O Palácio do Planalto tende a escolher o caminho mais curto para a liberação dos transgênicos, antes do começo da próxima safra.
"Fica quase impossível não haver uma nova Medida Provisória", afirma o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), vice-líder do governo no Senado. Ele conversou com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, sobre o tema e revela que decisão está tomada.
A nova safra começa a ser planejada pelos agricultores neste mês. Mas como há proibição legal para o uso de sementes modificadas, os representantes da agroindústria pressionam o quanto podem o governo federal para resolver a questão com urgência. Afinal de contas o que está por trás do debate é o principal negócio do País, uma safra agrícola responsável por US$ 28 bilhões de superávit na balança comercial brasileira.
Depois do anúncio do financiamento oficial de R$ 46,6 bilhões para a próxima safra que começa na primavera, os produtores de soja gostariam de contar com segurança jurídica para plantar transgênicos.
As regras para que isso seja possível, estão no projeto de Biossegurança, o qual está travado na Comissão de Educação do Senado.
O texto teria ainda de passar pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS), Assuntos Econômicos (CAE) e Constituição e Justiça (CCJ), antes de ir ao plenário.
Até anteontem pela manhã , o líder do governo no Senado, Aloizio Mercandante (PT-SP), tentou um acordo para levar a proposta diretamente ao plenário e votá-la até na quinta-feira, véspera de feriado. Entretanto, não obteve sucesso. Mas mesmo que houvesse a aprovação nesta semana, o projeto teria de voltar à Câmara dos Deputados.
"Ou seja, até que fosse aprovado, a safra já estava toda plantada", argumenta o senador Suassuna.
Em 2003, a medida provisória (MP) para que os produtores plantassem transgênicos gerou polêmica e crise no Planalto. Em meados do ano, o vice presidente José Alencar sofreu dois dias com as pressões de agricultores (a favor) e ambientalistas (contra) o uso de sementes modificas.
As lavouras já estavam sendo plantadas com sementes modificadas em cerca de 150 mil propriedades no Rio Grande do Sul.
"É o direito perseguindo os fatos", cravou na época o ministro da Educação Tarso Genro, ele próprio um advogado.
Dos Estados Unidos, o presidente Lula prometeu que remeteria uma proposta ao Congresso que resolvesse de vez a política de para este setor. De fato, enviou o Projeto de Lei 2.401, de 2001, aprovado pela Câmara dos Deputados, onde o governo tem maioria mais confortável. Mas patina no Senado desde o início deste ano.
Um dos aspectos mais atacados pelos produtores é a possibilidade de a nova lei criar mais burocracia nas decisões. "A forma como está o texto, há prejuízo evidente à pesquisa e aos negócios do setor", diz o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Pelo projeto de Lula, a Comissão Nacional de Biossegurança (CTNbio) teria só poder consultivo, algo que contraria os ruralistas e agrada os ambientalistas. A permissão para pesquisa ou uso de organismos geneticamente modificados (OGMs) precisaria passar também pelo crivo do Ministério do Meio Ambiente. A titular da Pasta, Marina Silva, conseguiu também que o Planalto incluísse no projeto a cláusula de precaução, a qual define que um produto só pode ser liberado se for comprovado que não causa mal à saúde humana ou ao ambiente.
Na tentativa de criar uma lei de equilíbrio entre os dois lados, o governo bancou um artigo que cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNB), que daria a palavra final sobre as questões mais importantes. Chefiado pelo ministério da Casa Civil, o órgão teria ainda a companhia de outros nove ministérios. São eles, Comunicação de Governo, Desenvolvimento Agrário, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Justiça, Saúde, Segurança Alimentar, Meio Ambiente e Relações Exteriores. Este ponto também sofre ataque frontal, desde que chegou ao Congresso Nacional.
Todas estas controvérsias travaram o andamento da proposta, mesmo que o presidente Lula tenha pedido várias vezes a votação da lei. Não foi ouvido e o projeto sucumbiu ao lobby do agronegócio no Senado.
Fonte: Gazeta Mercantil
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quinta-feira, julho 22, 2004
Comissão da Câmara aprova plebiscito para liberação de transgênicos
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados aprovou a realização de um plebiscito sobre a liberação ou não dos transgênicos. A sugestão foi apresentada pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), por meio do Projeto de Decreto Legislativo 1238/01, votado na manhã desta quarta-feira (7) pela comissão.
Agora, o assunto segue para a Comissão de Constituição e Justiça e depois vai a plenário. Se aprovada, também, em ambos, será marcada uma data para o plebiscito.
Fonte: Agência Brasil
Agora, o assunto segue para a Comissão de Constituição e Justiça e depois vai a plenário. Se aprovada, também, em ambos, será marcada uma data para o plebiscito.
Fonte: Agência Brasil
Biossegurança e Precaução
por Ventura Barbeiro
O prefácio do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança(1) afirma que a falta de conhecimento científico não deve ser usado com a finalidade postergar medidas que visem a impedir a perda de biodiversidade.
Em toda situação em que exista um possível risco para o meio ambiente ou para a saúde humana e animal, deve haver uma abrangente avaliação dos impactos da tecnologia baseada no “Princípio de Precaução” (2).
A adoção desse princípio é essencial para se evitar surpresas desagradáveis, como vem acontecendo no caso da soja transgênica “Roundup Ready”. Genes desconhecidos e alterações inesperadas no metabolismo da planta estão entre as descobertas preocupantes que surgem a cada dia, enquanto poderiam ter sido evitadas com uma detalhada avaliação de risco. Essa é a importância de uma Lei de Biossegurança que proteja a saúde do consumidor e o equilíbrio do meio ambiente.
VEJA QUANTA COISA JÁ SAIU ERRADO, COM OS "TRANSGÊNICOS SEGUROS"
Aprovada para plantio comercial nos EUA em 1994, empregando o princípio da “equivalência substancial”(3) , a primeira colheita da soja transgênica foi em 1996. Em 1998, pesquisadores encontraram(4) níveis inferiores de fitoestrogênios ou isoflavóides (compostos químicos com estrutura similar ao hormônio humano estrogênio) na soja transgênica. Acredita-se que esses fitoestrogênios sejam importantes do ponto de vista clínico(5) . Em 1999, foi encontrada uma importante alteração no metabolismo dessa soja transgênica(6) , a qual pode ser a causa do rachamento do caule da planta em situação de calor excessivo.
Em 2000, foi descoberto(7,8) que fragmentos desconhecidos de DNA foram adicionados acidentalmente a essa soja. Em 2002, explicações adicionais(9) demonstraram que parte desse fragmento é DNA de soja mesmo, porém rearranjado. A empresa Monsanto afirmou(10) que esses fragmentos não estavam ativos, só que mais tarde foi descoberto exatamente o contrário(11,12).
O atual estágio das tecnologias utilizadas na obtenção de transgênicos podem ser caracterizadas como sem previsibilidade; sem controle dos sítios alvos; sem controle do destino do transgene ou partes dele; sem controle nas mudanças de expressão gênica; sem controle dos transgenes no ecossistema e de difícil reproducibilidade(13). Não apenas a soja transgênica causou espanto com os seus genes desconhecidos inseridos acidentalmente, mas também as tecnologias Syngenta Bt11(14) , Syngenta Bt106(15) e o Monsanto Mon810(16) contêm essas surpresas desagradáveis.
A DESCOBERTA DOS MÉDICOS ITALIANOS
Uma equipe de médicos italianos descobriu, em 2002, que ratos alimentados com soja transgênica RR apresentaram alterações nas estruturas internas das células do figado(17) e alterações quantitativas em alguns componentes do pâncreas(18) . Esses estudos são preliminares, porém indicam uma hiperatividade hepática, exigindo mais pesquisas para se compreender melhor o que causa essas modificações. Não houve alteração de peso ou desenvolvimento das cobaias ao longo dos oito meses do experimento, mas essas alterações no figado e pâncreas são preocupantes, pois seus efeitos a longo prazo são desconhecidos.
O QUE MAIS PODE DAR ERRADO?
Uma avaliação(19) dos primeiros oito anos das culturas transgênicas nos EUA demonstrou um aumento expressivo no consumo de agrotóxicos, devido à combinação da redução do preço dos produtos químicos com o surgimento das superervas daninhas(20) , que exigem mais agrotóxicos. O que mais pode dar de errado com a soja transgênica Roundup Ready?
O Senado brasileiro discute a Lei Nacional de Biossegurança, com uma grande pressão para a liberação dos transgênicos sem a avaliação feita pelos orgãos competentes dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Agricultura. O Senado Federal está prestes a votar a matéria(21) . Um forte embate está sendo travado entre senadores que defendem a liberação dos transgênicos sem nenhuma avaliação detalhada de impacto ambiental e de saúde humana e animal, enquanto outros, muito preocupados com os consumidores e com o meio ambiente, defendem regras que permitem uma avaliação mais abrangente e multidiciplinar para a liberação desses organismos na natureza.
Participe desse debate, dê sua opinião. O Senado dispõe do telefone gratuito 0800-612211 e da página http://www1.senado.gov.br/SPO/ para receber opiniões e sugestões dos cidadãos.
Se liberados, esses organismos transgênicos irão para o seu prato. Não aceite ser a cobaia desse grande experimento genético e faça a sua parte. Exija uma avaliação que afaste riscos para o meio ambiente e para a sua saúde, baseada no “Principio de Precaução”.
O autor, Ventura Barbeiro, é engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP, conheceu a soja transgênica em 1990 ainda nos laboratórios do Life Science Research Center da Monsanto em St. Louis, EUA. Desde janeiro desse ano atua no Greenpeace.
email: ventura.barbeiro@terra.com.br
http://www.biodiv.org/convention/articles.asp
http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/principio_precaucao.pdf
see Application to the UK Advisory Committee on Novel Foods and Processes for Review of the Safety of Glyphosate Tolerant Soybeans by the Agricultural Group of Monsanto Company, July 27 1994.
Lappé, M.A., Bailey, E.B., Childress, C.C. & Setchell, K.D.R. (1998/1999), Alterations in Clinically Important Phytoestrogens in Genetically Modified, Herbicide-Tolerant Soybeans, Journal of Medicinal Food, 1:241-245.
http://www.inca.gov.br/atualidades/ano10_1/soja.html
Coghlan, A. (1999) Splitting headache. Monsanto’s modified soya beans are cracking up in the heat. New Scientist, 20 Nov. 1999, p. 25.
Monsanto (2000) Dossier containing molecular analysis of Roundup Ready soya:
http://www.foodstandards.gov.uk/pdf_files/acnfp/dossier.pdf, available at
http://www.foodstandards.gov.uk/committees/acnfp/acnfpassessments.htm
Windels, P., Taverniers, I. Depicker, A. Van Bockstaele, E. & De Loose, M. (2001) Characterisation of the Roundup Ready soybean insert. European Food Research Technology, 213, 107-112.
Monsanto (2002a) DNA Sequences Flanking the 3' End of the Functional Insert of Roundup Ready Soybean Event 40-3-2 and Transcript Analysis of the Sequence Flanking the 3' End of the Functional Insert in Roundup Ready Soybean Event 40-3-2. Available at: http://www.food.gov.uk/multimedia/webpage/72699.
Dossier from Monsanto containing molecular analysis of RR soya: http://archive.food.gov.uk/pdf_files/acnfp/summary.pdf http://archive.food.gov.uk/pdf_files/acnfp/dossier.pdf. Available at: http://www.foodstandards.gov.uk/science/ouradvisors/novelfood/assess/assess-uk/60500/
Monsanto (2002b) Transcript Analysis of the Sequence Flanking the 3' End of the Functional Insert in Roundup Ready Soybean Event 40-3-2. Available at:
http://www.food.gov.uk/multimedia/webpage/72699.
Monsanto (2002c) Additional characterisation and safety assessment of the DNA sequence flanking the 3’ end of the functional insert of Roundup Ready Soybean event 40-3-2. http://www.foodstandards.gov.uk/multimedia/pdfs/RRSsafetysummary.pdf
Guerra, P. M., Nodari, R. O. (2002) Apostila de Biotecnologia – Parte 3 – Organismos geneticamente modificados. Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal, Depto. Fitotecnia, CCA-UFSC. http://www.cca.ufsc.br/dfito/labs/lfdgv/OrganisgenetParte3.doc
Moens. W. & de Schrijver, A. (2003a) Report on the molecular characterisation of the genetic map of event Bt11. Available at: http://biosafety.ihe.be/TP/MGC.html
Moens. W. & de Schrijver, A. (2003b) Report on the molecular characterisation of the genetic map of event Bt176. Available at: http://biosafety.ihe.be/TP/MGC.html
Hernández, M., Pla, M., Esteve, T., Prat, S., Puigdomènech, P. & Ferrando. A. (2003) A specific real-time quantitative PCR detection system for event MON810 in maize YieldGard ® based on the3-transgene integration. Transgenic Research 12: 179–189.
Malatesta, M., Caporaloni, C., Gavaudan, S., Rocchi, M.B.L., Serafini, S., Tiberi, C., Gazzanelli, G. (2002) Ultrastructural morphometrical and immunocytochemical analyses of hepatocyte nuclei from mice fed on genetically modified soybean. Cell Structure and Function, 27, 173-180.
Malatesta, M., Biggiogera, M., Manuali, E., Rocchi, M.B.L., Baldelli, B. & Gazzanelli, G. (2003) Fine structural analyses of pancreatic acinar cell nuclei from mice fed on genetically modified soybean. European Journal of Histochemistry, 47, 385-388.
Benbrook, C. M. Impacts of Genetically Engineered Crops on Pesticide Use in the United States: The first eight years. AgBioTech InfoNet Technical Paper Number 6 http://www.biotech-info.net/technicalpaper6.html
http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/super_ervas.pdf
Copyleft Relatório Alfa (www.relatorioalfa.com.br) .
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída, com um link ativo para o site Relatório Alfa.
O prefácio do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança(1) afirma que a falta de conhecimento científico não deve ser usado com a finalidade postergar medidas que visem a impedir a perda de biodiversidade.
Em toda situação em que exista um possível risco para o meio ambiente ou para a saúde humana e animal, deve haver uma abrangente avaliação dos impactos da tecnologia baseada no “Princípio de Precaução” (2).
A adoção desse princípio é essencial para se evitar surpresas desagradáveis, como vem acontecendo no caso da soja transgênica “Roundup Ready”. Genes desconhecidos e alterações inesperadas no metabolismo da planta estão entre as descobertas preocupantes que surgem a cada dia, enquanto poderiam ter sido evitadas com uma detalhada avaliação de risco. Essa é a importância de uma Lei de Biossegurança que proteja a saúde do consumidor e o equilíbrio do meio ambiente.
VEJA QUANTA COISA JÁ SAIU ERRADO, COM OS "TRANSGÊNICOS SEGUROS"
Aprovada para plantio comercial nos EUA em 1994, empregando o princípio da “equivalência substancial”(3) , a primeira colheita da soja transgênica foi em 1996. Em 1998, pesquisadores encontraram(4) níveis inferiores de fitoestrogênios ou isoflavóides (compostos químicos com estrutura similar ao hormônio humano estrogênio) na soja transgênica. Acredita-se que esses fitoestrogênios sejam importantes do ponto de vista clínico(5) . Em 1999, foi encontrada uma importante alteração no metabolismo dessa soja transgênica(6) , a qual pode ser a causa do rachamento do caule da planta em situação de calor excessivo.
Em 2000, foi descoberto(7,8) que fragmentos desconhecidos de DNA foram adicionados acidentalmente a essa soja. Em 2002, explicações adicionais(9) demonstraram que parte desse fragmento é DNA de soja mesmo, porém rearranjado. A empresa Monsanto afirmou(10) que esses fragmentos não estavam ativos, só que mais tarde foi descoberto exatamente o contrário(11,12).
O atual estágio das tecnologias utilizadas na obtenção de transgênicos podem ser caracterizadas como sem previsibilidade; sem controle dos sítios alvos; sem controle do destino do transgene ou partes dele; sem controle nas mudanças de expressão gênica; sem controle dos transgenes no ecossistema e de difícil reproducibilidade(13). Não apenas a soja transgênica causou espanto com os seus genes desconhecidos inseridos acidentalmente, mas também as tecnologias Syngenta Bt11(14) , Syngenta Bt106(15) e o Monsanto Mon810(16) contêm essas surpresas desagradáveis.
A DESCOBERTA DOS MÉDICOS ITALIANOS
Uma equipe de médicos italianos descobriu, em 2002, que ratos alimentados com soja transgênica RR apresentaram alterações nas estruturas internas das células do figado(17) e alterações quantitativas em alguns componentes do pâncreas(18) . Esses estudos são preliminares, porém indicam uma hiperatividade hepática, exigindo mais pesquisas para se compreender melhor o que causa essas modificações. Não houve alteração de peso ou desenvolvimento das cobaias ao longo dos oito meses do experimento, mas essas alterações no figado e pâncreas são preocupantes, pois seus efeitos a longo prazo são desconhecidos.
O QUE MAIS PODE DAR ERRADO?
Uma avaliação(19) dos primeiros oito anos das culturas transgênicas nos EUA demonstrou um aumento expressivo no consumo de agrotóxicos, devido à combinação da redução do preço dos produtos químicos com o surgimento das superervas daninhas(20) , que exigem mais agrotóxicos. O que mais pode dar de errado com a soja transgênica Roundup Ready?
O Senado brasileiro discute a Lei Nacional de Biossegurança, com uma grande pressão para a liberação dos transgênicos sem a avaliação feita pelos orgãos competentes dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Agricultura. O Senado Federal está prestes a votar a matéria(21) . Um forte embate está sendo travado entre senadores que defendem a liberação dos transgênicos sem nenhuma avaliação detalhada de impacto ambiental e de saúde humana e animal, enquanto outros, muito preocupados com os consumidores e com o meio ambiente, defendem regras que permitem uma avaliação mais abrangente e multidiciplinar para a liberação desses organismos na natureza.
Participe desse debate, dê sua opinião. O Senado dispõe do telefone gratuito 0800-612211 e da página http://www1.senado.gov.br/SPO/ para receber opiniões e sugestões dos cidadãos.
Se liberados, esses organismos transgênicos irão para o seu prato. Não aceite ser a cobaia desse grande experimento genético e faça a sua parte. Exija uma avaliação que afaste riscos para o meio ambiente e para a sua saúde, baseada no “Principio de Precaução”.
O autor, Ventura Barbeiro, é engenheiro agrônomo pela ESALQ-USP, conheceu a soja transgênica em 1990 ainda nos laboratórios do Life Science Research Center da Monsanto em St. Louis, EUA. Desde janeiro desse ano atua no Greenpeace.
email: ventura.barbeiro@terra.com.br
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http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/principio_precaucao.pdf
see Application to the UK Advisory Committee on Novel Foods and Processes for Review of the Safety of Glyphosate Tolerant Soybeans by the Agricultural Group of Monsanto Company, July 27 1994.
Lappé, M.A., Bailey, E.B., Childress, C.C. & Setchell, K.D.R. (1998/1999), Alterations in Clinically Important Phytoestrogens in Genetically Modified, Herbicide-Tolerant Soybeans, Journal of Medicinal Food, 1:241-245.
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Coghlan, A. (1999) Splitting headache. Monsanto’s modified soya beans are cracking up in the heat. New Scientist, 20 Nov. 1999, p. 25.
Monsanto (2000) Dossier containing molecular analysis of Roundup Ready soya:
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Windels, P., Taverniers, I. Depicker, A. Van Bockstaele, E. & De Loose, M. (2001) Characterisation of the Roundup Ready soybean insert. European Food Research Technology, 213, 107-112.
Monsanto (2002a) DNA Sequences Flanking the 3' End of the Functional Insert of Roundup Ready Soybean Event 40-3-2 and Transcript Analysis of the Sequence Flanking the 3' End of the Functional Insert in Roundup Ready Soybean Event 40-3-2. Available at: http://www.food.gov.uk/multimedia/webpage/72699.
Dossier from Monsanto containing molecular analysis of RR soya: http://archive.food.gov.uk/pdf_files/acnfp/summary.pdf http://archive.food.gov.uk/pdf_files/acnfp/dossier.pdf. Available at: http://www.foodstandards.gov.uk/science/ouradvisors/novelfood/assess/assess-uk/60500/
Monsanto (2002b) Transcript Analysis of the Sequence Flanking the 3' End of the Functional Insert in Roundup Ready Soybean Event 40-3-2. Available at:
http://www.food.gov.uk/multimedia/webpage/72699.
Monsanto (2002c) Additional characterisation and safety assessment of the DNA sequence flanking the 3’ end of the functional insert of Roundup Ready Soybean event 40-3-2. http://www.foodstandards.gov.uk/multimedia/pdfs/RRSsafetysummary.pdf
Guerra, P. M., Nodari, R. O. (2002) Apostila de Biotecnologia – Parte 3 – Organismos geneticamente modificados. Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal, Depto. Fitotecnia, CCA-UFSC. http://www.cca.ufsc.br/dfito/labs/lfdgv/OrganisgenetParte3.doc
Moens. W. & de Schrijver, A. (2003a) Report on the molecular characterisation of the genetic map of event Bt11. Available at: http://biosafety.ihe.be/TP/MGC.html
Moens. W. & de Schrijver, A. (2003b) Report on the molecular characterisation of the genetic map of event Bt176. Available at: http://biosafety.ihe.be/TP/MGC.html
Hernández, M., Pla, M., Esteve, T., Prat, S., Puigdomènech, P. & Ferrando. A. (2003) A specific real-time quantitative PCR detection system for event MON810 in maize YieldGard ® based on the3-transgene integration. Transgenic Research 12: 179–189.
Malatesta, M., Caporaloni, C., Gavaudan, S., Rocchi, M.B.L., Serafini, S., Tiberi, C., Gazzanelli, G. (2002) Ultrastructural morphometrical and immunocytochemical analyses of hepatocyte nuclei from mice fed on genetically modified soybean. Cell Structure and Function, 27, 173-180.
Malatesta, M., Biggiogera, M., Manuali, E., Rocchi, M.B.L., Baldelli, B. & Gazzanelli, G. (2003) Fine structural analyses of pancreatic acinar cell nuclei from mice fed on genetically modified soybean. European Journal of Histochemistry, 47, 385-388.
Benbrook, C. M. Impacts of Genetically Engineered Crops on Pesticide Use in the United States: The first eight years. AgBioTech InfoNet Technical Paper Number 6 http://www.biotech-info.net/technicalpaper6.html
http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/super_ervas.pdf
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É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída, com um link ativo para o site Relatório Alfa.
Greenpeace denuncia contaminação transgênica nas lavouras de soja
As sementes de soja estão passando por um problema similar ao que afetava a eventual mulher de um poderoso imperador da Antigüidade. "À mulher de César, não basta ser honesta, ela precisa parecer honesta", diz um dito conhecido. No caso das sementes de soja, não basta a elas serem convencionais; elas precisam parecer convencionais, ou melhor, aparecer como tais, ou mais exatamente ainda, provar que o são. A comparação pode soar estranha, mas certamente é menos estranha do que a situação que está sendo vivida pelos agricultores que optaram pelo plantio de sementes de soja não-transgênica no Rio Grande do Sul. Essa história foi contada essa semana, em forma de denúncia, pelo Greenpeace.
A entidade entregou terça-feira (20), ao Ministério Público do RS e à Assembléia Legislativa, um dossiê com denúncias de contaminação das lavouras de soja convencional e orgânica no Estado pelo cultivo de produtos geneticamente modificados. Ao entregar o documento, o Greenpeace pediu proteção para os agricultores que plantam soja convencional e a garantia do direito de cultivar soja não-transgênica sem que o produtor tenha que arcar com custos extras em função da contaminação.
Dos cerca de 83 mil agricultores que cultivaram soja transgênica no Brasil na safra 2003/2004, mais de 81 mil estão no Rio Grande do Sul. A entidade considera que a falta de transparência e a rapidez com que se deu a liberação da soja transgênica no país "criaram um pesadelo para os produtores de soja não-transgênica".
Breve história sobre a liberação
O documento entregue pelo Greenpeace às autoridades gaúchas faz uma rápida retrospectiva da polêmica legal que cercou a liberação dos transgênicos no Brasil. Lembra, em primeiro lugar, que a Medida Provisória (MP) 113, de 26/03/2003, posteriormente convertida na lei 10.688, autorizou apenas a comercialização da safra transgênica já colhida naquele período. O primeiro parágrafo do artigo 1 da referida MP determinava a destruição total das sementes e grãos transgênicos em 31 de janeiro de 2004. Ainda em 2003, o governo federal editou outra MP, a 131 (de 25/09/2003), autorizando o plantio da soja transgênica para os agricultores que haviam cultivado ilegalmente, no anterior, as sementes geneticamente modificadas, contrabandeadas da Argentina. Essa MP também foi convertida em lei, a 10.814, em 15/12/2003.
O artigo 9 dessa lei, avalia o Greenpeace, apontava o grande problema que estava por vir. Ele determina a responsabilidade face aos danos ambientais e à contaminação das lavouras vizinhas que o cultivo de soja transgênica pode causar. Essa responsabilidade, define o artigo em questão, independe da existência de culpa do agricultor, pois os danos são decorrentes do sistema de produção e não da intenção de quem planta. No dia 15 de dezembro de 2003, observa ainda o relatório da entidade, o presidente da República, por meio da Mensagem de Veto 741, inocentou a empresa que criou e disseminou a tecnologia Roundup Ready, de todos os danos que essa tecnologia pode causar. Por outro lado, conservou o artigo 10, que permite a essa empresa (a Monsanto) cobrar os direitos de propriedade intelectual sobre as sementes transgênicas (os famosos royalties).
Quem não plantou transgênico, também paga
Assim, as duas últimas safras brasileiras de soja, contendo transgênicos, foram autorizadas pelo governo federal em caráter especial e por períodos específicos. A safra de 2003/2004, por exemplo, em tese, só pode ser utilizada até dezembro deste ano. Ocorre que a maior parte das sementes utilizadas para plantio de soja transgênica no Brasil, no referido período, foram contrabandeadas da Argentina. Por que o contrabando? Porque o plantio era ilegal, é a resposta óbvia. No Brasil, a produção comercial de produtos contendo transgênicos estava proibida desde 1998. Com a liberação resultante da edição das MPs, a Monsanto, proprietária da patente sobre a soja Roundup Ready, fez um acordo com cooperativas e comerciantes de soja e criou um sistema de cobrança para a colheita de 2004, realizando um teste que identifica a presença de grãos transgênicos.
Antes de a soja ser armazenada nos silos, o produtor deve declarar que tipo de soja cultivou. Se declara que a soja é não-transgênica, precisa provar isso com uma análise específica. Esse teste identifica a presença de grãos transgênicos, mas não identifica a porcentagem destes grãos no lote. O valor cobrado pela Monsanto, em 2004, é de R$ 0,60 por saca de 60 kg para os agricultores que declararam o uso das sementes transgênicas e não realizaram o teste. Já o agricultor que declarou que sua soja não era transgênica, mas teve a presença de grãos transgênicos detectada no teste, foi obrigado a pagar R$ 1,50 por saca de 60 kg, além dos custos necessários para a realização do teste. Ou seja, o agricultor que preferiu plantar soja convencional e teve sua lavoura contaminada, está pagando mais royalties a Monsanto do que aqueles que optaram pelas sementes modificadas.
Aí está um dos problemas principais denunciados pelo Greenpeace: "a empresa criou um sistema que permite a cobrança do direito de patente mesmo sobre as sementes convencionais, prejudicando o agricultor cuja lavoura convencional foi contaminada". Outro problema adiciona, acrescenta o documento: "se o agricultor pulverizar sua lavoura com glifosato (nas folhas da soja e na quantidade que o plantio transgênico requer), todas as plantas convencionais morrerão, restando apenas a soja transgênica. O agricultor que usa a tecnologia Roundup Ready produz 100% de soja transgênica, pois não existe a possibilidade de sobrevivência de plantas convencionais na lavoura".
As formas de contaminação
Segundo o documento do Greenpeace – composto de um relatório e de um vídeo com depoimentos de produtores –, a contaminação pode acontecer por via sexual ou mecânica. No primeiro caso, ocorre a troca de pólen entre plantas diferentes, separadas por uma certa distância. Já a contaminação mecânica é a mistura das sementes convencionais e transgênicas ao longo de toda a cadeia produtiva. Isso pode ocorrer no uso das máquinas de cultivar, plantar e colher a semente, nos caminhões utilizados para o transporte do produto e nos silos de armazenamento. A contaminação transgênica das lavouras convencionais impedem os produtores de vender sua produção como soja convencional para as cooperativas, acarretando prejuízos financeiros. Um exemplo disso é o que ocorre na Cotrimaio, cooperativa localizada no município de Três de Maio, que possui uma cotação diferenciada para soja não-transgênica desde 2001, pagando mais por essa variedade.
Outro custo adicional é provocado pela necessidade de adotar medidas para evitar a contaminação, como a limpeza do maquinário e a separação entre sementes transgênicas e não-transgênicas para a comercialização da safra. Além disso, os produtores que optaram plantar soja não-transgênica são obrigados a pagar royalties se a safra não é separada ou se ocorrem erros nos testes para detectar a presença de sementes geneticamente modificadas. A agricultora Ângela Marlene Tavares Azevedo relatou como foi afetada por esses prejuízos. "Quando fui entregar minha safra de soja convencional, o teste indicou que era transgênica. Mas não aceitei pagar os royalties. Acionei a Secretaria da Agricultura para exigir um novo teste, que comprovou que minha soja não era transgênica", relatou. Ela teve que arcar com os custos desses exames.
Patrimônio genético em risco
Assim, prossegue o documento do Greenpeace, os produtores de soja convencional estão sendo prejudicados em vários aspectos. "Os resultados deste processo invisível são a impossibilidade de o agricultor vender sua produção como soja convencional e, portanto, a preços melhores; a sua obrigatoriedade de pagar direitos de propriedade intelectual por uma tecnologia que não usou; a contaminação de seus campos e a perda de seu valioso patrimônio genético, a semente que cultiva". Prevenir esses riscos gera custos adicionais para o produtor e para toda a cadeia produtiva. "Já os lucros da empresa dona dos direitos de propriedade intelectual são protegidos por lei", conclui o relatório da entidade. Resumo da obra, segundo o Greenpeace: aqueles agricultores que atuaram dentro da lei e não se deixaram seduzir pela prática do contrabando e do plantio ilegal de soja transgênica, estão pagando o pato.
Fonte: Agência Carta Maior
A entidade entregou terça-feira (20), ao Ministério Público do RS e à Assembléia Legislativa, um dossiê com denúncias de contaminação das lavouras de soja convencional e orgânica no Estado pelo cultivo de produtos geneticamente modificados. Ao entregar o documento, o Greenpeace pediu proteção para os agricultores que plantam soja convencional e a garantia do direito de cultivar soja não-transgênica sem que o produtor tenha que arcar com custos extras em função da contaminação.
Dos cerca de 83 mil agricultores que cultivaram soja transgênica no Brasil na safra 2003/2004, mais de 81 mil estão no Rio Grande do Sul. A entidade considera que a falta de transparência e a rapidez com que se deu a liberação da soja transgênica no país "criaram um pesadelo para os produtores de soja não-transgênica".
Breve história sobre a liberação
O documento entregue pelo Greenpeace às autoridades gaúchas faz uma rápida retrospectiva da polêmica legal que cercou a liberação dos transgênicos no Brasil. Lembra, em primeiro lugar, que a Medida Provisória (MP) 113, de 26/03/2003, posteriormente convertida na lei 10.688, autorizou apenas a comercialização da safra transgênica já colhida naquele período. O primeiro parágrafo do artigo 1 da referida MP determinava a destruição total das sementes e grãos transgênicos em 31 de janeiro de 2004. Ainda em 2003, o governo federal editou outra MP, a 131 (de 25/09/2003), autorizando o plantio da soja transgênica para os agricultores que haviam cultivado ilegalmente, no anterior, as sementes geneticamente modificadas, contrabandeadas da Argentina. Essa MP também foi convertida em lei, a 10.814, em 15/12/2003.
O artigo 9 dessa lei, avalia o Greenpeace, apontava o grande problema que estava por vir. Ele determina a responsabilidade face aos danos ambientais e à contaminação das lavouras vizinhas que o cultivo de soja transgênica pode causar. Essa responsabilidade, define o artigo em questão, independe da existência de culpa do agricultor, pois os danos são decorrentes do sistema de produção e não da intenção de quem planta. No dia 15 de dezembro de 2003, observa ainda o relatório da entidade, o presidente da República, por meio da Mensagem de Veto 741, inocentou a empresa que criou e disseminou a tecnologia Roundup Ready, de todos os danos que essa tecnologia pode causar. Por outro lado, conservou o artigo 10, que permite a essa empresa (a Monsanto) cobrar os direitos de propriedade intelectual sobre as sementes transgênicas (os famosos royalties).
Quem não plantou transgênico, também paga
Assim, as duas últimas safras brasileiras de soja, contendo transgênicos, foram autorizadas pelo governo federal em caráter especial e por períodos específicos. A safra de 2003/2004, por exemplo, em tese, só pode ser utilizada até dezembro deste ano. Ocorre que a maior parte das sementes utilizadas para plantio de soja transgênica no Brasil, no referido período, foram contrabandeadas da Argentina. Por que o contrabando? Porque o plantio era ilegal, é a resposta óbvia. No Brasil, a produção comercial de produtos contendo transgênicos estava proibida desde 1998. Com a liberação resultante da edição das MPs, a Monsanto, proprietária da patente sobre a soja Roundup Ready, fez um acordo com cooperativas e comerciantes de soja e criou um sistema de cobrança para a colheita de 2004, realizando um teste que identifica a presença de grãos transgênicos.
Antes de a soja ser armazenada nos silos, o produtor deve declarar que tipo de soja cultivou. Se declara que a soja é não-transgênica, precisa provar isso com uma análise específica. Esse teste identifica a presença de grãos transgênicos, mas não identifica a porcentagem destes grãos no lote. O valor cobrado pela Monsanto, em 2004, é de R$ 0,60 por saca de 60 kg para os agricultores que declararam o uso das sementes transgênicas e não realizaram o teste. Já o agricultor que declarou que sua soja não era transgênica, mas teve a presença de grãos transgênicos detectada no teste, foi obrigado a pagar R$ 1,50 por saca de 60 kg, além dos custos necessários para a realização do teste. Ou seja, o agricultor que preferiu plantar soja convencional e teve sua lavoura contaminada, está pagando mais royalties a Monsanto do que aqueles que optaram pelas sementes modificadas.
Aí está um dos problemas principais denunciados pelo Greenpeace: "a empresa criou um sistema que permite a cobrança do direito de patente mesmo sobre as sementes convencionais, prejudicando o agricultor cuja lavoura convencional foi contaminada". Outro problema adiciona, acrescenta o documento: "se o agricultor pulverizar sua lavoura com glifosato (nas folhas da soja e na quantidade que o plantio transgênico requer), todas as plantas convencionais morrerão, restando apenas a soja transgênica. O agricultor que usa a tecnologia Roundup Ready produz 100% de soja transgênica, pois não existe a possibilidade de sobrevivência de plantas convencionais na lavoura".
As formas de contaminação
Segundo o documento do Greenpeace – composto de um relatório e de um vídeo com depoimentos de produtores –, a contaminação pode acontecer por via sexual ou mecânica. No primeiro caso, ocorre a troca de pólen entre plantas diferentes, separadas por uma certa distância. Já a contaminação mecânica é a mistura das sementes convencionais e transgênicas ao longo de toda a cadeia produtiva. Isso pode ocorrer no uso das máquinas de cultivar, plantar e colher a semente, nos caminhões utilizados para o transporte do produto e nos silos de armazenamento. A contaminação transgênica das lavouras convencionais impedem os produtores de vender sua produção como soja convencional para as cooperativas, acarretando prejuízos financeiros. Um exemplo disso é o que ocorre na Cotrimaio, cooperativa localizada no município de Três de Maio, que possui uma cotação diferenciada para soja não-transgênica desde 2001, pagando mais por essa variedade.
Outro custo adicional é provocado pela necessidade de adotar medidas para evitar a contaminação, como a limpeza do maquinário e a separação entre sementes transgênicas e não-transgênicas para a comercialização da safra. Além disso, os produtores que optaram plantar soja não-transgênica são obrigados a pagar royalties se a safra não é separada ou se ocorrem erros nos testes para detectar a presença de sementes geneticamente modificadas. A agricultora Ângela Marlene Tavares Azevedo relatou como foi afetada por esses prejuízos. "Quando fui entregar minha safra de soja convencional, o teste indicou que era transgênica. Mas não aceitei pagar os royalties. Acionei a Secretaria da Agricultura para exigir um novo teste, que comprovou que minha soja não era transgênica", relatou. Ela teve que arcar com os custos desses exames.
Patrimônio genético em risco
Assim, prossegue o documento do Greenpeace, os produtores de soja convencional estão sendo prejudicados em vários aspectos. "Os resultados deste processo invisível são a impossibilidade de o agricultor vender sua produção como soja convencional e, portanto, a preços melhores; a sua obrigatoriedade de pagar direitos de propriedade intelectual por uma tecnologia que não usou; a contaminação de seus campos e a perda de seu valioso patrimônio genético, a semente que cultiva". Prevenir esses riscos gera custos adicionais para o produtor e para toda a cadeia produtiva. "Já os lucros da empresa dona dos direitos de propriedade intelectual são protegidos por lei", conclui o relatório da entidade. Resumo da obra, segundo o Greenpeace: aqueles agricultores que atuaram dentro da lei e não se deixaram seduzir pela prática do contrabando e do plantio ilegal de soja transgênica, estão pagando o pato.
Fonte: Agência Carta Maior
Leite, Políticas & Derivados
O Setor Leiteiro é uma área de grande relevância para a economia nacional, seja pelo volume financeiro que movimenta, seja pelo seu importante papel fixador de mão de obra no campo, ou ainda, pela indústria de laticínios e produtos derivados que nele se baseia. O Livro “Leite, Políticas & Derivados” é uma coletânea de artigos dos autores Luis Fernando Laranja da Fonseca e Marcelo Pereira de Carvalho.
Os artigos do livro discutem questões importantes para os produtores e todos os envolvidos nesta cadeia produtiva, mostrando um panorama do “negócio Leite” no Brasil. O livro analisa a realidade do setor leiteiro nacional e pretende incentivar a discussão, através da apresentação das reflexões dos autores na busca de alternativas e estratégias de crescimento.
Os artigos foram agrupados por temas e assuntos comuns, e divididos em seções: O grande gargalo: tecnologia, preço e qualidade do leite; Iluminai vossos terreiros: o cenário nacional; Pequenos e grandes: a heterogeneidade do mercado produtor; O PNMQL: Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite; Bons produtos, boa imagem: A imagem do produtor e o mercado consumidor; Relações internacionais: o Brasil no cenário mundial; Realidades particulares; Saúde pública e Aspectos sociais.
O livro tem o apoio da Intermaq Sistemas de Ordenha e do laboratório Intervet.
Este título inaugura o novo selo Quiron Editora, que tem por compromisso publicar livros que reunam qualidade editorial com um conteúdo de relevância para a área de abrangência de seu catálogo, que abrangerá temas de interesse do agronegócio brasileiro, livros didáticos em veterinária e agronomia, publicações de cunho cultural entre outros. Este lançamento marca a entrada no mercado editorial de uma empresa já presente e atuante nas áreas de projetos editoriais e da publicidade, sempre focada no atendimento de empresas e instituições do agronegócio.
Informações do livro:
Título: Leite, Políticas & Derivados
Número de páginas: 192
Formato: 21x21 cm
Preço sugerido: R$ 33,00 (incluída postagem)
ISBN: 85-89204-04-9
Dados dos autores:
Luis Fernando Laranja da Fonseca
Médico Veterinário pela UFRGS, Mestre em Ciência Animal pela ESALQ/USP
Doutor em Reprodução Animal pela FMVZ/USP
Pós-doutor em Animal Science pela University of Kentucky (EUA)
Especialista em Gestão Agroindustrial pela UFLA
Prof. Dr. do Depto. de Nutrição e Produção Animal da FMVZ/USP
Marcelo Pereira de Carvalho
Mestre em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP
Empresário, Sócio-diretor da AgriPoint S/C Ltda.
Maiores informações: (11) 6953 4211
quiron@quironcomunicacao.com.br
Os artigos do livro discutem questões importantes para os produtores e todos os envolvidos nesta cadeia produtiva, mostrando um panorama do “negócio Leite” no Brasil. O livro analisa a realidade do setor leiteiro nacional e pretende incentivar a discussão, através da apresentação das reflexões dos autores na busca de alternativas e estratégias de crescimento.
Os artigos foram agrupados por temas e assuntos comuns, e divididos em seções: O grande gargalo: tecnologia, preço e qualidade do leite; Iluminai vossos terreiros: o cenário nacional; Pequenos e grandes: a heterogeneidade do mercado produtor; O PNMQL: Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite; Bons produtos, boa imagem: A imagem do produtor e o mercado consumidor; Relações internacionais: o Brasil no cenário mundial; Realidades particulares; Saúde pública e Aspectos sociais.
O livro tem o apoio da Intermaq Sistemas de Ordenha e do laboratório Intervet.
Este título inaugura o novo selo Quiron Editora, que tem por compromisso publicar livros que reunam qualidade editorial com um conteúdo de relevância para a área de abrangência de seu catálogo, que abrangerá temas de interesse do agronegócio brasileiro, livros didáticos em veterinária e agronomia, publicações de cunho cultural entre outros. Este lançamento marca a entrada no mercado editorial de uma empresa já presente e atuante nas áreas de projetos editoriais e da publicidade, sempre focada no atendimento de empresas e instituições do agronegócio.
Informações do livro:
Título: Leite, Políticas & Derivados
Número de páginas: 192
Formato: 21x21 cm
Preço sugerido: R$ 33,00 (incluída postagem)
ISBN: 85-89204-04-9
Dados dos autores:
Luis Fernando Laranja da Fonseca
Médico Veterinário pela UFRGS, Mestre em Ciência Animal pela ESALQ/USP
Doutor em Reprodução Animal pela FMVZ/USP
Pós-doutor em Animal Science pela University of Kentucky (EUA)
Especialista em Gestão Agroindustrial pela UFLA
Prof. Dr. do Depto. de Nutrição e Produção Animal da FMVZ/USP
Marcelo Pereira de Carvalho
Mestre em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP
Empresário, Sócio-diretor da AgriPoint S/C Ltda.
Maiores informações: (11) 6953 4211
quiron@quironcomunicacao.com.br
Suinatura atua na perfomance de matrizes garantindo melhores índices de produtividade na suinocultura
Suinatura é um produto 100% natural que atua na fase de pré e pós-parto das matrizes de suínos, proporcionando a redução das taxas de natimortos e de mortalidade pós-parto, além diminuir a perda de peso durante a lactação.
Considerado o quinto maior produtor mundial de carne suína (2,7 milhões de toneladas em 2003), com um plantel de 34,5 milhões de animais e uma produção estimada em US$ 1,56 bi, o Brasil representa hoje 2,8% do volume total produzido no mundo. Estes dados, apresentados pela ABCS (Associação Brasileira Criadores de Suínos) e ABIPECS (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), demonstram o forte trabalho dos produtores em relação as boas práticas de manejo, genética e nutrição equilibradas às suas matrizes suínas.
Este atual panorama exemplifica a evolução tecnológica do setor no decorrer dos últimos anos, graças a dedicação de técnicos e criadores nas áreas de genética, nutrição e manejo, principalmente na fase de gestação e lactação, visando garantir maior produtividade dos plantéis. Apesar dos recentes avanços em diagnóstico e prevenção de enfermidades, a fêmea e sua leitegada continuam sendo vulneráveis a uma série de doenças, como a leptospirose, parvovirose e colibase, que acabam se tornando as principais causadoras do aumento da taxa de natimortos, de abortos e mortes neonatais, gerando perdas consideráveis aos suinocultores.
Desta forma, para melhorar os índices de produtividade por porca/ano, o produtor deve tomar decisões precisas em relação à nutrição equilibrada de suas matrizes, pois uma boa formação corporal garante altas taxas de fertilidade, ótima sobrevivência embrionária, adequação do sistema reprodutor da matriz, alta vitalidade dos leitões ao nascer, boa produção de leite e leitões desmamados com maior peso vivo. Atenta à estas demandas, a Beraca - Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. apresenta ao mercado o Suinatura, um produto natural que atua na fase de pré e pós-parto das matrizes de suínos.
Quando adicionado na ração, proporciona redução de natimortos e de mortalidade pós-parto, além diminuir a perda de peso das matrizes durante a lactação, favorecendo a entrada das mesmas na próxima estação de monta. "O Suinatura utilizado para matrizes pode reduzir sensivelmente a taxa de natimortos e de mortalidade pós-parto em granja de suínos com bom manejo”, comenta Daniela Zanforlim, Zootecnista da Divisão Feed da Beraca Sabará.
O Suinatura é constituído por extratos vegetais com ação palatabilizante e que atua benéficamente e seletivamente na microflora intestinal dos animais,melhorando sua performance. Sua aplicação deve ocorrer em matrizes na fase de gestação de 7 dias antes da parição e estender-se até o desmame. Com isso, o produtor terá um plantel mais saudável aumentando a produtividade da granja.
Sobre a Beraca Sabará
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda., a Beraca Sabará – Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em matérias primas da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.
XCLUSIVE PRESS
Coordenação : Gualberto Vita
Atendimento: Iara Soriano
Tel.: (15) 3262-4142
e-mail: press@xclusive.com.br
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)
Considerado o quinto maior produtor mundial de carne suína (2,7 milhões de toneladas em 2003), com um plantel de 34,5 milhões de animais e uma produção estimada em US$ 1,56 bi, o Brasil representa hoje 2,8% do volume total produzido no mundo. Estes dados, apresentados pela ABCS (Associação Brasileira Criadores de Suínos) e ABIPECS (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), demonstram o forte trabalho dos produtores em relação as boas práticas de manejo, genética e nutrição equilibradas às suas matrizes suínas.
Este atual panorama exemplifica a evolução tecnológica do setor no decorrer dos últimos anos, graças a dedicação de técnicos e criadores nas áreas de genética, nutrição e manejo, principalmente na fase de gestação e lactação, visando garantir maior produtividade dos plantéis. Apesar dos recentes avanços em diagnóstico e prevenção de enfermidades, a fêmea e sua leitegada continuam sendo vulneráveis a uma série de doenças, como a leptospirose, parvovirose e colibase, que acabam se tornando as principais causadoras do aumento da taxa de natimortos, de abortos e mortes neonatais, gerando perdas consideráveis aos suinocultores.
Desta forma, para melhorar os índices de produtividade por porca/ano, o produtor deve tomar decisões precisas em relação à nutrição equilibrada de suas matrizes, pois uma boa formação corporal garante altas taxas de fertilidade, ótima sobrevivência embrionária, adequação do sistema reprodutor da matriz, alta vitalidade dos leitões ao nascer, boa produção de leite e leitões desmamados com maior peso vivo. Atenta à estas demandas, a Beraca - Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. apresenta ao mercado o Suinatura, um produto natural que atua na fase de pré e pós-parto das matrizes de suínos.
Quando adicionado na ração, proporciona redução de natimortos e de mortalidade pós-parto, além diminuir a perda de peso das matrizes durante a lactação, favorecendo a entrada das mesmas na próxima estação de monta. "O Suinatura utilizado para matrizes pode reduzir sensivelmente a taxa de natimortos e de mortalidade pós-parto em granja de suínos com bom manejo”, comenta Daniela Zanforlim, Zootecnista da Divisão Feed da Beraca Sabará.
O Suinatura é constituído por extratos vegetais com ação palatabilizante e que atua benéficamente e seletivamente na microflora intestinal dos animais,melhorando sua performance. Sua aplicação deve ocorrer em matrizes na fase de gestação de 7 dias antes da parição e estender-se até o desmame. Com isso, o produtor terá um plantel mais saudável aumentando a produtividade da granja.
Sobre a Beraca Sabará
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda., a Beraca Sabará – Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em matérias primas da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.
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Coordenação : Gualberto Vita
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Beraca Sabará é considerada empresa responsável no processo de distribuição de seus produtos
A Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. recebeu o Certificado de Empresa PRODIR pela implantação consistente de um Programa de Gerenciamento nas áreas de Saúde, Segurança e de Meio Ambiente em suas sedes operacionais atuais.
Ao longo dos últimos anos, a indústria química consagrou papel de destaque no desenvolvimento das diversas atividades econômicas do país, participando ativamente de quase todas os segmentos e complexos industriais. Dados do IBGE indicam que a participação da indústria química brasileira no PIB total chega a 3,3 % (2002); o setor químico brasileiro ocupa ainda a segunda posição, com quase 13% do PIB da indústria de transformação, ficando atrás apenas do setor de alimentos e bebidas, que tem cerca de 15% do total do PIB. A indústria química brasileira, considerando todos os segmentos que a compõem, fechou o ano passado com um faturamento de R$ 139,4 bilhões, um aumento de 28% em relação a 2002.
Apesar desses expressivos resultados, as preocupações relacionadas à redução do impacto ambiental ao longo do processo de produção dessas empresas, que envolve desde a matéria-prima até o destino final do produto, vem ganhando a cada dia mais espaço em debates e discussões no país, principalmente em municípios que possuem indústrias químicas.
Atenta a esse panorama macroambiental, a Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. implementou em suas sedes operacionais procedimentos norteados sobre os princípios do PRODIR – Processo de Distribuição Responsável – visando a qualidade e a responsabilidade no gerenciamento de ações no transporte de produtos perigosos; como resultado, a empresa foi agraciada com o Certificado de Empresa PRODIR, conforme evidenciado em auditoria recente realizada pela BSI – British Standard International.
Os princípios do PRODIR se estendem a todas as pessoas que tenham envolvimento direto ou indireto com a saúde, segurança e meio ambiente da empresa, ou seja, funcionários e suas famílias, clientes, fornecedores, vizinhos , comunidade, acionistas e investidores junto com os órgãos públicos. A iniciativa requer auto-avaliação cuidadosa de todas as atividades, juntamente com instrução e treinamento de todos os envolvidos nas atividades da empresa.
De acordo com Ademilson Nogueira, Supervisor de Produção da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda., de Itapissuma/PE, "com o PRODIR, as empresas distribuidoras de produtos químicos se comprometem a dirigir suas ações quanto ao manuseio, uso, armazenamento, transporte e disposição de produtos químicos através de um processo de melhoria contínua de proteção para a saúde, segurança de funcionários, clientes, comunidade e meio ambiente”.
“Esse prêmio é fruto da dedicação e do empenho de todos os nossos colaboradores, os quais iniciaram a implantação dos Procedimentos do PRODIR em dezembro de 2001, aos quais agradecemos e parabenizamos como responsáveis diretos pela vitória”, comemorou Daniel Sabará, Diretor de Marketing da empresa.
Qual a importância do PRODIR?
A ASSOCIQUIM - Associação Brasileira do Comércio de Produtos Químicos - atenta ao fato de que é vital para o futuro que a Distribuição de Produtos Químicos seja feita de forma ética e responsável, sentiu a necessidade de adotar um Processo que incorporasse não só os aspectos operacionais, mas também a política, o gerenciamento e o comprometimento da alta administração de suas empresas associadas com um programa de mudança e melhoria contínua das condições de saúde, segurança e meio ambiente. Neste sentido criou uma comissão que adaptou às condições brasileiras, os Códigos de Práticas Gerenciais do Processo Distribuição Responsável - PRODIR já implantado nos Estados Unidos desde julho de 1992 pela NACD.
O PRODIR é uma iniciativa voluntária, desenvolvida pela ASSOCIQUIM (www.associquim.org.br) e suas empresas associadas sendo um referencial para a implantação de um processo de distribuição responsável que exige uma abordagem de forma sistemática e com o mesmo nível de importância para as questões da qualidade, saúde, segurança e meio ambiente, pois são elas que determinam o aumento da produtividade para os empresários, a diminuição do custo social para o governo e a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores e a sociedade de uma forma geral.
Rubens Medrano, Presidente da ASSOCIQUIM, revelou sua satisfação e orgulho com a certificação da Beraca Sabará. “Em nome da ASSOCIQUIM, parabenizo esta conceituada empresa por ter conseguido obter, após auditoria realizada pela BSi Management Systems, sua recomendação para a certificação do Sistema de Gestão em conformidade com os requisitos do PRODIR – Processo Distribuição Responsável”, comentou.
Sobre a Beraca Sabará (www.beracasabara.com.br)
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda., a Beraca Sabará – Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em matérias-primas da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.
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Atendimento: Iara Soriano (MTb 34.810)
Assessoria de Imprensa BERACA SABARÁ
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Ao longo dos últimos anos, a indústria química consagrou papel de destaque no desenvolvimento das diversas atividades econômicas do país, participando ativamente de quase todas os segmentos e complexos industriais. Dados do IBGE indicam que a participação da indústria química brasileira no PIB total chega a 3,3 % (2002); o setor químico brasileiro ocupa ainda a segunda posição, com quase 13% do PIB da indústria de transformação, ficando atrás apenas do setor de alimentos e bebidas, que tem cerca de 15% do total do PIB. A indústria química brasileira, considerando todos os segmentos que a compõem, fechou o ano passado com um faturamento de R$ 139,4 bilhões, um aumento de 28% em relação a 2002.
Apesar desses expressivos resultados, as preocupações relacionadas à redução do impacto ambiental ao longo do processo de produção dessas empresas, que envolve desde a matéria-prima até o destino final do produto, vem ganhando a cada dia mais espaço em debates e discussões no país, principalmente em municípios que possuem indústrias químicas.
Atenta a esse panorama macroambiental, a Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. implementou em suas sedes operacionais procedimentos norteados sobre os princípios do PRODIR – Processo de Distribuição Responsável – visando a qualidade e a responsabilidade no gerenciamento de ações no transporte de produtos perigosos; como resultado, a empresa foi agraciada com o Certificado de Empresa PRODIR, conforme evidenciado em auditoria recente realizada pela BSI – British Standard International.
Os princípios do PRODIR se estendem a todas as pessoas que tenham envolvimento direto ou indireto com a saúde, segurança e meio ambiente da empresa, ou seja, funcionários e suas famílias, clientes, fornecedores, vizinhos , comunidade, acionistas e investidores junto com os órgãos públicos. A iniciativa requer auto-avaliação cuidadosa de todas as atividades, juntamente com instrução e treinamento de todos os envolvidos nas atividades da empresa.
De acordo com Ademilson Nogueira, Supervisor de Produção da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda., de Itapissuma/PE, "com o PRODIR, as empresas distribuidoras de produtos químicos se comprometem a dirigir suas ações quanto ao manuseio, uso, armazenamento, transporte e disposição de produtos químicos através de um processo de melhoria contínua de proteção para a saúde, segurança de funcionários, clientes, comunidade e meio ambiente”.
“Esse prêmio é fruto da dedicação e do empenho de todos os nossos colaboradores, os quais iniciaram a implantação dos Procedimentos do PRODIR em dezembro de 2001, aos quais agradecemos e parabenizamos como responsáveis diretos pela vitória”, comemorou Daniel Sabará, Diretor de Marketing da empresa.
Qual a importância do PRODIR?
A ASSOCIQUIM - Associação Brasileira do Comércio de Produtos Químicos - atenta ao fato de que é vital para o futuro que a Distribuição de Produtos Químicos seja feita de forma ética e responsável, sentiu a necessidade de adotar um Processo que incorporasse não só os aspectos operacionais, mas também a política, o gerenciamento e o comprometimento da alta administração de suas empresas associadas com um programa de mudança e melhoria contínua das condições de saúde, segurança e meio ambiente. Neste sentido criou uma comissão que adaptou às condições brasileiras, os Códigos de Práticas Gerenciais do Processo Distribuição Responsável - PRODIR já implantado nos Estados Unidos desde julho de 1992 pela NACD.
O PRODIR é uma iniciativa voluntária, desenvolvida pela ASSOCIQUIM (www.associquim.org.br) e suas empresas associadas sendo um referencial para a implantação de um processo de distribuição responsável que exige uma abordagem de forma sistemática e com o mesmo nível de importância para as questões da qualidade, saúde, segurança e meio ambiente, pois são elas que determinam o aumento da produtividade para os empresários, a diminuição do custo social para o governo e a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores e a sociedade de uma forma geral.
Rubens Medrano, Presidente da ASSOCIQUIM, revelou sua satisfação e orgulho com a certificação da Beraca Sabará. “Em nome da ASSOCIQUIM, parabenizo esta conceituada empresa por ter conseguido obter, após auditoria realizada pela BSi Management Systems, sua recomendação para a certificação do Sistema de Gestão em conformidade com os requisitos do PRODIR – Processo Distribuição Responsável”, comentou.
Sobre a Beraca Sabará (www.beracasabara.com.br)
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda., a Beraca Sabará – Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em matérias-primas da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.
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Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)
Festival do Cavalo Árabe começou nesta quarta-feira
Evento agita o inverno de Campos do Jordão, com lazer para toda a família
Uma cavalgada de 15 quilômetros em trilha, do Centro de Lazer Tarundú ao Haras e Centro Hípico Polana, em Campos do Jordão, abre amanhã, às 10 horas, o Festival de Inverno do Cavalo Árabe, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Árabe (ABCCA). O passeio é aberto ao público, que poderá trazer o seu animal ou alugar um dos disponíveis no Tarundú, sendo obrigatório o uso de bota e capacete.
A partir de quinta-feira, 21, serão iniciadas as provas e competições que se estenderão até o domingo, 25 de julho, com a participação de 459 animais. No dia 22, quinta-feira, a partir das 9 horas, acontece a Copa Polana de Salto, quando estarão participando cavaleiros e amazonas de todas as entidades filiadas e convidadas da Federação Brasileira de Hipismo e da ABCCA.
A programação do Festival promete atrações tanto para criadores e apreciadores da raça Árabe, como para toda a família. Enquanto os adultos assistem o show do cavalo árabe, seus filhos curtem várias atrações: patinação no gelo, tirolesa, arborismo e mini golf. Para a criançada, o Haras Vanguarda está oferecendo, diariamente, passeio a cavalo árabe gratuito.
Confira a programação:
Dia 21 de julho - Quarta-feira - 10 horas
- Cavalgada do Centro de Lazer Tarundú ao Centro Hípico Polana
Dia 22 de julho - Quinta-feira
- Copa Polana de Salto do Cavalo Árabe
- Passeio a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Dia 23 de julho - Sexta-feira
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Passeio a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Dia 24 de julho- Sábado
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Prova em Liberdade
- Passeios a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Jantar comemorativo dos 40 anos da ABCCA com show de Tonny Gordon e Danilo Zolli
Dia 25 de julho - Domingo
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Copa Funcional do Cavalo Árabe
- Passeios a Cavalo Árabe para as crianças (Grátis)
As demais atividades, promovidas pelo Centro de Lazer Tarundú, acontecem durante toda a programação do evento.
Evento: Festival de Inverno do Cavalo Árabe 2004
Data: 21 a 25 de junho
De quarta a domingo, das 10 às 18 horas
Local: Centro de Lazer Tarundú
Endereço: Av. José Antônio Manso, 1515 – Bairro Toriba – Campos do Jordão
Informações: Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA)
Telefones: (11) 3674-1744
ABERTO AO PÚBLICO
Informações à Imprensa
QUALITTÁ COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Fone / Fax: (11) 5506-1560
Elizabeth Sanchez MTB 12.274 - cel: (11) 9931-9551
Uma cavalgada de 15 quilômetros em trilha, do Centro de Lazer Tarundú ao Haras e Centro Hípico Polana, em Campos do Jordão, abre amanhã, às 10 horas, o Festival de Inverno do Cavalo Árabe, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Árabe (ABCCA). O passeio é aberto ao público, que poderá trazer o seu animal ou alugar um dos disponíveis no Tarundú, sendo obrigatório o uso de bota e capacete.
A partir de quinta-feira, 21, serão iniciadas as provas e competições que se estenderão até o domingo, 25 de julho, com a participação de 459 animais. No dia 22, quinta-feira, a partir das 9 horas, acontece a Copa Polana de Salto, quando estarão participando cavaleiros e amazonas de todas as entidades filiadas e convidadas da Federação Brasileira de Hipismo e da ABCCA.
A programação do Festival promete atrações tanto para criadores e apreciadores da raça Árabe, como para toda a família. Enquanto os adultos assistem o show do cavalo árabe, seus filhos curtem várias atrações: patinação no gelo, tirolesa, arborismo e mini golf. Para a criançada, o Haras Vanguarda está oferecendo, diariamente, passeio a cavalo árabe gratuito.
Confira a programação:
Dia 21 de julho - Quarta-feira - 10 horas
- Cavalgada do Centro de Lazer Tarundú ao Centro Hípico Polana
Dia 22 de julho - Quinta-feira
- Copa Polana de Salto do Cavalo Árabe
- Passeio a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Dia 23 de julho - Sexta-feira
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Passeio a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Dia 24 de julho- Sábado
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Prova em Liberdade
- Passeios a Cavalo Árabe para as crianças - Grátis
Jantar comemorativo dos 40 anos da ABCCA com show de Tonny Gordon e Danilo Zolli
Dia 25 de julho - Domingo
- Julgamento de Halter
- Julgamento de Performance
- Copa Funcional do Cavalo Árabe
- Passeios a Cavalo Árabe para as crianças (Grátis)
As demais atividades, promovidas pelo Centro de Lazer Tarundú, acontecem durante toda a programação do evento.
Evento: Festival de Inverno do Cavalo Árabe 2004
Data: 21 a 25 de junho
De quarta a domingo, das 10 às 18 horas
Local: Centro de Lazer Tarundú
Endereço: Av. José Antônio Manso, 1515 – Bairro Toriba – Campos do Jordão
Informações: Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA)
Telefones: (11) 3674-1744
ABERTO AO PÚBLICO
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