Empresa amplia atuação e investe no mercado de sementes e cuidados domésticos
A Ouro Fino, empresa 100% brasileira que atua no segmento de medicamentos para saúde animal, passa agora a ser o “Grupo Ouro Fino” e foi reestruturada em cinco unidades de negócios: Ouro Fino Saúde Animal, Ouro Fino Animal Health, Ouro Fino Bem-Estar Animal (Pet), Ouro Fino AgroSciences e Ouro Fino Cuidados Domésticos. A novidade será apresentada na Agrishow 2004 (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), entre os dias 26 de abril e 1º de maio, em Ribeirão Preto.
A reestruturação é resultado da política de dinamismo e agilidade adotada pela empresa de Ribeirão Preto. Com as novas unidades, a Ouro Fino amplia seu foco de atuação e passa a investir com força em mercados promissores, como o de sementes forrageiras e o de produtos para cuidados domésticos.
As novas unidades
A Ouro Fino Saúde Animal é a unidade que representa a maior parte do faturamento do Grupo. É a responsável pelo segmento que a empresa iniciou no mercado há 17 anos, a área conhecida como “Grandes Animais”, que atua no desenvolvimento e comercialização de produtos veterinários para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos, aves e suínos.
De acordo com o diretor comercial da Ouro Fino Saúde Animal, Carlos Henrique Henrique, a unidade espera este ano um crescimento de 30%. Para atingir esse desempenho vai lançar cerca de 25 produtos até o final do ano e consolidar um dos produtos de destaque em 2003, o carrapaticida Colosso, que foi o responsável por grande parte das vendas em saúde animal. “Nosso objetivo é um aumento de 50% de venda do Colosso neste ano e um bom desempenho da unidade no mercado com a linha de nutrição para aves e suínos, que iremos lançar”, explica.
Tecnologia em sementes
O mercado de sementes forrageiras, utilizadas em pastagem, é um novo segmento no qual a Ouro Fino resolveu investir. Para isso, criou a Ouro Fino AgroSciences, que começou a se estruturar em janeiro do ano passado para atender tanto o mercado interno quanto o externo, de acordo com o gerente técnico da unidade, Ailton Aparecido Ongilio.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, o volume comercializado de sementes forrageiras no Brasil chega a 98 mil toneladas/ano. Já as empresas brasileiras exportam atualmente cerca de 5,8 mil toneladas/ano.“Esse é um mercado em expansão, especialmente o internacional, e o potencial da Ouro Fino é grande, com produtos competitivos, de qualidade e tecnologia avançada”, diz Ongilio.
Por ser um segmento em que a alta tecnologia em todo o processo produtivo é essencial, a Ouro Fino AgroSciences também vem investindo fortemente em parcerias. Uma delas é com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Outra parceria é com a Unipasto, uma associação de 43 empresas do segmento que investem nas pesquisas feitas com a Embrapa. O objetivo desta parceria é a exclusividade de novas variedades de sementes.
Fim das pragas
A Ouro Fino Cuidados Domésticos está no mercado desde agosto de 2003 e comercializa produtos que visam, especialmente, controlar as pragas domésticas, como ratos, baratas, formigas e moscas. A unidade, no entanto, também tem produtos voltados ao segmento profissional.
O gerente da unidade, Davi Serrão Mitt, diz que esse é um mercado sazonal, com pico de vendas entre setembro e março, ou seja, em épocas de clima mais quente. “Essa particularidade exige da empresa a elaboração de estratégias de negócios nos outros períodos do ano”, explica.
Um dos lançamentos da linha Cuidados Domésticos é o Colosso Formicida Gel, produto que será um aliado no controle das formigas caseiras, um problema que afeta o ambiente doméstico e que pode trazer danos à saúde das pessoas. O produto vai revolucionar o mercado de formicidas, pois foi desenvolvido a partir do comportamento do inseto e dos problemas encontrados no ambiente doméstico.
Para este ano, a unidade prevê o lançamento de aproximadamente 15 produtos, como gel baraticida, inseticida líquido e aerosol para pulverização de cozinhas, isca granulada para jardinagem, isca mosquicida, entre outros.
Pet em alta
A Ouro Fino Bem-Estar Animal (Pet) é outra unidade que teve uma importante participação nos resultados de 2003. Segundo o diretor, Luis Claudio Sinelli, a linha Pet representou 10% do faturamento da empresa e a intenção é que, em 2004, o crescimento seja de 70% em relação a 2003. A unidade vai lançar dez produtos neste ano e, com uma estratégia comercial e de marketing agressiva, pretende entrar em segmentos importantes do mercado Pet.
O mercado Pet brasileiro movimenta anualmente cerca de R$ 130 milhões e tem crescido 18% em média nos últimos anos. Atuando desde 2000 com a linha Pet, a Ouro Fino já obteve 4% de participação neste mercado e a idéia é que este índice chegue a 6% nos próximos anos.
Mercado externo
Outra aposta importante da Ouro Fino é a exportação. A empresa é uma das que mais exporta. A potencialidade desse mercado será ainda mais explorada nos próximos anos pela unidade Ouro Fino Animal Health. De acordo com o diretor, José Adolfo Trevelin, o mercado externo representou 12,5% do faturamento da empresa em 2003 e a expectativa é que este índice chegue a 15% neste ano.
Hoje, a empresa exporta para 24 países da América Central, África e Oriente Médio. A expectativa é consolidar o mercado africano em 2004 e, posteriormente, buscar novas oportunidades nos Estados Unidos, Europa e Austrália.
Assessoria de Imprensa
Com Texto – Comunicação e Marketing
Contato: Rodrigo de Souza Pinto e Kelly Figueiras
Telefone: (16) 3911-5501 / (16) 3911-5512
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segunda-feira, abril 19, 2004
Produtor do Nordeste em busca de tecnologias
O desenvolvimento de quatro novas variedades de cana foram homologadas terça-feira, durante o 8 Seminário Regional da Cana-de-açúcar, que se realiza no Recife. Cerca de 500 empresários, responsáveis pela produção e moagem de 53 milhões de toneladas de cana-de-açúcar participam do encontro. As novas variedades são resultado de pesquisas em oito universidades integradas a uma rede acadêmica, que buscam novas tecnologias para o setor.
O presidente regional da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, STAB, Djalma Euzébio, disse que o evento tem por objetivo promover novas tecnologias. As variedades de cana ganharam uma classificação numérica e foram batizadas com a sigla RB ( República do Brasil ). Desde já, estão disponíveis para o plantio no Nordeste onde a safra do período setembro 2004 a março 2005 está estimada em mais de 55 milhões de toneladas. Além dos temas relativos ao cultivo, também são difundidas informações sobre tecnologia da automação desenvolvidas para o setor sucroalcooleiro.
O gerente de extração e manutenção, coordenador de automação do grupo Nova América, Carlos Donizeti Morbi, afirmou que os processos automatizados estão se tornando mais freqüentes no setor. Exemplo disso é o recente contrato fechado pela empresa por R$ 3 milhões com a GE Fanuc, empresa do grupo General Electric Co, fornecedora de soluções de automação industrial para controles de automação (PLC) e softwares de supervisão para quatro empresas do grupo: as usinas de açúcar Nova América e Maracaí, a indústria de suco, Guacho, e o terminal portuário de açúcar, Teaçu.
"Escolhemos a GE Fanuc porque atende às exigências para a proposta comercial, o conhecimento da tecnologia, além de ser a melhor opção que integra hardware e software, disponível no mercado", comenta o executivo. Além disso, o Grupo Nova América estará padronizando processos e substituindo os produtos concorrentes por soluções da GE Fanuc.
Morbi conta que algumas operações manuais foram abandonadas. Com isso, procura-se evitar erros humanos, mantendo o processo produtivo mais constante, com menos oscilações e mais eficiente", disse Morbi. Na unidade de Maracaí, onde é realizada a produção de álcool anidro (que é misturado com a gasolina) e hidratado (utilizado no carro movido a álcool), a partir de agora todos os controles estarão integrados.
Na Centrifugação do açúcar, o principal objetivo foi padronizar os PLCs, pois antes existiam vários tipos de controladores, de diferentes fabricantes, que dificultavam a programação, alterações e atualizações. "Estamos automatizando oito máquinas, onde entra a massa do açúcar e o produto final é o açúcar cristal.
O engenheiro de aplicações para a América Latina da GE Fanuc, Christian Vieira, explica: "com a solução combinada de PLC e software GE Fanuc, a integração se amplia ainda mais, permitindo a integração da base de dados, integração de ambientes de programação e supervisão, alta performance, entre outros benefícios".
O grupo Nova América atua em diversos segmentos, desde o cultivo de cana-de-açúcar, grãos e frutas, criação de gado leiteiro e de corte à produção de açúcar, álcool e derivados, sucos e chás dentro de altos padrões tecnológicos, além de possuir empresas coligadas que atuam no setor de informática, na área bancária e financeira e um terminal portuário automatizado no Porto de Santos.
Fonte: Gazeta Mercantil
O presidente regional da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, STAB, Djalma Euzébio, disse que o evento tem por objetivo promover novas tecnologias. As variedades de cana ganharam uma classificação numérica e foram batizadas com a sigla RB ( República do Brasil ). Desde já, estão disponíveis para o plantio no Nordeste onde a safra do período setembro 2004 a março 2005 está estimada em mais de 55 milhões de toneladas. Além dos temas relativos ao cultivo, também são difundidas informações sobre tecnologia da automação desenvolvidas para o setor sucroalcooleiro.
O gerente de extração e manutenção, coordenador de automação do grupo Nova América, Carlos Donizeti Morbi, afirmou que os processos automatizados estão se tornando mais freqüentes no setor. Exemplo disso é o recente contrato fechado pela empresa por R$ 3 milhões com a GE Fanuc, empresa do grupo General Electric Co, fornecedora de soluções de automação industrial para controles de automação (PLC) e softwares de supervisão para quatro empresas do grupo: as usinas de açúcar Nova América e Maracaí, a indústria de suco, Guacho, e o terminal portuário de açúcar, Teaçu.
"Escolhemos a GE Fanuc porque atende às exigências para a proposta comercial, o conhecimento da tecnologia, além de ser a melhor opção que integra hardware e software, disponível no mercado", comenta o executivo. Além disso, o Grupo Nova América estará padronizando processos e substituindo os produtos concorrentes por soluções da GE Fanuc.
Morbi conta que algumas operações manuais foram abandonadas. Com isso, procura-se evitar erros humanos, mantendo o processo produtivo mais constante, com menos oscilações e mais eficiente", disse Morbi. Na unidade de Maracaí, onde é realizada a produção de álcool anidro (que é misturado com a gasolina) e hidratado (utilizado no carro movido a álcool), a partir de agora todos os controles estarão integrados.
Na Centrifugação do açúcar, o principal objetivo foi padronizar os PLCs, pois antes existiam vários tipos de controladores, de diferentes fabricantes, que dificultavam a programação, alterações e atualizações. "Estamos automatizando oito máquinas, onde entra a massa do açúcar e o produto final é o açúcar cristal.
O engenheiro de aplicações para a América Latina da GE Fanuc, Christian Vieira, explica: "com a solução combinada de PLC e software GE Fanuc, a integração se amplia ainda mais, permitindo a integração da base de dados, integração de ambientes de programação e supervisão, alta performance, entre outros benefícios".
O grupo Nova América atua em diversos segmentos, desde o cultivo de cana-de-açúcar, grãos e frutas, criação de gado leiteiro e de corte à produção de açúcar, álcool e derivados, sucos e chás dentro de altos padrões tecnológicos, além de possuir empresas coligadas que atuam no setor de informática, na área bancária e financeira e um terminal portuário automatizado no Porto de Santos.
Fonte: Gazeta Mercantil
Banco do Brasil libera verba para camarão
Dentro de dez dias, o Banco do Brasil (BB) deve anunciar uma nova modalidade de crédito para produtores de camarão. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, apresentou ao banco um perfil da cadeia produtiva do setor e pleiteou a criação de uma linha de crédito para financiar produtos elaborados. Pelos cálculos da ABCC, seria necessário um crédito rotativo da ordem de US$ 100 milhões para encampar a estratégia.
Atualmente, a carcinicultura conta com linhas de financiamento para investimento e custeio, mantidas pelo Banco do Nordeste (BNB). "Com o financiamento para comercialização e estoque poderemos atender a toda a cadeia produtiva", frisa Rocha. O presidente da ABCC lembra que o principal gargalo do setor está na ponta do processo produtivo, depois que o camarão é congelado. "Existe uma enorme pressão para que o produto seja rapidamente comercializado depois da despesca, em função da pequena capacidade de estocagem e da falta de alternativas de agregação de valor ao camarão", explica.
Crédito adequado
Na avaliação do analista da Diretoria de Agronegócios do BB, Mauro Vaz, o banco vai estudar a cadeia produtiva do setor para avaliar quais seriam as modalidades de crédito mais adequadas. "Acreditamos que a Cédula de Produto Rural (CPR) ou o financiamento à estocagem podem atender satisfatoriamente ao setor, mas não descartamos a possibilidade de apresentar alternativas de financiamento", observa.
Vaz explica que a CPR é um título cambial, negociável no mercado e que permite ao produtor rural obter recursos para desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização antecipada ou não. "A CPR Física, por exemplo, pode permitir ao carcinicultor planejar melhor suas atividades e vender antecipadamente parcela de sua produção", observa o analista, sugerindo que a CPR pode ser emitida num prazo de até quatro meses antes da despesca.
No ano passado, o Banco do Brasil emprestou cerca de R$ 1,5 bilhões a título de CPR. Desde que foi criada, em 1994, a cédula registra R$ 5 bilhões em negócios realizados. Foram quase 100 mil CPRs avalizadas pelo BB, envolvendo uma média de 200 produtos agropecuários. Os produtores de café, soja e gado foram os que mais demandaram esse tipo de crédito, respondendo por 83% do total de financiamentos.
Diferentemente da CPR, o crédito para estocagem seria dirigido às processadoras de camarão. Vaz lembra que essa modalidade já é operada com sucesso entre setores como bovinocultura, suinocultura, avicultura e produção de grãos. A taxa de juros aplicada às operações é TR mais 17% ao ano. O analista diz que o limite de crédito vai depender da capacidade de endividamento de cada cliente.
Itamar Rocha frisa que o Brasil precisa se alinhar à tendência internacional de oferecer produtos elaborados. Mas, para isso, é preciso ter condições de estocar a produção para depois beneficiá-la. Hoje o Brasil se limita a exportar camarão sem cabeça para os Estados Unidos e com cabeça para a Europa, amargando o pior preço pago pelo quilo do produto no mundo. No ano passado, enquanto a média paga pelos Estados Unidos aos exportadores do crustáceo foi de US$ 7,53/kg, o Brasil conseguiu apenas US$ 4,46.
"Não podemos continuar vendendo o camarão como commodity. Na Tailândia, por exemplo, 70% das exportações do crustáceo são de produtos elaborados. E existe mercado para isso. Tanto que os Estados Unidos – maiores consumidores mundiais de camarão – importaram 504,5 mil toneladas no ano passado, das quais 60% foram de produtos processados", compara.
Crédito bancário
No início do ano, Banco do Nordeste (BNB) atendeu a uma antiga reivindicação dos carcinicultores, disponibilizando uma linha de crédito de custeio isolado para o setor. O Banco do Nordeste estreou nessa modalidade de crédito disposto a destinar cerca de 20% dos recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) para capital de giro no setor produtivo da região como um todo.
Em 2004, o BNB conta com R$ 4,5 bilhões em carteira para financiar o setor produtivo. O crédito para custeio financia a compra de insumos e matéria-prima.
Fonte: Gazeta Mercantil
Atualmente, a carcinicultura conta com linhas de financiamento para investimento e custeio, mantidas pelo Banco do Nordeste (BNB). "Com o financiamento para comercialização e estoque poderemos atender a toda a cadeia produtiva", frisa Rocha. O presidente da ABCC lembra que o principal gargalo do setor está na ponta do processo produtivo, depois que o camarão é congelado. "Existe uma enorme pressão para que o produto seja rapidamente comercializado depois da despesca, em função da pequena capacidade de estocagem e da falta de alternativas de agregação de valor ao camarão", explica.
Crédito adequado
Na avaliação do analista da Diretoria de Agronegócios do BB, Mauro Vaz, o banco vai estudar a cadeia produtiva do setor para avaliar quais seriam as modalidades de crédito mais adequadas. "Acreditamos que a Cédula de Produto Rural (CPR) ou o financiamento à estocagem podem atender satisfatoriamente ao setor, mas não descartamos a possibilidade de apresentar alternativas de financiamento", observa.
Vaz explica que a CPR é um título cambial, negociável no mercado e que permite ao produtor rural obter recursos para desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização antecipada ou não. "A CPR Física, por exemplo, pode permitir ao carcinicultor planejar melhor suas atividades e vender antecipadamente parcela de sua produção", observa o analista, sugerindo que a CPR pode ser emitida num prazo de até quatro meses antes da despesca.
No ano passado, o Banco do Brasil emprestou cerca de R$ 1,5 bilhões a título de CPR. Desde que foi criada, em 1994, a cédula registra R$ 5 bilhões em negócios realizados. Foram quase 100 mil CPRs avalizadas pelo BB, envolvendo uma média de 200 produtos agropecuários. Os produtores de café, soja e gado foram os que mais demandaram esse tipo de crédito, respondendo por 83% do total de financiamentos.
Diferentemente da CPR, o crédito para estocagem seria dirigido às processadoras de camarão. Vaz lembra que essa modalidade já é operada com sucesso entre setores como bovinocultura, suinocultura, avicultura e produção de grãos. A taxa de juros aplicada às operações é TR mais 17% ao ano. O analista diz que o limite de crédito vai depender da capacidade de endividamento de cada cliente.
Itamar Rocha frisa que o Brasil precisa se alinhar à tendência internacional de oferecer produtos elaborados. Mas, para isso, é preciso ter condições de estocar a produção para depois beneficiá-la. Hoje o Brasil se limita a exportar camarão sem cabeça para os Estados Unidos e com cabeça para a Europa, amargando o pior preço pago pelo quilo do produto no mundo. No ano passado, enquanto a média paga pelos Estados Unidos aos exportadores do crustáceo foi de US$ 7,53/kg, o Brasil conseguiu apenas US$ 4,46.
"Não podemos continuar vendendo o camarão como commodity. Na Tailândia, por exemplo, 70% das exportações do crustáceo são de produtos elaborados. E existe mercado para isso. Tanto que os Estados Unidos – maiores consumidores mundiais de camarão – importaram 504,5 mil toneladas no ano passado, das quais 60% foram de produtos processados", compara.
Crédito bancário
No início do ano, Banco do Nordeste (BNB) atendeu a uma antiga reivindicação dos carcinicultores, disponibilizando uma linha de crédito de custeio isolado para o setor. O Banco do Nordeste estreou nessa modalidade de crédito disposto a destinar cerca de 20% dos recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) para capital de giro no setor produtivo da região como um todo.
Em 2004, o BNB conta com R$ 4,5 bilhões em carteira para financiar o setor produtivo. O crédito para custeio financia a compra de insumos e matéria-prima.
Fonte: Gazeta Mercantil
Produtores reivindicam R$ 56,2 bi em crédito
Representantes do agronegócio entregaram ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, uma proposta para o Plano Agrícola e Pecuário de 2004/2005, em que pedem para a próxima safra crédito de R$ 56,2 bilhões. O valor seria destinado a custeio e comercialização, com juros de 8,75% ao ano. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na safra passada o Governo destinou R$ 32,5 bilhões para custeio e comercialização.
De acordo com o ministro, para atender ao pedido dos produtores seria necessário buscar mais recursos de outras fontes. “É a história do cobertor curto. Com o volume de crédito demandado, acho difícil que tenha no crédito rural. Então temos que buscar outros mecanismos e já estamos fazendo isso na medida em que os bancos cooperativos podem iniciar operações com a caderneta de poupança rural. Isto já abre uma novidade no processo de crédito rural”, afirmou Rodrigues.
Segundo a proposta dos produtores, para viabilizar esses recursos uma das medidas seria o aumento de 25% para 30% das exigibilidades bancárias destinadas ao crédito rural. Isso iria garantir mais R$ 2,7 bilhões de crédito para o setor.
Outra medida seria permitir que os bancos cooperativos apliquem recursos da poupança rural na concessão de crédito agrícola com taxa equalizada de 8,75% ao ano. Essa mudança, segundo a proposta apresentada pelos produtores, resultaria em R$ 1,5 bilhão a mais em oferta de crédito. Atualmente, os bancos cooperativos não concedem financiamentos com juros equalizados.
Recursos do fat seriam utilizados no custeio
O setor privado sugere também que os bancos cooperativos repassem recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o custeio e a comercialização. Essa operação é realizada pelo Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB).
A proposta do setor privado foi elaborada pelo Conselho Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil (Rural Brasil), formado por entidades do setor agropecuário.
A proposta do setor privado inclui ainda sugestões para desburocratização no acesso ao crédito, criação de novos programas de financiamento e reajuste de limites de concessão de empréstimo em linhas já existentes.
O presidente da CNA, Antônio Ernesto de Salvo, diz que a alternativa seria buscar financiamentos do excedente a juros de mercado, que chegam a ultrapassar 22% ao ano. Segundo Salvo, isso inibe maiores investimentos na lavoura impedindo sua expansão.
Rodrigues prometeu aos empresários apresentar no final de maio o plano do Governo para a safra agrícola que se aproxima, incluindo na medida do possível as propostas apresentadas ontem pela CNA. Uma das preocupações do Governo, além do financiamento, é a questão da logística, segundo Rodrigues.
O Governo vai tomar medidas de emergência para melhorar as condições das rodovias e fazer gestões na Organização Mundial do Comércio (OMC) com vista a uma abertura maior nas frentes de exportação, de acordo com o ministro.
O Ministério da Agricultura pretende também tomar medidas para contornar perdas que ocorreram nas lavouras de milho e soja. O ministro afirmou que já visitou as regiões afetadas para se inteirar da questão.
Fonte: Jornal do Commercio
De acordo com o ministro, para atender ao pedido dos produtores seria necessário buscar mais recursos de outras fontes. “É a história do cobertor curto. Com o volume de crédito demandado, acho difícil que tenha no crédito rural. Então temos que buscar outros mecanismos e já estamos fazendo isso na medida em que os bancos cooperativos podem iniciar operações com a caderneta de poupança rural. Isto já abre uma novidade no processo de crédito rural”, afirmou Rodrigues.
Segundo a proposta dos produtores, para viabilizar esses recursos uma das medidas seria o aumento de 25% para 30% das exigibilidades bancárias destinadas ao crédito rural. Isso iria garantir mais R$ 2,7 bilhões de crédito para o setor.
Outra medida seria permitir que os bancos cooperativos apliquem recursos da poupança rural na concessão de crédito agrícola com taxa equalizada de 8,75% ao ano. Essa mudança, segundo a proposta apresentada pelos produtores, resultaria em R$ 1,5 bilhão a mais em oferta de crédito. Atualmente, os bancos cooperativos não concedem financiamentos com juros equalizados.
Recursos do fat seriam utilizados no custeio
O setor privado sugere também que os bancos cooperativos repassem recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o custeio e a comercialização. Essa operação é realizada pelo Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB).
A proposta do setor privado foi elaborada pelo Conselho Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil (Rural Brasil), formado por entidades do setor agropecuário.
A proposta do setor privado inclui ainda sugestões para desburocratização no acesso ao crédito, criação de novos programas de financiamento e reajuste de limites de concessão de empréstimo em linhas já existentes.
O presidente da CNA, Antônio Ernesto de Salvo, diz que a alternativa seria buscar financiamentos do excedente a juros de mercado, que chegam a ultrapassar 22% ao ano. Segundo Salvo, isso inibe maiores investimentos na lavoura impedindo sua expansão.
Rodrigues prometeu aos empresários apresentar no final de maio o plano do Governo para a safra agrícola que se aproxima, incluindo na medida do possível as propostas apresentadas ontem pela CNA. Uma das preocupações do Governo, além do financiamento, é a questão da logística, segundo Rodrigues.
O Governo vai tomar medidas de emergência para melhorar as condições das rodovias e fazer gestões na Organização Mundial do Comércio (OMC) com vista a uma abertura maior nas frentes de exportação, de acordo com o ministro.
O Ministério da Agricultura pretende também tomar medidas para contornar perdas que ocorreram nas lavouras de milho e soja. O ministro afirmou que já visitou as regiões afetadas para se inteirar da questão.
Fonte: Jornal do Commercio
Restrições do Reino Unido ao cultivo de transgênicos foram apresentadas no Fórum Fepam Debate no RS
O resultado de pesquisas sobre transgênicos realizadas ao longo de três anos em 201 campos de milho, colza e beterrada do Reino Unido (Inglaterra, Escócia e País de Gales) foi apresentado na tarde desta terça-feira (14) no Fórum Fepam Debate, promovido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler. A colza e a beterraba transgênicas não obtiveram recomendação para plantio, enquanto em relação ao milho foi evidenciada a importância de estudos complementares.
Segundo a apresentadora do tema "Contribuição ao entendimento dos transgênicos", a bióloga Kátia Helena Lipp Nissinen, outras importantes conclusões foram extraídas daquele que é considerado um dos mais extensos estudos comparativos entre cultivares transgênicas e convencionais já realizados em áreas de produção comercial.
Uma delas é que a transgenia não se constitui em tecnologia homogênea, isto é, a avaliação de suas aplicações deve ser sempre realizada caso a caso. Outra conclusão é que deve haver um balanço entre produção agrícola e oportunidades para a biodiversidade conservar ou retomar a vida silvestre no agro-ambiente.
Os resultados dos experimentos conduzidos por três instituições técnicas, envolveram centenas de pesquisadores e estão resultando em comunicações do governo britânico aos demais países integrantes da comunidade européia. Mais de cinco milhões de libras (cerca de 17 milhões de reais) já foram investidos desde que os estudos começaram a ser projetados, em 1998.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sema/RS
Segundo a apresentadora do tema "Contribuição ao entendimento dos transgênicos", a bióloga Kátia Helena Lipp Nissinen, outras importantes conclusões foram extraídas daquele que é considerado um dos mais extensos estudos comparativos entre cultivares transgênicas e convencionais já realizados em áreas de produção comercial.
Uma delas é que a transgenia não se constitui em tecnologia homogênea, isto é, a avaliação de suas aplicações deve ser sempre realizada caso a caso. Outra conclusão é que deve haver um balanço entre produção agrícola e oportunidades para a biodiversidade conservar ou retomar a vida silvestre no agro-ambiente.
Os resultados dos experimentos conduzidos por três instituições técnicas, envolveram centenas de pesquisadores e estão resultando em comunicações do governo britânico aos demais países integrantes da comunidade européia. Mais de cinco milhões de libras (cerca de 17 milhões de reais) já foram investidos desde que os estudos começaram a ser projetados, em 1998.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sema/RS
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