A BASF, uma das principais fabricantes de defensivos agrícolas do país, participa do maior evento do setor de hortifruti do país - a Hortitec 2004 - que acontece de 17 a 19 de junho, em Holambra (SP).
Durante a feira, a BASF apresentará sua linha completa de defensivos agrícolas de alta tecnologia para as culturas de hortifruti, composta pelos fungicidas Polyram DFÒ, Cabrio TopÒ, Forum PlusÒ, entre outros.
“São fungicidas de última geração, que atuam no controle das principais doenças que atacam importantes culturas, como tomate, batata, pepino, maçã, melão e flores”, informa David Tassára, gerente de Marketing Brasil da BASF. A equipe técnica da empresa estará à disposição dos produtores rurais para eventuais dúvidas.
Dentro de sua política de responsabilidade social, a BASF fará uma doação de recursos à Oficina Brigada, de Holambra, instituição ligada ao Fundo de Assistência Social do Município, que promove cursos profissionalizantes a portadores de deficiências.
Soluções para hortifruti
Segundo Tassára, a participação da empresa no setor agrícola brasileiro vem crescendo a cada ano, com grandes investimentos. Um exemplo foi o lançamento, em 2003, de seis novos fungicidas, de alta eficácia e tecnologia, que vêm auxiliar na solução dos problemas no setor de hortifruti.
“Hoje, é comum os agricultores comprarem produtos específicos para controlar determinadas doenças. Com os fungicidas da BASF, é possível promover o controle integrado das doenças, proporcionando aos produtores rurais mais qualidade para seus produtos e melhor rentabilidade“, afirma o gerente de Marketing Brasil da empresa.
Tassára ressalta ainda que a linha de fungicidas para hortifruti, composta pelo Polyram DFÒ, Cabrio TopÒ, Forum PlusÒ, entre outros pode ser aplicada no combate à diversas doenças, entre elas as de difícil controle como a requeima, a pinta preta, o míldio e o oídio.
De fácil aplicação, os fungicidas da BASF confirmam o elevado nível de tecnologia na busca pela excelência dos programas de manejo das doenças. Suas formulações são seguras e aprovadas por importantes órgãos de pesquisa, ambientais e de saúde pública nacionais e internacionais.
Hortitec 2004
Neste ano, a Hortitec espera receber mais de 18 mil visitantes e contará com a presença de cerca de 230 expositores do setor de hortifruti. Para mais informações sobre o evento www.hortitec.com.br
Divisão de Produtos para Agricultura
Com vendas de 3,176 milhões de euros em 2003, a Divisão de Produtos para Agricultura da BASF é líder no segmento de produtos para proteção de plantas, e ainda uma forte parceira da indústria agrícola, à qual fornece fungicidas, inseticidas e herbicidas inovadores e bem estabelecidos no mercado. Os agricultores usam esses produtos e serviços para melhorar suas plantações e a qualidade das suas colheitas. Outros usos incluem: saúde ambiental, controle estrutural/urbano de pragas, gramados e plantas ornamentais. A BASF quer rapidamente transformar seu conhecimento em sucesso de mercado. A Divisão de Produtos para Agricultura da BASF visa ser líder mundial em inovações, otimização a produção agrícola, melhorando a nutrição e aumentando assim a qualidade de vida da crescente população. Mais informações podem ser encontradas no endereço eletrônico:
www.basf.de/en/produkte/gesundheit/pflanzen.
A Química da Vida
A BASF é a empresa líder mundial no segmento químico, oferecendo a seus clientes uma gama de produtos de alta performance, incluindo produtos químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para a agricultura, química fina, bem como óleo cru e gás natural. Sua distinta abordagem - conhecida no alemão como “Verbund” – integração total - é a sua força. Ela torna a BASF apta a atingir a liderança de custo e dá vantagem competitiva à companhia. A BASF conduz seus negócios em acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável. Em 2002, a BASF alcançou vendas de aproximadamente 32 bilhões de euros (cerca de 34 bilhões de dólares) e conta com mais de 89 mil colaboradores no mundo todo. Na América do Sul registrou vendas totais de 1,7 bilhão de euros*. Desse total, 960.4 milhões de euros representam vendas totais das empresas da BASF do Brasil. As ações da BASF são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA), Nova Iorque (BF), Paris (BA) e Zurique (BAS). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis na internet no endereço: www.basf.com.
Mais informações
CL-A Comunicações: Fone- (11) 3082-3977, fax – (11) 3082-4066, com Paulo Damião (r.27) paulo@cl-a.com / Érica Smith (r.28) erica@cl-a.com
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quarta-feira, junho 16, 2004
EMBRAPA CERRADOS PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai promover na próxima semana, entre os dias 21 e 25 de junho, o I Seminário de Tecnologia da Informação. As palestras e debates vão acontecer no período da manhã.
Entre os assuntos abordados estão o software livre, a publicação científica e o intercâmbio de informação no mundo digital, plataforma Intel, treinamento à distância, agência de informação e inteligência competitiva.
A programação completa pode ser vista no site da Embrapa Cerrados na Internet: www.cpac.embrapa.br. Lá o interessado pode também fazer sua inscrição, que é gratuita. As vagas são limitadas.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
Entre os assuntos abordados estão o software livre, a publicação científica e o intercâmbio de informação no mundo digital, plataforma Intel, treinamento à distância, agência de informação e inteligência competitiva.
A programação completa pode ser vista no site da Embrapa Cerrados na Internet: www.cpac.embrapa.br. Lá o interessado pode também fazer sua inscrição, que é gratuita. As vagas são limitadas.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
EMBRAPA PROMOVE DIA DE CAMPO SOBRE FASE DE CRIA DE BOVINOS NO CERRADO
"Pecuária de corte no Cerrado – Fase de Crias" é o tema de um dia de campo que vai acontecer na Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O evento tem inscrições gratuitas e está marcado para o próximo dia 25 de junho, das 8h30 às 10h30.
O dia de campo terá cinco estações para a apresentação dos seguintes temas: "Mineralização animal: quelatos"?, "Interpretação de índices zootécnicos na fase de cria de gado de corte", "Manejo produtivo e reprodutivo de matrizes bovinas", "Entendendo a genética animal" e "Manejo de fêmeas de reposição".
A Embrapa Cerrados fica no quilômetro 18 da rodovia Brasília-Fortaleza (BR 020), entre Sobradinho e Planaltina. Informações podem ser obtidas com Luiz Jung pelo telefone (61) 388-9817 ou pelo e-mail luizjung@cpac.embrapa.br.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
O dia de campo terá cinco estações para a apresentação dos seguintes temas: "Mineralização animal: quelatos"?, "Interpretação de índices zootécnicos na fase de cria de gado de corte", "Manejo produtivo e reprodutivo de matrizes bovinas", "Entendendo a genética animal" e "Manejo de fêmeas de reposição".
A Embrapa Cerrados fica no quilômetro 18 da rodovia Brasília-Fortaleza (BR 020), entre Sobradinho e Planaltina. Informações podem ser obtidas com Luiz Jung pelo telefone (61) 388-9817 ou pelo e-mail luizjung@cpac.embrapa.br.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
AGROSALA: CFM levará touro Nelore e divulgará MegaLeilão 2004
A Agropecuária CFM, São José do Rio Preto (SP) – maior fornecedor brasileiro de touros Nelore e Montana – participará pela primeira vez da Agrosala Internacional (Feira Dinâmica de Máquinas e Insumos Agrícolas), que ocorre entre os dias 22 e 26 de junho, em Nova Granada (SP).
A CFM levará um touro Nelore adulto, destaque do sumário CFM, para que os produtores presentes à feira possam ver na prática o resultado dos 30 anos de seleção genética da empresa. “O Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore da CFM contempla a avaliação dos machos para Peso ao Nascer, Peso à Desmama, Materno Total, Ganho de Peso ao Sobreano, Peso aos 550 Dias, Conformação, Precocidade e Musculosidade, Altura, Perímetro Escrotal, Probabilidade de Prenhez aos 14 Meses e Stayability (longevidade).Todos os touros analisados são classificados pelo Índice CFM definido pela ponderação das DEPs calculadas, sendo 20% do peso à desmama, 40% do ganho de peso ao sobreano, 20% da musculosidade e 20% do perímetro escrotal”, informa Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM.
Além de levar informação ao público sobre seu programa de melhoramento genético, a CFM também iniciará a divulgação do Megaleilão 2004 Nelore CFM e dos Franqueados Montana, que acontecerá na segunda semana de agosto, em São José do Rio Preto com a oferta de 200 fêmeas Nelore, 100 fêmeas cruzadas, 300 bezerros, 200 touros Montana, e 400 touros Nelore mais 600 reprodutores em sua MegaLoja. “É o maior evento de gado comercial do Brasil”, informa o coordenador de pecuária da empresa.
“A CFM participará da Agrosala devido ao perfil do evento, voltado para o produtor rural com foco em negócios, como é a Agrishow em Ribeirão Preto (SP), do que a CFM participa desde 2000”, afirma Luis Adriano Teixeira.
Mais informações pelo site: www.agrocfm.com.br ou pelo telefone: 0800 127 111.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Paulo Tunin
A CFM levará um touro Nelore adulto, destaque do sumário CFM, para que os produtores presentes à feira possam ver na prática o resultado dos 30 anos de seleção genética da empresa. “O Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore da CFM contempla a avaliação dos machos para Peso ao Nascer, Peso à Desmama, Materno Total, Ganho de Peso ao Sobreano, Peso aos 550 Dias, Conformação, Precocidade e Musculosidade, Altura, Perímetro Escrotal, Probabilidade de Prenhez aos 14 Meses e Stayability (longevidade).Todos os touros analisados são classificados pelo Índice CFM definido pela ponderação das DEPs calculadas, sendo 20% do peso à desmama, 40% do ganho de peso ao sobreano, 20% da musculosidade e 20% do perímetro escrotal”, informa Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM.
Além de levar informação ao público sobre seu programa de melhoramento genético, a CFM também iniciará a divulgação do Megaleilão 2004 Nelore CFM e dos Franqueados Montana, que acontecerá na segunda semana de agosto, em São José do Rio Preto com a oferta de 200 fêmeas Nelore, 100 fêmeas cruzadas, 300 bezerros, 200 touros Montana, e 400 touros Nelore mais 600 reprodutores em sua MegaLoja. “É o maior evento de gado comercial do Brasil”, informa o coordenador de pecuária da empresa.
“A CFM participará da Agrosala devido ao perfil do evento, voltado para o produtor rural com foco em negócios, como é a Agrishow em Ribeirão Preto (SP), do que a CFM participa desde 2000”, afirma Luis Adriano Teixeira.
Mais informações pelo site: www.agrocfm.com.br ou pelo telefone: 0800 127 111.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Paulo Tunin
Se a educação rural fizesse os "deveres de casa"...os problemas da agricultura estariam solucionados
Artigo escrito por Polan Lacki (1)
No mundo globalizado existe um macrofator que, no final das contas, determina o êxito ou o fracasso econômico dos produtores rurais; todos os demais fatores, reais ou imaginários, são menos importantes. Este macrofator chama-se eficiência, dentro e fora das porteiras das propriedades rurais. Aliás, os agricultores que já são eficientes, têm rentabilidade, são competitivos e simplesmente não necessitam de ajudas paternalistas. Os mais problemáticos, dependentes e vulneráveis são, coincidentemente, os mais ineficientes. Na América Latina, os governos não têm - e não terão em um futuro previsível - condições de compensar as ineficiências desses agricultores através de subsídios e outras ajudas paternalistas. Insistir na generalização e perpetuação dessas compensações significaria perder tempo, pois tal possibilidade é nula. Em vez de subsidiar os ineficientes, deveremos educá-los para que eles mesmos se transformem de ineficientes e dependentes em eficientes e emancipados. Entretanto, só teremos êxito nesta empreitada emancipadora se abandonarmos os eufemismos e enfrentarmos, com determinação e coragem, "a causa das causas" que está originando as ineficiências desses agricultores. Esta causa está dentro do sistema de educação rural, isto é, nas escolas fundamentais rurais, nas escolas agrotécnicas, nas faculdades de ciências agrárias e nos serviços de extensão rural. Uma verdade que deve ser dita, sem "dourar" a pílula
A principal razão pela qual esses agricultores estão fracassando economicamente é que eles não sabem produzir, administrar nem comercializar com eficiência; não por culpa deles, evidentemente. Não sabem fazê-lo porque, com honrosas exceções, o mencionado sistema de educação rural não proporcionou - e continua não proporcionando - aos agricultores os conhecimentos adequados às necessidades do mundo contemporâneo, o qual, ao ser altamente competitivo, exige que os agricultores sejam muito eficientes. Então, sejamos objetivos: se as principais causas dos problemas desses agricultores estão nas ineficiências do sistema de educação rural, é lá que deverão ser adotadas as medidas corretivas para eliminá-las. Conseqüentemente, o referido sistema deve assumir, como sua, a tarefa de corrigir as suas debilidades e imperfeições. Deverá fazê-lo "de baixo para cima e de dentro para fora", sem esperar por macrodecisões políticas e recursos adicionais; mesmo porque algumas dessas sempre desejadas "ajudas externas" são inviáveis e outras simplesmente prescindíveis. Proposta estratégica: Substituir as dispersas, efêmeras e excludentes ajudas paternalista-dependentes por uma estratégia educativo-emancipadora de dependências. Ou seja, oferecer aos habitantes rurais uma educação, formal e não formal, cujos conteúdos os próprios educandos possam aplicar na correção das suas ineficiências e na solução dos seus problemas, com menor ajuda governamental, pois esta é decrescente e, para a grande maioria dos agricultores, simplesmente inexistente.
Proposta executiva: Para concretizar esta estratégia educativo-emancipadora, será necessário adotar apenas as seguintes medidas:
1. Exigir que as escolas agrotécnicas e faculdades de ciências agrárias formem extensionistas que tenham real capacidade teórico-prática de corrigir as ineficiências dos produtores rurais, pois são elas as principais causas dos seus fracassos econômicos. Essas escolas não podem continuar ignorando que, enquanto se queixam de insuficiência de recursos orçamentários, estão desperdiçando em grande parte os que já possuem, porque estão formando egressos para o desemprego.Tampouco podem ignorar que, em grande medida, o desemprego de extensionistas existe porque os seus egressos não respondem às necessidades dos empregadores e dos agricultores. Isto significa que a principal causa desse desemprego não necessariamente é a demanda insuficiente do mercado de trabalho, e sim a oferta inadequada das escolas agrotécnicas e das faculdades de ciências agrárias. Na verdade, a agricultura do mundo contemporâneo está "pedindo aos gritos" uma enorme quantidade de extensionistas "corretores das ineficiências e solucionadores dos problemas" existentes no meio rural; entretanto, a oferta educativa não está sendo capaz de satisfazer tal demanda. Isto ocorre, em primeiro lugar, porque as "receitas" que essas escolas estão ensinando não são compatíveis com os "ingredientes" que a maioria dos agricultores possui; em segundo lugar, porque a formação que os educandos estão recebendo é excessivamente teórica, com mínimas oportunidades para que os estudantes desenvolvam a criatividade e as habilidades práticas. Essas escolas, em vez de entediar os alunos com excessivos e irrelevantes conteúdos teóricos nas salas de aula, devem ensinar-lhes a produzir, administrar e comercializar com eficiência, produzindo, administrando e comercializando com eficiência. E devem executar este "ensinar e aprender fazendo" preferentemente lá onde os problemas ocorrem, isto é, nas propriedades, nas comunidades, nas agroindústrias e nos mercados rurais. Essas habilidades práticas eles devem adquirir enquanto estão nas escolas e não, como ocorre com demasiada freqüência, vários anos depois de formados, às custas dos erros que cometem com os agricultores.
2. Exigir que as escolas fundamentais rurais ( do primeiro ao oitavo ou nono ano ) "agriculturalizem" e "ruralizem" os seus conteúdos educativos; que proporcionem aos seus alunos uma educação que desenvolva as suas potencialidades latentes e que eleve o seu ego/auto-estima/autoconfiança/desejo de superação. Uma educação que os energize e "empodere", para que adquiram a vontade e a capacidade de corrigir, eles mesmos, os erros que os habitantes rurais cometem nos seus lares, nas suas propriedades e comunidades rurais. Ao egressar das referidas escolas fundamentais, os jovens rurais deverão:
I) - estar conscientes de que eles mesmos podem e devem assumir uma maior participação/parcela de responsabilidade/compromisso na correção das ineficiências e na solução dos problemas que ocorrem no meio rural;
II)- possuir a motivação e as competências ( conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhes permitam assumir, com eficiência, este novo e fascinante desafio de autodesenvolvimento; e
III) - estar aptos a buscar, selecionar e adquirir novos conhecimentos para se manter sempre atualizados.
3. Exigir serviços de assistência técnica e/ou de extensão rural- SATER -que: Em primeiro lugar, contem com os extensionistas cujo perfil foi descrito no item 1; com aptidões e atitudes mais pragmáticas e construtivas que lhes permitam: I)-diagnosticar as causas elimináveis que estão originando os problemas dos produtores; II)- identificar as potencialidades e oportunidades existentes nas propriedades rurais; III)-identificar e corrigir as ineficiências cometidas e corrigíveis pelos produtores rurais e solucionar os problemas que são solucionáveis pelos próprios agricultores. Extensionistas que identificam causas não elimináveis pelos produtores rurais, que solicitam recursos externos antes de utilizar racionalmente aqueles que os agricultores já possuem, que em vez de solucionarem, eles mesmos, os problemas reivindicam que outros o façam, são extensionistas improdutivos e, por este motivo, sérios candidatos ao desemprego. Em segundo lugar, que esses agentes de extensão disponham de meios (veículos, combustíveis, diárias, etc.) para permanecer nas comunidades rurais. Em certos casos será necessário que os executivos dos SATER adotem a medida drástica de reduzir as suas estruturas burocrático-operativas; e com os recursos poupados ofereçam aos extensionistas os referidos meios. Será muito mais produtivo manter 50 extensionistas bem remunerados e capacitados educando no campo que manter 100 agentes mal remunerados, não capacitados e desmotivados, burocratizando nos escritórios, tal como, lamentavelmente, está ocorrendo há mais de 25 anos na maioria dos SATER estatais da América Latina. Entretanto, para que essas adaptações possam ser executadas, será necessário "desestatizar" os atuais SATER e delegar a sua administração à instituições privadas sem fins lucrativos, desburocratizadas e despolitizadas, como por exemplo as cooperativas e outras entidades associativas que genuinamente representem os interesses econômicos dos agricultores; porque a rigidez burocrática dos serviços estatais e as nefastas interferências político-partidárias simplesmente inviabilizam a adoção dessas medidas saneadoras e "eficientizadoras" nos serviços estatais de extensão rural.
Felizmente, muitas dessas medidas corretivas podem ser adotadas pelos próprios professores e extensionistas, em muitos casos sem necessidade de recursos adicionais nem de macrodecisões políticas, mesmo que ambos sejam desejáveis. Os documentos incluídos na Página web http://www.polanlacki.com.br descrevem e demonstram "o que" e "como" os próprios educadores (professores, extensionistas e diretores das suas respectivas instituições) podem fazer para tornar-se, eles mesmos, mais eficientes; e como, através da somatória das eficiências individuais, podem melhorar a eficiência das suas respectivas instituições.
Se o sistema de educação rural adotar apenas essas medidas "eficientizadoras" e emancipadoras, dos seus educadores e das suas respectivas instituições, os principais problemas da maioria dos produtores rurais estarão resolvidos; e, o que é mais importante, serão solucionados pelas próprias famílias rurais; sem paternalismo, sem dependências e sem humilhações. Entretanto, se essas medidas não forem adotadas - não tenhamos nenhuma dúvida - todo o discurso do desenvolvimento rural com eqüidade, dos direitos humanos, da justiça social e da inclusão dos excluídos, continuará sendo uma ingênua manifestação de boas intenções ou, o que é muito pior, um vergonhoso e lamentável deboche do sofrimento dos pobres rurais, pois o paternalismo estatal demonstrou e continua demonstrando que não tem condições de fazê-lo.
(1) E-Mail: ')"Polan.Lacki@uol.com.br
Polan Lacki Telefs (041)2432366 e 96021239
Página web http://www.polanlacki.com.br
Curitiba-Paraná
No mundo globalizado existe um macrofator que, no final das contas, determina o êxito ou o fracasso econômico dos produtores rurais; todos os demais fatores, reais ou imaginários, são menos importantes. Este macrofator chama-se eficiência, dentro e fora das porteiras das propriedades rurais. Aliás, os agricultores que já são eficientes, têm rentabilidade, são competitivos e simplesmente não necessitam de ajudas paternalistas. Os mais problemáticos, dependentes e vulneráveis são, coincidentemente, os mais ineficientes. Na América Latina, os governos não têm - e não terão em um futuro previsível - condições de compensar as ineficiências desses agricultores através de subsídios e outras ajudas paternalistas. Insistir na generalização e perpetuação dessas compensações significaria perder tempo, pois tal possibilidade é nula. Em vez de subsidiar os ineficientes, deveremos educá-los para que eles mesmos se transformem de ineficientes e dependentes em eficientes e emancipados. Entretanto, só teremos êxito nesta empreitada emancipadora se abandonarmos os eufemismos e enfrentarmos, com determinação e coragem, "a causa das causas" que está originando as ineficiências desses agricultores. Esta causa está dentro do sistema de educação rural, isto é, nas escolas fundamentais rurais, nas escolas agrotécnicas, nas faculdades de ciências agrárias e nos serviços de extensão rural. Uma verdade que deve ser dita, sem "dourar" a pílula
A principal razão pela qual esses agricultores estão fracassando economicamente é que eles não sabem produzir, administrar nem comercializar com eficiência; não por culpa deles, evidentemente. Não sabem fazê-lo porque, com honrosas exceções, o mencionado sistema de educação rural não proporcionou - e continua não proporcionando - aos agricultores os conhecimentos adequados às necessidades do mundo contemporâneo, o qual, ao ser altamente competitivo, exige que os agricultores sejam muito eficientes. Então, sejamos objetivos: se as principais causas dos problemas desses agricultores estão nas ineficiências do sistema de educação rural, é lá que deverão ser adotadas as medidas corretivas para eliminá-las. Conseqüentemente, o referido sistema deve assumir, como sua, a tarefa de corrigir as suas debilidades e imperfeições. Deverá fazê-lo "de baixo para cima e de dentro para fora", sem esperar por macrodecisões políticas e recursos adicionais; mesmo porque algumas dessas sempre desejadas "ajudas externas" são inviáveis e outras simplesmente prescindíveis. Proposta estratégica: Substituir as dispersas, efêmeras e excludentes ajudas paternalista-dependentes por uma estratégia educativo-emancipadora de dependências. Ou seja, oferecer aos habitantes rurais uma educação, formal e não formal, cujos conteúdos os próprios educandos possam aplicar na correção das suas ineficiências e na solução dos seus problemas, com menor ajuda governamental, pois esta é decrescente e, para a grande maioria dos agricultores, simplesmente inexistente.
Proposta executiva: Para concretizar esta estratégia educativo-emancipadora, será necessário adotar apenas as seguintes medidas:
1. Exigir que as escolas agrotécnicas e faculdades de ciências agrárias formem extensionistas que tenham real capacidade teórico-prática de corrigir as ineficiências dos produtores rurais, pois são elas as principais causas dos seus fracassos econômicos. Essas escolas não podem continuar ignorando que, enquanto se queixam de insuficiência de recursos orçamentários, estão desperdiçando em grande parte os que já possuem, porque estão formando egressos para o desemprego.Tampouco podem ignorar que, em grande medida, o desemprego de extensionistas existe porque os seus egressos não respondem às necessidades dos empregadores e dos agricultores. Isto significa que a principal causa desse desemprego não necessariamente é a demanda insuficiente do mercado de trabalho, e sim a oferta inadequada das escolas agrotécnicas e das faculdades de ciências agrárias. Na verdade, a agricultura do mundo contemporâneo está "pedindo aos gritos" uma enorme quantidade de extensionistas "corretores das ineficiências e solucionadores dos problemas" existentes no meio rural; entretanto, a oferta educativa não está sendo capaz de satisfazer tal demanda. Isto ocorre, em primeiro lugar, porque as "receitas" que essas escolas estão ensinando não são compatíveis com os "ingredientes" que a maioria dos agricultores possui; em segundo lugar, porque a formação que os educandos estão recebendo é excessivamente teórica, com mínimas oportunidades para que os estudantes desenvolvam a criatividade e as habilidades práticas. Essas escolas, em vez de entediar os alunos com excessivos e irrelevantes conteúdos teóricos nas salas de aula, devem ensinar-lhes a produzir, administrar e comercializar com eficiência, produzindo, administrando e comercializando com eficiência. E devem executar este "ensinar e aprender fazendo" preferentemente lá onde os problemas ocorrem, isto é, nas propriedades, nas comunidades, nas agroindústrias e nos mercados rurais. Essas habilidades práticas eles devem adquirir enquanto estão nas escolas e não, como ocorre com demasiada freqüência, vários anos depois de formados, às custas dos erros que cometem com os agricultores.
2. Exigir que as escolas fundamentais rurais ( do primeiro ao oitavo ou nono ano ) "agriculturalizem" e "ruralizem" os seus conteúdos educativos; que proporcionem aos seus alunos uma educação que desenvolva as suas potencialidades latentes e que eleve o seu ego/auto-estima/autoconfiança/desejo de superação. Uma educação que os energize e "empodere", para que adquiram a vontade e a capacidade de corrigir, eles mesmos, os erros que os habitantes rurais cometem nos seus lares, nas suas propriedades e comunidades rurais. Ao egressar das referidas escolas fundamentais, os jovens rurais deverão:
I) - estar conscientes de que eles mesmos podem e devem assumir uma maior participação/parcela de responsabilidade/compromisso na correção das ineficiências e na solução dos problemas que ocorrem no meio rural;
II)- possuir a motivação e as competências ( conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhes permitam assumir, com eficiência, este novo e fascinante desafio de autodesenvolvimento; e
III) - estar aptos a buscar, selecionar e adquirir novos conhecimentos para se manter sempre atualizados.
3. Exigir serviços de assistência técnica e/ou de extensão rural- SATER -que: Em primeiro lugar, contem com os extensionistas cujo perfil foi descrito no item 1; com aptidões e atitudes mais pragmáticas e construtivas que lhes permitam: I)-diagnosticar as causas elimináveis que estão originando os problemas dos produtores; II)- identificar as potencialidades e oportunidades existentes nas propriedades rurais; III)-identificar e corrigir as ineficiências cometidas e corrigíveis pelos produtores rurais e solucionar os problemas que são solucionáveis pelos próprios agricultores. Extensionistas que identificam causas não elimináveis pelos produtores rurais, que solicitam recursos externos antes de utilizar racionalmente aqueles que os agricultores já possuem, que em vez de solucionarem, eles mesmos, os problemas reivindicam que outros o façam, são extensionistas improdutivos e, por este motivo, sérios candidatos ao desemprego. Em segundo lugar, que esses agentes de extensão disponham de meios (veículos, combustíveis, diárias, etc.) para permanecer nas comunidades rurais. Em certos casos será necessário que os executivos dos SATER adotem a medida drástica de reduzir as suas estruturas burocrático-operativas; e com os recursos poupados ofereçam aos extensionistas os referidos meios. Será muito mais produtivo manter 50 extensionistas bem remunerados e capacitados educando no campo que manter 100 agentes mal remunerados, não capacitados e desmotivados, burocratizando nos escritórios, tal como, lamentavelmente, está ocorrendo há mais de 25 anos na maioria dos SATER estatais da América Latina. Entretanto, para que essas adaptações possam ser executadas, será necessário "desestatizar" os atuais SATER e delegar a sua administração à instituições privadas sem fins lucrativos, desburocratizadas e despolitizadas, como por exemplo as cooperativas e outras entidades associativas que genuinamente representem os interesses econômicos dos agricultores; porque a rigidez burocrática dos serviços estatais e as nefastas interferências político-partidárias simplesmente inviabilizam a adoção dessas medidas saneadoras e "eficientizadoras" nos serviços estatais de extensão rural.
Felizmente, muitas dessas medidas corretivas podem ser adotadas pelos próprios professores e extensionistas, em muitos casos sem necessidade de recursos adicionais nem de macrodecisões políticas, mesmo que ambos sejam desejáveis. Os documentos incluídos na Página web http://www.polanlacki.com.br descrevem e demonstram "o que" e "como" os próprios educadores (professores, extensionistas e diretores das suas respectivas instituições) podem fazer para tornar-se, eles mesmos, mais eficientes; e como, através da somatória das eficiências individuais, podem melhorar a eficiência das suas respectivas instituições.
Se o sistema de educação rural adotar apenas essas medidas "eficientizadoras" e emancipadoras, dos seus educadores e das suas respectivas instituições, os principais problemas da maioria dos produtores rurais estarão resolvidos; e, o que é mais importante, serão solucionados pelas próprias famílias rurais; sem paternalismo, sem dependências e sem humilhações. Entretanto, se essas medidas não forem adotadas - não tenhamos nenhuma dúvida - todo o discurso do desenvolvimento rural com eqüidade, dos direitos humanos, da justiça social e da inclusão dos excluídos, continuará sendo uma ingênua manifestação de boas intenções ou, o que é muito pior, um vergonhoso e lamentável deboche do sofrimento dos pobres rurais, pois o paternalismo estatal demonstrou e continua demonstrando que não tem condições de fazê-lo.
(1) E-Mail: ')"Polan.Lacki@uol.com.br
Polan Lacki Telefs (041)2432366 e 96021239
Página web http://www.polanlacki.com.br
Curitiba-Paraná
MISSÃO BRASILEIRA ADIA VIAGEM À CHINA
A missão brasileira chefiada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maçao Tadano, que seguiria hoje (15/06) para a China visando negociar o fim do embargo à soja brasileira decidiu adiar a viagem. “É apenas uma questão de adequação de agenda entre nós e as autoridades do Ministério da Quarentena da China”, justificou o secretário.
Tadano informou que recebeu hoje (15/06) da embaixada brasileira em Pequim comunicado oficial, via e-mail, confirmando a suspensão pela China de outras 15 empresas exportadoras de soja. Com essa decisão, os embargos já alcançam 23 tradings que comercializam o produto brasileiro para mercado chinês.
Ele confirmou também que a China recusou dois outros carregamentos de 60 mil toneladas cada um, provenientes do porto de Rio Grande, em decorrência da descoberta de semente de soja tratada com agrotóxico nas partidas dos navios “Bunga Saga Lapan” e o “Oriental Sun”. Com isso, o volume de soja rechaçado pela China desde o dia 18 de abril sobe para 359 mil toneladas.
Em Pequim, a comitiva brasileira vai solicitar que o governo chinês suspenda temporariamente as interdições das partidas de soja que estão em trânsito. Além disso, será apresentado um completo relatório sobre as medidas até agora adotadas pelo Brasil sobre os níveis de tolerância na certificação da soja brasileira.
Segundo o secretário, o embaixador do Brasil em Pequim, Afonso Celso de Ouro-Preto esteve hoje (15/06) na General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIC, sigla em inglês) conversando com o vice-ministro Ge Zhirong sobre o problema da soja. “Foi esclarecido que a Instrução Normativa nº 15 editada pela Mapa sexta-feira passada é uma das mais duras do mercado internacional e que o Mapa fiscalizará com rigor o cumprimento da norma”.
O embaixador defendeu na AQSIQ a proposta do Ministério da Agricultura para que técnicos chineses venham ao Brasil fazer a pré-inspeção nos carregamentos de soja antes dos embarques. Tais procedimentos já são adotados pela Rússia nas importações de carnes brasileiras, no caso dos Estados Unidos nas importações de manga e também da Argentina quando exporta maçã e pêra para o Brasil.
Exportações
A China é um dos principais clientes do Brasil nas importações do complexo soja. No período de janeiro a maio deste ano, foram exportadas para aquele país asiático 2.412.129 milhões de toneladas, com uma receita de US$ 798.843 milhões. Ano passado, a China importou 6.643.208 milhões de toneladas, o que gerou uma receita de US$ 1.581.174 bi em comparação ao volume total exportado pelo Brasil de 35.978.611 milhões de toneladas e uma arrecadação de US$ 8.125.367 bi.
Fonte: MAPA
Tadano informou que recebeu hoje (15/06) da embaixada brasileira em Pequim comunicado oficial, via e-mail, confirmando a suspensão pela China de outras 15 empresas exportadoras de soja. Com essa decisão, os embargos já alcançam 23 tradings que comercializam o produto brasileiro para mercado chinês.
Ele confirmou também que a China recusou dois outros carregamentos de 60 mil toneladas cada um, provenientes do porto de Rio Grande, em decorrência da descoberta de semente de soja tratada com agrotóxico nas partidas dos navios “Bunga Saga Lapan” e o “Oriental Sun”. Com isso, o volume de soja rechaçado pela China desde o dia 18 de abril sobe para 359 mil toneladas.
Em Pequim, a comitiva brasileira vai solicitar que o governo chinês suspenda temporariamente as interdições das partidas de soja que estão em trânsito. Além disso, será apresentado um completo relatório sobre as medidas até agora adotadas pelo Brasil sobre os níveis de tolerância na certificação da soja brasileira.
Segundo o secretário, o embaixador do Brasil em Pequim, Afonso Celso de Ouro-Preto esteve hoje (15/06) na General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIC, sigla em inglês) conversando com o vice-ministro Ge Zhirong sobre o problema da soja. “Foi esclarecido que a Instrução Normativa nº 15 editada pela Mapa sexta-feira passada é uma das mais duras do mercado internacional e que o Mapa fiscalizará com rigor o cumprimento da norma”.
O embaixador defendeu na AQSIQ a proposta do Ministério da Agricultura para que técnicos chineses venham ao Brasil fazer a pré-inspeção nos carregamentos de soja antes dos embarques. Tais procedimentos já são adotados pela Rússia nas importações de carnes brasileiras, no caso dos Estados Unidos nas importações de manga e também da Argentina quando exporta maçã e pêra para o Brasil.
Exportações
A China é um dos principais clientes do Brasil nas importações do complexo soja. No período de janeiro a maio deste ano, foram exportadas para aquele país asiático 2.412.129 milhões de toneladas, com uma receita de US$ 798.843 milhões. Ano passado, a China importou 6.643.208 milhões de toneladas, o que gerou uma receita de US$ 1.581.174 bi em comparação ao volume total exportado pelo Brasil de 35.978.611 milhões de toneladas e uma arrecadação de US$ 8.125.367 bi.
Fonte: MAPA
Países em desenvolvimento pedem o fim do dumping no FSC
Acabar com a prática do dumping por parte dos países do Norte, que provoca a queda dos preços das commodities e prejudica as exportações dos países em desenvolvimento, foi a tônica dos debates de hoje no Fórum da Sociedade Civil (FSC). Representantes de ONGs e movimentos sociais de vários países, de governos e de instituições governamentais passaram o dia estudando modelos e caminhos alternativos para a agricultura do planeta e a soberania alimentar. Os países em desenvolvimento apontaram o dumping como um dos responsáveis pela pobreza no mundo.
Não faltaram críticas aos governos dos países ricos no que se refere à política de subsídio agrícola adotada por eles, que provoca o dumping das commodities. Segundo os agricultores dos países em desenvolvimento, essa política inviabiliza a agricultura familiar e o crescimento desses países. Os principais alvos das críticas foram a Organização Mundial do Comércio (OMC), que regula os acordos comerciais bilaterais, e os EUA.
Por outro lado, Daniel Ugarte, da University Tennesse Agricultural Policy Analysis Center, dos EUA, disse que escuta, o tempo todo, “as reclamações sobre o estrago que a política agrícola dos EUA e dos países do Norte faz sobre a agricultura do Sul, mas é preciso examinar e distinguir as causas e propor alternativas”.
Ele explicou que, em meados da década de 80 e início dos anos 90, os agricultores norte-americanos, que haviam sido capacitados tecnologicamente para incrementar sua produtividade, foram incentivados pelo governo dos EUA a empregar ao máximo sua plena capacidade de produção. Havia 15 milhões de acres que foram disponibilizados aos agricultores para serem incorporados às suas terras e à produção agrícola do país.
Com a adoção dessa política e sem o embasamento da gestão de produção, os EUA passaram a produzir excedentes agrícolas, que puxaram os preços para baixo em cerca de 65% entre os anos de 1995 e 2000. Ao mesmo tempo, o consumo não registrou acréscimo, o que demonstra que a demanda não reage aos preços.
Para Ugarte, a solução para uma política de preços justa “está no gerenciamento da oferta, nos países desenvolvidos, e não na liberalização do comércio, como reivindicam os países em desenvolvimento”.
O holandês Nieck Koenig, da University of Waggeningen, em contraponto às colocações do norte-americano, lembrou que as sugestões aos agricultores, especialmente na crise das commodities, nos anos 80, foram sempre para que diversificassem suas economias e melhorassem a qualidade de suas produções, mas a solução não está aí. Ele sugeriu o controle de preços das commodities,como propôs a United Nations Conference on Trade and Development (Unctad), em 1976.
Para Koenig, a Unctad deve incentivar as organizações internacionais a apoiar os preços das commodities básicas e lembrou que “a instituição nasceu da necessidade de se fazer esses acordos e, com a queda dos mesmos, a Unctad passou a ficar à sombra da OMC”, que hoje gere as regras dos acordos comerciais agrícolas internacionais.
O holandês também aposta no mercado flexível, em que a produção agrícola passe a ser auto-sustentável. Ele sugeriu a adoção de uma taxa de exportação, que poderá ser empregada na compra da produção excedente com o objetivo de regular o estoque e reduzir a oferta global. Depois de um determinado período essa taxa de exportação, segundo Koenig, poderá ser reduzida e redistribuída entre os agricultores — do países desenvolvidos para os menos desenvolvidos.
A agricultura no Brasil
Adriano Campolina, da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), deu um panorama geral da agricultura brasileira, que, segundo ele, “deve ser dividida em duas categorias: a familiar e a latifundiária, o que gera uma profunda desigualdade no campo”.
A agricultura familiar no Brasil responde por 85% da produção nacional, 30% da renda do setor, 20% de acesso ao crédito rural e 40% do valor bruto de produção. Os números deixam claro as diferenças da agricultura nacional.
De acordo com o representante da Rebrip, embora o Brasil seja considerado no panorama mundial como uma potência agrícola, vários fatores contribuíram para que, na última década, a agricultura familiar viesse a enfrentar sérios problemas: abertura comercial unilateral promovida pelo governo brasileiro no início dos anos 90; as regras injustas adotadas na OMC para a agricultura, nesse mesmo período, enquanto os EUA e a União Européia (UE) conseguiram manter as práticas mais flexíveis anteriormente adotadas pelos países; política de valorização cambial do Real em relação ao dólar, facilitando o fluxo das importações.
A conseqüente queda nos preços dos produtos agrícolas e a política de juros altos, adotada pelo governo brasileiro, contribuíram ainda mais para ampliar a desigualdade no campo, já que os créditos para a agricultura familiar foram taxados em 40.79% ao ano, enquanto os grandes produtores rurais (ou patronais) foram taxados em 20% ao ano.
Dentro desse panorama, a agricultura brasileira e todo o seu potencial exportador experimentaram, na década de 90, um crescimento da importação de produtos agrícolas da ordem de 10% por ano, em média; as exportações, nesse período, ficaram em torno de 7% ao ano.
Foi uma década de perdas, que marcou a extinção de um milhão de produtores agrícolas familiares no Brasil.
Site – www.forumsociedadecivil.org.br
Fernanda Melazo (61-9979-0235)
Cibele Martins (11-9121-1682)
Fatima Capucci (11-9242-7909)
Fernando de Moraes (11-9977-5434)
Tel.: (11) 6223 5204/5240
Não faltaram críticas aos governos dos países ricos no que se refere à política de subsídio agrícola adotada por eles, que provoca o dumping das commodities. Segundo os agricultores dos países em desenvolvimento, essa política inviabiliza a agricultura familiar e o crescimento desses países. Os principais alvos das críticas foram a Organização Mundial do Comércio (OMC), que regula os acordos comerciais bilaterais, e os EUA.
Por outro lado, Daniel Ugarte, da University Tennesse Agricultural Policy Analysis Center, dos EUA, disse que escuta, o tempo todo, “as reclamações sobre o estrago que a política agrícola dos EUA e dos países do Norte faz sobre a agricultura do Sul, mas é preciso examinar e distinguir as causas e propor alternativas”.
Ele explicou que, em meados da década de 80 e início dos anos 90, os agricultores norte-americanos, que haviam sido capacitados tecnologicamente para incrementar sua produtividade, foram incentivados pelo governo dos EUA a empregar ao máximo sua plena capacidade de produção. Havia 15 milhões de acres que foram disponibilizados aos agricultores para serem incorporados às suas terras e à produção agrícola do país.
Com a adoção dessa política e sem o embasamento da gestão de produção, os EUA passaram a produzir excedentes agrícolas, que puxaram os preços para baixo em cerca de 65% entre os anos de 1995 e 2000. Ao mesmo tempo, o consumo não registrou acréscimo, o que demonstra que a demanda não reage aos preços.
Para Ugarte, a solução para uma política de preços justa “está no gerenciamento da oferta, nos países desenvolvidos, e não na liberalização do comércio, como reivindicam os países em desenvolvimento”.
O holandês Nieck Koenig, da University of Waggeningen, em contraponto às colocações do norte-americano, lembrou que as sugestões aos agricultores, especialmente na crise das commodities, nos anos 80, foram sempre para que diversificassem suas economias e melhorassem a qualidade de suas produções, mas a solução não está aí. Ele sugeriu o controle de preços das commodities,como propôs a United Nations Conference on Trade and Development (Unctad), em 1976.
Para Koenig, a Unctad deve incentivar as organizações internacionais a apoiar os preços das commodities básicas e lembrou que “a instituição nasceu da necessidade de se fazer esses acordos e, com a queda dos mesmos, a Unctad passou a ficar à sombra da OMC”, que hoje gere as regras dos acordos comerciais agrícolas internacionais.
O holandês também aposta no mercado flexível, em que a produção agrícola passe a ser auto-sustentável. Ele sugeriu a adoção de uma taxa de exportação, que poderá ser empregada na compra da produção excedente com o objetivo de regular o estoque e reduzir a oferta global. Depois de um determinado período essa taxa de exportação, segundo Koenig, poderá ser reduzida e redistribuída entre os agricultores — do países desenvolvidos para os menos desenvolvidos.
A agricultura no Brasil
Adriano Campolina, da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), deu um panorama geral da agricultura brasileira, que, segundo ele, “deve ser dividida em duas categorias: a familiar e a latifundiária, o que gera uma profunda desigualdade no campo”.
A agricultura familiar no Brasil responde por 85% da produção nacional, 30% da renda do setor, 20% de acesso ao crédito rural e 40% do valor bruto de produção. Os números deixam claro as diferenças da agricultura nacional.
De acordo com o representante da Rebrip, embora o Brasil seja considerado no panorama mundial como uma potência agrícola, vários fatores contribuíram para que, na última década, a agricultura familiar viesse a enfrentar sérios problemas: abertura comercial unilateral promovida pelo governo brasileiro no início dos anos 90; as regras injustas adotadas na OMC para a agricultura, nesse mesmo período, enquanto os EUA e a União Européia (UE) conseguiram manter as práticas mais flexíveis anteriormente adotadas pelos países; política de valorização cambial do Real em relação ao dólar, facilitando o fluxo das importações.
A conseqüente queda nos preços dos produtos agrícolas e a política de juros altos, adotada pelo governo brasileiro, contribuíram ainda mais para ampliar a desigualdade no campo, já que os créditos para a agricultura familiar foram taxados em 40.79% ao ano, enquanto os grandes produtores rurais (ou patronais) foram taxados em 20% ao ano.
Dentro desse panorama, a agricultura brasileira e todo o seu potencial exportador experimentaram, na década de 90, um crescimento da importação de produtos agrícolas da ordem de 10% por ano, em média; as exportações, nesse período, ficaram em torno de 7% ao ano.
Foi uma década de perdas, que marcou a extinção de um milhão de produtores agrícolas familiares no Brasil.
Site – www.forumsociedadecivil.org.br
Fernanda Melazo (61-9979-0235)
Cibele Martins (11-9121-1682)
Fatima Capucci (11-9242-7909)
Fernando de Moraes (11-9977-5434)
Tel.: (11) 6223 5204/5240
Secretário de Ciência e Tecnologia do MC&T viu o trabalho de inclusão da Embrapa em São Carlos
Em visita às duas Unidades da Embrapa em São Carlos (SP) - Embrapa Instrumentação Agropecuária e Embrapa Pecuária Sudeste - o secretário para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Rodrigo Rollemberg, disse que há previsão de R$ 18 milhões para ações de popularização da ciência e tecnologia, dos quais R$ 4 milhões estão liberados para investimentos em museus de ciência. Ele também anunciou o lançamento de edital, ainda este mês, para cinco projetos de Unidades Móveis de Ciência, um em cada região do País. "Precisamos e queremos tecnologias apropriadas, pouco intensivas em capital, mas grandemente absorvedoras de mão-de-obra e agregadoras de valor", ponderou Rollemberg, que também é presidente do Fundo Setorial do Agronegócio.
Nas Unidades da Embrapa em São Carlos, o secretário pôde ver tecnologias e sistemas de produção que estão realizando a inclusão social, por meio da melhoria de renda, do saneamento básico e da proteção ambiental. Na Embrapa Instrumentação Agropecuária, Rollemberg conheceu a fossa séptica biodigestora, para uso em banheiros e vasos sanitários de propriedades rurais, que tem levado higiene ao produtor rural, eliminando também a poluição de solos, lençóis freáticos e águas.
Na Embrapa Pecuária Sudeste o secretário conheceu os resultados do projeto de produção leiteira em propriedades familiares (pequenas propriedades), por meio do qual centenas de pequenos produtores de leite estão aumentando sua renda, graças à adoção de tecnologias e bom gerenciamento, reduzindo assim o êxodo rural e a pobreza no campo.
Rollemberg foi recebido pelo chefe geral da Embrapa Instrumentação Agropecuária, Ladislau Martin; pelo chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Nelson Novaes e pelo representante da comunidade científica no Fundo Setorial do Agronegócio, pesquisador Silvio Crestana, da Embrapa Instrumentação Agropecuária.
Jorge Reti - MTb 12693-SP e MS 14130/SJPSP/FENAJ
Assessor de imprensa
Embrapa Pecuária Sudeste
São Carlos - SP
Telefone (0xx16) 3361-5611
Nas Unidades da Embrapa em São Carlos, o secretário pôde ver tecnologias e sistemas de produção que estão realizando a inclusão social, por meio da melhoria de renda, do saneamento básico e da proteção ambiental. Na Embrapa Instrumentação Agropecuária, Rollemberg conheceu a fossa séptica biodigestora, para uso em banheiros e vasos sanitários de propriedades rurais, que tem levado higiene ao produtor rural, eliminando também a poluição de solos, lençóis freáticos e águas.
Na Embrapa Pecuária Sudeste o secretário conheceu os resultados do projeto de produção leiteira em propriedades familiares (pequenas propriedades), por meio do qual centenas de pequenos produtores de leite estão aumentando sua renda, graças à adoção de tecnologias e bom gerenciamento, reduzindo assim o êxodo rural e a pobreza no campo.
Rollemberg foi recebido pelo chefe geral da Embrapa Instrumentação Agropecuária, Ladislau Martin; pelo chefe geral da Embrapa Pecuária Sudeste, Nelson Novaes e pelo representante da comunidade científica no Fundo Setorial do Agronegócio, pesquisador Silvio Crestana, da Embrapa Instrumentação Agropecuária.
Jorge Reti - MTb 12693-SP e MS 14130/SJPSP/FENAJ
Assessor de imprensa
Embrapa Pecuária Sudeste
São Carlos - SP
Telefone (0xx16) 3361-5611
RETIRADA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS DO MEIO AMBIENTE AUMENTA 189,6% EM 2004
O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (inpEV) apresentou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) novo balanço de suas atividades. Nos últimos doze meses, foram retiradas do meio ambiente 12.200 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. Neste período, Bahia, Paraná e Mato Grosso se destacaram ao apresentar percentuais elevados de produto consumido versus embalagem recolhida. Os três estados conseguiram retirar, respectivamente, 85%, 84% e 80% das embalagens de agrotóxicos que foram utilizados.
No acumulado de janeiro a maio de 2004, os agricultores do País devolveram 6.702 toneladas vazias de agrotóxicos, um aumento de 189,6% na comparação com igual período de 2003, quando foram retiradas do meio ambiente 2.314 toneladas. Nos primeiros cinco meses deste ano, os estados líderes do recolhimento foram Mato Grosso, com 1.552 toneladas, Paraná, com 1.455, e São Paulo, com 1.102 toneladas. Somente no mês de maio, foram devolvidas 1.381 toneladas de embalagens de agrotóxicos em todo o Brasil. Mato, Grosso, São e Paraná foram os estados que mais recolheram no período e representam quase 70% do que foi retirado do meio ambiente em todo o País.
A evolução do recolhimento é evidente quando comparados os resultados obtidos de janeiro a maio de 2003 e igual período de 2004. O Estado de Minas Gerais, por exemplo, aumentou seus índices de recolhimento em 697,7% (passou de 78 para 622 toneladas retiradas do meio ambiente), o Rio Grande do Sul recolheu 677,2% a mais em relação ao mesmo período de 2003 (passou de 62 para 487,7 toneladas) e Alagoas conseguiu aumentar seus índices de recolhimento em 520% (passou de 8 para 59,7 toneladas).
Segundo o inpEV, os resultados são conseqüência do comprometimento e da integração dos esforços de todos os agentes da cadeia: agricultores, distribuidores, cooperativas, fabricantes e poder público. A disseminação das informações junto aos produtores rurais também contribui significativamente no processo de conscientização quanto à importância da preservação ambiental e seus efeitos sobre a saúde humana.
Fonte: MAPA
No acumulado de janeiro a maio de 2004, os agricultores do País devolveram 6.702 toneladas vazias de agrotóxicos, um aumento de 189,6% na comparação com igual período de 2003, quando foram retiradas do meio ambiente 2.314 toneladas. Nos primeiros cinco meses deste ano, os estados líderes do recolhimento foram Mato Grosso, com 1.552 toneladas, Paraná, com 1.455, e São Paulo, com 1.102 toneladas. Somente no mês de maio, foram devolvidas 1.381 toneladas de embalagens de agrotóxicos em todo o Brasil. Mato, Grosso, São e Paraná foram os estados que mais recolheram no período e representam quase 70% do que foi retirado do meio ambiente em todo o País.
A evolução do recolhimento é evidente quando comparados os resultados obtidos de janeiro a maio de 2003 e igual período de 2004. O Estado de Minas Gerais, por exemplo, aumentou seus índices de recolhimento em 697,7% (passou de 78 para 622 toneladas retiradas do meio ambiente), o Rio Grande do Sul recolheu 677,2% a mais em relação ao mesmo período de 2003 (passou de 62 para 487,7 toneladas) e Alagoas conseguiu aumentar seus índices de recolhimento em 520% (passou de 8 para 59,7 toneladas).
Segundo o inpEV, os resultados são conseqüência do comprometimento e da integração dos esforços de todos os agentes da cadeia: agricultores, distribuidores, cooperativas, fabricantes e poder público. A disseminação das informações junto aos produtores rurais também contribui significativamente no processo de conscientização quanto à importância da preservação ambiental e seus efeitos sobre a saúde humana.
Fonte: MAPA
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