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segunda-feira, agosto 09, 2004

Algodão transgênico da Embrapa terá enzima inseticida

Em cinco anos a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deverá colocar no mercado a primeira variedade transgênica de algodão genuinamente brasileira. Há 20 anos a empresa pesquisa uma solução para tornar a cotonicultura livre do bicudo, um pequeno inseto que, praticamente, dizimou a lavoura algodoeira na região Nordeste, desde sua introdução no Brasil, em 1983.
"A pesquisa está baseada na identificação e isolamento de um gene que codifica para uma enzima com potencial inseticida", detalha a pesquisadora Roseane Cavalcanti dos Santos, que defendeu tese de doutorado sobre o algodão transgênico no final do ano passado pela UnB - Universidade de Brasília. "Posteriormente o gene inseticida será introduzido em plantas de algodão. Essa pesquisa traz uma perspectiva animadora para o controle desse inseto, que no momento é feito com aplicações massivas de inseticidas químicos, onerando o sistema de produção e poluindo o meio ambiente", acrescenta Roseane.
Segundo a pesquisadora, a enzima é tóxica para o inseto porque ataca o colesterol de suas membranas intestinais, interferindo no crescimento e levando-o à morte. "A enzima, coletada de uma bactéria de plantas, já se mostrou atóxica contra mamíferos, em testes conduzidos anteriormente", garante a pesquisadora da Embrapa Algodão.
Roseane conseguiu isolar cerca de 50% do gene com previsão para isolar a parte restante no final de 2004. "A partir daí, serão iniciados os testes de introdução da seqüência codante do gene na planta e posteriores ensaios relativos ao potencial inseticida da nova planta melhorada sobre os insetos. O resultado dessa pesquisa será de grande repercussão para o soerguimento definitivo da lavoura algodoeira no Brasil. Em termos econômicos, a redução com o uso de inseticidas será significativa considerando-se que dos cerca de US$ 2,5 bilhões investidos em agrotóxicos em 2002, 28% foi destinado para compra de inseticidas", destaca. O Brasil gasta atualmente cerca de U$ 900.000.000 para o controle de insetos do algodão.
O bicudo é um inseto com grande capacidade reprodutiva, com ciclo biológico entre 12 e 17 dias. Durante um ciclo do algodoeiro, que fica entre 150 e 160 dias, o bicudo pode reproduzir até seis vezes, de modo que, no campo, podem ser encontrados cerca de 500 mil insetos por hectare. Os prejuízos na produção ocorrem porque o bicudo se alimenta e coloca seus ovos em botões florais novos, elevando o percentual de queda de frutos.
A pesquisa, que está sendo realizada no Laboratório de Regulação Gênica da Embrapa Biotecnologia e Recursos Genéticos, em Brasília (DF), tem como colaboradores os pesquisadores Eugen Gander e Lucília Marcellino, que atuaram, respectivamente, como orientador e co-orientador da referida pesquisadora.

Fonte: Embrapa

Meta é montar cadeia produtiva de algodão orgânico

O projeto mais arrojado que está sendo conduzido pela Unisol-Brasil (União e Solidariedade das Cooperativas e Empreendimentos de Economia Social do Brasil) é o de uma cadeia produtiva de algodão orgânico.
Nessa cadeia, o plantio e colheita do algodão será feito pela cooperativa de agricultores familiares da Cidade de Tauã (CE); a fiação, pela Cooperativa Cones, em Nova Odessa (SP); a tecelagem, pela Textilcooper, de Santo André (SP); e finalmente a confecção, pela Univens – Unidas Venceremos, de Porto Alegre (RS).
Para iniciar suas atividades, essa cadeia aguarda que o Ministério do Trabalho e Emprego libere um financiamento a fim de comprar novas máquinas, no valor de R$ 300 mil.
Os produtos feitos com algodão orgânico têm grandes possibilidades de venda no mercado externo, em particular na União Européia, onde a procura por produtos orgânicos é maior que a oferta. Embora o selo orgânico seja mais conhecido em alimentos, ele se aplica a qualquer processo do setor de agricultura, criações animais e produtos industriais.
No caso do algodão orgânico, o plantio deve ser feito em solo não contaminado por insumos e defensivos químicos determinados e o controle de pragas é primordialmente feito por combinação de culturas com outras plantas e caldos vegetais. Também são exigidas, para concessão da certificação, condições de trabalho em toda a cadeia – do plantio às fábricas.

Fonte: Agência Brasil

Beraca Sabará apresenta soluções em tratamento de água e saneamento básico

Os produtos da Beraca Sabará – Desinfetantes clorados, Coagulantes, Corretores de pH e ETA Compacta – utilizados no Tratamento de Água estão presentes em diversas redes de abastecimento de água do país sendo responsáveis pelo tratamento de água de mais de 18,5 milhões de brasileiros.
De acordo com Vinod Thomas, Vice-Presidente do Banco Mundial e Diretor para o Brasil, nos últimos anos o País expandiu o abastecimento de água para mais de 100 milhões de pessoas e os serviços de saneamento atingiram mais de 50 milhões de pessoas. Porém, ainda existem diversos fatores que comprometem o abastecimento à população como a distribuição desigual dos serviços de água, do esgotamento sanitário e dos recursos hídricos, além da poluição dos rios e o desperdício de água, dado por vazamentos, ligações clandestinas, entre outros fatores.
Por outro lado, o problema enfrentado pelas companhias estaduais e municipais de saneamento básico está ligada à falta de recursos financeiros. Por isso, as redes de abastecimento estão buscando soluções viáveis que garantam a distribuição da água tratada à população como, por exemplo, o município de Mogi Mirim, que optou pelos produtos e serviços da empresa Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. “Para implantar a Estação de Tratamento de Água - ETA Compacta - em nossa rede de abastecimento, a Beraca passou por um critério rigoroso de seleção, participando de licitações, além de apresentar atestados de capacidade técnica emitidos por outras empresas de saneamento básico”, explica Neiroberto Silva, Engenheiro Sanitarista e Presidente do SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Mogi Mirim.
A cidade de Mogi Mirim conta com uma população de 85 mil habitantes, que consome cerca de 31.000.000 litros de água tratada por dia. “Através da ETA Compacta, conseguimos garantir a distribuição de 100% da água tratada, além de reduzir significativamente a perda no sistema de produção e distribuição, otimizando assim o volume de água retirada dos rios”, afirma Neiroberto Silva.
Segundo João Luiz dos Santos, Supervisor Técnico e Comercial da Beraca Sabará (Sta. Bárbara D´Oeste/SP), a ETA Compacta permite também tratar um efluente redirecioná-lo para "aplicações menos nobres", como limpeza, descarga sanitária, rega de jardins, construção, processos e outros, economizando assim a água potável, para uso mais nobre. “A cidade de Mogi Mirim é uma exemplo pioneiro em nossa região de aplicação da ETA Compacta no reuso da água de retro-lavagem dos filtros da ETA da cidade e que permite ao SAAE aproveitar 100% da água tratada. Uma empresa ou município que não está atento a essa questão pode contribuir para problemas com impacto ambiental e social pela má gestão de recursos hídricos, além de prejuízos financeiros já que os órgãos fiscalizadores passarão a monitorar o uso desse recurso natural, com aplicação de multas e taxas previstas pela Agência Nacional da Água (ANA) que irá cobrar pela água captada e a devolvida. A Beraca Sabará oferece uma completa linha de produtos e serviços destinados ao tratamento de água, além do projeto e montagem de Estação de Tratamento e Reuso”, comenta João.
Desinfecção de água para consumo humano - Para tornar a água adequada para o consumo humano, esta passa por processo físico e químico, nas plantas de tratamento. Basicamente o processo físico é de decantação e filtração onde recebem os químicos necessários para cada etapa, finalizando com a desinfecção pela adição de Cloro. "De acordo com a legislação do Ministério da Saúde (PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004 que revoga a Portaria n0 1.469 de29 de dezembro de 2000), que diz respeito à água para o consumo humano, o residual de Cloro na “ponta da rede” deve ser no mínimo 0,5 ppm”, complementa Neiroberto.
“Para atender às necessidades das companhias de saneamento na desinfecção de água a Beraca Sabará, possui uma completa linha de produtos à base de cloro como: Cloro Gás em cilindros; Hipoclorito de Sódio; Pastilhas de hipoclorito de cálcio e dicloro, todos aprovados pela legislação vigente, para o consumo humano”, afirma João Luis dos Santos, supervisor Técnico e Comercial da Beraca Sabará (Sta. Bárbara D´Oeste/SP).
A preocupação demonstrada pela Beraca Sabará com a saúde pública e o saneamento básico brasileiro é cada vez maior, haja vista as soluções desenvolvidas e apresentadas às redes de abastecimento de água de todo o Brasil. “Nosso compromisso, atuando neste segmento, é com a saúde e bem estar da pessoas. Outro fator que nos preocupa é a questão ao acesso à água tratada e o saneamento básico. Conforme estimativas do Banco Mundial, cerca de 39 milhões de pessoas (23% da população) não têm água tratada e 90 milhões de brasileiros (53% população) não possuem saneamento básico”, esclarece Daniel Sabará, Diretor de Marketing da empresa.

Sobre a Beraca Sabará
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda, a Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em produtos da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.

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Atendimento: Iara Soriano
Tel.: (15) 3262-4142
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)

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