Com o calendário de plantio da safra 2004/2005 cada dia mais próximo do fechamento, cresce a preocupação dos produtores rurais e lideranças do setores público e privado quanto ao risco de endividamento dos agricultores e das dificuldades para aumentar a produção de alimentos. E tudo por conta dos altos custos de produção, que superam os preços de mercado dos produtos agrícolas. Diante deste quadro, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (15/set), às 10 horas, uma audiência pública para discutir as dificuldades do setor para o próximo ano agrícola. Segundo o presidente da comissão, deputado Leonardo Vilela (PP-GO), o momento é de apreensão, pois os produtores correm sério risco de endividamento, com reflexos negativos para a economia do País.
Vilela diz que está cada vez mais clara a possibilidade de um colapso, com prejuízos generalizados. "O risco é para todo o País, já que um retrocesso na produção de alimentos, fibras e combustíveis terá graves conseqüências quanto ao crescimento econômico, a geração de renda e emprego, além de problemas no saldo da balança comercial e, principalmente, no custo de vida, no controle da inflação", alerta o presidente da comissão, que falará sobre o assunto em entrevista coletiva à imprensa antes da audiência (confirme horário e local abaixo).
Conforme Leonaro Vilela, os parlamentares não querem apenas apontar os problemas, mas pretendem aproveitar a audiência para cobrar, em especial à área econômica do governo federal, medidas capazes de amenizar a situação. A intenção é propor sugestões como: maior crédito de comercialização para uma política de sustentação de preços, redução das taxas de juros para o financiamento dos produtores, aumento dos limites individuais de financiamento e ampliação do volume de recursos a juros equalizados.
Das instituições financeiras o setor pede a redução da burocracia e maior agilidade na liberação dos recursos. "Queremos que o Banco do Brasil pare de cobrar contrapartidas, na forma de aquisições de serviços do banco por parte dos tomadores de crédito", afirma o parlamentar. Vilela lembra também a necessidade de regulamentar o seguro agrícola, instrumento eficaz de garantia de renda para o produtor. Outro ponto fundamental é o investimento em pesquisa agropecuária. "A ferrugem asiática, por exemplo, foi um dos principais componentes na elevação dos custos de produção de soja", exemplifica Vilela.
Além dos parlamentares que integram a comissão, a audiência contará com representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da diretoria do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também foram convidados representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Câmara Brasileira de Insumos Agropecuários e de outras entidades da iniciativa privada. O governador de Goiás, Marconi Perillo, falará sobre os efeitos que um colapso no setor poderá causar aos Estados.
A audiência está marcada para às 10 horas desta quarta-feira (15 setembro), Anexo II da Câmara dos Deputados, Plenário 2. Vilela e representantes do setor agropecuário, no entanto, estarão concedendo entrevista coletiva à imprensa às 9hs30min, na sala da presidência da comissão (Anexo II, sala T 38).
Deva Rodrigues
Jornalista DRT/RS 5297
Telefone (61) 216-6406
Celular: (61) 96 115355
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terça-feira, setembro 14, 2004
Custos na produção é tema de audiência e coletiva
Com o calendário de plantio da safra 2004/2005 cada dia mais próximo do fechamento, cresce a preocupação dos produtores rurais e lideranças do setores público e privado quanto ao risco de endividamento dos agricultores e das dificuldades para aumentar a produção de alimentos. E tudo por conta dos altos custos de produção, que superam os preços de mercado dos produtos agrícolas. Diante deste quadro, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (15/set), às 10 horas, uma audiência pública para discutir as dificuldades do setor para o próximo ano agrícola. Segundo o presidente da comissão, deputado Leonardo Vilela (PP-GO), o momento é de apreensão, pois os produtores correm sério risco de endividamento, com reflexos negativos para a economia do País.
Vilela diz que está cada vez mais clara a possibilidade de um colapso, com prejuízos generalizados. "O risco é para todo o País, já que um retrocesso na produção de alimentos, fibras e combustíveis terá graves conseqüências quanto ao crescimento econômico, a geração de renda e emprego, além de problemas no saldo da balança comercial e, principalmente, no custo de vida, no controle da inflação", alerta o presidente da comissão, que falará sobre o assunto em entrevista coletiva à imprensa antes da audiência (confirme horário e local abaixo).
Conforme Leonaro Vilela, os parlamentares não querem apenas apontar os problemas, mas pretendem aproveitar a audiência para cobrar, em especial à área econômica do governo federal, medidas capazes de amenizar a situação. A intenção é propor sugestões como: maior crédito de comercialização para uma política de sustentação de preços, redução das taxas de juros para o financiamento dos produtores, aumento dos limites individuais de financiamento e ampliação do volume de recursos a juros equalizados.
Das instituições financeiras o setor pede a redução da burocracia e maior agilidade na liberação dos recursos. "Queremos que o Banco do Brasil pare de cobrar contrapartidas, na forma de aquisições de serviços do banco por parte dos tomadores de crédito", afirma o parlamentar. Vilela lembra também a necessidade de regulamentar o seguro agrícola, instrumento eficaz de garantia de renda para o produtor. Outro ponto fundamental é o investimento em pesquisa agropecuária. "A ferrugem asiática, por exemplo, foi um dos principais componentes na elevação dos custos de produção de soja", exemplifica Vilela.
Além dos parlamentares que integram a comissão, a audiência contará com representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da diretoria do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também foram convidados representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Câmara Brasileira de Insumos Agropecuários e de outras entidades da iniciativa privada. O governador de Goiás, Marconi Perillo, falará sobre os efeitos que um colapso no setor poderá causar aos Estados.
A audiência está marcada para às 10 horas desta quarta-feira (15 setembro), Anexo II da Câmara dos Deputados, Plenário 2. Vilela e representantes do setor agropecuário, no entanto, estarão concedendo entrevista coletiva à imprensa às 9hs30min, na sala da presidência da comissão (Anexo II, sala T 38).
Deva Rodrigues
Jornalista DRT/RS 5297
Telefone (61) 216-6406
Celular: (61) 96 115355
Vilela diz que está cada vez mais clara a possibilidade de um colapso, com prejuízos generalizados. "O risco é para todo o País, já que um retrocesso na produção de alimentos, fibras e combustíveis terá graves conseqüências quanto ao crescimento econômico, a geração de renda e emprego, além de problemas no saldo da balança comercial e, principalmente, no custo de vida, no controle da inflação", alerta o presidente da comissão, que falará sobre o assunto em entrevista coletiva à imprensa antes da audiência (confirme horário e local abaixo).
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Além dos parlamentares que integram a comissão, a audiência contará com representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da diretoria do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também foram convidados representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Câmara Brasileira de Insumos Agropecuários e de outras entidades da iniciativa privada. O governador de Goiás, Marconi Perillo, falará sobre os efeitos que um colapso no setor poderá causar aos Estados.
A audiência está marcada para às 10 horas desta quarta-feira (15 setembro), Anexo II da Câmara dos Deputados, Plenário 2. Vilela e representantes do setor agropecuário, no entanto, estarão concedendo entrevista coletiva à imprensa às 9hs30min, na sala da presidência da comissão (Anexo II, sala T 38).
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