Na próxima quarta-feira, dia 28, às 20h, será realizada solenidade comemorativa ao 31º aniversário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no auditório de sua sede em Brasília. Estarão presentes, entre outras autoridades, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Durante o evento serão entregues o Prêmio Embrapa de Reportagem 2004 a nove jornalistas e o Prêmio Frederico Menezes Veiga a dois pesquisadores. Será assinado um convênio de parceria em incubação de empresas entre a Embrapa e a Incubadora Fundação Parque Alta Tecnologia São Carlos (ParqTec), além do lançamento do Balanço Social 2003.
O convênio tem por objetivo incubar empresas que demonstrem potencial para absorver conhecimento científico ou tecnológico e que queiram constituir empresas inovadoras, ligadas à cadeia produtiva do agronegócio.
Prêmio Embrapa de Reportagem
Oitenta e dois jornalistas concorreram ao Prêmio Embrapa de Reportagem 2004. Ao todo foram inscritos 108 trabalhos sendo: 68 matérias impressas, 13 matérias de rádio e 27 matérias de TV. Esta é a oitava edição do Prêmio que teve por tema “Tecnologia, Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local”.
Foram classificados três trabalhos por categoria. O primeiro colocado de cada uma delas receberá prêmio no valor de dez mil reais. Este ano, o Prêmio está sendo realizado em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O resultado está disponível no endereço: www.embrapa.br
Pesquisadores do Sul e do Nordeste recebem Prêmio Frederico Menezes Veiga
Os pesquisadores Ricardo Elesbão Alves da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza – CE) e João Ruy Jardim Freire da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são os vencedores do Prêmio Frederico Menezes Veiga 2004. Nesta edição, que teve como temática “Agregação de valor aos produtos agrícolas, florestais e pecuários”, foram indicados 89 pesquisadores da Embrapa e de outras instituições de pesquisa. Os agraciados receberão uma peça de arte simbólica, diploma e importância em dinheiro.
O paraibano Ricardo Elesbão Alves, de 36 anos, é pesquisador da área de Tecnologia de Pós-Colheita, especialista em frutíferas. Seu trabalho tem contribuído para a fruticultura nacional, especialmente na agregação de valor às frutas tropicais tradicionais e às exóticas e nativas. Suas pesquisas têm sido reconhecidas no Brasil e no exterior, com grande repercussão na redução de perdas na colheita e pós-colheita, na valorização e adequação de frutas não tradicionais como matérias-primas tanto para a agroindústria quanto para o mercado de mesa, na inserção de frutas não tradicionais no agronegócio e na consolidação da comercialização de frutas tradicionais. Esses aspectos do seu trabalho têm beneficiado a agroindústria brasileira, gerando emprego e renda.
O Engenheiro Agrônomo João Ruy Jardim Freire, natural de Niterói (RJ), 81 anos, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é o agraciado com o Prêmio Frederico de Menezes Veiga oferecido a um cientista de instituições de pesquisa parceiras da Embrapa. Graças ao trabalho do professor Jardim Freire relacionado com a fixação simbiótica de nitrogênio em leguminosas e com as tecnologias para produção de inoculantes, o Brasil se tornou o maior produtor mundial de inoculantes para leguminosas e apresenta índices de inoculação em cerca de 50% da área plantada com soja. Isso contribui para a posição que o País ocupa atualmente como o segundo maior produtor mundial de soja.
Jornalista Rose Azevedo (MTb 2978/13/74/DF)
Embrapa Sede
Contatos: (61) 448.4113 – rose.azevedo@embrapa.br
AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online
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segunda-feira, abril 26, 2004
Yema lança queijos especiais
Indústria brasileira, com know-how italiano, traz ao mercado os queijos gorgonzola, gruyère, gouda e estepe, todos com o melhor leite da Região do Sul de Minas Gerais, Andrelândia.
Empresa tradicional de laticínios e líder de mercado de mozzarellas especiais lança quatro novos produtos em sua linha de queijos ‘finos’: o Gouda, Gorgonzola, o Gruyère e o Estepe. Um queijo de qualidade necessita muito mais do que o simples domínio de sua técnica. A flora do leite, as condições climáticas, os hábitos dos queijeiros, entre outros, são variáveis que influenciam diretamente no produto final. Para garantir a pureza e qualidade dos queijos, a Yema utilizou o leite de vaca produzido em Andrelândia - MG, considerado o melhor pelo mercado por possuir um clima privilegiado, além de ser um circuito pródigo em indústrias de laticínios.
Deliciosos queijos são produzidos nesta região inspirados em similares europeus.
Gorgonzola Yema
Os melhores queijos maturados por fungos, como é o caso do gorgonzola, produzidos no Brasil provêm da região do circuito do queijo, nas terras altas da Mantiqueira – região Sul de Minas Gerais –, justamente onde a Yema foi buscar o melhor leite para aplicar todo seu know-how italiano na fabricação de queijos.
De origem italiana, o queijo Gorgonzola nasceu por volta de 880 D.C, no Vale do Pó. Suas características são as de um queijo macio, gordo (sete gramas de gordura para cada trinta gramas de produto) e de massa crua, sua produção é feita exclusivamente a partir do leite de vaca integral. Tem formato cilíndrico, alto, reto com face plana e pesa, em média, três quilos. O sabor é ligeiramente picante, com casca bem visível, rugosa e massa bem cremosa. Muito utilizado na criação culinária*, combina com carnes, massas, antepastos, principalmente acompanhados de um bom vinho tinto.
Gruyère Yema
Para produzir um Gruyère com o sabor e aroma típicos dos Alpes suíços, a Yema seleciona previamente o leite a ser usado, que vem diretamente de sua unidade do sul de Minas – região onde as características do leite são naturalmente propensas ao desenvolvimento dos microorganismos que conferem as mesmas características dos queijos suíços, principalmente o gosto adocicado e olhaduras.
Originário deste país de clima frio, o gruyère é bastante utilizado na culinária, pois sua consistência permite que derreta mais facilmente. Algumas vezes confundido com o ementhal, o gruyère é menor e suas olhaduras também, menos intensas e brilhantes. Seu sabor é mais pronunciado do que o ementhal e, a textura, mais cremosa. Cada peça pesa, em média, 13 kg. Sua casca é firme, de cor palha. Sua composição é de oito gramas de gordura por 30 gramas de queijo.
Gouda Yema
O queijo Gouda, de origem holandesa, é semiduro, cozido e prensado. Suave e elástico, o Gouda da Yema tem uma consistência bastante macia, com uma fina camada de cera de parafina vermelha, característica do gênero. Sua maturação leva de um mês a dois anos. Uma das características deste queijo é apresentar pequenos olhos ovalados, lisos e regularmente distribuídos. A Yema produz o Gouda em média de 3 kg. Contém 9 gramas de gordura a cada 30 gramas). Na Holanda, é fabricado geralmente em formas cilíndricas de peso variado, de até 20 Kg, e com diferentes teores de gordura. No Brasil, é fabricado de maneira similar ao Prato, sempre em formato cilíndrico. Entretanto, deve apresentar características bem típicas, como a untuosidade da massa, olhaduras bem distribuídas e a formação de uma casca bem fina, flexível e de cor amarelada.
Estepe Yema
A história credita seu surgimento aos dinamarqueses que imigraram no século passado para as Estepes Russas, onde era produzido o leite pasteurizado de vaca.
Trata-se de um queijo feito também com leite de vaca, com olhaduras ao centro.
Apresenta uma textura semidura e massa semicozida, de cor amarelo-palha, com sabor frutado, ligeiramente doce, suave e amendoado. Geralmente, é consumido puro, em tábuas de queijos, e principalmente acompanhado de um bom vinho ou ainda em molhos 4 queijos, ou até para compor uma receita de fondue. Por ter uma textura fatiável, serve para compor sanduíches e aperitivos.
Seu formato é quadrado e chato e pesa, aproximadamente, 6kgs. Sua composição é de 8 gramas de gordura para cada 30 gramas.
Onde Comprar: os queijos da Yema são vendidos nas grandes redes de supermercados nas principais Capitais brasileiras e interior de São Paulo – Carrefour, Sonda, Pão de Açúcar, etc. Em São Paulo, podem ainda ser encontrados em empórios, mercearias, lojas de conveniências. Também estão presentes em restaurantes, rotisseries, lanchonetes, hotéis, pizzarias e churrascarias, em todo o Brasil. Para informações, o atendimento ao consumidor é no (11) 3672-9133/3873-2550. E-mail: comercial@yema.com.br.
A Yema possui três fábricas: em Guarei e São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo e em Andrelândia, Minas Gerais. A capacidade de produção é de cerca de 50.000 kg de queijos por mês. A sede está localizada à rua Germaine Burchard, 584, Água Branca, São Paulo.
Yema – Distribuidora de Alimentos Ltda (www.yema.com.br)
Link Comunicação e Promoção
Tel.: (11) 5093-8310
Contato: Cleusa Zacariotti / Luciana Tierno
E-mail: linkcompromocao@terra.com.br
Empresa tradicional de laticínios e líder de mercado de mozzarellas especiais lança quatro novos produtos em sua linha de queijos ‘finos’: o Gouda, Gorgonzola, o Gruyère e o Estepe. Um queijo de qualidade necessita muito mais do que o simples domínio de sua técnica. A flora do leite, as condições climáticas, os hábitos dos queijeiros, entre outros, são variáveis que influenciam diretamente no produto final. Para garantir a pureza e qualidade dos queijos, a Yema utilizou o leite de vaca produzido em Andrelândia - MG, considerado o melhor pelo mercado por possuir um clima privilegiado, além de ser um circuito pródigo em indústrias de laticínios.
Deliciosos queijos são produzidos nesta região inspirados em similares europeus.
Gorgonzola Yema
Os melhores queijos maturados por fungos, como é o caso do gorgonzola, produzidos no Brasil provêm da região do circuito do queijo, nas terras altas da Mantiqueira – região Sul de Minas Gerais –, justamente onde a Yema foi buscar o melhor leite para aplicar todo seu know-how italiano na fabricação de queijos.
De origem italiana, o queijo Gorgonzola nasceu por volta de 880 D.C, no Vale do Pó. Suas características são as de um queijo macio, gordo (sete gramas de gordura para cada trinta gramas de produto) e de massa crua, sua produção é feita exclusivamente a partir do leite de vaca integral. Tem formato cilíndrico, alto, reto com face plana e pesa, em média, três quilos. O sabor é ligeiramente picante, com casca bem visível, rugosa e massa bem cremosa. Muito utilizado na criação culinária*, combina com carnes, massas, antepastos, principalmente acompanhados de um bom vinho tinto.
Gruyère Yema
Para produzir um Gruyère com o sabor e aroma típicos dos Alpes suíços, a Yema seleciona previamente o leite a ser usado, que vem diretamente de sua unidade do sul de Minas – região onde as características do leite são naturalmente propensas ao desenvolvimento dos microorganismos que conferem as mesmas características dos queijos suíços, principalmente o gosto adocicado e olhaduras.
Originário deste país de clima frio, o gruyère é bastante utilizado na culinária, pois sua consistência permite que derreta mais facilmente. Algumas vezes confundido com o ementhal, o gruyère é menor e suas olhaduras também, menos intensas e brilhantes. Seu sabor é mais pronunciado do que o ementhal e, a textura, mais cremosa. Cada peça pesa, em média, 13 kg. Sua casca é firme, de cor palha. Sua composição é de oito gramas de gordura por 30 gramas de queijo.
Gouda Yema
O queijo Gouda, de origem holandesa, é semiduro, cozido e prensado. Suave e elástico, o Gouda da Yema tem uma consistência bastante macia, com uma fina camada de cera de parafina vermelha, característica do gênero. Sua maturação leva de um mês a dois anos. Uma das características deste queijo é apresentar pequenos olhos ovalados, lisos e regularmente distribuídos. A Yema produz o Gouda em média de 3 kg. Contém 9 gramas de gordura a cada 30 gramas). Na Holanda, é fabricado geralmente em formas cilíndricas de peso variado, de até 20 Kg, e com diferentes teores de gordura. No Brasil, é fabricado de maneira similar ao Prato, sempre em formato cilíndrico. Entretanto, deve apresentar características bem típicas, como a untuosidade da massa, olhaduras bem distribuídas e a formação de uma casca bem fina, flexível e de cor amarelada.
Estepe Yema
A história credita seu surgimento aos dinamarqueses que imigraram no século passado para as Estepes Russas, onde era produzido o leite pasteurizado de vaca.
Trata-se de um queijo feito também com leite de vaca, com olhaduras ao centro.
Apresenta uma textura semidura e massa semicozida, de cor amarelo-palha, com sabor frutado, ligeiramente doce, suave e amendoado. Geralmente, é consumido puro, em tábuas de queijos, e principalmente acompanhado de um bom vinho ou ainda em molhos 4 queijos, ou até para compor uma receita de fondue. Por ter uma textura fatiável, serve para compor sanduíches e aperitivos.
Seu formato é quadrado e chato e pesa, aproximadamente, 6kgs. Sua composição é de 8 gramas de gordura para cada 30 gramas.
Onde Comprar: os queijos da Yema são vendidos nas grandes redes de supermercados nas principais Capitais brasileiras e interior de São Paulo – Carrefour, Sonda, Pão de Açúcar, etc. Em São Paulo, podem ainda ser encontrados em empórios, mercearias, lojas de conveniências. Também estão presentes em restaurantes, rotisseries, lanchonetes, hotéis, pizzarias e churrascarias, em todo o Brasil. Para informações, o atendimento ao consumidor é no (11) 3672-9133/3873-2550. E-mail: comercial@yema.com.br.
A Yema possui três fábricas: em Guarei e São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo e em Andrelândia, Minas Gerais. A capacidade de produção é de cerca de 50.000 kg de queijos por mês. A sede está localizada à rua Germaine Burchard, 584, Água Branca, São Paulo.
Yema – Distribuidora de Alimentos Ltda (www.yema.com.br)
Link Comunicação e Promoção
Tel.: (11) 5093-8310
Contato: Cleusa Zacariotti / Luciana Tierno
E-mail: linkcompromocao@terra.com.br
Agricultores intensificam protestos em rodovias do Sul
Fetraf-Sul/CUT concentra ações em quatro pontes que ligam os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Amanhã, comissões negociam em Brasília e nas capitais.
Agricultores familiares intensificam os protestos esta semana em quatro rodovias de ligação entre os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul: entre Chapecó (SC) e Nonoai (RS), Concórdia (SC) e Marcelino Ramos (RS), Campos Novos (SC) e Barracão (RS) e entre os municípios de Palmitos (SC) e Irai (RS). A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT) pretende reunir nessas quatro ações, durante esta semana, mais de 15 mil agricultores familiares, vítimas da seca na região. Amanhã (27/04), outros três mil agricultores familiares farão protestos em Marmeleiro, na região Sudoeste do Paraná. Eles não concordam com a proposta dos governos federal e estaduais para minimizar os prejuízos de mais de 300 mil famílias com a estiagem prolongada. Comissões de lideranças da Fetraf-Sul/CUT já se encontram em Brasília (DF) e nas capitais dos três estados do Sul para pressionar negociações sobre a pauta de reivindicações do movimento.
Da região serrana de Santa Catarina, que concentra os menores indicadores sociais do Estado, centenas de agricultores familiares partiram durante a madrugada dos municípios de Anita Garibaldi, Abdon Batista e Celso Ramos para engrossar as mobilizações na ponte que faz a ligação entre Campos Novos e Barracão. Juntamente com agricultores gaúchos da região Altos da Serra (RS), eles estarão acampados em vigília na rodovia e, durante esta segunda-feira, irão entregar panfletos e pedir o apoio da população. Os organizadores avisam que ações maiores não estão descartadas, uma vez que o objetivo é pressionar o avanço das negociações.
Pauta de reivindicações
Segundo a coordenadora de jovens da Fetraf-Sul/CUT, Severine Macedo, “as medidas apresentadas pelo governo, até agora, não dão conta da gravidade da situação da agricultura familiar atingida pela seca e o levantamento oficial dos órgãos governamentais exclui mais da metade das famílias atingidas. A agricultura familiar é um importante setor de produção de alimentos e geração de renda nos pequenos e médios municípios do interior. Se essas famílias não forem atendidas agora, elas estarão, certamente, agravando a problemática do êxodo rural e a economia desses municípios também sentirá o reflexo dessa desatenção”.
“Precisamos de políticas emergenciais, para que essas famílias possam se manter até a próxima safra, mas, também, de ações estruturantes, como a criação de um seguro-renda”, explica Severine. Os agricultores reivindicam dos governos um crédito de manutenção no valor de um salário mínimo, durante seis meses, mas o governo oferece apenas uma ajuda no valor de trezentos reais para cada família do levantamento oficial.
A Fetraf-Sul/CUT lembra que esta é a maior estiagem dos últimos 13 anos na região e calcula que os prejuízos só na cadeia de soja no Rio Grande do Sul já somem mais de 14 bilhões de reais. Entre as medidas mais emergenciais da pauta dos agricultores, estão o rebate fixo nos créditos de custeio de lavoura safra 2003/2004, no valor de mil reais por contrato, a prorrogação imediata das parcelas do crédito de investimento do Pronaf que vencem este ano, o crédito de manutenção para as famílias atingidas, recursos para contratos de investimento dos grupos-2 do Pronaf C e D, a liberação de recursos para plantio de lavouras de inverno e para pastagens.
Segundo a vice-Presidente do STR de Anita Garibaldi, Jussara de Jesus, “tanto as políticas emergenciais quanto as de cunho estrutural são importantes para manter essas famílias trabalhando no espaço rural, produzindo alimentos e gerando renda nos seus municípios. É mais vantajoso para o governo adotar essas medidas e dar condições para que os agricultores familiares possam permanecer no meio rural, que investir, depois, na geração de empregos na cidade para esse público excluído do campo”, afirma.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207/PR)
Contato:- (49) 543-0277 – com Jussara de Jesus, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi; - (49) 9978-6628, com Severine Macedo – Coordenadora de Jovens da Fetraf-Sul/CUT;- (54) 9959-8362, com Claudionor de Macedo – Presidente do STR de Anita Garibaldi.
Agricultores familiares intensificam os protestos esta semana em quatro rodovias de ligação entre os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul: entre Chapecó (SC) e Nonoai (RS), Concórdia (SC) e Marcelino Ramos (RS), Campos Novos (SC) e Barracão (RS) e entre os municípios de Palmitos (SC) e Irai (RS). A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT) pretende reunir nessas quatro ações, durante esta semana, mais de 15 mil agricultores familiares, vítimas da seca na região. Amanhã (27/04), outros três mil agricultores familiares farão protestos em Marmeleiro, na região Sudoeste do Paraná. Eles não concordam com a proposta dos governos federal e estaduais para minimizar os prejuízos de mais de 300 mil famílias com a estiagem prolongada. Comissões de lideranças da Fetraf-Sul/CUT já se encontram em Brasília (DF) e nas capitais dos três estados do Sul para pressionar negociações sobre a pauta de reivindicações do movimento.
Da região serrana de Santa Catarina, que concentra os menores indicadores sociais do Estado, centenas de agricultores familiares partiram durante a madrugada dos municípios de Anita Garibaldi, Abdon Batista e Celso Ramos para engrossar as mobilizações na ponte que faz a ligação entre Campos Novos e Barracão. Juntamente com agricultores gaúchos da região Altos da Serra (RS), eles estarão acampados em vigília na rodovia e, durante esta segunda-feira, irão entregar panfletos e pedir o apoio da população. Os organizadores avisam que ações maiores não estão descartadas, uma vez que o objetivo é pressionar o avanço das negociações.
Pauta de reivindicações
Segundo a coordenadora de jovens da Fetraf-Sul/CUT, Severine Macedo, “as medidas apresentadas pelo governo, até agora, não dão conta da gravidade da situação da agricultura familiar atingida pela seca e o levantamento oficial dos órgãos governamentais exclui mais da metade das famílias atingidas. A agricultura familiar é um importante setor de produção de alimentos e geração de renda nos pequenos e médios municípios do interior. Se essas famílias não forem atendidas agora, elas estarão, certamente, agravando a problemática do êxodo rural e a economia desses municípios também sentirá o reflexo dessa desatenção”.
“Precisamos de políticas emergenciais, para que essas famílias possam se manter até a próxima safra, mas, também, de ações estruturantes, como a criação de um seguro-renda”, explica Severine. Os agricultores reivindicam dos governos um crédito de manutenção no valor de um salário mínimo, durante seis meses, mas o governo oferece apenas uma ajuda no valor de trezentos reais para cada família do levantamento oficial.
A Fetraf-Sul/CUT lembra que esta é a maior estiagem dos últimos 13 anos na região e calcula que os prejuízos só na cadeia de soja no Rio Grande do Sul já somem mais de 14 bilhões de reais. Entre as medidas mais emergenciais da pauta dos agricultores, estão o rebate fixo nos créditos de custeio de lavoura safra 2003/2004, no valor de mil reais por contrato, a prorrogação imediata das parcelas do crédito de investimento do Pronaf que vencem este ano, o crédito de manutenção para as famílias atingidas, recursos para contratos de investimento dos grupos-2 do Pronaf C e D, a liberação de recursos para plantio de lavouras de inverno e para pastagens.
Segundo a vice-Presidente do STR de Anita Garibaldi, Jussara de Jesus, “tanto as políticas emergenciais quanto as de cunho estrutural são importantes para manter essas famílias trabalhando no espaço rural, produzindo alimentos e gerando renda nos seus municípios. É mais vantajoso para o governo adotar essas medidas e dar condições para que os agricultores familiares possam permanecer no meio rural, que investir, depois, na geração de empregos na cidade para esse público excluído do campo”, afirma.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207/PR)
Contato:- (49) 543-0277 – com Jussara de Jesus, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi; - (49) 9978-6628, com Severine Macedo – Coordenadora de Jovens da Fetraf-Sul/CUT;- (54) 9959-8362, com Claudionor de Macedo – Presidente do STR de Anita Garibaldi.
AGRICULTURA DE PRECISÃO COMPLETA SEIS ANOS NO BRASIL
Considerada uma das mais revolucionárias tecnologias, a Agricultura de Precisão está completando seis anos no Brasil. Implantada com pioneirismo pela Serrana Fertilizantes, marca da Bunge Fertilizantes, essa moderna tecnologia vem se consolidando como preferencial pelos produtores das principais regiões agrícolas do país que buscam aumentar a produtividade no campo.
A Agricultura de Precisão permite ao agricultor detectar, por meio de mapeamento do solo via satélite (GPS), a correta dosagem de fertilizantes em cada pedaço de terra da propriedade. O sistema também utiliza equipamentos de última geração para coleta de amostras de solo (Quadriciclo) e aplicação de fertilizantes com maquinas agrícolas de última geração.
Esta revolucionária tecnologia – considerada a mais moderna e eficiente forma de aplicação de fertilizantes a taxas variáveis disponível no Brasil, possibilita ao agricultor um aproveitamento mais racional e produtivo do solo, pois amplia a eficácia do fertilizante aplicado e conseqüentemente do sistema produtivo.
A Serrana também mantém um banco de dados das áreas agrícolas dos clientes que adotam esta tecnologia, com informações relativas à fertilidade do solo. Esses dados podem ser transferidos para o cliente via Internet, comparados ao longo dos anos e estudados para formar novos indicadores e ações de manejo.
Saiba como funciona a Agricultura de Precisão:
Amostragem de Solo A coleta de amostras de solo é realizada com equipamentos sofisticados, como o Quadriciclo. Equipados com receptores de satélite, retiram as amostras de solo e armazenam os dados sobre o local exato da extração em computadores de bordo. Assim, os engenheiros agrônomos podem analisar o solo no ponto amostrado e apontar os respectivos níveis de nutrientes que apresenta. É a análise metro-a-metro do terreno.
Recomendação de Fertilizantes Com base nas informações obtidas são gerados mapas para aplicações de fertilizantes, que indicam a variação da dosagem de nutrientes, e onde exatamente devem ser aplicados.
Aplicação de Insumos
A Serrana conta com equipamentos capazes de transferir as informações contidas nos mapas para um sistema de aplicação de fertilizantes e corretivos com taxas variáveis, também monitorado via satélite. A aplicação de insumos é realizada pelo Terragator, equipamento de alta tecnologia. Assim, áreas com altos e baixos teores de nutrientes recebem quantidades diferentes de insumos, o que resulta na aplicação mais racional e precisa do fertilizante.
Fornecimento a Granel
A possibilidade de utilizar o fertilizante a granel desonera o produtor de uma série de itens, como o custo da embalagem, necessidade de armazenamento do produto na propriedade, transporte e distribuição dentro da mesma etc. Todos esses fatores representam ganho de rendimento no momento do plantio. A Bunge Fertilizantes é a maior produtora de fertilizantes da América Latina. Junto com a Bunge Alimentos, maior empresa brasileira de agronegócio, integram a Bunge Brasil, holding brasileira da Bunge Limited, organização que nasceu em 1818 e está presente no País desde 1905.
CL-A Comunicações
(11) 3082 3977 – Fax: (11) 3082 4066
Paulo Damião – ramal 27 paulo@cl-a.com
Fernanda Zanichelli – ramal 31 fernanda@cl-a.com
A Agricultura de Precisão permite ao agricultor detectar, por meio de mapeamento do solo via satélite (GPS), a correta dosagem de fertilizantes em cada pedaço de terra da propriedade. O sistema também utiliza equipamentos de última geração para coleta de amostras de solo (Quadriciclo) e aplicação de fertilizantes com maquinas agrícolas de última geração.
Esta revolucionária tecnologia – considerada a mais moderna e eficiente forma de aplicação de fertilizantes a taxas variáveis disponível no Brasil, possibilita ao agricultor um aproveitamento mais racional e produtivo do solo, pois amplia a eficácia do fertilizante aplicado e conseqüentemente do sistema produtivo.
A Serrana também mantém um banco de dados das áreas agrícolas dos clientes que adotam esta tecnologia, com informações relativas à fertilidade do solo. Esses dados podem ser transferidos para o cliente via Internet, comparados ao longo dos anos e estudados para formar novos indicadores e ações de manejo.
Saiba como funciona a Agricultura de Precisão:
Amostragem de Solo A coleta de amostras de solo é realizada com equipamentos sofisticados, como o Quadriciclo. Equipados com receptores de satélite, retiram as amostras de solo e armazenam os dados sobre o local exato da extração em computadores de bordo. Assim, os engenheiros agrônomos podem analisar o solo no ponto amostrado e apontar os respectivos níveis de nutrientes que apresenta. É a análise metro-a-metro do terreno.
Recomendação de Fertilizantes Com base nas informações obtidas são gerados mapas para aplicações de fertilizantes, que indicam a variação da dosagem de nutrientes, e onde exatamente devem ser aplicados.
Aplicação de Insumos
A Serrana conta com equipamentos capazes de transferir as informações contidas nos mapas para um sistema de aplicação de fertilizantes e corretivos com taxas variáveis, também monitorado via satélite. A aplicação de insumos é realizada pelo Terragator, equipamento de alta tecnologia. Assim, áreas com altos e baixos teores de nutrientes recebem quantidades diferentes de insumos, o que resulta na aplicação mais racional e precisa do fertilizante.
Fornecimento a Granel
A possibilidade de utilizar o fertilizante a granel desonera o produtor de uma série de itens, como o custo da embalagem, necessidade de armazenamento do produto na propriedade, transporte e distribuição dentro da mesma etc. Todos esses fatores representam ganho de rendimento no momento do plantio. A Bunge Fertilizantes é a maior produtora de fertilizantes da América Latina. Junto com a Bunge Alimentos, maior empresa brasileira de agronegócio, integram a Bunge Brasil, holding brasileira da Bunge Limited, organização que nasceu em 1818 e está presente no País desde 1905.
CL-A Comunicações
(11) 3082 3977 – Fax: (11) 3082 4066
Paulo Damião – ramal 27 paulo@cl-a.com
Fernanda Zanichelli – ramal 31 fernanda@cl-a.com
MCT e FAO Estabelecem Cooperação Internacional
O Fundo para a Agricultura e Alimentação da Organização das Nações Unidas (FAO) anunciou que irá contribuir com os programas de inclusão social desenvolvidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O secretário de ciência e tecnologia para inclusão social do MCT, Rodrigo Rollemberg, acertou o acordo na quinta-feira (22/4), com o representante da FAO no Brasil, José Tribino.
De acordo com o MCT, a partir de agora, a FAO deverá prestar consultoria e assessoramento técnico e científico a projetos desenvolvidos pelo ministério. Na primeira ação, o órgão internacional irá participar da definição e execução dos programas de agricultura familiar e segurança alimentar a serem financiados pelo Fundo de Agronegócios (CT-Agro).
Também participarão dos programas a Secretaria de Agricultura Familiar (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
Além de acertar o apoio técnico, Rollemberg também apresentou dois projetos de agricultura familiar e produção de alimentos para o programa TeleFood. Semelhante ao programa Criança Esperança, desenvolvido há anos no Brasil, o TeleFood é um fundo internacional bancado por artistas e pela Organização das Nações Unidas, criado especialmente para financiar o desenvolvimento dos meios de produção e melhorar a alimentação de comunidades carentes.
O primeiro projeto apresentado é na área de agricultura urbana e será desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na cidade de Águas Lindas, próxima ao Distrito Federal. Técnicas de reciclagem e cultivo deverão ser repassadas a cerca de 80 famílias, para a melhoria do nível nutricional da alimentação.
O segundo projeto é voltado para a agricultura orgânica e pretende melhorar a qualidade dos alimentos produzidos por pequenos núcleos rurais da cidade de Formosa, também no entorno do DF.
A participação dos programas do MCT no TeleFood ainda será avaliada pela FAO. Caso seja aprovada, até cinco projetos de produção alimentar aplicada poderão receber US$ 10 mil cada um para custeio das atividades.
Fonte: Agência FAPESP
De acordo com o MCT, a partir de agora, a FAO deverá prestar consultoria e assessoramento técnico e científico a projetos desenvolvidos pelo ministério. Na primeira ação, o órgão internacional irá participar da definição e execução dos programas de agricultura familiar e segurança alimentar a serem financiados pelo Fundo de Agronegócios (CT-Agro).
Também participarão dos programas a Secretaria de Agricultura Familiar (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
Além de acertar o apoio técnico, Rollemberg também apresentou dois projetos de agricultura familiar e produção de alimentos para o programa TeleFood. Semelhante ao programa Criança Esperança, desenvolvido há anos no Brasil, o TeleFood é um fundo internacional bancado por artistas e pela Organização das Nações Unidas, criado especialmente para financiar o desenvolvimento dos meios de produção e melhorar a alimentação de comunidades carentes.
O primeiro projeto apresentado é na área de agricultura urbana e será desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na cidade de Águas Lindas, próxima ao Distrito Federal. Técnicas de reciclagem e cultivo deverão ser repassadas a cerca de 80 famílias, para a melhoria do nível nutricional da alimentação.
O segundo projeto é voltado para a agricultura orgânica e pretende melhorar a qualidade dos alimentos produzidos por pequenos núcleos rurais da cidade de Formosa, também no entorno do DF.
A participação dos programas do MCT no TeleFood ainda será avaliada pela FAO. Caso seja aprovada, até cinco projetos de produção alimentar aplicada poderão receber US$ 10 mil cada um para custeio das atividades.
Fonte: Agência FAPESP
Agricultura orgânica é alternativa para pequenas propriedades de Rondônia
Trabalhos de pesquisa voltados para o desenvolvimento da agricultura familiar nas diversas regiões brasileiras, além de projetos que viabilizem a implantação de modelos de produção orgânicos, estão sendo desenvolvidos pela Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A Embrapa Rondônia (Porto Velho/RO) atua nas duas diretrizes, elegendo o projeto "Produção Orgânica de Leite" como preponderante para a otimização da atividade nas modalidades de agricultura familiar praticadas no Estado. Segundo o pesquisador João Paulo Guimarães Soares, autor do projeto, o estudo será apresentado à Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A pesquisa integra o rol de propostas da Embrapa Rondônia voltadas para a modalidade que estão sendo desenvolvidas em conjunto com a assessoria da Área de Agricultura Familiar da Embrapa e que serão apresentadas ao MDA.
O projeto "Produção Orgânica de Leite" - desenvolvido há dois anos pelo pesquisador - foi apresentado durante o workshop "Fundamentos em Agroecologia na Rede de Projetos de Agricultura Orgânica", realizado no início do mês pela Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ).
O evento, que buscou a promoção, capacitação e integração da pesquisa em agroecologia, reuniu 21 Unidades de pesquisa da Embrapa a cerca de diretrizes para o desenvolvimento e consolidação da agricultura orgânica no país.
Em grandes centros, a tendência já parece irreversível. Consumidores das classes A e B, principalmente, elegem produtos orgânicos como indispensáveis no dia-a-dia.
Em Rondônia, a situação não é diferente. Segundo o pesquisador João Paulo, os trabalhos voltados para a agricultura familiar e para a orgânica poderiam beneficiar pelo menos três comunidades: a do Lago do Cujubim, em Porto Velho, a de Jaci Paraná, município localizado próximo da capital, e a Associação dos Produtores Alternativos de Ouro Preto d'Oeste (Apa).
"A produção orgânica é uma alternativa viável para agricultores familiares, já que os gastos com insumos são reduzidos consideravelmente e os produtos são bem mais valorizados", explica Soares.
PROPOSTAS
Neste sentido existe a possibilidade de três Unidades da Embrapa se unirem para o desenvolvimento de projetos voltados para a agricultura orgânica: Embrapa Rondônia, Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG) e Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ).
Uma das previsões é a implantação da "fazendinha agroecológica" no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, estrutura que serviria de modelo para pequenos agricultores desenvolverem o projeto sustentável em suas propriedades.
"A 'fazendinha' prevê a integração entre hortaliças, plantio de mandioca e lavoura e pecuária, trazendo benefícios sociais e revelando a qualidade dos alimentos ecológicos. É uma alternativa para a redução da pobreza em muitas regiões", afirma o pesquisador.
O conjunto de propostas também será apresentado à Câmara Setorial do Leite de Rondônia. Propriedades que já desenvolvem o sistema orgânico de produção no Estado aguardam somente a certificação pelo Instituto Biodinâmico (IBD), empresa brasileira que desenvolve ações de inspeção e certificação agropecuária em produtos extrativistas, orgânicos e biodinâmicos.
A agroecologia, segundo pesquisadores, se baseia em cultivos sustentáveis, que respeita o meio ambiente. Durante o evento no Rio de Janeiro, a Embrapa Rondônia ainda firmou acordos com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), com o objetivo de viabilizar ações para o desenvolvimento do projeto "Produção Orgânica de Leite".
Fonte: EMBRAPA
A Embrapa Rondônia (Porto Velho/RO) atua nas duas diretrizes, elegendo o projeto "Produção Orgânica de Leite" como preponderante para a otimização da atividade nas modalidades de agricultura familiar praticadas no Estado. Segundo o pesquisador João Paulo Guimarães Soares, autor do projeto, o estudo será apresentado à Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A pesquisa integra o rol de propostas da Embrapa Rondônia voltadas para a modalidade que estão sendo desenvolvidas em conjunto com a assessoria da Área de Agricultura Familiar da Embrapa e que serão apresentadas ao MDA.
O projeto "Produção Orgânica de Leite" - desenvolvido há dois anos pelo pesquisador - foi apresentado durante o workshop "Fundamentos em Agroecologia na Rede de Projetos de Agricultura Orgânica", realizado no início do mês pela Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ).
O evento, que buscou a promoção, capacitação e integração da pesquisa em agroecologia, reuniu 21 Unidades de pesquisa da Embrapa a cerca de diretrizes para o desenvolvimento e consolidação da agricultura orgânica no país.
Em grandes centros, a tendência já parece irreversível. Consumidores das classes A e B, principalmente, elegem produtos orgânicos como indispensáveis no dia-a-dia.
Em Rondônia, a situação não é diferente. Segundo o pesquisador João Paulo, os trabalhos voltados para a agricultura familiar e para a orgânica poderiam beneficiar pelo menos três comunidades: a do Lago do Cujubim, em Porto Velho, a de Jaci Paraná, município localizado próximo da capital, e a Associação dos Produtores Alternativos de Ouro Preto d'Oeste (Apa).
"A produção orgânica é uma alternativa viável para agricultores familiares, já que os gastos com insumos são reduzidos consideravelmente e os produtos são bem mais valorizados", explica Soares.
PROPOSTAS
Neste sentido existe a possibilidade de três Unidades da Embrapa se unirem para o desenvolvimento de projetos voltados para a agricultura orgânica: Embrapa Rondônia, Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG) e Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ).
Uma das previsões é a implantação da "fazendinha agroecológica" no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, estrutura que serviria de modelo para pequenos agricultores desenvolverem o projeto sustentável em suas propriedades.
"A 'fazendinha' prevê a integração entre hortaliças, plantio de mandioca e lavoura e pecuária, trazendo benefícios sociais e revelando a qualidade dos alimentos ecológicos. É uma alternativa para a redução da pobreza em muitas regiões", afirma o pesquisador.
O conjunto de propostas também será apresentado à Câmara Setorial do Leite de Rondônia. Propriedades que já desenvolvem o sistema orgânico de produção no Estado aguardam somente a certificação pelo Instituto Biodinâmico (IBD), empresa brasileira que desenvolve ações de inspeção e certificação agropecuária em produtos extrativistas, orgânicos e biodinâmicos.
A agroecologia, segundo pesquisadores, se baseia em cultivos sustentáveis, que respeita o meio ambiente. Durante o evento no Rio de Janeiro, a Embrapa Rondônia ainda firmou acordos com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), com o objetivo de viabilizar ações para o desenvolvimento do projeto "Produção Orgânica de Leite".
Fonte: EMBRAPA
Ceará desenvolve água-de-coco em pó
Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (UECE) padronizaram a água-de-coco na forma de pó (ACP) e já requereram o registro da patente do produto que promete provocar uma revolução em vários nichos de mercado.
O produto conserva todas as características físico-químicas do coco in natura e tem várias aplicações industriais, desde o segmento de bebidas de reposição energética para atletas ao uso de diluente para inseminação artificial.
Também é próprio para a conservação de órgãos destinados a transplante, como a córnea. A inovação tecnológica terá forte impacto econômico nas áreas de diluente para vacinação de aves, com redução de custo em torno de 80% nas granjas.
Para passar do laboratório ao balcão, da pesquisa para o mercado, foi criada a empresa ACP Biotecnologia, que está sendo incubada no Parque de Desenvolvimento Tecnológico de Fortaleza (PADETEC).
Laboratórios multinacionais e empresas da área de alimentação esportiva estão interessados no produto e podem patrocinar o desenvolvimento da pesquisa. No momento, conta apenas com financiamento da Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa (FUNCAP) e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O histórico dos estudos que culminou com o processamento da água-de-coco em pó vem desde as décadas de 80 e 90. A primeira patente biológica brasileira foi registrada por um cearense, o cientista José Ferreira Nunes, catedrático de Veterinária na Uece, doutor em reprodução animal. Posteriormente, associaram-se os pesquisadores João Monteiro Gondim (médico) e Cristiane Clemente de Mello Salgueiro, veterinária (doutora em reprodução animal).
O processo de transformação do líquido em pó se dá por meio de nebulização com uso do equipamento spray dry, do Padetec, que conserva todas as características. No caso do coco, o processo é vital, pois a água perde facilmente suas propriedades logo que é retirada de seu “habitat”, hermeticamente fechada sob forte pressão atmosférica e sem qualquer incidência de luz.
O fechamento de contratos comerciais propiciará o processamento em escala industrial e com desdobramentos. Junto com a água-de-coco em pó, podem adicionar-se outras frutas tropicais, como maracujá, manga e acerola já em fase de experimentação.
Fonte: Diário do Nordeste
O produto conserva todas as características físico-químicas do coco in natura e tem várias aplicações industriais, desde o segmento de bebidas de reposição energética para atletas ao uso de diluente para inseminação artificial.
Também é próprio para a conservação de órgãos destinados a transplante, como a córnea. A inovação tecnológica terá forte impacto econômico nas áreas de diluente para vacinação de aves, com redução de custo em torno de 80% nas granjas.
Para passar do laboratório ao balcão, da pesquisa para o mercado, foi criada a empresa ACP Biotecnologia, que está sendo incubada no Parque de Desenvolvimento Tecnológico de Fortaleza (PADETEC).
Laboratórios multinacionais e empresas da área de alimentação esportiva estão interessados no produto e podem patrocinar o desenvolvimento da pesquisa. No momento, conta apenas com financiamento da Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa (FUNCAP) e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O histórico dos estudos que culminou com o processamento da água-de-coco em pó vem desde as décadas de 80 e 90. A primeira patente biológica brasileira foi registrada por um cearense, o cientista José Ferreira Nunes, catedrático de Veterinária na Uece, doutor em reprodução animal. Posteriormente, associaram-se os pesquisadores João Monteiro Gondim (médico) e Cristiane Clemente de Mello Salgueiro, veterinária (doutora em reprodução animal).
O processo de transformação do líquido em pó se dá por meio de nebulização com uso do equipamento spray dry, do Padetec, que conserva todas as características. No caso do coco, o processo é vital, pois a água perde facilmente suas propriedades logo que é retirada de seu “habitat”, hermeticamente fechada sob forte pressão atmosférica e sem qualquer incidência de luz.
O fechamento de contratos comerciais propiciará o processamento em escala industrial e com desdobramentos. Junto com a água-de-coco em pó, podem adicionar-se outras frutas tropicais, como maracujá, manga e acerola já em fase de experimentação.
Fonte: Diário do Nordeste
Transgênicos: Frustrada tentativa de ação do Greenpeace
Ativistas do Greenpeace passaram a semana passada em Curitiba preparando um protesto contra a produção de transgênicos. O protesto, que o Greenpeace vem fazendo em vários portos do mundo, seria feito em Paranaguá na passagem de um navio cargueiro com soja transgênica argentina.
Esperava-se que o cargueiro parasse em Paranaguá para receber uma carga extra de soja convencional. Seria durante esta parada no porto que o Greenpeace pretendia fazer o protesto. Mas o navio argentino não apareceu e os ativistas voltaram a São Paulo depois de esperar durante toda a semana em um hotel de Curitiba.
No protesto, o Greenpeace faria pichações no casco de navios com palavras de ordem. Os ativistas brasileiros não explicaram os motivos da escolha de Paranaguá, já que o porto paranaense é o único do Brasil que não aceita trabalhar com produtos transgênicos. O Greenpeace é um grupo internacional de ativistas que protestam contra agressões à natureza.
Fonte: Gazeta do Povo
Esperava-se que o cargueiro parasse em Paranaguá para receber uma carga extra de soja convencional. Seria durante esta parada no porto que o Greenpeace pretendia fazer o protesto. Mas o navio argentino não apareceu e os ativistas voltaram a São Paulo depois de esperar durante toda a semana em um hotel de Curitiba.
No protesto, o Greenpeace faria pichações no casco de navios com palavras de ordem. Os ativistas brasileiros não explicaram os motivos da escolha de Paranaguá, já que o porto paranaense é o único do Brasil que não aceita trabalhar com produtos transgênicos. O Greenpeace é um grupo internacional de ativistas que protestam contra agressões à natureza.
Fonte: Gazeta do Povo
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