Pesquisas comprovam a preferência dos consumidores em consumir alimentos sem toxinas ou resíduos de antibióticos
Os consumidores estão mais exigentes em relação ao uso de antibióticos como promotores de crescimento na indústria de alimentos de origem animal (avicultura, por exemplo) e preocupados com as conseqüências que estes podem provocar à saúde humana, conforme aponta pesquisa patrocinada pelo Whole Foods Market (www.wholefoodsmarket.com), a maior rede varejista de alimentos naturais e orgânicos dos Estados Unidos.
A pesquisa foi realizada recentemente com 1.000 consumidores norte-americanos e apontou que 74% dos entrevistados se preocupam com a presença de resíduos de antibióticos deixados nos produtos finais; o trabalho norte-americano mostrou ainda que 59% das pessoas preferem evitar o uso desses produtos e consumir carne cuja criação seja livre de antibióticos.
A provável associação entre o uso de antibióticos na produção animal e a rápida disseminação de bactérias resistentes na população humana, bem como a proliferação dessas bactérias na cadeia produtiva dos alimentos tem recebido atenção especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) e o Codex Alimentarius. Por todo o planeta, surgem discussões à respeito dessa problemática e todas elas evidenciam a necessidade do estabelecimento de programas de controle, visando promover a redução e o uso adequado desses compostos nas produções animais destinadas ao consumo humano.
No entanto, a União Européia foi além e estabeleceu normas rigorosas de proibição no uso de alguns antibióticos utilizados na nutrição animal: avoparcina, bacitracina de zinco, esperamicina, virgiamicina, tilosina, monensina, salinomicina, avalamicina e flavofosfolipol. A UE proibirá a entrada de carne de frango que contenha estas substâncias até janeiro de 2006, provocando grandes perdas econômicas para os países exportadores de carne de frango que não se adequarem às exigências do mercado europeu. O volume de carne de frango brasileiro consumido pela UE, estimado entre os meses de janiro a maio de 2004, totalizou em 111.521.547 KG líquido.
Neste panorama, os produtores brasileiros já começam a se reestruturar e evoluir no manejo alimentar de suas produções, buscando garantir a qualidade dos alimentos e a segurança da população. Dentre as várias alternativas para a substituição de antibióticos promotores de crescimento, os extratos vegetais e seus componentes vêm ganhando cada vez mais espaço nas granjas e nas indústrias de alimentação animal (rações), sem comprometer o desempenho e os custos da atividade avícola. Visando atender esta demanda crescente, a Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda. apresenta ao mercado o Nutrafito, um extrato 100% natural, seguro, livre de resíduos, biologicamente correto, rico em polifenóis, fibras, açúcares e saponinas triterpenoidais que, através de sua ação no organismo das aves, melhora sua performance estando em total acordo com as exigências do segmento avícola de exportação do mercado europeu.
Nutrafito visa também aumentar o rendimento da carcaça e o percentual de peito , sendo um extrato vegetal natural em pó rico em fibras, que adicionado em rações, proporciona melhoria de performance dos animais, mantendo a integridade das vilosidades intestinais do animal.
Sobre a Beraca Sabará
Inicialmente conhecida por Sabará Indústria e Comércio Ltda., a Beraca Sabará – Químicos e Ingredientes Ltda. foi fundada em 16 de outubro de 1956 e com muito trabalho, perseverança e determinação de seus fundadores e colaboradores, iniciou a construção do que hoje é uma empresa com mais de 200 funcionários, atuante em todo o território nacional. Especializada em matérias primas da mais alta qualidade para empresas públicas e privadas, a Beraca Sabará é composta por quatro divisões: Sanitizantes, Cosméticos, Alimentos e Nutrição Animal. É uma empresa genuinamente brasileira e, há mais de 47 anos, comprometida com o sucesso de seus clientes.
XCLUSIVE PRESS
Coordenação : Gualberto Vita
Atendimento: Iara Soriano
Tel.: (15) 3262-4142
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)
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segunda-feira, julho 19, 2004
FLORESTAS NATURAIS DE RORAIMA: CONHECER PARA UTILIZAR COM SUSTENTABILIDADE
Haron Abrahim Magalhães Xaud
Mapas, imagens de satélite e levantamentos oficiais, mostram o avanço do desmatamento sobre regiões florestais de Roraima alcançando em 2003 a casa dos 7.000 km2, segundo o Instituto nacional de Pesquisas Espaciais. Este quadro evolui sem que tenha havido um planejamento do poder público referente ao uso sustentável para as florestas que são normalmente exploradas seletivamente, derrubadas, queimadas e finalmente transformadas em áreas de agricultura e/ou pasto, esgotando-a como importante recurso natural, às vezes entrando em processo de sucessão secundária ou capoeira (chamada regionalmente de “juquira”).
Ao se estudar ambientes amazônicos, a pesquisa se depara com o grande desafio representado pelo insuficiente número de pontos amostrados versus a imensidão geográfica desta região. Mesmo abordando apenas o Estado de Roraima, alguns tipos de florestas, principalmente as de transição, ainda não haviam sido estudadas. Por outro lado, as florestas equatoriais da Amazônia Central favorecidas pela existência de três atuantes pólos científicos com herbários reconhecidos internacionalmente: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e Embrapa Amazônia Oriental (CPATU), são os ecossistemas mais bem estudados da região
O pesquisador, Dr. Bruce Walker Nelson, em sua tese de doutorado, publicada em 1994 pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), comprovou que existe uma concentração de estudos botânicos em áreas próximas a estes três centros em detrimento da vasta Amazônia. A facilidade de acesso, rapidez nas coletas e custo de locomoção mais baixo, levam a uma tendência geográfica na super-amostragem de algumas áreas mais próximas aos herbários e sub-amostragem para outras mais longínquas.
Observando este contexto, a Embrapa Roraima a partir do ano de 2000 tem dedicado pesquisas em florestas naturais de Roraima, enfatizando inicialmente as florestas de transição, visando levantamento de parâmetros regionais específicos para as condições do Estado. Estes estudos são executados mediante a realização de Inventários Florestais, que nada mais são que uma forma organizada de se obter informações de interesse da floresta como: nº de árvores existentes por área, nº de espécies, altura (total e comercial), diâmetro (a 1,30m do solo) e o mapeamento com a localização das árvores na área inventariada.
E por que a geração destas informações é importante? Qual será a utilidade destes estudos? Da mesma forma que não se pode cultivar a terra com sucesso sem conhecer o solo, o clima, além do manejo das plantas, não se pode também fazer bom uso (sustentável) dos recursos florestais sem antes conhecê-los, sem observar a complexidade de sua dinâmica.
Existem diversas perguntas a serem respondidas: Em quantos anos uma árvore jovem se tornará adulta e apta a servir como matéria prima? A partir de qual tamanho (diâmetro e altura) uma espécie apresenta maior mortalidade? As espécies estão se regenerando naturalmente? A velocidade de crescimento das florestas de Roraima segue o mesmo padrão determinado nas pesquisas para as florestas da Amazônia Central? Qual o potencial madeireiro e não madeireiro destas florestas? Qual a quantidade de Biomassa e Carbono estocada? Qual a biodiversidade contida nestes ecossistemas?
Buscando responder à boa parte destas perguntas a Embrapa Roraima vem a intensificando os inventários florestais realizados no Estado. Tanto a preocupação com a preservação destes ecossistemas, quanto sua conservação através de uso sustentado, estão embutidos nestes estudos. As informações que estão sendo geradas e publicadas devem fornecer subsídio para que os órgãos públicos ambientais, de planejamento e desenvolvimento, possam desenvolver políticas mais consistentes para o desenvolvimento adequado do setor florestal em Roraima. Planos de Manejo Florestal Sustentado que podem ser realizados por pequenos, médios ou grandes proprietários, também encontrarão subsídios técnicos nestas informações.
Cabe aos pesquisadores a busca de um melhor conhecimento das florestas que ocorrem no Estado, principalmente aquelas com condições ambientais de clima, solo, relevo, composição florística, estrutura e potencial madeireiro diferenciadas de outras áreas da Amazônia Central, como as citadas florestas de transição. Exatamente nestas florestas encontram-se os setores onde a expansão da fronteira agropecuária tem ocorrido de forma mais acelerada no Estado.
Em Roraima, os estudos dos recursos florestais ficaram muito tempo estacionados nos levantamentos do RADAMBRASIL (1975) com raras incursões novas. Na medida em que vai se estabelecendo uma maior ocupação humana rural e, à medida que, o recurso florestal passa a ser vislumbrado à utilização, cabe às instituições de pesquisa buscarem conhecimentos mais detalhados para que esta utilização seja realizada sobre critérios de sustentabilidade e promova a efetiva conservação destes recursos.
Haron Abrahim Magalhães Xaud
Pesquisador da Embrapa Roraima
haron@cpafrr.embrapa.br
Mapas, imagens de satélite e levantamentos oficiais, mostram o avanço do desmatamento sobre regiões florestais de Roraima alcançando em 2003 a casa dos 7.000 km2, segundo o Instituto nacional de Pesquisas Espaciais. Este quadro evolui sem que tenha havido um planejamento do poder público referente ao uso sustentável para as florestas que são normalmente exploradas seletivamente, derrubadas, queimadas e finalmente transformadas em áreas de agricultura e/ou pasto, esgotando-a como importante recurso natural, às vezes entrando em processo de sucessão secundária ou capoeira (chamada regionalmente de “juquira”).
Ao se estudar ambientes amazônicos, a pesquisa se depara com o grande desafio representado pelo insuficiente número de pontos amostrados versus a imensidão geográfica desta região. Mesmo abordando apenas o Estado de Roraima, alguns tipos de florestas, principalmente as de transição, ainda não haviam sido estudadas. Por outro lado, as florestas equatoriais da Amazônia Central favorecidas pela existência de três atuantes pólos científicos com herbários reconhecidos internacionalmente: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e Embrapa Amazônia Oriental (CPATU), são os ecossistemas mais bem estudados da região
O pesquisador, Dr. Bruce Walker Nelson, em sua tese de doutorado, publicada em 1994 pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), comprovou que existe uma concentração de estudos botânicos em áreas próximas a estes três centros em detrimento da vasta Amazônia. A facilidade de acesso, rapidez nas coletas e custo de locomoção mais baixo, levam a uma tendência geográfica na super-amostragem de algumas áreas mais próximas aos herbários e sub-amostragem para outras mais longínquas.
Observando este contexto, a Embrapa Roraima a partir do ano de 2000 tem dedicado pesquisas em florestas naturais de Roraima, enfatizando inicialmente as florestas de transição, visando levantamento de parâmetros regionais específicos para as condições do Estado. Estes estudos são executados mediante a realização de Inventários Florestais, que nada mais são que uma forma organizada de se obter informações de interesse da floresta como: nº de árvores existentes por área, nº de espécies, altura (total e comercial), diâmetro (a 1,30m do solo) e o mapeamento com a localização das árvores na área inventariada.
E por que a geração destas informações é importante? Qual será a utilidade destes estudos? Da mesma forma que não se pode cultivar a terra com sucesso sem conhecer o solo, o clima, além do manejo das plantas, não se pode também fazer bom uso (sustentável) dos recursos florestais sem antes conhecê-los, sem observar a complexidade de sua dinâmica.
Existem diversas perguntas a serem respondidas: Em quantos anos uma árvore jovem se tornará adulta e apta a servir como matéria prima? A partir de qual tamanho (diâmetro e altura) uma espécie apresenta maior mortalidade? As espécies estão se regenerando naturalmente? A velocidade de crescimento das florestas de Roraima segue o mesmo padrão determinado nas pesquisas para as florestas da Amazônia Central? Qual o potencial madeireiro e não madeireiro destas florestas? Qual a quantidade de Biomassa e Carbono estocada? Qual a biodiversidade contida nestes ecossistemas?
Buscando responder à boa parte destas perguntas a Embrapa Roraima vem a intensificando os inventários florestais realizados no Estado. Tanto a preocupação com a preservação destes ecossistemas, quanto sua conservação através de uso sustentado, estão embutidos nestes estudos. As informações que estão sendo geradas e publicadas devem fornecer subsídio para que os órgãos públicos ambientais, de planejamento e desenvolvimento, possam desenvolver políticas mais consistentes para o desenvolvimento adequado do setor florestal em Roraima. Planos de Manejo Florestal Sustentado que podem ser realizados por pequenos, médios ou grandes proprietários, também encontrarão subsídios técnicos nestas informações.
Cabe aos pesquisadores a busca de um melhor conhecimento das florestas que ocorrem no Estado, principalmente aquelas com condições ambientais de clima, solo, relevo, composição florística, estrutura e potencial madeireiro diferenciadas de outras áreas da Amazônia Central, como as citadas florestas de transição. Exatamente nestas florestas encontram-se os setores onde a expansão da fronteira agropecuária tem ocorrido de forma mais acelerada no Estado.
Em Roraima, os estudos dos recursos florestais ficaram muito tempo estacionados nos levantamentos do RADAMBRASIL (1975) com raras incursões novas. Na medida em que vai se estabelecendo uma maior ocupação humana rural e, à medida que, o recurso florestal passa a ser vislumbrado à utilização, cabe às instituições de pesquisa buscarem conhecimentos mais detalhados para que esta utilização seja realizada sobre critérios de sustentabilidade e promova a efetiva conservação destes recursos.
Haron Abrahim Magalhães Xaud
Pesquisador da Embrapa Roraima
haron@cpafrr.embrapa.br
Tecnologia garante vida longa ao maracujazeiro
Vida longa e próspera para os pomares de maracujá. É o que garante a mini-enxertia, uma tecnologia desenvolvida pelo pesquisador Geraldo Nogueira, da Embrapa Roraima. O processo consiste na enxertia hipocotiledonar – que é uma pequena abertura na superfície logo abaixo das primeiras folhas - , utilizando plantas jovens de seis a oito centímetros das variedades que se deseja enxertar.
A tecnologia, segundo o pesquisador, é eficiente na produção de mudas de maracujazeiro, pois permite cerca 100 por cento de pegamento e uma precocidade excelente. Quarenta e cinco dias após a enxertia a muda está pronta para plantio. O modelo convencional leva em média seis meses para obtenção de uma muda em condições de cultivo.
Esse processo, que serviu de tese de doutorado de Geraldo Nogueira na Universidade Estadual de São Paulo, campus de Jaboticabal, pode permitir que os pomares de maracujá voltem a ter uma vida útil de três a cinco anos. Hoje, o produtor renova o pomar anualmente devido aos problemas fitossanitários que atacam a cultura no sistema convencional de plantio, que é a propagação por sementes.
As doenças que atingem em cheio os maracujazeiros, como a podridão do colo da planta, a murcha e os nematóides formadores de galhas, são as responsáveis pela baixa produtividade dos pomares em todo o País. Em média, segundo o pesquisador, a produtividade brasileira de maracujá é de apenas 10 toneladas por hectare.
Mas, ao lançar um olhar no futuro, ele acredita que com a enxertia hipocotiledonar os pomares poderão chegar ao nível das melhores performances, produzindo de 40 a 50 toneladas por hectare. A enxertia como processo de propagação, de acordo com Geraldo Nogueira, apresenta também a vantagem de perpetuar os melhores materiais com as características desejáveis, alta produção e teores elevados de suco e açúcar.
MAIOR PRODUTOR
Hoje, segundo o IBGE, o Brasil é o maior produtor mundial de maracujá. Em 2003, por exemplo, o País teve uma produção de 479 mil toneladas, numa área de 33 mil hectares. A Bahia comanda a produção com 77 mil toneladas, em 7,8 mil hectares. São Paulo é o segundo maior produtor: 58 mil toneladas, em 3,7 mil hectares. O estado de Roraima produziu, em 2002, de acordo com o IBGE, apenas 800 teneladas, numa área de 100 hectares.
Planta da família das passaifloráceos, o maracujá tem origem indígena e significa “mara-cuia” ou “comida de cuia”. Típico do nordeste brasileiro, o maracujá é produzido durante todo o ano em temperaturas médias de 20 a 32 graus. A fruta é fonte de carboidratos,além de conter vitaminas A, C e o complexo B. Ela é rica em sais minerais como cálcio, fósforo e ferro
Newsletter da Embrapa Roraima
Fernando Sinimbu - Jornalista responsável
A tecnologia, segundo o pesquisador, é eficiente na produção de mudas de maracujazeiro, pois permite cerca 100 por cento de pegamento e uma precocidade excelente. Quarenta e cinco dias após a enxertia a muda está pronta para plantio. O modelo convencional leva em média seis meses para obtenção de uma muda em condições de cultivo.
Esse processo, que serviu de tese de doutorado de Geraldo Nogueira na Universidade Estadual de São Paulo, campus de Jaboticabal, pode permitir que os pomares de maracujá voltem a ter uma vida útil de três a cinco anos. Hoje, o produtor renova o pomar anualmente devido aos problemas fitossanitários que atacam a cultura no sistema convencional de plantio, que é a propagação por sementes.
As doenças que atingem em cheio os maracujazeiros, como a podridão do colo da planta, a murcha e os nematóides formadores de galhas, são as responsáveis pela baixa produtividade dos pomares em todo o País. Em média, segundo o pesquisador, a produtividade brasileira de maracujá é de apenas 10 toneladas por hectare.
Mas, ao lançar um olhar no futuro, ele acredita que com a enxertia hipocotiledonar os pomares poderão chegar ao nível das melhores performances, produzindo de 40 a 50 toneladas por hectare. A enxertia como processo de propagação, de acordo com Geraldo Nogueira, apresenta também a vantagem de perpetuar os melhores materiais com as características desejáveis, alta produção e teores elevados de suco e açúcar.
MAIOR PRODUTOR
Hoje, segundo o IBGE, o Brasil é o maior produtor mundial de maracujá. Em 2003, por exemplo, o País teve uma produção de 479 mil toneladas, numa área de 33 mil hectares. A Bahia comanda a produção com 77 mil toneladas, em 7,8 mil hectares. São Paulo é o segundo maior produtor: 58 mil toneladas, em 3,7 mil hectares. O estado de Roraima produziu, em 2002, de acordo com o IBGE, apenas 800 teneladas, numa área de 100 hectares.
Planta da família das passaifloráceos, o maracujá tem origem indígena e significa “mara-cuia” ou “comida de cuia”. Típico do nordeste brasileiro, o maracujá é produzido durante todo o ano em temperaturas médias de 20 a 32 graus. A fruta é fonte de carboidratos,além de conter vitaminas A, C e o complexo B. Ela é rica em sais minerais como cálcio, fósforo e ferro
Newsletter da Embrapa Roraima
Fernando Sinimbu - Jornalista responsável
O reflorestamento é alternativa na agricultura familiar
Helio Tonini
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas, o desmatamento na Amazônia até o ano 2000, foi de 59 milhões de ha, o que corresponde a cerca de 15 % da área total. Desta área desmatada, cerca de 18 milhões de hectares foram transformados em pastagens, existindo estimativas de que pelo menos a metade desta área estaria atualmente degradada ou em estado de degradação.
O reflorestamento destas áreas, além dos benefícios ecológicos, aumentaria a oferta de madeira reflorestada na região, aumentando a renda na propriedade rural e diminuindo a pressão sobre as florestas naturais remanescentes.
O plantio de espécies florestais em propriedades rurais traz uma série de benefícios indiretos como a ocupação de áreas abandonadas, proteção das nascentes e cursos de água, recuperação do solo, entre outros, sendo, contudo, também considerado como uma atividade econômica, tal como a agricultura tradicional.
Além da madeira (principal produto a ser colhido em plantios florestais) diversos produtos não madeireiros podem ser aproveitados tais como óleos, resinas e sementes, diversificando a produção e aumentando a renda destas populações.
No oeste do Pará, os índios Parakanã, depois de receberem treinamento em colheita e comercialização de sementes oferecidos pela Embrapa Amazônia Oriental vem comercializando sementes de mogno e tatajuba tendo atualmente a possibilidade de ganhar até R$ 10.000 por ano só com a venda de sementes.
No entanto, ainda existem poucas plantações florestais na Amazônia, sendo que área reflorestada na região corresponde a apenas 6% da área destinada a silvicultura no Brasil, que por sua vez, ocupa apenas 1% do território nacional. Apesar de ocupar uma área tão pequena, a madeira oriunda de reflorestamento responde por 32% da madeira consumida no país, desempenhando papel fundamental na substituição da madeira oriunda de florestas nativas.
Um dos grandes problemas para a silvicultura regional,refere-se ao pouco conhecimento sobre o comportamento das espécies nativas e exóticas nas diferentes condições ecológicas da região Amazônica. As recomendações de espécies para plantios florestais devem estar baseadas em informações experimentais conduzidas por centros de pesquisa como a Embrapa, Inpa, Universidades e algumas empresas e organizações não governamentais.
O projeto de pesquisa da Embrapa denominado “Zoneamento edafo-climático para o plantio de espécies florestais de rápido crescimento na Amazônia” foi uma das melhores iniciativas de gerar informação a respeito do crescimento de espécies florestais na região. Neste projeto foram selecionadas inicialmente 26 espécies plantadas em diferentes condições ambientais em cinco estados (PA, AM, RO, RR, AP). Como resultado, a Acacia mangium, o Eucalyptus urograndis, o paricá (Schizolobium amazonicum) e o taxi-branco (Sclerolobium paniculatum) foram as espécies que obtiveram melhor desempenho, sendo consideradas as mais promissoras para reflorestamentos na Amazônia.
Para Roraima, em área de floresta, o Eucalyptus urograndis e o Paricá são as espécies que tem apresentado, até o momento, maior crescimento com um incremento médio anual em volume de 57,2 m3/ha ano e 32,6 m3/ha ano aos 5 anos de idade. O eucalipto, originário da Austrália, é um dos gêneros mais plantados no mundo podendo ser utilizado tanto para produtos serrados como energia e celulose. O Paricá, de madeira mais leve, pode ser utilizado na industria de laminação e compensados.
Outras espécies que vem se destacando são o para-para ( Jacaranda copaia) e a castanheira-do-brasil (Bertollethia excelsa) com incrementos médios em volume de 37,4 m3/ha e 14,6 m3/ha aos sete anos de idade. Ambas as espécies podendo ser utilizadas no mercado de produtos serrados.
Este bom desempenho apresentado por algumas espécies florestais, indica que é possível praticar agricultura e silvicultura em uma mesma área, planejando e ocupando a propriedade de forma racional, trazendo benefícios ecológicos (proteção do solo e cursos de água), econômicos (diversificação da produção) e sociais (geração de emprego e ocupação de mão-de-obra) para os produtores.
Helio Tonini
Pesquisador da Embrapa Roraima
helio@cpafrr.embrapa.br
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas, o desmatamento na Amazônia até o ano 2000, foi de 59 milhões de ha, o que corresponde a cerca de 15 % da área total. Desta área desmatada, cerca de 18 milhões de hectares foram transformados em pastagens, existindo estimativas de que pelo menos a metade desta área estaria atualmente degradada ou em estado de degradação.
O reflorestamento destas áreas, além dos benefícios ecológicos, aumentaria a oferta de madeira reflorestada na região, aumentando a renda na propriedade rural e diminuindo a pressão sobre as florestas naturais remanescentes.
O plantio de espécies florestais em propriedades rurais traz uma série de benefícios indiretos como a ocupação de áreas abandonadas, proteção das nascentes e cursos de água, recuperação do solo, entre outros, sendo, contudo, também considerado como uma atividade econômica, tal como a agricultura tradicional.
Além da madeira (principal produto a ser colhido em plantios florestais) diversos produtos não madeireiros podem ser aproveitados tais como óleos, resinas e sementes, diversificando a produção e aumentando a renda destas populações.
No oeste do Pará, os índios Parakanã, depois de receberem treinamento em colheita e comercialização de sementes oferecidos pela Embrapa Amazônia Oriental vem comercializando sementes de mogno e tatajuba tendo atualmente a possibilidade de ganhar até R$ 10.000 por ano só com a venda de sementes.
No entanto, ainda existem poucas plantações florestais na Amazônia, sendo que área reflorestada na região corresponde a apenas 6% da área destinada a silvicultura no Brasil, que por sua vez, ocupa apenas 1% do território nacional. Apesar de ocupar uma área tão pequena, a madeira oriunda de reflorestamento responde por 32% da madeira consumida no país, desempenhando papel fundamental na substituição da madeira oriunda de florestas nativas.
Um dos grandes problemas para a silvicultura regional,refere-se ao pouco conhecimento sobre o comportamento das espécies nativas e exóticas nas diferentes condições ecológicas da região Amazônica. As recomendações de espécies para plantios florestais devem estar baseadas em informações experimentais conduzidas por centros de pesquisa como a Embrapa, Inpa, Universidades e algumas empresas e organizações não governamentais.
O projeto de pesquisa da Embrapa denominado “Zoneamento edafo-climático para o plantio de espécies florestais de rápido crescimento na Amazônia” foi uma das melhores iniciativas de gerar informação a respeito do crescimento de espécies florestais na região. Neste projeto foram selecionadas inicialmente 26 espécies plantadas em diferentes condições ambientais em cinco estados (PA, AM, RO, RR, AP). Como resultado, a Acacia mangium, o Eucalyptus urograndis, o paricá (Schizolobium amazonicum) e o taxi-branco (Sclerolobium paniculatum) foram as espécies que obtiveram melhor desempenho, sendo consideradas as mais promissoras para reflorestamentos na Amazônia.
Para Roraima, em área de floresta, o Eucalyptus urograndis e o Paricá são as espécies que tem apresentado, até o momento, maior crescimento com um incremento médio anual em volume de 57,2 m3/ha ano e 32,6 m3/ha ano aos 5 anos de idade. O eucalipto, originário da Austrália, é um dos gêneros mais plantados no mundo podendo ser utilizado tanto para produtos serrados como energia e celulose. O Paricá, de madeira mais leve, pode ser utilizado na industria de laminação e compensados.
Outras espécies que vem se destacando são o para-para ( Jacaranda copaia) e a castanheira-do-brasil (Bertollethia excelsa) com incrementos médios em volume de 37,4 m3/ha e 14,6 m3/ha aos sete anos de idade. Ambas as espécies podendo ser utilizadas no mercado de produtos serrados.
Este bom desempenho apresentado por algumas espécies florestais, indica que é possível praticar agricultura e silvicultura em uma mesma área, planejando e ocupando a propriedade de forma racional, trazendo benefícios ecológicos (proteção do solo e cursos de água), econômicos (diversificação da produção) e sociais (geração de emprego e ocupação de mão-de-obra) para os produtores.
Helio Tonini
Pesquisador da Embrapa Roraima
helio@cpafrr.embrapa.br
ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA AGRICULTURA FAMILIAR
Por Maristela Ramalho Xaud
Nascido a partir das discussões originadas pelos movimentos sociais da Amazônia, o PROAMBIENTE (Programa de Desenvolvimento Sustentável da Produção Familiar Rural da Amazônia) é um programa de desenvolvimento para a agricultura familiar, com ênfase na sustentabilidade da produção familiar rural, tanto no aspecto ambiental, como no econômico, social e cultural. Transformado em política pública nacional da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, o programa encontra-se em andamento em 10 Pólos Pioneiros de Agricultura Familiar na Amazônia. É considerado um programa inovador por considerar a participação dos seus beneficiários, tanto na sua formulação quanto na sua gestão, representando uma importante conquista dos agricultores e agricultoras familiares nos últimos anos.
O Estado de Roraima engloba um dos Pólos Pioneiros do PROAMBIENTE, conhecido como Vale do Apiaú, estendendo-se aos municípios de Mucajaí, Iracema, Cantá e Caracaraí. São aproximadamente 400 famílias beneficiárias cadastradas que, com ajuda de uma equipe técnica contratada pela FETAG-RR (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Roraima), entidade executora do Pólo de Roraima, compõem 15 grupos comunitários (de 20 a 40 agricultores) e preparam um plano de uso para cada unidade de produção familiar. Pela primeira vez para muitos agricultores, suas propriedades estão sendo planejadas participativamente, levando em consideração os anseios das famílias, as características da propriedade e também as exigências dos padrões de certificação ambiental. Uma vez elaborados os planos de usos e cumpridas as exigências da certificação, essas famílias receberão mensalmente meio salário mínimo pelos serviços ambientais prestados (proteção da qualidade do ar, da água e do solo, redução do risco de fogo acidental, manutenção da biodiversidade, etc).
Para execução do PROAMBIENTE em Roraima, a FETAG aprovou Projeto junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA/MMA), com recursos da Embaixada da Holanda, e contou com a parceria da Embrapa Roraima para a coordenação técnica do Projeto. Outras instituições parceiras, além da Embrapa Roraima, compõem o Conselho Gestor do PROAMBIENTE no Pólo de Roraima e participam ativamente do desenvolvimento do Programa no Pólo. Esse Conselho é paritário, formado por instituições governamentais e não-governamentais, tais como: Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAAB), Fundação Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (FEMACT), INCRA, IBAMA, BASA, Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos municípios envolvidos, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Trabalho Amazônico – Regional Roraima.
Além dos técnicos de nível superior e médio, a equipe técnica local do PROAMBIENTE conta com quinze agentes comunitários, que são agricultores escolhidos por cada grupo para auxiliar os trabalhos dos técnicos junto à sua comunidade. Todos foram capacitados por técnicos ligados à Gerência Nacional do Programa e encontram-se no momento em plena atividade de campo, realizando visitas às famílias beneficiárias. O envolvimento de toda a família é estimulado durante o trabalho dos técnicos e dos agentes, que nessa etapa realizam a primeira etapa do diagnóstico da unidade de produção familiar. A metodologia adotada pelo Programa é considerada inovadora em Assistência Técnica e Extensão Rural, uma vez que aborda todos os aspectos familiares, tendo inclusive a mulher e os filhos importantes participações no processo de construção de novas expectativas para a unidade de produção.
A previsão é de que, em junho de 2005, os planos de uso das 400 propriedades estejam finalizados, assim como os Acordos Comunitários, que representam o compromisso que cada grupo comunitário e cada família terão que assumir no processo de transformação das práticas adotadas até então na unidade de produção familiar (queimadas, desmatamento, caça predatória, etc.) para práticas mais sustentáveis de produção e utilização dos recursos naturais.
Na Amazônia e especialmente em Roraima, o PROAMBIENTE representa o desafio da construção de uma vida digna no campo, vinculada ao uso sustentável dos recursos naturais, priorizando o emprego de sistemas de produção que incorporem tecnologias mitigadoras de impactos ambientais, o preparo da terra sem uso do fogo, a utilização de áreas alteradas e degradadas através de implantação de sistemas alternativos de uso da terra.
Maristela Ramalho Xaud
Pesquisadora da Embrapa Roraima
maris@cpafrr.embrapa.br
Nascido a partir das discussões originadas pelos movimentos sociais da Amazônia, o PROAMBIENTE (Programa de Desenvolvimento Sustentável da Produção Familiar Rural da Amazônia) é um programa de desenvolvimento para a agricultura familiar, com ênfase na sustentabilidade da produção familiar rural, tanto no aspecto ambiental, como no econômico, social e cultural. Transformado em política pública nacional da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, o programa encontra-se em andamento em 10 Pólos Pioneiros de Agricultura Familiar na Amazônia. É considerado um programa inovador por considerar a participação dos seus beneficiários, tanto na sua formulação quanto na sua gestão, representando uma importante conquista dos agricultores e agricultoras familiares nos últimos anos.
O Estado de Roraima engloba um dos Pólos Pioneiros do PROAMBIENTE, conhecido como Vale do Apiaú, estendendo-se aos municípios de Mucajaí, Iracema, Cantá e Caracaraí. São aproximadamente 400 famílias beneficiárias cadastradas que, com ajuda de uma equipe técnica contratada pela FETAG-RR (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Roraima), entidade executora do Pólo de Roraima, compõem 15 grupos comunitários (de 20 a 40 agricultores) e preparam um plano de uso para cada unidade de produção familiar. Pela primeira vez para muitos agricultores, suas propriedades estão sendo planejadas participativamente, levando em consideração os anseios das famílias, as características da propriedade e também as exigências dos padrões de certificação ambiental. Uma vez elaborados os planos de usos e cumpridas as exigências da certificação, essas famílias receberão mensalmente meio salário mínimo pelos serviços ambientais prestados (proteção da qualidade do ar, da água e do solo, redução do risco de fogo acidental, manutenção da biodiversidade, etc).
Para execução do PROAMBIENTE em Roraima, a FETAG aprovou Projeto junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA/MMA), com recursos da Embaixada da Holanda, e contou com a parceria da Embrapa Roraima para a coordenação técnica do Projeto. Outras instituições parceiras, além da Embrapa Roraima, compõem o Conselho Gestor do PROAMBIENTE no Pólo de Roraima e participam ativamente do desenvolvimento do Programa no Pólo. Esse Conselho é paritário, formado por instituições governamentais e não-governamentais, tais como: Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAAB), Fundação Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (FEMACT), INCRA, IBAMA, BASA, Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos municípios envolvidos, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Grupo de Trabalho Amazônico – Regional Roraima.
Além dos técnicos de nível superior e médio, a equipe técnica local do PROAMBIENTE conta com quinze agentes comunitários, que são agricultores escolhidos por cada grupo para auxiliar os trabalhos dos técnicos junto à sua comunidade. Todos foram capacitados por técnicos ligados à Gerência Nacional do Programa e encontram-se no momento em plena atividade de campo, realizando visitas às famílias beneficiárias. O envolvimento de toda a família é estimulado durante o trabalho dos técnicos e dos agentes, que nessa etapa realizam a primeira etapa do diagnóstico da unidade de produção familiar. A metodologia adotada pelo Programa é considerada inovadora em Assistência Técnica e Extensão Rural, uma vez que aborda todos os aspectos familiares, tendo inclusive a mulher e os filhos importantes participações no processo de construção de novas expectativas para a unidade de produção.
A previsão é de que, em junho de 2005, os planos de uso das 400 propriedades estejam finalizados, assim como os Acordos Comunitários, que representam o compromisso que cada grupo comunitário e cada família terão que assumir no processo de transformação das práticas adotadas até então na unidade de produção familiar (queimadas, desmatamento, caça predatória, etc.) para práticas mais sustentáveis de produção e utilização dos recursos naturais.
Na Amazônia e especialmente em Roraima, o PROAMBIENTE representa o desafio da construção de uma vida digna no campo, vinculada ao uso sustentável dos recursos naturais, priorizando o emprego de sistemas de produção que incorporem tecnologias mitigadoras de impactos ambientais, o preparo da terra sem uso do fogo, a utilização de áreas alteradas e degradadas através de implantação de sistemas alternativos de uso da terra.
Maristela Ramalho Xaud
Pesquisadora da Embrapa Roraima
maris@cpafrr.embrapa.br
MERCOSUL E UNIÃO EUROPÉIA NEGOCIAM ACORDO EM BRUXELAS
O coordenador de Políticas e Acordos Comerciais da Secretaria de Políticas Agrícolas (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Paulo Venturelli, participa, na próxima semana, em Bruxelas (Bélgica), da reunião do Comitê de Negociações Birregionais Mercosul-União Européia. No encontro, serão debatidos acesso a mercados, questões sanitárias e fitossanitárias, regras de origem, serviços e investimentos, além de compras governamentais.
Nas discussões, o Mercosul proporá o fim de tarifas intra-cotas e a concessão de cotas crescentes para evitar uma estagnação do mercado. O bloco do Sul também defenderá a ampliação e a instituição imediata das cotas numa única etapa, além da eliminação completa de subsídios às exportações dos países da União Européia. Os sócios do Mercosul vão propor ainda preferências fixas sobre as tarifas aplicadas às exportações dos produtos que superem as cotas concedidas, ou incremento anual às cotas.
A principal discussão, explica Venturelli, será sobre acesso a mercados. A oferta inicial da UE abrangia 95% dos produtos brasileiros e pregava uma desgravação tarfiária total em até dez anos, ao ritmo de 10% ao ano. Entre os 5% excluídos da desgravação, porém, estão produtos importantes para o agronegócio brasileiro, como açúcar, tabaco e derivados, carnes, frutas e outros. Por isso, a oferta foi revisada e apenas o açúcar e produtos processados com mais 60% de açúcar em sua composição continuam excluídos.
Os demais produtos foram divididos em outros grupos. Para os produtos agrícolas processados, a proposta é de preferência tarifaria fixa de 50%, sem reduções posteriores. Para outros produtos, entre os quais os de maior competitividade do agronegócio brasileiro - como carnes, lácteos, frutas e hortaliças -, foram oferecidas cotas tarifarias em duas etapas: 50% agora e 50% após a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata da eliminação dos subsídios dos paises ricos às exportações.
Mais exportações - Para os setores produtivos e o governo brasileiro, as negociações têm boas perspectivas. A União Européia é o principal destino das exportações do agronegócio, e a conclusão do inédito acordo com o Mercosul deverá incrementar as vendas externas em 35% e adicionar US$ 2,5 bilhões à pauta exportadora do país, segundo cálculos do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, que reúne as principais entidades do agronegócio brasileiro.
Além do coordenador da SPA, estarão presentes o assessor de Negociações Agrícolas Internacionais do ministério, Antônio Carlos Costa, e o coordenador do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, Antônio Donizeti Beraldo.
Nas discussões, o Mercosul proporá o fim de tarifas intra-cotas e a concessão de cotas crescentes para evitar uma estagnação do mercado. O bloco do Sul também defenderá a ampliação e a instituição imediata das cotas numa única etapa, além da eliminação completa de subsídios às exportações dos países da União Européia. Os sócios do Mercosul vão propor ainda preferências fixas sobre as tarifas aplicadas às exportações dos produtos que superem as cotas concedidas, ou incremento anual às cotas.
A principal discussão, explica Venturelli, será sobre acesso a mercados. A oferta inicial da UE abrangia 95% dos produtos brasileiros e pregava uma desgravação tarfiária total em até dez anos, ao ritmo de 10% ao ano. Entre os 5% excluídos da desgravação, porém, estão produtos importantes para o agronegócio brasileiro, como açúcar, tabaco e derivados, carnes, frutas e outros. Por isso, a oferta foi revisada e apenas o açúcar e produtos processados com mais 60% de açúcar em sua composição continuam excluídos.
Os demais produtos foram divididos em outros grupos. Para os produtos agrícolas processados, a proposta é de preferência tarifaria fixa de 50%, sem reduções posteriores. Para outros produtos, entre os quais os de maior competitividade do agronegócio brasileiro - como carnes, lácteos, frutas e hortaliças -, foram oferecidas cotas tarifarias em duas etapas: 50% agora e 50% após a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata da eliminação dos subsídios dos paises ricos às exportações.
Mais exportações - Para os setores produtivos e o governo brasileiro, as negociações têm boas perspectivas. A União Européia é o principal destino das exportações do agronegócio, e a conclusão do inédito acordo com o Mercosul deverá incrementar as vendas externas em 35% e adicionar US$ 2,5 bilhões à pauta exportadora do país, segundo cálculos do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, que reúne as principais entidades do agronegócio brasileiro.
Além do coordenador da SPA, estarão presentes o assessor de Negociações Agrícolas Internacionais do ministério, Antônio Carlos Costa, e o coordenador do Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, Antônio Donizeti Beraldo.
PESQUISAS COM BIOCOMBUSTÍVEL TERÃO US$ 600 MILHÕES
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, receberá nesta segunda-feira (19/07), às 15h30, em Brasília, a visita do diretor do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC), Koichi Yajima, para discutir um empréstimo de US$ 600 milhões destinado a desenvolver a pesquisa e a produção de combustíveis alternativos no Brasil.
Os recursos, metade do banco de investimentos do governo japonês e metade do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também devem auxiliar a consolidação do Pólo Nacional de Biocombustível, com sede em Piracicaba (SP).
O diretor do JBIC vem ao Brasil para retomar as negociações iniciadas pelo ministro Rodrigues quando esteve no Japão, no fim de maio, para explicar as pesquisas com biocombustíveis a autoridades locais. Em setembro, uma comitiva composta por membros do JBIC e a direção da Organização para o Desenvolvimento de Novas Energias e Tecnologia Industrial (NEDO) visitarão o Pólo de Biocombustível para fechar os detalhes do empréstimo.
O desenvolvimento da produção de biodiesel será prioridade na aplicação dos recursos. O etanol, tecnologia já consolidada no país, terá uma parte dos investimentos. “Mas, além disso, é necessário discutir com o Japão a questão de preço e de logística de transporte e armazenagem do produto”, diz o ministro. Rodrigues lembra que o Japão autorizou, em março deste ano, a adição de até 3% de biocombustível à gasolina, o que pode representar uma demanda de 10 bilhões de litros de álcool por ano no mercado japonês. Para atendê-la, o Brasil precisaria aumentar em pelo menos 2 milhões de hectares a área de plantio de cana-de-açúcar.
Convênio
Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura deve assinar um convênio com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), para destinar R$ 150 mil ao pólo de biocombustíveis. A assinatura do documento, que seria realizada hoje (16/07) durante o Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira (Simtec), em Piracicaba, foi prejudicada pela greve dos servidores da universidade, o que impossibilitou a troca de alguns documentos entre os governos federal e estadual.
Os recursos, metade do banco de investimentos do governo japonês e metade do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também devem auxiliar a consolidação do Pólo Nacional de Biocombustível, com sede em Piracicaba (SP).
O diretor do JBIC vem ao Brasil para retomar as negociações iniciadas pelo ministro Rodrigues quando esteve no Japão, no fim de maio, para explicar as pesquisas com biocombustíveis a autoridades locais. Em setembro, uma comitiva composta por membros do JBIC e a direção da Organização para o Desenvolvimento de Novas Energias e Tecnologia Industrial (NEDO) visitarão o Pólo de Biocombustível para fechar os detalhes do empréstimo.
O desenvolvimento da produção de biodiesel será prioridade na aplicação dos recursos. O etanol, tecnologia já consolidada no país, terá uma parte dos investimentos. “Mas, além disso, é necessário discutir com o Japão a questão de preço e de logística de transporte e armazenagem do produto”, diz o ministro. Rodrigues lembra que o Japão autorizou, em março deste ano, a adição de até 3% de biocombustível à gasolina, o que pode representar uma demanda de 10 bilhões de litros de álcool por ano no mercado japonês. Para atendê-la, o Brasil precisaria aumentar em pelo menos 2 milhões de hectares a área de plantio de cana-de-açúcar.
Convênio
Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura deve assinar um convênio com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), para destinar R$ 150 mil ao pólo de biocombustíveis. A assinatura do documento, que seria realizada hoje (16/07) durante o Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira (Simtec), em Piracicaba, foi prejudicada pela greve dos servidores da universidade, o que impossibilitou a troca de alguns documentos entre os governos federal e estadual.
Merial apóia 4º Programa Touros do Futuro
A Merial Saúde Animal, empresa líder mundial em pesquisa, desenvolvimento de vacinas e produtos veterinários, está apoiando o 4º “Touros do Futuro”, um dos mais completos programas de seleção de reprodutores de alta qualidade genética do mercado, que objetiva, sobretudo, o melhoramento genético das raças zebuínas de corte, a partir da captação precoce de futuros reprodutores utilizando-se informações de DEP’s (Diferenças Esperadas na Progênie) do banco de dados e as informações geradas pelo Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).
O Programa Touros do Futuro visa não só esta pré-seleção, mas também completa avaliação de desempenho e características de produção dos animais pré-selecionados em diferentes condições, culminando com teste de progênie para os melhores. Aqueles que foram identificados como indivíduos geneticamente melhoradores serão aprovados para ter sêmen comercializado para o mercado, oferecendo segurança para os pecuaristas e retro-alimentando o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, explica o dr. Fábio Melo Borges, da Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), parceira do programa.
Os bovinos passam por etapas classificatórias, pesagens e avaliações regulares, quando são acompanhados e têm todo o programa de manejo sanitário construído pela Merial Saúde Animal, empresa responsável pela sanidade dos animais. “A participação dos parceiros, como a Merial, é fundamental para o melhor desenvolvimento dos animais participantes do Touros do Futuro”, afirma Fábio Melo Borges. Mais de 60 machos das raças nelore e nelore mocho, oriundos de vários criatórios do Brasil, foram selecionados entre 30 mil nascimentos cadastrados no banco de dados da ABCZ para o programa.
O controle sanitário dos animais conta com o apoio do Hospital Veterinário de Uberaba , instalado no campus da FAZU. Os resultados são acompanhados pela Merial com auxílio do seu veterinário local, Leonardo Peres, utilizando o programa sanitário PersonalVet. Segundo Fábio Borges, além de oferecer produtos de alta qualidade a Merial também é responsável por trazer para dentro da instituição maior conhecimento aos alunos, que vivenciam a realidade em aulas práticas. “Parceiros deste nível otimizam o desenvolvimento dos alunos, além de manter a sanidade dos animais que participam das provas”, enfatiza o especialista. O Programa Touros do Futuro também conta com a parceria da central de inseminação ABS Pecplan e da Embrapa Gado de Corte.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
O Programa Touros do Futuro visa não só esta pré-seleção, mas também completa avaliação de desempenho e características de produção dos animais pré-selecionados em diferentes condições, culminando com teste de progênie para os melhores. Aqueles que foram identificados como indivíduos geneticamente melhoradores serão aprovados para ter sêmen comercializado para o mercado, oferecendo segurança para os pecuaristas e retro-alimentando o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, explica o dr. Fábio Melo Borges, da Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), parceira do programa.
Os bovinos passam por etapas classificatórias, pesagens e avaliações regulares, quando são acompanhados e têm todo o programa de manejo sanitário construído pela Merial Saúde Animal, empresa responsável pela sanidade dos animais. “A participação dos parceiros, como a Merial, é fundamental para o melhor desenvolvimento dos animais participantes do Touros do Futuro”, afirma Fábio Melo Borges. Mais de 60 machos das raças nelore e nelore mocho, oriundos de vários criatórios do Brasil, foram selecionados entre 30 mil nascimentos cadastrados no banco de dados da ABCZ para o programa.
O controle sanitário dos animais conta com o apoio do Hospital Veterinário de Uberaba , instalado no campus da FAZU. Os resultados são acompanhados pela Merial com auxílio do seu veterinário local, Leonardo Peres, utilizando o programa sanitário PersonalVet. Segundo Fábio Borges, além de oferecer produtos de alta qualidade a Merial também é responsável por trazer para dentro da instituição maior conhecimento aos alunos, que vivenciam a realidade em aulas práticas. “Parceiros deste nível otimizam o desenvolvimento dos alunos, além de manter a sanidade dos animais que participam das provas”, enfatiza o especialista. O Programa Touros do Futuro também conta com a parceria da central de inseminação ABS Pecplan e da Embrapa Gado de Corte.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
“AVESTRO” É O NOVO FORNECEDOR DE CARNE DE AVESTRUZ DO SUPERMERCADO PÃO DE AÇÚCAR
Agora ficou mais fácil encontrar carne saudável, com extrema qualidade, menos calorias e repleta de vitaminas. A AVESTRO é a nova fornecedora de carne de avestruz do Pão de Açúcar, e poderá ser encontrada em todas as unidades do supermercado no Brasil.
A carne será comercializada de duas formas. A congelada, presente em todas as lojas, tem cortes de filet e goulache (picadinho), em embalagens esterilizadas, práticas e resistentes. Já a carne resfriada, por enquanto será vendida somente nas unidades do Pão de Açúcar no Real Parque e na Gabriel Monteiro, ambas na cidade de São Paulo.
LOJA AVESTRO
Calçada das Samambaias, 10 – Centro Comercial de Alphaville – (11) 4191 0495
Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 20h; Domingo, das 12h às 14h
Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
Tels. (11) 3168 9149/ 3078 2617
A carne será comercializada de duas formas. A congelada, presente em todas as lojas, tem cortes de filet e goulache (picadinho), em embalagens esterilizadas, práticas e resistentes. Já a carne resfriada, por enquanto será vendida somente nas unidades do Pão de Açúcar no Real Parque e na Gabriel Monteiro, ambas na cidade de São Paulo.
LOJA AVESTRO
Calçada das Samambaias, 10 – Centro Comercial de Alphaville – (11) 4191 0495
Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 20h; Domingo, das 12h às 14h
Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
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O impacto do uso da terra nas questões climáticas globais e de recursos hídricos
A Universidade de São Paulo está desenvolvendo em parceria com Votorantim Celulose e Papel um projeto para quantificar os ciclos de carbono e água em florestas naturais e florestas plantadas de reflorestamento (eucalipto). O projeto é coordenado pelo professor Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, e envolve especialistas de diversas áreas, como biólogos, hidrólogos, engenheiros florestais e meteorologistas. Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento participam desse projeto.
O trabalho pretende compreender de forma quantitativa o ciclo funcional das florestas, o impacto das mudanças de uso da terra, e a elaboração de modelos físico-matemáticos verificando como se procedem as trocas de carbono e água do sistema solo-vegetação com a atmosfera e a hidrosfera (rios e água subterrânea). Os estudos envolvendo simultaneamente os ciclos de carbono e água são inéditos na América Latina e têm previsão de duração de cinco anos. A floresta natural estudada é a Gleba Pé de Gigante, uma área estadual de Cerrado, no interior de São Paulo, administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente.
Osvaldo Cabral, pesquisador da Embrapa, explica que serão medidos os fluxos de CO2 e a evapotranspiração, que é a evaporação do solo e a transpiração das plantas. Serão analisadas três tipos de ocupações: uma área com cultivo de eucalipto; uma área de cerrado nativa e uma área com cana-de-açúcar. Essa análise tem dupla finalidade. A primeira é poder simular esses dados em modelos matemáticos de crescimento e a segunda é a questão da sustentabilidade dos sistemas (comparação), explica o pesquisador.
A previsibilidade é importante, pois permite que se enxergue quais as melhores formas de se manter a sustentabilidade de produção e oferta de recursos hídricos. Em cenários adversos, como eventos climáticos extremos, mudanças de uso da terra com manejo inadequado, os impactos podem ser previstos e os riscos calculados. Com isso, os estudos poderão apontar quais métodos podem ser empregados para que conceitos como integridade e sustentabilidade do ecossistema sejam atingidos.
Será uma investigação para indicar alternativas de mitigação do aquecimento global e da redução da escassez de água. Vinculado à questão do carbono, a utilização e oferta de água é o outro tema principal do estudo, contemplando as externalidades ambientais da remoção de carbono de forma conjunta.
A participação da Votorantim no projeto, em Luiz Antonio, SP, será a área de estudos concentrados sobre o agroecossistema eucalipto. Trata-se de uma região manejada com eucalipto há várias décadas, que tem um sistema de manejo com alta produtividade agrícola.
Estão envolvidas nas pesquisas o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Usp e a Esalq, Piracicaba, a Embrapa Meio Ambiente, o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, a Instituto de Botânica, da Secretaria do Meio Ambiente e o Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.
A Gleba Pé de Gigante foi escolhida pelas referências ou linhas de base que são parâmetros fundamentais em estudos de sustentabilidade e impacto ambiental. O Sudeste do Brasil foi em grande parte coberto por vegetação de Cerrado restrito e Floresta Mata Atlântica do interior, as quais hoje apenas restam pequenos fragmentos. A Gleba Pé de Gigante é a maior reserva de Cerrado Restrito, na forma de área contígua, no Sudeste do Brasil. Ela situa-se próxima ao grande polo canavieiro no norte do estado, e de áreas de eucalipto nas cercanias. Como ela foi extensivamente estudada por biólogos e ecólogos da Universidade de São Paulo, tem-se um grande conhecimento da funcionalidade ecofisiológica do Cerrado, o que será um excelente elemento de comparação, explica Humberto.
Mais informações:
Cristina Tordin
Embrapa Meio Ambiente
19.3867.8708
Abastecimento participam desse projeto.
O trabalho pretende compreender de forma quantitativa o ciclo funcional das florestas, o impacto das mudanças de uso da terra, e a elaboração de modelos físico-matemáticos verificando como se procedem as trocas de carbono e água do sistema solo-vegetação com a atmosfera e a hidrosfera (rios e água subterrânea). Os estudos envolvendo simultaneamente os ciclos de carbono e água são inéditos na América Latina e têm previsão de duração de cinco anos. A floresta natural estudada é a Gleba Pé de Gigante, uma área estadual de Cerrado, no interior de São Paulo, administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente.
Osvaldo Cabral, pesquisador da Embrapa, explica que serão medidos os fluxos de CO2 e a evapotranspiração, que é a evaporação do solo e a transpiração das plantas. Serão analisadas três tipos de ocupações: uma área com cultivo de eucalipto; uma área de cerrado nativa e uma área com cana-de-açúcar. Essa análise tem dupla finalidade. A primeira é poder simular esses dados em modelos matemáticos de crescimento e a segunda é a questão da sustentabilidade dos sistemas (comparação), explica o pesquisador.
A previsibilidade é importante, pois permite que se enxergue quais as melhores formas de se manter a sustentabilidade de produção e oferta de recursos hídricos. Em cenários adversos, como eventos climáticos extremos, mudanças de uso da terra com manejo inadequado, os impactos podem ser previstos e os riscos calculados. Com isso, os estudos poderão apontar quais métodos podem ser empregados para que conceitos como integridade e sustentabilidade do ecossistema sejam atingidos.
Será uma investigação para indicar alternativas de mitigação do aquecimento global e da redução da escassez de água. Vinculado à questão do carbono, a utilização e oferta de água é o outro tema principal do estudo, contemplando as externalidades ambientais da remoção de carbono de forma conjunta.
A participação da Votorantim no projeto, em Luiz Antonio, SP, será a área de estudos concentrados sobre o agroecossistema eucalipto. Trata-se de uma região manejada com eucalipto há várias décadas, que tem um sistema de manejo com alta produtividade agrícola.
Estão envolvidas nas pesquisas o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Usp e a Esalq, Piracicaba, a Embrapa Meio Ambiente, o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, a Instituto de Botânica, da Secretaria do Meio Ambiente e o Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.
A Gleba Pé de Gigante foi escolhida pelas referências ou linhas de base que são parâmetros fundamentais em estudos de sustentabilidade e impacto ambiental. O Sudeste do Brasil foi em grande parte coberto por vegetação de Cerrado restrito e Floresta Mata Atlântica do interior, as quais hoje apenas restam pequenos fragmentos. A Gleba Pé de Gigante é a maior reserva de Cerrado Restrito, na forma de área contígua, no Sudeste do Brasil. Ela situa-se próxima ao grande polo canavieiro no norte do estado, e de áreas de eucalipto nas cercanias. Como ela foi extensivamente estudada por biólogos e ecólogos da Universidade de São Paulo, tem-se um grande conhecimento da funcionalidade ecofisiológica do Cerrado, o que será um excelente elemento de comparação, explica Humberto.
Mais informações:
Cristina Tordin
Embrapa Meio Ambiente
19.3867.8708
Agropecuária CFM faz workshop sobre confinamento
O período da seca é um dos mais críticos para a pecuária de corte no Brasil. É justamente nesse período que cresce a importância dos confinamentos, instalações utilizadas para o melhor acabamento da carcaça dos bovinos. Atenta a isso, a Agropecuária CFM, São José do Rio Preto (SP) – maior fornecedora de touros Nelore e Montana do País – realizou no final de junho workshop interno sobre o assunto, para rever e padronizar os sistemas de confinamento dos animais para abate em 2004.
De acordo com Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM, participaram do encontro – realizado nas fazenda Guariroba e Cherubim – os gerentes, assistentes e capatazes das fazendas e escritórios da CFM. Na pauta, discussão de todos temas relacionados ao confinamento, como estrutura, alimentação, manejo, custos e tendências de mercado. O grupo ainda visitou estruturas de confinamentos da região de São José do Rio Preto para estudar o que tem sido feito fora da empresa para comparação dos resultados. “O acabamento dos bovinos em confinamento tende a aumentar nos sistemas e produção de carne em terras de alto valor, como em São Paulo. Por isso, para obtermos melhores resultados com a técnica fomos olhar como outras empresas estão realizando seus confinamentos e depois nos reunimos para avaliar nossa estrutura. O objetivo é obter melhores resultados e eficiência dos animais com o melhor custo / benefício”, informa Teixeira.
Nos últimos dez anos, o volume de bovinos confinados no País cresceu 2,47 vezes e o de semi-confinamentos cresceu 6,64 vezes. Em 1983, o Brasil produzia 4,1 milhões de toneladas equivalente carcaça. Em 2003, esse número saltou para 7,6 milhões de toneladas: aumento de 88%. Outro reflexo dessa evolução é a taxa de abate, que cresceu 40% nos últimos 20 anos, passando de 17,1% em 1983 para 24,2% em 2003. “Para os próximos anos as perspectivas de crescimento continuam. Por isso, estamos analisando atentamente as tendências de mercado para os preços da carne bovina para montarmos a melhor estratégica de engorda de animais. Mais que nunca, é preciso ser profissional nessa atividade”, conclui Teixeira.
Informações adicionais sobre a Agropecuária CFM pelo 0800 127 111.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
De acordo com Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM, participaram do encontro – realizado nas fazenda Guariroba e Cherubim – os gerentes, assistentes e capatazes das fazendas e escritórios da CFM. Na pauta, discussão de todos temas relacionados ao confinamento, como estrutura, alimentação, manejo, custos e tendências de mercado. O grupo ainda visitou estruturas de confinamentos da região de São José do Rio Preto para estudar o que tem sido feito fora da empresa para comparação dos resultados. “O acabamento dos bovinos em confinamento tende a aumentar nos sistemas e produção de carne em terras de alto valor, como em São Paulo. Por isso, para obtermos melhores resultados com a técnica fomos olhar como outras empresas estão realizando seus confinamentos e depois nos reunimos para avaliar nossa estrutura. O objetivo é obter melhores resultados e eficiência dos animais com o melhor custo / benefício”, informa Teixeira.
Nos últimos dez anos, o volume de bovinos confinados no País cresceu 2,47 vezes e o de semi-confinamentos cresceu 6,64 vezes. Em 1983, o Brasil produzia 4,1 milhões de toneladas equivalente carcaça. Em 2003, esse número saltou para 7,6 milhões de toneladas: aumento de 88%. Outro reflexo dessa evolução é a taxa de abate, que cresceu 40% nos últimos 20 anos, passando de 17,1% em 1983 para 24,2% em 2003. “Para os próximos anos as perspectivas de crescimento continuam. Por isso, estamos analisando atentamente as tendências de mercado para os preços da carne bovina para montarmos a melhor estratégica de engorda de animais. Mais que nunca, é preciso ser profissional nessa atividade”, conclui Teixeira.
Informações adicionais sobre a Agropecuária CFM pelo 0800 127 111.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Merial apresenta vacinadoras spray para poedeiras comerciais em Bastos, a “capital do ovo”
A Merial Saúde Animal, líder mundial em pesquisa, desenvolvimento de vacinas e produtos veterinários, escolheu a 45a Festa do Ovo, que acontece entre os dias 16 e 18 de julho, em Bastos (SP) para apresentar aos produtores de ovos vacinadoras spray, desenvolvidas pela própria empresa, para imunização de poedeiras comerciais contra os vírus respiratórios de Newcastle, pneumovirose e bronquite infecciosa.
Segundo Marinho Toledo, assistente técnico de serviços de vacinação da Merial, uma das novidades é a vacinadora Layer Spray Backpack (Costal), que possibilita a flexibilização de um a seis bicos respeitando as características das instalações de diferentes clientes. “Por ser portátil e leve, essa vacinadora spray pode ser utilizada em gaiolas verticais e piramidais. Além disso, o equipamento é de fácil manuseio e extremamente prático para limpeza e desinfecção”, afirma Toledo.
Outra novidade da Merial disponível aos avicultores a partir da Festa do Ovo é a vacinadora Layer Spray Kart, que pelo mecanismo de pressão constante permite a uniformidade no tamanho das gostas, fator fundamental para evitar reações pós-vacinais indesejáveis, desperdício de solução vacinal que garante melhor imunização. O equipamento possui reservatório para 25 litros de solução vacinal, atendendo grande número de aves por dia. “O deslocamento do equipamento é facilitado, pois a vacinadora possui rodas para locomoção. A Layer Spray Kart é ideal para granjas automatizadas devido ao seu elevado potencial de vacinação”, explica Marinho Toledo.
A Merial também mostrará aos avicultores em Bastos a vacinadora Ulvavac, que permite a uniformidade no tamanho das gotas pelo exclusivo sistema de disco atomizador – patenteado pela Merial –, utilizando pequeno volume de solução vacinal para grande quantidade de aves. O equipamento funciona com bateria (recarregável) e pode ser utilizado para aplicação de vacinas em aves criadas em gaiola ou no chão.
Marinho Toledo explica que todas as vacinadoras da Merial apresentadas na Festa do Ovo garantem excelente cobertura vacinal, ou seja, inibem a ação do vírus de campo garantindo os índices zootécnicos satisfatórios.
Festa do Ovo
A Festa do Ovo 2004 será realizada no pavilhão do Recinto de Exposições, em Bastos (SP). A cidade é conhecida como a “capital do ovo”, pois atualmente conta com 132 granjas avícolas com capacidade para produção de 5,5 milhões de ovos por dia. Bastos é responsável por 26,5% da produção do Estado de São Paulo e 12% da produção nacional.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Segundo Marinho Toledo, assistente técnico de serviços de vacinação da Merial, uma das novidades é a vacinadora Layer Spray Backpack (Costal), que possibilita a flexibilização de um a seis bicos respeitando as características das instalações de diferentes clientes. “Por ser portátil e leve, essa vacinadora spray pode ser utilizada em gaiolas verticais e piramidais. Além disso, o equipamento é de fácil manuseio e extremamente prático para limpeza e desinfecção”, afirma Toledo.
Outra novidade da Merial disponível aos avicultores a partir da Festa do Ovo é a vacinadora Layer Spray Kart, que pelo mecanismo de pressão constante permite a uniformidade no tamanho das gostas, fator fundamental para evitar reações pós-vacinais indesejáveis, desperdício de solução vacinal que garante melhor imunização. O equipamento possui reservatório para 25 litros de solução vacinal, atendendo grande número de aves por dia. “O deslocamento do equipamento é facilitado, pois a vacinadora possui rodas para locomoção. A Layer Spray Kart é ideal para granjas automatizadas devido ao seu elevado potencial de vacinação”, explica Marinho Toledo.
A Merial também mostrará aos avicultores em Bastos a vacinadora Ulvavac, que permite a uniformidade no tamanho das gotas pelo exclusivo sistema de disco atomizador – patenteado pela Merial –, utilizando pequeno volume de solução vacinal para grande quantidade de aves. O equipamento funciona com bateria (recarregável) e pode ser utilizado para aplicação de vacinas em aves criadas em gaiola ou no chão.
Marinho Toledo explica que todas as vacinadoras da Merial apresentadas na Festa do Ovo garantem excelente cobertura vacinal, ou seja, inibem a ação do vírus de campo garantindo os índices zootécnicos satisfatórios.
Festa do Ovo
A Festa do Ovo 2004 será realizada no pavilhão do Recinto de Exposições, em Bastos (SP). A cidade é conhecida como a “capital do ovo”, pois atualmente conta com 132 granjas avícolas com capacidade para produção de 5,5 milhões de ovos por dia. Bastos é responsável por 26,5% da produção do Estado de São Paulo e 12% da produção nacional.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Representantes da Venezuela e Cuba vêm ao Brasil para equipar usina de US$ 150 mi
Uma comitiva da Venezuela e de Cuba, liderada pelo Secretário da Presidência da Venezuela, Richard Viva, e pelo Cônsul de Cuba, Rafael Rivacoba, veio ao Simtec 2004 para adquirir equipamentos e discutir o projeto de uma usina do setor sucroalcooleiro que deverá começar a operar na Venezuela até dezembro de 2005, com capacidade de moagem de 7 mil toneladas/dia de cana-de-açúcar.
De acordo com a Fertron, empresa responsável pelo projeto de automação global da usina, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Venezuela, Hugo Chávez, trataram pessoalmente dos acertos para a formação da usina, que terá base na cidade de Sabaneta, será totalmente equipada com máquinas brasileiras (há três consórcios nacionais na concorrência) e terá auxílio de assessores técnicos de Cuba.
Orçado em US$ 150 milhões, o empreendimento será bancado pela PDVSA (espécie de Petrobrás da Venezuela). Durante o Simtec, o grupo começou também a realizar as compras de tratores e colheitadeiras para a parte agrícola da usina.
Exal equipa destilaria mexicana
Um grupo de empresários mexicanos da Zucarmex veio Brasil para firmar contrato de compra de equipamentos da Exal para uma destilaria de álcool fino e aproveitou a viagem para estender a visita ao Simtec 2004. O grupo do México foi liderado pelo diretor Administrativo da empresa, Tomas Gejudo. A destilaria irá produzir 60 mil litros de álcool por dia e o projeto para o desenvolvimento desta área da usina pela Exal envolve a cifra de US$ 500 mil.
De acordo com o gerente Comercial da Exal, Rodney Roston, o grupo se entusiasmou com o Simtec e aproveitou a ocasião para estudar a compra de acessórios brasileiros para a destilaria. A Exal irá embarcar todos os equipamentos para o grupo mexicano até o dia 20 de julho e a destilaria começará a produção de álcool fino em novembro deste ano.
Multinacional canadense aposta no mercado sucroalcooleiro do país
Presente no Simtec para apresentar sua máquina de resfriamento de açúcar com sistema à água e para ministrar no evento palestra sobre esta tecnologia, o belga Jean-Marc Reichiling, engenheiro de aplicações e vendas da Bulkflow, afirmou que o Brasil é um mercado de grande interesse para a empresa que tem sede no Canadá e conta com escritórios em três países da Europa (Alemanha, Bélgica e Holanda).
“A Bulkflow é líder em resfriamentos em grãos e pós e depois de termos conquistado a Europa, o Brasil é nosso destino natural, afinal trata-se do maior produtor de açúcar do mundo”, diz.
Reichiling também veio ao país para pesquisar possíveis parceiros e estudar a produção da parte mais pesada de seu equipamento no Brasil
O trocador de calor Bulkflow consiste em uma série de placas verticais ocas de aço inoxidável. Os sólidos a granel ou em pó descem vagarosamente entre as placas, enquanto os líquidos de transferência de calor correm dentro das mesmas para aquecer ou esfriar o material por condução.
“Como não há motores de grande potência ligados ao equipamento, o consumo de energia é bem menor que o dos produtos concorrentes”, afirma Reichiling.
As aplicações do trocador não são apenas para açúcar, servem também para outros produtos alimentícios, além de químicos, fertilizantes, minerais, plásticos, resinas, detergente, entre outros.
Holandeses querem homologar fornecedores brasileiros
Representantes da empresa holandesa Stork – sistema de processamento de aves - visitaram o estande do Grupo JC Antonelli, no Simtec, na noite da última quinta-feira. O grupo está em visita ao Brasil com o intuito de homologar fornecedores brasileiros para o fornecimento de componentes utilizados na construção de equipamentos para abatedouros de aves. Orientados pelo gerente de Produção e Compras da Stork no Brasil, Fernando Rochelle, os empresários holandeses têm como meta o aumento da comercialização deste tipo de equipamento no mercado brasileiro.
Consultor alemão cita crescimento do Simtec
O consultor alemão Pedro Avram ficou satisfeito com o crescimento do Simtec. Pedro visitou a primeira edição do evento em 2003 e ficou surpreso ao chegar ao parque do Engenho. “Me surpreendi com o aumento dos expositores e da estrutura da feira”, disse o consultor alemão.
Pedro Avram é vice-diretor e co-proprietário da empresa Ipro Industrieprojekt Gmbh, especializada na área de consultoria de projetos em usinas de açúcar. O engenheiro alemão explica que um representante da empresa em Piracicaba é responsável pela intermediação das ações entre Alemanha e Brasil.
Pesquisador busca subsídios para tese de mestrado
O pesquisador peruano Jean Santa Cruz Yabarrena, da cidade de Juliaca (localizada do sul do Peru) acompanhou a programação de palestras do Simtec, na tarde da última quinta-feira. Jean está morando há seis meses no Brasil, mais especificamente em São Carlos, onde desenvolve sua tese de mestrado, cujo tema é a automação de usinas.
A convite da EEP – Escola de Engenharia de Piracicaba – o pesquisador peruano explica que decidiu visitar o simpósio para buscar subsídios e contatos para suas pesquisas. “Estou gostando do conteúdo e da possibilidade de estender minha pesquisa acadêmica”, disse Jean Yabarrena.
2º SIMTEC - Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira
Período: 13 a 16 de julho de 2004
Local: Engenho Central/Piracicaba – SP
Público-alvo: Empresários e técnicos do setor agroindustrial sucroalcooleiro do mercado nacional e internacional
Coordenação: José de Jesus Vaz, Matheus Balarin Berto, Mateus Galvani Antonelli.
Realização: Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras), Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), Ciesp/Regional Piracicaba e Prefeitura Municipal de Piracicaba.
Patrocínio: Bayer CropScience, Caterpillar, Dedini, FMC, Cosan e Grupo J.C. Antonelli.
Informações: (19) 3417.8604/ www.simtec.com.br
De acordo com a Fertron, empresa responsável pelo projeto de automação global da usina, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Venezuela, Hugo Chávez, trataram pessoalmente dos acertos para a formação da usina, que terá base na cidade de Sabaneta, será totalmente equipada com máquinas brasileiras (há três consórcios nacionais na concorrência) e terá auxílio de assessores técnicos de Cuba.
Orçado em US$ 150 milhões, o empreendimento será bancado pela PDVSA (espécie de Petrobrás da Venezuela). Durante o Simtec, o grupo começou também a realizar as compras de tratores e colheitadeiras para a parte agrícola da usina.
Exal equipa destilaria mexicana
Um grupo de empresários mexicanos da Zucarmex veio Brasil para firmar contrato de compra de equipamentos da Exal para uma destilaria de álcool fino e aproveitou a viagem para estender a visita ao Simtec 2004. O grupo do México foi liderado pelo diretor Administrativo da empresa, Tomas Gejudo. A destilaria irá produzir 60 mil litros de álcool por dia e o projeto para o desenvolvimento desta área da usina pela Exal envolve a cifra de US$ 500 mil.
De acordo com o gerente Comercial da Exal, Rodney Roston, o grupo se entusiasmou com o Simtec e aproveitou a ocasião para estudar a compra de acessórios brasileiros para a destilaria. A Exal irá embarcar todos os equipamentos para o grupo mexicano até o dia 20 de julho e a destilaria começará a produção de álcool fino em novembro deste ano.
Multinacional canadense aposta no mercado sucroalcooleiro do país
Presente no Simtec para apresentar sua máquina de resfriamento de açúcar com sistema à água e para ministrar no evento palestra sobre esta tecnologia, o belga Jean-Marc Reichiling, engenheiro de aplicações e vendas da Bulkflow, afirmou que o Brasil é um mercado de grande interesse para a empresa que tem sede no Canadá e conta com escritórios em três países da Europa (Alemanha, Bélgica e Holanda).
“A Bulkflow é líder em resfriamentos em grãos e pós e depois de termos conquistado a Europa, o Brasil é nosso destino natural, afinal trata-se do maior produtor de açúcar do mundo”, diz.
Reichiling também veio ao país para pesquisar possíveis parceiros e estudar a produção da parte mais pesada de seu equipamento no Brasil
O trocador de calor Bulkflow consiste em uma série de placas verticais ocas de aço inoxidável. Os sólidos a granel ou em pó descem vagarosamente entre as placas, enquanto os líquidos de transferência de calor correm dentro das mesmas para aquecer ou esfriar o material por condução.
“Como não há motores de grande potência ligados ao equipamento, o consumo de energia é bem menor que o dos produtos concorrentes”, afirma Reichiling.
As aplicações do trocador não são apenas para açúcar, servem também para outros produtos alimentícios, além de químicos, fertilizantes, minerais, plásticos, resinas, detergente, entre outros.
Holandeses querem homologar fornecedores brasileiros
Representantes da empresa holandesa Stork – sistema de processamento de aves - visitaram o estande do Grupo JC Antonelli, no Simtec, na noite da última quinta-feira. O grupo está em visita ao Brasil com o intuito de homologar fornecedores brasileiros para o fornecimento de componentes utilizados na construção de equipamentos para abatedouros de aves. Orientados pelo gerente de Produção e Compras da Stork no Brasil, Fernando Rochelle, os empresários holandeses têm como meta o aumento da comercialização deste tipo de equipamento no mercado brasileiro.
Consultor alemão cita crescimento do Simtec
O consultor alemão Pedro Avram ficou satisfeito com o crescimento do Simtec. Pedro visitou a primeira edição do evento em 2003 e ficou surpreso ao chegar ao parque do Engenho. “Me surpreendi com o aumento dos expositores e da estrutura da feira”, disse o consultor alemão.
Pedro Avram é vice-diretor e co-proprietário da empresa Ipro Industrieprojekt Gmbh, especializada na área de consultoria de projetos em usinas de açúcar. O engenheiro alemão explica que um representante da empresa em Piracicaba é responsável pela intermediação das ações entre Alemanha e Brasil.
Pesquisador busca subsídios para tese de mestrado
O pesquisador peruano Jean Santa Cruz Yabarrena, da cidade de Juliaca (localizada do sul do Peru) acompanhou a programação de palestras do Simtec, na tarde da última quinta-feira. Jean está morando há seis meses no Brasil, mais especificamente em São Carlos, onde desenvolve sua tese de mestrado, cujo tema é a automação de usinas.
A convite da EEP – Escola de Engenharia de Piracicaba – o pesquisador peruano explica que decidiu visitar o simpósio para buscar subsídios e contatos para suas pesquisas. “Estou gostando do conteúdo e da possibilidade de estender minha pesquisa acadêmica”, disse Jean Yabarrena.
2º SIMTEC - Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira
Período: 13 a 16 de julho de 2004
Local: Engenho Central/Piracicaba – SP
Público-alvo: Empresários e técnicos do setor agroindustrial sucroalcooleiro do mercado nacional e internacional
Coordenação: José de Jesus Vaz, Matheus Balarin Berto, Mateus Galvani Antonelli.
Realização: Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras), Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), Ciesp/Regional Piracicaba e Prefeitura Municipal de Piracicaba.
Patrocínio: Bayer CropScience, Caterpillar, Dedini, FMC, Cosan e Grupo J.C. Antonelli.
Informações: (19) 3417.8604/ www.simtec.com.br
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