foram as plantadas mais cedo. "Quem está cohendo mais tarde, mas dentro do calendário recomendado, está tendo melhores produtividades", acrescenta Vilela. A ausência de chuvas no período também está favorecendo a colheita, que já está se encerrando.
Embora o preço tenha caído no mercado internacional, Albrecht acredita que o aumento de produtividade das lavouras de trigo irrigado no Cerrado em relação ao ano passado pode ser uma compensação. Ele e o colega explicam que mesmo a cultivar Embrapa 42, que é considerada a melhor para panificação e a favorita da indústria moageira, teve produtividades acima de 6.000 kg por hectare em várias regiões de GO, DF e noroeste de Minas Gerais. Esse número nunca tinha sido alcançado em safras anteriores.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
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segunda-feira, outubro 04, 2004
REGISTRO DE AGROTÓXICOS TERÁ NOVA NORMA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publica nesta segunda-feira (04/10), no “Diário Oficial da União”, uma norma para consulta pública sobre procedimentos e critérios técnicos para o Registro Especial Temporário de pesquisa e experimentação de agrotóxicos e afins. A nova norma disciplinará todos os tipos de testes: laboratoriais, em campo, inclusive aqueles que forem destinados à pesquisa ambiental, e de saúde pública.
Com base na normativa, todas as instituições de ensino e pesquisa e estações experimentais, oficiais e credenciadas pelo Ministério da Agricultura em todo o Brasil, que realizam ensaios experimentais com defensivos agrícolas deverão requerer o Registro Especial Temporário para executar as experimentações agrícolas com este insumo.
A regulamentação atende a legislação federal, a Lei nº 7.802/89, e constitui um mecanismo de controle sobre os defensivos agrícolas em teste no território brasileiro.
“A nova norma ajudará a destravar todas as pesquisas que estão para ser realizadas no país, fomentará a contratação de pesquisadores e especialistas em estações experimentais de empresas privadas e credenciadas pelo ministério, além de manter um controle mais rigoroso de agrotóxicos em teste no Brasil”, avalia o diretor do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Girabis Ramos.
Fonte: MAPA
Com base na normativa, todas as instituições de ensino e pesquisa e estações experimentais, oficiais e credenciadas pelo Ministério da Agricultura em todo o Brasil, que realizam ensaios experimentais com defensivos agrícolas deverão requerer o Registro Especial Temporário para executar as experimentações agrícolas com este insumo.
A regulamentação atende a legislação federal, a Lei nº 7.802/89, e constitui um mecanismo de controle sobre os defensivos agrícolas em teste no território brasileiro.
“A nova norma ajudará a destravar todas as pesquisas que estão para ser realizadas no país, fomentará a contratação de pesquisadores e especialistas em estações experimentais de empresas privadas e credenciadas pelo ministério, além de manter um controle mais rigoroso de agrotóxicos em teste no Brasil”, avalia o diretor do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Girabis Ramos.
Fonte: MAPA
PECUÁRIA DE CORTE
Pecuária em bases modernas é tema do II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados, em 16 e 17 de outubro, em Itapira (SP)
Evento terá palestra sobre gestão e marketing no agronegócio e a realização de leilão anual com a venda somente dos 5% melhores touros jovens do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis.
O II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados, o maior encontro das raças bovinas adaptadas do Brasil, será realizado nos dias 16 e 17 de outubro, na Fazenda Mariópolis, em Itapira (SP), e terá como tema “A pecuária em bases modernas”. O evento é promovido pela pecuarista Maria Lúcia Abreu Pereira, proprietária da Mariópolis, importante projeto de seleção das raças bovinas adaptadas Caracu, Bonsmara e Senepol.
Maria Lúcia explica que o objetivo do encontro é levar informações ao pecuarista para aumentar os índices de produtividade do rebanho e melhorar a qualidade de carne, aumentando a rentabilidade do projeto. “Investir em novas tecnologias é fundamental, pois elas são grandes parceiras para melhorar a sanidade, a nutrição e o melhoramento genético do rebanho, além de auxiliar a própria gestão da propriedade. O resultado: produtos com maior valor agregado no mercado”, ressalta Maria Lúcia.
O II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados terá início no dia 16 de outubro com várias palestras e dinâmicas a campo, com alguns dos maiores especialistas da cadeia produtiva da carne bovina do País e do exterior. Entre eles, já está confirmada a participação do sul-africano Danie Bosman, profundo conhecedor da pecuária mundial.
Também está programado um fórum de discussões com especialistas, coordenado pelo professor de nutrição animal da Esalq/USP, Cláudio Haddad. O painel contará com a participação de Moacyr Corsi, um dos maiores nomes em manejo de pastagens do Brasil, que discutirá o potencial de reprodução de gado a pasto. Também participarão Ian Hill, gerente-geral da Agropecuária Jacarezinho – que falará sobre a aplicação da genética em grandes rebanhos –, Danie Bosman (África do Sul) e Leonardo Souza (Núcleo de Zootecnia), que falarão sobre o comprador inteligente de touros.
Os participantes do III Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados também poderão acompanhar dinâmicas de campo das empresas parceiras da Mariópolis: Allflex do Brasil (técnicas e resultados da identificação animal e coleta de dados no campo), Tortuga (importância da nutrição na reprodução animal), Núcleo de Zootecnia (utilizando todas as ferramentas na seleção de animais) e Gerdau (novas tecnologias no dimensionamento e montagem de cercas).
No ano passado, o Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados reuniu mais de 450 pecuaristas de Caracu, Bonsmara, Senepol e Montana e focou as bases para produção de carne da qualidade e genética bovina adaptada. “Em 2004, esperamos superar esse número de participantes e decidimos incluir no debate uma palestra do Grupo Publique sobre Marketing e Gestão no Agronegócio, ferramenta indispensável ao sucesso na pecuária”, afirma Maria Lúcia.
IV Leilão Anual da Fazenda Mariópolis – No domingo, dia 17 de outubro, os melhores entre os 190 touros jovens das raças Caracu, Bonsmara, Senepol e Montana participantes do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis serão colocados à venda no IV Leilão Anual da Mariópolis, também em Itapira (SP). Desde junho, os animais estão sendo submetidos a uma rigorosa prova de desempenho a pasto, para avaliação das características genéticas e funcionais.
“Colocaremos à venda, também, touros que já estão em coleta de sêmen ou que já coletaram em centrais de inseminação. Os animais superiores, mas que não alcançarem a qualificação top 5%, serão oferecidos em um dia de vendas especial na Fazenda Mariópolis após a realização do II Encontro de Bovinos Adaptados. O dia de vendas objetiva oferecer aos pecuaristas as condições para adequarem as compras de touros às suas necessidades”, explica Maria Lúcia Abreu Pereira.
Informações adicionais sobre o II Encontro Mariópolis de Adaptados podem ser solicitadas pelos telefones (11) 3089-5141, (19) 3913-0067 e (19) 8111-0657 ou e-mail mariopolisita@uol.com.br
Texto Assessoria de Comunicações
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb17.291)
Evento terá palestra sobre gestão e marketing no agronegócio e a realização de leilão anual com a venda somente dos 5% melhores touros jovens do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis.
O II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados, o maior encontro das raças bovinas adaptadas do Brasil, será realizado nos dias 16 e 17 de outubro, na Fazenda Mariópolis, em Itapira (SP), e terá como tema “A pecuária em bases modernas”. O evento é promovido pela pecuarista Maria Lúcia Abreu Pereira, proprietária da Mariópolis, importante projeto de seleção das raças bovinas adaptadas Caracu, Bonsmara e Senepol.
Maria Lúcia explica que o objetivo do encontro é levar informações ao pecuarista para aumentar os índices de produtividade do rebanho e melhorar a qualidade de carne, aumentando a rentabilidade do projeto. “Investir em novas tecnologias é fundamental, pois elas são grandes parceiras para melhorar a sanidade, a nutrição e o melhoramento genético do rebanho, além de auxiliar a própria gestão da propriedade. O resultado: produtos com maior valor agregado no mercado”, ressalta Maria Lúcia.
O II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados terá início no dia 16 de outubro com várias palestras e dinâmicas a campo, com alguns dos maiores especialistas da cadeia produtiva da carne bovina do País e do exterior. Entre eles, já está confirmada a participação do sul-africano Danie Bosman, profundo conhecedor da pecuária mundial.
Também está programado um fórum de discussões com especialistas, coordenado pelo professor de nutrição animal da Esalq/USP, Cláudio Haddad. O painel contará com a participação de Moacyr Corsi, um dos maiores nomes em manejo de pastagens do Brasil, que discutirá o potencial de reprodução de gado a pasto. Também participarão Ian Hill, gerente-geral da Agropecuária Jacarezinho – que falará sobre a aplicação da genética em grandes rebanhos –, Danie Bosman (África do Sul) e Leonardo Souza (Núcleo de Zootecnia), que falarão sobre o comprador inteligente de touros.
Os participantes do III Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados também poderão acompanhar dinâmicas de campo das empresas parceiras da Mariópolis: Allflex do Brasil (técnicas e resultados da identificação animal e coleta de dados no campo), Tortuga (importância da nutrição na reprodução animal), Núcleo de Zootecnia (utilizando todas as ferramentas na seleção de animais) e Gerdau (novas tecnologias no dimensionamento e montagem de cercas).
No ano passado, o Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados reuniu mais de 450 pecuaristas de Caracu, Bonsmara, Senepol e Montana e focou as bases para produção de carne da qualidade e genética bovina adaptada. “Em 2004, esperamos superar esse número de participantes e decidimos incluir no debate uma palestra do Grupo Publique sobre Marketing e Gestão no Agronegócio, ferramenta indispensável ao sucesso na pecuária”, afirma Maria Lúcia.
IV Leilão Anual da Fazenda Mariópolis – No domingo, dia 17 de outubro, os melhores entre os 190 touros jovens das raças Caracu, Bonsmara, Senepol e Montana participantes do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis serão colocados à venda no IV Leilão Anual da Mariópolis, também em Itapira (SP). Desde junho, os animais estão sendo submetidos a uma rigorosa prova de desempenho a pasto, para avaliação das características genéticas e funcionais.
“Colocaremos à venda, também, touros que já estão em coleta de sêmen ou que já coletaram em centrais de inseminação. Os animais superiores, mas que não alcançarem a qualificação top 5%, serão oferecidos em um dia de vendas especial na Fazenda Mariópolis após a realização do II Encontro de Bovinos Adaptados. O dia de vendas objetiva oferecer aos pecuaristas as condições para adequarem as compras de touros às suas necessidades”, explica Maria Lúcia Abreu Pereira.
Informações adicionais sobre o II Encontro Mariópolis de Adaptados podem ser solicitadas pelos telefones (11) 3089-5141, (19) 3913-0067 e (19) 8111-0657 ou e-mail mariopolisita@uol.com.br
Texto Assessoria de Comunicações
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb17.291)
O maior evento da cadeia da produção de leite está programado para 26 a 30 de outubro, em São Paulo
Mais de 1.000 vacas das raças Holandesa, Pardo-Suíço, Jersey, Girolando, Gir Leiteiro e Simental para julgamentos e concurso leiteiros, leilões de novilhas, exposição de empresas que representam toda a cadeia do leite, palestras técnicas, cursos para tratadores, workshops empresariais, encontro de lideranças do leite, painel sobre produção de alimentos com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues.
Estas e outras atrações estão programadas para a 13a Expomilk – Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Leite – que será realizada entre 26 e 30 de outubro de 2004, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
A Expomilk é o maior evento da pecuária leiteira do Brasil, um negócio que movimenta R$ 20 bilhões por ano, a partir da produção de 21 bilhões de litros de leite. O consumo per capita no país é de 130 litros/hab/ano.
A 13a edição da Expomilk reúne as exposições nacionais das raças Holandesa, Jersey e Pardo-Suíço e Gir Leiteiro e exposição ranqueada da raça Girolando. A raça Simental participará como convidada da mostra. A programação de julgamentos está assim definida:
Dias 26 e 27 de Outubro: Girolando e Gir Leiteiro
Dias 27 e 29 de Outubro: Jersey
Dia 28 e 29 de Outubro: Pardo-Suíço
Dia 28 e 30 de Outubro: Holandês
Dia 30 de Outubro: Simental
Além dos julgamentos estão previstos três leilões de fêmeas. São eles:
Dia 27 de Outubro: Leilão Garota Gir Leiteiro
Dia 28 de Outubro: Leilão Garota Girolando
Dia 29 de Outubro: Leilão Integração das Raças
As raças Jersey e Gir Leiteiro também realizarão concursos leiteiros, reunindo fêmeas de alta produção.
Cadeia Produtiva do Leite
Dezenas de empresas e entidades dos vários segmentos da cadeia produtiva do leite já confirmaram presença na 13a Expomilk, no Centro de Exposições Imigrantes. São centrais de inseminação artificial, produção, equipamentos, nutrição, saúde animal, manejo etc, além de entidades de classe, instituições de pesquisas e publicações especializadas em agronegócios.
A Expomilk tem o patrocínio da Tortuga, Tetra Pak e Banco do Brasil e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, além das entidades nacionais de criadores das raças Holandesa, Jersey, Pardo-Suíço, Girolando, Gir Leiteiro e Simental, Leite Brasil, Faesp/Senar, Consulado da Nova Zelândia, Departamento de Agricultura do Estado de Wisconsin/EUA e do United States Livestock Genetics (USLGE), entre outros.
“Brasil – Celeiro do Mundo no Século 21”
A Expomilk transformou-se em um evento completo da cadeia do leite, reunindo exposição de animais, leilões, empresas e eventos. Estão programados cursos para tratadores, workshops empresariais, palestras técnicas e o 7o Encontro Paulista das Lideranças de Pecuária Leiteira.
A Leite Brasil, entidade que reúne os produtores de leite em todo o País, realizará pelo segundo ano consecutivo um fórum de discussões sobre a atividade. O tema deste ano é “Brasil – Celeiro do Mundo no Século 21”.
O debate, programado para o dia 28 de outubro, a partir das 13 horas, terá como entrevistados o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, o deputado Leonardo Vilela, presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, e o jornalista econômico Joelmir Beting. Os debatedores serão o ex-deputado Xico Graziano, o economista Marcos Sawaya Jank, presidente do Icone, e Paulo do Carmo Martins, presidente da Embrapa Gado de Leite. A mediação do fórum será feita por Mônica Bergamaschi, diretora-executiva da Associação Brasileira de Agribusiness/Ribeirão Preto. A abertura do evento será feita pelo deputado Fábio Meirelles, presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, e o encerramento, por Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
São esperados cerca de 500 produtores de leite, empresários ligados à cadeia produtiva, lideranças e demais profissionais envolvidos com a atividade.
Mais informações no site: www.expomilk.com.br, pelo e-mail: info@expomilk.com.br ou pelo telefone (11) 5073-7799.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. 11 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Estas e outras atrações estão programadas para a 13a Expomilk – Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Leite – que será realizada entre 26 e 30 de outubro de 2004, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
A Expomilk é o maior evento da pecuária leiteira do Brasil, um negócio que movimenta R$ 20 bilhões por ano, a partir da produção de 21 bilhões de litros de leite. O consumo per capita no país é de 130 litros/hab/ano.
A 13a edição da Expomilk reúne as exposições nacionais das raças Holandesa, Jersey e Pardo-Suíço e Gir Leiteiro e exposição ranqueada da raça Girolando. A raça Simental participará como convidada da mostra. A programação de julgamentos está assim definida:
Dias 26 e 27 de Outubro: Girolando e Gir Leiteiro
Dias 27 e 29 de Outubro: Jersey
Dia 28 e 29 de Outubro: Pardo-Suíço
Dia 28 e 30 de Outubro: Holandês
Dia 30 de Outubro: Simental
Além dos julgamentos estão previstos três leilões de fêmeas. São eles:
Dia 27 de Outubro: Leilão Garota Gir Leiteiro
Dia 28 de Outubro: Leilão Garota Girolando
Dia 29 de Outubro: Leilão Integração das Raças
As raças Jersey e Gir Leiteiro também realizarão concursos leiteiros, reunindo fêmeas de alta produção.
Cadeia Produtiva do Leite
Dezenas de empresas e entidades dos vários segmentos da cadeia produtiva do leite já confirmaram presença na 13a Expomilk, no Centro de Exposições Imigrantes. São centrais de inseminação artificial, produção, equipamentos, nutrição, saúde animal, manejo etc, além de entidades de classe, instituições de pesquisas e publicações especializadas em agronegócios.
A Expomilk tem o patrocínio da Tortuga, Tetra Pak e Banco do Brasil e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, além das entidades nacionais de criadores das raças Holandesa, Jersey, Pardo-Suíço, Girolando, Gir Leiteiro e Simental, Leite Brasil, Faesp/Senar, Consulado da Nova Zelândia, Departamento de Agricultura do Estado de Wisconsin/EUA e do United States Livestock Genetics (USLGE), entre outros.
“Brasil – Celeiro do Mundo no Século 21”
A Expomilk transformou-se em um evento completo da cadeia do leite, reunindo exposição de animais, leilões, empresas e eventos. Estão programados cursos para tratadores, workshops empresariais, palestras técnicas e o 7o Encontro Paulista das Lideranças de Pecuária Leiteira.
A Leite Brasil, entidade que reúne os produtores de leite em todo o País, realizará pelo segundo ano consecutivo um fórum de discussões sobre a atividade. O tema deste ano é “Brasil – Celeiro do Mundo no Século 21”.
O debate, programado para o dia 28 de outubro, a partir das 13 horas, terá como entrevistados o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, o deputado Leonardo Vilela, presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, e o jornalista econômico Joelmir Beting. Os debatedores serão o ex-deputado Xico Graziano, o economista Marcos Sawaya Jank, presidente do Icone, e Paulo do Carmo Martins, presidente da Embrapa Gado de Leite. A mediação do fórum será feita por Mônica Bergamaschi, diretora-executiva da Associação Brasileira de Agribusiness/Ribeirão Preto. A abertura do evento será feita pelo deputado Fábio Meirelles, presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, e o encerramento, por Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil.
São esperados cerca de 500 produtores de leite, empresários ligados à cadeia produtiva, lideranças e demais profissionais envolvidos com a atividade.
Mais informações no site: www.expomilk.com.br, pelo e-mail: info@expomilk.com.br ou pelo telefone (11) 5073-7799.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. 11 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Câmara lança encarte de agronégocio
Está disponível na internet o especial de agronegócio da revista Parceria Brasil-China, lançado no último dia 29 de setembro durante evento Agronegócio: destino China. É o primeiro especial em mandarim e português que trata das relações do setor entre o Brasil e a China.
Faça o download aqui:
www.cbcde.org.br
CBCDE
A missão da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) é estimular o intercâmbio entre o Brasil e a China, proporcionando aos empresários brasileiros e chineses interessados em investir o apoio necessário para o desenvolvimento de suas pesquisas e de seus projetos.
Comunicação CBCDE
Daniel Castro
Cleide Gonçalves
(11) 3819-3000
Faça o download aqui:
www.cbcde.org.br
CBCDE
A missão da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) é estimular o intercâmbio entre o Brasil e a China, proporcionando aos empresários brasileiros e chineses interessados em investir o apoio necessário para o desenvolvimento de suas pesquisas e de seus projetos.
Comunicação CBCDE
Daniel Castro
Cleide Gonçalves
(11) 3819-3000
Manah Mistério é um dos mais requisitados como doador
O touro da linhagem de Lemgruber (que mais vende sêmen no Brasil) se destacou por sua precocidade, peso e rusticidade. Manah Mistério é consangüíneo em Tango, o que resulta numa ótima opção para choque de sangue na raça Nelore.
Seus bezerros são sempre muito uniformes. Isso fez com que, há mais de três anos, some o título de Top 10% para peso a desmama, peso sobreano e ganho de peso diário – DEP* desmama, DEP sobreano e DEP ganho de peso diário - pelo Sumário da Embrapa. É campeão de vendas de sêmen na ABS-Pecplan.
O Manah Mistério é o principal reprodutor da Nelore Telc. Nos últimos três anos, ele vendeu 60 mil doses de sêmen. Depois da morte do touro 1646, Manah Mistério é o animal da linhagem Lemgruber que mais vende doses de sêmen.
Há 12 anos, a agropecuária firma-se como uma das mais importantes do Mato Grosso do Sul. A utilização de avançadas técnicas reprodutivas (transferência de embriões, F.I.V.), aliada ao correto e moderno manejo de pastagens (constante adubação, piqueteamento por cercas elétricas), os maiores cuidados de higiene e sanidade animal, colocam o NELORE TELC na vanguarda. O rebanho atual é composto por cerca de duas mil cabeças de nelore PO.
Com objetivo de melhorar a genética da raça, acontece, no dia 23 de outubro, na cidade de Três Lagoas, MS, o 6° Leilão Nelore Telc. Será um encontro de muita raça, onde serão vendidos 70 lotes, de matrizes de elite e reprodutores P.O. – somente machos, muito pesados e precoces, com até dois anos de idade.
O leilão será transmitido ao vivo pelo Canal Rural. Terá como estrela o Touro Manah Mistério. Haverá uma promoção de venda de seu sêmen e alguns de seus filhos serão comercializados.
Serviço
6° Leilão Nelore Telc
Dia: 23 de outubro, sábado
Inicio: 13h
Local: Recinto de Leilões LeiloAdo
Cidade: Três Lagoas - MS
Mais informações: (67) 521-2732 (11) 3023-0227
*DEP = diferença esperada na progênie (kg)
Global Assessoria de Comunicação
Contato com Adriana Freitas
Fone: (11) 3864-1553
Seus bezerros são sempre muito uniformes. Isso fez com que, há mais de três anos, some o título de Top 10% para peso a desmama, peso sobreano e ganho de peso diário – DEP* desmama, DEP sobreano e DEP ganho de peso diário - pelo Sumário da Embrapa. É campeão de vendas de sêmen na ABS-Pecplan.
O Manah Mistério é o principal reprodutor da Nelore Telc. Nos últimos três anos, ele vendeu 60 mil doses de sêmen. Depois da morte do touro 1646, Manah Mistério é o animal da linhagem Lemgruber que mais vende doses de sêmen.
Há 12 anos, a agropecuária firma-se como uma das mais importantes do Mato Grosso do Sul. A utilização de avançadas técnicas reprodutivas (transferência de embriões, F.I.V.), aliada ao correto e moderno manejo de pastagens (constante adubação, piqueteamento por cercas elétricas), os maiores cuidados de higiene e sanidade animal, colocam o NELORE TELC na vanguarda. O rebanho atual é composto por cerca de duas mil cabeças de nelore PO.
Com objetivo de melhorar a genética da raça, acontece, no dia 23 de outubro, na cidade de Três Lagoas, MS, o 6° Leilão Nelore Telc. Será um encontro de muita raça, onde serão vendidos 70 lotes, de matrizes de elite e reprodutores P.O. – somente machos, muito pesados e precoces, com até dois anos de idade.
O leilão será transmitido ao vivo pelo Canal Rural. Terá como estrela o Touro Manah Mistério. Haverá uma promoção de venda de seu sêmen e alguns de seus filhos serão comercializados.
Serviço
6° Leilão Nelore Telc
Dia: 23 de outubro, sábado
Inicio: 13h
Local: Recinto de Leilões LeiloAdo
Cidade: Três Lagoas - MS
Mais informações: (67) 521-2732 (11) 3023-0227
*DEP = diferença esperada na progênie (kg)
Global Assessoria de Comunicação
Contato com Adriana Freitas
Fone: (11) 3864-1553
Evento da Datagro reúne boas perspectivas para o mercado sucroalcooleiro
Uma das mais importantes consultorias do setor sucroalcooleiro no País, a Datagro, prepara-se para a mais uma edição do maior evento já realizado no mercado nacional. A IV Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Álcool está programada para o dia 19 de outubro, no Grand Hotel Hyatt, em São Paulo.
No dia 29 de setembro, Plínio Nastari, o diretor da Datagro, afirmou, em coletiva de imprensa, que os produtores de cana-de-açúcar têm boas perspectivas para a safra 2004/2005. Segundo estimativas da Datagro, o Brasil deverá produzir 389 milhões de toneladas em 2005, ou seja, 7,8% a mais do que na anterior, de 358 milhões em 2004. “Isso significa 27,4 milhões de toneladas de açúcar e 15,4 bilhões de litros de álcool em 2005, a maior produção na história do País”, afirma Nastari. “Vale lembrar que o recorde do ano de 1997, de 15,3 bilhões de litros, ocorreu num cenário onde os preços eram controlados”.
Segundo o consultor, o aumento garantirá o abastecimento do mercado interno, principalmente a exportação, já que são esperados volumes de embarques recordistas, na ordem de 2,5 bilhões de litros, mais que o dobro deste ano, de 1,1 bilhão de litros. “A produção do Nordeste cresceu 33% nos últimos dois anos e a nacional aumentou cerca de 13,2%, nos últimos quatro”, afirma Nastari. Para segurar os preços domésticos e evitar possíveis especulações, os estoques nacionais terão um aumento de 300 milhões para 700 milhões de litros.
O evento
De acordo com Nastari, a proposta da Conferência tem sido bem acolhida pela indústria. Um dos destaques do encontro é o tema "Flex Fuels e Multi fuels: até onde pode ir o crescimento nas vendas?". A boa receptividade do consumidor ao carro flex fuel – que pode ser abastecido com álcool e/ou gasolina – é um dos fatores que animam o setor. Exportação, competitividade, OMC e Nybot são mais alguns dos temas abordados.
Marily Miranda - ProCultura
No dia 29 de setembro, Plínio Nastari, o diretor da Datagro, afirmou, em coletiva de imprensa, que os produtores de cana-de-açúcar têm boas perspectivas para a safra 2004/2005. Segundo estimativas da Datagro, o Brasil deverá produzir 389 milhões de toneladas em 2005, ou seja, 7,8% a mais do que na anterior, de 358 milhões em 2004. “Isso significa 27,4 milhões de toneladas de açúcar e 15,4 bilhões de litros de álcool em 2005, a maior produção na história do País”, afirma Nastari. “Vale lembrar que o recorde do ano de 1997, de 15,3 bilhões de litros, ocorreu num cenário onde os preços eram controlados”.
Segundo o consultor, o aumento garantirá o abastecimento do mercado interno, principalmente a exportação, já que são esperados volumes de embarques recordistas, na ordem de 2,5 bilhões de litros, mais que o dobro deste ano, de 1,1 bilhão de litros. “A produção do Nordeste cresceu 33% nos últimos dois anos e a nacional aumentou cerca de 13,2%, nos últimos quatro”, afirma Nastari. Para segurar os preços domésticos e evitar possíveis especulações, os estoques nacionais terão um aumento de 300 milhões para 700 milhões de litros.
O evento
De acordo com Nastari, a proposta da Conferência tem sido bem acolhida pela indústria. Um dos destaques do encontro é o tema "Flex Fuels e Multi fuels: até onde pode ir o crescimento nas vendas?". A boa receptividade do consumidor ao carro flex fuel – que pode ser abastecido com álcool e/ou gasolina – é um dos fatores que animam o setor. Exportação, competitividade, OMC e Nybot são mais alguns dos temas abordados.
Marily Miranda - ProCultura
A lavoura transgênica se espalha com o vento
Andrew Pollack escreve para o “The New York Times”:
Toivo Lahti cultiva mamão papaia no Havaí. Nos últimos anos, outros agricultores começaram a plantar árvores geneticamente modificadas. Mas ele continuou com as variedades convencionais.
Na primavera, algumas de suas frutas tiveram resultado positivo no teste de transgenia. "Fiquei surpreso." Ele derrubou suas 170 árvores e está replantando-as sem garantia de que o problema - o fato de o vento levar o pólen das árvores modificadas de outras fazendas para as suas - não ocorrerá de novo.
Dos papaias do Havaí ao milho do México e à canola no Canadá, a disseminação de pólen ou sementes de plantas transgênicas está deixando de ser uma preocupação científica abstrata.
Agricultores de plantações orgânicas estão preocupados com a perda de vendas por causa da contaminação. Os ambientalistas se preocupam que os genes modificados possam escapar das plantações para as ervas daninhas.
Tais cuidados vieram à tona semana passada, quando a Environmental Protection Agency (órgão de controle ambiental dos EUA) informou que um tipo de agróstea rastejante modificada para resistir ao Roundup, popular herbicida, poderá polinizar grama convencional a 20 quilômetros, muito mais longe que os estudos indicaram.
Isso despertou o temor de que o gene se espalhe para gramas selvagens, criando ervas daninhas imunes ao herbicida mais usado no mundo.
As plantações transgênicas parecem ter uma forma de aparecer onde não são desejadas. O milho StarLink, para ração animal, acabou em produtos de mercearia em 2000, o que resultou em recolhimento. Quantidades minúsculas de milho transgênico para fazer um produto farmacêutico penetraram na soja de Nebraska.
Diante desses incidentes, legisladores, Justiça e indústria começam a considerar garantir a coexistência ou determinar responsabilidades. Margaret Mellon, da União dos Cientistas Preocupados, disse que a responsabilidade "é um gigante adormecido pairando sobre o setor".
Mas a indústria de biotecnologia e alguns cientistas e advogados dizem que esse fluxo de genes, embora inevitável, não será grande problema de saúde, econômico ou jurídico.
Para começar, dizem, os genes têm fluido naturalmente. "Uma vez que o fluxo de pólen tem acontecido o tempo todo, é preciso verificar se causou problemas no passado", disse Drew L. Kershen, professor de Direito da Universidade de Oklahoma. "A resposta é não."
Ele e outros citam o exemplo de dois parentes próximos: canola e colza. “Os dois podem polinizar uma à outra, mas com áreas de proteção entre elas podem ser plantadas com segurança sem se mesclarem", disse Kershen.
Mesmo que os genes modificados realmente fluam entre as plantas e daí?, dizem alguns cientistas. Uma preocupação freqüente é que um gene modificado para resistir a insetos, por exemplo, migre para uma parente erva daninha, gerando um super-erva.
Já se conhece o caso de um gene resistente a herbicida que atravessou da canola para uma erva de mostarda selvagem no Canadá.
Mas o efeito de acrescentar um único gene a uma erva tende a ser mínimo se comparado com os efeitos da introdução de uma espécie num novo ambiente, segundo C. Neal Stewart Jr., da Universidade do Tennessee.
Ele disse que, nas suas experiências, no cruzamento de canola transgênica com ervas daninhas, os brotos foram menos apropriados do que outras ervas porque com a resistência a insetos elas também herdaram outros genes da canola - que são bons para a vida protegida da lavoura, mas não para a vida dura de uma erva daninha. "O fluxo de genes não é essa força evolucionária que algumas pessoas acham que é."
Outra preocupação está relacionada ao fluxo de genes entre plantações para outra. Isso poderá criar problemas de saúde se, digamos, milho transgênico para produzir produtos farmacêuticos aparecer em flocos de milho.
Até agora, as características introduzidas nas lavouras têm sido principalmente a resistência a insetos ou herbicidas e não têm se mostrado prejudiciais.
Ainda assim, alguns países e empresas não as aceitam, por causa de sua segurança não comprovada ou da rejeição do consumidor. Assim, os agricultores podem perder vendas com a contaminação.
Num levantamento de 2002 da Fundação de Pesquisa de Agricultura Orgânica, oito agricultores informaram ter perdido a certificação orgânica por causa do contato com plantações transgênicas e muitos mais disseram que tiveram de pagar para submeter suas plantações a testes.
Mas uma consultoria britânica concluiu este ano que agricultores orgânicos e biotecnológicos coexistem muito bem.
O estudo, financiado em parte pela indústria de biotecnologia, descobriu que o plantio de milho ou soja orgânicos no Meio Oeste cresceu muito desde 1995, quando as lavouras transgênicas começaram.
Kershen diz que embora os padrões orgânicos não permitam aos agricultores usar plantas transgênicas, há espaço para acidentes. Uma cultura pode ser vendida como orgânica mesmo se traços de pesticida tenham chegado a ela vindos de outra fazenda.
Da mesma forma, argumenta, agricultores orgânicos não devem perder a certificação se algum pólen biotecnológico for levado até sua plantação.
Bob Scowcroft, da fundação, disse que, embora isso possa ser verdade na teoria, as normas não são claras e alguns agricultores estão perdendo vendas ou certificação. Quem deve pagar por isso é um assunto em debate.
Fonte: O Estado de SP
Toivo Lahti cultiva mamão papaia no Havaí. Nos últimos anos, outros agricultores começaram a plantar árvores geneticamente modificadas. Mas ele continuou com as variedades convencionais.
Na primavera, algumas de suas frutas tiveram resultado positivo no teste de transgenia. "Fiquei surpreso." Ele derrubou suas 170 árvores e está replantando-as sem garantia de que o problema - o fato de o vento levar o pólen das árvores modificadas de outras fazendas para as suas - não ocorrerá de novo.
Dos papaias do Havaí ao milho do México e à canola no Canadá, a disseminação de pólen ou sementes de plantas transgênicas está deixando de ser uma preocupação científica abstrata.
Agricultores de plantações orgânicas estão preocupados com a perda de vendas por causa da contaminação. Os ambientalistas se preocupam que os genes modificados possam escapar das plantações para as ervas daninhas.
Tais cuidados vieram à tona semana passada, quando a Environmental Protection Agency (órgão de controle ambiental dos EUA) informou que um tipo de agróstea rastejante modificada para resistir ao Roundup, popular herbicida, poderá polinizar grama convencional a 20 quilômetros, muito mais longe que os estudos indicaram.
Isso despertou o temor de que o gene se espalhe para gramas selvagens, criando ervas daninhas imunes ao herbicida mais usado no mundo.
As plantações transgênicas parecem ter uma forma de aparecer onde não são desejadas. O milho StarLink, para ração animal, acabou em produtos de mercearia em 2000, o que resultou em recolhimento. Quantidades minúsculas de milho transgênico para fazer um produto farmacêutico penetraram na soja de Nebraska.
Diante desses incidentes, legisladores, Justiça e indústria começam a considerar garantir a coexistência ou determinar responsabilidades. Margaret Mellon, da União dos Cientistas Preocupados, disse que a responsabilidade "é um gigante adormecido pairando sobre o setor".
Mas a indústria de biotecnologia e alguns cientistas e advogados dizem que esse fluxo de genes, embora inevitável, não será grande problema de saúde, econômico ou jurídico.
Para começar, dizem, os genes têm fluido naturalmente. "Uma vez que o fluxo de pólen tem acontecido o tempo todo, é preciso verificar se causou problemas no passado", disse Drew L. Kershen, professor de Direito da Universidade de Oklahoma. "A resposta é não."
Ele e outros citam o exemplo de dois parentes próximos: canola e colza. “Os dois podem polinizar uma à outra, mas com áreas de proteção entre elas podem ser plantadas com segurança sem se mesclarem", disse Kershen.
Mesmo que os genes modificados realmente fluam entre as plantas e daí?, dizem alguns cientistas. Uma preocupação freqüente é que um gene modificado para resistir a insetos, por exemplo, migre para uma parente erva daninha, gerando um super-erva.
Já se conhece o caso de um gene resistente a herbicida que atravessou da canola para uma erva de mostarda selvagem no Canadá.
Mas o efeito de acrescentar um único gene a uma erva tende a ser mínimo se comparado com os efeitos da introdução de uma espécie num novo ambiente, segundo C. Neal Stewart Jr., da Universidade do Tennessee.
Ele disse que, nas suas experiências, no cruzamento de canola transgênica com ervas daninhas, os brotos foram menos apropriados do que outras ervas porque com a resistência a insetos elas também herdaram outros genes da canola - que são bons para a vida protegida da lavoura, mas não para a vida dura de uma erva daninha. "O fluxo de genes não é essa força evolucionária que algumas pessoas acham que é."
Outra preocupação está relacionada ao fluxo de genes entre plantações para outra. Isso poderá criar problemas de saúde se, digamos, milho transgênico para produzir produtos farmacêuticos aparecer em flocos de milho.
Até agora, as características introduzidas nas lavouras têm sido principalmente a resistência a insetos ou herbicidas e não têm se mostrado prejudiciais.
Ainda assim, alguns países e empresas não as aceitam, por causa de sua segurança não comprovada ou da rejeição do consumidor. Assim, os agricultores podem perder vendas com a contaminação.
Num levantamento de 2002 da Fundação de Pesquisa de Agricultura Orgânica, oito agricultores informaram ter perdido a certificação orgânica por causa do contato com plantações transgênicas e muitos mais disseram que tiveram de pagar para submeter suas plantações a testes.
Mas uma consultoria britânica concluiu este ano que agricultores orgânicos e biotecnológicos coexistem muito bem.
O estudo, financiado em parte pela indústria de biotecnologia, descobriu que o plantio de milho ou soja orgânicos no Meio Oeste cresceu muito desde 1995, quando as lavouras transgênicas começaram.
Kershen diz que embora os padrões orgânicos não permitam aos agricultores usar plantas transgênicas, há espaço para acidentes. Uma cultura pode ser vendida como orgânica mesmo se traços de pesticida tenham chegado a ela vindos de outra fazenda.
Da mesma forma, argumenta, agricultores orgânicos não devem perder a certificação se algum pólen biotecnológico for levado até sua plantação.
Bob Scowcroft, da fundação, disse que, embora isso possa ser verdade na teoria, as normas não são claras e alguns agricultores estão perdendo vendas ou certificação. Quem deve pagar por isso é um assunto em debate.
Fonte: O Estado de SP
Está liberado?, artigo de Marilena Lazzarini sobre soja transgênica
Marilena Lazzarini é coordenadora institucional do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor(Idec). Artigo publicado em ‘O Globo”:
Uma fotografia dos transgênicos no Brasil mostra um embate no Judiciário, no Legislativo e no Executivo de difícil compreensão pela sociedade.
A Justiça havia condicionado a liberação de transgênicos no país à realização prévia do estudo de impacto ambiental (EIA), além de avaliação de riscos à saúde e rotulagem.
Para liberar a soja transgênica da Monsanto, o governo Lula editou duas medidas provisórias, “driblando” as decisões judiciais proferidas em ação cautelar e ação civil pública propostas pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
Recentemente, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região decidiu que é a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) que decide se são necessárias avaliações de riscos à saúde, ao meio ambiente e mesmo EIA.
Com isso, os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente perderiam suas competências.
Há também o projeto da Lei de Biossegurança, aprovado na Câmara, mas que sofreu no Senado alterações que desfiguraram o texto original de autoria do governo.
Essas mudanças, assim como a decisão do TRF, determinam que a decisão sobre o assunto é da CTNBio, em vez dos citados ministérios.
Agora, que começa a época de plantio de soja, o presidente Lula acena com a possibilidade de nova medida provisória para liberar mais uma safra da soja transgênica e, muito pior, diz-se que pode liberar a soja não apenas desta safra, mas por prazo indeterminado.
Também se fala que o governo pode até editar MP com todo o conteúdo do projeto de lei — não o seu, mas o desfigurado no Senado. A única resistência interna no governo chama-se Marina Silva, ministra do Meio Ambiente.
Afinal, os transgênicos estão ou não liberados? Não estão porque a decisão do TRF está com seus efeitos suspensos, em razão dos recursos interpostos pelo Idec e pelo Greenpeace.
Um outro fato é que, pela Lei de Biossegurança em vigor, a liberação de transgênicos depende de prévio registro nos ministérios da Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente.
Portanto, no estado atual, qualquer parecer favorável da CTNBio teria que ser submetido aos órgãos competentes dos referidos ministérios.
Nesta fase, esses órgãos podem “solicitar à CTNBio esclarecimentos adicionais, por meio de novo parecer”, além de atuar dentro do campo de suas competências.
Fonte: O Globo
Uma fotografia dos transgênicos no Brasil mostra um embate no Judiciário, no Legislativo e no Executivo de difícil compreensão pela sociedade.
A Justiça havia condicionado a liberação de transgênicos no país à realização prévia do estudo de impacto ambiental (EIA), além de avaliação de riscos à saúde e rotulagem.
Para liberar a soja transgênica da Monsanto, o governo Lula editou duas medidas provisórias, “driblando” as decisões judiciais proferidas em ação cautelar e ação civil pública propostas pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
Recentemente, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região decidiu que é a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) que decide se são necessárias avaliações de riscos à saúde, ao meio ambiente e mesmo EIA.
Com isso, os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente perderiam suas competências.
Há também o projeto da Lei de Biossegurança, aprovado na Câmara, mas que sofreu no Senado alterações que desfiguraram o texto original de autoria do governo.
Essas mudanças, assim como a decisão do TRF, determinam que a decisão sobre o assunto é da CTNBio, em vez dos citados ministérios.
Agora, que começa a época de plantio de soja, o presidente Lula acena com a possibilidade de nova medida provisória para liberar mais uma safra da soja transgênica e, muito pior, diz-se que pode liberar a soja não apenas desta safra, mas por prazo indeterminado.
Também se fala que o governo pode até editar MP com todo o conteúdo do projeto de lei — não o seu, mas o desfigurado no Senado. A única resistência interna no governo chama-se Marina Silva, ministra do Meio Ambiente.
Afinal, os transgênicos estão ou não liberados? Não estão porque a decisão do TRF está com seus efeitos suspensos, em razão dos recursos interpostos pelo Idec e pelo Greenpeace.
Um outro fato é que, pela Lei de Biossegurança em vigor, a liberação de transgênicos depende de prévio registro nos ministérios da Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente.
Portanto, no estado atual, qualquer parecer favorável da CTNBio teria que ser submetido aos órgãos competentes dos referidos ministérios.
Nesta fase, esses órgãos podem “solicitar à CTNBio esclarecimentos adicionais, por meio de novo parecer”, além de atuar dentro do campo de suas competências.
Fonte: O Globo
Hora de agir, opinião de “O Globo” sobre soja transgênica
Um dos fatores que têm atrasado a tramitação da Lei de Biossegurança, que já está há um ano no Congresso, é o tratamento ideológico que a questão tem recebido.
Estando incluídos no mesmo projeto dois temas polêmicos, ainda que muito distintos — o plantio e comercialização de alimentos transgênicos e a pesquisa com células-tronco — não admira que tenha havido tanta dificuldade para aprovar o texto.
Mas o fato é que os agricultores não podem mais esperar — mesmo porque, se for aprovado no Senado, o projeto terá de voltar para a Câmara dos Deputados, que tem a pauta trancada por uma série de medidas provisórias.
Como já propôs ao presidente da República o relator do projeto, senador Ney Suassuna, a esta altura, editar mais uma MP, autorizando o plantio de soja transgênica, parece ser a única forma de contornar o impasse.
A disposição firme dos agricultores gaúchos de plantar a soja geneticamente modificada, com ou sem a liberação do governo, é sinal claro de que a realidade atropelou a discussão política e ideológica.
A situação chegou a tal ponto que já está difícil encontrar sementes da soja comum, que hoje representa, se tanto, 10% da cultura.
A importância central da soja na agricultura, e portanto na economia brasileira, não permite que se continue adiando uma decisão indefinidamente. É lamentável, sem dúvida, que pressões de todos os lados tenham produzido tal atraso na tramitação do projeto.
Mas de pouco vale criticar a pouca resistência dos parlamentares aos lobbies, sejam eles econômicos ou ideológicos. Agora, o Executivo precisa agir.
Fonte: O Globo
Estando incluídos no mesmo projeto dois temas polêmicos, ainda que muito distintos — o plantio e comercialização de alimentos transgênicos e a pesquisa com células-tronco — não admira que tenha havido tanta dificuldade para aprovar o texto.
Mas o fato é que os agricultores não podem mais esperar — mesmo porque, se for aprovado no Senado, o projeto terá de voltar para a Câmara dos Deputados, que tem a pauta trancada por uma série de medidas provisórias.
Como já propôs ao presidente da República o relator do projeto, senador Ney Suassuna, a esta altura, editar mais uma MP, autorizando o plantio de soja transgênica, parece ser a única forma de contornar o impasse.
A disposição firme dos agricultores gaúchos de plantar a soja geneticamente modificada, com ou sem a liberação do governo, é sinal claro de que a realidade atropelou a discussão política e ideológica.
A situação chegou a tal ponto que já está difícil encontrar sementes da soja comum, que hoje representa, se tanto, 10% da cultura.
A importância central da soja na agricultura, e portanto na economia brasileira, não permite que se continue adiando uma decisão indefinidamente. É lamentável, sem dúvida, que pressões de todos os lados tenham produzido tal atraso na tramitação do projeto.
Mas de pouco vale criticar a pouca resistência dos parlamentares aos lobbies, sejam eles econômicos ou ideológicos. Agora, o Executivo precisa agir.
Fonte: O Globo
Produtores do Mato Grosso já plantaram soja e algodão modificados
Produtores de Mato Grosso estão cultivando na safra 2004/2005 soja e algodão transgênicos na região sul do Estado. Fiscais do Ministério da Agricultura já identificaram fazendas localizadas nos municípios de Primavera do Leste, Santo Antonio do Leste e Novo São Joaquim, cujos proprietários foram surpreendidos com os testes que apontaram as irregularidades. No Estado, foram apreendidas, em agosto, 40 toneladas de grãos de soja identificadas como transgênica. A carga apreendida tinha como origem o município de Tapera, no Rio Grande do Sul, e seria entregue em Rondonópolis (MT).
Dois produtores rurais da região sul de Mato Grosso, que pediram para não serem identificados, confirmaram o cultivo dos transgênicos, tanto de soja como de algodão. As sementes teriam sido adquiridas no Rio Grande do Sul. Eles alegam que estão perdendo competitividade para o mercado internacional e, a exemplo dos produtores gaúchos, não vão esperar a definição do Congresso ou do governo para o iniciar o cultivo dos transgênicos.
Legalidade
As denúncias de plantio de sementes transgênicas nesta safra no Estado estão sendo apuradas pelo Indea - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso e a DFA - Delegacia Federal de Agricultura. O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, defende a regulamentação do plantio dos transgênicos com base na Lei de Biossegurança. "O governo do Estado prima pela legalidade, mas queremos que o Congresso aprove a Lei de Biossegurança para dar tranqüilidade ao produtor", informou Homero, por meio de sua Assessoria de Imprensa. "É o mínimo que o Congresso pode fazer pelo setor do agronegócio, que hoje é quem dá as respostas que o Brasil precisa na balança comercial, como é o caso do algodão."
Fonte: Agência Estado
Dois produtores rurais da região sul de Mato Grosso, que pediram para não serem identificados, confirmaram o cultivo dos transgênicos, tanto de soja como de algodão. As sementes teriam sido adquiridas no Rio Grande do Sul. Eles alegam que estão perdendo competitividade para o mercado internacional e, a exemplo dos produtores gaúchos, não vão esperar a definição do Congresso ou do governo para o iniciar o cultivo dos transgênicos.
Legalidade
As denúncias de plantio de sementes transgênicas nesta safra no Estado estão sendo apuradas pelo Indea - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso e a DFA - Delegacia Federal de Agricultura. O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, defende a regulamentação do plantio dos transgênicos com base na Lei de Biossegurança. "O governo do Estado prima pela legalidade, mas queremos que o Congresso aprove a Lei de Biossegurança para dar tranqüilidade ao produtor", informou Homero, por meio de sua Assessoria de Imprensa. "É o mínimo que o Congresso pode fazer pelo setor do agronegócio, que hoje é quem dá as respostas que o Brasil precisa na balança comercial, como é o caso do algodão."
Fonte: Agência Estado
MINISTRO ROBERTO RODRIGUES ABRE CONFERÊNCIA INTERNACIONAL NO CEARÁ
Tecnologia e Agronomia: Instrumento de Competitividade. Este o tema da conferência que o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, fará nesta terça-feira (05/06), às 10h30, na abertura do III Congresso Mundial de Profissionais de Agronomia e I Congresso Pan-Americano de Engenheiros Agrônomos, no Centro de Convenções de Fortaleza.
Em sua exposição, o ministro destacará a importância do desenvolvimento tecnológico e agronômico na expansão do agronegócio brasileiro. Graças a adoção de novas técnicas, o país é hoje uma das principais plataformas agrícolas mundial. O setor é responsável por cerca de 42% das exportações totais brasileira e por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) e 37% dos empregos.
O secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, acompanhará o ministro durante os eventos. O III Congresso Mundial de Profissionais de Agronomia e o I Congresso Pan-Americano de Engenheiros Agronômos terminam na sexta-feira. Nesses quatro dias, especialistas brasileiros e estrangeiros vão participar de painéis sobre temas relacionados à agricultura.
Fonte: MAPA
Em sua exposição, o ministro destacará a importância do desenvolvimento tecnológico e agronômico na expansão do agronegócio brasileiro. Graças a adoção de novas técnicas, o país é hoje uma das principais plataformas agrícolas mundial. O setor é responsável por cerca de 42% das exportações totais brasileira e por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) e 37% dos empregos.
O secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, acompanhará o ministro durante os eventos. O III Congresso Mundial de Profissionais de Agronomia e o I Congresso Pan-Americano de Engenheiros Agronômos terminam na sexta-feira. Nesses quatro dias, especialistas brasileiros e estrangeiros vão participar de painéis sobre temas relacionados à agricultura.
Fonte: MAPA
Nasce a primeira filha do clone “Vitória da Embrapa”
Primeiro clone bovino da América Latina deu a luz à bezerrinha “Glória da Embrapa”, no dia 19 de setembro
“Vitória da Embrapa”, primeiro clone bovino da América Latina, deu a luz a seu primeiro filhote: a bezerrinha “Glória da Embrapa”, no dia de 19 setembro de 2004, às 2:30 da manhã. O nascimento da bezerrinha é uma prova científica de que o clone desenvolvido pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é perfeito do ponto de vista reprodutivo, o que é muito importante para a pesquisa. “Vitória da Embrapa”, hoje com três anos e sete meses, foi inseminada no dia 9 de dezembro de 2003, com o sêmen do touro “Zehnder” da raça Simental de origem alemã e deu a luz à “Glória”, por parto natural. A bezerrinha nasceu com 38,2 kg e passa bem.
Segundo o coordenador das pesquisas de reprodução animal da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rodolfo Rumpf, o nascimento de “Glória da Embrapa” foi o último e decisivo teste feito com Vitória para provar que é um clone perfeito do ponto de vista científico e de produção. O nascimento da bezerra permitiu à equipe de cientistas da Embrapa avaliar o potencial reprodutivo de Vitória e a sua habilidade materna, que se reflete no ganho de peso diário de “Glória”, de aproximadamente 1 quilo por dia. Da mesma forma que a mãe, a bezerra será analisada e acompanhada em todos os aspectos de saúde, comportamento e produção.
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia investe nas técnicas de clonagem em função de suas importantes aplicações potenciais em diversas áreas associadas ou não à engenharia genética, como por exemplo, a conservação de animais ameaçados de extinção e a multiplicação de animais de elevado valor genético.
Segundo Rumpf, os resultados obtidos pela equipe da Unidade na área de clonagem deixam claro que a tecnologia tem uma boa possibilidade de uso futuro no setor produtivo, mas afirma que continuarão investindo na realização de estudos.
Fernanda Diniz
Jornalista
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Fones: (61) 448-4769 e 448-4770
“Vitória da Embrapa”, primeiro clone bovino da América Latina, deu a luz a seu primeiro filhote: a bezerrinha “Glória da Embrapa”, no dia de 19 setembro de 2004, às 2:30 da manhã. O nascimento da bezerrinha é uma prova científica de que o clone desenvolvido pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é perfeito do ponto de vista reprodutivo, o que é muito importante para a pesquisa. “Vitória da Embrapa”, hoje com três anos e sete meses, foi inseminada no dia 9 de dezembro de 2003, com o sêmen do touro “Zehnder” da raça Simental de origem alemã e deu a luz à “Glória”, por parto natural. A bezerrinha nasceu com 38,2 kg e passa bem.
Segundo o coordenador das pesquisas de reprodução animal da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rodolfo Rumpf, o nascimento de “Glória da Embrapa” foi o último e decisivo teste feito com Vitória para provar que é um clone perfeito do ponto de vista científico e de produção. O nascimento da bezerra permitiu à equipe de cientistas da Embrapa avaliar o potencial reprodutivo de Vitória e a sua habilidade materna, que se reflete no ganho de peso diário de “Glória”, de aproximadamente 1 quilo por dia. Da mesma forma que a mãe, a bezerra será analisada e acompanhada em todos os aspectos de saúde, comportamento e produção.
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia investe nas técnicas de clonagem em função de suas importantes aplicações potenciais em diversas áreas associadas ou não à engenharia genética, como por exemplo, a conservação de animais ameaçados de extinção e a multiplicação de animais de elevado valor genético.
Segundo Rumpf, os resultados obtidos pela equipe da Unidade na área de clonagem deixam claro que a tecnologia tem uma boa possibilidade de uso futuro no setor produtivo, mas afirma que continuarão investindo na realização de estudos.
Fernanda Diniz
Jornalista
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Fones: (61) 448-4769 e 448-4770
Recursos para a defesa agropecuária de Goiás
Recursos para a defesa agropecuária de Goiás é a pauta da audiência que o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara Federal dos Deputados, Leonardo Vilela (PP-GO), tem agendada para esta terça-feira (5) com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
O encontro está marcado para às 17 horas e devem participar representantes da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), da Agência Goiana de Defesa Agropecuária e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Deva Rodrigues
Telefone (61) 216-6406
O encontro está marcado para às 17 horas e devem participar representantes da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), da Agência Goiana de Defesa Agropecuária e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Deva Rodrigues
Telefone (61) 216-6406
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