O desempenho positivo do agronegócio brasileiro tem atraído cada vez mais investimentos de empresas estrangeiras. Em reunião hoje (09/06) com o ministro Roberto Rodrigues, o presidente da multinacional de máquinas agrícolas Agco, Martin Richenhagen, disse que a agricultura brasileira é uma das melhores do mundo. “O Brasil tem a melhor estratégia no agronegócio porque o país tem produtores competitivos internacionalmente que conhecem bem o ofício”. Segundo ele, o Brasil adotou as medidas mais acertadas no setor agrícola em comparação ao resto do mundo.
Richenhagen comunicou ao ministro que a Agco Brasil quer aumentar a capacidade de produção nas fábricas de equipamentos agrícolas em Canoas e em Santa Rosa (RS). Hoje, a fábrica de Canoas é a mais importante das sete filiais da empresa espalhadas pelo mundo, gerando um faturamento superior as filiais norte-americanas. “No último ano, triplicamos o número de funcionários no Brasil. Agora são cerca de três mil. Pretendemos também aumentar o número de tratores de 25 mil para 30 mil por ano”, acrescentou.
A empresa também deve construir uma nova fábrica no Mato Grosso. “Queremos ficar mais próximos dos nossos clientes”, afirmou Richenhagen. Ele se referia ao avanço do agronegócio no Centro-Oeste que tem aumentado a demanda por máquinas agrícolas na região.
Atualmente, 60% de todo o equipamento agrícola produzido pela empresa vem das fábricas brasileiras. O maquinário além de cobrir a demanda nacional, é exportado para países da América do Norte, Europa e outros países. Este ano, a empresa deve crescer mundialmente cerca de 28%, aumentando seu faturamento para US$ 4.5 bilhões. A previsão de faturamento das filiais gaúchas para este ano é de US$ 700 milhões.
Fonte: MAPA
AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online
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quarta-feira, junho 09, 2004
CONAB INICIA LEVANTAMENTO DE SAFRA
Técnicos da sede e das superintendências da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nos estados preparam-se este mês para fazer o 5º levantamento da safra de grãos. O resultado sairá na primeira quinzena de julho, no boletim Acompanhamento Conjuntural. A pesquisa é feita a cada dois meses e a última saiu em abril.
São 77 profissionais da área agrícola -11 de Brasília - que percorrerão, de 13 a 19 deste mês, as áreas de produção em cerca de 760 municípios brasileiros. Os dados são colhidos de 1.940 informantes, entre cooperativas, empresas de assistência técnica, agentes financeiros e fornecedores de insumos.
Com uma planilha nas mãos, eles saem a verificar a colheita da cultura de verão e a intenção de plantio no inverno que tem início este mês. São dados que serão analisados e relacionados no boletim técnico, como área plantada, produtividade, gastos, efeitos climáticos e uso de defensivos agrícolas.
Os produtos pesquisados são arroz, feijão, milho, soja e algodão (safra de verão), além de aveia, centeio, cevada e trigo (safra de inverno).
Fonte: CONAB
São 77 profissionais da área agrícola -11 de Brasília - que percorrerão, de 13 a 19 deste mês, as áreas de produção em cerca de 760 municípios brasileiros. Os dados são colhidos de 1.940 informantes, entre cooperativas, empresas de assistência técnica, agentes financeiros e fornecedores de insumos.
Com uma planilha nas mãos, eles saem a verificar a colheita da cultura de verão e a intenção de plantio no inverno que tem início este mês. São dados que serão analisados e relacionados no boletim técnico, como área plantada, produtividade, gastos, efeitos climáticos e uso de defensivos agrícolas.
Os produtos pesquisados são arroz, feijão, milho, soja e algodão (safra de verão), além de aveia, centeio, cevada e trigo (safra de inverno).
Fonte: CONAB
Schering-Plough Coopers conta com novos gerentes de mercado para avicultura e suinocultura
A Schering-Plough Coopers está com atendimentos exclusivos para as unidades de avicultura e suinocultura. Trata-se de uma nova política implantada pela empresa que irá proporcionar melhor atendimento às áreas específicas de uma forma mais focada. Eduardo Leffer que exercia o cargo de gerente técnico agora atuará como gerente de mercado de avicultura englobando as áreas técnica e de marketing. E para a atender a suinocultura, o gerente de mercado passa a ser o médico-veterinário Amilton Silva, que ocupava anteriormente a gerência técnica dessa unidade.
“Com estes dois novos cargos estamos agregando valor ao nosso trabalho. Estamos oferecendo mais foco nesta área e com isso visando atender melhor aos clientes e as necessidades de cada um destes mercados”, salienta o gerente de Negócios de AquAviSui, Marcelo Nunes.
A Schering-Plough Coopers é originada da fusão da Divisão Veterinária da Indústria Química e Farmacêutica Schering-Plough S/A e da Coopers Brasil Ltda e está estruturada em três grandes unidades de negócios – Pecuária, Pequenos Animais (PET) e AquAviSui, que compreende Aqüicultura, Avicultura e Suinocultura.
A subsidiária brasileira possui um time executivo formado pelo gerente geral, Fernando Heiderich, que é também médico veterinário brasileiro, e oito diretores e gerentes. A unidade de negócios de Pecuária, que é a maior em termos de receita, é liderada pelo diretor Vilson Simon; a unidade de negócios da linha PET tem à frente Marco Aurélio Gama; e na AquAviSui, Marcelo Nunes, todos médicos veterinários.
Alfapress Comunicações
Kátia Camargo (19) 9606 1513
Cid Luís de Oliveira Pinto (19) 9606 1510
Central de Atendimento aos Jornalistas
Fone: (19) 3232.0050 Fax: (19) 3231.3314
“Com estes dois novos cargos estamos agregando valor ao nosso trabalho. Estamos oferecendo mais foco nesta área e com isso visando atender melhor aos clientes e as necessidades de cada um destes mercados”, salienta o gerente de Negócios de AquAviSui, Marcelo Nunes.
A Schering-Plough Coopers é originada da fusão da Divisão Veterinária da Indústria Química e Farmacêutica Schering-Plough S/A e da Coopers Brasil Ltda e está estruturada em três grandes unidades de negócios – Pecuária, Pequenos Animais (PET) e AquAviSui, que compreende Aqüicultura, Avicultura e Suinocultura.
A subsidiária brasileira possui um time executivo formado pelo gerente geral, Fernando Heiderich, que é também médico veterinário brasileiro, e oito diretores e gerentes. A unidade de negócios de Pecuária, que é a maior em termos de receita, é liderada pelo diretor Vilson Simon; a unidade de negócios da linha PET tem à frente Marco Aurélio Gama; e na AquAviSui, Marcelo Nunes, todos médicos veterinários.
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FEICORTE’2004: Seminário discutirá cadeia da produção de carne bovina
A Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) e a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMR&A) promoverão o IV Seminário ABMR da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, no dia 17 de junho, durante a Feicorte 2004 (Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), com palestras voltadas à valorização da carne de qualidade e a necessidade de integração entre os vários elos da cadeia da carne.
Constantino Ajismato Jr., presidente da ABNP, falará sobre a criação do manual da produção de carne de qualidade, que objetiva padronizar a criação do novilho precoce, animal este que atinge o padrão de carne desejada pelo mercado mundial por suas características diferenciadas em termos de maciez, sabor e suculência, levando em consideração os conceitos de segurança alimentar, sanidade, bem-estar animal e respeito ao meio ambiente.
“A realização de um seminário que envolve todas as etapas da cadeia produtiva da carne bovina integra-se à filosofia da ABNP de levar informação aos pecuaristas e assim incentivar o aumento da produção de novilho precoce”, afirma Ajimasto.
A programação do Seminário inclui também palestras sobre Marketing na cadeia produtiva da carne bovina, apresentada por Max Fabiani, vice-presidente da Tortuga; Produção de novilho precoce, Mercado internacional da carne bovina e Importância da integração da cadeia produtiva da carne bovina. Também participam do seminário dirigentes da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Informações adicionais pelo telefone (16) 3911-5923 e e-mail novilhoprecoce@terra.com.br
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Constantino Ajismato Jr., presidente da ABNP, falará sobre a criação do manual da produção de carne de qualidade, que objetiva padronizar a criação do novilho precoce, animal este que atinge o padrão de carne desejada pelo mercado mundial por suas características diferenciadas em termos de maciez, sabor e suculência, levando em consideração os conceitos de segurança alimentar, sanidade, bem-estar animal e respeito ao meio ambiente.
“A realização de um seminário que envolve todas as etapas da cadeia produtiva da carne bovina integra-se à filosofia da ABNP de levar informação aos pecuaristas e assim incentivar o aumento da produção de novilho precoce”, afirma Ajimasto.
A programação do Seminário inclui também palestras sobre Marketing na cadeia produtiva da carne bovina, apresentada por Max Fabiani, vice-presidente da Tortuga; Produção de novilho precoce, Mercado internacional da carne bovina e Importância da integração da cadeia produtiva da carne bovina. Também participam do seminário dirigentes da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Informações adicionais pelo telefone (16) 3911-5923 e e-mail novilhoprecoce@terra.com.br
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Dinâmica de Campo é uma das novidades da AgroSala Internacional neste ano
A Dinâmica de Campo é um dos grandes atrativos da AGROSALA Internacional 2004 - feira dinâmica de máquinas e insumos agrícolas que acontece em Nova Granada, São Paulo, de 22 a 26 de junho.
O espaço possibilita uma demonstração do uso de sofisticados implementos agrícolas, técnicas de plantio, pesquisas, máquinas, estudos de agronomia, preparo de sementes selecionadas, adubos e componentes químicos, com a supervisão de especialistas capacitados para auxiliar o expositor no ato da compra.
Além disso, será possível acompanhar o plantio de variedades entre: milho, sorgo, soja, feijão, girassol, pastagem e trigo das principais empresas produtoras. Haverá também demonstrações de máquinas e implementos, como roçadeiras e plantadeiras de plantio direto e por tração animal.
No que se refere ao público-alvo esperado, a Organização do Evento afirma que a Feira tende a crescer em 40% em relação ao ano passado, principalmente entre agricultores, pecuaristas e profissionais ligados a agricultura, possibilitando um número ainda maior de negócios para expositores e visitantes.
Mais informações podem ser adquiridas pelo site: www.agrosala.com.br.
Sobre A AGROSALA
A AGROSALA Internacional, feira dinâmica de máquinas e insumos agrícolas, é realizada em Nova Granada, SP, anualmente. Localizada na BR 153, a AGROSALA está a 30 quilômetros de São Jose do Rio Preto, em ponto estratégico do pólo mais rico do estado, a 30 km de Minas Gerais, 150km de Mato Grosso do Sul, e próximo a Goiás. Sua primeira edição, em 2002, recebeu 40.000 pessoas e movimentou 50 milhões de reais durante o evento. Em 2003, com um crescimento de 75%, movimentou 300 milhões de reais e recebeu 135.000 visitantes.
Jornalistas responsáveis: Camila Goytacaz MTB: 32222
Adriana Carnevali MTB: 030479
Teresa Vilaça
Dot News Com. & Mkt
55 11 3040-1660
São Paulo-SP
www.dotnews.com.br
O espaço possibilita uma demonstração do uso de sofisticados implementos agrícolas, técnicas de plantio, pesquisas, máquinas, estudos de agronomia, preparo de sementes selecionadas, adubos e componentes químicos, com a supervisão de especialistas capacitados para auxiliar o expositor no ato da compra.
Além disso, será possível acompanhar o plantio de variedades entre: milho, sorgo, soja, feijão, girassol, pastagem e trigo das principais empresas produtoras. Haverá também demonstrações de máquinas e implementos, como roçadeiras e plantadeiras de plantio direto e por tração animal.
No que se refere ao público-alvo esperado, a Organização do Evento afirma que a Feira tende a crescer em 40% em relação ao ano passado, principalmente entre agricultores, pecuaristas e profissionais ligados a agricultura, possibilitando um número ainda maior de negócios para expositores e visitantes.
Mais informações podem ser adquiridas pelo site: www.agrosala.com.br.
Sobre A AGROSALA
A AGROSALA Internacional, feira dinâmica de máquinas e insumos agrícolas, é realizada em Nova Granada, SP, anualmente. Localizada na BR 153, a AGROSALA está a 30 quilômetros de São Jose do Rio Preto, em ponto estratégico do pólo mais rico do estado, a 30 km de Minas Gerais, 150km de Mato Grosso do Sul, e próximo a Goiás. Sua primeira edição, em 2002, recebeu 40.000 pessoas e movimentou 50 milhões de reais durante o evento. Em 2003, com um crescimento de 75%, movimentou 300 milhões de reais e recebeu 135.000 visitantes.
Jornalistas responsáveis: Camila Goytacaz MTB: 32222
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Produtores querem transformar o amendoim em nova riqueza nacional
Com esse objetivo, lançaram o Pró-Amendoim, que vai ajudar o setor a seguir as normas internacionais de exportação
Paçoca, pé-de-moleque, canjica! Em tempo de festas juninas, não há regime que resista aos deliciosos doces típicos brasileiros.
Prova disso é que nos meses de junho e julho, quando as festas tomam conta do país, o consumo de amendoim aumenta cerca de 40%. Afinal, as receitas podem ser diferentes em cada região, mas o amendoim é ingrediente obrigatório.
Os produtores e a Associação da Indústria de Cacau, Chocolate, Amendoim, Balas e Derivados querem transformar o fruto na nova riqueza nacional. Assim nasceu o Pró-Amendoim.
Segundo o coordenador, Renato Fechino, o programa surgiu com o objetivo de auto-regular o setor e segue as normas internacionais estabelecidas pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Em junho as vendas, em média, aumentam 30 a 40%, porque é o momento forte do amendoim. Por ser um produto mais calórico, ele vende um pouco mais no frio. O brasileiro gosta muito. Você pega a Argentina, por exemplo, que produz como o Brasil, e não consome nada, exporta tudo. Já aqui não, agora é que nós estamos exportando porque estamos aumentando a produção na lavoura e temos que exportar o excedente. São mais de 40 tipos de amendoim”, explica Fechino.
Atualmente, o setor de amendoim emprega direta e indiretamente 42 mil pessoas.
Contato: Renato Fechino – Coordenador do Pró-Amendoim - Tel: (16) 3934-1000
Paçoca, pé-de-moleque, canjica! Em tempo de festas juninas, não há regime que resista aos deliciosos doces típicos brasileiros.
Prova disso é que nos meses de junho e julho, quando as festas tomam conta do país, o consumo de amendoim aumenta cerca de 40%. Afinal, as receitas podem ser diferentes em cada região, mas o amendoim é ingrediente obrigatório.
Os produtores e a Associação da Indústria de Cacau, Chocolate, Amendoim, Balas e Derivados querem transformar o fruto na nova riqueza nacional. Assim nasceu o Pró-Amendoim.
Segundo o coordenador, Renato Fechino, o programa surgiu com o objetivo de auto-regular o setor e segue as normas internacionais estabelecidas pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Em junho as vendas, em média, aumentam 30 a 40%, porque é o momento forte do amendoim. Por ser um produto mais calórico, ele vende um pouco mais no frio. O brasileiro gosta muito. Você pega a Argentina, por exemplo, que produz como o Brasil, e não consome nada, exporta tudo. Já aqui não, agora é que nós estamos exportando porque estamos aumentando a produção na lavoura e temos que exportar o excedente. São mais de 40 tipos de amendoim”, explica Fechino.
Atualmente, o setor de amendoim emprega direta e indiretamente 42 mil pessoas.
Contato: Renato Fechino – Coordenador do Pró-Amendoim - Tel: (16) 3934-1000
Pequeno e médio produtor aumentam investimentos em tecnificação de olho nas mudanças da pecuária de leite nacional e em busca de maior rentabilidade
Apesar das conhecidas dificuldades enfrentadas na pecuária leiteira, principalmente em termos de oferta e preços, é cada vez maior o número de produtores que investem na profissionalização em busca de melhores índices de eficiência e remuneração.
Segundo Fernando Sampaio, gerente de produtos da WestfaliaSurge – líder em sistemas de produção de leite, o mercado para os pequenos e médios produtores está reagindo, em parte por causa das características da atividade, que permitem rendimento mensal, ao contrário de outros negócios, que geram rendimentos apenas em determinada época do ano.
“Além disso, é cada vez maior a consciência do produtor de leite de que o investimento em tecnificação é sinônimo de melhor qualidade do leite, e conseqüentemente de maior rentabilidade”. A informação de Fernando Sampaio é confirmada pelo aumento dos investimentos da pecuária leiteira em equipamentos de ordenha, tanques de resfriamento, além dos acessórios e produtos de consumo de uma fazenda leiteira.
Esse ano, por exemplo, durante a Agrishow – maior evento de agronegócios da América Latina, realizado no final de abril, em Ribeirão Preto (SP) – a procura por tanques refrigeradores e equipamentos de ordenha cresceu cerca de 25% em relação ao ano passado. “O equipamento mais procurado na Agrishow esse ano foi o refrigerador de leite Selectus, novo modelo da linha CVS (tipo cilíndrico vertical) de 325 a 1.010 litros. Trata-se de um refrigerador básico, com acabamento simplificado, desenvolvido com foco nos pequenos e médios produtores que buscam equipamento de qualidade com preço acessível”, explica Sampaio.
Outro fator que confirma a procura por produtos que melhoram a qualidade do leite é o aumento nas vendas de cercas elétricas. “A redução dos custos de alimentação, sem acarretar sub ou supernutrição dos bovinos, está na base do sucesso econômico da pecuária de leite e com as cercas elétricas o produtor tem maior segurança com os níveis de alimentação dos animais, já que eles são contidos em piquetes específicos, de área limitada e durante o período de tempo ideal para o melhor aproveitamento da pastagem”, acrescenta o gerente da WestfaliaSurge.
A rentabilidade é fundamental, mas pequenos e médios produtores de leite também estão investindo na atividade para que possam permanecer no negócio, que vem se modificando a velocidade impressionante, com a definição do programa de monitoramento da qualidade do leite, a rede de laboratórios de controle de qualidade e a própria normatização de equipamentos. Sem falar da mudança da pecuária de leite do Brasil no cenário mundial, que está deixando para trás a tradição de ser importador de produtos lácteos.
Segundo dados da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em abril’04, pela segunda vez nos últimos cinco meses, a balança comercial de lácteos foi superavitária em US$ 821,5 mil. A CNA avalia que se mantida a atual tendência do mercado de lácteos, o País deverá encerrar o ano com superávit na balança comercial de lácteos, o que seria um fato inédito para o setor.
Ainda em termos de mercado interno, os produtores de leite acabam de entregar ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, a “Proposta do Setor Produtivo para o Plano Agrícola e Pecuário 2004-2005”, indicando que é necessário aprimorar o Programa de Incentivo à Mecanização, ao Resfriamento e ao Transporte Granelizado da Produção de Leite (Proleite), com estabelecimento de linha de crédito especial para que pequenos e médios produtores possam se enquadrar às normas do Programa de Melhoria da Qualidade do Leite.
“Por tudo isso, podemos afirmar que o cenário atual é de investimento dos produtores em tecnologia, equipamentos de ordenha, genética, alimentação e tecnificação. Por isso, trabalhamos para desenvolver o sistema de produção mais adequado para a realidade de cada produtor, para que sua atividade seja sempre rentável”, afirma o gerente de produtos da WestfaliaSurge.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Segundo Fernando Sampaio, gerente de produtos da WestfaliaSurge – líder em sistemas de produção de leite, o mercado para os pequenos e médios produtores está reagindo, em parte por causa das características da atividade, que permitem rendimento mensal, ao contrário de outros negócios, que geram rendimentos apenas em determinada época do ano.
“Além disso, é cada vez maior a consciência do produtor de leite de que o investimento em tecnificação é sinônimo de melhor qualidade do leite, e conseqüentemente de maior rentabilidade”. A informação de Fernando Sampaio é confirmada pelo aumento dos investimentos da pecuária leiteira em equipamentos de ordenha, tanques de resfriamento, além dos acessórios e produtos de consumo de uma fazenda leiteira.
Esse ano, por exemplo, durante a Agrishow – maior evento de agronegócios da América Latina, realizado no final de abril, em Ribeirão Preto (SP) – a procura por tanques refrigeradores e equipamentos de ordenha cresceu cerca de 25% em relação ao ano passado. “O equipamento mais procurado na Agrishow esse ano foi o refrigerador de leite Selectus, novo modelo da linha CVS (tipo cilíndrico vertical) de 325 a 1.010 litros. Trata-se de um refrigerador básico, com acabamento simplificado, desenvolvido com foco nos pequenos e médios produtores que buscam equipamento de qualidade com preço acessível”, explica Sampaio.
Outro fator que confirma a procura por produtos que melhoram a qualidade do leite é o aumento nas vendas de cercas elétricas. “A redução dos custos de alimentação, sem acarretar sub ou supernutrição dos bovinos, está na base do sucesso econômico da pecuária de leite e com as cercas elétricas o produtor tem maior segurança com os níveis de alimentação dos animais, já que eles são contidos em piquetes específicos, de área limitada e durante o período de tempo ideal para o melhor aproveitamento da pastagem”, acrescenta o gerente da WestfaliaSurge.
A rentabilidade é fundamental, mas pequenos e médios produtores de leite também estão investindo na atividade para que possam permanecer no negócio, que vem se modificando a velocidade impressionante, com a definição do programa de monitoramento da qualidade do leite, a rede de laboratórios de controle de qualidade e a própria normatização de equipamentos. Sem falar da mudança da pecuária de leite do Brasil no cenário mundial, que está deixando para trás a tradição de ser importador de produtos lácteos.
Segundo dados da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em abril’04, pela segunda vez nos últimos cinco meses, a balança comercial de lácteos foi superavitária em US$ 821,5 mil. A CNA avalia que se mantida a atual tendência do mercado de lácteos, o País deverá encerrar o ano com superávit na balança comercial de lácteos, o que seria um fato inédito para o setor.
Ainda em termos de mercado interno, os produtores de leite acabam de entregar ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, a “Proposta do Setor Produtivo para o Plano Agrícola e Pecuário 2004-2005”, indicando que é necessário aprimorar o Programa de Incentivo à Mecanização, ao Resfriamento e ao Transporte Granelizado da Produção de Leite (Proleite), com estabelecimento de linha de crédito especial para que pequenos e médios produtores possam se enquadrar às normas do Programa de Melhoria da Qualidade do Leite.
“Por tudo isso, podemos afirmar que o cenário atual é de investimento dos produtores em tecnologia, equipamentos de ordenha, genética, alimentação e tecnificação. Por isso, trabalhamos para desenvolver o sistema de produção mais adequado para a realidade de cada produtor, para que sua atividade seja sempre rentável”, afirma o gerente de produtos da WestfaliaSurge.
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
PESQUISA COMPROVA VALORES DE ESPÉCIES AMAZÔNICAS
O valor medicinal e nutricional do piquiá e do amapá-doce, duas espécies florestais da região amazônica, foi comprovado em um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Departamento para o Desenvolvimento do governo da Grã-Bretanha.
O projeto Dendrogene, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental, de Belém (PA), apresentou os resultados de um trabalho inédito que avaliou o óleo de piquiá e o leite do amapá-doce, produtos retirados de árvores com valor madeireiro e utilizados como alimento, além do tratamento de doenças em diversas regiões da Amazônia. O trabalho fez parte da dissertação de mestrado da pesquisadora Sílvia Galuppo.
O estudo foi iniciado em 2002, com o objetivo de testar o efeito medicinal dos dois produtos de acordo com o uso recomendado por uma comunidade tradicional. A pesquisadora esteve durante quatro meses na comunidade Piquiatuba, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, na região oeste do Pará, para identificar a forma de exploração e os usos mais comuns dos produtos. O óleo, retirado do fruto, é tradicionalmente usado para aliviar dores musculares e reumatismo. O leite, um tipo de látex extraído do tronco da árvore, é aplicado no tratamento de doenças como asma e bronquite.
Na etapa seguinte, os laboratórios de agroindústria da Embrapa, e de farmácia e de química de alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram testes químicos, físicos, fitoquímicos e farmacológicos nos produtos. Segundo Sílvia Galuppo, a presença de compostos orgânicos, como esteróides, triterpenóides e outros, caracterizaram o óleo de piquiá e o leite de amapá como produtos fitoterápicos – medicamentos com componentes terapêuticos derivados exclusivamente de plantas.
Os testes fitoquímicos e farmacológicos com ratos comprovaram finalmente a ação antiinflamatória e analgésica do óleo, e ação antiinflamatória do leite. Quanto ao teste nutricional, o leite apresentou inclusive maior quantidade de sais minerais (magnésio, cálcio, etc.) e proteínas do que os leites de soja e de vaca. Para cada 100g, foram encontrados 120mg de cálcio, 70mg de fósforo, 60 mg de magnésio e até 7,13% de proteínas totais, valores bastante próximos ao que é recomendado na alimentação diária.
A pesquisadora explicou que, a partir da descrição farmacológica realizada no seu trabalho, a comunidade já poderá inclusive regularizar a comercialização destes produtos junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Galuppo enfatiza os cuidados necessários com o manejo das árvores para a obtenção de produtos medicinais, especialmente em relação ao leite do amapá-doce, que é obtido através de cortes no tronco das árvores. A preocupação é que o excesso e a profundidade dos cortes prejudiquem a produção de leite da árvore, tornando-a fraca e comprometendo sua conservação no local. Segundo os professores que avaliaram o trabalho, este estudo contribuirá principalmente para incentivar o uso de outros produtos florestais além da madeira, reduzindo as pressões sobre a floresta.
Fonte: MAPA
O projeto Dendrogene, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental, de Belém (PA), apresentou os resultados de um trabalho inédito que avaliou o óleo de piquiá e o leite do amapá-doce, produtos retirados de árvores com valor madeireiro e utilizados como alimento, além do tratamento de doenças em diversas regiões da Amazônia. O trabalho fez parte da dissertação de mestrado da pesquisadora Sílvia Galuppo.
O estudo foi iniciado em 2002, com o objetivo de testar o efeito medicinal dos dois produtos de acordo com o uso recomendado por uma comunidade tradicional. A pesquisadora esteve durante quatro meses na comunidade Piquiatuba, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, na região oeste do Pará, para identificar a forma de exploração e os usos mais comuns dos produtos. O óleo, retirado do fruto, é tradicionalmente usado para aliviar dores musculares e reumatismo. O leite, um tipo de látex extraído do tronco da árvore, é aplicado no tratamento de doenças como asma e bronquite.
Na etapa seguinte, os laboratórios de agroindústria da Embrapa, e de farmácia e de química de alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram testes químicos, físicos, fitoquímicos e farmacológicos nos produtos. Segundo Sílvia Galuppo, a presença de compostos orgânicos, como esteróides, triterpenóides e outros, caracterizaram o óleo de piquiá e o leite de amapá como produtos fitoterápicos – medicamentos com componentes terapêuticos derivados exclusivamente de plantas.
Os testes fitoquímicos e farmacológicos com ratos comprovaram finalmente a ação antiinflamatória e analgésica do óleo, e ação antiinflamatória do leite. Quanto ao teste nutricional, o leite apresentou inclusive maior quantidade de sais minerais (magnésio, cálcio, etc.) e proteínas do que os leites de soja e de vaca. Para cada 100g, foram encontrados 120mg de cálcio, 70mg de fósforo, 60 mg de magnésio e até 7,13% de proteínas totais, valores bastante próximos ao que é recomendado na alimentação diária.
A pesquisadora explicou que, a partir da descrição farmacológica realizada no seu trabalho, a comunidade já poderá inclusive regularizar a comercialização destes produtos junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Galuppo enfatiza os cuidados necessários com o manejo das árvores para a obtenção de produtos medicinais, especialmente em relação ao leite do amapá-doce, que é obtido através de cortes no tronco das árvores. A preocupação é que o excesso e a profundidade dos cortes prejudiquem a produção de leite da árvore, tornando-a fraca e comprometendo sua conservação no local. Segundo os professores que avaliaram o trabalho, este estudo contribuirá principalmente para incentivar o uso de outros produtos florestais além da madeira, reduzindo as pressões sobre a floresta.
Fonte: MAPA
EMBRAPA AUXILIA FORÇA DE PAZ DA ONU NO HAITI
A missão brasileira que atua como Força de Paz das Nações Unidas, no Haiti, embarcou para o país levando um importante recurso desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: um conjunto de imagens de satélite de todo o território do país em conflito. A Embrapa Monitoramento por Satélite, de Campinas (SP), foi a responsável pela elaboração do material que apoiará o planejamento da operação brasileira.
O conjunto de documentos inclui uma visão completa do país, com até 15 metros de detalhe, imagens e dados numéricos do relevo do Haiti, obtidos pela missão orbital Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), e um detalhamento da capital Porto Príncipe, com resolução de 70 cm. O material será fundamental para organizar o patrulhamento da cidade, a proteção de bens públicos, de autoridades, de equipamentos coletivos, entre outras ações.
Antes do embarque para o Haiti, no último dia 31 de maio, membros da Força de Paz receberam um treinamento intensivo, na sede da Embrapa Monitoramento por Satélite, para a utilização das imagens e dos aplicativos associados. Em solo haitiano, a Força de Paz deverá enviar à Embrapa dados de GPS para validar a correção geométrica das imagens. Os oficiais enviarão ainda informações sobre nomes de ruas, localidades e alvos de interesse da missão para serem incorporados ao material de apoio.
De acordo com o pesquisador Marcelo Guimarães, o cálculo de perímetros e áreas de interesse das ações militares pode ser feito com muito mais rapidez utilizando as imagens de satélite. “As imagens vão facilitar o planejamento das ações, como, por exemplo, na definição de rotas nas áreas urbanizadas da capital, Porto Príncipe, onde já se sabe que há grandes favelas”, diz
Fonte: MAPA
O conjunto de documentos inclui uma visão completa do país, com até 15 metros de detalhe, imagens e dados numéricos do relevo do Haiti, obtidos pela missão orbital Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), e um detalhamento da capital Porto Príncipe, com resolução de 70 cm. O material será fundamental para organizar o patrulhamento da cidade, a proteção de bens públicos, de autoridades, de equipamentos coletivos, entre outras ações.
Antes do embarque para o Haiti, no último dia 31 de maio, membros da Força de Paz receberam um treinamento intensivo, na sede da Embrapa Monitoramento por Satélite, para a utilização das imagens e dos aplicativos associados. Em solo haitiano, a Força de Paz deverá enviar à Embrapa dados de GPS para validar a correção geométrica das imagens. Os oficiais enviarão ainda informações sobre nomes de ruas, localidades e alvos de interesse da missão para serem incorporados ao material de apoio.
De acordo com o pesquisador Marcelo Guimarães, o cálculo de perímetros e áreas de interesse das ações militares pode ser feito com muito mais rapidez utilizando as imagens de satélite. “As imagens vão facilitar o planejamento das ações, como, por exemplo, na definição de rotas nas áreas urbanizadas da capital, Porto Príncipe, onde já se sabe que há grandes favelas”, diz
Fonte: MAPA
Receita com exportações de café cresceu 19% em maio
A receita das exportações brasileiras de café no ano safra que vai de julho de 2003 a maio deste ano cresceu 6,1% em relação ao período anterior, passando de US$ 1.441.887 para US$ 1.530.191. Já o volume de café exportado no acumulado ano/safra registrou queda de 17,6% em relação a igual período. Os dados são do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Em maio 2004, o Brasil exportou 2.010.536 sacas de 60 kg de café, contra 2.015.111 sacas do mesmo período do ano passado. Ou seja, uma queda de 0,2%. Em igual período, houve um incremento de 19,1% na receita, que passou de US$ 619,6 milhões para US$ 707,1 milhões.
Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações brasileiras de café totalizaram 9.676.070 sacas de 60 kg, com queda de 10% em relação a 2003. Apesar da redução no volume embarcado, a receita com as exportações de café em maio último foi 14,1% maior que a registrada no mesmo mês do ano passado, passando de US$ 619,6 milhões (maiol/03) para US$ 707,1 milhões (maio/04).
Segundo Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé, a safra menor e o mercado interno aquecido, que alteram a competitividade do produto no exterior, justificam esses resultados.
As exportações brasileiras de café verde para Estados Unidos, por exemplo, recuaram 42,49% de janeiro a maio principalmente da queda das exportações de cafés da variedade conillon. Por outro lado, as vendas para a Alemanha, principal destino do café verde brasileiro, cresceram 19,5% em relação aos cinco primeiros meses de 2003.
As vendas de café solúvel, por sua vez, registraram crescimento de 30% nos cinco primeiros meses deste ano.
Para Mauro Malta, diretor executivo da Abics (Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel), as vendas para a Rússia e para os países do Leste Europeu estão entre os principais fatores que contribuíram para esse desempenho.
Communicação Assessoria Empresarial:
Telefone: (11) 3285-5410
Graziele do Val
Em maio 2004, o Brasil exportou 2.010.536 sacas de 60 kg de café, contra 2.015.111 sacas do mesmo período do ano passado. Ou seja, uma queda de 0,2%. Em igual período, houve um incremento de 19,1% na receita, que passou de US$ 619,6 milhões para US$ 707,1 milhões.
Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações brasileiras de café totalizaram 9.676.070 sacas de 60 kg, com queda de 10% em relação a 2003. Apesar da redução no volume embarcado, a receita com as exportações de café em maio último foi 14,1% maior que a registrada no mesmo mês do ano passado, passando de US$ 619,6 milhões (maiol/03) para US$ 707,1 milhões (maio/04).
Segundo Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé, a safra menor e o mercado interno aquecido, que alteram a competitividade do produto no exterior, justificam esses resultados.
As exportações brasileiras de café verde para Estados Unidos, por exemplo, recuaram 42,49% de janeiro a maio principalmente da queda das exportações de cafés da variedade conillon. Por outro lado, as vendas para a Alemanha, principal destino do café verde brasileiro, cresceram 19,5% em relação aos cinco primeiros meses de 2003.
As vendas de café solúvel, por sua vez, registraram crescimento de 30% nos cinco primeiros meses deste ano.
Para Mauro Malta, diretor executivo da Abics (Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel), as vendas para a Rússia e para os países do Leste Europeu estão entre os principais fatores que contribuíram para esse desempenho.
Communicação Assessoria Empresarial:
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Graziele do Val
Alta produtividade do trigo no Brasil é possível, mas falta investimento
Estudos realizados pela Embrapa Trigo, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Rio Grande do Sul, mostram que a produtividade média de 2 toneladas de trigo por hectare no país pode chegar a 15 toneladas. Mas para que isso aconteça, além de uma base genética adequada para altos rendimentos e de condições de ambiente favoráveis, o investimento em tecnologia é fundamental, afirma Gilberto Cunha, pesquisador da unidade.
"De maneira geral, tende-se a investir menos no trigo, porque se criou um mito de que se trata de uma cultura de risco", observa Cunha. Na opinião dele, interesses conflitantes de mercado contribuíram para essa situação. "Trigo é a nossa mais importante opção econômica para a safra de inverno. Falar em falta de mercado é outra inverdade. O Brasil é hoje o país que mais importa trigo (acima de 5 milhões de toneladas em 2003). Temos um grande mercado local, além de existir um mercado mundial demandante para esse cereal", argumenta.
Ele conta que muitos produtores acreditam que fazendo uma lavoura barata, correm menor risco e têm maior retorno. Mas segundo explica o pesquisador, isso nem sempre é verdade, particularmente com o trigo. "Para se obter rendimentos elevados nas lavouras, o investimento em tecnologia é fundamental. Começando com a escolha da cultivar mais adaptada para as condições locais, o uso de insumos, boas práticas de manejo dos cultivos (equipamentos adequados e profissionais habilitados para o seu manejo) e, uma coisa que é muitas vezes desconsiderada pelo produtor, contar com assessoria técnica competente", avalia.
O pesquisador revela que existem casos de produtores que, nas melhores áreas e com o uso da tecnologia disponível, no sul do Brasil, já colheram, em lavouras comerciais, cerca de 5 toneladas/ha. No Brasil Central, os rendimentos das lavouras de trigo irrigado superam as 6 toneladas/ha. Em experimentos, tanto no Brasil Central quanto no sul do país, já se colheu perto de 8 hectares/ha de grãos de trigo.
Em outros países, também tem sido assim. De acordo com Cunha, em experimentos de campo no sul do Chile, por exemplo, que tem uma condição de ambiente muito adequada para a produção de trigo, já se obteve perto de 17 toneladas de grãos de trigo por hectare. "Mas deve ficar claro que os produtores daquela região não colhem isso. E também naquela região se faz apenas uma safra por ano. Aqui no Brasil temos condições de fazer uma safra de inverno e outra de verão. Isso é uma vantagem comparativa muito grande para a agricultura brasileira, que muitas vezes não se leva em conta", diz.
Cunha acredita que o Brasil, mesmo sendo o país que mais importa trigo, também pode ocupar espaços no mercado mundial. Isso já começou na safra passada, quando o Brasil exportou 1,3 milhões de toneladas de trigo produzido no sul do país. "Esse fato é importante, porque foi a primeira vez que isso aconteceu na história da República. Para continuarmos nesse mercado altamente competitivo, é fundamental criarmos uma identidade para o trigo brasileiro, o que exige padronização de produto e organização da produção interna regionalmente", considera. "A competitividade do agronegócio brasileiro é grande, já começando a assustar muitos países no mundo. Em relação ao trigo, ainda estamos nos mostrando 'incompetentes'; mas felizmente essa situação já começou a mudar", complementa o pesquisador.
O Brasil hoje conta com programas de melhoramento genético de trigo tanto em instituições públicas quanto na iniciativa privada. O alvo desses programas é a criação de cultivares que se adaptem às diferentes regiões de produção, sejam tolerantes aos diversos estresses bióticos (resistência a doenças e pragas, por exemplo) e abióticos (seca, toxidez de alumínio, etc), apresentem rendimentos elevados e estáveis, além de possuírem características de qualidade industrial demandadas pelo mercado.
"Nossos progressos alcançados na área de melhoramento genético de trigo estão entre os maiores do mundo", aponta Cunha. De acordo com ele, o germoplasma (conjunto de genes encontrados numa população ou conjunto de populações) brasileiro é buscado e usado como base em programas de melhoramento genético no mundo todo. "Poucos países conseguiram criar cultivares de trigo tão bem adaptadas a condições de ambiente nem sempre tão adequadas quanto o Brasil. E esse reconhecimento, os nossos melhoristas de trigo detêm", comemora.
No que diz respeito às praticas de manejo de cultura em trigo, Cunha explica que hoje se busca otimizar o aproveitamento das condições de ambiente, com o objetivo de potencializar a sua exploração, além de se alcançar estabilidade de rendimento. Para o pesquisador, o manejo orientado pela fisiologia da planta, fazendo-se intervenções no momento mais adequado, certamente poderá contribuir para melhorar os rendimentos de trigo no país.
OGMs
Em fase de pesquisa, também prossegue, no mundo todo, o trabalho de modificação genética do trigo, "com resultados promissores (em alguns casos), no tocante à incorporação de genes que conferem características desejáveis em termos de melhoria de qualidade industrial (proteínas do glúten, valor nutricional, etc) e tolerância a estresses abióticos e bióticos", afirma Cunha.
Por enquanto, ainda não existem cultivos comerciais de trigo geneticamente modificado. O primeiro seria o trigo do tipo Roundup Ready, que a empresa americana Monsanto vinha desenvolvendo há seis anos. "Todavia, a Monsanto não julgou adequado, em termos de vantagens comerciais comparativas, colocar esse tipo de trigo no mercado; pelo menos, por hora", acredita o pesquisador.
Fonte: ComCiência
"De maneira geral, tende-se a investir menos no trigo, porque se criou um mito de que se trata de uma cultura de risco", observa Cunha. Na opinião dele, interesses conflitantes de mercado contribuíram para essa situação. "Trigo é a nossa mais importante opção econômica para a safra de inverno. Falar em falta de mercado é outra inverdade. O Brasil é hoje o país que mais importa trigo (acima de 5 milhões de toneladas em 2003). Temos um grande mercado local, além de existir um mercado mundial demandante para esse cereal", argumenta.
Ele conta que muitos produtores acreditam que fazendo uma lavoura barata, correm menor risco e têm maior retorno. Mas segundo explica o pesquisador, isso nem sempre é verdade, particularmente com o trigo. "Para se obter rendimentos elevados nas lavouras, o investimento em tecnologia é fundamental. Começando com a escolha da cultivar mais adaptada para as condições locais, o uso de insumos, boas práticas de manejo dos cultivos (equipamentos adequados e profissionais habilitados para o seu manejo) e, uma coisa que é muitas vezes desconsiderada pelo produtor, contar com assessoria técnica competente", avalia.
O pesquisador revela que existem casos de produtores que, nas melhores áreas e com o uso da tecnologia disponível, no sul do Brasil, já colheram, em lavouras comerciais, cerca de 5 toneladas/ha. No Brasil Central, os rendimentos das lavouras de trigo irrigado superam as 6 toneladas/ha. Em experimentos, tanto no Brasil Central quanto no sul do país, já se colheu perto de 8 hectares/ha de grãos de trigo.
Em outros países, também tem sido assim. De acordo com Cunha, em experimentos de campo no sul do Chile, por exemplo, que tem uma condição de ambiente muito adequada para a produção de trigo, já se obteve perto de 17 toneladas de grãos de trigo por hectare. "Mas deve ficar claro que os produtores daquela região não colhem isso. E também naquela região se faz apenas uma safra por ano. Aqui no Brasil temos condições de fazer uma safra de inverno e outra de verão. Isso é uma vantagem comparativa muito grande para a agricultura brasileira, que muitas vezes não se leva em conta", diz.
Cunha acredita que o Brasil, mesmo sendo o país que mais importa trigo, também pode ocupar espaços no mercado mundial. Isso já começou na safra passada, quando o Brasil exportou 1,3 milhões de toneladas de trigo produzido no sul do país. "Esse fato é importante, porque foi a primeira vez que isso aconteceu na história da República. Para continuarmos nesse mercado altamente competitivo, é fundamental criarmos uma identidade para o trigo brasileiro, o que exige padronização de produto e organização da produção interna regionalmente", considera. "A competitividade do agronegócio brasileiro é grande, já começando a assustar muitos países no mundo. Em relação ao trigo, ainda estamos nos mostrando 'incompetentes'; mas felizmente essa situação já começou a mudar", complementa o pesquisador.
O Brasil hoje conta com programas de melhoramento genético de trigo tanto em instituições públicas quanto na iniciativa privada. O alvo desses programas é a criação de cultivares que se adaptem às diferentes regiões de produção, sejam tolerantes aos diversos estresses bióticos (resistência a doenças e pragas, por exemplo) e abióticos (seca, toxidez de alumínio, etc), apresentem rendimentos elevados e estáveis, além de possuírem características de qualidade industrial demandadas pelo mercado.
"Nossos progressos alcançados na área de melhoramento genético de trigo estão entre os maiores do mundo", aponta Cunha. De acordo com ele, o germoplasma (conjunto de genes encontrados numa população ou conjunto de populações) brasileiro é buscado e usado como base em programas de melhoramento genético no mundo todo. "Poucos países conseguiram criar cultivares de trigo tão bem adaptadas a condições de ambiente nem sempre tão adequadas quanto o Brasil. E esse reconhecimento, os nossos melhoristas de trigo detêm", comemora.
No que diz respeito às praticas de manejo de cultura em trigo, Cunha explica que hoje se busca otimizar o aproveitamento das condições de ambiente, com o objetivo de potencializar a sua exploração, além de se alcançar estabilidade de rendimento. Para o pesquisador, o manejo orientado pela fisiologia da planta, fazendo-se intervenções no momento mais adequado, certamente poderá contribuir para melhorar os rendimentos de trigo no país.
OGMs
Em fase de pesquisa, também prossegue, no mundo todo, o trabalho de modificação genética do trigo, "com resultados promissores (em alguns casos), no tocante à incorporação de genes que conferem características desejáveis em termos de melhoria de qualidade industrial (proteínas do glúten, valor nutricional, etc) e tolerância a estresses abióticos e bióticos", afirma Cunha.
Por enquanto, ainda não existem cultivos comerciais de trigo geneticamente modificado. O primeiro seria o trigo do tipo Roundup Ready, que a empresa americana Monsanto vinha desenvolvendo há seis anos. "Todavia, a Monsanto não julgou adequado, em termos de vantagens comerciais comparativas, colocar esse tipo de trigo no mercado; pelo menos, por hora", acredita o pesquisador.
Fonte: ComCiência
Pecuaristas brasileiros conhecem sistema de confinamento no Texas (EUA)
Um grupo de 16 pecuaristas e profissionais do agronegócio brasileiro esteve recentemente no Texas (EUA), fazendo um tour pelo estado mais importante em produção bovina dos Estados Unidos, que supera todos os outros estados norte-americanos em número de cabeças de gado e tem a pecuária de corte como a atividade primária mais importante.
Durante a visita, promovida pela Alltech, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, os pecuaristas brasileiros conheceram os confinamentos Texzona Cattle, Lubbock Feeders , Wes-Tex Feed Yeard, Paco Feed Yeard e Cactus Feed Yeard, esse último com 77 mil cabeças confinadas, além do Centro de Pesquisas em Confinamento e a fábrica de ração da Texas Tech University.
“A importância do Texas e região para a pecuária norte-americana pode ser expressa em números: dos 92 milhões de bovinos dos Estados Unidos, 60 milhões de cabeças estão no Texas e estados vizinhos”, informa Fabiano Tavares, gerente de bovinos da Alltech.
Segundo Fabiano Tavares, a visita pelos confinamentos no Texas foi uma grande oportunidade para os brasileiros visualizarem as diferenças de manejo e alimentação entre os EUA e nosso país, bem como conhecer o surpreendente tamanho dos confinamentos do estado. “Enquanto aqui no Brasil um confinamento de 10.000 cabeças é considerado grande, no Texas há vários confinamentos de 100.000 cabeças”, informa Fabiano.
Para Paulo Leme, professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo – campus Pirassununga, participante do tour, “foi interessante conhecer a realidade da pecuária de corte norte-americana, com pontos diferentes em relação ao Brasil, como quanto ao manejo alimentar ”, afirma o professor.
De acordo com o professor da USP, enquanto a base da alimentação aqui no Brasil é o volumoso, constituindo expressiva parte da dieta total dos animais, nos Estados Unidos a base da alimentação é o grão. “Cerca de 95% dos bois produzidos no Brasil são criado no pasto, comendo capim, com alguma suplementação protéica ou mineral, dieta com menos energia, mais volumoso e, o mais importante, toda de origem vegetal”, declara Leme.
Carlos Cardoso, zootecnista da Salutti, empresa de complexos minerais de Goiás, também citou as diferença entre as dietas dos bovinos nos EUA e no Brasil, mas também achou o tour importante para estudar a forma de manejo dos animais utilizada no Texas, para eventualmente adaptá-la à realidade do Brasil. “O tour pelo Texas nos deu a oportunidade de trocar conhecimentos sobre nutrição, manejo e até sobre cruzamento das raças dos animais, que só irá enriquecer nosso trabalho no Brasil”, entende Cardoso.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Durante a visita, promovida pela Alltech, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, os pecuaristas brasileiros conheceram os confinamentos Texzona Cattle, Lubbock Feeders , Wes-Tex Feed Yeard, Paco Feed Yeard e Cactus Feed Yeard, esse último com 77 mil cabeças confinadas, além do Centro de Pesquisas em Confinamento e a fábrica de ração da Texas Tech University.
“A importância do Texas e região para a pecuária norte-americana pode ser expressa em números: dos 92 milhões de bovinos dos Estados Unidos, 60 milhões de cabeças estão no Texas e estados vizinhos”, informa Fabiano Tavares, gerente de bovinos da Alltech.
Segundo Fabiano Tavares, a visita pelos confinamentos no Texas foi uma grande oportunidade para os brasileiros visualizarem as diferenças de manejo e alimentação entre os EUA e nosso país, bem como conhecer o surpreendente tamanho dos confinamentos do estado. “Enquanto aqui no Brasil um confinamento de 10.000 cabeças é considerado grande, no Texas há vários confinamentos de 100.000 cabeças”, informa Fabiano.
Para Paulo Leme, professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo – campus Pirassununga, participante do tour, “foi interessante conhecer a realidade da pecuária de corte norte-americana, com pontos diferentes em relação ao Brasil, como quanto ao manejo alimentar ”, afirma o professor.
De acordo com o professor da USP, enquanto a base da alimentação aqui no Brasil é o volumoso, constituindo expressiva parte da dieta total dos animais, nos Estados Unidos a base da alimentação é o grão. “Cerca de 95% dos bois produzidos no Brasil são criado no pasto, comendo capim, com alguma suplementação protéica ou mineral, dieta com menos energia, mais volumoso e, o mais importante, toda de origem vegetal”, declara Leme.
Carlos Cardoso, zootecnista da Salutti, empresa de complexos minerais de Goiás, também citou as diferença entre as dietas dos bovinos nos EUA e no Brasil, mas também achou o tour importante para estudar a forma de manejo dos animais utilizada no Texas, para eventualmente adaptá-la à realidade do Brasil. “O tour pelo Texas nos deu a oportunidade de trocar conhecimentos sobre nutrição, manejo e até sobre cruzamento das raças dos animais, que só irá enriquecer nosso trabalho no Brasil”, entende Cardoso.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
BRASIL E CANADÁ NEGOCIAM COMÉRCIO E REGRAS BILATERAIS
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Maçao Tadano, recebeu hoje (08/06) uma missão chefiada pelo presidente da Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA), Richard Fadden, que está no Brasil para discutir a harmonização de procedimentos nas áreas sanitária e fitossanitária com o objetivo de facilitar o comércio entre os dois países.
A missão estrangeira relacionou alguns produtos que o Canadá deseja exportar para o Brasil, como ervilha e produtos de origem animal. O Brasil manifestou interesse em ampliar a venda de carnes, madeira, maçã e frutas. O país já exporta carne de frango, cujo comércio rendeu ao país mais de US$ 8 milhões entre janeiro e maio de 2004.
Durante a reunião, foram tratadas questões relacionadas à análise de risco e a metodologia que define requisitos sanitários e fitossanitários para o comércio bilateral, o Protocolo de Cartagena relativo a organismos geneticamente modificados, além da cooperação bilateral nas discussões de temas sanitários e fitossanitários em fóruns internacionais.
Ficou acertado ainda o estabelecimento de pontos de contado entre as duas instituições (SDA e CFIA) para estreitar a comunicação sobre temas sanitários e fitossanitário de interesse comum. Pelo Brasil, responderá o chefe da área de Acordos Internacionais da SDA, Odilson Ribeiro, e pelo Canadá, o diretor de Assuntos Internacionais da CFIA, Paul Haddow.
Também participaram das negociações os diretores dos departamentos de Defesa Animal (DDA), Jorge Caetano, e de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV), Girabis Evangelista, além de coordenadores de programas sanitários do ministério e de técnicos da área de acordos internacionais. A missão canadense, composta por quatro técnicos e dois representantes da área diplomática, visitou ontem o laboratório de referência animal de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Amanhã, eles manterão contatos com técnicos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: MAPA
A missão estrangeira relacionou alguns produtos que o Canadá deseja exportar para o Brasil, como ervilha e produtos de origem animal. O Brasil manifestou interesse em ampliar a venda de carnes, madeira, maçã e frutas. O país já exporta carne de frango, cujo comércio rendeu ao país mais de US$ 8 milhões entre janeiro e maio de 2004.
Durante a reunião, foram tratadas questões relacionadas à análise de risco e a metodologia que define requisitos sanitários e fitossanitários para o comércio bilateral, o Protocolo de Cartagena relativo a organismos geneticamente modificados, além da cooperação bilateral nas discussões de temas sanitários e fitossanitários em fóruns internacionais.
Ficou acertado ainda o estabelecimento de pontos de contado entre as duas instituições (SDA e CFIA) para estreitar a comunicação sobre temas sanitários e fitossanitário de interesse comum. Pelo Brasil, responderá o chefe da área de Acordos Internacionais da SDA, Odilson Ribeiro, e pelo Canadá, o diretor de Assuntos Internacionais da CFIA, Paul Haddow.
Também participaram das negociações os diretores dos departamentos de Defesa Animal (DDA), Jorge Caetano, e de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV), Girabis Evangelista, além de coordenadores de programas sanitários do ministério e de técnicos da área de acordos internacionais. A missão canadense, composta por quatro técnicos e dois representantes da área diplomática, visitou ontem o laboratório de referência animal de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Amanhã, eles manterão contatos com técnicos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: MAPA
NOVA NORMA PARA MISTURA DE SOJA SAI AMANHÃ
Fiscais do MAPA suspendem a venda de 54 mil toneladas de soja no RS
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, anunciou hoje (08/06), durante palestra na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, que assinará amanhã uma instrução normativa para estabelecer procedimentos técnicos e níveis de tolerância de mistura de sementes tratadas ou tóxicas, impurezas, matérias estranhas e umidade, além de grãos mofados e insetos vivos.
Segundo o ministro, a nova regra estabelece a negociação em contrato para casos de países com procedimentos e tolerâncias diferentes das constantes na IN. “Os contratos entre os compradores e vendedores darão essa flexibilidade. Amanhã, vou falar com o embaixador da China para explicar os novos critérios do Brasil”, disse. Rodrigues informou ainda que o Itamaraty continua as negociações com o Ministério da Quarentena da China na tentativa de adequar as normas de ambos os países.
Força-Tarefa - Por determinação de Rodrigues, uma força-tarefa de 25 fiscais federais agropecuários do ministério percorre desde ontem (07/06) o interior do Rio Grande do Sul para inspecionar a qualidade da soja em armazéns, caminhões, vagões de trem, terminais portuários, propriedades rurais, cooperativas e silos. O principal objetivo é proteger o consumidor brasileiro da soja contaminada com fungicidas.
A fiscalização em 18 municípios resultou, até hoje (08/06), na suspensão da comercialização de 54 mil toneladas de soja em grão e de 563 sacas de sementes de soja nos municípios de Panambi e Cruz Alta, na região noroeste do estado, e de Jaguari, no centro-oeste do Rio Grande do Sul. Os fiscais coletaram amostras do produto que serão analisadas por laboratórios oficiais ou credenciados pelo ministério. Também inspecionaram unidades de armazenamento e propriedades em Rio Grande, Ijuí, Coronel Barros, Bozano, Passo Fundo, Santa Maria, São Vicente, Não-Me-Toque, Carazinho, Palmeira das Missões, Tapera, Ibirubá, Espumoso, Júlio de Castilho e Tupanciretã.
Em Panambi, os fiscais encontraram 24 mil toneladas de soja suspeita de contaminação no armazém de uma cooperativa. Em Jaguari, os auditores encontraram três mil toneladas de soja em grão e 563 sacas de semente de soja contendo agroquímicos nos armazéns de outra cooperativa. A equipe identificou, inclusive, o produtor que comercializou essas sementes. Em Cruz Alta, foi suspensa a venda de 27 mil toneladas de soja encontradas no armazém de uma empresa exportadora. No porto de Rio Grande, permanece suspensa a comercialização das 322 mil toneladas de soja armazenadas nos terminais da Tergrasa e Termasa, determinada pelo ministério na última semana.
Fonte: MAPA
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, anunciou hoje (08/06), durante palestra na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, que assinará amanhã uma instrução normativa para estabelecer procedimentos técnicos e níveis de tolerância de mistura de sementes tratadas ou tóxicas, impurezas, matérias estranhas e umidade, além de grãos mofados e insetos vivos.
Segundo o ministro, a nova regra estabelece a negociação em contrato para casos de países com procedimentos e tolerâncias diferentes das constantes na IN. “Os contratos entre os compradores e vendedores darão essa flexibilidade. Amanhã, vou falar com o embaixador da China para explicar os novos critérios do Brasil”, disse. Rodrigues informou ainda que o Itamaraty continua as negociações com o Ministério da Quarentena da China na tentativa de adequar as normas de ambos os países.
Força-Tarefa - Por determinação de Rodrigues, uma força-tarefa de 25 fiscais federais agropecuários do ministério percorre desde ontem (07/06) o interior do Rio Grande do Sul para inspecionar a qualidade da soja em armazéns, caminhões, vagões de trem, terminais portuários, propriedades rurais, cooperativas e silos. O principal objetivo é proteger o consumidor brasileiro da soja contaminada com fungicidas.
A fiscalização em 18 municípios resultou, até hoje (08/06), na suspensão da comercialização de 54 mil toneladas de soja em grão e de 563 sacas de sementes de soja nos municípios de Panambi e Cruz Alta, na região noroeste do estado, e de Jaguari, no centro-oeste do Rio Grande do Sul. Os fiscais coletaram amostras do produto que serão analisadas por laboratórios oficiais ou credenciados pelo ministério. Também inspecionaram unidades de armazenamento e propriedades em Rio Grande, Ijuí, Coronel Barros, Bozano, Passo Fundo, Santa Maria, São Vicente, Não-Me-Toque, Carazinho, Palmeira das Missões, Tapera, Ibirubá, Espumoso, Júlio de Castilho e Tupanciretã.
Em Panambi, os fiscais encontraram 24 mil toneladas de soja suspeita de contaminação no armazém de uma cooperativa. Em Jaguari, os auditores encontraram três mil toneladas de soja em grão e 563 sacas de semente de soja contendo agroquímicos nos armazéns de outra cooperativa. A equipe identificou, inclusive, o produtor que comercializou essas sementes. Em Cruz Alta, foi suspensa a venda de 27 mil toneladas de soja encontradas no armazém de uma empresa exportadora. No porto de Rio Grande, permanece suspensa a comercialização das 322 mil toneladas de soja armazenadas nos terminais da Tergrasa e Termasa, determinada pelo ministério na última semana.
Fonte: MAPA
Crescimento com mais empregos
“Sem emprego, crescimento e industrialização rápida o Brasil não tem concerto”. Com base nessa premissa se desenrolou a palestra “Rumo ao desenvolvimento sustentável e sustentado: inclusão social pelo trabalho decente”, proferida pelo economista Ignacy Sachs, professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, na França. O evento ocorreu na noite de segunda-feira (7/6), na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo.
Segundo Sachs, especialista em problemas econômicos e sociais brasileiros, apenas o crescimento econômico não basta para assegurar um aumento nas taxas de emprego. “Os países precisam entender que é preciso haver um casamento entre crescimento e emprego”, disse para alunos de graduação e pós-graduação da faculdade.
O cientista defendeu que a única forma de atacar a dívida social acumulada, causada pelo crescimento rápido das grandes cidades, é por meio da inclusão social pelo trabalho decente. “Esse conceito envolve não apenas um aumento no número de postos de trabalho, mas também na qualidade dos empregos que devem ser gerados, com boa remuneração e condições de trabalho dignas”, disse. “Para que isso ocorra, é preciso que as estratégias sociais e econômicas propostas sejam, acima de tudo, viáveis com relação aos coeficientes de elasticidade de emprego e crescimento.”
O economista sugeriu a aplicação de investimentos no que chama de “núcleos modernizadores da economia”. “São as empresas modernas capazes de absorver uma grande parte dos investimentos fundamentais para aumentar a produtividade global da economia, com o objetivo de conquistar espaço na divisão internacional do trabalho”, explicou.
Sachs também defendeu a criação de uma Rede Universal de Serviços Sociais de Base, que incluiria saúde, educação, saneamento básico e moradia. Essa rede de políticas assistenciais atuaria diretamente no bem estar do cidadão comum, fazendo com que ele pudesse desfrutar de qualidade de vida e, ao mesmo tempo, ter maior capacidade de identificar as oportunidades e propostas de inclusão no mercado de trabalho.
Sachs citou um texto de sua autoria escrito para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), onde afirma que o Brasil possui um aparelho industrial moderno e diversificado e um setor de agronegócios que lhe confere a liderança mundial em vários setores. “Por conta disso, é preciso haver um novo ciclo de desenvolvimento rural, pois o Brasil tem a maior diversidade do mundo, uma grande reserva de terras cultiváveis e uma massa enorme de pessoas querendo trabalhar”, afirmou.
Para o economista, o país tem excelentes pesquisas de nível internacional nas áreas de agronomia e biologia, além de ter condições climáticas e ecossistêmicas extremamente favoráveis para a agricultura. “Deveríamos dar mais atenção à produção de biomassa, por exemplo, que pode ser utilizada como uma fonte de alimento, energia, forragem para animais, fertilizantes, material de construção, além de ser uma excelente matéria-prima industrial.”
Nesse caso, segundo Sachs, seria preciso utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade primária da biomassa, aumentando o leque dos produtos dela derivados. Isso, considerando que a agricultura moderna será cada vez mais caracterizada pela pluriatividade dos agricultores familiares.
“Diria que o Brasil está maduro para este novo ciclo rural que levaria o país a liderar, em escala mundial, o processo de construção de uma civilização sustentável baseada no uso de recursos renováveis, com respeito às regras de gestão ambientalmente viáveis”, disse.
Nascido na Polônia, Ignacy Sachs viveu por 14 anos no Brasil, onde se graduou em economia pela Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Doutorou-se pela Universidade de Nova Déli, na Índia. Foi professor da Universidade de Varsóvia, na Polônia, consultor de organismos internacionais e conselheiro especial da Conferência das Nações sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO-92. Entre os livros que escreveu estão “Capitalismo de Estado e Subdesenvolvimento” (Vozes, 1969), “Ecodesenvolvimento - Crescer sem Destruir” (Vértice, 1981) e “Espaços, Tempos e Estratégia do Desenvolvimento” (Vértice, 1986).
Fonte: Agência FAPESP
Segundo Sachs, especialista em problemas econômicos e sociais brasileiros, apenas o crescimento econômico não basta para assegurar um aumento nas taxas de emprego. “Os países precisam entender que é preciso haver um casamento entre crescimento e emprego”, disse para alunos de graduação e pós-graduação da faculdade.
O cientista defendeu que a única forma de atacar a dívida social acumulada, causada pelo crescimento rápido das grandes cidades, é por meio da inclusão social pelo trabalho decente. “Esse conceito envolve não apenas um aumento no número de postos de trabalho, mas também na qualidade dos empregos que devem ser gerados, com boa remuneração e condições de trabalho dignas”, disse. “Para que isso ocorra, é preciso que as estratégias sociais e econômicas propostas sejam, acima de tudo, viáveis com relação aos coeficientes de elasticidade de emprego e crescimento.”
O economista sugeriu a aplicação de investimentos no que chama de “núcleos modernizadores da economia”. “São as empresas modernas capazes de absorver uma grande parte dos investimentos fundamentais para aumentar a produtividade global da economia, com o objetivo de conquistar espaço na divisão internacional do trabalho”, explicou.
Sachs também defendeu a criação de uma Rede Universal de Serviços Sociais de Base, que incluiria saúde, educação, saneamento básico e moradia. Essa rede de políticas assistenciais atuaria diretamente no bem estar do cidadão comum, fazendo com que ele pudesse desfrutar de qualidade de vida e, ao mesmo tempo, ter maior capacidade de identificar as oportunidades e propostas de inclusão no mercado de trabalho.
Sachs citou um texto de sua autoria escrito para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), onde afirma que o Brasil possui um aparelho industrial moderno e diversificado e um setor de agronegócios que lhe confere a liderança mundial em vários setores. “Por conta disso, é preciso haver um novo ciclo de desenvolvimento rural, pois o Brasil tem a maior diversidade do mundo, uma grande reserva de terras cultiváveis e uma massa enorme de pessoas querendo trabalhar”, afirmou.
Para o economista, o país tem excelentes pesquisas de nível internacional nas áreas de agronomia e biologia, além de ter condições climáticas e ecossistêmicas extremamente favoráveis para a agricultura. “Deveríamos dar mais atenção à produção de biomassa, por exemplo, que pode ser utilizada como uma fonte de alimento, energia, forragem para animais, fertilizantes, material de construção, além de ser uma excelente matéria-prima industrial.”
Nesse caso, segundo Sachs, seria preciso utilizar a biotecnologia para aumentar a produtividade primária da biomassa, aumentando o leque dos produtos dela derivados. Isso, considerando que a agricultura moderna será cada vez mais caracterizada pela pluriatividade dos agricultores familiares.
“Diria que o Brasil está maduro para este novo ciclo rural que levaria o país a liderar, em escala mundial, o processo de construção de uma civilização sustentável baseada no uso de recursos renováveis, com respeito às regras de gestão ambientalmente viáveis”, disse.
Nascido na Polônia, Ignacy Sachs viveu por 14 anos no Brasil, onde se graduou em economia pela Faculdade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. Doutorou-se pela Universidade de Nova Déli, na Índia. Foi professor da Universidade de Varsóvia, na Polônia, consultor de organismos internacionais e conselheiro especial da Conferência das Nações sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO-92. Entre os livros que escreveu estão “Capitalismo de Estado e Subdesenvolvimento” (Vozes, 1969), “Ecodesenvolvimento - Crescer sem Destruir” (Vértice, 1981) e “Espaços, Tempos e Estratégia do Desenvolvimento” (Vértice, 1986).
Fonte: Agência FAPESP
Programa paga até 30% mais pelos produtos orgânicos
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal vai pagar até 30% a mais que o valor de mercado pelos produtos orgânicos da agricultura familiar.
A decisão, que já está em vigor, foi tomada pelo Comitê Gestor do programa com o objetivo de incentivar a agricultura ecológica no Brasil. Por contar com uma produção pequena e uma procura cada vez maior, os alimentos que não utilizam agrotóxicos são valorizados no mercado.
Por isso, o Comitê decidiu que seria justo ampliar, também, o valor pago pelos produtos orgânicos que são utilizados em programas sociais como o Fome Zero. A agricultura familiar é responsável por 70% da produção agroecológica no País, uma alternativa para a ampliação de renda das famílias rurais.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apóia o desenvolvimento da produção orgânica junto aos agricultores familiares. Desde o ano passado, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem uma linha de financiamento específica para este setor, oferecendo 50% a mais de crédito para os agricultores que queiram investir na agroecologia.
“Este é um setor de vital importância para a agricultura familiar porque, além de proporcionar uma perfeita integração com o meio ambiente, insere os produtores em um mercado que só faz crescer no mundo inteiro”, afirma Arnoldo de Campos, coordenador de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA.
Hoje o Brasil é o segundo país com o maior número de propriedades com lavouras orgânicas no mundo. De acordo com dados da Söl Ecologia e Agricultura, uma organização não-governamental com sede na Alemanha, existem 19 mil agricultores brasileiros produzindo orgânicos, sendo 70% deles familiares.
A Itália é o país com o maior número de propriedades “ecológicas”. Um outro dado da pesquisa realizada pela Söl mostra que 841 mil hectares são cultivados com produtos orgânicos no Brasil. Com isso, o País é o quinto em área cultivada no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, Itália, Argentina e Austrália – que, sozinha, produz orgânicos em 10 milhões de hectares.
“Há um mercado imenso a ser explorado e os agricultores familiares brasileiros têm as condições para se inserirem nele de forma consistente”, afirma Campos. O mercado interno, não tão desenvolvido quanto o externo, já vem dando sinais de vitalidade. As gôndolas de produtos orgânicos não são mais uma raridade nas grandes redes supermercadistas brasileiras e, a cada dia, cresce a procura pelos produtos livres de agrotóxicos nos grandes centros urbanos do País.
No mercado externo, mais antigo e vigoroso, a estimativa é que a produção ecológica movimente US$ 23 bilhões anualmente. Neste ano, os agricultores brasileiros devem exportar US$ 115 milhões em produtos orgânicos, de acordo com dados da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex).
A expectativa é que até o fim do ano mais 100 mil famílias sejam beneficiadas pelo PAA. O programa tem várias modalidades de compra, entre elas o Compra Direta e o Compra Antecipada. Nelas os agricultores podem comercializar R$ 2,5 mil por família, mesmo que estejam reunidos em cooperativas. O Compra Direta permite que os agricultores familiares vendam seus produtos diretamente ao governo para que eles sejam utilizados nos programas sociais, como o Fome Zero, e no abastecimento dos estoques estratégicos. Já o Compra Antecipada permite que o agricultor venda sua produção, antes mesmo de plantar, por preços de mercado estabelecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se no momento da colheita o preço de determinado produto for maior que o já pago, o agricultor pode optar por vender sua safra ao mercado.
Além do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o PAA envolve os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão. Desde a criação do programa, em agosto de 2003, mais de R$ 200 milhões já foram investidos na compra de produtos.
Foram: MDA
A decisão, que já está em vigor, foi tomada pelo Comitê Gestor do programa com o objetivo de incentivar a agricultura ecológica no Brasil. Por contar com uma produção pequena e uma procura cada vez maior, os alimentos que não utilizam agrotóxicos são valorizados no mercado.
Por isso, o Comitê decidiu que seria justo ampliar, também, o valor pago pelos produtos orgânicos que são utilizados em programas sociais como o Fome Zero. A agricultura familiar é responsável por 70% da produção agroecológica no País, uma alternativa para a ampliação de renda das famílias rurais.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apóia o desenvolvimento da produção orgânica junto aos agricultores familiares. Desde o ano passado, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tem uma linha de financiamento específica para este setor, oferecendo 50% a mais de crédito para os agricultores que queiram investir na agroecologia.
“Este é um setor de vital importância para a agricultura familiar porque, além de proporcionar uma perfeita integração com o meio ambiente, insere os produtores em um mercado que só faz crescer no mundo inteiro”, afirma Arnoldo de Campos, coordenador de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA.
Hoje o Brasil é o segundo país com o maior número de propriedades com lavouras orgânicas no mundo. De acordo com dados da Söl Ecologia e Agricultura, uma organização não-governamental com sede na Alemanha, existem 19 mil agricultores brasileiros produzindo orgânicos, sendo 70% deles familiares.
A Itália é o país com o maior número de propriedades “ecológicas”. Um outro dado da pesquisa realizada pela Söl mostra que 841 mil hectares são cultivados com produtos orgânicos no Brasil. Com isso, o País é o quinto em área cultivada no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, Itália, Argentina e Austrália – que, sozinha, produz orgânicos em 10 milhões de hectares.
“Há um mercado imenso a ser explorado e os agricultores familiares brasileiros têm as condições para se inserirem nele de forma consistente”, afirma Campos. O mercado interno, não tão desenvolvido quanto o externo, já vem dando sinais de vitalidade. As gôndolas de produtos orgânicos não são mais uma raridade nas grandes redes supermercadistas brasileiras e, a cada dia, cresce a procura pelos produtos livres de agrotóxicos nos grandes centros urbanos do País.
No mercado externo, mais antigo e vigoroso, a estimativa é que a produção ecológica movimente US$ 23 bilhões anualmente. Neste ano, os agricultores brasileiros devem exportar US$ 115 milhões em produtos orgânicos, de acordo com dados da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex).
A expectativa é que até o fim do ano mais 100 mil famílias sejam beneficiadas pelo PAA. O programa tem várias modalidades de compra, entre elas o Compra Direta e o Compra Antecipada. Nelas os agricultores podem comercializar R$ 2,5 mil por família, mesmo que estejam reunidos em cooperativas. O Compra Direta permite que os agricultores familiares vendam seus produtos diretamente ao governo para que eles sejam utilizados nos programas sociais, como o Fome Zero, e no abastecimento dos estoques estratégicos. Já o Compra Antecipada permite que o agricultor venda sua produção, antes mesmo de plantar, por preços de mercado estabelecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se no momento da colheita o preço de determinado produto for maior que o já pago, o agricultor pode optar por vender sua safra ao mercado.
Além do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o PAA envolve os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão. Desde a criação do programa, em agosto de 2003, mais de R$ 200 milhões já foram investidos na compra de produtos.
Foram: MDA
Mais de 90% dos agricultores do Rio não se protegem contra agrotóxicos
O emprego de agrotóxicos nas áreas rurais é muito comum e tem crescido, segundo observação de pesquisadores. No entanto, como na maioria dos casos não há um controle eficaz sobre a venda e uso destes produtos, e como os equipamentos de proteção são negligenciados, os agricultores acabam correndo riscos de intoxicação. É o que mostram Isabella Delgado e Francisco José Paumgartten, ambos da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), com um levantamento feito com agricultores de Paty do Alferes (RJ).
De acordo com artigo publicado no início do ano na revista Cadernos de Saúde Pública, "o risco de efeitos adversos à saúde humana relacionados ao uso de pesticidas depende fundamentalmente do perfil toxicológico do produto, do tipo e da intensidade da exposição experimentada pelos indivíduos e da susceptibilidade da população exposta".
Por isso, os pesquisadores resolveram aplicar um questionário a 55 trabalhadores rurais, onde buscaram avaliar o perfil do informante, os pesticidas usados na região, o emprego de equipamentos de proteção e medidas de higiene, a ocorrência de sintomas de intoxicação durante o trabalho, o destino dado às embalagens vazias, e o tipo de orientação e assistência técnica recebida.
Segundo Isabella e Francisco, todos os agricultores entrevistados relataram usar regularmente pesticidas nas suas lavouras. "Foram encontrados, entre inseticidas, fungicidas e acaricidas, 36 produtos comerciais: 8 da classe I (extremamente tóxico), 12 da classe II (altamente tóxico), 9 da III (medianamente tóxico) e 7 da IV (pouco tóxico), segundo a classificação toxicológica dos ministérios da Agricultura e da Saúde", explicam. A maior parte deles utilizava um pulverizador para aplicar o agrotóxico.
Os pesquisadores observaram ainda que 92% dos entrevistados informaram não usar qualquer tipo de equipamento de proteção individual para preparar e/ou aplicar os pesticidas, seja pela falta de costume, pelo fato de os equipamentos serem desconfortáveis ou muito quentes, ou pelo fato de dificultarem o trabalho e serem muito caros. Em relação ao local de armazenamento do produto, 52% dos agricultores guardam os pesticidas em local trancado. No entanto, não há uma prática única com relação ao descarte das embalagens de pesticidas.
Além disso, Isabella e Francisco ressaltam que a maioria dos agricultores disse não ter recebido assistência técnica e informou fazer as compras do pesticida orientado pelo vendedor, por outro agricultor ou pelo dono da terra. No tocante à intoxicação, "62% informaram já ter 'passado mal' ao preparar e/ou aplicar pesticidas, que na maioria das vezes pertenciam à classe I, estando entre os sintomas mais citados dores de cabeça, enjôo e diminuição da visão". Poucos procuraram atendimento médico, sendo que a maioria se automedicou.
Dessa forma, os dois alertam para o fato de que "a exposição por via dérmica é importante e medidas relativamente simples e baratas, como o uso de luvas e camisas de manga comprida, poderiam desde já reduzi-las substancialmente".
Fonte: Agência Notisa
De acordo com artigo publicado no início do ano na revista Cadernos de Saúde Pública, "o risco de efeitos adversos à saúde humana relacionados ao uso de pesticidas depende fundamentalmente do perfil toxicológico do produto, do tipo e da intensidade da exposição experimentada pelos indivíduos e da susceptibilidade da população exposta".
Por isso, os pesquisadores resolveram aplicar um questionário a 55 trabalhadores rurais, onde buscaram avaliar o perfil do informante, os pesticidas usados na região, o emprego de equipamentos de proteção e medidas de higiene, a ocorrência de sintomas de intoxicação durante o trabalho, o destino dado às embalagens vazias, e o tipo de orientação e assistência técnica recebida.
Segundo Isabella e Francisco, todos os agricultores entrevistados relataram usar regularmente pesticidas nas suas lavouras. "Foram encontrados, entre inseticidas, fungicidas e acaricidas, 36 produtos comerciais: 8 da classe I (extremamente tóxico), 12 da classe II (altamente tóxico), 9 da III (medianamente tóxico) e 7 da IV (pouco tóxico), segundo a classificação toxicológica dos ministérios da Agricultura e da Saúde", explicam. A maior parte deles utilizava um pulverizador para aplicar o agrotóxico.
Os pesquisadores observaram ainda que 92% dos entrevistados informaram não usar qualquer tipo de equipamento de proteção individual para preparar e/ou aplicar os pesticidas, seja pela falta de costume, pelo fato de os equipamentos serem desconfortáveis ou muito quentes, ou pelo fato de dificultarem o trabalho e serem muito caros. Em relação ao local de armazenamento do produto, 52% dos agricultores guardam os pesticidas em local trancado. No entanto, não há uma prática única com relação ao descarte das embalagens de pesticidas.
Além disso, Isabella e Francisco ressaltam que a maioria dos agricultores disse não ter recebido assistência técnica e informou fazer as compras do pesticida orientado pelo vendedor, por outro agricultor ou pelo dono da terra. No tocante à intoxicação, "62% informaram já ter 'passado mal' ao preparar e/ou aplicar pesticidas, que na maioria das vezes pertenciam à classe I, estando entre os sintomas mais citados dores de cabeça, enjôo e diminuição da visão". Poucos procuraram atendimento médico, sendo que a maioria se automedicou.
Dessa forma, os dois alertam para o fato de que "a exposição por via dérmica é importante e medidas relativamente simples e baratas, como o uso de luvas e camisas de manga comprida, poderiam desde já reduzi-las substancialmente".
Fonte: Agência Notisa
Agrião transgênico produz ômega-3
Cientistas do Reino Unido pesquisam agrião geneticamente modificado capaz de produzir os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, considerados benéficos à saúde do homem, publicou a revista Nature.
Segundo o artigo, o experimento conduzido pela equipe do pesquisador Baoxiu Qi está baseado na inserção de genes de algas e cogumelos que induzem a produção dos ácidos no agrião.
Estes ácidos graxos não são produzidos pelo corpo humano e devem ser obtidos através da alimentação. O ácido graxo ômega-3 está presente no fitoplâncton de águas marinhas profundas e geladas, que alimentam peixes como a sardinha e o salmão e, desta forma passam a compor a dieta dos seres humanos. Já o ômega-6 é encontrado nos óleos vegetais como soja, milho, girassol e algodão.
De acordo com estudos publicados no American Journal Clinical of Nutrition, o ômega-3 proporciona um efeito benéfico ao coração, através da redução das taxas de triglicérides, colesterol total e pressão arterial e da alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluido.
Em sociedades onde o consumo de peixe é elevado, como no Japão, várias pesquisas apontam para uma relação entre a ingestão elevada de ácidos graxos ômega-3 e a baixa incidência de câncer de mama, bem como de índices menores de moléstias cardiovasculares.
Entretanto, a inclusão de peixe em nossa dieta nem sempre garante a presença dos ácidos graxos. Estas substâncias deterioram-se em muito pouco tempo e, por esta razão, geralmente, são retirados do alimento no processo de industrialização, para aumentar seu prazo de validade.
Outro ponto importante destacado pela revista é que os estoques mundiais de pescado vêm diminuindo e os preços dos produtos crescem a cada ano. Dentro deste cenário, o trabalho dos pesquisadores no Reino Unido pode resultar em uma fonte alternativa e economicamente viável de ácidos graxos para uma parcela ainda maior da população mundial.
Fonte: Redação Terra
Segundo o artigo, o experimento conduzido pela equipe do pesquisador Baoxiu Qi está baseado na inserção de genes de algas e cogumelos que induzem a produção dos ácidos no agrião.
Estes ácidos graxos não são produzidos pelo corpo humano e devem ser obtidos através da alimentação. O ácido graxo ômega-3 está presente no fitoplâncton de águas marinhas profundas e geladas, que alimentam peixes como a sardinha e o salmão e, desta forma passam a compor a dieta dos seres humanos. Já o ômega-6 é encontrado nos óleos vegetais como soja, milho, girassol e algodão.
De acordo com estudos publicados no American Journal Clinical of Nutrition, o ômega-3 proporciona um efeito benéfico ao coração, através da redução das taxas de triglicérides, colesterol total e pressão arterial e da alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluido.
Em sociedades onde o consumo de peixe é elevado, como no Japão, várias pesquisas apontam para uma relação entre a ingestão elevada de ácidos graxos ômega-3 e a baixa incidência de câncer de mama, bem como de índices menores de moléstias cardiovasculares.
Entretanto, a inclusão de peixe em nossa dieta nem sempre garante a presença dos ácidos graxos. Estas substâncias deterioram-se em muito pouco tempo e, por esta razão, geralmente, são retirados do alimento no processo de industrialização, para aumentar seu prazo de validade.
Outro ponto importante destacado pela revista é que os estoques mundiais de pescado vêm diminuindo e os preços dos produtos crescem a cada ano. Dentro deste cenário, o trabalho dos pesquisadores no Reino Unido pode resultar em uma fonte alternativa e economicamente viável de ácidos graxos para uma parcela ainda maior da população mundial.
Fonte: Redação Terra
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