A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está fazendo 31 anos. A solenidade comemorativa ao aniversário está marcada para as 20 horas de amanhã, quarta-feira, na sede da empresa, em Brasília (DF).
A Embrapa foi criada em 1973 e substituiu o Departamento Nacional de Pesquisa Agropecuária – DNPEA, do Ministério, que, até então, fazia a pesquisa agrícola do país, junto com universidades e institutos estaduais. A publicação Balanço Social 2003, que está sendo lançada no aniversário, em referência à criação da Embrapa, ressalta o fato de que “Era a primeira vez que se formava uma empresa estatal de pesquisa agrícola, atuando em todo o país, de maneira coordenada, com agilidade administrativa e financeira, e livre dos entraves burocráticos que afetavam a administração direta”.
Hoje, a empresa reúne 37 centros de pesquisa, três Serviços Especiais e 15 escritórios de negócios tecnológicos, distribuídos em quase todos os estados da Federação. Essa estrutura abriga um quadro de pessoal formado por 8.619 empregados, incluindo 2.209 pesquisadores, dos quais 1.257 são doutores.
No início, a Embrapa dedicou-se mais ao aumento da produtividade e à redução dos custos da agropecuária. Eram essas as exigências da agricultura brasileira da década de 1970. No decorrer dos anos, os cuidados com o meio ambiente e a qualidade do produto final ao consumidor passam a ser fortes preocupações da empresa. Necessidades específicas da agroindústria, de nichos de mercado e dos consumidores em geral e a contribuição para a melhoria das condições de saúde e nutrição da população brasileira passam a nortear também o trabalho dos pesquisadores.
Atendendo ao chamado do Governo Federal, a Embrapa, especialmente em 2003, buscou identificar linhas de ação que viabilizassem os sistemas produtivos conduzidos por agricultores familiares e agricultores de baixa renda. Ao mesmo tempo, deu continuidade às pesquisas de ponta, em áreas avançadas do conhecimento, especialmente àquelas no campo da biotecnologia, fundamentais para que a empresa seja hoje considerada referência mundial em tecnologia agropecuária.
“O papel principal da Embrapa é o de disponibilizar tecnologia e conhecimento a todos os agentes da cadeia de produção agropecuária”, resume o diretor-presidente da Empresa, Clayton Campanhola.
Revolução no agronegócio
Em 31 anos, as pesquisas conduzidas pela Embrapa, e instituições parceiras (os órgãos estaduais de pesquisa e as universidades), revolucionaram o agronegócio brasileiro. E são decisivas, por exemplo, para que o país venha alcançando números recordes de produção e produtividade.
Entre 1975, dois anos após a criação da Embrapa, e 2001, a produção brasileira dos cinco principais grãos (trigo, arroz, milho, soja e feijão) cresceu 148% com aumento de pouco mais de 34% na área plantada, e alta de 84% na produtividade. Considerando as últimas cinco safras - no conjunto das lavouras de algodão, arroz, feijão, milho, soja e trigo - as cultivares da Embrapa e as obtidas em parcerias ocuparam uma área equivalente a 44% do total cultivado no País. O desempenho da empresa é observado entre 16 das principais entidades públicas e organizações privadas detentoras de cultivares.
Só no caso da soja, cultura que dá ao Brasil a condição de segunda maior produção mundial, a Embrapa responde pelas variedades presentes em cerca de metade da área plantada. Na safra 2002/2003, foram colhidos 52 milhões de toneladas do grão. As cultivares da Embrapa respondem, ainda, por 41% da área plantada com arroz inundado, 80% com arroz de terra alta, 45% com feijão e 46% com trigo. A estimativa dos impactos econômicos gerados por cultivares da Embrapa em 2003 é de R$5,5 bilhões.
Em 2003, foram licenciadas 463 mil toneladas de sementes, um aumento de 71,4% em relação ao ano anterior. Isso significou, também, um crescimento de 25% nos contratos e a arrecadação de 13,8% a mais de royalties da iniciativa privada.
Trabalhos voltados à melhoria dos níveis de nutrição dos rebanhos e do seu padrão genético, à qualidade das pastagens e ao rastreamento dos animais muito contribuem para que o Brasil se apresente hoje como o maior exportador de carne bovina. O país assumiu, em 2003, o posto de maior exportador também de carne de frango. É, graças às pesquisas da Empresa, pioneiro em clonagem de bovinos.
Esforços governamentais de apoio à fruticultura brasileira puderam contar com a Embrapa. De 1994 a 2003, foram distribuídos mais de cinco milhões de propágulos (materiais de propagação vegetativa) – média anual de 527.625 unidades – de plantas frutíferas de abacaxi, acerola, banana, caju, coco, laranja, manga, pupunha, tangerina e uva, das melhores cultivares, garantindo a obtenção de produtos uniformes e de alta qualidade para atender às demandas do mercado importador de frutas.
Lucro Social
O “Balanço Social 2003” da Embrapa aponta um lucro social de R$ 11,6 bilhões proporcionado pela pesquisa. A avaliação do impacto econômico de tecnologias analisa os benefícios que a pesquisa gera para os produtores e consumidores. Os benefícios estimados são decorrentes dos aumentos de produtividade, da redução dos custos de produção, da expansão da produção em novas áreas e da agregação de valor a produtos, calculados comparativamente a tecnologias usadas anteriormente.
Pela primeira vez, a publicação traz os impactos social e ambiental. O impacto social aponta a criação de novos empregos, devido à adoção de tecnologias. Já a avaliação do impacto ambiental leva em consideração o que de fato foi praticado ou inserido no ambiente e a relação com a modificação e a recuperação dos ecossistemas. Os resultados dessa avaliação foram positivos, sugerindo que as inovações tecnológicas apresentadas são recomendáveis para aplicação no campo.
Serviço
Solenidade comemorativa ao 31º aniversário da Embrapa
20 horas do dia 28 de abril
Auditório da Embrapa Sede Parque Estação Biológica
Final da Avenida W3 Norte – Brasília-DF
Marita Cardillo – 2264 DF - Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
Colaboração: Jorge Reti, Clóvis Wetzel e Rose Azevedo
Contatos: Telefone (61) 448.4039 E-mail: marita@sede.embrapa.br
AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online
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quarta-feira, abril 28, 2004
Embrapa comemora aniversário com lucro social de R$ 11,6 bilhões
Os impactos econômico, social e ambiental do trabalho realizado no ano passado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estarão disponíveis para a sociedade a partir desta quarta-feira, dia 28, com o lançamento da publicação Balanço Social 2003. O principal resultado é o lucro social de R$ 11,6 bilhões proporcionado pela pesquisa. O lançamento da publicação acontecerá durante a solenidade comemorativa ao 31º aniversário da empresa, às 20h, no auditório de sua sede, em Brasília (DF).
Pela primeira vez, a publicação traz, além do impacto econômico, os impactos social e ambiental. O impacto social aponta a criação de 185.170 novos empregos, devido à adoção de tecnologias geradas pela Embrapa. Já a avaliação do impacto ambiental leva em consideração o que de fato foi praticado ou inserido no ambiente e a relação com a modificação e a recuperação dos ecossistemas. Os resultados desta avaliação foram positivos, sugerindo que as inovações tecnológicas apresentadas são recomendáveis para aplicação no campo.
Outra novidade é que a publicação vem acompanhada de um CD-Rom que traz o detalhamento de todas as 365 ações sociais desenvolvidas pela Embrapa, por intermédio das unidades de pesquisa espalhadas por todo o País. O CD-Rom traz depoimentos de integrantes das comunidades beneficiadas com os projetos da Embrapa, uma galeria de fotos ilustrativas, além de trechos dos programas Dia de Campo na TV, exibidos em 2003, e do programa de rádio "Prosa Rural", lançado no final do ano passado para a região do semi-árido.
De acordo com o diretor-presidente da Embrapa, Clayton Campanhola, o Balanço Social tem o objetivo de apresentar alguns dos ganhos que a sociedade brasileira obteve com as atividades da Embrapa. "Além do ganho tecnológico, a Embrapa ajuda na geração de empregos, na educação e preservação ambiental, na profissionalização de jovens e adultos, participando assim do esforço nacional de construção de uma sociedade mais justa", afirmou Campanhola.
Com uma tiragem de 3 mil exemplares, o Balanço Social será distribuído gratuitamente para bibliotecas públicas, universidades e órgãos do Governo. O seu conteúdo em breve estará disponível também no site da Embrapa na Internet: www.embrapa.br
Jornalista Rose Azevedo (2978/13/74/DF)
Embrapa Sede
Contatos: (61) 448.4113 – rose.azevedo@embrapa.br
Pela primeira vez, a publicação traz, além do impacto econômico, os impactos social e ambiental. O impacto social aponta a criação de 185.170 novos empregos, devido à adoção de tecnologias geradas pela Embrapa. Já a avaliação do impacto ambiental leva em consideração o que de fato foi praticado ou inserido no ambiente e a relação com a modificação e a recuperação dos ecossistemas. Os resultados desta avaliação foram positivos, sugerindo que as inovações tecnológicas apresentadas são recomendáveis para aplicação no campo.
Outra novidade é que a publicação vem acompanhada de um CD-Rom que traz o detalhamento de todas as 365 ações sociais desenvolvidas pela Embrapa, por intermédio das unidades de pesquisa espalhadas por todo o País. O CD-Rom traz depoimentos de integrantes das comunidades beneficiadas com os projetos da Embrapa, uma galeria de fotos ilustrativas, além de trechos dos programas Dia de Campo na TV, exibidos em 2003, e do programa de rádio "Prosa Rural", lançado no final do ano passado para a região do semi-árido.
De acordo com o diretor-presidente da Embrapa, Clayton Campanhola, o Balanço Social tem o objetivo de apresentar alguns dos ganhos que a sociedade brasileira obteve com as atividades da Embrapa. "Além do ganho tecnológico, a Embrapa ajuda na geração de empregos, na educação e preservação ambiental, na profissionalização de jovens e adultos, participando assim do esforço nacional de construção de uma sociedade mais justa", afirmou Campanhola.
Com uma tiragem de 3 mil exemplares, o Balanço Social será distribuído gratuitamente para bibliotecas públicas, universidades e órgãos do Governo. O seu conteúdo em breve estará disponível também no site da Embrapa na Internet: www.embrapa.br
Jornalista Rose Azevedo (2978/13/74/DF)
Embrapa Sede
Contatos: (61) 448.4113 – rose.azevedo@embrapa.br
AVESUI 2004 Câmara Setorial volta à feira para novas decisões
Representantes da Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo reúnem-se no próximo dia 26 de maio, em Florianópolis (SC), com pauta já definida.
Um ano após ter sido criada na AveSui, a Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo estará presente novamente na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui 2004 -, em Florianópolis (SC), com o objetivo de propor, avaliar, apoiar e acompanhar as ações de integração e desenvolvimento das cadeias envolvidas, bem como unir todos os setores.
Segundo Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial, a AveSui oferece a oportunidade única de reunir os membros de todas organizações que a representam em um ambiente propício às discussões. “Durante a AveSui 2004, no dia 26 de maio, realizaremos um fórum especial para discutir assuntos polêmicos e apontar os principais problemas do setor. Nossa finalidade é encaminhar as questões levantadas aos órgãos competentes e ao governo para que eles viabilizem as devidas soluções”, comentou Bellaver.
As principais questões estarão voltadas à avicultura e à suinocultura; entre elas, destaque para “Atualização sobre a situação da Influenza Aviária e controles sanitários da DAS”, ministrado pelo Dr. Egon Vieira da Silva, Gerente Nacional do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); “Proposta de projeto de pesquisa sobre Influenza Aviária”, apresentada pela Dra. Liana Brentano, da Embrapa Suínos e Aves; e “Posicionamento da cadeia de carnes sobre farinhas e gordura animais”, abordada pela Dra. Flávia de Castro, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A Câmara Setorial contará ainda com a participação de demais representantes do MAPA, da Secretária de Política Agrícola (SPA), Secretária de Defesa Agropecuária (SDA), Secretária de Apoio Rural e Cooperativismo (SARC), Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB), Embrapa, Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) , Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), União Brasileira da Avicultura (UBA), Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (ABRASEM), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), entre outras organizações.
Câmara Setorial: garantindo a rentabilidade dos produtores - A Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo foi fundada durante a AveSui 2003, pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Amauri Dimarzio. Integrada ao Conselho do Agronegócio (Consagro), a Câmara Setorial visa atender alguns pontos essenciais de trabalho, entre eles: desenvolver as políticas do agronegócio, gerar empregos, promover a segurança alimentar e a inclusão social, expandir a produção agropecuária para o mercado interno, entre outros fatores.
SERVIÇO
AveSui 2004
www.avesui.com
26, 27 e 28 de maio
CentroSul – Florianópolis (SC)
Das 10 às 18 horas
Informações: (15) 262-3133 - Gessulli Agribusiness
XCLUSIVE PRESS
EM PORTO FELIZ/SP - Fone: (15) 262-4142
Coordenação : Gualberto Vita - press@xclusive.com.br - Fone (15) 9711-7966
Atendimento: Iara Soriano - iara@xclusive.com.br - Fone (15) 9113-0375
EM FLORIANÓPOLIS/SC
Atendimento : André Galimelau - andrejornal@hotmail.com - Fone: (48) 9607-3250
Jornalista Responsável : O.P.Gessulli (Mtb 32.517
Um ano após ter sido criada na AveSui, a Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo estará presente novamente na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui 2004 -, em Florianópolis (SC), com o objetivo de propor, avaliar, apoiar e acompanhar as ações de integração e desenvolvimento das cadeias envolvidas, bem como unir todos os setores.
Segundo Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial, a AveSui oferece a oportunidade única de reunir os membros de todas organizações que a representam em um ambiente propício às discussões. “Durante a AveSui 2004, no dia 26 de maio, realizaremos um fórum especial para discutir assuntos polêmicos e apontar os principais problemas do setor. Nossa finalidade é encaminhar as questões levantadas aos órgãos competentes e ao governo para que eles viabilizem as devidas soluções”, comentou Bellaver.
As principais questões estarão voltadas à avicultura e à suinocultura; entre elas, destaque para “Atualização sobre a situação da Influenza Aviária e controles sanitários da DAS”, ministrado pelo Dr. Egon Vieira da Silva, Gerente Nacional do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); “Proposta de projeto de pesquisa sobre Influenza Aviária”, apresentada pela Dra. Liana Brentano, da Embrapa Suínos e Aves; e “Posicionamento da cadeia de carnes sobre farinhas e gordura animais”, abordada pela Dra. Flávia de Castro, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A Câmara Setorial contará ainda com a participação de demais representantes do MAPA, da Secretária de Política Agrícola (SPA), Secretária de Defesa Agropecuária (SDA), Secretária de Apoio Rural e Cooperativismo (SARC), Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB), Embrapa, Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) , Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), União Brasileira da Avicultura (UBA), Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (ABRASEM), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), entre outras organizações.
Câmara Setorial: garantindo a rentabilidade dos produtores - A Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo foi fundada durante a AveSui 2003, pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Amauri Dimarzio. Integrada ao Conselho do Agronegócio (Consagro), a Câmara Setorial visa atender alguns pontos essenciais de trabalho, entre eles: desenvolver as políticas do agronegócio, gerar empregos, promover a segurança alimentar e a inclusão social, expandir a produção agropecuária para o mercado interno, entre outros fatores.
SERVIÇO
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Bambu barateia tratamento de esgoto doméstico
Um cilindro de aproximadamente um metro e meio de altura por 0,76 m de diâmetro, com fundo de forma cônica. Dentro, 70 quilos de caule de bambu cortados em pedaços de 6 cm de comprimento. Com esses componentes, pesquisadores do DSA - Departamento de Saneamento e Ambiente da FEC - Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, coordenados pelos professores Bruno Coraucci Filho e Roberto Feijó de Figueiredo, desenvolveram um dos mais baratos e eficientes métodos para o tratamento de esgoto doméstico. Esse sistema alternativo aos tradicionalmente empregados, denominado de reator anaeróbio com recheio de bambu, pode ser utilizado no tratamento de esgoto de pequenos e médios municípios brasileiros.
De acordo com o doutorando Adriano Luiz Tonetti, da FEC, esse método, combinado com outros sistemas complementares de tratamento – filtros de areia, valas de filtração, escoamento superficial e irrigação de cultura agrícola – possui a capacidade de produzir um efluente que possa ser reutilizado ou que, no caso de ser lançado em um corpo hídrico, não cause danos ao ambiente. Todos esses projetos são desenvolvidos na Estação de Tratamento de Esgotos Graminha, localizada na cidade de Limeira (SP), a 60 quilômetros de Campinas.
Eficiência compatível
Para a realização do estudo e avaliação da eficácia no tratamento do esgoto, uma parte do material que chega à estação é inicialmente desviada para ser processada por meio dos reatores anaeróbios. Esses reatores cilíndricos, que possuem em seu interior os caules de bambu, recebem o esgoto bruto na sua parte inferior que, no percurso até a região superior, entra em contato com microrganismos que aderem à superfície dos pequenos pedaços de bambu. Esses microrganismos acabam utilizando os compostos orgânicos e nutrientes contidos no esgoto, e seu processo metabólico acaba resultando na decomposição do material poluente.
"Trata-se de um sistema que já apresenta uma eficiência bastante compatível com os métodos tradicionais adotados nas estações de tratamento das grandes cidades brasileiras", segundo Saulo Bruno Silveira e Souza, pesquisador que está concluindo o mestrado na FEC.
O sistema proposto pelos pesquisadores da Unicamp possui baixa utilização de equipamentos mecanizados, uma vez que emprega materiais baratos e facilmente encontrados em diversas localidades, propiciando considerável vantagem de um tratamento simples e visivelmente econômico. No caso estudado, entravam no reator 10 litros de esgoto por minuto e o tratamento efetuado apresentou uma eficiência de aproximadamente 70% quanto à remoção de matéria orgânica "que, se lançada num manancial (ou qualquer outro curso d’água), afetaria consideravelmente a vida aquática do rio", observa o doutorando Adriano Luiz Tonetti.
Depois de passar pelo reator de bambu o esgoto, parcialmente tratado, evidentemente mais limpo, vai para um tratamento complementar, onde o líquido é aplicado sobre um filtro de areia. "O efluente que sai desse segundo reator pode ser reutilizado para uma série de outras finalidades, como por exemplo para descarga sanitária, lavagem de calçadas, jardinagem ou qualquer outra atividade doméstica. Não serve, é evidente, como água potável ou para ser utilizada na cozinha, para o preparo de alimentos", ressalva Adriano.
Verificou-se que os resultados obtidos por meio desse processo foram superiores às expectativas: as normas brasileiras determinam que se aplique, no máximo, 100 litros de esgoto por metro quadrado de superfície de areia. No entanto, chegou-se a aplicar três vezes mais volume de esgoto e o resultado obtido foi bastante superior ao definido pela legislação, garante o pesquisador.
Fonte: Jornal da Unicamp
De acordo com o doutorando Adriano Luiz Tonetti, da FEC, esse método, combinado com outros sistemas complementares de tratamento – filtros de areia, valas de filtração, escoamento superficial e irrigação de cultura agrícola – possui a capacidade de produzir um efluente que possa ser reutilizado ou que, no caso de ser lançado em um corpo hídrico, não cause danos ao ambiente. Todos esses projetos são desenvolvidos na Estação de Tratamento de Esgotos Graminha, localizada na cidade de Limeira (SP), a 60 quilômetros de Campinas.
Eficiência compatível
Para a realização do estudo e avaliação da eficácia no tratamento do esgoto, uma parte do material que chega à estação é inicialmente desviada para ser processada por meio dos reatores anaeróbios. Esses reatores cilíndricos, que possuem em seu interior os caules de bambu, recebem o esgoto bruto na sua parte inferior que, no percurso até a região superior, entra em contato com microrganismos que aderem à superfície dos pequenos pedaços de bambu. Esses microrganismos acabam utilizando os compostos orgânicos e nutrientes contidos no esgoto, e seu processo metabólico acaba resultando na decomposição do material poluente.
"Trata-se de um sistema que já apresenta uma eficiência bastante compatível com os métodos tradicionais adotados nas estações de tratamento das grandes cidades brasileiras", segundo Saulo Bruno Silveira e Souza, pesquisador que está concluindo o mestrado na FEC.
O sistema proposto pelos pesquisadores da Unicamp possui baixa utilização de equipamentos mecanizados, uma vez que emprega materiais baratos e facilmente encontrados em diversas localidades, propiciando considerável vantagem de um tratamento simples e visivelmente econômico. No caso estudado, entravam no reator 10 litros de esgoto por minuto e o tratamento efetuado apresentou uma eficiência de aproximadamente 70% quanto à remoção de matéria orgânica "que, se lançada num manancial (ou qualquer outro curso d’água), afetaria consideravelmente a vida aquática do rio", observa o doutorando Adriano Luiz Tonetti.
Depois de passar pelo reator de bambu o esgoto, parcialmente tratado, evidentemente mais limpo, vai para um tratamento complementar, onde o líquido é aplicado sobre um filtro de areia. "O efluente que sai desse segundo reator pode ser reutilizado para uma série de outras finalidades, como por exemplo para descarga sanitária, lavagem de calçadas, jardinagem ou qualquer outra atividade doméstica. Não serve, é evidente, como água potável ou para ser utilizada na cozinha, para o preparo de alimentos", ressalva Adriano.
Verificou-se que os resultados obtidos por meio desse processo foram superiores às expectativas: as normas brasileiras determinam que se aplique, no máximo, 100 litros de esgoto por metro quadrado de superfície de areia. No entanto, chegou-se a aplicar três vezes mais volume de esgoto e o resultado obtido foi bastante superior ao definido pela legislação, garante o pesquisador.
Fonte: Jornal da Unicamp
PRESIDENTE DA ANVISA DECLARA QUE AGÊNCIA É INCOPETENTE PARA FISCALIZAR ROTULAGEM DE TRANSGÊNICOS
A rotulagem de produtos com mais de 1% de transgênicos em sua composição não tem utilidade sob o aspecto da saúde e é de difícil fiscalização, afirmou nesta segunda-feira o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanietária (Anvisa), Claudio Maierovich.
Ele disse que nos EUA pelo menos 200 milhões de pessoas consomem, há dez anos, produtos à base de soja geneticamente modificada sem registro de "qualquer dor de barriga". "A sombra é muito maior do que o monstro", aposta o diretor que esta semana comemora o quinto aniversário da Anvisa.
Rotulagem de alimento com transgênico é obrigatória
Maierovich advertiu que não há menor condição de identificar produtos com ingredientes transgênicos, sem informação espontânea da cadeia produtiva e sem análise laboratorial. Se colocar lado a lado um produto transgênico de um convencional é impossível estabelecer visualmente a diferença. "Não esperem que a vigilância colete produtos nos supermercados para fazer tais análises. Não é nossa prioridade", afirmou o diretor.
Segundo ele, somente em casos excepcionais serão pedidos testes para o laboratório Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (ICQS), da Fiocruz. O exame para constatar presença ou não de transgênico custa entre R$ 250 e R$ 300 por amostra. Normalmente, a análise exige três amostras.
O papel da vigilância sanitária será limitado a checar documentos que permitam rastrear a origem de cada componente do produto ao longo da cadeia produtiva, informou o diretor-presidente da Anvisa. Ele comentou ainda que o rótulo só deveria ser exigido para produtos com mais de 5% de componentes transgênicos. Com o porcentual de 1% se atinge também produtos que sofreram contaminação de transgênico, por exemplo, por problemas no transporte de uma carga.
Maierovich contou que o governo decidiu exigir a rotulagem porque prevaleceu a tese de que o consumidor tem direito de saber o que está ingerindo. Também se considerou que a introdução de culturas transgênicas possa gerar impacto no meio ambiente e até permitir que uma praga incomum torne-se freqüente e provoque uma quebra de safra.
Fonte: No Olhar
Ele disse que nos EUA pelo menos 200 milhões de pessoas consomem, há dez anos, produtos à base de soja geneticamente modificada sem registro de "qualquer dor de barriga". "A sombra é muito maior do que o monstro", aposta o diretor que esta semana comemora o quinto aniversário da Anvisa.
Rotulagem de alimento com transgênico é obrigatória
Maierovich advertiu que não há menor condição de identificar produtos com ingredientes transgênicos, sem informação espontânea da cadeia produtiva e sem análise laboratorial. Se colocar lado a lado um produto transgênico de um convencional é impossível estabelecer visualmente a diferença. "Não esperem que a vigilância colete produtos nos supermercados para fazer tais análises. Não é nossa prioridade", afirmou o diretor.
Segundo ele, somente em casos excepcionais serão pedidos testes para o laboratório Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (ICQS), da Fiocruz. O exame para constatar presença ou não de transgênico custa entre R$ 250 e R$ 300 por amostra. Normalmente, a análise exige três amostras.
O papel da vigilância sanitária será limitado a checar documentos que permitam rastrear a origem de cada componente do produto ao longo da cadeia produtiva, informou o diretor-presidente da Anvisa. Ele comentou ainda que o rótulo só deveria ser exigido para produtos com mais de 5% de componentes transgênicos. Com o porcentual de 1% se atinge também produtos que sofreram contaminação de transgênico, por exemplo, por problemas no transporte de uma carga.
Maierovich contou que o governo decidiu exigir a rotulagem porque prevaleceu a tese de que o consumidor tem direito de saber o que está ingerindo. Também se considerou que a introdução de culturas transgênicas possa gerar impacto no meio ambiente e até permitir que uma praga incomum torne-se freqüente e provoque uma quebra de safra.
Fonte: No Olhar
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