As plantas medicinais da Amazônia, que são usadas há séculos pelos povos da floresta, têm nas tradições populares a comprovação da sua eficácia. Mas o que antes era apenas comprovado pela experiência dos mais velhos, é agora atestado e repassado à população pelas instituições científicas.
É o que vai fazer a Embrapa Amazônia Oriental, uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, a partir da realização do curso de aperfeiçoamento em cultivo, manejo e manipulação de plantas medicinais, nos dias 05, 06 e 07 de próximo mês, em Belém.
O cultivo racional, ou de forma organizada, dessas plantas é o primeiro passo, e um dos mais importantes, no processo de obtenção de medicamentos. O pesquisador Osmar Lameira, doutor em Biotecnologia de Plantas, da Embrapa de Belém, desenvolve pesquisas com plantas medicinais na instituição desde 1997, sendo a primeira a propor como linha de pesquisa, além da coleta, conservação, avaliação e caracterização, o incentivo ao uso dessas plantas pela população. "O que antes era material em conservação passou a ser produto na área medicinal, na cosmética ou na aromática", completa o pesquisador.
No horto da Embrapa Amazônia Oriental, que é o maior da região, há cerca de 250 espécies de plantas medicinais, o que segundo Osmar Lameira, ainda é pouco frente ao universo de 130 mil plantas catalogadas na Amazônia.
Algumas das plantas mais usadas na Amazônia e já comprovadas cientificamente são o capim-santo e a cidreira, recomendáveis como calmantes; a sacaca, para baixar o colesterol; o boldo, para os males do fígado; unha-de-gato, para o câncer generalizado; a folha da graviola, para o câncer de mama; e a copaíba e andiroba, como antiinflamatórios.
"A população sabe que tal chá serve para tal doença, mas desconhece a época que devem ser retiradas as folhas, quanto tempo devem ser postas para secar, quantas devem ser utilizadas de acordo com a quantidade de água, e também com o organismo do usuário", afimar Osmar Lameira. Ele acrescenta ainda que 100% da população desconhece a maneira correta de manipular a planta e acaba tomando "água colorida". "Os efeitos do uso incorreto podem ir de uma irritação gástrica, a um aborto, no caso da ingestão de arruda, durante a gravidez", alerta o pesquisador.
Experiências
Para orientar a população de como cultivar, manejar, manipular e usar corretamente as plantas medicinais, o pesquisador Osmar Lameira e uma equipe multidisciplinar, que conta com farmacêutico, médico e agrônomo, e a parceria da Universidade Federal Rural da Amazônia e a Fundação Luiz Décourt, já realizaram cursos em diversos municípios do Estado, como Barcarena, Cametá, Novo Repartimento, Vigia, Baião, entre outros. A intenção é garantir através do uso da biodiversidade da região a melhoria da qualidade de vida da população local.
Entre as experiências da Embrapa Amazônia Oriental relativas à inclusão social através do melhor uso dos recursos naturais, está o trabalho realizado em parceria com o Sistema Penal de Americano, que começou no ano passado e deve durar mais quatro anos.
São treinamentos sobre manejo de plantas medicinais aos detentos da penitenciária agrícola de Americano, como uma alternativa de trabalho e renda no retorno ao convívio social. Osmar Lameira conta que já foi instalado um horto nas dependências do presídio e há intenções de recuperação de uma área para atividades agrícolas.
Além do cultivo, os detentos aprendem a fabricar xaropes, pomadas, cremes, sabonetes e xampus a partir dessas plantas.
Atualmente, as famílias que moram em Americano, cerca de duas mil, estão indo, através de seus líderes comunitários, até o presídio para "aprender com os detentos o manejo das plantas e preparação dos produtos. O grande triunfo disso é a aproximação entre comunidade e presidiários", ressalta o pesquisador.
Curso
O curso de aperfeiçoamento profissional em agronegócio "Plantas medicinais: cultivo, manejo e manipulação" tem trinta vagas e é destinado a agricultores, técnicos, estudantes e pessoas interessadas no tema.
A carga horária é de 24 horas, distribuídas em três dias, com aulas teóricas e práticas, como a fabricação de produtos, na sede da Embrapa de Belém (Trav. Enéas Pinheiro, s/n). As informações e a ficha de inscrição podem ser obtidas na home page da Embrapa Amazônia Oriental (www.cpatu.embrapa.br) ou pelos telefones (91) 299-4690 e (91) 276-8952.
Fonte: EMBRAPA
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sexta-feira, outubro 01, 2004
Conselho aprova primeiro contrato de bioprospecção brasileiro
O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN ) do Ministério do Meio Ambiente aprovou nesta quinta-feira (30) o primeiro contrato para bioprospecção do país. Logo após a publicação da licença no Diário Oficial da União, a empresa Quest Internacional do Brasil Ltda poderá coletar amostras de aromas liberados por plantas do Pantanal no Mato Grosso do Sul para o desenvolvimento de perfumes.
A autorização é inédita no Brasil e se deve a um esforço do Ministério do Meio Ambiente para regulamentar a área. "O Conselho tem agora instrumentos e regras claras para emitir esse tipo de autorização", disse Eduardo Velez, secretário-executivo do CGEN.
A empresa terá prazo, entre setembro de 2004 e novembro de 2005, para realizar a coleta de material na Fazenda Campo Formoso, com 841 hectares e pertencente ao pecuarista Francisco Alves Neto, de Aquidauana (MS). Se algum produto for desenvolvido com base nesse material, a empresa será obrigada a pagar ao proprietário 5% dos lucros obtidos com a venda de um novo perfume, por exemplo, durante cinco anos.
Além disso, o empreendedor deverá enviar relatórios semestrais ao CGEN, até o encerramento do projeto, e relatórios mensais sobre a venda dos produtos ao proprietário da área. "Essa é a grande novidade, a repartição de benefícios", ressaltou Velez.
Além de atender a uma importante demanda do setor industrial, a autorização emitida pelo CGEN demonstra que existem alternativas para o uso equilibrado dos recursos naturais brasileiros, mantendo a floresta em pé. Vale ressaltar, ainda, que a repartição dos lucros com origem no uso dos recursos naturais é uma das determinações da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Outros 12 projetos aguardam licenciamento no Conselho. Suas decisões são tomadas com base na Medida Provisória 2.186/2001 e no Decreto 3.945/2001. O CGEN é formado por 28 membros, reunindo representantes de 19 instituições da administração federal, além da sociedade civil, de organizações não-governamentais ambientalistas, de indígenas, da academia, entre outros.
Mais informações em:
www.mma.gov.br/port/cgen/index.cfm
Fonte: MMA
A autorização é inédita no Brasil e se deve a um esforço do Ministério do Meio Ambiente para regulamentar a área. "O Conselho tem agora instrumentos e regras claras para emitir esse tipo de autorização", disse Eduardo Velez, secretário-executivo do CGEN.
A empresa terá prazo, entre setembro de 2004 e novembro de 2005, para realizar a coleta de material na Fazenda Campo Formoso, com 841 hectares e pertencente ao pecuarista Francisco Alves Neto, de Aquidauana (MS). Se algum produto for desenvolvido com base nesse material, a empresa será obrigada a pagar ao proprietário 5% dos lucros obtidos com a venda de um novo perfume, por exemplo, durante cinco anos.
Além disso, o empreendedor deverá enviar relatórios semestrais ao CGEN, até o encerramento do projeto, e relatórios mensais sobre a venda dos produtos ao proprietário da área. "Essa é a grande novidade, a repartição de benefícios", ressaltou Velez.
Além de atender a uma importante demanda do setor industrial, a autorização emitida pelo CGEN demonstra que existem alternativas para o uso equilibrado dos recursos naturais brasileiros, mantendo a floresta em pé. Vale ressaltar, ainda, que a repartição dos lucros com origem no uso dos recursos naturais é uma das determinações da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Outros 12 projetos aguardam licenciamento no Conselho. Suas decisões são tomadas com base na Medida Provisória 2.186/2001 e no Decreto 3.945/2001. O CGEN é formado por 28 membros, reunindo representantes de 19 instituições da administração federal, além da sociedade civil, de organizações não-governamentais ambientalistas, de indígenas, da academia, entre outros.
Mais informações em:
www.mma.gov.br/port/cgen/index.cfm
Fonte: MMA
WestfaliaSurge lança pacote promocional que permite ordenha mais rápida e suave
A WestfaliaSurge, com sede em Jaguariúna e um dos maiores fabricantes de equipamentos para pecuária leiteira no mundo, está lançando a Promoção Metatron Classic, um pacote composto pelo Metatron12, um dispositivo de controle de ordenha que mede e gerencia toda a produção de leite, e pelo StimoPuls M, um pulsador eletrônico que realiza a estimulação dos tetos automaticamente.
“Com este pacote, os produtores de leite poderão gerenciar cada passo da produção, evitando custos imprevistos, bem como realizar a ordenha de maneira mais rápida e, ao mesmo tempo, suave para os animais”, afirma Pedro Hepp, Gerente Comercial da WestfaliaSurge.
Reconhecido pelo International Committee for Animal Recording (ICAR), o Metatron 12 é uma ferramenta eficaz no monitoramento contínuo do desempenho da produção, sendo ideal para a realização de um controle leiteiro preciso e confiável. Em conjunto com o Metatron 12, o pulsador eletrônico StimoPuls M é responsável pela estimulação automática dos tetos, procedimento que otimiza o fluxo do leite, bem como o esgotamento, reduzindo o tempo de ordenha de cada vaca. “ Por um lado estamos otimizando a gestão da fazenda leiteira, permitindo que o produtor tome suas decisões rapidamente, baseado em dados concretos. Aliado a isto, oferecemos a possibilidade de aumentar o rendimento da instalação com a redução dos tempos de ordenha, preservando sempre a integridade e a saúde dos tetos”, analisa Pedro Hepp.
A WestfaliaSurge acredita que um dos fatores que pode contribuir para a sustentabilidade dos produtores de leite na atividade é a tecnificação, baseada na necessidade individual de cada sistema e tamanho de produção. “Podemos afirmar que o cenário atual é de investimento dos produtores e por isso apostamos no desenvolvimento de soluções adequadas para a realidade de cada produtor”, conclui Pedro Hepp.
A Promoção Metatron Classic oferece desconto especial de 30% para o conjunto de produtos Metatron 12 e StimoPuls M, até o dia 31 de outubro próximo.
Informações adicionais sobre A Promoção Metatron Classic podem ser obtidas pelo telefone (19) 3837 9515 ou pelo e-mail info@westfaliasurge.com.br
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
“Com este pacote, os produtores de leite poderão gerenciar cada passo da produção, evitando custos imprevistos, bem como realizar a ordenha de maneira mais rápida e, ao mesmo tempo, suave para os animais”, afirma Pedro Hepp, Gerente Comercial da WestfaliaSurge.
Reconhecido pelo International Committee for Animal Recording (ICAR), o Metatron 12 é uma ferramenta eficaz no monitoramento contínuo do desempenho da produção, sendo ideal para a realização de um controle leiteiro preciso e confiável. Em conjunto com o Metatron 12, o pulsador eletrônico StimoPuls M é responsável pela estimulação automática dos tetos, procedimento que otimiza o fluxo do leite, bem como o esgotamento, reduzindo o tempo de ordenha de cada vaca. “ Por um lado estamos otimizando a gestão da fazenda leiteira, permitindo que o produtor tome suas decisões rapidamente, baseado em dados concretos. Aliado a isto, oferecemos a possibilidade de aumentar o rendimento da instalação com a redução dos tempos de ordenha, preservando sempre a integridade e a saúde dos tetos”, analisa Pedro Hepp.
A WestfaliaSurge acredita que um dos fatores que pode contribuir para a sustentabilidade dos produtores de leite na atividade é a tecnificação, baseada na necessidade individual de cada sistema e tamanho de produção. “Podemos afirmar que o cenário atual é de investimento dos produtores e por isso apostamos no desenvolvimento de soluções adequadas para a realidade de cada produtor”, conclui Pedro Hepp.
A Promoção Metatron Classic oferece desconto especial de 30% para o conjunto de produtos Metatron 12 e StimoPuls M, até o dia 31 de outubro próximo.
Informações adicionais sobre A Promoção Metatron Classic podem ser obtidas pelo telefone (19) 3837 9515 ou pelo e-mail info@westfaliasurge.com.br
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Embrapa Roraima empossa Conselho Assessor Externo
A Embrapa Roraima, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, empossa no dia 07 de outubro, às 14:30 no auditório da Unidade os membros do Conselho Assessor Externo – CAE, para o período de 2004-2007.
Fazem parte do CAE nove representantes da sociedade civil organizada composta por Marcelo Marcos Levy de Andrade (Secretário de Estado da Secretaria de Agricultura e Abastecimento), Robério Bezerra Araújo (Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente Ciência e Tecnologia), Aniceto Vanderley (Secretário de Estado da Secretaria de Desenvolvimento), Eugênio Tomé (Secretário Municipal do Meio Ambiente e Assuntos Indígenas), Armando Freire Ladeira (Superintendente do SEBRAE/RR), Juares Pereira de Souza (Presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura FETAG/RR), Jean Flávio Cavalcante de Oliveira (Consultor Técnico da Federação das Associações dos Agricultores de Roraima), Roberto Ramos (Reitor da Universidade Federal de Roraima), Anastácio Rodrigues Pinho (representante da Delegacia Federal de Agricultura). Além destes participam o Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, Oscar José Smiderle como secretário executivo, o Chefe Geral da Unidade, Antônio Carlos Centeno Cordeiro como vice-presidente e o Diretor da Embrapa, Heberth Cavalcanti de Lima, como presidente do Conselho.
O Conselho é um órgão consultivo que atua junto aos centros de pesquisas da Embrapa e orienta o plano diretor de cada unidade tendo por objetivo garantir a clareza das atividades desenvolvidas pela empresa em relação às demandas da sociedade.
Com a implantação deste Conselho as ações da Unidade serão acompanhadas por membros de instituições de diversos segmentos, que prezam pelo desenvolvimento do Estado assim como a Unidade, diz o Chefe Geral da Embrapa Roraima.
Daniela Collares (Mtb 114/01-RR)
Jornalista
Embrapa Roraima
(95) 9112-0226 - 6267125
Estagiaria de jornalismo
Twilla Barbosa
Fazem parte do CAE nove representantes da sociedade civil organizada composta por Marcelo Marcos Levy de Andrade (Secretário de Estado da Secretaria de Agricultura e Abastecimento), Robério Bezerra Araújo (Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente Ciência e Tecnologia), Aniceto Vanderley (Secretário de Estado da Secretaria de Desenvolvimento), Eugênio Tomé (Secretário Municipal do Meio Ambiente e Assuntos Indígenas), Armando Freire Ladeira (Superintendente do SEBRAE/RR), Juares Pereira de Souza (Presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura FETAG/RR), Jean Flávio Cavalcante de Oliveira (Consultor Técnico da Federação das Associações dos Agricultores de Roraima), Roberto Ramos (Reitor da Universidade Federal de Roraima), Anastácio Rodrigues Pinho (representante da Delegacia Federal de Agricultura). Além destes participam o Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, Oscar José Smiderle como secretário executivo, o Chefe Geral da Unidade, Antônio Carlos Centeno Cordeiro como vice-presidente e o Diretor da Embrapa, Heberth Cavalcanti de Lima, como presidente do Conselho.
O Conselho é um órgão consultivo que atua junto aos centros de pesquisas da Embrapa e orienta o plano diretor de cada unidade tendo por objetivo garantir a clareza das atividades desenvolvidas pela empresa em relação às demandas da sociedade.
Com a implantação deste Conselho as ações da Unidade serão acompanhadas por membros de instituições de diversos segmentos, que prezam pelo desenvolvimento do Estado assim como a Unidade, diz o Chefe Geral da Embrapa Roraima.
Daniela Collares (Mtb 114/01-RR)
Jornalista
Embrapa Roraima
(95) 9112-0226 - 6267125
Estagiaria de jornalismo
Twilla Barbosa
Leilão “Agronegócios de Precisão” unem Corema, Damha e Paredão na venda de touros Nelore e Matrizes PO
Evento, que terá três leilões e ciclo de palestras sobre produção pecuária, será realizado na Fazenda Bonança, da Pecuária Dahma, em Pereira Barreto (SP), em 16 de outubro.
Três peso-pesados da pecuária profissional e de resultados unem-se para realizar um evento comercial muito especial, que envolve a venda de reprodutores Nelore da mais alta qualidade e produtividade com a realização de um ciclo de palestras para levar muita informação aos criadores.
Este é o perfil do Leilão Agronegócios de Precisão, que terá três leilões: Leilão de Nelore PO: 80 reprodutores e 10 matrizes Nelore PO; Leilão Genética de Prateleira: 100 touros jovens e 100 novilhas PO, 200 vacas e 50 novilhas LA e 150 receptoras; Leilão 2 Lances: touros jovens PO e novilhas nelore PO. Também estão previstas palestras sobre integração agricultura/pecuária, genética de qualidade e mercado da carne bovina.
O evento é promovido pela Agropecuária Corema (Sete Quedas, MS), a Pecuária Damha (Pereira Barreto, SP) e a Fazenda Paredão (Oriente, SP) e será realizado no dia 16 de outubro, a partir das 9 horas, na Fazenda Bonança, da Pecuária Damha (Rodovia Feliciano Salles cunha, Km 613,7 – Pereira Barreto/SP).
O objetivo do Leilão Agronegócios de Precisão é integrar todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina: desde a produção do bezerro até a terminação, produzindo carne em escala e com qualidade superior ao menor custo possível.
“A organização da produção vem sofrendo profundas e rápidas transformações e a concorrência ganhou dimensão global. Tudo isso em meio a uma evolução tecnológica sempre precedentes. O pecuarista precisa estar bem informado e preparado para a implantação desse novo modelo”, assinala o pecuarista Nelson Pineda, da Fazenda Paredão (Oriente, SP), marca que há mais de meio século utiliza as mais modernas tecnologias para seleção genética da raça Nelore.
“Nossa missão é a busca constante da seleção melhoradora, com tecnologia, que soma rusticidade, qualidade de carcaça, precocidade e peso. É isso que ofereceremos no Leilão Agronegócios de Precisão, evento direcionado a pequenos, médios e grandes criadores de gado de corte interessados na melhoria constante do seu rebanho”, informa Lélio Ravagnani, da Agropecuária Corema, projeto que aposta no ciclo completo.
“A Damha seleciona o seu rebanho com a utilização de modernas linhagens genéticas e avançados processos de cria, recria e engorda. São produtos com essa alta tecnologia que serão colocados à disposição dos criadores presentes ao Leilão Agronegócios de Precisão”, explica Paulo Luglio, gerente-geral da Pecuária Damha, projeto com 25 anos de aprimoramento genético e de produção, que envolve pecuária de precisão, confinamento e produção integrada de alimentos.
TRÊS LEILÕES
A programação do Leilão Agronegócios de Precisão foi elaborada para incorporar qualidade produtiva e genética aos rebanhos. E com inovação. Serão três tipos de comercialização: Genética de Prateleira – Forma inovadora de comercialização de gado, que privilegia quem chegar primeiro, pois pode fazer sua escolha primeiro (os animais terão preços pré-fixados, em arrobas). A venda é direta, o pagamento é em 7 vezes e a comissão é reduzida: 4%; Leilão de Nelore PO – 80 touros e 10 matrizes, produtos da melhor genética, com fertilidade comprovada (os reprodutores seguem com exame andrológico, teste de libido e medição de área de olho de lombo). Os animais ofertados não têm reserva de preço mínimo, o pagamento é dividido em 14 parcelas e as comissões são decrescentes (a cada carga fechada a comissão cai 2%). Transmissão pelo Agrocanal; Leilão 2 Lances – Os produtos ofertados terão preços pré-fixados e apenas duas chances de ofertas, com a opção do primeiro interessado de cobrir o lance do segundo. O pagamento é em 14 vezes. Transmissão pelo Agrocanal.
FINANCIAMENTO HSBC
Os pecuaristas interessados em adquirir a melhor genética Nelore no Leilão Agronegócios de Precisão têm uma excelente opção de financiamento: o HSBC, banco oficial do evento, oferecerá crédito em condições especiais. Mas, atenção: os produtores interessados devem aprovar a linha de crédito previamente em uma das agências do HSBC, uma das maiores instituições financeiras do mundo, com mais de 1.000 agências no Brasil. Entre outras cidades, o HSBC tem agências em Pereira Barreto, Araçatuba, São José do Rio Preto, Andradina e Três Lagoas.
CICLO DE PALESTRAS
O evento “Agronegócios de Precisão” terá um ciclo de palestras sobre as ferramentas disponíveis para a pecuária lucrativa. A proposta é levar informações que ajudem os produtores a obter rentabilidade em seu negócio. Serão três palestras: “Agricultura e Pecuária de Precisão”, importante opção de diversificação para geração de receita em diversos períodos do ano (palestrante: Luiz Malcolm Mano de Mello, professor da Unesp – Ilha Solteira); “Genética de Lucro”, fundamento indispensável para obtenção de retorno econômico na pecuária (palestrante: Luiz Martins Bonilha Neto, jurado da ABCZ e pesquisador do IZ/Sertãozinho); “Tendências do Mercado da Carne Bovina”, com foco na satisfação dos consumidores e envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva (palestrante: Nelson Pineda, proprietário da Fazenda Paredão, diretor da ABCZ e vice-presidente do SIC).
Maiores informações sobre o Leilão “Agronegócios de Precisão” pelo telefone (18) 3622-4999.
Programação Completa: Leilão “Agronegócios de Precisão”
9 às 10:30 horas
Palestras: Pecuária de Precisão
Agricultura e pecuária de precisão – Luiz Malcolm Mano de Mello
Genética de lucro – Luis Martins Bonilha Neto
Tendências do mercado de carne bovina – Nelson Pineda
11 às 13 horas
Leilão Genética na Prateleira
100 touros jovens PO de 18 a 24 meses
100 novilhas PO de 12 a 20 meses
200 vacas LA
50 novilhas LA
150 receptoras preparadas para transferencia de embriões
13 às 16:30 horas
Leilão de Nelore PO
80 touros PO, servindo, com dados de produção
10 matrizes PO especiais, férteis e produtivas
16 às 17:30 horas
Leilão 2 Lances
Texto Assessoria de Comunicações (tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Três peso-pesados da pecuária profissional e de resultados unem-se para realizar um evento comercial muito especial, que envolve a venda de reprodutores Nelore da mais alta qualidade e produtividade com a realização de um ciclo de palestras para levar muita informação aos criadores.
Este é o perfil do Leilão Agronegócios de Precisão, que terá três leilões: Leilão de Nelore PO: 80 reprodutores e 10 matrizes Nelore PO; Leilão Genética de Prateleira: 100 touros jovens e 100 novilhas PO, 200 vacas e 50 novilhas LA e 150 receptoras; Leilão 2 Lances: touros jovens PO e novilhas nelore PO. Também estão previstas palestras sobre integração agricultura/pecuária, genética de qualidade e mercado da carne bovina.
O evento é promovido pela Agropecuária Corema (Sete Quedas, MS), a Pecuária Damha (Pereira Barreto, SP) e a Fazenda Paredão (Oriente, SP) e será realizado no dia 16 de outubro, a partir das 9 horas, na Fazenda Bonança, da Pecuária Damha (Rodovia Feliciano Salles cunha, Km 613,7 – Pereira Barreto/SP).
O objetivo do Leilão Agronegócios de Precisão é integrar todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina: desde a produção do bezerro até a terminação, produzindo carne em escala e com qualidade superior ao menor custo possível.
“A organização da produção vem sofrendo profundas e rápidas transformações e a concorrência ganhou dimensão global. Tudo isso em meio a uma evolução tecnológica sempre precedentes. O pecuarista precisa estar bem informado e preparado para a implantação desse novo modelo”, assinala o pecuarista Nelson Pineda, da Fazenda Paredão (Oriente, SP), marca que há mais de meio século utiliza as mais modernas tecnologias para seleção genética da raça Nelore.
“Nossa missão é a busca constante da seleção melhoradora, com tecnologia, que soma rusticidade, qualidade de carcaça, precocidade e peso. É isso que ofereceremos no Leilão Agronegócios de Precisão, evento direcionado a pequenos, médios e grandes criadores de gado de corte interessados na melhoria constante do seu rebanho”, informa Lélio Ravagnani, da Agropecuária Corema, projeto que aposta no ciclo completo.
“A Damha seleciona o seu rebanho com a utilização de modernas linhagens genéticas e avançados processos de cria, recria e engorda. São produtos com essa alta tecnologia que serão colocados à disposição dos criadores presentes ao Leilão Agronegócios de Precisão”, explica Paulo Luglio, gerente-geral da Pecuária Damha, projeto com 25 anos de aprimoramento genético e de produção, que envolve pecuária de precisão, confinamento e produção integrada de alimentos.
TRÊS LEILÕES
A programação do Leilão Agronegócios de Precisão foi elaborada para incorporar qualidade produtiva e genética aos rebanhos. E com inovação. Serão três tipos de comercialização: Genética de Prateleira – Forma inovadora de comercialização de gado, que privilegia quem chegar primeiro, pois pode fazer sua escolha primeiro (os animais terão preços pré-fixados, em arrobas). A venda é direta, o pagamento é em 7 vezes e a comissão é reduzida: 4%; Leilão de Nelore PO – 80 touros e 10 matrizes, produtos da melhor genética, com fertilidade comprovada (os reprodutores seguem com exame andrológico, teste de libido e medição de área de olho de lombo). Os animais ofertados não têm reserva de preço mínimo, o pagamento é dividido em 14 parcelas e as comissões são decrescentes (a cada carga fechada a comissão cai 2%). Transmissão pelo Agrocanal; Leilão 2 Lances – Os produtos ofertados terão preços pré-fixados e apenas duas chances de ofertas, com a opção do primeiro interessado de cobrir o lance do segundo. O pagamento é em 14 vezes. Transmissão pelo Agrocanal.
FINANCIAMENTO HSBC
Os pecuaristas interessados em adquirir a melhor genética Nelore no Leilão Agronegócios de Precisão têm uma excelente opção de financiamento: o HSBC, banco oficial do evento, oferecerá crédito em condições especiais. Mas, atenção: os produtores interessados devem aprovar a linha de crédito previamente em uma das agências do HSBC, uma das maiores instituições financeiras do mundo, com mais de 1.000 agências no Brasil. Entre outras cidades, o HSBC tem agências em Pereira Barreto, Araçatuba, São José do Rio Preto, Andradina e Três Lagoas.
CICLO DE PALESTRAS
O evento “Agronegócios de Precisão” terá um ciclo de palestras sobre as ferramentas disponíveis para a pecuária lucrativa. A proposta é levar informações que ajudem os produtores a obter rentabilidade em seu negócio. Serão três palestras: “Agricultura e Pecuária de Precisão”, importante opção de diversificação para geração de receita em diversos períodos do ano (palestrante: Luiz Malcolm Mano de Mello, professor da Unesp – Ilha Solteira); “Genética de Lucro”, fundamento indispensável para obtenção de retorno econômico na pecuária (palestrante: Luiz Martins Bonilha Neto, jurado da ABCZ e pesquisador do IZ/Sertãozinho); “Tendências do Mercado da Carne Bovina”, com foco na satisfação dos consumidores e envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva (palestrante: Nelson Pineda, proprietário da Fazenda Paredão, diretor da ABCZ e vice-presidente do SIC).
Maiores informações sobre o Leilão “Agronegócios de Precisão” pelo telefone (18) 3622-4999.
Programação Completa: Leilão “Agronegócios de Precisão”
9 às 10:30 horas
Palestras: Pecuária de Precisão
Agricultura e pecuária de precisão – Luiz Malcolm Mano de Mello
Genética de lucro – Luis Martins Bonilha Neto
Tendências do mercado de carne bovina – Nelson Pineda
11 às 13 horas
Leilão Genética na Prateleira
100 touros jovens PO de 18 a 24 meses
100 novilhas PO de 12 a 20 meses
200 vacas LA
50 novilhas LA
150 receptoras preparadas para transferencia de embriões
13 às 16:30 horas
Leilão de Nelore PO
80 touros PO, servindo, com dados de produção
10 matrizes PO especiais, férteis e produtivas
16 às 17:30 horas
Leilão 2 Lances
Texto Assessoria de Comunicações (tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
MAPA ESCLARECE APLICAÇÃO DO PIS/COFINS NO AGRONEGÓCIO
O Conselho do Agronegócio (Consagro) e a Secretaria da Receita Federal realizam nesta sexta-feira (01/10), a partir das 14h, no auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seminário sobre a legislação do PIS/Cofins para o setor do agronegócio. O seminário visa esclarecer dúvidas sobre a legislação aplicável do PIS/Confins aos diferentes segmentos do setor. O governo desonerou do Pis/Cofins a comercialização e as importações de insumos agrícolas.
No dia 28 de agosto, o Diário Oficial da União o decreto nº 5.195 que zera as alíquotas de contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidentes na importação e na comercialização no mercado interno de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas, entre outros insumos agrícolas. A isenção é retroativa a 26 de julho.
Pelo decreto, ficam reduzidas a zero as alíquotas do PIS/PASEP e da Cofins na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de adubos ou fertilizantes classificados no capítulo 13 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e suas matérias-primas; defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da NMC e suas matérias-primas; sementes e mudas destinadas a semeaduras destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº 10.711/03 e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção; corretivo de solo de origem mineral classificado no capítulo 25 da NCM.
Também foram zeradas as tarifas para inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da NMC e vacinas veterinárias classificadas no código 3002.30 da NMC, entre outros.
Fonte: MAPA
No dia 28 de agosto, o Diário Oficial da União o decreto nº 5.195 que zera as alíquotas de contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidentes na importação e na comercialização no mercado interno de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas, entre outros insumos agrícolas. A isenção é retroativa a 26 de julho.
Pelo decreto, ficam reduzidas a zero as alíquotas do PIS/PASEP e da Cofins na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de adubos ou fertilizantes classificados no capítulo 13 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e suas matérias-primas; defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da NMC e suas matérias-primas; sementes e mudas destinadas a semeaduras destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº 10.711/03 e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção; corretivo de solo de origem mineral classificado no capítulo 25 da NCM.
Também foram zeradas as tarifas para inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da NMC e vacinas veterinárias classificadas no código 3002.30 da NMC, entre outros.
Fonte: MAPA
Carta de São Paulo: 1º FEIRATUR – Feira Nacional de Turismo Rural
No período compreendido entre os dias 16 e 19 do mês de setembro de 2004, realizou-se a Primeira Feira Nacional do Turismo Rural - 1º FEIRATUR, em São Paulo, capital. Este encontro teve como objetivo ser uma estratégia de fomento e desenvolvimento do turismo rural brasileiro.
A partir dos diversos debates realizados na 1ª FEIRATUR, identificaram-se alguns aspectos importantes para o desenvolvimento do segmento e foram tecidas algumas considerações sobre os mesmos:
. Como marco das atividades de valorização e desenvolvimento das atividades turísticas rurais destacam-se: A carta de Santa Maria, de 1998, que teve como resultado as diretrizes do Turismo Rural que foram publicadas em dezembro de 2003, pelo Ministério do Turismo. A carta de Araxá, que resultou nesse grande movimento nacional associativo da Feira Nacional do Turismo Rural e a Carta de Joinville, que consolidou as atividades turísticas rurais com valores voltados para a inclusão social, da inserção comunitária e valorização dos recursos locais.
. Identifica-se que os novos rumos do Turismo Rural serão alavancados pelos programas de parceria, regionalização, profissionalização gerencial, qualificação profissional, divulgação e comercialização dos produtos turísticos rurais ofertados no mercado nacional e internacional;
. A parceria é um aspecto importante para o Turismo Rural, devendo ocorrer entre o setor rural, o setor público, o setor privado (comércio local e empresários do setor) e a própria comunidade.
· Para o sucesso da parceria, há a necessidade de que as partes representantes de cada setor tenham habilidade de negociação, persistência e talento. Há a necessidade de capacitação gerencial do prestador de serviço turístico rural em relação ao seu empreendimento e em relação às suas parcerias;
. As diretrizes para o desenvolvimento do Turismo Rural, lançadas pelo Ministério do Turismo, devem ser consideradas como o marco político norteador do ordenamento da atividade;
. Considera-se urgente e necessária a elaboração de leis específicas para consolidação da atividade. Estas deverão ser simples e funcionais por excelência.
. Reconhece-se a existência de vários programas de desenvolvimento do Turismo Rural referentes a apoio à infra–estrutura e à qualificação turística, entretanto, é necessário que os projetos sejam encaminhados de forma associativa e que as informações dos mesmos sejam centralizadas.
. Identifica-se a necessidade de que a ABRATURR e suas regionais promovam a discussão e a apresentação de propostas sobre as legislações pertinentes, principalmente a trabalhista, para serem levadas à câmara de legislação.
. A gestão ambiental e a responsabilidade sócio-ambiental foram reconhecidas como premissas básicas e estratégicas para o desenvolvimento das atividades do Turismo Rural;
. A inserção e reconhecimento de uma demanda que alcança 24,5 milhões de PNEs – Portadoras de necessidades especiais no mercado turístico, são de fundamental importância. Identifica-se a necessidade de empreendedores e demais profissionais do segmento de turismo rural se adaptem e se capacitem para atender com qualidade esse público
. A inserção das primícias de uma produção agropecuária orgânica nos empreendimentos voltados para atividades turísticas rurais é de fundamental importância e identificará uma nova postura de consciência, empreendedorismo e solidariedade para o segmento, consolidando-se como um diferencial na promoção e comercialização,
. A atividade de Caminhada Popular foi identificada como um agregador ao Turismo Rural, por meio de exemplos em países como Alemanha, Itália e França. Esta modalidade já ocorre no Rio de Janeiro, no entanto, existe a necessidade de criação de uma federação no Brasil, que amplifique a prática deste tipo de atividade física para o Turismo Rural.
. A atividade de Cavalgadas - Turismo Eqüestre foi identificada como uma ação agregadora às atividades turísticas rurais. O grupo, reunido pela primeira vez no país, identificou insuficiências para esse desenvolvimento comum, tais como a falta de informações adequadas, a carência de mão-de-obra qualificada, a falta de organização do segmento e a necessidade de elaboração de propostas para o fortalecimento da atividade. Identificou-se a necessidade da criação da comissão de fomento ao Turismo Eqüestre;
· Os eventos esportivos no meio rural foram identificados como fator agregador ao universo do Turismo Rural. Esta parceria entre atividades turísticas rurais e eventos esportivos de montain bike, corrida de aventura, enduro eqüestre, xadrez, enduro de regularidade, entre outros, já ocorre no estado de Minas Gerais e vem contribuindo para a abertura de novos nichos de mercado como o ciclo turismo, para a geração de emprego e renda e para a divulgação do segmento a um público direcionado amante da natureza e do esporte.
. A ruralidade brasileira, em função da imensa diversidade do país, gera a necessidade da criação de territórios, blocos e regiões, classificadas em suas particularidades, por meio do selo de identificação de origem, tais como gestão ambiental, legislação específica para vigilância sanitária, e técnicas e processos de industrialização, entre outras;
. Foi identificada a necessidade de mensurar a “experiência” do turista rural para aprimorar todos os aspectos dessa atividade e, principalmente, a comunicação com o público.
. Há necessidade de um inventário nacional de oferta e demanda do Turismo Rural Brasileiro
. Com exceção da linha de crédito do PRONAF – TR destinado à agricultura familiar, não existe uma linha de crédito específica de financiamento da atividade de Turismo Rural. A criação desta se faz urgente graças ao vulto de ação e de agentes envolvidos neste segmento.
. Existe o gargalo da comercialização do produto turístico rural graças ao desconhecimento entre as partes; fornecedor de serviços turísticos no meio rural e distribuidores ao consumidor final (agências de viagem e turismo, agências de viagens, entre outros canais de distribuição). É necessária uma capacitação das partes, com o objetivo de estabelecer uma lógica comercial que motive o profissionalismo e o desenvolvimento dos negócios de turismo no meio rural além da ampla divulgação desse produto;
. Existe o gargalo de segurança e seguros nas atividades turísticas rurais. É necessária a conscientização dos empresários sobre a responsabilidade civil nos empreendimentos de Turismo Rural, e também há a necessidade do reconhecimento das características peculiares das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, por parte das empresas de seguros;
O Turismo Rural Brasileiro vem se estruturando a partir das suas bases como uma estratégia de fortalecimento e reconhecimento do setor. No entanto, existe um aspecto fundamental que precisa ser adequado. Trata-se da criação de meios e de instrumentos de capacitação que viabilizem a aproximação, a comunicação e a inter-relação dos agentes distribuídos nos setores envolvidos com a atividade de Turismo Rural. Dessa forma, os aspectos acima ressaltados poderão ser, de forma mais ágil, adequados às necessidades do setor de turismo rural, permitindo que novos processos associativos surjam e que seu desenvolvimento tenha uma evolução contínua e sustentável.
PARTICIPANTES DOS DEBATES DA FEIRA NACIONAL DE TURISMO RURAL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RURAL
16 – 19 de Setembro de 2004
Débora Didonê
ProCultura - Turismo
Fone: 11 - 3082-7300
Cel: 11 - 9747-7186
Site: http://www.procultura.com.br
A partir dos diversos debates realizados na 1ª FEIRATUR, identificaram-se alguns aspectos importantes para o desenvolvimento do segmento e foram tecidas algumas considerações sobre os mesmos:
. Como marco das atividades de valorização e desenvolvimento das atividades turísticas rurais destacam-se: A carta de Santa Maria, de 1998, que teve como resultado as diretrizes do Turismo Rural que foram publicadas em dezembro de 2003, pelo Ministério do Turismo. A carta de Araxá, que resultou nesse grande movimento nacional associativo da Feira Nacional do Turismo Rural e a Carta de Joinville, que consolidou as atividades turísticas rurais com valores voltados para a inclusão social, da inserção comunitária e valorização dos recursos locais.
. Identifica-se que os novos rumos do Turismo Rural serão alavancados pelos programas de parceria, regionalização, profissionalização gerencial, qualificação profissional, divulgação e comercialização dos produtos turísticos rurais ofertados no mercado nacional e internacional;
. A parceria é um aspecto importante para o Turismo Rural, devendo ocorrer entre o setor rural, o setor público, o setor privado (comércio local e empresários do setor) e a própria comunidade.
· Para o sucesso da parceria, há a necessidade de que as partes representantes de cada setor tenham habilidade de negociação, persistência e talento. Há a necessidade de capacitação gerencial do prestador de serviço turístico rural em relação ao seu empreendimento e em relação às suas parcerias;
. As diretrizes para o desenvolvimento do Turismo Rural, lançadas pelo Ministério do Turismo, devem ser consideradas como o marco político norteador do ordenamento da atividade;
. Considera-se urgente e necessária a elaboração de leis específicas para consolidação da atividade. Estas deverão ser simples e funcionais por excelência.
. Reconhece-se a existência de vários programas de desenvolvimento do Turismo Rural referentes a apoio à infra–estrutura e à qualificação turística, entretanto, é necessário que os projetos sejam encaminhados de forma associativa e que as informações dos mesmos sejam centralizadas.
. Identifica-se a necessidade de que a ABRATURR e suas regionais promovam a discussão e a apresentação de propostas sobre as legislações pertinentes, principalmente a trabalhista, para serem levadas à câmara de legislação.
. A gestão ambiental e a responsabilidade sócio-ambiental foram reconhecidas como premissas básicas e estratégicas para o desenvolvimento das atividades do Turismo Rural;
. A inserção e reconhecimento de uma demanda que alcança 24,5 milhões de PNEs – Portadoras de necessidades especiais no mercado turístico, são de fundamental importância. Identifica-se a necessidade de empreendedores e demais profissionais do segmento de turismo rural se adaptem e se capacitem para atender com qualidade esse público
. A inserção das primícias de uma produção agropecuária orgânica nos empreendimentos voltados para atividades turísticas rurais é de fundamental importância e identificará uma nova postura de consciência, empreendedorismo e solidariedade para o segmento, consolidando-se como um diferencial na promoção e comercialização,
. A atividade de Caminhada Popular foi identificada como um agregador ao Turismo Rural, por meio de exemplos em países como Alemanha, Itália e França. Esta modalidade já ocorre no Rio de Janeiro, no entanto, existe a necessidade de criação de uma federação no Brasil, que amplifique a prática deste tipo de atividade física para o Turismo Rural.
. A atividade de Cavalgadas - Turismo Eqüestre foi identificada como uma ação agregadora às atividades turísticas rurais. O grupo, reunido pela primeira vez no país, identificou insuficiências para esse desenvolvimento comum, tais como a falta de informações adequadas, a carência de mão-de-obra qualificada, a falta de organização do segmento e a necessidade de elaboração de propostas para o fortalecimento da atividade. Identificou-se a necessidade da criação da comissão de fomento ao Turismo Eqüestre;
· Os eventos esportivos no meio rural foram identificados como fator agregador ao universo do Turismo Rural. Esta parceria entre atividades turísticas rurais e eventos esportivos de montain bike, corrida de aventura, enduro eqüestre, xadrez, enduro de regularidade, entre outros, já ocorre no estado de Minas Gerais e vem contribuindo para a abertura de novos nichos de mercado como o ciclo turismo, para a geração de emprego e renda e para a divulgação do segmento a um público direcionado amante da natureza e do esporte.
. A ruralidade brasileira, em função da imensa diversidade do país, gera a necessidade da criação de territórios, blocos e regiões, classificadas em suas particularidades, por meio do selo de identificação de origem, tais como gestão ambiental, legislação específica para vigilância sanitária, e técnicas e processos de industrialização, entre outras;
. Foi identificada a necessidade de mensurar a “experiência” do turista rural para aprimorar todos os aspectos dessa atividade e, principalmente, a comunicação com o público.
. Há necessidade de um inventário nacional de oferta e demanda do Turismo Rural Brasileiro
. Com exceção da linha de crédito do PRONAF – TR destinado à agricultura familiar, não existe uma linha de crédito específica de financiamento da atividade de Turismo Rural. A criação desta se faz urgente graças ao vulto de ação e de agentes envolvidos neste segmento.
. Existe o gargalo da comercialização do produto turístico rural graças ao desconhecimento entre as partes; fornecedor de serviços turísticos no meio rural e distribuidores ao consumidor final (agências de viagem e turismo, agências de viagens, entre outros canais de distribuição). É necessária uma capacitação das partes, com o objetivo de estabelecer uma lógica comercial que motive o profissionalismo e o desenvolvimento dos negócios de turismo no meio rural além da ampla divulgação desse produto;
. Existe o gargalo de segurança e seguros nas atividades turísticas rurais. É necessária a conscientização dos empresários sobre a responsabilidade civil nos empreendimentos de Turismo Rural, e também há a necessidade do reconhecimento das características peculiares das atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, por parte das empresas de seguros;
O Turismo Rural Brasileiro vem se estruturando a partir das suas bases como uma estratégia de fortalecimento e reconhecimento do setor. No entanto, existe um aspecto fundamental que precisa ser adequado. Trata-se da criação de meios e de instrumentos de capacitação que viabilizem a aproximação, a comunicação e a inter-relação dos agentes distribuídos nos setores envolvidos com a atividade de Turismo Rural. Dessa forma, os aspectos acima ressaltados poderão ser, de forma mais ágil, adequados às necessidades do setor de turismo rural, permitindo que novos processos associativos surjam e que seu desenvolvimento tenha uma evolução contínua e sustentável.
PARTICIPANTES DOS DEBATES DA FEIRA NACIONAL DE TURISMO RURAL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RURAL
16 – 19 de Setembro de 2004
Débora Didonê
ProCultura - Turismo
Fone: 11 - 3082-7300
Cel: 11 - 9747-7186
Site: http://www.procultura.com.br
Alimentação adequada pode evitar a ocorrência da cólica eqüina
Cuidado com a alimentação que você oferece ao seu cavalo. O alerta serve especialmente àqueles que acreditam que, por serem animais fortes, os eqüinos não necessitam de alimentação balanceada e regular. Segundo o médico veterinário Henry Berger, gerente de produtos para Eqüinos da Merial Saúde Animal, oferecer alimentação correta aos cavalos evita o surgimento de desconfortos abdominais – as temíveis cólicas eqüinas. “A Síndrome Cólica nos eqüinos corresponde a uma série de alterações fisiológicas do sistema digestivo, com manifestações de dor abdominal em maior ou menor grau, podendo levar à morte”, explica o veterinário.
Berger ressalta que é relativamente fácil perceber quando o cavalo apresenta quadro de cólica. “O problema pode ser identificado por sinais e sintomas clínicos típicos, evidenciados por alterações de comportamento, como olhar constantemente para o flanco, ‘cavar o chão’ com os membros anteriores, deitar e rolar pelo chão, sudorese (suor intensivo), aumento dos batimentos cardíacos, aumento dos movimentos respiratórios, falta de apetite, abdômen dilatado entre outros.
Para prevenir as cólicas eqüinas, é importante definir uma alimentação balanceada e regular, evitando-se sobrecargas gastrintestinais. “Caso ocorram, as sobrecargas alimentares podem ocasionar o acúmulo de conteúdo no estômago e intestino, que se não forem diagnosticados e tratados em tempo podem evoluir para uma ruptura de estômago e ocasionar a morte do animal”, explica Henry Berger. Deve-se ficar atento também a alterações fisiológicas no estado geral do animal durante o processo: “Se ocorrerem alterações vasculares severas, há risco de hipovolemia, choque endotoxêmico e, conseqüentemente, potencial risco de morte”, completa Berger.
Outro tipo comum de cólica, conhecido como cólica trombo-embólica, pode causar desconforto abdominal agudo, devido à passagem de larvas do verme Strongylus vulgaris pela vasculatura intestinal (mesentério) e sua obstrução, quadro comumente observado em cavalos não vermifugados periodicamente.
KETOFEN 10%, O ALIADO
A partir de exclusiva tecnologia, a Merial Saúde Animal desenvolveu Ketofen® 10%, antiinflamatório não-esteróide, analgésico e antipirético de ação comprovada nas inflamações agudas e crônicas. Eficaz no controle analgésico da Síndrome da Cólica Eqüina, Ketofen® 10% pode ser aplicado via intravenosa ou intramuscular. Os principais beneficios proporcionados por Ketofen® 10% consistem na ausência de efeitos colaterais dos corticosteróides, alta potência anti-inflamatória (até 80 vezes mais potente que a fenilbutazona), baixíssima ocorrência de úlceras gástricas e reduzida toxicidade renal.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Berger ressalta que é relativamente fácil perceber quando o cavalo apresenta quadro de cólica. “O problema pode ser identificado por sinais e sintomas clínicos típicos, evidenciados por alterações de comportamento, como olhar constantemente para o flanco, ‘cavar o chão’ com os membros anteriores, deitar e rolar pelo chão, sudorese (suor intensivo), aumento dos batimentos cardíacos, aumento dos movimentos respiratórios, falta de apetite, abdômen dilatado entre outros.
Para prevenir as cólicas eqüinas, é importante definir uma alimentação balanceada e regular, evitando-se sobrecargas gastrintestinais. “Caso ocorram, as sobrecargas alimentares podem ocasionar o acúmulo de conteúdo no estômago e intestino, que se não forem diagnosticados e tratados em tempo podem evoluir para uma ruptura de estômago e ocasionar a morte do animal”, explica Henry Berger. Deve-se ficar atento também a alterações fisiológicas no estado geral do animal durante o processo: “Se ocorrerem alterações vasculares severas, há risco de hipovolemia, choque endotoxêmico e, conseqüentemente, potencial risco de morte”, completa Berger.
Outro tipo comum de cólica, conhecido como cólica trombo-embólica, pode causar desconforto abdominal agudo, devido à passagem de larvas do verme Strongylus vulgaris pela vasculatura intestinal (mesentério) e sua obstrução, quadro comumente observado em cavalos não vermifugados periodicamente.
KETOFEN 10%, O ALIADO
A partir de exclusiva tecnologia, a Merial Saúde Animal desenvolveu Ketofen® 10%, antiinflamatório não-esteróide, analgésico e antipirético de ação comprovada nas inflamações agudas e crônicas. Eficaz no controle analgésico da Síndrome da Cólica Eqüina, Ketofen® 10% pode ser aplicado via intravenosa ou intramuscular. Os principais beneficios proporcionados por Ketofen® 10% consistem na ausência de efeitos colaterais dos corticosteróides, alta potência anti-inflamatória (até 80 vezes mais potente que a fenilbutazona), baixíssima ocorrência de úlceras gástricas e reduzida toxicidade renal.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
MAPA LIBERA R$ 44 MILHÕES PARA AÇÕES DE DEFESA SANITÁRIA NOS ESTADOS
Os governos estaduais estão ganhando um reforço no caixa para investir nos programas de sanidade agropecuária. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já começou a repassar aos estados os R$ 44 milhões liberados extraordinariamente pelo Palácio do Planalto, por meio de medida provisória, para atender ações emergenciais de defesa animal e vegetal. Com isso, o volume de recursos destinados à área de sanidade chega a R$ 112 milhões neste ano.
Dos R$ 44 milhões, cerca de 24 milhões são para os programas de sanidade animal e os outros R$ 20 milhões, para a área vegetal. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Maçao Tadano, os recursos se destinam a ações prioritárias, como o combate à febre aftosa e à sigatoka negra – praga que ataca as plantações de banana. A verba é repassada por meio de convênios, nos quais os estados detalham as ações que estão desenvolvendo.
O combate à aftosa ganhou um reforço de R$ 12,8 milhões para custeio e investimento. A distribuição da verba é a seguinte: Espírito Santo, R$ 600 mil; Minas Gerais, R$ 1,55 milhão; Rio de Janeiro, R$ 540 mil; São Paulo, R$ 1,08 milhão; Paraná, R$ 1,45 milhão; Rio Grande do Sul, R$ 1,7 milhão; Santa Catarina, R$ 1,28 milhão; Distrito Federal, R$ 550 mil; Goiás, R$ 680 mil; Mato Grosso, R$ 2,5 milhões; Mato Grosso do Sul, R$ 950 mil.
O Mapa distribuiu os recursos para o combate da febre aftosa baseado em cinco critérios, segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária. Extensão territorial, número de cabeças por rebanho, situação sanitária do território, riscos de contágio e necessidades de barreiras sanitárias foram os itens analisados pelos técnicos do ministério no momento do repasse da verba para os estados.
Os laboratórios de referência animal mantidos pelo Mapa receberam outros R$ 11,1 milhões. Os recursos se destinam à modernização e ampliação dessas unidades, localizados em Belém (PA), Recife (PE), Pedro Leopoldo (MG), Porto Alegre (RS) e Campinas (SP). Entre outras atividades, esses centros fazem diagnósticos de doenças virais, como febre aftosa, e bacterianas, como brucelose e tuberculose.
Na área vegetal, R$ 5,25 milhões se destinam ao combate a pragas e doenças que atacam a citricultura. Os recursos foram assim distribuídos: São Paulo, R$ 3,5 milhões; Rio de Janeiro, R$ 100 mil; Rio Grande do Sul, R$ 150 mil; Roraima, R$ 100 mil; Santa Catarina, R$ 200 mil; Paraná, R$ 200 mil; Goiás, R$ 150 mil; Mato Grosso, R$ 150 mil; Mato Grosso do Sul, R$ 150 mil; Bahia, R$ 150 mil.
O ministério também repassou R$ 4 milhões para combater a sigatoka negra. Os recursos beneficiam MG, SP, RJ, RS, SC, PR, GO, MT, MS, TO, PA, BA, CE, PE, RN, AC, PI, MA, RO e ES. Outros R$ 409 mil se destinam a ações contra a mosca de carambola no Amapá (R$ 200 mil), São Paulo (R$ 102 mil) e Pará (R$ 107 mil).
Fonte: MAPA
Dos R$ 44 milhões, cerca de 24 milhões são para os programas de sanidade animal e os outros R$ 20 milhões, para a área vegetal. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Maçao Tadano, os recursos se destinam a ações prioritárias, como o combate à febre aftosa e à sigatoka negra – praga que ataca as plantações de banana. A verba é repassada por meio de convênios, nos quais os estados detalham as ações que estão desenvolvendo.
O combate à aftosa ganhou um reforço de R$ 12,8 milhões para custeio e investimento. A distribuição da verba é a seguinte: Espírito Santo, R$ 600 mil; Minas Gerais, R$ 1,55 milhão; Rio de Janeiro, R$ 540 mil; São Paulo, R$ 1,08 milhão; Paraná, R$ 1,45 milhão; Rio Grande do Sul, R$ 1,7 milhão; Santa Catarina, R$ 1,28 milhão; Distrito Federal, R$ 550 mil; Goiás, R$ 680 mil; Mato Grosso, R$ 2,5 milhões; Mato Grosso do Sul, R$ 950 mil.
O Mapa distribuiu os recursos para o combate da febre aftosa baseado em cinco critérios, segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária. Extensão territorial, número de cabeças por rebanho, situação sanitária do território, riscos de contágio e necessidades de barreiras sanitárias foram os itens analisados pelos técnicos do ministério no momento do repasse da verba para os estados.
Os laboratórios de referência animal mantidos pelo Mapa receberam outros R$ 11,1 milhões. Os recursos se destinam à modernização e ampliação dessas unidades, localizados em Belém (PA), Recife (PE), Pedro Leopoldo (MG), Porto Alegre (RS) e Campinas (SP). Entre outras atividades, esses centros fazem diagnósticos de doenças virais, como febre aftosa, e bacterianas, como brucelose e tuberculose.
Na área vegetal, R$ 5,25 milhões se destinam ao combate a pragas e doenças que atacam a citricultura. Os recursos foram assim distribuídos: São Paulo, R$ 3,5 milhões; Rio de Janeiro, R$ 100 mil; Rio Grande do Sul, R$ 150 mil; Roraima, R$ 100 mil; Santa Catarina, R$ 200 mil; Paraná, R$ 200 mil; Goiás, R$ 150 mil; Mato Grosso, R$ 150 mil; Mato Grosso do Sul, R$ 150 mil; Bahia, R$ 150 mil.
O ministério também repassou R$ 4 milhões para combater a sigatoka negra. Os recursos beneficiam MG, SP, RJ, RS, SC, PR, GO, MT, MS, TO, PA, BA, CE, PE, RN, AC, PI, MA, RO e ES. Outros R$ 409 mil se destinam a ações contra a mosca de carambola no Amapá (R$ 200 mil), São Paulo (R$ 102 mil) e Pará (R$ 107 mil).
Fonte: MAPA
Programa Integração, da Pé Forte, garante rentabilidade de quase 50% ao ano na criação de avestruzes
Maior empreendimento de criação de avestruz do País, a Pé Forte desenvolve projeto para integrar produtores rurais em um sistema profissional, com segurança e retorno econômico garantido.
Os produtores rurais com interesse na criação de avestruzes estão ganhando uma opção altamente segura e rentável para fazer os seus investimentos. A Pé Forte – maior projeto de avestruzes do País – desenvolveu o Projeto Pé Forte Integração, que visa criar uma efetiva e sólida cadeia produtiva na estrutiocultura, com resultados econômicos positivos a todos os elos do negócio, com fornecimento de carne e plumas para o mercado interno e couro para exportação. É possível participar de duas maneiras: como fazendeiro (com terras) e como investidor (sem terras). Para ambos, a rentabilidade garantida supera os 40% ao ano – chega a 47% no caso dos produtores.
“Nosso objetivo é sair das 100 mil aves que o Brasil possui atualmente e chegar a 480 mil em menos de dez anos. Dessa forma, ganhamos escala para produção de carne e cumprimento regular de contratos de exportação de couro, colocando o País definitivamente no cenário mundial da atividade”, informa Joel Wolff, diretor da Pé Forte e idealizador do projeto.
O fundamento do projeto é a integração dos parceiros e segue o modelo de sucesso da avicultura e da suinocultura na região Sul. O empreendimento é dividido em pólos de criação espalhados pelo País, com infra-estrutura própria e centralizada, com assistência técnica, alimentação, manejo, saúde, gerenciamento, incubação e transporte. As aves, o know-how de criação e a responsabilidade técnica ficam por conta da Pé Forte. O produtor interessado em tornar-se parceiro do projeto precisa dispor de no mínimo cinco alqueires para criação.
O Projeto Pé Forte Integração prevê a instalação de pólos de produtores de uma mesma região geográfica. Além disso, cada grupo de nove pólos estará conectado a uma central de abate e distribuição de carne e subprodutos do avestruz (couro, plumas etc), fechando a cadeia.
“A oferta de carne de avestruz no mercado interno hoje é irregular e o comércio internacional de couro está aquecido e carente de produtos de boa qualidade. Em relação às plumas, também teremos condições de atender à demanda interna, já que o Brasil é o maior importador mundial”, explica Wolff.
Investimento garantido
No Projeto Pé Forte Integração, o produtor adquire, no primeiro ano, trinta aves de três meses, em trios (20 fêmeas e 10 machos), com pagamentos em 12 vezes. No valor, além das aves, estão inclusos suporte técnico, veterinário, incubação, alimentação, assistência do pólo etc.
No segundo ano, o produtor adquire outras 30 aves, também em trios, de um ano de idade. Essa aquisição também é financiada em 12 vezes e tem os mesmos benefícios inclusos. No terceiro ano, não há aquisição de aves, apenas a utilização do suporte técnico e know-how da empresa. No quarto ano, o produtor tem garantido 20 filhotes por fêmea (800 filhotes), os quais serão incubados e criados pela Pé Forte até os três meses, período de maior sensibilidade para as aves. Depois desse período, os animais serão devolvidos para os produtores, onde ficarão até os 13 meses para a engorda e, em seguida, recomprados pela Pé Forte. No ano de 2003, as aves da Pé Forte tiveram postura média de 25 ovos.
"O nosso parceiro terá toda a infra-estrutura da Fazenda Pé Forte e terá garantida a compra do produto. Não precisará passar pela fase inicial de qualquer negócio, que é a consolidação da marca e a conquista da confiança do cliente, pois já desfrutará de uma marca sólida e reconhecida, que é a Pé Forte", afirma Joel Wolff.
O Projeto Pé Forte Integração foi idealizado para produtores rurais, que vivem e gostam da produção animal e querem participar de uma iniciativa séria e com objetivos muito bem definidos: oferta de carne, couro e plumas para atender a demanda já existente. Tudo isso com total garantia.
“Os animais pertencem, desde o início do projeto, aos parceiros, ficando em suas fazendas, exatamente para oferecer segurança aos investidores. Além disso, todas as aves são identificadas desde o nascimento, o que garante a procedência dos animais”, informa Joel Wolff, ressaltando que isso significa aumento do patrimônio do produtor. “É mais uma garantia da Pé Forte de que o projeto é sério e voltado exclusivamente ao fornecimento de subprodutos do avestruz”.
Agende uma visita à Pé Forte
A Pé Forte está à disposição dos produtores rurais para tirar dúvidas e fazer todos os esclarecimentos devidos. Basta ao potencial parceiro inscrever-se no site www.peforte.com.br para ser convidado para uma apresentação detalhada do Projeto Pé Forte Integração. “Nossa proposta é séria e com os objetivos claros: multiplicar a oferta de carne, plumas e couro para o mercado interno e a exportação. Assim, precisamos de parceiros que estejam convencidos da viabilidade econômica do avestruz no Brasil. As reuniões periódicas visam exatamente avaliar o perfil dos interessados e apresentar-lhes todas as informações necessárias para fazer um excelente investimento, tão ou mais rentável que as atividades rurais mais disseminadas pelo País”, explica Joel Wolff.
QUADRO I – Por que Investir no Avestruz?
** Atividade nova no Brasil (uma década)
** Atividade bem-sucedida em outros países de clima tropical
** Brasil: condições ideais de clima, geografia, alimentação, mão-de-obra etc
** Gama de subprodutos: carne para mercado interno, pluma para mercado interno e couro para exportação
** Alta rentabilidade em comparação com outras atividades produtivas
** Produtos de alta qualidade
** Solução para complementação de renda nas propriedades rurais, pequenos produtores, áreas secas e de difícil implantação de outros negócios
QUADRO II – Avestruz: Negócio rentável e produtivo
** No de crias por ano: até 40 (média 30)
** Período de gestação: 42 dias
** Idade de abate: 13 meses (tendência a reduzir)
** Vida fértil: 40 anos em produção
** Produção de couro/ano: até 40 metros
** Nº de aves por alqueire: 80 cabeças
** Produção de carne por matriz: até 1,6 tonelada
QUADRO III – Os objetivos do Projeto Pé Forte Integração
** Necessidade acima de 300 mil aves/ano para abate
** Demanda do mercado interno de carne e plumas
** Demanda do mercado externo de couro
** Construção de cadeia produtiva no Brasil (inexistente)
** Tornar o Brasil peso-pesado na atividade
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb 17.291)
Os produtores rurais com interesse na criação de avestruzes estão ganhando uma opção altamente segura e rentável para fazer os seus investimentos. A Pé Forte – maior projeto de avestruzes do País – desenvolveu o Projeto Pé Forte Integração, que visa criar uma efetiva e sólida cadeia produtiva na estrutiocultura, com resultados econômicos positivos a todos os elos do negócio, com fornecimento de carne e plumas para o mercado interno e couro para exportação. É possível participar de duas maneiras: como fazendeiro (com terras) e como investidor (sem terras). Para ambos, a rentabilidade garantida supera os 40% ao ano – chega a 47% no caso dos produtores.
“Nosso objetivo é sair das 100 mil aves que o Brasil possui atualmente e chegar a 480 mil em menos de dez anos. Dessa forma, ganhamos escala para produção de carne e cumprimento regular de contratos de exportação de couro, colocando o País definitivamente no cenário mundial da atividade”, informa Joel Wolff, diretor da Pé Forte e idealizador do projeto.
O fundamento do projeto é a integração dos parceiros e segue o modelo de sucesso da avicultura e da suinocultura na região Sul. O empreendimento é dividido em pólos de criação espalhados pelo País, com infra-estrutura própria e centralizada, com assistência técnica, alimentação, manejo, saúde, gerenciamento, incubação e transporte. As aves, o know-how de criação e a responsabilidade técnica ficam por conta da Pé Forte. O produtor interessado em tornar-se parceiro do projeto precisa dispor de no mínimo cinco alqueires para criação.
O Projeto Pé Forte Integração prevê a instalação de pólos de produtores de uma mesma região geográfica. Além disso, cada grupo de nove pólos estará conectado a uma central de abate e distribuição de carne e subprodutos do avestruz (couro, plumas etc), fechando a cadeia.
“A oferta de carne de avestruz no mercado interno hoje é irregular e o comércio internacional de couro está aquecido e carente de produtos de boa qualidade. Em relação às plumas, também teremos condições de atender à demanda interna, já que o Brasil é o maior importador mundial”, explica Wolff.
Investimento garantido
No Projeto Pé Forte Integração, o produtor adquire, no primeiro ano, trinta aves de três meses, em trios (20 fêmeas e 10 machos), com pagamentos em 12 vezes. No valor, além das aves, estão inclusos suporte técnico, veterinário, incubação, alimentação, assistência do pólo etc.
No segundo ano, o produtor adquire outras 30 aves, também em trios, de um ano de idade. Essa aquisição também é financiada em 12 vezes e tem os mesmos benefícios inclusos. No terceiro ano, não há aquisição de aves, apenas a utilização do suporte técnico e know-how da empresa. No quarto ano, o produtor tem garantido 20 filhotes por fêmea (800 filhotes), os quais serão incubados e criados pela Pé Forte até os três meses, período de maior sensibilidade para as aves. Depois desse período, os animais serão devolvidos para os produtores, onde ficarão até os 13 meses para a engorda e, em seguida, recomprados pela Pé Forte. No ano de 2003, as aves da Pé Forte tiveram postura média de 25 ovos.
"O nosso parceiro terá toda a infra-estrutura da Fazenda Pé Forte e terá garantida a compra do produto. Não precisará passar pela fase inicial de qualquer negócio, que é a consolidação da marca e a conquista da confiança do cliente, pois já desfrutará de uma marca sólida e reconhecida, que é a Pé Forte", afirma Joel Wolff.
O Projeto Pé Forte Integração foi idealizado para produtores rurais, que vivem e gostam da produção animal e querem participar de uma iniciativa séria e com objetivos muito bem definidos: oferta de carne, couro e plumas para atender a demanda já existente. Tudo isso com total garantia.
“Os animais pertencem, desde o início do projeto, aos parceiros, ficando em suas fazendas, exatamente para oferecer segurança aos investidores. Além disso, todas as aves são identificadas desde o nascimento, o que garante a procedência dos animais”, informa Joel Wolff, ressaltando que isso significa aumento do patrimônio do produtor. “É mais uma garantia da Pé Forte de que o projeto é sério e voltado exclusivamente ao fornecimento de subprodutos do avestruz”.
Agende uma visita à Pé Forte
A Pé Forte está à disposição dos produtores rurais para tirar dúvidas e fazer todos os esclarecimentos devidos. Basta ao potencial parceiro inscrever-se no site www.peforte.com.br para ser convidado para uma apresentação detalhada do Projeto Pé Forte Integração. “Nossa proposta é séria e com os objetivos claros: multiplicar a oferta de carne, plumas e couro para o mercado interno e a exportação. Assim, precisamos de parceiros que estejam convencidos da viabilidade econômica do avestruz no Brasil. As reuniões periódicas visam exatamente avaliar o perfil dos interessados e apresentar-lhes todas as informações necessárias para fazer um excelente investimento, tão ou mais rentável que as atividades rurais mais disseminadas pelo País”, explica Joel Wolff.
QUADRO I – Por que Investir no Avestruz?
** Atividade nova no Brasil (uma década)
** Atividade bem-sucedida em outros países de clima tropical
** Brasil: condições ideais de clima, geografia, alimentação, mão-de-obra etc
** Gama de subprodutos: carne para mercado interno, pluma para mercado interno e couro para exportação
** Alta rentabilidade em comparação com outras atividades produtivas
** Produtos de alta qualidade
** Solução para complementação de renda nas propriedades rurais, pequenos produtores, áreas secas e de difícil implantação de outros negócios
QUADRO II – Avestruz: Negócio rentável e produtivo
** No de crias por ano: até 40 (média 30)
** Período de gestação: 42 dias
** Idade de abate: 13 meses (tendência a reduzir)
** Vida fértil: 40 anos em produção
** Produção de couro/ano: até 40 metros
** Nº de aves por alqueire: 80 cabeças
** Produção de carne por matriz: até 1,6 tonelada
QUADRO III – Os objetivos do Projeto Pé Forte Integração
** Necessidade acima de 300 mil aves/ano para abate
** Demanda do mercado interno de carne e plumas
** Demanda do mercado externo de couro
** Construção de cadeia produtiva no Brasil (inexistente)
** Tornar o Brasil peso-pesado na atividade
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb 17.291)
Senado vota Lei de Biossegurança na próxima semana
Em meio à polêmica sobre a liberação do plantio da soja transgência por uma medida provisória, o Senado retoma a votação da Lei de Biossegurança na próxima terça-feira. Na pauta, consta um requerimento solicitando regime de urgência para o projeto de lei que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados (OGM).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou que não vai editar mais uma MP para liberar o plantio de transgênicos no País, pois espera que o Congresso Nacional vote o projeto de lei, legalizando a questão.
Os produtores rurais, por sua vez, garantem que não pretendem esperar e, no Sul, já iniciaram o plantio da soja com sementes transgênicas. "Reconhecemos o esforço dos poderes Executivo e Legislativo para a solução do impasse. Entendemos, todavia, que não haverá tempo hábil para a solução a cargo do Congresso, considerando que o calendário agrícola não está subordinado às regras da burocracia", diz nota da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
No dia 16 de setembro, a votação da Lei de Biossegurança pelo plenário do Senado foi adiada, apesar da existência de acordo entre governo e oposição para apreciar a matéria. Sem o quórum mínimo de 41 senadores presentes, os líderes desistiram da votação depois que a senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) ameaçou pedir a verificação do número de parlamentares no Senado.
Fonte: Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou que não vai editar mais uma MP para liberar o plantio de transgênicos no País, pois espera que o Congresso Nacional vote o projeto de lei, legalizando a questão.
Os produtores rurais, por sua vez, garantem que não pretendem esperar e, no Sul, já iniciaram o plantio da soja com sementes transgênicas. "Reconhecemos o esforço dos poderes Executivo e Legislativo para a solução do impasse. Entendemos, todavia, que não haverá tempo hábil para a solução a cargo do Congresso, considerando que o calendário agrícola não está subordinado às regras da burocracia", diz nota da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
No dia 16 de setembro, a votação da Lei de Biossegurança pelo plenário do Senado foi adiada, apesar da existência de acordo entre governo e oposição para apreciar a matéria. Sem o quórum mínimo de 41 senadores presentes, os líderes desistiram da votação depois que a senadora Heloisa Helena (PSOL-AL) ameaçou pedir a verificação do número de parlamentares no Senado.
Fonte: Terra
Liberar os transgênicos
Quando ainda era candidato, Lula deu a melhor definição sobre a posição do seu futuro governo na questão dos transgênicos: “liberar é burrice”. Que se passa no governo para que o presidente, no caso da edição de uma MP, faça aquilo que antes chamou de burrice?
O Presidente da República, quando ainda candidato, deu a melhor definição sobre a posição do seu futuro governo na questão dos transgênicos: “liberar é burrice”. Nestes próximos dias o Presidente poderá assinar uma medida provisória (MP) com o conteúdo do substitutivo do Senador Ney Suassuna ao projeto de lei (PL) de Biossegurança aprovado na Câmara. Ocorre que este PL tem como base uma proposta assinada pelo próprio presidente e que foi amplamente debatida dentro do Ministério antes de ser enviada ao Congresso. Que se passa no governo para que o presidente faça aquilo que antes chamou de burrice?
O argumento avançado pelo porta-voz da presidência, André Singer, de que o substitutivo representa um amplo consenso e que, portanto, deve ser adotado pelo governo é de uma grosseria política assustadora. O “amplo consenso” no Senado se opõe a uma fortíssima maioria da Câmara que aprovou o PL por mais do dobro dos votos. É, no mínimo, ignorar a posição de uma Casa do Legislativo Federal assumir o substitutivo do Suassuna como a posição vitoriosa neste tema.
A atitude aparentemente incoerente do governo no debate deste PL de Biossegurança fica ainda mais estranha quando se sabe que a mobilização pelo voto no substitutivo foi assumida pelo Ministro Aldo Rebelo e pelo líder do governo no Senado, Aloísio Mercadante. O governo mobilizou o Senado para derrubar o seu próprio projeto de lei, aprovado na Câmara contra o voto da bancada ruralista e do lobby da empresa multinacional de biotecnologia Monsanto!
O governo mudou de posição no intervalo da tramitação do PL entre a Câmara e o Senado? Se o fez não foi de forma transparente nem participativa, pois a Ministra Marina Silva foi surpreendida pela atitude dos articuladores políticos do governo no Senado. A ministra considerava, com boas razões, que a posição do governo era aquela discutida na Comissão Interministerial que envolveu onze Ministérios e foi oficializada com a assinatura do presidente ao encaminhar o projeto ao Congresso.
É verdade que as incoerências já tinham começado a se manifestar no próprio debate na Câmara onde o Ministro Aldo Rebelo, então líder do governo naquela casa, preparou um substitutivo contrário ao projeto assinado pelo presidente. Este substitutivo, entretanto, foi abandonado pela base governamental na Câmara e a coerência com a proposta original restabelecida.
O governo já tinha cometido dois erros baseados em informações falsas quando emitiu as MPs 113 e 131, em Março e Setembro de 2003, respectivamente. Na primeira o governo acreditou que toda a safra de soja estava contaminada com transgênicos plantados clandestinamente e que para cumprir a legislação e decisões judiciais vigentes teria que queimar toda a soja produzida no país. Dado falso. Na safra 2002/2003 apenas 4 milhões (no máximo) em um total de mais de 50 milhões de toneladas estavam contaminadas e este volume se concentrava no Estado do Rio Grande do Sul. Na segunda o governo acreditou que os agricultores gaúchos não dispunham de sementes não transgênicas de soja para plantar a safra 2003/2004 quando havia cerca de 250 mil toneladas de mais de 40 variedades convencionais disponíveis para aquele Estado.
A justificativa do governo para liberar a comercialização da safra 2002/2003, em flagrante violação das posições anteriores do PT e do próprio candidato Lula e da legislação vigente era a famosa “herança maldita” do governo anterior, inflada com avaliações incorretas sobre a amplitude do problema. Na liberação do plantio 2003/2004 foi o dado falso sobre a falta de sementes. É escandalosa uma explicação tão falsa que só pode demonstrar que o presidente e seus principais assessores foram manipulados ou que estavam tentando enganar o público. Os dados sobre a disponibilidade de sementes estavam acessíveis na internet para verificação de qualquer um.
A história das posições do governo no tema dos transgênicos mostra que houve uma mudança envergonhada do presidente e do chamado “núcleo duro”, de defensores do princípio da precaução e da necessidade de estudos de impacto ambiental e dos riscos para a saúde do consumidor em defensores da liberação indiscriminada destes produtos. Esta posição não foi assumida abertamente pela resistência da Ministra Marina Silva e, secundariamente, dos Ministros Humberto Costa e Miguel Rossetto.
O trágico nesta mudança de posição foi que ela não se deu por uma confrontação entre os argumentos complexos envolvendo aspectos científicos, ambientais, de saúde, de mercado, de economia da produção, de agronomia. A conversão se deu por razões mais comezinhas, vinculadas a uma opção cega pelo agronegócio representado no governo pelo Ministro da Agricultura. O governo sequer escutou os argumentos de que esta opção pode ser um tiro no pé das exportações agrícolas. O agronegócio é a favor dos transgênicos por razões imediatistas e falseadas por circunstâncias peculiares que não têm a ver com vantagens reais nem no médio prazo.
O debate sobre os riscos dos transgênicos tem implicações estratégicas que o governo não quis escutar. Sequer o fato de que os consumidores e agricultores europeus se posicionam maciçamente contra estes produtos foi levado em conta. O Presidente Lula afirmou que mudou sua posição por “razões científicas”, mas ele só escutou as razões dos cientistas defensores dos transgênicos. O Presidente ignora o fato de que os próprios cientistas do Food and Drug Administration, do governo americano, levantaram vários problemas sobre a segurança destes produtos para os consumidores e que a decisão de liberação dos transgênicos nos EUA foi em franca oposição às razões destes especialistas.
As implicações de uma liberação indiscriminada dos transgênicos terão efeitos de longo prazo e o governo dá mostras de uma total irresponsabilidade na forma em que vem tratando o assunto.
Jean Marc von der Weid é coordenador do Programa de Políticas Públicas da AS-PTA e membro do CONDRAF/MDA
Fonte: Agência Carta Maior
O Presidente da República, quando ainda candidato, deu a melhor definição sobre a posição do seu futuro governo na questão dos transgênicos: “liberar é burrice”. Nestes próximos dias o Presidente poderá assinar uma medida provisória (MP) com o conteúdo do substitutivo do Senador Ney Suassuna ao projeto de lei (PL) de Biossegurança aprovado na Câmara. Ocorre que este PL tem como base uma proposta assinada pelo próprio presidente e que foi amplamente debatida dentro do Ministério antes de ser enviada ao Congresso. Que se passa no governo para que o presidente faça aquilo que antes chamou de burrice?
O argumento avançado pelo porta-voz da presidência, André Singer, de que o substitutivo representa um amplo consenso e que, portanto, deve ser adotado pelo governo é de uma grosseria política assustadora. O “amplo consenso” no Senado se opõe a uma fortíssima maioria da Câmara que aprovou o PL por mais do dobro dos votos. É, no mínimo, ignorar a posição de uma Casa do Legislativo Federal assumir o substitutivo do Suassuna como a posição vitoriosa neste tema.
A atitude aparentemente incoerente do governo no debate deste PL de Biossegurança fica ainda mais estranha quando se sabe que a mobilização pelo voto no substitutivo foi assumida pelo Ministro Aldo Rebelo e pelo líder do governo no Senado, Aloísio Mercadante. O governo mobilizou o Senado para derrubar o seu próprio projeto de lei, aprovado na Câmara contra o voto da bancada ruralista e do lobby da empresa multinacional de biotecnologia Monsanto!
O governo mudou de posição no intervalo da tramitação do PL entre a Câmara e o Senado? Se o fez não foi de forma transparente nem participativa, pois a Ministra Marina Silva foi surpreendida pela atitude dos articuladores políticos do governo no Senado. A ministra considerava, com boas razões, que a posição do governo era aquela discutida na Comissão Interministerial que envolveu onze Ministérios e foi oficializada com a assinatura do presidente ao encaminhar o projeto ao Congresso.
É verdade que as incoerências já tinham começado a se manifestar no próprio debate na Câmara onde o Ministro Aldo Rebelo, então líder do governo naquela casa, preparou um substitutivo contrário ao projeto assinado pelo presidente. Este substitutivo, entretanto, foi abandonado pela base governamental na Câmara e a coerência com a proposta original restabelecida.
O governo já tinha cometido dois erros baseados em informações falsas quando emitiu as MPs 113 e 131, em Março e Setembro de 2003, respectivamente. Na primeira o governo acreditou que toda a safra de soja estava contaminada com transgênicos plantados clandestinamente e que para cumprir a legislação e decisões judiciais vigentes teria que queimar toda a soja produzida no país. Dado falso. Na safra 2002/2003 apenas 4 milhões (no máximo) em um total de mais de 50 milhões de toneladas estavam contaminadas e este volume se concentrava no Estado do Rio Grande do Sul. Na segunda o governo acreditou que os agricultores gaúchos não dispunham de sementes não transgênicas de soja para plantar a safra 2003/2004 quando havia cerca de 250 mil toneladas de mais de 40 variedades convencionais disponíveis para aquele Estado.
A justificativa do governo para liberar a comercialização da safra 2002/2003, em flagrante violação das posições anteriores do PT e do próprio candidato Lula e da legislação vigente era a famosa “herança maldita” do governo anterior, inflada com avaliações incorretas sobre a amplitude do problema. Na liberação do plantio 2003/2004 foi o dado falso sobre a falta de sementes. É escandalosa uma explicação tão falsa que só pode demonstrar que o presidente e seus principais assessores foram manipulados ou que estavam tentando enganar o público. Os dados sobre a disponibilidade de sementes estavam acessíveis na internet para verificação de qualquer um.
A história das posições do governo no tema dos transgênicos mostra que houve uma mudança envergonhada do presidente e do chamado “núcleo duro”, de defensores do princípio da precaução e da necessidade de estudos de impacto ambiental e dos riscos para a saúde do consumidor em defensores da liberação indiscriminada destes produtos. Esta posição não foi assumida abertamente pela resistência da Ministra Marina Silva e, secundariamente, dos Ministros Humberto Costa e Miguel Rossetto.
O trágico nesta mudança de posição foi que ela não se deu por uma confrontação entre os argumentos complexos envolvendo aspectos científicos, ambientais, de saúde, de mercado, de economia da produção, de agronomia. A conversão se deu por razões mais comezinhas, vinculadas a uma opção cega pelo agronegócio representado no governo pelo Ministro da Agricultura. O governo sequer escutou os argumentos de que esta opção pode ser um tiro no pé das exportações agrícolas. O agronegócio é a favor dos transgênicos por razões imediatistas e falseadas por circunstâncias peculiares que não têm a ver com vantagens reais nem no médio prazo.
O debate sobre os riscos dos transgênicos tem implicações estratégicas que o governo não quis escutar. Sequer o fato de que os consumidores e agricultores europeus se posicionam maciçamente contra estes produtos foi levado em conta. O Presidente Lula afirmou que mudou sua posição por “razões científicas”, mas ele só escutou as razões dos cientistas defensores dos transgênicos. O Presidente ignora o fato de que os próprios cientistas do Food and Drug Administration, do governo americano, levantaram vários problemas sobre a segurança destes produtos para os consumidores e que a decisão de liberação dos transgênicos nos EUA foi em franca oposição às razões destes especialistas.
As implicações de uma liberação indiscriminada dos transgênicos terão efeitos de longo prazo e o governo dá mostras de uma total irresponsabilidade na forma em que vem tratando o assunto.
Jean Marc von der Weid é coordenador do Programa de Políticas Públicas da AS-PTA e membro do CONDRAF/MDA
Fonte: Agência Carta Maior
Ruralista diz que é "insensatez" Congresso decidir sobre tema
O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, disse nesta terça-feira (dia 28) que é uma "insensatez" deixar o Congresso Nacional decidir sobre a liberação da próxima safra de soja transgênica. Em entrevista à rádio CBN, Sperotto manifestou preocupação com declarações feitas na segunda pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sentido contrário à edição de uma nova medida provisória liberando o plantio da soja geneticamente modificada. No final da tarde de terça, o porta-voz da Presidência da República anunciava que o governo federal não iria mesmo editar a MP, preferindo que o Senado vote o projeto da Lei de Biossegurança para que se tenha uma regulamentação definitiva sobre o tema.
A intenção de Lula já havia sido anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, logo após sair de uma audiência com o presidente no Palácio do Planalto, na segunda-feira. Segundo Marina, a decisão do governo é trabalhar pela aprovação, no Senado, do projeto da Lei de Biossegurança já aprovado na Câmara. Contrária à edição de uma nova Medida Provisória, a ministra defende a aprovação de uma lei definitiva sobre o tema.
Na mesma linha de Sperotto, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Ezídio Pinheiro, disse que a demora na edição de uma nova MP está preocupando os produtores. Para ele, a "única alternativa" para liberar os transgênicos em tempo hábil para o plantio é uma medida provisória. Mas, no interior do governo, além da ministra Marina Silva, os ministros Miguel Rossetto (Reforma Agrária) e Humberto Costa (Saúde) não concordam que essa seja a única via.
Conforme disse a ministra do Meio Ambiente, ao sair do encontro com Lula, a ausência de uma lei definitiva obriga o Estado a ficar o tempo todo adotando soluções conjunturais e emergenciais que só adiam a resolução dos problemas. Marina Silva defende o texto já aprovado na Câmara dos Deputados e lembra que ele teve o apoio do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) e do ministro Aldo Rebello.
O fator eleitoral
A polêmica em torno da medida provisória que liberaria o plantio da safra de soja transgênica pode se arrastar por algum tempo. A poucos dias das eleições municipais, o governo federal age com cautela e prefere se afastar de decisões polêmicas. O presidente Lula parece propenso a deixar o assunto para ser resolvido na próxima semana, na votação do projeto da Lei de Biossegurança pelo Senado.
Mais uma vez em meio ao fogo cruzado de ruralistas e ambientalistas, o governo busca uma saída para o impasse que o colocou sob a pressão política dos produtores de soja do Rio Grande do Sul e dos movimentos sociais que são contrários à edição de uma nova MP liberando o plantio. No interior do governo, a disputa opõe mais uma vez o ministro Roberto Rodrigues e a ministra Marina da Silva, que conta também como o apoio dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Saúde.
Organizações contrárias à liberação do plantio e da comercialização de transgênicos sem a realização prévia de testes ambientais pretendem intensificar os protestos contra a edição de uma nova Medida Provisória sobre o tema. Na semana passada, integrantes do Greenpeace fizeram uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto protestando contra a possibilidade da edição de uma nova MP pelo governo federal.
Além do Greenpeace, 11 organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), enviaram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando a liberação dos produtos transgênicos sem estudos prévios de impacto ambiental e alertando sobre os riscos dessa medida para a saúde dos consumidores. Na carta, esses movimentos se disseram "chocados" com a intenção do governo de editar uma nova MP.
Problema maior está no RS
A nova medida provisória destina-se, mais uma vez, aos produtores de soja do Rio Grande do Sul, que devem iniciar o plantio da próxima safra até o final de setembro. Segundo projeções da Farsul, cerca de 90% da safra de soja 2004-2005 deve ser transgênica. O impasse em torno das lavouras de soja transgênica encaminha-se já para seu terceiro ano, sem que uma solução definitiva seja dada para o problema.
A lógica do fato consumado que deu início a esse processo permanece alimentando a edição de sucessivas MPs. As sementes de soja transgênica entraram no RS, via contrabando, vindas da Argentina. Hoje, elas se disseminaram pela maioria esmagadora das lavouras, criando um sério problema econômico para as autoridades. Com o apoio do governador Germano Rigotto (PMDB), os produtores falam da possibilidade de um desastre econômico no RS, caso o governo não edite a nova MP autorizando o plantio.
Os produtores tem aliados também dentro do PT gaúcho. Defensor da liberação, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) diz que a questão da soja geneticamente modificada é "irreversível no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, e o governo sabe disso". Pimenta não concorda com a posição defendida pela ministra Marina Silva em favor da votação da Lei de Biossegurança no Senado. Dizendo não haver tempo para isso, Pimenta acredita que a reunião da Coordenação Política do governo, marcada para esta quarta-feira (29) deve decidir pela edição da MP.
Em entrevistas a rádios gaúchas, o deputado argumentou que o calendário agrícola é regido por regras que independem das tramitações no Senado, que costumam ser longas. Para Pimenta, a aprovação de uma lei definitiva é a solução ideal, mas os agricultores não podem esperar, uma vez que a nova safra deve começar a ser plantada até 10 de outubro.
Fonte: Agência Carta Maior
A intenção de Lula já havia sido anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, logo após sair de uma audiência com o presidente no Palácio do Planalto, na segunda-feira. Segundo Marina, a decisão do governo é trabalhar pela aprovação, no Senado, do projeto da Lei de Biossegurança já aprovado na Câmara. Contrária à edição de uma nova Medida Provisória, a ministra defende a aprovação de uma lei definitiva sobre o tema.
Na mesma linha de Sperotto, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Ezídio Pinheiro, disse que a demora na edição de uma nova MP está preocupando os produtores. Para ele, a "única alternativa" para liberar os transgênicos em tempo hábil para o plantio é uma medida provisória. Mas, no interior do governo, além da ministra Marina Silva, os ministros Miguel Rossetto (Reforma Agrária) e Humberto Costa (Saúde) não concordam que essa seja a única via.
Conforme disse a ministra do Meio Ambiente, ao sair do encontro com Lula, a ausência de uma lei definitiva obriga o Estado a ficar o tempo todo adotando soluções conjunturais e emergenciais que só adiam a resolução dos problemas. Marina Silva defende o texto já aprovado na Câmara dos Deputados e lembra que ele teve o apoio do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) e do ministro Aldo Rebello.
O fator eleitoral
A polêmica em torno da medida provisória que liberaria o plantio da safra de soja transgênica pode se arrastar por algum tempo. A poucos dias das eleições municipais, o governo federal age com cautela e prefere se afastar de decisões polêmicas. O presidente Lula parece propenso a deixar o assunto para ser resolvido na próxima semana, na votação do projeto da Lei de Biossegurança pelo Senado.
Mais uma vez em meio ao fogo cruzado de ruralistas e ambientalistas, o governo busca uma saída para o impasse que o colocou sob a pressão política dos produtores de soja do Rio Grande do Sul e dos movimentos sociais que são contrários à edição de uma nova MP liberando o plantio. No interior do governo, a disputa opõe mais uma vez o ministro Roberto Rodrigues e a ministra Marina da Silva, que conta também como o apoio dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Saúde.
Organizações contrárias à liberação do plantio e da comercialização de transgênicos sem a realização prévia de testes ambientais pretendem intensificar os protestos contra a edição de uma nova Medida Provisória sobre o tema. Na semana passada, integrantes do Greenpeace fizeram uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto protestando contra a possibilidade da edição de uma nova MP pelo governo federal.
Além do Greenpeace, 11 organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), enviaram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando a liberação dos produtos transgênicos sem estudos prévios de impacto ambiental e alertando sobre os riscos dessa medida para a saúde dos consumidores. Na carta, esses movimentos se disseram "chocados" com a intenção do governo de editar uma nova MP.
Problema maior está no RS
A nova medida provisória destina-se, mais uma vez, aos produtores de soja do Rio Grande do Sul, que devem iniciar o plantio da próxima safra até o final de setembro. Segundo projeções da Farsul, cerca de 90% da safra de soja 2004-2005 deve ser transgênica. O impasse em torno das lavouras de soja transgênica encaminha-se já para seu terceiro ano, sem que uma solução definitiva seja dada para o problema.
A lógica do fato consumado que deu início a esse processo permanece alimentando a edição de sucessivas MPs. As sementes de soja transgênica entraram no RS, via contrabando, vindas da Argentina. Hoje, elas se disseminaram pela maioria esmagadora das lavouras, criando um sério problema econômico para as autoridades. Com o apoio do governador Germano Rigotto (PMDB), os produtores falam da possibilidade de um desastre econômico no RS, caso o governo não edite a nova MP autorizando o plantio.
Os produtores tem aliados também dentro do PT gaúcho. Defensor da liberação, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) diz que a questão da soja geneticamente modificada é "irreversível no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo, e o governo sabe disso". Pimenta não concorda com a posição defendida pela ministra Marina Silva em favor da votação da Lei de Biossegurança no Senado. Dizendo não haver tempo para isso, Pimenta acredita que a reunião da Coordenação Política do governo, marcada para esta quarta-feira (29) deve decidir pela edição da MP.
Em entrevistas a rádios gaúchas, o deputado argumentou que o calendário agrícola é regido por regras que independem das tramitações no Senado, que costumam ser longas. Para Pimenta, a aprovação de uma lei definitiva é a solução ideal, mas os agricultores não podem esperar, uma vez que a nova safra deve começar a ser plantada até 10 de outubro.
Fonte: Agência Carta Maior
Monsanto dobra valor de royalties; produtores protestam
O valor que a Monsanto vai cobrar para a próxima safra de soja como royalties pelo uso de sua tecnologia na produção de soja transgênica será o dobro do estipulado na última safra, segundo informações da Agência Reuters. A empresa norte-americana confirmou nesta quarta-feira (29), que vai aplicar a taxa de R$ 1,20 por saca de 60 quilos para a safra que está começando a ser semeada. Em 2003, o valor foi de R$ 0,60 por saca.
A assessoria de imprensa da Monsanto confirmou que o desconto de 50% concedido aos agricultores no ano passado pela cobrança dos royalties não será concedido em 2004. A empresa não informou, porém, os valores que foram arrecadados no ano passado com o início da cobrança. Segundo estimativas da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), cerca de 90% da próxima safra de soja no Estado deverá ser transgênica.
Segundo a Monsanto, este sistema de cobrança e cancelamento do desconto já teria sido definido desde o ano passado com as cooperativas e produtores gaúchos. Pressionados pela diminuição do lucro devido à queda internacional nos preços da soja e a elevação dos custos de produção, os produtores estão reivindicando a renegociação desses valores. Pioneiro no plantio da soja geneticamente modificada no Brasil, o RS produziu cerca de 5,55 milhões de toneladas na última safra, um total de 92 milhões de sacas. Destas, cerca de 82,8 milhões seriam transgênicas, segundo estimativas das entidades dos produtores.
Decisão polêmica
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não editar uma nova medida provisória liberando o plantio da safra de soja transgênica desagradou os produtores no Rio Grande do Sul. Na manhã desta quarta, oito entidades ligadas a produtores rurais divulgaram, em Porto Alegre, uma carta destacando a importância da soja no agronegócio do país e defendendo a edição de uma nova MP. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, leu a carta e descartou pressionar os congressistas para aprovação do projeto da Lei de Biossegurança, atualmente tramitando no Senado. Sperotto, que classificou de "insensata" a decisão de deixar para o Congresso a decisão sobre os transgênicos, voltou a dizer que "a medida provisória é a única solução para liberar a soja porque não há tempo hábil para tramitação de uma lei".
O dirigente ruralista ironizou as lágrimas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que teria chorado durinha encontro com Lula no início da semana, dizendo não acreditar que elas "valham mais do que a ansiedade e as lágrimas dos produtores, que são responsáveis por US$ 25 bilhões do superávit na balança comercial". Segundo Sperotto, "os produtores estão reféns, subjugados a determinações pontuais".
Mesmo sem a adoção de uma solução legal para o problema, os produtores gaúchos estão dispostos a iniciar o plantio da próxima safra de soja, a partir da segunda semana de outubro. Alegando não possuir sementes de outro tipo, eles pretendem cumprir a promessa feita semanas atrás de iniciar o plantio "com ou sem lei".
Nova MP não está descartada, diz Aldo Rebelo
Em entrevista concedida à rádio Gaúcha, na manhã desta quarta, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, informou que a questão do plantio e comercialização da próxima safra de soja transgênica será resolvida na primeira semana após as eleições. Segundo o ministro, o projeto da Lei da Biossegurança é o primeiro item da pauta do Senado e deverá ser apreciado no dia 4 de outubro. Rebelo disse ainda que o governo não pretende editar uma nova MP liberando a safra, ressaltando porém que, se a Lei da Biossegurança não for aprovada em tempo hábil para viabilizar a safra esta será a única alternativa.
Os produtores de soja do RS alegam que, mesmo que o projeto seja aprovado no Senado no dia 4, ele ainda terá que voltar para a Câmara dos Deputados, para ter as modificações feitas pelos senadores votadas. Eles temem que, como a pauta da Câmara está obstruída por 18 medidas provisórias, que precisam ser apreciadas antes que qualquer lei possa ser votada, a regulamentação para o plantio demore além dos prazos exigidos para o plantio.
Rebelo descartou esse risco, dizendo que o presidente Lula não descartou definitivamente a possibilidade de editar uma nova MP, mas que acredita em uma votação rápida no Senado e em um acordo de líderes na Câmara que viabilize a votação da lei no tempo necessário.
Fonte: Agência Carta Maior
A assessoria de imprensa da Monsanto confirmou que o desconto de 50% concedido aos agricultores no ano passado pela cobrança dos royalties não será concedido em 2004. A empresa não informou, porém, os valores que foram arrecadados no ano passado com o início da cobrança. Segundo estimativas da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), cerca de 90% da próxima safra de soja no Estado deverá ser transgênica.
Segundo a Monsanto, este sistema de cobrança e cancelamento do desconto já teria sido definido desde o ano passado com as cooperativas e produtores gaúchos. Pressionados pela diminuição do lucro devido à queda internacional nos preços da soja e a elevação dos custos de produção, os produtores estão reivindicando a renegociação desses valores. Pioneiro no plantio da soja geneticamente modificada no Brasil, o RS produziu cerca de 5,55 milhões de toneladas na última safra, um total de 92 milhões de sacas. Destas, cerca de 82,8 milhões seriam transgênicas, segundo estimativas das entidades dos produtores.
Decisão polêmica
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não editar uma nova medida provisória liberando o plantio da safra de soja transgênica desagradou os produtores no Rio Grande do Sul. Na manhã desta quarta, oito entidades ligadas a produtores rurais divulgaram, em Porto Alegre, uma carta destacando a importância da soja no agronegócio do país e defendendo a edição de uma nova MP. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, leu a carta e descartou pressionar os congressistas para aprovação do projeto da Lei de Biossegurança, atualmente tramitando no Senado. Sperotto, que classificou de "insensata" a decisão de deixar para o Congresso a decisão sobre os transgênicos, voltou a dizer que "a medida provisória é a única solução para liberar a soja porque não há tempo hábil para tramitação de uma lei".
O dirigente ruralista ironizou as lágrimas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que teria chorado durinha encontro com Lula no início da semana, dizendo não acreditar que elas "valham mais do que a ansiedade e as lágrimas dos produtores, que são responsáveis por US$ 25 bilhões do superávit na balança comercial". Segundo Sperotto, "os produtores estão reféns, subjugados a determinações pontuais".
Mesmo sem a adoção de uma solução legal para o problema, os produtores gaúchos estão dispostos a iniciar o plantio da próxima safra de soja, a partir da segunda semana de outubro. Alegando não possuir sementes de outro tipo, eles pretendem cumprir a promessa feita semanas atrás de iniciar o plantio "com ou sem lei".
Nova MP não está descartada, diz Aldo Rebelo
Em entrevista concedida à rádio Gaúcha, na manhã desta quarta, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, informou que a questão do plantio e comercialização da próxima safra de soja transgênica será resolvida na primeira semana após as eleições. Segundo o ministro, o projeto da Lei da Biossegurança é o primeiro item da pauta do Senado e deverá ser apreciado no dia 4 de outubro. Rebelo disse ainda que o governo não pretende editar uma nova MP liberando a safra, ressaltando porém que, se a Lei da Biossegurança não for aprovada em tempo hábil para viabilizar a safra esta será a única alternativa.
Os produtores de soja do RS alegam que, mesmo que o projeto seja aprovado no Senado no dia 4, ele ainda terá que voltar para a Câmara dos Deputados, para ter as modificações feitas pelos senadores votadas. Eles temem que, como a pauta da Câmara está obstruída por 18 medidas provisórias, que precisam ser apreciadas antes que qualquer lei possa ser votada, a regulamentação para o plantio demore além dos prazos exigidos para o plantio.
Rebelo descartou esse risco, dizendo que o presidente Lula não descartou definitivamente a possibilidade de editar uma nova MP, mas que acredita em uma votação rápida no Senado e em um acordo de líderes na Câmara que viabilize a votação da lei no tempo necessário.
Fonte: Agência Carta Maior
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