- Com apoio dos Correios, encontro marca a troca de experiência entre participantes -
A Agrosala 2004, feira de máquinas e insumos agrícolas, tem atraído muitos profissionais do agronegócio interessados em participar das palestras que estão sendo realizadas diariamente no local.
A instituição Os Correios, patrocinador oficial das palestras de sexta-feira e também das ações internacionais, realiza o programa Exporta Fácil e Banco Postal, das 15h30 às 17 horas, dia 25 de junho. Devido à repercussão internacional do evento, estão confirmadas as missões dos países África do Sul, Angola, Cabo Verde, Costa do Marfim, Guiana, Guiné Bissau, Moçambique, Namíbia, Senegal e Trinidad Tobago. Participam ainda delegações dos Estados Unidos, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Os convidados vão visitar os estandes e participar do Curral de Negócios.
"O contato entre os empresários nas palestras pode gerar inúmeras possibilidades de parcerias e processos de trabalho conjunto, no que se refere às oportunidades de negócios internacionais e áreas de demanda", afirma a presidente da InterforumGlobal, embaixadora Dulce Maria Pereira. A Agrosala 2004 vai até sábado, dia 26 de junho, em Nova Granada. Mais informações podem ser adquiridas pelo site: www.agrosala.com.br.
Sobre A AGROSALA
A AGROSALA Internacional, feira dinâmica de máquinas e insumos agrícolas, é realizada em Nova Granada, SP, anualmente. Localizada na BR 153, a AGROSALA está a 30 quilômetros de São Jose do Rio Preto, em ponto estratégico do pólo mais rico do estado, a 30 km de Minas Gerais, 150km de Mato Grosso do Sul, e próximo a Goiás. Sua primeira edição, em 2002, recebeu 40.000 pessoas e movimentou 50 milhões de reais durante o evento. Em 2003, com um crescimento de 75%, movimentou 300 milhões de reais e recebeu 135.000 visitantes.
Jornalistas responsáveis: Camila Goytacaz MTB: 32222
Adriana Carnevali MTB: 030479
Teresa Vilaça
Dot News Com. & Mkt
55 11 3040-1660
São Paulo-SP
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quinta-feira, junho 24, 2004
SERRANA FERTILIZANTES PATROCINA OS 117 ANOS DO IAC
A Serrana, marca da Bunge Fertilizantes, está patrocinando o evento de comemoração dos 117 anos do Instituto Agronômico de Campinas – IAC, um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento Agrotecnológico do País, que acontece no próximo dia 25 de junho em na sede do instituto em Campinas – SP.
“Participar das comemorações do IAC faz parte do calendário da Serrana. O instituto é um dos nossos grandes parceiros na área de pesquisa e desenvolvimento da agricultura no país”, diz o gerente de Marketing da empresa, Michel Santos. Ele ressalta. "A Bunge Fertilizantes valoriza a parceria e acredita que seja uma das formas mais eficazes para a viabilização de projetos estratégicos”.
Como parte das comemorações, o Instituto estará entregando o prêmio IAC 2004 a personalidades do setor que se destacaram na pesquisa e apoio à agricultura brasileira durante o ano. O Prêmio IAC é um diploma de reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos destaques da agricultura nacional, nas seguintes categorias: ciência e tecnologia, fomento à pesquisa, produtor rural, personalidade do agronegócio, tecnologia agropecuária e imprensa. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues será agraciado com o prêmio na categoria personalidade do Agronegócio, entre outros destaques do setor.
Fundado em 1887, o Instituto Agronômico contribuiu decisivamente para a implantação de determinadas culturas agrícolas, além de modernizar os métodos de cultivo, com a introdução de novas técnicas de mecanização, conservação do solo, irrigação, adubação e estudos sobre o clima. Destaque-se a atuação marcante do IAC nas áreas da cafeicultura, citricultura e agroindústria do açúcar e do álcool, as três principais cadeias produtivas do agronegócio paulista.
A Bunge Fertilizantes é a maior produtora de fertilizantes da América Latina. Junto com a Bunge Alimentos, maior empresa brasileira de agronegócio, integram a Bunge Brasil, holding brasileira da Bunge Limited, organização que nasceu em 1818 e está presente no País desde 1905.
CL-A Comunicações (11) 3082 3977 – Fax: (11) 3082 4066
“Participar das comemorações do IAC faz parte do calendário da Serrana. O instituto é um dos nossos grandes parceiros na área de pesquisa e desenvolvimento da agricultura no país”, diz o gerente de Marketing da empresa, Michel Santos. Ele ressalta. "A Bunge Fertilizantes valoriza a parceria e acredita que seja uma das formas mais eficazes para a viabilização de projetos estratégicos”.
Como parte das comemorações, o Instituto estará entregando o prêmio IAC 2004 a personalidades do setor que se destacaram na pesquisa e apoio à agricultura brasileira durante o ano. O Prêmio IAC é um diploma de reconhecimento ao mérito científico, ao desempenho institucional e aos destaques da agricultura nacional, nas seguintes categorias: ciência e tecnologia, fomento à pesquisa, produtor rural, personalidade do agronegócio, tecnologia agropecuária e imprensa. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues será agraciado com o prêmio na categoria personalidade do Agronegócio, entre outros destaques do setor.
Fundado em 1887, o Instituto Agronômico contribuiu decisivamente para a implantação de determinadas culturas agrícolas, além de modernizar os métodos de cultivo, com a introdução de novas técnicas de mecanização, conservação do solo, irrigação, adubação e estudos sobre o clima. Destaque-se a atuação marcante do IAC nas áreas da cafeicultura, citricultura e agroindústria do açúcar e do álcool, as três principais cadeias produtivas do agronegócio paulista.
A Bunge Fertilizantes é a maior produtora de fertilizantes da América Latina. Junto com a Bunge Alimentos, maior empresa brasileira de agronegócio, integram a Bunge Brasil, holding brasileira da Bunge Limited, organização que nasceu em 1818 e está presente no País desde 1905.
CL-A Comunicações (11) 3082 3977 – Fax: (11) 3082 4066
Embrapa apresenta novas cultivares de algodão para o Centro-Oeste
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão empenhados em apresentar aos cotonicultores brasileiros as vantagens de duas novas variedades de algodão desenvolvidas pelo programa de melhoramento genético da estatal. Batizadas de “BRS Peroba” e “BRS Camaçari”, as novíssimas cultivares lançadas pela Embrapa Algodão, unidade da Embrapa instalada em Campina Grande/PB, chegam ao mercado com o desafio de substituir gradativamente a campeã de cultivo no país, a CNPA ITA-90.
Segundo o melhorista que desenvolveu a “Peroba”, Eleusio Curvelo Freire, a nova cultivar apresenta resistência múltipla a diversas doenças comuns à cotonicultura praticada principalmente no Centro-Oeste brasileiro. “Ela apresenta maior resistência a viroses e a problemas como alternaria, bacteriose, fusarium e nematóides”, detalha Curvelo.
Com relação às características tecnológicas de fibras, a nova cultivar de algodão branco possui resistência de fibra superior aos valores médios apresentados pela CNPA ITA 90 e seu “índice de fiabilidade” médio chega a 2.268, garantindo-lhe boa produtividade de fibras e fios de alta qualidade.
A equipe de Eleusio Curvelo testou a nova cultivar em áreas produtoras do Cerrado por três safras consecutivas a partir de 2001, obtendo uma produtividade média de algodão em caroço de 4.200 quilos por hectare e de 1.741 quilos por hectare de fibras. “É uma produtividade 4,4% superior à obtida pela CNPA ITA 90 com relação ao algodão com caroços, e de mais de três porcento em relação à produtividade de fibras”, ressalta o pesquisador.
Camaçari
Já a BRS Camaçari, além de apresentar alta resistência a problemas ocasionados por diversas viroses, também é indicada para o cultivo em áreas do Semi-Árido nordestino, tendo sido testada e validada por quatro safras, a partir de 1999, em lavouras comerciais do Centro-Oeste, do Ceará e do Piauí.
Sua produtividade média em caroço alcançou 4.024 quilos por hectare e até 1.630 quilos de fibra em cada hectare. Ela superou a ITA 90 em quase dez por cento, em comparação com a produtividade média em caroço, e 7,7% para a produtividade de fibras. Os pesquisadores recomendam que o cultivo da BRS Camaçari seja efetuado entre 20 de novembro e 30 de dezembro, nas regiões de Cerrados, inclusive Bahia. E de dezembro a abril no Semi-Árido do Nordeste.
Na próxima quinta-feira, 24, a partir das 7 horas, a Embrapa e seus parceiros promovem um dia-de-campo especial para divulgação das novas variedades. O local escolhido é a Fazenda Itaquerê, em Novo São Joaquim (MT). O evento vai abordar questões como as estratégias comerciais para as novas variedades, biotecnologia, transgênicos e o mercado internacional de algodão.
Dalmo Oliveira (MTb/PB n° 0598)
Embrapa Algodão
Contatos: (83) 315.4362
Segundo o melhorista que desenvolveu a “Peroba”, Eleusio Curvelo Freire, a nova cultivar apresenta resistência múltipla a diversas doenças comuns à cotonicultura praticada principalmente no Centro-Oeste brasileiro. “Ela apresenta maior resistência a viroses e a problemas como alternaria, bacteriose, fusarium e nematóides”, detalha Curvelo.
Com relação às características tecnológicas de fibras, a nova cultivar de algodão branco possui resistência de fibra superior aos valores médios apresentados pela CNPA ITA 90 e seu “índice de fiabilidade” médio chega a 2.268, garantindo-lhe boa produtividade de fibras e fios de alta qualidade.
A equipe de Eleusio Curvelo testou a nova cultivar em áreas produtoras do Cerrado por três safras consecutivas a partir de 2001, obtendo uma produtividade média de algodão em caroço de 4.200 quilos por hectare e de 1.741 quilos por hectare de fibras. “É uma produtividade 4,4% superior à obtida pela CNPA ITA 90 com relação ao algodão com caroços, e de mais de três porcento em relação à produtividade de fibras”, ressalta o pesquisador.
Camaçari
Já a BRS Camaçari, além de apresentar alta resistência a problemas ocasionados por diversas viroses, também é indicada para o cultivo em áreas do Semi-Árido nordestino, tendo sido testada e validada por quatro safras, a partir de 1999, em lavouras comerciais do Centro-Oeste, do Ceará e do Piauí.
Sua produtividade média em caroço alcançou 4.024 quilos por hectare e até 1.630 quilos de fibra em cada hectare. Ela superou a ITA 90 em quase dez por cento, em comparação com a produtividade média em caroço, e 7,7% para a produtividade de fibras. Os pesquisadores recomendam que o cultivo da BRS Camaçari seja efetuado entre 20 de novembro e 30 de dezembro, nas regiões de Cerrados, inclusive Bahia. E de dezembro a abril no Semi-Árido do Nordeste.
Na próxima quinta-feira, 24, a partir das 7 horas, a Embrapa e seus parceiros promovem um dia-de-campo especial para divulgação das novas variedades. O local escolhido é a Fazenda Itaquerê, em Novo São Joaquim (MT). O evento vai abordar questões como as estratégias comerciais para as novas variedades, biotecnologia, transgênicos e o mercado internacional de algodão.
Dalmo Oliveira (MTb/PB n° 0598)
Embrapa Algodão
Contatos: (83) 315.4362
AGRICULTURA GEROU 156 MIL NOVOS EMPREGOS FORMAIS EM 2004
A agricultura gerou 155.786 novos empregos formais diretos nos primeiros cinco meses de 2004, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O setor, responsável por 15,1% todas as vagas abertas com carteira assinada no país neste ano, teve um saldo de empregos (admissões menos demissões) de 86.859, um desempenho 6,7% superior ao registrado em igual período de 2003.
Somados aos postos abertos nos setores de madeira, borracha, fumo, couros, têxtil, alimentos e calçados, que também compõem o agronegócio brasileiro, os novos empregos com carteira assinada chegaram a 324 mil entre janeiro e maio deste ano – ou 31,5% do total gerado no país em 2004. O saldo acumulado por esses setores em 2004 chegou a 317.352 vagas. O Caged é formulado a partir das informações enviadas pelas empresas ao Ministério do Trabalho sobre seus empregados.
Em maio, o país gerou 291.822 mil empregos, o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 1992. Um terço das novas vagas foram abertas na agricultura. No total, foram abertas mais de 1,031 milhão de vagas e registrados 739,4 mil desligamentos. No acumulado de 2004, houve a expansão de 826,7 mil empregados no mercado de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Caged mostrou ainda que o emprego no interior do país continua a crescer mais do que nas regiões metropolitanas. Nos pequenos e médios municípios, foram criados 181,9 mil empregos, Nas oito maiores áreas metropolitanas, foram apenas 61,7 mil. O desempenho pode ser parcialmente explicado pelo fortalecimento das admissões realizadas nas indústrias de alimentos e bebidas, concentradas fora das regiões metropolitanas.
Em termos regionais, o Caged destaca o desempenho dos estados de São Paulo, com o saldo de 113,7 mil vagas (0,85%); Minas Gerais (54,9 mil, ou 2,15%); e Paraná (25,1 mil, ou 1,05%). Nas nove principais áreas metropolitanas, a variação média foi de 0,62% (61,6 mil postos), enquanto nos municípios não pertencentes a essas áreas, houve saldo de 181,9 mil postos.
Fonte: MAPA
Somados aos postos abertos nos setores de madeira, borracha, fumo, couros, têxtil, alimentos e calçados, que também compõem o agronegócio brasileiro, os novos empregos com carteira assinada chegaram a 324 mil entre janeiro e maio deste ano – ou 31,5% do total gerado no país em 2004. O saldo acumulado por esses setores em 2004 chegou a 317.352 vagas. O Caged é formulado a partir das informações enviadas pelas empresas ao Ministério do Trabalho sobre seus empregados.
Em maio, o país gerou 291.822 mil empregos, o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 1992. Um terço das novas vagas foram abertas na agricultura. No total, foram abertas mais de 1,031 milhão de vagas e registrados 739,4 mil desligamentos. No acumulado de 2004, houve a expansão de 826,7 mil empregados no mercado de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
O Caged mostrou ainda que o emprego no interior do país continua a crescer mais do que nas regiões metropolitanas. Nos pequenos e médios municípios, foram criados 181,9 mil empregos, Nas oito maiores áreas metropolitanas, foram apenas 61,7 mil. O desempenho pode ser parcialmente explicado pelo fortalecimento das admissões realizadas nas indústrias de alimentos e bebidas, concentradas fora das regiões metropolitanas.
Em termos regionais, o Caged destaca o desempenho dos estados de São Paulo, com o saldo de 113,7 mil vagas (0,85%); Minas Gerais (54,9 mil, ou 2,15%); e Paraná (25,1 mil, ou 1,05%). Nas nove principais áreas metropolitanas, a variação média foi de 0,62% (61,6 mil postos), enquanto nos municípios não pertencentes a essas áreas, houve saldo de 181,9 mil postos.
Fonte: MAPA
MINISTRO FAZ PALESTRA DE ENCERRAMENTO DO 3º CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRIBUSINESS
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, fará amanhã (25/06) em São Paulo, a partir das 12h, a palestra de encerramento do III Congresso Brasileiro de Agribusiness, promovido pela Associação Brasileira de Agribusiness (Abag). Em sua exposição, no Hotel Transamérica (Av. Nações Unidas, 18.591), Rodrigues falará sobre o tema “A criação de vantagens competitivas para o agronegócio brasileiro”.
O agronegócio é hoje uma das principais atividades da economia brasileira. O setor é responsável por 42% das exportações do país e garantiu nos últimos anos o superávit da balança comercial. Segundo o ministro, o Brasil tem todas as condições de se transformar no maior produtor mundial de alimentos na próxima década. Para tanto, destaca, é necessário aumentar os investimentos em pesquisa e infra-estrutura.
“Além de continuarmos apostando no desenvolvimento de novas tecnologias, também precisamos melhorar a nossa rede de armazenagem e o sistema de escoamento da produção agropecuária”, diz Rodrigues.
HOMENAGEM
Depois da palestra na Abag, Rodrigues viaja para Campinas. Às 15h30, ele será homenageado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde receberá o Prêmio de Mérito Científico, na categoria de Personalidade do Agronegócio.
Fonte: MAPA
O agronegócio é hoje uma das principais atividades da economia brasileira. O setor é responsável por 42% das exportações do país e garantiu nos últimos anos o superávit da balança comercial. Segundo o ministro, o Brasil tem todas as condições de se transformar no maior produtor mundial de alimentos na próxima década. Para tanto, destaca, é necessário aumentar os investimentos em pesquisa e infra-estrutura.
“Além de continuarmos apostando no desenvolvimento de novas tecnologias, também precisamos melhorar a nossa rede de armazenagem e o sistema de escoamento da produção agropecuária”, diz Rodrigues.
HOMENAGEM
Depois da palestra na Abag, Rodrigues viaja para Campinas. Às 15h30, ele será homenageado no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde receberá o Prêmio de Mérito Científico, na categoria de Personalidade do Agronegócio.
Fonte: MAPA
Vilela faz moção de apoio à lei de biossegurança
O tema será tratado no Congresso da Abag hoje O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, deputado Leonardo Vilela (PP-GO), apresentará no 3º Congresso Brasileiro de Agribusiness, que começa hoje (24) em São Paulo, moção para agilizar o posicionamento final do Tribunal Regional Federal (TRF) sobre a competência da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para autorizar o plantio e a comercialização de soja transgênica no país.
Desde 1998, ação civil pública apresentada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) e Greenpeace está sendo julgada pelo TRF da 1ª Região. A relatora do processo, juíza Selene Maria de Almeida, com voto embasado técnica e juridicamente, já se manifestou favorável ao plantio e à comercialização da soja transgênica. Em seu voto, a juíza demonstrou que a CTNBio é o órgão que tem competência, quando se trata de organismo genéticamente modificado, para deliberar, mediante parecer técnico conclusivo vinculante, se o produto pode ou não ser liberado para o mercado em razão exclusiva de sua segurança e não o Ibama - como pretendiam as ONGs e o Ministério do Meio Ambiente. Mas outros dois juízes ainda não se posicionaram.
Leonardo Vilela está preocupado com a insegurança jurídica relacionada ao emprego da biotecnologia na agropecuária. Na moção, ele deve reiterar a necessidade de o Congresso Nacional apressar sua deliberação sobre a lei de biossegurança, que se encontra no Senado Federal. Conforme o deputado, é preciso que o governo adote medidas para manter o Brasil com as vantagens competitivas que possui no mercado internacional da soja e de outros produtos do agronegócio. "Um dos problemas do setor, que produz um terço da riqueza nacional, têm sido as incertezas quanto ao uso dos produtos biotecnológicos, mais especificamente os transgênicos ", afirma Vilela.
Para o presidente da Comissão de Agricultura, os 10 anos de burocracia crescente e de indefinições sobre o tema constrangem a pesquisa, ao mesmo tempo em que favorecem, por exemplo, a comercialização clandestina de sementes transgênicas. A definição de uma legislação sobre biossegurança, segundo o deputado, trará benefícios como a organização e a eficiência do agronegócio brasileiro, o restabelecimento de um ambiente de estímulo para o contínuo investimento em pesquisa, apoio ao setor alimentício e liberdade para operar com novas tecnologias e produtos, mantendo a transparência para os negócios brasileiros no mercado mundial.
A expectativa de Vilela é de que o evento, organizado pela Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), aprove a moção nesta sexta-feira (25). Além da proposição sobre biossegurança, ele participa dos debates sobre as dificuldades na área de logística para o desenvolvimento do setor, questões relacionadas sobre o peso da tributação para o agronegócio como o impacto das recentes decisões sobre PIS e Cofins (Medida Provisória 183, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados).
Deva Rodrigues
MTB/RS 5297
Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Telefone: (61) 9611-5355/ 216-6406 /216-6404
Desde 1998, ação civil pública apresentada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) e Greenpeace está sendo julgada pelo TRF da 1ª Região. A relatora do processo, juíza Selene Maria de Almeida, com voto embasado técnica e juridicamente, já se manifestou favorável ao plantio e à comercialização da soja transgênica. Em seu voto, a juíza demonstrou que a CTNBio é o órgão que tem competência, quando se trata de organismo genéticamente modificado, para deliberar, mediante parecer técnico conclusivo vinculante, se o produto pode ou não ser liberado para o mercado em razão exclusiva de sua segurança e não o Ibama - como pretendiam as ONGs e o Ministério do Meio Ambiente. Mas outros dois juízes ainda não se posicionaram.
Leonardo Vilela está preocupado com a insegurança jurídica relacionada ao emprego da biotecnologia na agropecuária. Na moção, ele deve reiterar a necessidade de o Congresso Nacional apressar sua deliberação sobre a lei de biossegurança, que se encontra no Senado Federal. Conforme o deputado, é preciso que o governo adote medidas para manter o Brasil com as vantagens competitivas que possui no mercado internacional da soja e de outros produtos do agronegócio. "Um dos problemas do setor, que produz um terço da riqueza nacional, têm sido as incertezas quanto ao uso dos produtos biotecnológicos, mais especificamente os transgênicos ", afirma Vilela.
Para o presidente da Comissão de Agricultura, os 10 anos de burocracia crescente e de indefinições sobre o tema constrangem a pesquisa, ao mesmo tempo em que favorecem, por exemplo, a comercialização clandestina de sementes transgênicas. A definição de uma legislação sobre biossegurança, segundo o deputado, trará benefícios como a organização e a eficiência do agronegócio brasileiro, o restabelecimento de um ambiente de estímulo para o contínuo investimento em pesquisa, apoio ao setor alimentício e liberdade para operar com novas tecnologias e produtos, mantendo a transparência para os negócios brasileiros no mercado mundial.
A expectativa de Vilela é de que o evento, organizado pela Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), aprove a moção nesta sexta-feira (25). Além da proposição sobre biossegurança, ele participa dos debates sobre as dificuldades na área de logística para o desenvolvimento do setor, questões relacionadas sobre o peso da tributação para o agronegócio como o impacto das recentes decisões sobre PIS e Cofins (Medida Provisória 183, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados).
Deva Rodrigues
MTB/RS 5297
Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Telefone: (61) 9611-5355/ 216-6406 /216-6404
Projeto vai reaproveitar dejetos de suínos no Sul
Centro de tratamento foi inaugurado ontem e dará suporte aos criadores de porcos
Braço do Norte - O despejo de dejetos suínos jogados diretamente nos rios tem sido um dos maiores problemas ambientais da região Sul do Estado. Mas, a partir de hoje, este problema começa a ser solucionado. Ontem, foi inaugurado a unidade de tratamento de dejetos de suínos, na região do Alto Vale do Rio Braço do Norte. O centro faz parte do projeto Validação de Tecnologia para o Manejo, Tratamento e Valorização de Dejetos Suínos em Pequenas Propriedades, realizado pela Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC), Fundagro, Epagri, Embrapa e Unoesc, com apoio do Funcitec, CNPq, Finep e Perdigão. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre os tipos de tratamento de dejetos já utilizados pelos criadores da região. "Existem vários tipos de tratamento, como o biodigestor para a produção de esterco, o sistema de lagoa anaeróbica, entre muitos", explica o gerente regional da Epagri Luiz Marcos Bora. "Com o centro, nós vamos estudar essas formas e saber exatamente quais as vantagens da cada uma", diz. Entre os tratamentos utilizados atualmente, Bora destaca o sistema de biodigestor para a produção de energia elétrica, um sistema revolucionário que promete reduzir de forma considerável os custos da produção. "Nesse sistema, os dejetos são colocados em local preparado para decomposição. O gás metano produzido pela decomposição é captado e alimenta um motor de explosão que gera energia. É realmente um sistema inovador", ressalta. Nos últimos anos os criadores começaram a se conscientizar dos danos causados pela atividade ao meio ambiente. Aos poucos foram percebendo que os dejetos poderiam ser reaproveitados e passaram a investir mais no seu tratamento. Além de Braço do Norte, este projeto vem sendo desenvolvido também em Orleans, Joaçaba, Iomerê, Chapecó e Concórdia. A estrutura das granjas e a proximidade com nascentes de rios foram critérios para seleção das propriedades, onde foram construídos sistemas para armazenar, tratar e reutilizar os dejetos. O produtor Valdir Wiggers, que tem um plantel de 50 matrizes em Braço do Norte, participa da pesquisa. O sistema de criação de Wiggers é do tipo ciclo completo, gerando cerca de 1.000 animais terminados por ano. Com recursos da pesquisa, ambientalistas da Universidade Federal de Santa Catarina estão monitorando na propriedade de Wiggers o funcionamento das novas instalações: um biodigestor e duas esterqueiras. "Este sistema vai buscar a sustentabilidade da suinocultura", avalia o professor Paulo Belli, coordenador da UFSC na unidade de Braço do Norte. O biodigestor permite o aproveitamento do biogás, transformando o dejeto em energia.
Fonte: A Notícia
Braço do Norte - O despejo de dejetos suínos jogados diretamente nos rios tem sido um dos maiores problemas ambientais da região Sul do Estado. Mas, a partir de hoje, este problema começa a ser solucionado. Ontem, foi inaugurado a unidade de tratamento de dejetos de suínos, na região do Alto Vale do Rio Braço do Norte. O centro faz parte do projeto Validação de Tecnologia para o Manejo, Tratamento e Valorização de Dejetos Suínos em Pequenas Propriedades, realizado pela Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC), Fundagro, Epagri, Embrapa e Unoesc, com apoio do Funcitec, CNPq, Finep e Perdigão. O objetivo é aumentar o conhecimento sobre os tipos de tratamento de dejetos já utilizados pelos criadores da região. "Existem vários tipos de tratamento, como o biodigestor para a produção de esterco, o sistema de lagoa anaeróbica, entre muitos", explica o gerente regional da Epagri Luiz Marcos Bora. "Com o centro, nós vamos estudar essas formas e saber exatamente quais as vantagens da cada uma", diz. Entre os tratamentos utilizados atualmente, Bora destaca o sistema de biodigestor para a produção de energia elétrica, um sistema revolucionário que promete reduzir de forma considerável os custos da produção. "Nesse sistema, os dejetos são colocados em local preparado para decomposição. O gás metano produzido pela decomposição é captado e alimenta um motor de explosão que gera energia. É realmente um sistema inovador", ressalta. Nos últimos anos os criadores começaram a se conscientizar dos danos causados pela atividade ao meio ambiente. Aos poucos foram percebendo que os dejetos poderiam ser reaproveitados e passaram a investir mais no seu tratamento. Além de Braço do Norte, este projeto vem sendo desenvolvido também em Orleans, Joaçaba, Iomerê, Chapecó e Concórdia. A estrutura das granjas e a proximidade com nascentes de rios foram critérios para seleção das propriedades, onde foram construídos sistemas para armazenar, tratar e reutilizar os dejetos. O produtor Valdir Wiggers, que tem um plantel de 50 matrizes em Braço do Norte, participa da pesquisa. O sistema de criação de Wiggers é do tipo ciclo completo, gerando cerca de 1.000 animais terminados por ano. Com recursos da pesquisa, ambientalistas da Universidade Federal de Santa Catarina estão monitorando na propriedade de Wiggers o funcionamento das novas instalações: um biodigestor e duas esterqueiras. "Este sistema vai buscar a sustentabilidade da suinocultura", avalia o professor Paulo Belli, coordenador da UFSC na unidade de Braço do Norte. O biodigestor permite o aproveitamento do biogás, transformando o dejeto em energia.
Fonte: A Notícia
Fabíola vira celebridade ao fazer ensaio erótico dentro do Ministério da Agricultura
De acordo com o jornal O Globo, as fotos de Fabíola Rodrigues Santos da Silva, de 18 anos, foram tiradas em um dos gabinetes do Ministério da Agricultura.
O ministro Roberto Rodrigues mandou abrir uma sindicância para investigar de quem é a responsabilidade pelo ensaio. A sala 940-A, em que foram feitas as fotos, fica no 9º andar, em cima do gabinete do ministro.
No local, trabalham dois assessores diretos do segundo homem-forte do ministério, o secretário-executivo José Amauri Dimarzio.
Fabíola prestava serviços administrativos ao ministério. Na quinta-feira, ela foi afastada e, ontem, decidiu pedir demissão. Ainda não há previsão de quando a investigação será concluída. Funcionários que trabalham no andar deverão ser chamados para prestar depoimento.
Fabíola entrou no ministério em novembro de 2003 como estagiária. Ela trabalhou na seção de controle de pragas até meados de 2003, quando foi transferida para o protocolo. Em janeiro, foi contratada como auxiliar pela empreiteira Federal Service, mas não mudou de função. Recebia R$ 480.
O ministro Roberto Rodrigues mandou abrir uma sindicância para investigar de quem é a responsabilidade pelo ensaio. A sala 940-A, em que foram feitas as fotos, fica no 9º andar, em cima do gabinete do ministro.
No local, trabalham dois assessores diretos do segundo homem-forte do ministério, o secretário-executivo José Amauri Dimarzio.
Fabíola prestava serviços administrativos ao ministério. Na quinta-feira, ela foi afastada e, ontem, decidiu pedir demissão. Ainda não há previsão de quando a investigação será concluída. Funcionários que trabalham no andar deverão ser chamados para prestar depoimento.
Fabíola entrou no ministério em novembro de 2003 como estagiária. Ela trabalhou na seção de controle de pragas até meados de 2003, quando foi transferida para o protocolo. Em janeiro, foi contratada como auxiliar pela empreiteira Federal Service, mas não mudou de função. Recebia R$ 480.
Campeonatos Bezerro do Criador e Bezerra do Tratador são destaques do Clube do Mocho na Feicorte
O Departamento do Mocho da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realizou nos dia 17 e 18, durante a Feicorte 2004, o 2º Encontro Nacional dos Criadores de Nelore Mocho com os campeonatos Bezerra do Criador e Bezerra do Tratador.
As atividades começaram com o encontro dos mocheiros, que teve o objetivo de integrar os criadores e proporcionar um ambiente agradável aos participantes. No Campeonato Bezerro do Criador os próprios criadores escolheram através do voto o animal que mais se aproximou do padrão ideal de seleção. Nessa categoria, Vitorioso da Quilombo atingiu 229 pontos e foi o campeão. Em segundo lugar, com 194 pontos, ficou Caian TE NSAW, de Arnold Wald Filho. Brietal FIV Colorado, da AJJ Empreendimentos ficou em terceiro lugar com 155 pontos.
Já no Campeonato Bezerra do Tratador, os tratadores fizeram a escolha dos animais. Karisma GB, da Agropastoril GB, foi a campeã com 166 pontos. A Reservada Campeã foi Dariana TE DB, de Djalma Bezerra, com 154 pontos. O terceiro lugar ficou para Lira AJJ com 145 pontos.
"O Encontro Nacional foi um sucesso. Já estamos atingindo o nosso objetivo que é promover o Mocho na Feicorte", afirma André Ferreira, presidente do Departamento do Mocho, que conta também com Ricardo Viacava como vice, e Ovídio Miranda Brito como diretor do Núcleo Mocho da ACNB.
Resultados do Campeonato da Raça Nelore Mocho
Durante a Feicorte, também nos dias 17 e 18, aconteceu o Campeonato da Raça Nelore Mocho, com o julgamento de 309 animais, entre machos e fêmeas. O campeonato foi bastante disputado e contou com a participação de 35 expositores. Confira abaixo os resultados.
Jailla AJJ, de Antônio José Junqueira Vilela, da Fazenda Rio Alegre (Euclides da Cunha/SP) ficou com o título de Grande Campeã. A fêmea Delicatta ZB, de Amauri Gouveia, da Fazenda Vô Thomaz (Avaré/SP) foi a Reservada Grande Campeã. Os machos Olimpo TE e Outono TE, ambos da Fazenda Boticão (Barretos/SP) foram premiados Grande Campeão e Reservado Grande Campeão, respectivamente.
Na categoria Melhor Expositor, o pecuarista Flávio Cotrim alcançou o primeiro lugar, com 492 pontos. Antônio José Junqueira Vilela somou 454 pontos e ficou em segundo lugar. Laura Barreto, da Fazenda Araras (Itapetininga/SP) ocupou o terceiro lugar, totalizando 450 pontos.
O primeiro lugar na categoria Melhor Criador ficou para Laura Barreto, que atingiu 562 pontos. Flávio Cotrim foi o segundo colocado, com 516 pontos e Antônio José Junqueira Vilela somou 474 e ficou em terceiro lugar.
CONTATOCOM
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
Pabx: 55 [15] 224-1000 / www.contatocom.com.br
As atividades começaram com o encontro dos mocheiros, que teve o objetivo de integrar os criadores e proporcionar um ambiente agradável aos participantes. No Campeonato Bezerro do Criador os próprios criadores escolheram através do voto o animal que mais se aproximou do padrão ideal de seleção. Nessa categoria, Vitorioso da Quilombo atingiu 229 pontos e foi o campeão. Em segundo lugar, com 194 pontos, ficou Caian TE NSAW, de Arnold Wald Filho. Brietal FIV Colorado, da AJJ Empreendimentos ficou em terceiro lugar com 155 pontos.
Já no Campeonato Bezerra do Tratador, os tratadores fizeram a escolha dos animais. Karisma GB, da Agropastoril GB, foi a campeã com 166 pontos. A Reservada Campeã foi Dariana TE DB, de Djalma Bezerra, com 154 pontos. O terceiro lugar ficou para Lira AJJ com 145 pontos.
"O Encontro Nacional foi um sucesso. Já estamos atingindo o nosso objetivo que é promover o Mocho na Feicorte", afirma André Ferreira, presidente do Departamento do Mocho, que conta também com Ricardo Viacava como vice, e Ovídio Miranda Brito como diretor do Núcleo Mocho da ACNB.
Resultados do Campeonato da Raça Nelore Mocho
Durante a Feicorte, também nos dias 17 e 18, aconteceu o Campeonato da Raça Nelore Mocho, com o julgamento de 309 animais, entre machos e fêmeas. O campeonato foi bastante disputado e contou com a participação de 35 expositores. Confira abaixo os resultados.
Jailla AJJ, de Antônio José Junqueira Vilela, da Fazenda Rio Alegre (Euclides da Cunha/SP) ficou com o título de Grande Campeã. A fêmea Delicatta ZB, de Amauri Gouveia, da Fazenda Vô Thomaz (Avaré/SP) foi a Reservada Grande Campeã. Os machos Olimpo TE e Outono TE, ambos da Fazenda Boticão (Barretos/SP) foram premiados Grande Campeão e Reservado Grande Campeão, respectivamente.
Na categoria Melhor Expositor, o pecuarista Flávio Cotrim alcançou o primeiro lugar, com 492 pontos. Antônio José Junqueira Vilela somou 454 pontos e ficou em segundo lugar. Laura Barreto, da Fazenda Araras (Itapetininga/SP) ocupou o terceiro lugar, totalizando 450 pontos.
O primeiro lugar na categoria Melhor Criador ficou para Laura Barreto, que atingiu 562 pontos. Flávio Cotrim foi o segundo colocado, com 516 pontos e Antônio José Junqueira Vilela somou 474 e ficou em terceiro lugar.
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Programa da FMC busca maior segurança ao homem do campo
Campanha lançada em Brasília vai envolver seis mil crianças e pré-adolescentes das regiões de Piracicaba, Ribeirão Preto e Rio Verde (GO) e milhares de universitários de todo o País; e tem como objetivo zelar pela segurança do homem do campo
A FMC Agricultural Products – uma das maiores empresas de agroquímicos do País, lançou em âmbito nacional, sua Campanha de Atuação Responsável 2004, que tem como objetivo zelar pela segurança do homem do campo, envolvendo seis mil crianças e pré-adolescentes das regiões de Piracicaba e Ribeirão Preto (SP), e Rio Verde (GO), milhares de universitários por todo o Brasil, além de produtores de três países da América Latina. O evento de lançamento foi em Brasília e reuniu autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa, Ibama e diretores das Universidades de Brasília, Viçosa, Rio Verde, entre outras.
O presidente da empresa Antonio Carlos Zem disse que o País só vai mudar quando se investir cada vez mais em educação. “Sonhos só são possíveis se nossas lideranças acreditarem neles e é por isso que estamos reunindo todos os líderes possíveis em prol da educação do homem do campo, de suas famílias, buscando também a sustentabilidade da agricultura e a consolidação de empresas cada vez mais comprometidas com atuação responsável”, disse Zem.
No ano passado, com seu programa de Atuação Responsável, a FMC Agricultural Products conquistou o Prêmio Mérito Fitossanitário: Educação e Treinamento do Homem do Campo, concedido pela Andef, na categoria Destaque e Inovação – Indústria. O Programa focou no tratamento de sementes de arroz de sequeiro, milho e algodão, um serviço sem custo para o produtor rural, que resultou em benefícios como o uso correto de inseticida na quantidade necessária – diminuindo o desperdício – , redução da exposição do agricultor no manuseio do produto e pleno controle do destino final de embalagens. Com o programa, foram tratados 2.674 sacos de sementes de milho, 227.634 sacos de semente de arroz e 305.401 sacos de semente de algodão, no ano passado.
Segundo Maria de Lourdes Fustaíno, diretora da área de Registro & Product Stewardship da FMC, o programa tem como objetivo desenvolver e implementar técnicas, visando a minimização dos riscos durante o processo em que esteja envolvido o uso dos produtos fabricados e/ou distribuídos pela empresa. “Queremos repetir o sucesso conseguido em 2003, agora focando na educação dos filhos dos produtores e dos futuros engenheiros agrônomos, que consideramos multiplicadores da nossa mensagem”, adiantou.
Nova campanha foca nos sete hábitos de Atuação Responsável
A nova campanha de Atuação Responsável para 2004 tem como ferramentas fundamentais o CD Portifólio da FMC, composto pelos 7 Hábitos de Atuação Responsável e terá programas especiais focados em crianças, pré-adolescentes e universitários.
O Programa Sabugosa – Educando para a Vida tem como objetivo ensinar a criança e o pré-adolescente sobre os hábitos de atuação responsável, para que eles tenham o papel de difundir o aprendizado, multiplicar a informação e ser responsáveis por um futuro mais seguro e correto.
Durante o ano, serão realizados eventos nas cidades de Piracicaba, Rio Verde e Ituverava, em escolas agrícolas e rurais. Por meio de apresentações teatrais, a mensagem do programa será levada para mais de duas mil crianças e jovens, entre seis e dezesseis anos. Serão realizadas também oficinas para professores, que receberão informações técnicas para eventuais dúvidas dos alunos.
Já o Programa Universitários – Educando para a Vida pretende divulgar para cinco mil pessoas a consciência dos hábitos de atuação responsável, focando principalmente nos futuros profissionais do agribusiness brasileiro. Será feita a distribuição do CD Portifólio da FMC, para educação e treinamento do Homem do Campo, uma ferramenta didática, com amplo conteúdo e que, este ano, ganha sua versão WEB para que mais pessoas possam acessar e se atualizar sobre o programa.
Outra novidade para este o ano de 2004 é a extensão do Programa de Atuação Responsável da FMC para América Latina, com o lançamento na Colômbia, Peru e Chile, levando mais segurança para os profissionais do campo.
Sobre a FMC Agricultural Products
A FMC Química - uma das maiores corporações dos Estados Unidos – produz e comercializa no Brasil, por meio de sua divisão FMC Agricultural Products, herbicidas e inseticidas para culturas diversas, como arroz irrigado e de terras altas (sequeiro), algodão, cana-de-açúcar, milho, soja, entre outras. A empresa tem fábrica em Uberaba (MG), fundada em 1979, e é hoje uma das mais competitivas do setor.
Atualmente, a FMC Agricultural Products possui escritórios em Campinas (SP) e cinco centros de distribuição estrategicamente localizados em Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Ribeirão Preto (SP), Cachoeirinha (RS) e Londrina (PR), importantes pólos de produção agrícola do Brasil. A empresa possui cerca de 350 colaboradores (efetivos, terceirizados e temporários), dos quais a maior parte atua diretamente no campo, nas principais regiões agrícolas do país, em contato direto e estreito com os agricultores e distribuidores.
Com faturamento anual de US$ 140 milhões, a FMC é focada em nichos de mercado nos quais a liderança é conquistada por meio de investimentos em pesquisa, orientação ao cliente, novas tecnologias, segurança e, principalmente, em pessoas motivadas e predispostas em inovar-se e superar-se.
Alfapress Comunicações
Cid Luís de Oliveira Pinto (19) 9606 1510
Fone: (19) 3232.0050
Fax: (19) 3231.3314
A FMC Agricultural Products – uma das maiores empresas de agroquímicos do País, lançou em âmbito nacional, sua Campanha de Atuação Responsável 2004, que tem como objetivo zelar pela segurança do homem do campo, envolvendo seis mil crianças e pré-adolescentes das regiões de Piracicaba e Ribeirão Preto (SP), e Rio Verde (GO), milhares de universitários por todo o Brasil, além de produtores de três países da América Latina. O evento de lançamento foi em Brasília e reuniu autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa, Ibama e diretores das Universidades de Brasília, Viçosa, Rio Verde, entre outras.
O presidente da empresa Antonio Carlos Zem disse que o País só vai mudar quando se investir cada vez mais em educação. “Sonhos só são possíveis se nossas lideranças acreditarem neles e é por isso que estamos reunindo todos os líderes possíveis em prol da educação do homem do campo, de suas famílias, buscando também a sustentabilidade da agricultura e a consolidação de empresas cada vez mais comprometidas com atuação responsável”, disse Zem.
No ano passado, com seu programa de Atuação Responsável, a FMC Agricultural Products conquistou o Prêmio Mérito Fitossanitário: Educação e Treinamento do Homem do Campo, concedido pela Andef, na categoria Destaque e Inovação – Indústria. O Programa focou no tratamento de sementes de arroz de sequeiro, milho e algodão, um serviço sem custo para o produtor rural, que resultou em benefícios como o uso correto de inseticida na quantidade necessária – diminuindo o desperdício – , redução da exposição do agricultor no manuseio do produto e pleno controle do destino final de embalagens. Com o programa, foram tratados 2.674 sacos de sementes de milho, 227.634 sacos de semente de arroz e 305.401 sacos de semente de algodão, no ano passado.
Segundo Maria de Lourdes Fustaíno, diretora da área de Registro & Product Stewardship da FMC, o programa tem como objetivo desenvolver e implementar técnicas, visando a minimização dos riscos durante o processo em que esteja envolvido o uso dos produtos fabricados e/ou distribuídos pela empresa. “Queremos repetir o sucesso conseguido em 2003, agora focando na educação dos filhos dos produtores e dos futuros engenheiros agrônomos, que consideramos multiplicadores da nossa mensagem”, adiantou.
Nova campanha foca nos sete hábitos de Atuação Responsável
A nova campanha de Atuação Responsável para 2004 tem como ferramentas fundamentais o CD Portifólio da FMC, composto pelos 7 Hábitos de Atuação Responsável e terá programas especiais focados em crianças, pré-adolescentes e universitários.
O Programa Sabugosa – Educando para a Vida tem como objetivo ensinar a criança e o pré-adolescente sobre os hábitos de atuação responsável, para que eles tenham o papel de difundir o aprendizado, multiplicar a informação e ser responsáveis por um futuro mais seguro e correto.
Durante o ano, serão realizados eventos nas cidades de Piracicaba, Rio Verde e Ituverava, em escolas agrícolas e rurais. Por meio de apresentações teatrais, a mensagem do programa será levada para mais de duas mil crianças e jovens, entre seis e dezesseis anos. Serão realizadas também oficinas para professores, que receberão informações técnicas para eventuais dúvidas dos alunos.
Já o Programa Universitários – Educando para a Vida pretende divulgar para cinco mil pessoas a consciência dos hábitos de atuação responsável, focando principalmente nos futuros profissionais do agribusiness brasileiro. Será feita a distribuição do CD Portifólio da FMC, para educação e treinamento do Homem do Campo, uma ferramenta didática, com amplo conteúdo e que, este ano, ganha sua versão WEB para que mais pessoas possam acessar e se atualizar sobre o programa.
Outra novidade para este o ano de 2004 é a extensão do Programa de Atuação Responsável da FMC para América Latina, com o lançamento na Colômbia, Peru e Chile, levando mais segurança para os profissionais do campo.
Sobre a FMC Agricultural Products
A FMC Química - uma das maiores corporações dos Estados Unidos – produz e comercializa no Brasil, por meio de sua divisão FMC Agricultural Products, herbicidas e inseticidas para culturas diversas, como arroz irrigado e de terras altas (sequeiro), algodão, cana-de-açúcar, milho, soja, entre outras. A empresa tem fábrica em Uberaba (MG), fundada em 1979, e é hoje uma das mais competitivas do setor.
Atualmente, a FMC Agricultural Products possui escritórios em Campinas (SP) e cinco centros de distribuição estrategicamente localizados em Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Ribeirão Preto (SP), Cachoeirinha (RS) e Londrina (PR), importantes pólos de produção agrícola do Brasil. A empresa possui cerca de 350 colaboradores (efetivos, terceirizados e temporários), dos quais a maior parte atua diretamente no campo, nas principais regiões agrícolas do país, em contato direto e estreito com os agricultores e distribuidores.
Com faturamento anual de US$ 140 milhões, a FMC é focada em nichos de mercado nos quais a liderança é conquistada por meio de investimentos em pesquisa, orientação ao cliente, novas tecnologias, segurança e, principalmente, em pessoas motivadas e predispostas em inovar-se e superar-se.
Alfapress Comunicações
Cid Luís de Oliveira Pinto (19) 9606 1510
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NOVO REGULAMENTO REFORÇA FISCALIZAÇÃO NA SUINOCULTURA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou novo regulamento técnico do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) com o objetivo de estabelecer controle sanitário de estabelecimentos de criação de suínos, como reprodução animal, comercialização e distribuição.
O regulamento é o primeiro instrumento legal com a função de institucionalizar os procedimentos anteriormente estabelecidos em instruções normativas para o controle da sanidade dos suídeos. A fiscal agropecuária da coordenadoria de Vigilância e Programas Sanitários da Secretaria de Defesa Agropecuária, Cláudia Exuberato, explica que o regulamento do PNSS “oficializa e dá base legal para suas ações gerais com maior abrangência e dinamismo para as constantes mudanças no setor produtivo”.
O novo instrumento estabelece conceitos relacionados aos seus efeitos legais; as competências do Departamento de Defesa Animal (DDA); procedimentos de notificação de doenças e vigilância; fiscalização e controle sanitário de estabelecimentos de criação; comercialização de animais de reprodução; trânsito de animais; exposições, feiras e leilões; além de prever a criação de um Comitê Técnico e Científico para avaliar o desenvolvimento de programas específicos para a suinocultura.
Entre as futuras ações resultantes do regulamento estão a criação de um manual de atividades do PNSS para as Secretarias de Sanidade Animal e Secretarias Estaduais de Agricultura; a realização da fiscalização; e a supervisão técnica dessas unidades nos serviços veterinários para o controle de doenças.
Fonte: MAPA
O regulamento é o primeiro instrumento legal com a função de institucionalizar os procedimentos anteriormente estabelecidos em instruções normativas para o controle da sanidade dos suídeos. A fiscal agropecuária da coordenadoria de Vigilância e Programas Sanitários da Secretaria de Defesa Agropecuária, Cláudia Exuberato, explica que o regulamento do PNSS “oficializa e dá base legal para suas ações gerais com maior abrangência e dinamismo para as constantes mudanças no setor produtivo”.
O novo instrumento estabelece conceitos relacionados aos seus efeitos legais; as competências do Departamento de Defesa Animal (DDA); procedimentos de notificação de doenças e vigilância; fiscalização e controle sanitário de estabelecimentos de criação; comercialização de animais de reprodução; trânsito de animais; exposições, feiras e leilões; além de prever a criação de um Comitê Técnico e Científico para avaliar o desenvolvimento de programas específicos para a suinocultura.
Entre as futuras ações resultantes do regulamento estão a criação de um manual de atividades do PNSS para as Secretarias de Sanidade Animal e Secretarias Estaduais de Agricultura; a realização da fiscalização; e a supervisão técnica dessas unidades nos serviços veterinários para o controle de doenças.
Fonte: MAPA
Brasil implementa sistema que possibilita incrementar exportação de carne bovina
Parceira internacional entre empresas brasileira e alemã garante rastreabilidade com segurança da carne bovina que deve abrir ainda mais as portas do mercado externo para a carne bovina nacional
O Instituto Genesis (www.institutogenesis.com.br), maior certificadora do agronegócio do País, acaba de firmar um acordo de cooperação histórico com a Orgainvent, empresa de origem alemã líder em sistemas de rastreabilidade em toda a cadeia de produção de carnes e outros produtos alimentícios, que deve contribuir para incrementar ainda mais a exportação de carne bovina nacional e facilitar as relações comerciais entre produtores e o varejo. "O know-how adotado por meio desta parceria visa atender a uma demanda do mercado, que já está ansioso pelo nosso produto”, argumenta Henrique Victorelli Neto, presidente do Instituto.
O acordo foi firmado durante a X Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Carne, maior feira indoor do segmento na América Latina - viabiliza a implementação de um sistema de rastreabilidade no qual o consumidor pode conhecer a origem da carne que vai consumir. Por meio de um código identificador, o animal é acompanhado desde o pasto até o abate e venda para os varejistas. Com isso, o consumidor tem a certeza de que procedimentos padrões aceitos internacionalmente foram adotados nas etapas de produção da carne. Entre eles, os de manejo, corte e acondicionamento, por exemplo.
Como primeira iniciativa para implementação do sistema, em julho, técnicos europeus e argentinos estarão no país para oferecer o treinamento para a equipe brasileira, em duas unidades modelo. A expectativa é desenvolver e ampliar a tecnologia que vai proporcionar o encontro da produção com o varejo. "Os resultados obtidos nas propriedades devem ser apresentados ao mercado ainda neste ano", acrescenta Victorelli. A expectativa é de, em janeiro de 2005, comercializar o produto brasileiro de acordo com as normas européias, o que deve incrementar ainda mais as exportações para o principal mercado consumidor da carne brasileira, que no ano passado atingiu a marca de 1,4 milhão de toneladas vendida em todo o mundo.
Para o Instituto, o acordo com a Orgainvent, que atende mais de 300 grandes redes de varejo européias, representa um passo certeiro para a entrada em um mercado qualitativo. Para os criadores brasileiros é a expectativa de uma melhor remuneração pelo produto diferenciado que será colocado nas prateleiras. O acordo abre oportunidades para negociações diretas com a indústria, o Direct Trade, eliminando as etapas intermediárias. "Com isso, o Brasil poderá diferenciar seus produtos, daqueles sem controle, já que o produto rastreado atende ao conceito de segurança alimentar, amplamente adotado na Europa", lembra Ignácio Guerrico, managing director da Orgainvent Latin America.
Sobre o Instituto Genesis
O Instituto Genesis, com sede em Londrina (PR), é uma entidade que se dedica a potencializar a produção brasileira. O Departamento de Certificação Animal é credenciado pelo Governo Federal através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Fazem parte da carteira de clientes da entidade mais de 10 mil propriedades rurais, com um rebanho de aproximadamente seis milhões de cabeças. Outras informações www.institutogenesis.com.br.
Sobre a Orgainvent
A Orgainvent pertence ao mesmo grupo que desenvolveu e coordena as normas internacionais Eurepgap (Good Agricultural Practices (GAP) do Eurep (Euro Retailer Group). O sistema de rastreabilidade é reconhecido e utilizado em todo o território europeu.
CONTATOCOM
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
Pabx: 55 [15] 224-1000 / www.contatocom.com.br
O Instituto Genesis (www.institutogenesis.com.br), maior certificadora do agronegócio do País, acaba de firmar um acordo de cooperação histórico com a Orgainvent, empresa de origem alemã líder em sistemas de rastreabilidade em toda a cadeia de produção de carnes e outros produtos alimentícios, que deve contribuir para incrementar ainda mais a exportação de carne bovina nacional e facilitar as relações comerciais entre produtores e o varejo. "O know-how adotado por meio desta parceria visa atender a uma demanda do mercado, que já está ansioso pelo nosso produto”, argumenta Henrique Victorelli Neto, presidente do Instituto.
O acordo foi firmado durante a X Feicorte - Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Carne, maior feira indoor do segmento na América Latina - viabiliza a implementação de um sistema de rastreabilidade no qual o consumidor pode conhecer a origem da carne que vai consumir. Por meio de um código identificador, o animal é acompanhado desde o pasto até o abate e venda para os varejistas. Com isso, o consumidor tem a certeza de que procedimentos padrões aceitos internacionalmente foram adotados nas etapas de produção da carne. Entre eles, os de manejo, corte e acondicionamento, por exemplo.
Como primeira iniciativa para implementação do sistema, em julho, técnicos europeus e argentinos estarão no país para oferecer o treinamento para a equipe brasileira, em duas unidades modelo. A expectativa é desenvolver e ampliar a tecnologia que vai proporcionar o encontro da produção com o varejo. "Os resultados obtidos nas propriedades devem ser apresentados ao mercado ainda neste ano", acrescenta Victorelli. A expectativa é de, em janeiro de 2005, comercializar o produto brasileiro de acordo com as normas européias, o que deve incrementar ainda mais as exportações para o principal mercado consumidor da carne brasileira, que no ano passado atingiu a marca de 1,4 milhão de toneladas vendida em todo o mundo.
Para o Instituto, o acordo com a Orgainvent, que atende mais de 300 grandes redes de varejo européias, representa um passo certeiro para a entrada em um mercado qualitativo. Para os criadores brasileiros é a expectativa de uma melhor remuneração pelo produto diferenciado que será colocado nas prateleiras. O acordo abre oportunidades para negociações diretas com a indústria, o Direct Trade, eliminando as etapas intermediárias. "Com isso, o Brasil poderá diferenciar seus produtos, daqueles sem controle, já que o produto rastreado atende ao conceito de segurança alimentar, amplamente adotado na Europa", lembra Ignácio Guerrico, managing director da Orgainvent Latin America.
Sobre o Instituto Genesis
O Instituto Genesis, com sede em Londrina (PR), é uma entidade que se dedica a potencializar a produção brasileira. O Departamento de Certificação Animal é credenciado pelo Governo Federal através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Fazem parte da carteira de clientes da entidade mais de 10 mil propriedades rurais, com um rebanho de aproximadamente seis milhões de cabeças. Outras informações www.institutogenesis.com.br.
Sobre a Orgainvent
A Orgainvent pertence ao mesmo grupo que desenvolveu e coordena as normas internacionais Eurepgap (Good Agricultural Practices (GAP) do Eurep (Euro Retailer Group). O sistema de rastreabilidade é reconhecido e utilizado em todo o território europeu.
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SOJA: CHINA VAI ACEITAR PADRÃO BRASILEIRO
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abstecimento, Maçao Tadano, disse hoje (23/06) que a China vai definir os critérios para amostragem e inspeção nos carregamentos de soja exportados para aquele país. Até a definição dessas regras, os chineses vão aceitar o padrão brasileiro de uma semente tratada para cada quilo de soja, explicou Tadano durante entrevista de Pequim pelo sistema viva-voz do Mapa sobre o acordo para a retomada das exportações de soja brasileira.
Na íntegra, a entrevista do secretário Tadano é a seguinte:
Esclarecimentos sobre o anexo que o governo brasileiro acrescentou ao acordo firmado com o governo chinês no que se refere às cargas que saíram do Brasil antes da Instrução Normativa nº 15 e estão em trânsito.
Ambas as partes concordaram que referente às cargas em trânsito antes da entrada em vigor da instrução normativa nº 15, publicada em 11 de junho, haverá procedimentos de coleta de sementes de soja coradas e tratadas. Se forem detectadas tais sementes em não-conformidade, antes da descarga, as partidas somente serão autorizadas a descarregar na China se satisfazerem às exigências chinesas pertinentes. Os exportadores cobrirão todos os custos dos procedimentos, caso contrário a carga será rechaçada. Existem estimativas que devem ter ao longo do trecho Brasil-China ao redor de 20 navios. Pode ser mais ou menos. Existe este número de navios que estão ao longo do mar. Os procedimentos serão aqueles referentes ao exame que as autoridades chinesas vão fazer. Então, se tiver qualquer tipo de necessidade de seleção, as empresas exportadoras terão que faze-lo conforme o que for definido pela autoridade chinesa, isso é que está dito então nesse anexo.
Nesse caso para esses 20 navios a tolerância é zero?
Sim. A tolerância é zero e qualquer exigência que eles tenham em relação à presença de matéria estranha pós dia 11, conforme está na instrução normativa, conforme o sistema de coleta e amostragem ali definido. Então por isso que ficou colocado antes do dia 11, antes da vigência da instrução normativa.
Então esses 20 navios podem ser devolvidos?
Não. Não são devolvidos. Se tiver matéria estranha, as empresas vão ter que arcar com a seleção dessas cargas, caso sejam encontradas essas presenças de matéria estranha.
A notícia que a gente teve aqui no Brasil ,e que foi publicada no jornal, é que a China aceitou os padrões de qualidade brasileiros. Como o senhor fala que no anexo ainda vai ser discutida a metodologia e método chinês isso significa que eles podem chegar a um padrão de qualidade?
Nós temos a nossa e eles a deles.
Pode chegar num ponto em que a China chegue a exigir zero sementes num navio? Isso pode acontecer ou está descartado?
Não acredito nisso, segundo o que nós conversamos. A nossa reunião durou praticamente nove horas - foi demorada em termos, mais rápida em questão de assunto que na verdade é relevante para os dois países. Tanto é que ambos os governos – o ministro da Quarentena e o ministro Roberto, além do presidente Lula e o presidente da China - manifestaram interesse de que esse assunto tivesse apreciação e decisão. Tanto é que foi apreciado e foi decidido. Na verdade, essa preocupação dos dois países ficou manifesta inclusive no próprio texto. As autoridades chinesas reconheceram e expressaram os cumprimentos pelas medidas adotadas, como a inspeção, auditorias, apreensão, rechaço. Tudo isso que nós fizemos no Brasil foi reconhecido e aplaudido pelo Ministério da Quarentena da China.
Tem algum documento que diz para o Brasil que a China, a partir de agora, vai aceitar uma semente por carregamento ou carregamentos cujas análises laboratoriais estejam dentro dos padrões internacionais, existe a possibilidade da China falar: não, a partir de agora eu vou manter a tolerância zero, meu método é tal de amostragem e voltar à situação anterior?
Não. Na instrução normativa é uma partícula por quilo, na amostragem. Então nós não vemos dúvida com relação a isso aí. Só que, naturalmente, as autoridades chinesas, tanto o Ministério da Quarentena e outros envolvidos na questão, devem continuar conversando conosco em relação a que implementação de normas eles vão adotar pela parte chinesa. Nós não podemos colocar dentro da China uma norma brasileira, cada país tem sua norma e nós temos a nossa. Então é por isso que ficou colocado neste parágrafo que vai haver este intercâmbio de informação em relação à que critérios serão adotados pela China com relação aos procedimentos dela.
Então a China pode adotar um critério, depois de trocadas as informações, que seja tolerância zero?
Não. Tolerância zero não. Nós colocamos muito claro que as normas vigentes no país são muito mais exigentes que as vigentes em normas internacionais.
Como é que eu tenho certeza que a China não vai definir tolerância zero se não tem nenhum documento em que ela aceita o padrão internacional, que ela aceita o padrão brasileiro e ela quer criar o padrão próprio?
Mas ela tem o sistema pronto dela em relação à amostragem e à inspeção. Porque quando nós colocamos o nosso pedido um dos itens que nós fizemos falava da pré-inspeção. Esse assunto da pré-inspeção eles estão apreciando. A pré-inspeção é com fiscais do Brasil? É por credenciamento? É por delegação? Então, eles ficaram de, o mais depressa possível, dar resposta relativamente a esse pedido nosso.
E nesse ínterim se não houver entendimento definitivo entre Brasil e China sobre essas questões de método e sistema o que acontece com a soja exportada? Quais os critérios que vão se usar entre hoje, o navio que sai hoje, e o estabelecimento dos padrões chineses?
Isso aí está dito no penúltimo parágrafo. Ambos os lados expressaram que a cooperação posterior será fortalecida para resolver qualquer problema de inspeção em quarentena no comércio de soja, por meio de comunicações e consultas expedidas para garantir a saúde dos consumidores, promovendo o comércio bilateral de forma fluída. Então, está claro que essas tratativas serão feitas fluidamente e rapidamente. Nós ponderamos o porquê da presença de uma partícula por quilo, por que nós a adotamos, por que ela é rígida, o por que da média ponderada, como coletar a amostra. Ficou discutido muito detalhadamente ao longo dessas nove horas de reunião que tivemos.
Então a impressão que o senhor tem, colhida depois dessa reunião de nove horas com os chineses, é que o modelo que eles vão adotar não vai ser de tolerância zero?
A leitura que nós temos é tranqüilamente isso aí. Agora, para as cargas anteriores ao dia 11 eles podem adotar a tolerância zero porque é um compromisso que as empresas responsáveis pela carga farão de, caso encontrarem a presença de matéria estranha, fazerem a assepção. Isso ficou bem claro. O anexo diz isso.
Então até que haja essa metodologia chinesa eles vão estar aceitando o padrão brasileiro de uma semente para cada quilo de soja?
Exatamente.
Quando é que eles publicam o documento?
Foi feita uma solicitação e nós esperamos que seja o mais rápido possível. Essa é a leitura que nós temos.
Secretário, existe o risco de o governo chinês voltar atrás e não publicar, não assinar esse acordo?
Não. Não acreditamos e nem temos nenhuma dúvida em relação a isso aí, porque não há como as autoridades dos dois países, com delegação das autoridades superiores, ter firmado um documento e depois o documento não ter eficiência. Esse é um assunto que não passa nem por nossa preocupação e jamais podemos pensar numa hipótese dessa natureza. Não cogitamos isso de forma nenhuma. Estamos tratando de autoridades que receberam a delegação e que trataram com responsabilidade e seriedade o tema.
Eles podem vir a adotar o padrão brasileiro, já que é mais rigoroso que o dos Estados Unidos?
Durante a exposição nós fizemos valer o porque do contido no texto da instrução normativa, o porque da propositora e o porque da assinatura do senhor ministro. O nosso propósito é de esperar que as autoridades chinesas busquem o entendimento de que o contido seja naturalmente para o caso brasileiro. Não só com a China, mais com outros países, onde busquemos o melhor encaminhamento.
O senhor manteve reuniões com outras autoridades ou tratou de outros assuntos? Eu tenho notícias de que o senhor tratou da abertura do mercado para as carnes.
É o seguinte: quando o ministro Roberto Rodrigues veio na comitiva do presidente Lula, era previsto assinar um memorando de entendimentos com o ministro da Agricultura. Esse memorando é muito amplo. Trata de medidas fitossanitárias e zoossanitárias, fala de pesquisa. É muito amplo. Mas, como o ministro da Agricultura da China não se encontrava em Pequim, está previsto que deverá ser assinado quando da ida, se acontecer, no segundo semestre desse ano, do presidente chinês ao Brasil. Deverá. Porque, na verdade, o ministro estava pronto para assinar esse documento. Enquanto não se assina, nós temos alguns questionários em relação à análise de risco na parte vegetal e alguns questionários para a parte de carnes que nós já encaminhamos e estamos agora aguardando a apreciação pelas autoridades do ministério chinês.
Então não há perspectiva de abertura para desse mercado no curto prazo ainda?
Nós estamos torcendo para que isso aconteça o mais breve possível, mais cada país tem uma forma de analisar. A gente não vai querer esperar que aguarde os 23 anos que tivemos com a manga. É um assunto que nós falamos com os japoneses. Nós torcemos que aconteça o mais depressa possível.
O senhor tem acompanhando a questão da proibição da carne brasileira com relação ao foco de febre aftosa na Rússia? Até agora parece que os russos não deram resposta.
Eu estou fora do país. Até onde eu sei os nossos técnicos do Departamento de Defesa Animal informaram para a nossa embaixada em Moscou todas as providências relativamente a esse foco de Monte Alegre. Está 700 km distante da área livre de febre aftosa e que não existe maior preocupação de comprometer porque o foco não está nem mesmo na área de inspeção. E se tratava de uma propriedade pequena e apenas três cabeças deram positivo.
Mas não tem nenhuma resposta?
Realmente eu estou fora. Eu estou chegando aí e quando chegar vamos nos empenhar em solucionar o que estiver pendente, além do que já está sendo feito pelos nossos técnicos e pelos nossos colegas assessores.
O senhor também ficou sabendo que a Argentina tomou a mesma atitude?
Não tenho certeza se isso aconteceu. Fui informado que tinham solicitado informação. Mais não tenho essa posição.
No caso da Argentina não tem aí mais do que falta de informação, já que eles estão mais do que bem informados da situação da área?
Acho que foi excesso de zelo. Acredito que eles voltem atrás. Não tem porquê. É uma situação que está num foco totalmente distante, inclusive da fronteira. Acho que eles vão reanalisar essa situação.
Esse excesso de zelo não poderia ser uma forma disfarçada de dar uma freada nas exportações brasileiras?
Eu acredito que não. Eu acho que nos passamos as melhoramos nas relações com a Argentina. Não somente a nível de carne, a nível de outros temas. Fazemos parte do Mercosul, em relação ao próprio CAS, normas harmônicas em relação à defesa animal e vegetal para toda a América do Sul. Eu acho que tão logo eles tenham maiores informes eles suspendam esta situação. Naturalmente quando eles tiverem todos os dados na mão eles vão ver que não tem porque isso. O Brasil não é um país com dimensões pequenas e quando eles souberem quantos mil quilômetros está distante da divisa com Argentina de Monte Alegre eles vão ver que foi realmente excesso de zelo.
Secretário, eu ainda tenho uma dúvida em relação à soja. O impasse era saber quem ia bancar o custo dos navios que ficarão parados.
Isso aí nunca teve dúvida.
Uma intervenção do governo brasileiro era uma condição para a China reabrir o mercado para soja. Isso foi tratado?
Em momento nenhum porque todo o empresário sabe que o dono da carga é responsável pelo ônus do contrato e pela carga que está contida no navio. Não tem como nenhum governo, tanto o brasileiro como o chinês, ter responsabilidade sobre uma carga que é de responsabilidade do exportador e do importador. Esse é um tema que não foi discutido e em nenhum momento foi cogitado isso.
Então são as tradings que vão pagar?
Exatamente.
Hoje sai um navio do Brasil com uma carga de soja ela pode ir para a China? Ta liberado? Chegando lá, ela vai ser aceita, caso ela esteja dentro dos padrões brasileiros? É isso dr. Maçao?
Foi isso que ficou conversado durante nove horas de reunião.
Mais tem algum documento que estabeleça isso. Ou é uma expectativa?
Isso nós conversamos e ponderamos o porquê. Antes do dia 11 ter uma conduta e pós dia 11 ter outra.
O senhor acredita que depois dessa instrução normativa a soja brasileira não vai ser mais barrada na China?
Veja bem, a instrução normativa é uma meta de conduta para todos. Mesmo assim, no caso de qualquer procedimentos de não-conformidade da empresa ou de outro técnico que trabalhe com a classificação se for encontrada a presença além dos contidos no texto da IN ela poderá ser rechaçada. Não há porque não ser rechaçada. Veja bem, não é uma abertura para fazer o que eles querem. Isso daí está claro. Nós temos que entender que precisamos criar uma consciência com todo o setor, com toda a cadeia, o próprio governador do Rio Grande Sul (Germano Rigotto) falou em nome de todos os governadores para os produtores de soja de que essa é uma meta que o país tem que cumprir. Não há porque colocar semente tratada em matéria que possa ser destinada ao mercado interno nem ao mercado externo.
Fonte: MAPA
Na íntegra, a entrevista do secretário Tadano é a seguinte:
Esclarecimentos sobre o anexo que o governo brasileiro acrescentou ao acordo firmado com o governo chinês no que se refere às cargas que saíram do Brasil antes da Instrução Normativa nº 15 e estão em trânsito.
Ambas as partes concordaram que referente às cargas em trânsito antes da entrada em vigor da instrução normativa nº 15, publicada em 11 de junho, haverá procedimentos de coleta de sementes de soja coradas e tratadas. Se forem detectadas tais sementes em não-conformidade, antes da descarga, as partidas somente serão autorizadas a descarregar na China se satisfazerem às exigências chinesas pertinentes. Os exportadores cobrirão todos os custos dos procedimentos, caso contrário a carga será rechaçada. Existem estimativas que devem ter ao longo do trecho Brasil-China ao redor de 20 navios. Pode ser mais ou menos. Existe este número de navios que estão ao longo do mar. Os procedimentos serão aqueles referentes ao exame que as autoridades chinesas vão fazer. Então, se tiver qualquer tipo de necessidade de seleção, as empresas exportadoras terão que faze-lo conforme o que for definido pela autoridade chinesa, isso é que está dito então nesse anexo.
Nesse caso para esses 20 navios a tolerância é zero?
Sim. A tolerância é zero e qualquer exigência que eles tenham em relação à presença de matéria estranha pós dia 11, conforme está na instrução normativa, conforme o sistema de coleta e amostragem ali definido. Então por isso que ficou colocado antes do dia 11, antes da vigência da instrução normativa.
Então esses 20 navios podem ser devolvidos?
Não. Não são devolvidos. Se tiver matéria estranha, as empresas vão ter que arcar com a seleção dessas cargas, caso sejam encontradas essas presenças de matéria estranha.
A notícia que a gente teve aqui no Brasil ,e que foi publicada no jornal, é que a China aceitou os padrões de qualidade brasileiros. Como o senhor fala que no anexo ainda vai ser discutida a metodologia e método chinês isso significa que eles podem chegar a um padrão de qualidade?
Nós temos a nossa e eles a deles.
Pode chegar num ponto em que a China chegue a exigir zero sementes num navio? Isso pode acontecer ou está descartado?
Não acredito nisso, segundo o que nós conversamos. A nossa reunião durou praticamente nove horas - foi demorada em termos, mais rápida em questão de assunto que na verdade é relevante para os dois países. Tanto é que ambos os governos – o ministro da Quarentena e o ministro Roberto, além do presidente Lula e o presidente da China - manifestaram interesse de que esse assunto tivesse apreciação e decisão. Tanto é que foi apreciado e foi decidido. Na verdade, essa preocupação dos dois países ficou manifesta inclusive no próprio texto. As autoridades chinesas reconheceram e expressaram os cumprimentos pelas medidas adotadas, como a inspeção, auditorias, apreensão, rechaço. Tudo isso que nós fizemos no Brasil foi reconhecido e aplaudido pelo Ministério da Quarentena da China.
Tem algum documento que diz para o Brasil que a China, a partir de agora, vai aceitar uma semente por carregamento ou carregamentos cujas análises laboratoriais estejam dentro dos padrões internacionais, existe a possibilidade da China falar: não, a partir de agora eu vou manter a tolerância zero, meu método é tal de amostragem e voltar à situação anterior?
Não. Na instrução normativa é uma partícula por quilo, na amostragem. Então nós não vemos dúvida com relação a isso aí. Só que, naturalmente, as autoridades chinesas, tanto o Ministério da Quarentena e outros envolvidos na questão, devem continuar conversando conosco em relação a que implementação de normas eles vão adotar pela parte chinesa. Nós não podemos colocar dentro da China uma norma brasileira, cada país tem sua norma e nós temos a nossa. Então é por isso que ficou colocado neste parágrafo que vai haver este intercâmbio de informação em relação à que critérios serão adotados pela China com relação aos procedimentos dela.
Então a China pode adotar um critério, depois de trocadas as informações, que seja tolerância zero?
Não. Tolerância zero não. Nós colocamos muito claro que as normas vigentes no país são muito mais exigentes que as vigentes em normas internacionais.
Como é que eu tenho certeza que a China não vai definir tolerância zero se não tem nenhum documento em que ela aceita o padrão internacional, que ela aceita o padrão brasileiro e ela quer criar o padrão próprio?
Mas ela tem o sistema pronto dela em relação à amostragem e à inspeção. Porque quando nós colocamos o nosso pedido um dos itens que nós fizemos falava da pré-inspeção. Esse assunto da pré-inspeção eles estão apreciando. A pré-inspeção é com fiscais do Brasil? É por credenciamento? É por delegação? Então, eles ficaram de, o mais depressa possível, dar resposta relativamente a esse pedido nosso.
E nesse ínterim se não houver entendimento definitivo entre Brasil e China sobre essas questões de método e sistema o que acontece com a soja exportada? Quais os critérios que vão se usar entre hoje, o navio que sai hoje, e o estabelecimento dos padrões chineses?
Isso aí está dito no penúltimo parágrafo. Ambos os lados expressaram que a cooperação posterior será fortalecida para resolver qualquer problema de inspeção em quarentena no comércio de soja, por meio de comunicações e consultas expedidas para garantir a saúde dos consumidores, promovendo o comércio bilateral de forma fluída. Então, está claro que essas tratativas serão feitas fluidamente e rapidamente. Nós ponderamos o porquê da presença de uma partícula por quilo, por que nós a adotamos, por que ela é rígida, o por que da média ponderada, como coletar a amostra. Ficou discutido muito detalhadamente ao longo dessas nove horas de reunião que tivemos.
Então a impressão que o senhor tem, colhida depois dessa reunião de nove horas com os chineses, é que o modelo que eles vão adotar não vai ser de tolerância zero?
A leitura que nós temos é tranqüilamente isso aí. Agora, para as cargas anteriores ao dia 11 eles podem adotar a tolerância zero porque é um compromisso que as empresas responsáveis pela carga farão de, caso encontrarem a presença de matéria estranha, fazerem a assepção. Isso ficou bem claro. O anexo diz isso.
Então até que haja essa metodologia chinesa eles vão estar aceitando o padrão brasileiro de uma semente para cada quilo de soja?
Exatamente.
Quando é que eles publicam o documento?
Foi feita uma solicitação e nós esperamos que seja o mais rápido possível. Essa é a leitura que nós temos.
Secretário, existe o risco de o governo chinês voltar atrás e não publicar, não assinar esse acordo?
Não. Não acreditamos e nem temos nenhuma dúvida em relação a isso aí, porque não há como as autoridades dos dois países, com delegação das autoridades superiores, ter firmado um documento e depois o documento não ter eficiência. Esse é um assunto que não passa nem por nossa preocupação e jamais podemos pensar numa hipótese dessa natureza. Não cogitamos isso de forma nenhuma. Estamos tratando de autoridades que receberam a delegação e que trataram com responsabilidade e seriedade o tema.
Eles podem vir a adotar o padrão brasileiro, já que é mais rigoroso que o dos Estados Unidos?
Durante a exposição nós fizemos valer o porque do contido no texto da instrução normativa, o porque da propositora e o porque da assinatura do senhor ministro. O nosso propósito é de esperar que as autoridades chinesas busquem o entendimento de que o contido seja naturalmente para o caso brasileiro. Não só com a China, mais com outros países, onde busquemos o melhor encaminhamento.
O senhor manteve reuniões com outras autoridades ou tratou de outros assuntos? Eu tenho notícias de que o senhor tratou da abertura do mercado para as carnes.
É o seguinte: quando o ministro Roberto Rodrigues veio na comitiva do presidente Lula, era previsto assinar um memorando de entendimentos com o ministro da Agricultura. Esse memorando é muito amplo. Trata de medidas fitossanitárias e zoossanitárias, fala de pesquisa. É muito amplo. Mas, como o ministro da Agricultura da China não se encontrava em Pequim, está previsto que deverá ser assinado quando da ida, se acontecer, no segundo semestre desse ano, do presidente chinês ao Brasil. Deverá. Porque, na verdade, o ministro estava pronto para assinar esse documento. Enquanto não se assina, nós temos alguns questionários em relação à análise de risco na parte vegetal e alguns questionários para a parte de carnes que nós já encaminhamos e estamos agora aguardando a apreciação pelas autoridades do ministério chinês.
Então não há perspectiva de abertura para desse mercado no curto prazo ainda?
Nós estamos torcendo para que isso aconteça o mais breve possível, mais cada país tem uma forma de analisar. A gente não vai querer esperar que aguarde os 23 anos que tivemos com a manga. É um assunto que nós falamos com os japoneses. Nós torcemos que aconteça o mais depressa possível.
O senhor tem acompanhando a questão da proibição da carne brasileira com relação ao foco de febre aftosa na Rússia? Até agora parece que os russos não deram resposta.
Eu estou fora do país. Até onde eu sei os nossos técnicos do Departamento de Defesa Animal informaram para a nossa embaixada em Moscou todas as providências relativamente a esse foco de Monte Alegre. Está 700 km distante da área livre de febre aftosa e que não existe maior preocupação de comprometer porque o foco não está nem mesmo na área de inspeção. E se tratava de uma propriedade pequena e apenas três cabeças deram positivo.
Mas não tem nenhuma resposta?
Realmente eu estou fora. Eu estou chegando aí e quando chegar vamos nos empenhar em solucionar o que estiver pendente, além do que já está sendo feito pelos nossos técnicos e pelos nossos colegas assessores.
O senhor também ficou sabendo que a Argentina tomou a mesma atitude?
Não tenho certeza se isso aconteceu. Fui informado que tinham solicitado informação. Mais não tenho essa posição.
No caso da Argentina não tem aí mais do que falta de informação, já que eles estão mais do que bem informados da situação da área?
Acho que foi excesso de zelo. Acredito que eles voltem atrás. Não tem porquê. É uma situação que está num foco totalmente distante, inclusive da fronteira. Acho que eles vão reanalisar essa situação.
Esse excesso de zelo não poderia ser uma forma disfarçada de dar uma freada nas exportações brasileiras?
Eu acredito que não. Eu acho que nos passamos as melhoramos nas relações com a Argentina. Não somente a nível de carne, a nível de outros temas. Fazemos parte do Mercosul, em relação ao próprio CAS, normas harmônicas em relação à defesa animal e vegetal para toda a América do Sul. Eu acho que tão logo eles tenham maiores informes eles suspendam esta situação. Naturalmente quando eles tiverem todos os dados na mão eles vão ver que não tem porque isso. O Brasil não é um país com dimensões pequenas e quando eles souberem quantos mil quilômetros está distante da divisa com Argentina de Monte Alegre eles vão ver que foi realmente excesso de zelo.
Secretário, eu ainda tenho uma dúvida em relação à soja. O impasse era saber quem ia bancar o custo dos navios que ficarão parados.
Isso aí nunca teve dúvida.
Uma intervenção do governo brasileiro era uma condição para a China reabrir o mercado para soja. Isso foi tratado?
Em momento nenhum porque todo o empresário sabe que o dono da carga é responsável pelo ônus do contrato e pela carga que está contida no navio. Não tem como nenhum governo, tanto o brasileiro como o chinês, ter responsabilidade sobre uma carga que é de responsabilidade do exportador e do importador. Esse é um tema que não foi discutido e em nenhum momento foi cogitado isso.
Então são as tradings que vão pagar?
Exatamente.
Hoje sai um navio do Brasil com uma carga de soja ela pode ir para a China? Ta liberado? Chegando lá, ela vai ser aceita, caso ela esteja dentro dos padrões brasileiros? É isso dr. Maçao?
Foi isso que ficou conversado durante nove horas de reunião.
Mais tem algum documento que estabeleça isso. Ou é uma expectativa?
Isso nós conversamos e ponderamos o porquê. Antes do dia 11 ter uma conduta e pós dia 11 ter outra.
O senhor acredita que depois dessa instrução normativa a soja brasileira não vai ser mais barrada na China?
Veja bem, a instrução normativa é uma meta de conduta para todos. Mesmo assim, no caso de qualquer procedimentos de não-conformidade da empresa ou de outro técnico que trabalhe com a classificação se for encontrada a presença além dos contidos no texto da IN ela poderá ser rechaçada. Não há porque não ser rechaçada. Veja bem, não é uma abertura para fazer o que eles querem. Isso daí está claro. Nós temos que entender que precisamos criar uma consciência com todo o setor, com toda a cadeia, o próprio governador do Rio Grande Sul (Germano Rigotto) falou em nome de todos os governadores para os produtores de soja de que essa é uma meta que o país tem que cumprir. Não há porque colocar semente tratada em matéria que possa ser destinada ao mercado interno nem ao mercado externo.
Fonte: MAPA
FIM DO EMBARGO RUSSO ÀS CARNES BRASILEIRAS ESTÁ PRÓXIMO
O ministro interino de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu Costa Lima, deverá receber amanhã (24/06) informação oficial do governo da Rússia sobre o fim do embargo às importações de carne do Brasil, suspensas desde a última sexta-feira devido à divulgação do registro do foco de febre aftosa no município de Monte Alegre (PA). A informação foi dada a Costa Lima pelo ministro conselheiro da embaixada russa em Brasília, Alexey Labetsky.
O deputado Odacir Zonta (PP-SC), ex-secretário de Agricultura de Santa Catarina, informou hoje (23/06) ao ministro interino ter recebido telefonema do chefe da representação da Sadia em Moscou, Natálio Motta, confirmando para amanhã a suspensão do embargo russo às carnes brasileiras.
O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, informou hoje ao ministro interino que o prejuízo estimado para o setor no estado chegaria a US$ 5 milhões por dia. Costa Lima receberá amanhã um grupo de empresários e de representantes do governo catarinense, liderados pelo secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa, que irá expor as dificuldades enfrentadas pelo setor no estado devido ao embargo russo.
A Rússia suspendeu as inspeções e emissões de certificados de exportação de carnes realizadas por seus veterinários nos portos brasileiros até a avaliação das informações prestadas pelo governo brasileiro. A Rússia comunicou a suspensão temporária das inspeções e certificações ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) na última sexta-feira (18/06).
A Rússia responde por 12% das importações de carnes do Brasil. De janeiro a maio deste ano, foram embarcadas para o mercado russo 217,8 mil toneladas de carnes suínas, bovinas e de frango. Em 2003, o Brasil vendeu 612 mil toneladas de carnes, com uma receita de US$ 595,2 milhões.
Fonte: MAPA
O deputado Odacir Zonta (PP-SC), ex-secretário de Agricultura de Santa Catarina, informou hoje (23/06) ao ministro interino ter recebido telefonema do chefe da representação da Sadia em Moscou, Natálio Motta, confirmando para amanhã a suspensão do embargo russo às carnes brasileiras.
O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, informou hoje ao ministro interino que o prejuízo estimado para o setor no estado chegaria a US$ 5 milhões por dia. Costa Lima receberá amanhã um grupo de empresários e de representantes do governo catarinense, liderados pelo secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa, que irá expor as dificuldades enfrentadas pelo setor no estado devido ao embargo russo.
A Rússia suspendeu as inspeções e emissões de certificados de exportação de carnes realizadas por seus veterinários nos portos brasileiros até a avaliação das informações prestadas pelo governo brasileiro. A Rússia comunicou a suspensão temporária das inspeções e certificações ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) na última sexta-feira (18/06).
A Rússia responde por 12% das importações de carnes do Brasil. De janeiro a maio deste ano, foram embarcadas para o mercado russo 217,8 mil toneladas de carnes suínas, bovinas e de frango. Em 2003, o Brasil vendeu 612 mil toneladas de carnes, com uma receita de US$ 595,2 milhões.
Fonte: MAPA
ARGENTINA INFORMA QUE REABRE MERCADO DE CARNES AMANHÃ
O secretário de Agricultura da Argentina, Miguel Campos, informou hoje (23/06) ao ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu Costa Lima, que o embargo das importações de carne do Brasil deverá ser suspenso amanhã. Campos alegou que ainda não havia recebido informações mais detalhadas sobre o foco de febre aftosa registrado no município de Monte Alegre (PA), na última quinta-feira, dia 17.
Segundo Campos, assim que as informações forem analisadas pelos técnicos da Secretaria Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), as importações do complexo carnes do Brasil serão normalizadas.
De janeiro a maio deste ano, o Brasil exportou 13,8 mil toneladas para a Argentina no complexo carnes (bovina industrializada, suínos, frangos e perus), o que gerou uma receita de US$ 19 milhões. Em 2003, foram vendidas 46,3 mil toneladas, ou US$ 51 milhões.
Fonte: MAPA
Segundo Campos, assim que as informações forem analisadas pelos técnicos da Secretaria Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), as importações do complexo carnes do Brasil serão normalizadas.
De janeiro a maio deste ano, o Brasil exportou 13,8 mil toneladas para a Argentina no complexo carnes (bovina industrializada, suínos, frangos e perus), o que gerou uma receita de US$ 19 milhões. Em 2003, foram vendidas 46,3 mil toneladas, ou US$ 51 milhões.
Fonte: MAPA
CPI do Café prossegue investigações sobre rombo em Espera Feliz
A CPI do Café realiza reunião nesta quinta-feira (24/06), às 9h30, para ouvir novos depoimentos relacionados ao desvio de milhares de sacas de café da Cooperativa Agrícola dos Pequenos Produtores Rurais do Vale do Paraíso, em Espera Feliz, Zona da Mata. Além de convidar o advogado dos produtores para dar mais informações sobre o rombo na cooperativa, a CPI intimou outras seis pessoas para prestar depoimento. A reunião desta quinta-feira dá continuidade à reunião realizada na última sexta-feira (18), naquele município.
Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais.
Gerência de Jornalismo - fone (31) 3290-7715
www.almg.gov.br
Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais.
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Ministro da Agricultura alerta para risco de 'pororoca' na agricultura
Brasil precisa melhorar escoamento da produção para evitar problemas, disse Rodrigues
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o Brasil tem apenas dois anos para colocar sua infra-estrutura de transportes em ordem para evitar uma "pororoca" na agricultura brasileira.
Ao usar o termo pororoca - falando em inglês para uma platéia formada por investidores estrangeiros em Nova York - o ministro explicou que o termo descreve o momento em que, durante a maré alta, o Rio Amazonas deságua no oceano, mas é empurrado de volta pela força das águas do mar, com muito barulho e destruição.
"A agricultura brasileira está produzindo, mas se não conseguirmos escoar isso vamos ter uma gigantesca pororoca. Os preços da produção brasileira podem acabar despencando", disse o ministro.
Roberto Rodrigues disse no Encontro de Alto Nível para Investidores que a maioria dos problemas impedindo o aumento dos investimentos em agricultura no Brasil tem mais relação com outras áreas do governo do que com sua própria pasta.
"Temos três problemas principais dificultando o desenvolvimento da agricultura no Brasil: disponibilidade de financiamento, infra-estrutura de transporte e acesso a mercados internacionais", disse o ministro.
Infra-estrutura
Para o presidente mundial da Bunge - uma grande multinacional americana de agronegócios - Alberto Weisser, o problema básico do Brasil é a falta de uma infra-estrutura de transportes para escoar a produção brasileira.
"Já tivemos no Brasil o apagão. Se não houver uma ação rápida, vamos ter também o paradão", brinca o executivo, que é brasileiro.
Weisser diz que a empresa dele tem a intenção de investir no Brasil, mas problemas práticos e burocráticos impedem que os negócios sejam fechados.
"Queremos construir um terminal graneleiro (porto para movimentação de grãos) no Guarujá (SP) e não conseguimos fechar os detalhes burocráticos para fazermos o investimento", reclama.
O investidor disse, no entanto, que é possível perceber a ação do governo para resolver os problemas e elogiou a realização de um evento nos Estados Unidos para colocar em contato autoridades e executivos.
"Hoje em dia a circulação de informações é muito fácil, mas nada substitui o contato direto com as autoridades", disse.
Financiamento
O responsável pela América Latina da empresa canadense de fertilizantes Agrium, Rob Rennie, cita a falta de financiamentos como o problema mais grave enfrentado pela agricultura no Brasil.
A empresa dele não tem fábrica de fertilizantes no país, mas exporta grande quantidade do produto para o Brasil a partir de sua unidade na Argentina.
"Não temos planos de montar uma fábrica no Brasil, mas trata-se de um mercado importante para nós e no qual temos grande interesse", disse.
O Brasil importa cerca de 45% dos fertilizantes que utiliza e não tem disponibilidade de matéria prima para parar de comprar do exterior.
"Temos condições de aumentar a produção e queremos utilizar uma proporção maior do produto nacional. Mas o crescimento da atividade agrícola deve aumentar o consumo e a importação de fertilizantes em números absolutos", disse o ministro Roberto Rodrigues na palestra.
Rob Rennie acredita que o governo já está tomando atitudes para executar as mudanças necessárias e elogiou as declarações feitas pelas autoridades brasileiras que vieram a Nova York.
"Percebemos nas autoridades brasileiras uma certeza muito grande de que o Brasil tem potencial para crescer", disse.
Transgênicos
O ministro deixou aos investidores que é um entusiasta do uso da biotecnologia e dos transgênicos, mas admitiu que o assunto é muito controverso na sociedade e no governo brasileiros.
"A lei brasileira permite pesquisas mas não permite a produção ou a comercialização de sementes. Com uma lei assim ninguém investe nem em pesquisas. ", disse.
Um dos investidores perguntou ao ministro o que as empresas poderiam fazer para buscar uma solução para este problema.
"Vocês tem de fazer lobby junto ao parlamento e junto à imprensa. Quando eu propus mudanças, 500 ONGs assinaram um documento pedindo minha saída do governo", contou.
Fonte: BBC Brasil
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o Brasil tem apenas dois anos para colocar sua infra-estrutura de transportes em ordem para evitar uma "pororoca" na agricultura brasileira.
Ao usar o termo pororoca - falando em inglês para uma platéia formada por investidores estrangeiros em Nova York - o ministro explicou que o termo descreve o momento em que, durante a maré alta, o Rio Amazonas deságua no oceano, mas é empurrado de volta pela força das águas do mar, com muito barulho e destruição.
"A agricultura brasileira está produzindo, mas se não conseguirmos escoar isso vamos ter uma gigantesca pororoca. Os preços da produção brasileira podem acabar despencando", disse o ministro.
Roberto Rodrigues disse no Encontro de Alto Nível para Investidores que a maioria dos problemas impedindo o aumento dos investimentos em agricultura no Brasil tem mais relação com outras áreas do governo do que com sua própria pasta.
"Temos três problemas principais dificultando o desenvolvimento da agricultura no Brasil: disponibilidade de financiamento, infra-estrutura de transporte e acesso a mercados internacionais", disse o ministro.
Infra-estrutura
Para o presidente mundial da Bunge - uma grande multinacional americana de agronegócios - Alberto Weisser, o problema básico do Brasil é a falta de uma infra-estrutura de transportes para escoar a produção brasileira.
"Já tivemos no Brasil o apagão. Se não houver uma ação rápida, vamos ter também o paradão", brinca o executivo, que é brasileiro.
Weisser diz que a empresa dele tem a intenção de investir no Brasil, mas problemas práticos e burocráticos impedem que os negócios sejam fechados.
"Queremos construir um terminal graneleiro (porto para movimentação de grãos) no Guarujá (SP) e não conseguimos fechar os detalhes burocráticos para fazermos o investimento", reclama.
O investidor disse, no entanto, que é possível perceber a ação do governo para resolver os problemas e elogiou a realização de um evento nos Estados Unidos para colocar em contato autoridades e executivos.
"Hoje em dia a circulação de informações é muito fácil, mas nada substitui o contato direto com as autoridades", disse.
Financiamento
O responsável pela América Latina da empresa canadense de fertilizantes Agrium, Rob Rennie, cita a falta de financiamentos como o problema mais grave enfrentado pela agricultura no Brasil.
A empresa dele não tem fábrica de fertilizantes no país, mas exporta grande quantidade do produto para o Brasil a partir de sua unidade na Argentina.
"Não temos planos de montar uma fábrica no Brasil, mas trata-se de um mercado importante para nós e no qual temos grande interesse", disse.
O Brasil importa cerca de 45% dos fertilizantes que utiliza e não tem disponibilidade de matéria prima para parar de comprar do exterior.
"Temos condições de aumentar a produção e queremos utilizar uma proporção maior do produto nacional. Mas o crescimento da atividade agrícola deve aumentar o consumo e a importação de fertilizantes em números absolutos", disse o ministro Roberto Rodrigues na palestra.
Rob Rennie acredita que o governo já está tomando atitudes para executar as mudanças necessárias e elogiou as declarações feitas pelas autoridades brasileiras que vieram a Nova York.
"Percebemos nas autoridades brasileiras uma certeza muito grande de que o Brasil tem potencial para crescer", disse.
Transgênicos
O ministro deixou aos investidores que é um entusiasta do uso da biotecnologia e dos transgênicos, mas admitiu que o assunto é muito controverso na sociedade e no governo brasileiros.
"A lei brasileira permite pesquisas mas não permite a produção ou a comercialização de sementes. Com uma lei assim ninguém investe nem em pesquisas. ", disse.
Um dos investidores perguntou ao ministro o que as empresas poderiam fazer para buscar uma solução para este problema.
"Vocês tem de fazer lobby junto ao parlamento e junto à imprensa. Quando eu propus mudanças, 500 ONGs assinaram um documento pedindo minha saída do governo", contou.
Fonte: BBC Brasil
Cresce crédito privado para agricultura
BankTrade Agrícola estima conceder US$ 150 milhões em empréstimos aos produtores rurais. O avanço da produção agrícola brasileira está estimulando a entrada no mercado de novas empresas de comercialização de commodities que também atuam como opção de fonte de investimento para os produtores rurais. É o caso da BankTrade Agrícola Importadora e Exportadora S.A., uma associação entre a Orbitrade S.A. e a Strong Castle - representante de fundos de investimentos norte-americanos e canadenses -, que com apenas seis meses de atividade no mercado prevê o financiamento de algo em torno de US$ 150 milhões em crédito para o setor agrícola.
Negócios no campo
"Nosso foco será o atendimento personalizado aos produtores rurais, além da flexibilidade e agilidade nos negócios no campo", afirma o executivo João Batista Cardoso, diretor vice-presidente do BankTrade Agrícola, que tem 30 anos de experiência no setor de comercialização de commodities agrícolas, à frente de importantes tradings e indústrias de esmagamento de soja no País, como a Richco, a Glencore, a Archer Daniels Midland (ADM) e a Multigrain.
O início das operações da BankTrade foi em dezembro de 2003 e o objetivo é a comercialização de produtos como soja, milho, trigo e fertilizantes no primeiro ano de atividades.
Posteriormente, a trading também entrará nos setores de algodão, açúcar e madeira, segundo prevê João Batista Cardoso. Mas o foco principal dos negócios será mesmo a soja, de onde o executivo prevê que 90% dos financiamentos serão canalizados. As operações da empresa serão voltadas tanto em exportação quanto de importação de produtos. As mercadorias deverão ser embarcadas por meio dos portos de Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Santos (SP) e Itaqui (MA), segundo prevê o executivo da BankTrade.
A iniciativa privada já ocupou espaço deixado pelo governo federal nos últimos anos em relação ao financiamento da agricultura, sobretudo as indústrias esmagadoras de soja e empresas de insumos em geral. Hoje as estimativas são de que o volume de recursos liberado ao campo atinjam algo em torno de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões, segundo informa Cardoso.
Em relação ao mercado de soja, o diretor da BankTrade informa que o objetivo da empresa é evitar o confronto com as gigantes do setor - basicamente ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus -, que normalmente movimentam 70% da soja negociada no Brasil, e atuar nos 30% restantes. "Há espaço para todo mundo", diz. Para o executivo, o agronegócio cresceu muito no Brasil e existe carência e demanda por investimentos", diz.
O faturamento previsto da BankTrade neste ano é de US$ 210 milhões, levando-se em conta a experiência que os executivos têm no setor de commodities agrícolas, diz Cardoso. Para 1995 a estimativa inicial é de que as vendas mais do que dupliquem e atinjam algo em torno de US$ 500 milhões.
"Queremos ser parceiros e estar do lado dos produtores desde a obtenção de crédito para o plantio até a comercialização adequada de sua produção", diz Cardoso. A meta da BankTrade é de nos próximos cinco anos atingir participação de 10% nas exportações e importações brasileiras de commodities.
O financiamento para os produtores rurais terá como garantia as Cédulas de Produto Rural (CPR), título emitido pelos agricultores e que funciona como instrumento de crédito. "Em troca, recebemos parte da safra como pagamento e a exportamos para países da Europa, China e Oriente Médio e outros."
Além da comercialização de commodities um dos focos de atuação da trading será investir nos chamados gargalos do agronegócio em parceria com grandes empresas, segundo Cardoso.
Moagem de trigo
O executivo também investiu nos últimos anos em moagem de trigo, com a aquisição do Moinho Santo André. A empresa tem administração profissional, "já que os negócios são feitos com executivos contratados", mói 32 mil toneladas do grão por mês, e fatura US$ 120 milhões por ano.
Fonte: Gazeta Mercantil
Negócios no campo
"Nosso foco será o atendimento personalizado aos produtores rurais, além da flexibilidade e agilidade nos negócios no campo", afirma o executivo João Batista Cardoso, diretor vice-presidente do BankTrade Agrícola, que tem 30 anos de experiência no setor de comercialização de commodities agrícolas, à frente de importantes tradings e indústrias de esmagamento de soja no País, como a Richco, a Glencore, a Archer Daniels Midland (ADM) e a Multigrain.
O início das operações da BankTrade foi em dezembro de 2003 e o objetivo é a comercialização de produtos como soja, milho, trigo e fertilizantes no primeiro ano de atividades.
Posteriormente, a trading também entrará nos setores de algodão, açúcar e madeira, segundo prevê João Batista Cardoso. Mas o foco principal dos negócios será mesmo a soja, de onde o executivo prevê que 90% dos financiamentos serão canalizados. As operações da empresa serão voltadas tanto em exportação quanto de importação de produtos. As mercadorias deverão ser embarcadas por meio dos portos de Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Santos (SP) e Itaqui (MA), segundo prevê o executivo da BankTrade.
A iniciativa privada já ocupou espaço deixado pelo governo federal nos últimos anos em relação ao financiamento da agricultura, sobretudo as indústrias esmagadoras de soja e empresas de insumos em geral. Hoje as estimativas são de que o volume de recursos liberado ao campo atinjam algo em torno de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões, segundo informa Cardoso.
Em relação ao mercado de soja, o diretor da BankTrade informa que o objetivo da empresa é evitar o confronto com as gigantes do setor - basicamente ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus -, que normalmente movimentam 70% da soja negociada no Brasil, e atuar nos 30% restantes. "Há espaço para todo mundo", diz. Para o executivo, o agronegócio cresceu muito no Brasil e existe carência e demanda por investimentos", diz.
O faturamento previsto da BankTrade neste ano é de US$ 210 milhões, levando-se em conta a experiência que os executivos têm no setor de commodities agrícolas, diz Cardoso. Para 1995 a estimativa inicial é de que as vendas mais do que dupliquem e atinjam algo em torno de US$ 500 milhões.
"Queremos ser parceiros e estar do lado dos produtores desde a obtenção de crédito para o plantio até a comercialização adequada de sua produção", diz Cardoso. A meta da BankTrade é de nos próximos cinco anos atingir participação de 10% nas exportações e importações brasileiras de commodities.
O financiamento para os produtores rurais terá como garantia as Cédulas de Produto Rural (CPR), título emitido pelos agricultores e que funciona como instrumento de crédito. "Em troca, recebemos parte da safra como pagamento e a exportamos para países da Europa, China e Oriente Médio e outros."
Além da comercialização de commodities um dos focos de atuação da trading será investir nos chamados gargalos do agronegócio em parceria com grandes empresas, segundo Cardoso.
Moagem de trigo
O executivo também investiu nos últimos anos em moagem de trigo, com a aquisição do Moinho Santo André. A empresa tem administração profissional, "já que os negócios são feitos com executivos contratados", mói 32 mil toneladas do grão por mês, e fatura US$ 120 milhões por ano.
Fonte: Gazeta Mercantil
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