O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, deputado Leonardo Vilela (PP-GO), reúne-se hoje à tarde (16 junho) com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Na pauta a entrega de um relatório sobre a rastreabilidade – sistema que permite identificar os bois a partir do uso de um chip (brinco ou marcas), também conhecido como Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).
No documento estão os principais pontos que, de acordo com os parlamentares da comissão, devem ser revistos para que os produtores brasileiros não sejam penalizados. “Não somos contra a rastreabilidade, mas é necessário que se tenha um processo de implantação adequada à realidade brasileira”, argumenta Vilela. Um dos pontos de discordância é a obrigatoriedade do sistema.
Vilela também passará ao ministro a lista com o nome dos parlamentares que deverão propor soluções e acompanhar as medidas a serem tomadas para que o sistema não imponha prejuízos aos criadores. Trata-se de um grupo que, conforme deliberação do plenário na reunião de audiência pública sobre o tema, realizada no começo deste mês, foi constituído com a finalidade discutir os problemas operacionais advindos da rastreabilidade bovina.
Formam o grupo os deputados Abelardo Lupion (PFL-PR), Alberto Fraga (PTB-DF), Augusto Nardes (PP-RS),César Silvestre (PPS-PR), Rodolfo Pereira (PDT-RR), Francisco Turra(PP-RS), Kária Abreu (PFL-TO), João Grandão (PT-MS), José Carlos Dias (PTB/ES), Nelson Marquezelli (PTB-SP), Romel Anizio (PP-MG), Ronaldo Caiado (PFL-GO), Silas Brasileiro (PMDB-MG), Odacir Zonta (PP-SC) e Waldemir Moka (PMDB-MS).
A audiência de Leonardo Vilela e membros da Comissão de Agricultura com Roberto Rodrigues está agendada para às 14 horas desta quarta-feira, no Ministério da Agricultura.
Deva Rodrigues
Jornalista
Telefone (61) 9611 5355
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terça-feira, junho 15, 2004
Leilão de fêmeas de elite na feicorte 2004
A noite desta sexta-feira, 18 de junho, é do 2º Leilão Sampa Show, que acontece durante a 10ª Feicorte em São Paulo (SP), o maior evento indoor da cadeia produtiva de carne da América Latina. Os promotores e parceiros do remate, Agropecuária Andorinha, Agropastoril Geraldo Bordon, Luciano Campacci Filho, Varrela Agropecuária e convidados, comercializarão 35 lotes de fêmeas mochas entre 18 a 52 meses e, selecionaram especialmente para a ocasião 4 pérolas de seus criatórios. Do plantel da Agropastoril GB vem a excepcional Inédita GB, filha do produtor de campeões Naskan DB. Selecionada especialmente para o Leilão, Inédita GB se diferencia pela sua expressão e forte caracterização racial, que já demonstra ter um grande futuro em pista. Além disso, com seus dois anos recém completos, terá em agosto/2004 seu primeiro parto, pois está prenhe do touro Napoleão SM. O criador Luciano Campacci Filho apresenta Jabiraca da Cantuí, um grande destaque de sua propriedade, a Fazenda Cantuí. “A expressão racial da Jabiraca é sua característica mais marcante, impressa com muita harmonia e beleza”, ressalta Luciano. Filha de Gênio da Arco Verde e vaca Broto de Santa Marta, Jabiraca, com 30 meses segue prenhe de um dos melhores doadores de sêmen da atualidade, Diago de CV, campeão em produtividade que já vendeu mais de 110.000 doses de sêmen. “Com essa genealogia o resultado só pode ser uma outra raridade”, comenta Luciano. O parto está previsto para agosto. A Varrela Agropecuária não fica atrás e promete dar um show com Natalia do Varrela, de três anos. Filha de Panagpur em vaca Origmo OB está prenhe do raçador Napoleão da SM e se destaca pelo seu arqueamento de costelas e profundidade. “A Natalia é uma vaca excelente, muito funcional, de estatura média e sadia. Uma potência para fazer bezerros!”, comenta Marcos Antônio Pereira Braga, gerente da fazenda. Já Amauri Gouveia, da Agro Andorinha, selecionou cuidadosamente de seu time de pista a matriz Chama VT. Com 18 meses, a filha de Everest Sta. Marina em vaca do time de doadoras de embrião da Fazenda, esta prenhe de Voltaire TE da RS com parto previsto para outubro. Todos os animais escalados para figurarem o time de estrelas do segundo Leilão Sampa Show foram criteriosamente vistoriados e qualificados pela Quality Assessoria Pecuária. Técnicos e zootecnistas visitaram alguns dos melhores plantéis do Brasil, considerados propulsores da genética de qualidade da raça, para selecionar os animais. De acordo com os promotores, “o Leilão Sampa Show dirige-se a criadores interessados em incrementar e incorporar genética forte em seus plantéis. As fêmeas ofertadas são produtos resultantes da atuação de criatórios sempre preocupados em apresentar animais de grande carga genética e funcionalidade para formar plantéis da raça”, definem. O remate terá seus lances comandados pela Remate Leilões e contará com transmissão ao vivo do Canal Rural, direto da Feicorte 2004. Participarão como convidados: Carlos Viacava, Luiz Carlos Marino, Cláudio Mansur Salomão, Fernando Versiane, Nelore NSA, além de outros conceituados selecionadores. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3362-2077. SERVIÇO: Data: sexta-feira, 18 de junho Horário: a partir das 20 horas Local: Recinto de Leilões – Feicorte 2004 Endereço: Centro de Exposições Imigrantes Cidade: São Paulo/SP
Fonte: Matriz da Comunicação - (15) 228-6126
Luciene Gazeta / Tammy Lauterbach (15) 9112-0989 / (11) 9911-7266
Fonte: Matriz da Comunicação - (15) 228-6126
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SERSIA BRASIL LEVA PROGENEL À FEICORTE
Durante a feira, central apresenta desfile de touros da bateria Progenel e firma nova parceria para expandir o programa
A central de genética bovina Sersia Brasil preparou diversas atividades para divulgar o programa de seleção de reprodutores Nelore - PROGENEL - durante a X Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, a Feicorte, que começa hoje (15/6), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
Uma destas ações é o desfile de 17 touros do programa, marcado para amanhã, dia 17 (quarta-feira), a partir das 16 horas. Os reprodutores serão apresentados na pista de julgamento do Nelore. "Além de muitos dos principais especialistas na raça, estarão ali pecuaristas que buscam de forma constante elevar o padrão genético e a produtividade de seu rebanho. Nosso objetivo é mostrar o que temos a oferecer", explica Adriano Rubio, diretor superintendente da Sersia Brasil.
Durante a Feicorte, a Sersia Brasil também assina protocolo com o Grupo Nelore Mocho Noroeste, formado por Bruno Toldi, Celso Justo e Luís Antônio Setubal. A aproximação deve-se ao interesse comum em genética provada. Os três criadores desenvolvem uma Prova de Ganho de Peso, já na sexta edição, em sua Unidade Demonstrativa, no município de Coroados (SP). A partir da parceria com a Sersia Brasil, os melhores colocados da prova também passam a integrar o Progenel. "Estamos muito contentes com esta aproximação, pois os ideais são bem parecidos e isso agregará muito aos dois projetos", afirma Bruno Toldi.
A genética do Progenel já vem apresentando resultados significativos na PGP do Grupo Nelore Mocho Noroeste. O animal com melhor desempenho da quinta edição da prova, encerrada este ano, foi Canhão OB, classificado como Elite. Canhão é filho de Musgo da Bonsucesso, reprodutor Progenel com 274 filhos avaliados. Musgo, que pertence a Beatriz Salles Zancaner e Filhos, completa sete anos em agosto próximo.
A Feicorte é, também, uma boa oportunidade para a Sersia Brasil mostrar sua integração com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Central e entidade assinaram contrato para que a Sersia participe de vários eventos promovidos pela associação. A mostra do Nelore na Feicorte já é uma delas.
Romualdo Venâncio
(11) 3672-7177 / 9261-2334
A central de genética bovina Sersia Brasil preparou diversas atividades para divulgar o programa de seleção de reprodutores Nelore - PROGENEL - durante a X Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, a Feicorte, que começa hoje (15/6), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
Uma destas ações é o desfile de 17 touros do programa, marcado para amanhã, dia 17 (quarta-feira), a partir das 16 horas. Os reprodutores serão apresentados na pista de julgamento do Nelore. "Além de muitos dos principais especialistas na raça, estarão ali pecuaristas que buscam de forma constante elevar o padrão genético e a produtividade de seu rebanho. Nosso objetivo é mostrar o que temos a oferecer", explica Adriano Rubio, diretor superintendente da Sersia Brasil.
Durante a Feicorte, a Sersia Brasil também assina protocolo com o Grupo Nelore Mocho Noroeste, formado por Bruno Toldi, Celso Justo e Luís Antônio Setubal. A aproximação deve-se ao interesse comum em genética provada. Os três criadores desenvolvem uma Prova de Ganho de Peso, já na sexta edição, em sua Unidade Demonstrativa, no município de Coroados (SP). A partir da parceria com a Sersia Brasil, os melhores colocados da prova também passam a integrar o Progenel. "Estamos muito contentes com esta aproximação, pois os ideais são bem parecidos e isso agregará muito aos dois projetos", afirma Bruno Toldi.
A genética do Progenel já vem apresentando resultados significativos na PGP do Grupo Nelore Mocho Noroeste. O animal com melhor desempenho da quinta edição da prova, encerrada este ano, foi Canhão OB, classificado como Elite. Canhão é filho de Musgo da Bonsucesso, reprodutor Progenel com 274 filhos avaliados. Musgo, que pertence a Beatriz Salles Zancaner e Filhos, completa sete anos em agosto próximo.
A Feicorte é, também, uma boa oportunidade para a Sersia Brasil mostrar sua integração com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Central e entidade assinaram contrato para que a Sersia participe de vários eventos promovidos pela associação. A mostra do Nelore na Feicorte já é uma delas.
Romualdo Venâncio
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CARÊNCIA DO AGRONEGÓCIO FAZ SURGIR O AGRIFORUM 2004
Só 15% do setor investe em tecnologia da informação, atestando um grande potencial a ser explorado pelas empresas de TI e uma grande carência desse mercado em soluções específicas
De olho nos números do setor de agronegócios no país e de suas carências tecnológicas, a IT Mídia resolveu criar o AgriForum, primeiro evento no gênero, que vai reunir em setembro, na Bahia, os 50 maiores produtores rurais brasileiros, 20 presidentes de cooperativas e 10 grandes executivos da área alimentícia.
Segundo levantamento da IT Mídia, só 15% do setor investe de alguma forma em tecnologia da informação – ou seja, existe 85% de mercado a ser explorado pelas empresas fornecedoras de soluções. Mais dados: apenas 29% dos produtores rurais têm acesso à internet. Lembrando que o agronegócio brasileiro responde por 33% do PIB nacional (R$ 447 bilhões), empregando 27% da população ativa do país.
O AgriForum acontecerá entre os dias 11 e 15 de setembro, no Hotel Transamérica, Comandatuba/Bahia. Mais informações: www.agriforum.com.br
SOBRE A IT MÍDIA
A IT Mídia é uma empresa de comunicação dirigida aos negócios, pioneira no fornecimento de soluções integradas de mídia para o mercado business to business. É a única empresa no Brasil que oferece múltiplas soluções de mídia desenvolvidas para os mais diversos objetivos de comunicação, voltada aos profissionais mais qualificados dos segmentos de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Saúde e Agronegócios. Os produtos e serviços que a empresa oferece incluem publicações impressas, portais na Web, fóruns, congressos e estudos de mercado.
De olho nos números do setor de agronegócios no país e de suas carências tecnológicas, a IT Mídia resolveu criar o AgriForum, primeiro evento no gênero, que vai reunir em setembro, na Bahia, os 50 maiores produtores rurais brasileiros, 20 presidentes de cooperativas e 10 grandes executivos da área alimentícia.
Segundo levantamento da IT Mídia, só 15% do setor investe de alguma forma em tecnologia da informação – ou seja, existe 85% de mercado a ser explorado pelas empresas fornecedoras de soluções. Mais dados: apenas 29% dos produtores rurais têm acesso à internet. Lembrando que o agronegócio brasileiro responde por 33% do PIB nacional (R$ 447 bilhões), empregando 27% da população ativa do país.
O AgriForum acontecerá entre os dias 11 e 15 de setembro, no Hotel Transamérica, Comandatuba/Bahia. Mais informações: www.agriforum.com.br
SOBRE A IT MÍDIA
A IT Mídia é uma empresa de comunicação dirigida aos negócios, pioneira no fornecimento de soluções integradas de mídia para o mercado business to business. É a única empresa no Brasil que oferece múltiplas soluções de mídia desenvolvidas para os mais diversos objetivos de comunicação, voltada aos profissionais mais qualificados dos segmentos de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Saúde e Agronegócios. Os produtos e serviços que a empresa oferece incluem publicações impressas, portais na Web, fóruns, congressos e estudos de mercado.
EUCATEX PRESTIGIA A HORTITEC
Empresa lidera o mercado nacional de substratos agrícolas
A Hortitec, considerado o maior evento da horticultura do Brasil, contará uma vez mais com a participação da Eucatex e de seus substratos agrícolas destinados especificamente ao segmento. A edição 2004 da feira acontece de 17 a 19 de junho, no Pavilhão da Expoflora, em Holambra, interior de São Paulo, e a empresa, que lidera o mercado nacional de substratos agrícolas, estará presente com várias linhas, entre elas o Rendmax Pratik Citrus.
Um novo conceito na produção de mudas cítricas, o Rendmax Pratik Citrus vem acondicionado em sacolas individuais, que chegam ao produtor em embalagens contendo 10 unidades, prontas para receber a muda. Já para a linha de ornamentais, a empresa mostra o Rendmax Floreira, indicado para utilização em floreiras, vasos e jardins para vários tipos de flores: begônia, crisântemo, violeta, orquídeas e bromélias.
A linha Plantmax estará representada na Hortitec através do Plantmax HT e Plantmax HA. O HT é próprio para a produção de mudas de solanáceos, como pimentão, tomate e berinjela, e para brássicas, como repolho e couve-flor. Já o HA se destina às curcubitáceas, como pepino, e às folhosas, como alface.
A Hortitec 2004 terá mais de 250 expositores do Brasil e exterior e, segundo os organizadores, o grande diferencial está no nível técnico do público que visita o evento. Esta é a 11ª edição da feira, para a qual se espera um público de 18 mil pessoas. Os dados sobre o evento estão no site www.hortitec.com.br. Todos os substratos produzidos pela Eucatex, as informações sobre como aplicá-los e os locais nos quais podem ser encontrados podem ser pesquisados no novo site da empresa - www.eucatex.com.br.
ACCESSO - Assessoria de Comunicação
Contato - Solange Gonçalves
Tel. (11) 3021-2825
A Hortitec, considerado o maior evento da horticultura do Brasil, contará uma vez mais com a participação da Eucatex e de seus substratos agrícolas destinados especificamente ao segmento. A edição 2004 da feira acontece de 17 a 19 de junho, no Pavilhão da Expoflora, em Holambra, interior de São Paulo, e a empresa, que lidera o mercado nacional de substratos agrícolas, estará presente com várias linhas, entre elas o Rendmax Pratik Citrus.
Um novo conceito na produção de mudas cítricas, o Rendmax Pratik Citrus vem acondicionado em sacolas individuais, que chegam ao produtor em embalagens contendo 10 unidades, prontas para receber a muda. Já para a linha de ornamentais, a empresa mostra o Rendmax Floreira, indicado para utilização em floreiras, vasos e jardins para vários tipos de flores: begônia, crisântemo, violeta, orquídeas e bromélias.
A linha Plantmax estará representada na Hortitec através do Plantmax HT e Plantmax HA. O HT é próprio para a produção de mudas de solanáceos, como pimentão, tomate e berinjela, e para brássicas, como repolho e couve-flor. Já o HA se destina às curcubitáceas, como pepino, e às folhosas, como alface.
A Hortitec 2004 terá mais de 250 expositores do Brasil e exterior e, segundo os organizadores, o grande diferencial está no nível técnico do público que visita o evento. Esta é a 11ª edição da feira, para a qual se espera um público de 18 mil pessoas. Os dados sobre o evento estão no site www.hortitec.com.br. Todos os substratos produzidos pela Eucatex, as informações sobre como aplicá-los e os locais nos quais podem ser encontrados podem ser pesquisados no novo site da empresa - www.eucatex.com.br.
ACCESSO - Assessoria de Comunicação
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A mais temida das doenças da soja chega ao Pará
Ferrugem asiática acaba de ser detectada pela Embrapa nos municípios de Ulianópolis, D. Eliseu e Paragominas
Embora a soja produzida no Pará represente pouco mais de 1% do total nacional, ou seja, 1,1 milhão de toneladas, pesquisadores e produtores não escondem sua preocupação com a confirmação de que a ferrugem asiática chegou aos plantios paraenses. Oficialmente ela apareceu no nordeste do Estado (municípios de Paragominas,D. Eliseu e Ulianópolis), embora informações extra-oficiais dêem conta de sua ocorrência no sudeste paraense, na safra do ano passado.
A identificação da doença foi feita no laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), a partir do material coletado durante uma viagem de coleta e fiscalização realizada conjuntamente por técnicos da Delegacia Federal de Agricultura (DFA), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e da Embrapa. Os pesquisadores da Embrapa Ruth Linda Benchimol e Emeleocípio de Andrade explicam que a soja tem sido atacada por mais de uma centena de doenças, mas garantem que a ferrugem é a mais perigosa de todas.
Ruth Linda, que é fitopatologista, ressalta que existem dois tipos de ferrugem causadas por fungos. A conhecida por ferrugem americana é causada pelo Phakopsora meibomiae e a ferrugem asiática causada pelo P. pachyrhyzi. A diferença precisa entre os dois tipos de ferrugem só pode ser feita através da análise do DNA. Mas segundo a pesquisadora, sabe-se, porém, que a ferrugem americana raramente causa danos econômicos e é um fungo que prefere temperaturas amenas, com média abaixo de 25o C e umidade relativa elevada, ocorrendo geralmente nas regiões de Cerrado, com altitude superior a 800 m, ou seja, no Sul do país. Já a ferrugem asiática é extremamente agressiva, se adapta a temperaturas mais elevadas (até 30o C) e requer acima de 10 horas de molhamento da folha, por orvalho ou chuva. Exatamente o que acontece nas regiões paraense onde a soja está sendo plantada em grande escala.
Emeleocípio Botelho ao fazer uma retrospectiva sobre o aparecimento da ferrugem no País, lembra que a primeira constatação se deu no Estado do Paraná, em 2001 e chegou via Paraguai. Os sojicultores paranaenses registraram perdas que variaram de 30 a 75%. No ano seguinte, a doença já estava em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em 2004 já foram contabilizados 244 municípios afetados. E agora a mais temidas das doenças da soja chegam ao Pará. Apenas o pólo de Santarém, no oeste do Estado, não registrou a presença da ferrugem asiática.
Um quadro fitopatológico que já era presumível, segundo Ruth Linda. “Apesar da pesquisa indicar para a produção de grãos, as áreas mais secas do Estado, o que se tem em nossa região é uma situação bem diferente. “A Amazônia, e no caso específico o Pará onde estão implantados os cultivos de soja, tem uma temperatura anual elevada e uniforme e excessivo teor de umidade relativa do ar, extremamente favorável à incidência de doenças, principalmente as fúngicas.
A pesquisadora alerta que isso leva a atividade agrícola na Amazônia a ter um risco bem maior que em outras regiões do País e exemplifica com culturas de grande relevância econômica para o Pará que têm seu crescimento limitado pela incidência de doenças. É o caso do cupuaçu e cacau, atacados pela vassoura-de-bruxa; a pimenta-do-reino pela fusariose; a seringueira pelo mal-das-folhas e o dendê pelo amarelecimento fatal. Agora chegou a vez da soja.
Mais informações:
Jornalista: Ruth Rendeiro
Embrapa Amazônia Oriental
Telefone: (91) 299-4692
Embora a soja produzida no Pará represente pouco mais de 1% do total nacional, ou seja, 1,1 milhão de toneladas, pesquisadores e produtores não escondem sua preocupação com a confirmação de que a ferrugem asiática chegou aos plantios paraenses. Oficialmente ela apareceu no nordeste do Estado (municípios de Paragominas,D. Eliseu e Ulianópolis), embora informações extra-oficiais dêem conta de sua ocorrência no sudeste paraense, na safra do ano passado.
A identificação da doença foi feita no laboratório de Fitopatologia da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), a partir do material coletado durante uma viagem de coleta e fiscalização realizada conjuntamente por técnicos da Delegacia Federal de Agricultura (DFA), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e da Embrapa. Os pesquisadores da Embrapa Ruth Linda Benchimol e Emeleocípio de Andrade explicam que a soja tem sido atacada por mais de uma centena de doenças, mas garantem que a ferrugem é a mais perigosa de todas.
Ruth Linda, que é fitopatologista, ressalta que existem dois tipos de ferrugem causadas por fungos. A conhecida por ferrugem americana é causada pelo Phakopsora meibomiae e a ferrugem asiática causada pelo P. pachyrhyzi. A diferença precisa entre os dois tipos de ferrugem só pode ser feita através da análise do DNA. Mas segundo a pesquisadora, sabe-se, porém, que a ferrugem americana raramente causa danos econômicos e é um fungo que prefere temperaturas amenas, com média abaixo de 25o C e umidade relativa elevada, ocorrendo geralmente nas regiões de Cerrado, com altitude superior a 800 m, ou seja, no Sul do país. Já a ferrugem asiática é extremamente agressiva, se adapta a temperaturas mais elevadas (até 30o C) e requer acima de 10 horas de molhamento da folha, por orvalho ou chuva. Exatamente o que acontece nas regiões paraense onde a soja está sendo plantada em grande escala.
Emeleocípio Botelho ao fazer uma retrospectiva sobre o aparecimento da ferrugem no País, lembra que a primeira constatação se deu no Estado do Paraná, em 2001 e chegou via Paraguai. Os sojicultores paranaenses registraram perdas que variaram de 30 a 75%. No ano seguinte, a doença já estava em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em 2004 já foram contabilizados 244 municípios afetados. E agora a mais temidas das doenças da soja chegam ao Pará. Apenas o pólo de Santarém, no oeste do Estado, não registrou a presença da ferrugem asiática.
Um quadro fitopatológico que já era presumível, segundo Ruth Linda. “Apesar da pesquisa indicar para a produção de grãos, as áreas mais secas do Estado, o que se tem em nossa região é uma situação bem diferente. “A Amazônia, e no caso específico o Pará onde estão implantados os cultivos de soja, tem uma temperatura anual elevada e uniforme e excessivo teor de umidade relativa do ar, extremamente favorável à incidência de doenças, principalmente as fúngicas.
A pesquisadora alerta que isso leva a atividade agrícola na Amazônia a ter um risco bem maior que em outras regiões do País e exemplifica com culturas de grande relevância econômica para o Pará que têm seu crescimento limitado pela incidência de doenças. É o caso do cupuaçu e cacau, atacados pela vassoura-de-bruxa; a pimenta-do-reino pela fusariose; a seringueira pelo mal-das-folhas e o dendê pelo amarelecimento fatal. Agora chegou a vez da soja.
Mais informações:
Jornalista: Ruth Rendeiro
Embrapa Amazônia Oriental
Telefone: (91) 299-4692
Bagé é sede do 1º Encontro de Plantio Direto
Debater questões técnicas gerenciais e de mercado para a próxima safra é o principal objetivo do 1º Encontro do Plantio Direto na região da campanha. Esta atividade está programada para os dias 9 e 10 de julho. O evento é uma promoção da Associação/Sindicato Rural de Bagé, Emater, Embrapa, Cooplantio e Camal.
Conforme o coordenador do evento, Afrânio Dóglia, esta atividade reunirá técnicos, profissionais, produtores, estudantes e empresários. Nos dois dias de evento, muitos assuntos estarão em pauta tratando sobre o Sistema de Plantio Direto para as culturas de verão.
Um dos temas em debate que despertará atenção de todos os participantes, segundo Dóglia, é sobre o mercado da soja que está em foco. Ainda em debate, sistemas de crédito e as previsões agroclimáticas da safra de 2004/2005.
Mais informações sobre a primeira edição podem ser obtidas pelo e-mail: ')"eventos@ruralbage.com.br ou pelo telefone (53) 242.8888.
Márcia Godinho Marinho - Assessora de Imprensa - (53) 9959 9914 -
Conforme o coordenador do evento, Afrânio Dóglia, esta atividade reunirá técnicos, profissionais, produtores, estudantes e empresários. Nos dois dias de evento, muitos assuntos estarão em pauta tratando sobre o Sistema de Plantio Direto para as culturas de verão.
Um dos temas em debate que despertará atenção de todos os participantes, segundo Dóglia, é sobre o mercado da soja que está em foco. Ainda em debate, sistemas de crédito e as previsões agroclimáticas da safra de 2004/2005.
Mais informações sobre a primeira edição podem ser obtidas pelo e-mail: ')"eventos@ruralbage.com.br ou pelo telefone (53) 242.8888.
Márcia Godinho Marinho - Assessora de Imprensa - (53) 9959 9914 -
SEMINÁRIO DEBATE NOVO REGULAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS
O Departamento de Defesa Animal (DDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realiza de hoje até quarta-feira (16/6), no Bonaparte Hotel, em Brasília, um seminário sobre a aplicação do novo regulamento de fiscalização de produtos veterinários, aprovado pelo decreto 5053, publicado no Diário Oficial da União de 23 de abril último. Será enfatizada também a obrigatoriedade de implantação, por todos os laboratórios, das normas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo o coordenador de fiscalização de produtos veterinários do DDA, Ricardo Pamplona, o regulamento atualiza e moderniza os procedimentos para registro de produtos veterinários, seus fabricantes e comerciantes, objetivando a garantia de qualidade desses produtos e, ao mesmo tempo, tornar a fiscalização mais eficaz. O documento abrange toda a cadeia produtiva de medicamentos e vacinas utilizados em bovinos, ovinos e suínos, entre outros e estabelece critérios técnicos com base em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Codex Alimentarius e internaliza normas adotadas pelo Mercosul.
Pamplona explica que o regulamento torna mais clara a aplicação de penalidades por descumprimento das normas, que vão da simples advertência, ou multa, até o cancelamento da licença e interdição do estabelecimento, ou do produto. O evento, que deverá reunir 120 participantes da área privada, representantes de empresas produtoras e distribuidoras de medicamentos, e 40 técnicos do governo (MAPA e DFAs).
Fonte: MAPA
Segundo o coordenador de fiscalização de produtos veterinários do DDA, Ricardo Pamplona, o regulamento atualiza e moderniza os procedimentos para registro de produtos veterinários, seus fabricantes e comerciantes, objetivando a garantia de qualidade desses produtos e, ao mesmo tempo, tornar a fiscalização mais eficaz. O documento abrange toda a cadeia produtiva de medicamentos e vacinas utilizados em bovinos, ovinos e suínos, entre outros e estabelece critérios técnicos com base em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Codex Alimentarius e internaliza normas adotadas pelo Mercosul.
Pamplona explica que o regulamento torna mais clara a aplicação de penalidades por descumprimento das normas, que vão da simples advertência, ou multa, até o cancelamento da licença e interdição do estabelecimento, ou do produto. O evento, que deverá reunir 120 participantes da área privada, representantes de empresas produtoras e distribuidoras de medicamentos, e 40 técnicos do governo (MAPA e DFAs).
Fonte: MAPA
Fazenda Boticão avança rápido no ranking da ACNB
Com os resultados obtidos na Expozebu 2004, em Uberaba/MG, além de outros campeonatos importantes como São José do Rio Preto e em Barretos, a Fazenda Boticão passa a ocupar a terceira colocação na categoria Melhor Expositor do Ranking Nacional da ACNB, no Nelore Mocho.
A conquista mais recente foi durante a Expozebu, considerada a pista mais "pesada" do Nelore Mocho Nacional. O touro Olimpo TE da Boticão garantiu os títulos de Reservado Campeão Touro Sênior e Reservado Grande Campeão, estando atualmente em segundo lugar na categoria Melhor Macho Adulto do Ranking da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) 2003/2004. Olimpo foi ainda o Reservado Grande Campeão em São José do Rio Preto e Grande Campeão em Barretos.
Técnicas de seleção e manejo para produção de carne a pasto são as qualidades que podem resumir o ótimo desempenho dos animais da Boticão. Há três anos, 99% das crias nascidas na Boticão obtém MGT (Mérito Genético Total) positivo do Programa da USP. A criação do rebanho é desenvolvida priorizando o melhoramento genético em condições naturais, uma vez que os animais vivem essencialmente a campo, em pastos rotacionados e adubados. As matrizes são criteriosamente acasaladas com reprodutores de altas DEPs, segundo os sumários de touros.
A qualidade genética dos animais da Fazenda Boticão, do pecuarista Flávio Cotrim, poderá ser conferida no Leilão da Boticão, que completará 11 anos, em outubro, em São José do Rio Preto (SP).
ContatoCom
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
Pabx: 55 [15] 224-1000 / www.contatocom.com.br
A conquista mais recente foi durante a Expozebu, considerada a pista mais "pesada" do Nelore Mocho Nacional. O touro Olimpo TE da Boticão garantiu os títulos de Reservado Campeão Touro Sênior e Reservado Grande Campeão, estando atualmente em segundo lugar na categoria Melhor Macho Adulto do Ranking da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) 2003/2004. Olimpo foi ainda o Reservado Grande Campeão em São José do Rio Preto e Grande Campeão em Barretos.
Técnicas de seleção e manejo para produção de carne a pasto são as qualidades que podem resumir o ótimo desempenho dos animais da Boticão. Há três anos, 99% das crias nascidas na Boticão obtém MGT (Mérito Genético Total) positivo do Programa da USP. A criação do rebanho é desenvolvida priorizando o melhoramento genético em condições naturais, uma vez que os animais vivem essencialmente a campo, em pastos rotacionados e adubados. As matrizes são criteriosamente acasaladas com reprodutores de altas DEPs, segundo os sumários de touros.
A qualidade genética dos animais da Fazenda Boticão, do pecuarista Flávio Cotrim, poderá ser conferida no Leilão da Boticão, que completará 11 anos, em outubro, em São José do Rio Preto (SP).
ContatoCom
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
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TADANO NEGOCIA NA CHINA REVISÃO DOS CRITÉRIOS PARA CONTAMINAÇÃO DE SOJA
Na tentativa de evitar novos embargos à soja brasileira, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Maçao Tadano, e o chefe da Divisão de Cooperação Técnica e Acordos Sanitários Internacionais, Odilson Ribeiro, embarcam nesta terça-feira para a China. Eles se vão se reunir em Pequim com autoridades da Administração Geral de Supervisão de Qualidade e Quarentena para apresentar os termos da Instrução Normativa nº 15, que estabeleceu os índices de tolerância para contaminação da soja, e pedir a reabilitação das empresas que tiveram as exportações suspensas.
A missão brasileira também vai solicitar a vinda de técnicos chineses ao Brasil para fazer uma pré-inspeção nos carregamentos de soja antes do embarque. Rússia e Estados Unidos já fazem pré-inspeção nas carnes e maças brasileiras, respectivamente, e o Brasil na maçã e a pêra importadas da Argentina. Os secretários de Agricultura, Odacir Klein, e de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, Luiz Roberto Ponte, além do presidente da Cooperativa Tritícola Ijuí (Cootrijuí), Carlos Domingos Poleto, acompanham os técnicos do Mapa.
Apesar de o site do Ministério da Quarentena ter publicado hoje uma lista incluindo mais 15 empresas impedidas de vender soja para a China, o Mapa ainda não recebeu comunicado oficial do governo chinês sobre a proibição. “Esta notícia carece de oficialização. Caso se confirme, a situação e grave, delicada e preocupante” enfatizou o secretário de Defesa Agropecuária ao anunciar sua ida à China.
Fiscalização
As sete equipes da Delegacia Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul que formaram a força-tarefa de fiscalização do complexo soja no Estado finalizaram hoje suas atividades. Nas vistorias realizadas em caminhões, vagões de trem, terminais de portos e silos os 25 fiscais agropecuários encontraram 130.450 toneladas de soja com suspeita de contaminação. O produto teve sua comercialização suspensa.
Foram coletadas 9 amostras, compostas de 36 sub-amostras que serão analisadas em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. A força-tarefa atuou nos municípios de Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo, Jaguari e Rio Grande.
Fonte: MAPA
A missão brasileira também vai solicitar a vinda de técnicos chineses ao Brasil para fazer uma pré-inspeção nos carregamentos de soja antes do embarque. Rússia e Estados Unidos já fazem pré-inspeção nas carnes e maças brasileiras, respectivamente, e o Brasil na maçã e a pêra importadas da Argentina. Os secretários de Agricultura, Odacir Klein, e de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, Luiz Roberto Ponte, além do presidente da Cooperativa Tritícola Ijuí (Cootrijuí), Carlos Domingos Poleto, acompanham os técnicos do Mapa.
Apesar de o site do Ministério da Quarentena ter publicado hoje uma lista incluindo mais 15 empresas impedidas de vender soja para a China, o Mapa ainda não recebeu comunicado oficial do governo chinês sobre a proibição. “Esta notícia carece de oficialização. Caso se confirme, a situação e grave, delicada e preocupante” enfatizou o secretário de Defesa Agropecuária ao anunciar sua ida à China.
Fiscalização
As sete equipes da Delegacia Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul que formaram a força-tarefa de fiscalização do complexo soja no Estado finalizaram hoje suas atividades. Nas vistorias realizadas em caminhões, vagões de trem, terminais de portos e silos os 25 fiscais agropecuários encontraram 130.450 toneladas de soja com suspeita de contaminação. O produto teve sua comercialização suspensa.
Foram coletadas 9 amostras, compostas de 36 sub-amostras que serão analisadas em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Mapa. A força-tarefa atuou nos municípios de Cruz Alta, Santa Rosa, Passo Fundo, Jaguari e Rio Grande.
Fonte: MAPA
XXVIII Leilão Canchim Embrapa - Resultado
O XXVIII Leilão Canchim Embrapa Pecuária Sudeste, realizado em 12 de junho pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), vendeu os 86 animais, num total de R$ 100.940, com média de R$ 1.173,72. A média dos machos canchim foi de R$ 1.501,81 e dos machos "MA" de R$ 1470,00 (média de R$ 1.491,87 para todos os machos). A média das fêmeas "MA" alcançou R$ 1.085, enquanto que das fêmeas canchim foi de R$ 936,55 (média de R$ 997,14 para todas as fêmeas).
O maior lance foi dado por um touro de 47 meses, no valor de R$ 2.800, arrematado por Roberto Pacheco de Camargo, de Avaí-SP. O maior comprador foi Byron Ortiz de Araujo, de Descalvado-SP, que arrematou 17 animais, por R$ 19.460. O remate foi feito pela Cecap Leilões (São Carlos-SP), com o leiloeiro Agnaldo Agostinho.
Jorge Reti - MTb 12693-SP e MS 14130/SJPSP/FENAJ
Assessor de imprensa
Embrapa Pecuária Sudeste
São Carlos - SP
Telefone (0xx16) 3361-5611
O maior lance foi dado por um touro de 47 meses, no valor de R$ 2.800, arrematado por Roberto Pacheco de Camargo, de Avaí-SP. O maior comprador foi Byron Ortiz de Araujo, de Descalvado-SP, que arrematou 17 animais, por R$ 19.460. O remate foi feito pela Cecap Leilões (São Carlos-SP), com o leiloeiro Agnaldo Agostinho.
Jorge Reti - MTb 12693-SP e MS 14130/SJPSP/FENAJ
Assessor de imprensa
Embrapa Pecuária Sudeste
São Carlos - SP
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MAPA EXPLICARÁ PRODUÇÃO INTEGRADA DA CADEIA BOVINA NA FEICORTE 2004
Assessores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Juaquim Naka e Jalbas Manduca, participam amanhã (15/06) da abertura oficial da décima edição da Feicorte, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Na quarta-feira (16/06), às 16h, eles farão palestra sobre o Sistema Agrícola de Produção Integrada (SAPI) da cadeia bovina, que atesta as condições de qualidade de todo o processo de produção e rastreabilidade, atendendo as exigências do mercado internacional.
O SAPI teve início no Brasil na produção de frutas, com projetos que hoje reúnem 879 fruticultores e produzem 1 milhão de toneladas/ano. O Mapa está empenhado em levar a produção integrada a outros segmentos. O próximo será a cadeia produtiva dos bovinos, já iniciada no Tocantins e no Mato Grosso do Sul, e depois nos segmentos de grãos e hortaliças.
Fonte: MAPA
O SAPI teve início no Brasil na produção de frutas, com projetos que hoje reúnem 879 fruticultores e produzem 1 milhão de toneladas/ano. O Mapa está empenhado em levar a produção integrada a outros segmentos. O próximo será a cadeia produtiva dos bovinos, já iniciada no Tocantins e no Mato Grosso do Sul, e depois nos segmentos de grãos e hortaliças.
Fonte: MAPA
AGRALE LIDERA RANKING DE SATISFAÇÃO DA FENABRAVE NO SEGMENTO DE TRATORES
A Agrale, tradicional fabricante brasileira de tratores, está em sintonia com seus concessionários para proporcionar as melhores condições para seus negócios e oferecer o melhor serviço. É isso que apontou a pesquisa de "Conformidade nas Relações com o Mercado", realizada pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Com nota final de 6,3, entre zero e dez, a Agrale lidera a lista das fabricantes de máquinas agrícolas. No ranking geral, que analisou 34 montadoras brasileiras dos segmentos de caminhões, automóveis, máquinas agrícolas e motocicletas, a Agrale é a quarta colocada, com 74,0 pontos.
Realizada pela primeira vez, a pesquisa segue os moldes da implantada nos Estados Unidos pela Nada (National Automobile Dealers Association) e serviu para mensurar a satisfação do concessionário com o seu negócio e, consequentemente, identificar aspectos que precisam ser corrigidos ou fortalecidos no relacionamento entre as montadoras e suas redes autorizadas.
O levantamento mostrou que os concessionários de máquinas agrícolas, caminhões e motos estão mais satisfeitos com o negócio do que os de automóveis e comerciais leves. Um dos motivos apontados para o melhor resultado na pesquisa foi o bom desempenho do agribusiness. No item relacionado ao crescimento nos últimos doze meses, a nota média das respostas do setor de máquinas agrícolas foi 7,8, elevação como conseqüência da safra recorde e dos investimentos na produção agrícola.
A expectativa desse setor para o próximo ano também é otimista. A evolução do negócio para os próximos doze meses foi avaliada com nota 7,5. No tempo de aprovação de crédito, os concessionários do segmento também estão conseguindo melhores resultados.
Agrale Tratores
Líder de mercado há mais de 30 anos no segmento de tratores com até 40 cv de potência, a Agrale é pioneira no Brasil na produção de tratores destinados às pequenas propriedades rurais, atualmente conhecidas no mercado como segmento de agricultura familiar. A fundação da empresa, em 1965, ocorreu justamente com a produção de tratores destinados a facilitar o trabalho de pequenos proprietários rurais.
A Agrale já produziu mais de 65 mil tratores no Brasil e, hoje, comercializa as linhas 4000, entre 14,7 cv e 36,5 cv de potência; 5000, entre 75 cv e 85 cv; e 6000, com tratores entre 105 cv e 140 cv de potência.
Secco Consultoria de Comunicação
Tel.: (11) 5641-7407
www.secco.com.br
Realizada pela primeira vez, a pesquisa segue os moldes da implantada nos Estados Unidos pela Nada (National Automobile Dealers Association) e serviu para mensurar a satisfação do concessionário com o seu negócio e, consequentemente, identificar aspectos que precisam ser corrigidos ou fortalecidos no relacionamento entre as montadoras e suas redes autorizadas.
O levantamento mostrou que os concessionários de máquinas agrícolas, caminhões e motos estão mais satisfeitos com o negócio do que os de automóveis e comerciais leves. Um dos motivos apontados para o melhor resultado na pesquisa foi o bom desempenho do agribusiness. No item relacionado ao crescimento nos últimos doze meses, a nota média das respostas do setor de máquinas agrícolas foi 7,8, elevação como conseqüência da safra recorde e dos investimentos na produção agrícola.
A expectativa desse setor para o próximo ano também é otimista. A evolução do negócio para os próximos doze meses foi avaliada com nota 7,5. No tempo de aprovação de crédito, os concessionários do segmento também estão conseguindo melhores resultados.
Agrale Tratores
Líder de mercado há mais de 30 anos no segmento de tratores com até 40 cv de potência, a Agrale é pioneira no Brasil na produção de tratores destinados às pequenas propriedades rurais, atualmente conhecidas no mercado como segmento de agricultura familiar. A fundação da empresa, em 1965, ocorreu justamente com a produção de tratores destinados a facilitar o trabalho de pequenos proprietários rurais.
A Agrale já produziu mais de 65 mil tratores no Brasil e, hoje, comercializa as linhas 4000, entre 14,7 cv e 36,5 cv de potência; 5000, entre 75 cv e 85 cv; e 6000, com tratores entre 105 cv e 140 cv de potência.
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Soja contaminada pode ter relação com transgênicos
Uma decisão anunciada pelo governo chinês nesta segunda-feira (14) praticamente extinguiu o comércio de soja entre China, maior importador mundial, e Brasil, segundo maior produtor do mundo. Mais de 15 empresas foram acrescentadas à lista dos fornecedores de soja brasileira proibidos de exportar para o país. A China barrou temporariamente essas empresas de exportarem soja alegando ter encontrado produtos agroquímicos como o fungicida “carboxim”, que teriam sido usados para tratar sementes de soja que deveriam ser usadas para o plantio, mas acabaram misturadas à soja em grão. A agência chinesa responsável por esse controle alegou que o objetivo da proibição é proteger a saúde dos consumidores. O ex-secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, sustenta que o episódio tem relação direta com o plantio ilegal de soja transgênica no Estado.
As 15 novas empresas colocadas na lista negra do governo chinês incluem a Bunge Agrobusiness Singapure Pte Ltd, a Glencore Importadora e exportadora S.A. e o Sumitomo Corp do Brasil S.A. Já estavam na lista outras grandes empresas, como a ADM do Brasil, a Louis Dreyfus Asia, a Cargill Agrícola e a Noble. Com a decisão desta segunda, já são 22 as empresas brasileiras ou unidades de multinacionais de comércio de grãos proibidas de exportarem soja brasileira para a China. Desde abril, importadores de soja da China rechaçaram 239 mil toneladas de soja brasileira devido à contaminação das cargas por sementes tratadas com agroquímicos.
Alguns países permitem a presença de sementes de soja até um limite estipulado. Na Europa e nos Estados Unidos esse limite é de três sementes por quilo de soja. O Brasil revisou sua legislação na semana passada, passando a permitir apenas uma semente por quilo, mas a China exige a chamada “tolerância zero” para a soja brasileira. Com a ampliação da lista negra das empresas brasileiras, praticamente todo o volume entre 3 e 3,5 milhões de toneladas de soja brasileira – avaliado entre US$ 1,2 e US$ 1,4 bilhão – encomendado por empresas chinesas para embarque entre maio e julho, está comprometido.
Relação com soja transgênica
Em artigo intitulado “Quem envenenou a soja”, o ex-secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, afirma que o episódio da soja contaminada tem relação direta com o plantio ilegal de soja transgênica no Rio Grande do Sul. Hoffmann lembra que, no início de 2003, o governo federal chegou a proibir o plantio de soja transgênica. Diante dessa proibição, os produtores adquiriram sementes convencionais, mas meses depois, o plantio das sementes transgênicas contrabandeadas da Argentina foi liberado. Com isso, observa ainda o secretário em seu artigo, muita soja transgênica foi plantada e sobrou a semente convencional.
Segundo ele, sementes tratadas com agroquímicos ficaram na mão de produtores por ocasião da colheita da safra. Até então, as sementes excedentes ficavam com as sementeiras e nem por isso eram misturadas nas cargas de soja comercial. “Qualquer agricultor sabe que semente de cor avermelhada contém veneno. Assim, misturar semente envenenada com o com grão comercial foi um ato consciente, portanto, criminoso”, sustenta Hoffmann.
O mais grave, acrescenta, é que muitos inocentes pagarão esta conta: “a maioria absoluta de sojicultores que não cometeram o crime e que estão perdendo até 20% no preço da sua produção; as cooperativas que ficam com a soja estocada, o país que vê o seu PIB e a balança comercial afetados e, por último, os consumidores, que vão ingerir os derivados desta soja sem saber o grau de contaminação e nem os eventuais males a ela associados”.
Para o ex-secretário (que trabalhou no governo Olívio Dutra), a contaminação da soja vendida à China tem relação direta com o plantio ilegal da soja transgênica. “Sem ela não teríamos chegado ao ponto de ter excedente de semente envenenada na mão de agricultores. E, principalmente, sem ela, não teríamos chegado a esta cultura da desobediência civil generalizada no campo. Se podemos plantar soja transgênica que é proibida, por que não misturar semente envenenada com grão comercial?”, indaga Hoffmann.
Apesar do problema, vendas aumentam
Apesar da suspeita levantada pela China em relação à soja brasileira, as vendas do produto seguem aumentando no exterior, em comparação com os números de 2003. Segundo dados da Secretaria de Comercio Exterior (Secex), a receita média do Brasil com as exportações da soja aumentou, em junho, mais de 109%, em relação ao mesmo período de 2003. Isso significa que em junho do ano passado, o Brasil exportou em média US$ 44,3 milhões, enquanto atualmente o mesmo setor vende por dia uma média de US$93,1 milhões em soja. Na comparação com maio, a media diária das vendas da soja brasileira no mercado internacional também foi maior. Ainda segundo a Secex, cresceu 70,8%, passando de uma média diária de US$54,5 milhões, em maio, para US$93,1 milhões, em junho.
Mas o problema com a China preocupa os produtores brasileiros, que já estimam perdas com o episódio. Segundo o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, se as cargas devolvidas não fossem mais comercializadas, os prejuízos com o não embarque da soja brasileira poderiam alcançar US$1 bilhão. Esse prejuízo, segundo Sperotto, ainda não está contabilizado. “Não vamos ficar com essa mercadoria sem comercializar”, afirmou o produtor que também é presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul).
Tolerância zero para soja contaminada
Mas se de fato estiver contaminada, essa soja não poderá ser comercializada no Brasil, em função de uma decisão tomada pelo Ministério da Agricultura na semana passada. A cadeia produtiva do complexo soja deverá adotar padrões de qualidade em que o produto “in natura” destinado ao consumo direto (humano ou animal) terá tolerância zero para a presença de partículas com suspeita de contaminação. No caso de grãos destinados ao processamento e à exportação, será permitida apenas uma partícula tóxica por quilo, na média ponderada. Os novos procedimentos para certificação das condições higiênico-sanitárias da soja em grão foram aprovados pela Instrução Normativa nº 15, assinada pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e já publicada no Diário Oficial da União.
As regras para comercialização de soja que entram em vigor no Brasil são duas vezes mais rigorosas que as normas dos Estados Unidos sobre o assunto, segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Girabis Evangelista Ramos. O ministro Roberto Rodrigues já solicitou ao Ministério da Quarentena da China, por meio da sua embaixada chinesa, a análise dos novos requisitos e a revisão dos critérios exigidos para importação da soja brasileira. O governo brasileiro também está propondo que o setor privado contrate auditoria internacional nas empresas credenciadas pelo Ministério da Agricultura para emitir certificado de qualidade da soja.
Fonte: Agência Carta Maior
As 15 novas empresas colocadas na lista negra do governo chinês incluem a Bunge Agrobusiness Singapure Pte Ltd, a Glencore Importadora e exportadora S.A. e o Sumitomo Corp do Brasil S.A. Já estavam na lista outras grandes empresas, como a ADM do Brasil, a Louis Dreyfus Asia, a Cargill Agrícola e a Noble. Com a decisão desta segunda, já são 22 as empresas brasileiras ou unidades de multinacionais de comércio de grãos proibidas de exportarem soja brasileira para a China. Desde abril, importadores de soja da China rechaçaram 239 mil toneladas de soja brasileira devido à contaminação das cargas por sementes tratadas com agroquímicos.
Alguns países permitem a presença de sementes de soja até um limite estipulado. Na Europa e nos Estados Unidos esse limite é de três sementes por quilo de soja. O Brasil revisou sua legislação na semana passada, passando a permitir apenas uma semente por quilo, mas a China exige a chamada “tolerância zero” para a soja brasileira. Com a ampliação da lista negra das empresas brasileiras, praticamente todo o volume entre 3 e 3,5 milhões de toneladas de soja brasileira – avaliado entre US$ 1,2 e US$ 1,4 bilhão – encomendado por empresas chinesas para embarque entre maio e julho, está comprometido.
Relação com soja transgênica
Em artigo intitulado “Quem envenenou a soja”, o ex-secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, afirma que o episódio da soja contaminada tem relação direta com o plantio ilegal de soja transgênica no Rio Grande do Sul. Hoffmann lembra que, no início de 2003, o governo federal chegou a proibir o plantio de soja transgênica. Diante dessa proibição, os produtores adquiriram sementes convencionais, mas meses depois, o plantio das sementes transgênicas contrabandeadas da Argentina foi liberado. Com isso, observa ainda o secretário em seu artigo, muita soja transgênica foi plantada e sobrou a semente convencional.
Segundo ele, sementes tratadas com agroquímicos ficaram na mão de produtores por ocasião da colheita da safra. Até então, as sementes excedentes ficavam com as sementeiras e nem por isso eram misturadas nas cargas de soja comercial. “Qualquer agricultor sabe que semente de cor avermelhada contém veneno. Assim, misturar semente envenenada com o com grão comercial foi um ato consciente, portanto, criminoso”, sustenta Hoffmann.
O mais grave, acrescenta, é que muitos inocentes pagarão esta conta: “a maioria absoluta de sojicultores que não cometeram o crime e que estão perdendo até 20% no preço da sua produção; as cooperativas que ficam com a soja estocada, o país que vê o seu PIB e a balança comercial afetados e, por último, os consumidores, que vão ingerir os derivados desta soja sem saber o grau de contaminação e nem os eventuais males a ela associados”.
Para o ex-secretário (que trabalhou no governo Olívio Dutra), a contaminação da soja vendida à China tem relação direta com o plantio ilegal da soja transgênica. “Sem ela não teríamos chegado ao ponto de ter excedente de semente envenenada na mão de agricultores. E, principalmente, sem ela, não teríamos chegado a esta cultura da desobediência civil generalizada no campo. Se podemos plantar soja transgênica que é proibida, por que não misturar semente envenenada com grão comercial?”, indaga Hoffmann.
Apesar do problema, vendas aumentam
Apesar da suspeita levantada pela China em relação à soja brasileira, as vendas do produto seguem aumentando no exterior, em comparação com os números de 2003. Segundo dados da Secretaria de Comercio Exterior (Secex), a receita média do Brasil com as exportações da soja aumentou, em junho, mais de 109%, em relação ao mesmo período de 2003. Isso significa que em junho do ano passado, o Brasil exportou em média US$ 44,3 milhões, enquanto atualmente o mesmo setor vende por dia uma média de US$93,1 milhões em soja. Na comparação com maio, a media diária das vendas da soja brasileira no mercado internacional também foi maior. Ainda segundo a Secex, cresceu 70,8%, passando de uma média diária de US$54,5 milhões, em maio, para US$93,1 milhões, em junho.
Mas o problema com a China preocupa os produtores brasileiros, que já estimam perdas com o episódio. Segundo o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, se as cargas devolvidas não fossem mais comercializadas, os prejuízos com o não embarque da soja brasileira poderiam alcançar US$1 bilhão. Esse prejuízo, segundo Sperotto, ainda não está contabilizado. “Não vamos ficar com essa mercadoria sem comercializar”, afirmou o produtor que também é presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul).
Tolerância zero para soja contaminada
Mas se de fato estiver contaminada, essa soja não poderá ser comercializada no Brasil, em função de uma decisão tomada pelo Ministério da Agricultura na semana passada. A cadeia produtiva do complexo soja deverá adotar padrões de qualidade em que o produto “in natura” destinado ao consumo direto (humano ou animal) terá tolerância zero para a presença de partículas com suspeita de contaminação. No caso de grãos destinados ao processamento e à exportação, será permitida apenas uma partícula tóxica por quilo, na média ponderada. Os novos procedimentos para certificação das condições higiênico-sanitárias da soja em grão foram aprovados pela Instrução Normativa nº 15, assinada pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e já publicada no Diário Oficial da União.
As regras para comercialização de soja que entram em vigor no Brasil são duas vezes mais rigorosas que as normas dos Estados Unidos sobre o assunto, segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Girabis Evangelista Ramos. O ministro Roberto Rodrigues já solicitou ao Ministério da Quarentena da China, por meio da sua embaixada chinesa, a análise dos novos requisitos e a revisão dos critérios exigidos para importação da soja brasileira. O governo brasileiro também está propondo que o setor privado contrate auditoria internacional nas empresas credenciadas pelo Ministério da Agricultura para emitir certificado de qualidade da soja.
Fonte: Agência Carta Maior
Brasil se fixa como líder em exportação de carne
O Brasil está consolidando sua posição de líder do mercado de exportação mundial de carne.
A expectativa, apresentada nesta terça-feira em um relatório da Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), mostra que a exportação de carne brasileira vai subir de 3,4 milhões de toneladas em 2003, para 3,8 milhões em 2004.
Com o aumento das exportações, o Brasil passa a controlar 21% do comércio mundial de carne.
Apesar dos números positivos para a pecuária brasileira, o relatório da FAO mostra que o consumo de carne no mundo este ano, projetado em 253,6 milhões de toneladas, em comparação as 250,4 milhões de toneladas do ano passado, representa um dos mais baixos índices de crescimento dos últimos anos.
Crise do frango
De acordo com o relatório, o baixo crescimento é um dos reflexos da gripe do frango, que prejudicou a produção na Ásia e regiões da América do Norte, além do mal da vaca louca, que atingiu a rebanho bovino no Europa.
A expectativa de crescimento na produção de carne na Ásia, por exemplo, é de menos de 1%, o que representa menos do que a média registrada nos últimos cinco anos.
Essa defasagem da produção asiática, de acordo com a FAO, vai ser suprida pelas exportações feitas por países da Oceania e da América Latina, que por sua vez, será a maior beneficiária da crise asiática, devendo registrar um aumento na produção em cerca de 6%.
Com isso, a América Latina passa a controlar 27% das exportações mundiais.
No início da década de 90, a América Latina controlava perto de 16% das exportações do mundo.
A média per capita de consumo de carne vai se manter em 39,9 quilos por pessoa, a mesma média registrada no ano passado.
A crise do frango na Ásia é apontada como o principal fator para a estabilização do consumo de carne no mundo.
Fonte: BBC
A expectativa, apresentada nesta terça-feira em um relatório da Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), mostra que a exportação de carne brasileira vai subir de 3,4 milhões de toneladas em 2003, para 3,8 milhões em 2004.
Com o aumento das exportações, o Brasil passa a controlar 21% do comércio mundial de carne.
Apesar dos números positivos para a pecuária brasileira, o relatório da FAO mostra que o consumo de carne no mundo este ano, projetado em 253,6 milhões de toneladas, em comparação as 250,4 milhões de toneladas do ano passado, representa um dos mais baixos índices de crescimento dos últimos anos.
Crise do frango
De acordo com o relatório, o baixo crescimento é um dos reflexos da gripe do frango, que prejudicou a produção na Ásia e regiões da América do Norte, além do mal da vaca louca, que atingiu a rebanho bovino no Europa.
A expectativa de crescimento na produção de carne na Ásia, por exemplo, é de menos de 1%, o que representa menos do que a média registrada nos últimos cinco anos.
Essa defasagem da produção asiática, de acordo com a FAO, vai ser suprida pelas exportações feitas por países da Oceania e da América Latina, que por sua vez, será a maior beneficiária da crise asiática, devendo registrar um aumento na produção em cerca de 6%.
Com isso, a América Latina passa a controlar 27% das exportações mundiais.
No início da década de 90, a América Latina controlava perto de 16% das exportações do mundo.
A média per capita de consumo de carne vai se manter em 39,9 quilos por pessoa, a mesma média registrada no ano passado.
A crise do frango na Ásia é apontada como o principal fator para a estabilização do consumo de carne no mundo.
Fonte: BBC
Feicorte debate rumo da pecuária
Começa hoje, em São Paulo, a maior feira do mundo em recinto fechado: a Feicorte. Em sua 10ª edição, a feira cresce e inova neste ano. Leilões, palestras, degustação de carnes, exposições de animais e muita discussão sobre os rumos da pecuária nacional e internacional.
Tudo isso estará à disposição dos 25 mil visitantes previstos para o evento, que ocorrerá de hoje a sábado no Centro de Exposições Imigrantes. O evento concentrará 3.000 bovinos nos 50 mil metros quadrados do recinto. A novidade fica por conta da presença, pela primeira vez, de 300 ovinos e 50 eqüinos.
Maria Cristina Bertelli, coordenadora de eventos do Agrocentro, empresa que promove a Feicorte, diz que os leilões de animais sobem para 20 neste ano, 67% a mais do que no ano passado. Os leilões devem gerar pelo menos R$ 9 milhões, segundo os organizadores.
Raças novas
Pelo menos 20 raças desfilam pela feira neste ano. Algumas delas, como tabapuã, senepol e brahman, serão leiloadas pela primeira vez no evento.
Outro destaque da feira é a cozinha interativa, que fica a cargo de vários especialistas no setor. Belarmino Iglesias Filho, do restaurante Rubaiyat, mostra a qualidade de uma picanha, enquanto Sílvio Lazzarini, do restaurante Varanda, fala sobre os cortes especiais de carnes.
A Feicorte deste ano discute, ainda, não só a alimentação adequada, mas também o bem-estar dos animais. A veterinária norueguesa Hanne Martine Starbursvik, especialista em controle de produtos de origem animal para a UE, fará uma palestra sobre o bem-estar animal como ferramenta para tornar a produção de carne mais sustentável (lucratividade maior).
Segundo os organizadores, a Feicorte é freqüentada por um público qualificado. Portanto os temas que estarão em discussão no evento passam por fertilização "in vitro", transferência de embriões, nutrição e a apresentação de novos equipamentos e inovações tecnológicas.
10ª Feicorte - Centro de Exposições Imigrantes, avenida Miguel Stéfano, 3.900 (zona sul); de hoje a sábado, das 9h às 21h, entrada franca. Informações pelo fone (0xx11) 5073-7799
Fonte: Folha de São Paulo
Tudo isso estará à disposição dos 25 mil visitantes previstos para o evento, que ocorrerá de hoje a sábado no Centro de Exposições Imigrantes. O evento concentrará 3.000 bovinos nos 50 mil metros quadrados do recinto. A novidade fica por conta da presença, pela primeira vez, de 300 ovinos e 50 eqüinos.
Maria Cristina Bertelli, coordenadora de eventos do Agrocentro, empresa que promove a Feicorte, diz que os leilões de animais sobem para 20 neste ano, 67% a mais do que no ano passado. Os leilões devem gerar pelo menos R$ 9 milhões, segundo os organizadores.
Raças novas
Pelo menos 20 raças desfilam pela feira neste ano. Algumas delas, como tabapuã, senepol e brahman, serão leiloadas pela primeira vez no evento.
Outro destaque da feira é a cozinha interativa, que fica a cargo de vários especialistas no setor. Belarmino Iglesias Filho, do restaurante Rubaiyat, mostra a qualidade de uma picanha, enquanto Sílvio Lazzarini, do restaurante Varanda, fala sobre os cortes especiais de carnes.
A Feicorte deste ano discute, ainda, não só a alimentação adequada, mas também o bem-estar dos animais. A veterinária norueguesa Hanne Martine Starbursvik, especialista em controle de produtos de origem animal para a UE, fará uma palestra sobre o bem-estar animal como ferramenta para tornar a produção de carne mais sustentável (lucratividade maior).
Segundo os organizadores, a Feicorte é freqüentada por um público qualificado. Portanto os temas que estarão em discussão no evento passam por fertilização "in vitro", transferência de embriões, nutrição e a apresentação de novos equipamentos e inovações tecnológicas.
10ª Feicorte - Centro de Exposições Imigrantes, avenida Miguel Stéfano, 3.900 (zona sul); de hoje a sábado, das 9h às 21h, entrada franca. Informações pelo fone (0xx11) 5073-7799
Fonte: Folha de São Paulo
Presidente do Ibama comenta denúncias de fraudes
O presidente do Ibama - Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis, Marcus Barros, vai esclarecer as denúncias de fraudes em projetos sob sua supervisão nesta quarta-feira (16). A audiência, promovida pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, será realizada no plenário 9, às 14h30.
Entenda o Caso
No dia 25 de abril, o "Jornal do Brasil" divulgou que o Ibama aprovou, mesmo sob suspeita de superfaturamento, projetos referentes ao Programa de Desenvolvimento Comunitário das Reservas Extrativistas, ligado ao Conselho Nacional de Seringueiros. Esses projetos foram financiados pelos BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"Nós vamos questionar o presidente do Ibama, pois os projetos estão sob responsabilidade dele e, se não ficarmos satisfeitos, poderemos convocar outros envolvidos", adiantou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que pediu a audiência com Barros.
O jornal denuncia ainda o superfaturamento na construção de centros de difusão de conhecimento e tecnologia no âmbito do CNPT - Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais.
Fonte: Agência Câmara
Entenda o Caso
No dia 25 de abril, o "Jornal do Brasil" divulgou que o Ibama aprovou, mesmo sob suspeita de superfaturamento, projetos referentes ao Programa de Desenvolvimento Comunitário das Reservas Extrativistas, ligado ao Conselho Nacional de Seringueiros. Esses projetos foram financiados pelos BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"Nós vamos questionar o presidente do Ibama, pois os projetos estão sob responsabilidade dele e, se não ficarmos satisfeitos, poderemos convocar outros envolvidos", adiantou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que pediu a audiência com Barros.
O jornal denuncia ainda o superfaturamento na construção de centros de difusão de conhecimento e tecnologia no âmbito do CNPT - Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais.
Fonte: Agência Câmara
Tramitação rápida da Lei de Biossegurança depende de acordo partidário
Conhecido como Plano Nacional de Biossegurança, ou simplesmente Lei da Biossegurança, o PLC 09/04 regulamenta a produção, manipulação e pesquisa de OGMs - organismos geneticamente modificados, ou transgênicos, cria o CNBS - Conselho Nacional de Biossegurança e reestrutura a CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.
Aprovado ano passado pela Câmara dos Deputados, o projeto chegou ao Senado em fevereiro e, por falta de um acordo entre os líderes, ficou dois meses sem definição sobre sua tramitação. A princípio, para dar agilidade, cogitou-se de dispensar a passagem da proposta pelas comissões técnicas, indo diretamente a votação em Plenário. A medida nunca se concretizou.
Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu agilidade na votação e orientou as lideranças a se mobilizarem para tentar aprová-lo ainda no primeiro semestre. A única maneira de cumprir esse prazo seria levar o projeto diretamente ao Plenário no Senado, em regime de urgência urgentíssima, e votá-lo da maneira como está. Caso seja feita alguma mudança, o texto terá de voltar para análise na Câmara.
No entanto, sequer os relatores do projeto nas três comissões por onde teoricamente deveria tramitar (CCJ, CAE e CAS) chegaram a ser indicados. A única medida concreta foi a realização, no final de maio, na Comissão de Educação, de duas audiências públicas para discutir o projeto. Restaram, ao final dos debates, mais dúvidas do que certezas. “Este projeto não está nada claro”, afirmou o senador Marco Maciel (PFL-PE), durante a reunião da comissão.
"Nós precisamos esgotar esse assunto para sabermos o que estamos votando", alertou à época o senador Osmar Dias (PDT-PR), presidente da comissão e autor do requerimento, aprovado no Plenário em 8 de junho, para que o projeto também tramite pela CE.
Fonte: Agência Senado
Aprovado ano passado pela Câmara dos Deputados, o projeto chegou ao Senado em fevereiro e, por falta de um acordo entre os líderes, ficou dois meses sem definição sobre sua tramitação. A princípio, para dar agilidade, cogitou-se de dispensar a passagem da proposta pelas comissões técnicas, indo diretamente a votação em Plenário. A medida nunca se concretizou.
Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu agilidade na votação e orientou as lideranças a se mobilizarem para tentar aprová-lo ainda no primeiro semestre. A única maneira de cumprir esse prazo seria levar o projeto diretamente ao Plenário no Senado, em regime de urgência urgentíssima, e votá-lo da maneira como está. Caso seja feita alguma mudança, o texto terá de voltar para análise na Câmara.
No entanto, sequer os relatores do projeto nas três comissões por onde teoricamente deveria tramitar (CCJ, CAE e CAS) chegaram a ser indicados. A única medida concreta foi a realização, no final de maio, na Comissão de Educação, de duas audiências públicas para discutir o projeto. Restaram, ao final dos debates, mais dúvidas do que certezas. “Este projeto não está nada claro”, afirmou o senador Marco Maciel (PFL-PE), durante a reunião da comissão.
"Nós precisamos esgotar esse assunto para sabermos o que estamos votando", alertou à época o senador Osmar Dias (PDT-PR), presidente da comissão e autor do requerimento, aprovado no Plenário em 8 de junho, para que o projeto também tramite pela CE.
Fonte: Agência Senado
A Embrapa industrial
Não há necessidade da criação de uma Embrapa industrial. Ela já existe, foi montada nos anos do "milagre", está em uma região próxima ao Rio de Janeiro e atende pelo nome de Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Na grande guerra comercial dos tempos atuais, é uma das principais armas competitivas de que dispõe o país.
O Inmetro tem a Tecnologia Industrial Básica, que em todos os países desenvolvidos está sob controle estatal. É um dos poucos setores em que os EUA mantêm controle estatal, por meio do Nist, que tem 800 Ph.D.s, US$ 1 bilhão de orçamento anual e pendurado no Departamento de Comércio.
Suas funções passam pela metrologia (definir medidas), pela avaliação, pela conformidade (avaliar processos) e pela creditação de organismos e laboratórios em organismos internacionais.
No caso da metrologia, cada Estado tem seu Instituto de Pesos e Medidas. O Inmetro exerce a coordenação geral e tem poder de polícia administrativa, podendo, por exemplo, interditar uma bomba de gasolina, apreender produtos e multar. Mediante convênio, o órgão tem transferido esse poder para os Institutos de Pesos e Medidas.
Já a estrutura de creditação do órgão é composta por 640 organismos e laboratórios credenciados, auditados uma vez por ano. Hoje em dia um produto com a certificação do Inmetro dificilmente será obrigado a se submeter a uma segunda certificação internacional, graças ao prestígio angariado.
No campo da Metrologia Científica e Industrial, cabe ao órgão definir a universalidade da medida, a rastreabilidade (de onde veio, para onde foi o produto) e a intercomparação com outros países.
O órgão foi criado nos anos 70 para certificar equipamentos do programa nuclear. Definhou nos anos 80, com o fechamento da economia. Renasceu nos anos 90 com a abertura da economia e se tornou aliado fundamental do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade.
Hoje em dia, sua atuação passa por políticas de competitividade, de saúde, de segurança e ambiente e, em última instância, de acesso a mercados. Graças à certificação, as frutas brasileiras ganharam mercado na Europa e as orgânicas conseguem ser vendidas pelo dobro do valor.
Para enfrentar as barreiras técnicas, o Inmetro tem atuado em dois campos: o conceitual, participando de discussões de acordos internacionais; e o apoio ao exportador, mantendo em seu site informações sobre normas técnicas de qualquer país signatário da OMC.
Nesse universo complexo, a função do Inmetro é disponibilizar conhecimento e padrões que estejam em linha com maiores laboratórios do mundo. A discussão é técnica-científico-comercial. Daí a necessidade de Ph.D.s, porque é uma guerra de conhecimento.
Mas enfrenta problemas de pessoal, devido aos baixos salários. Em 2001, houve concurso para 140 servidores, com 3.000 candidatos do país inteiro. Metade desistiu por causa do salário inicial menor de R$ 2.000, com todos os penduricalhos.
Com algumas adaptações, o Inmetro poderá ser o Nist brasileiro.
LUÍS NASSIF (Folha de S. Paulo, 15/06/2004)
O Inmetro tem a Tecnologia Industrial Básica, que em todos os países desenvolvidos está sob controle estatal. É um dos poucos setores em que os EUA mantêm controle estatal, por meio do Nist, que tem 800 Ph.D.s, US$ 1 bilhão de orçamento anual e pendurado no Departamento de Comércio.
Suas funções passam pela metrologia (definir medidas), pela avaliação, pela conformidade (avaliar processos) e pela creditação de organismos e laboratórios em organismos internacionais.
No caso da metrologia, cada Estado tem seu Instituto de Pesos e Medidas. O Inmetro exerce a coordenação geral e tem poder de polícia administrativa, podendo, por exemplo, interditar uma bomba de gasolina, apreender produtos e multar. Mediante convênio, o órgão tem transferido esse poder para os Institutos de Pesos e Medidas.
Já a estrutura de creditação do órgão é composta por 640 organismos e laboratórios credenciados, auditados uma vez por ano. Hoje em dia um produto com a certificação do Inmetro dificilmente será obrigado a se submeter a uma segunda certificação internacional, graças ao prestígio angariado.
No campo da Metrologia Científica e Industrial, cabe ao órgão definir a universalidade da medida, a rastreabilidade (de onde veio, para onde foi o produto) e a intercomparação com outros países.
O órgão foi criado nos anos 70 para certificar equipamentos do programa nuclear. Definhou nos anos 80, com o fechamento da economia. Renasceu nos anos 90 com a abertura da economia e se tornou aliado fundamental do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade.
Hoje em dia, sua atuação passa por políticas de competitividade, de saúde, de segurança e ambiente e, em última instância, de acesso a mercados. Graças à certificação, as frutas brasileiras ganharam mercado na Europa e as orgânicas conseguem ser vendidas pelo dobro do valor.
Para enfrentar as barreiras técnicas, o Inmetro tem atuado em dois campos: o conceitual, participando de discussões de acordos internacionais; e o apoio ao exportador, mantendo em seu site informações sobre normas técnicas de qualquer país signatário da OMC.
Nesse universo complexo, a função do Inmetro é disponibilizar conhecimento e padrões que estejam em linha com maiores laboratórios do mundo. A discussão é técnica-científico-comercial. Daí a necessidade de Ph.D.s, porque é uma guerra de conhecimento.
Mas enfrenta problemas de pessoal, devido aos baixos salários. Em 2001, houve concurso para 140 servidores, com 3.000 candidatos do país inteiro. Metade desistiu por causa do salário inicial menor de R$ 2.000, com todos os penduricalhos.
Com algumas adaptações, o Inmetro poderá ser o Nist brasileiro.
LUÍS NASSIF (Folha de S. Paulo, 15/06/2004)
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