A Bonafrux também faz irrigação e reflorestamento com mudas de árvores originárias da região
O presidente da Bonafrux Agrícola, Flávio Pinto, se orgulha de sempre ter investido em alimentos orgânicos. A empresa cearense possui área de 230 hectares no perímetro irrigado da região do Baixo Acaraú. Para a safra de 2004, planeja plantar até 20 hectares de melão, inclusive do tipo Piel de Sapo.
Com uma produção de fruticultura tropical iniciada em 2003, a empresa cearense já exportou para a Europa melões da variedade Yellow Honeydew, certificados pelo IBD. A meta é exportar até 400 toneladas de frutas esse ano.
“Na Biofach, vamos manter contato com clientes de diversas partes do mundo para conhecer suas necessidades e poder satisfazê-las num futuro próximo”, afirma Pinto. Para isso, a Bonafrux conta com o apoio de instituições de financiamento, como o Banco do Brasil. O banco possui a linha de crédito, chamada BB Agricultura Orgânica, específico para alavancar resultados na produção de alimentos ecologicamente corretos.
Entre as vantagens da produção pelo método orgânico, Flávio Pinto cita a segurança alimentar proporcionada aos consumidores, sem abrir mão do sabor. Na área de produção, o bem-estar dos colaboradores também aumenta. De acordo com Pinto, eles trabalham com a consciência de fazer parte de uma cadeia que está contribuindo de alguma forma para a preservação da Terra.
O presidente entende que somente produzir organicamente não é suficiente. Por isso, desenvolveu também um trabalho de reflorestamento de áreas de mata nativa com mudas de árvores originárias da região. O trabalho é de preservação e, em algumas partes, de irrigação da terra.
Segundo o presidente da Bonafrux, o grande desafio para implementar um cultivo orgânico, principalmente nos trópicos, é a falta de conhecimento dos produtores e de pesquisas na área. Ele informa que tudo ainda está muito incipiente. “Um de nossos objetivos é desenvolver conhecimento de produção de alimentos orgânicos no semi-árido e região costeira do Nordeste brasileiro”, ressalta.
Para alcançar esse objetivo, a empresa tem buscado firmar parcerias com instituições de pesquisa. “Mantemos contato com pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza (CE), que nos têm dado excelente apoio”, conta.
Serviço: Flávio Pinto: (85) 9983-2225
ASN – Agência Sebrae de Notícias
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quarta-feira, fevereiro 18, 2004
Natural Fashion leva produtos exclusivos do Brasil para a Biofach
Cooperativa paraibana espera conquistar mercado exterior com a apresentação de peças feitas em algodão colorido
A oportunidade de expor os 105 tipos de produtos feitos com algodão colorido e a busca por uma fatia do mercado no exterior são os dois motivos que estão levando a empresa paraibana Natural Fashion para a Biofach 2004. A cooperativa foi criada para facilitar as compras e vendas do Consórcio Exportação, inaugurado em 2000, que começou a atuar com dez empresas do estado interessadas em vender seus produtos para fora do Brasil. Hoje, a Natural Fashion é formada por 22 cooperadas e 33 membros, entre empresários e colaboradores, além de empregar 300 artesãos.
Roupas, acessórios e artigos de decoração são as peças que formam o catálogo da Natural Fashion. Com o apoio da Agência de Promoção de Exportações, a cooperativa já representou o Brasil em eventos internacionais de moda do Chile, Estados Unidos e Holanda.
A presidente do Consórcio Exportação Maísa Gadelha, também proprietária da empresa Mix Malhas que faz parte da cooperativa, explica que a comercialização de produtos da Natural Fashion para outros países está dando agora seus primeiros passos. “Em dois meses, estaremos abrindo uma franquia em Portugal”. Ela complementa que a cooperativa também tem um contrato de distribuição na Espanha.
No Brasil, a cooperativa conta com representantes no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Assim, a comercialização dos produtos das empresas cooperadas é feita para todos os estados brasileiros. “No último São Paulo Fashion Week (27/01 a 01/02), um dos maiores eventos do calendário de moda brasileiro, o estilista Ronaldo Fraga usou o algodão colorido da Paraíba em suas roupas”, ressalta Maísa.
A produção de algodão colorido na Paraíba é fruto de uma parceria entre a Natural Fashion com o governo do estado. “Apresentamos o projeto de plantio do algodão geneticamente melhorado e os técnicos do governo compraram a idéia”, explica Maísa. Toda a produção desse tipo de algodão, que começou com 600 hectares e depois passou para 1,5 mil hectare, é adquirida pela cooperativa. Mas outros empreendedores já começam a fazer pedidos de compra da matéria prima aos produtores de algodão colorido.
Hoje, o estado já conta com 6 mil hectares, a maior área plantada de algodão colorido do mundo. De acordo com a presidente do Consórcio Exportação, esse tipo de algodão já nasce em cor, não é geneticamente modificado. Maísa diz que a Paraíba já foi um dos grandes produtores de algodão e perdeu espaço com o tempo. “Com a utilização da matéria prima orgânica e ecologicamente correta nas nossas peças estamos também aumentando as possibilidades de crescimento dessa produção”.
Serviço: Maísa Gadelha: (83) 9971-1570/ 337-7077
ASN – Agência Sebrae de Notícias
A oportunidade de expor os 105 tipos de produtos feitos com algodão colorido e a busca por uma fatia do mercado no exterior são os dois motivos que estão levando a empresa paraibana Natural Fashion para a Biofach 2004. A cooperativa foi criada para facilitar as compras e vendas do Consórcio Exportação, inaugurado em 2000, que começou a atuar com dez empresas do estado interessadas em vender seus produtos para fora do Brasil. Hoje, a Natural Fashion é formada por 22 cooperadas e 33 membros, entre empresários e colaboradores, além de empregar 300 artesãos.
Roupas, acessórios e artigos de decoração são as peças que formam o catálogo da Natural Fashion. Com o apoio da Agência de Promoção de Exportações, a cooperativa já representou o Brasil em eventos internacionais de moda do Chile, Estados Unidos e Holanda.
A presidente do Consórcio Exportação Maísa Gadelha, também proprietária da empresa Mix Malhas que faz parte da cooperativa, explica que a comercialização de produtos da Natural Fashion para outros países está dando agora seus primeiros passos. “Em dois meses, estaremos abrindo uma franquia em Portugal”. Ela complementa que a cooperativa também tem um contrato de distribuição na Espanha.
No Brasil, a cooperativa conta com representantes no Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Assim, a comercialização dos produtos das empresas cooperadas é feita para todos os estados brasileiros. “No último São Paulo Fashion Week (27/01 a 01/02), um dos maiores eventos do calendário de moda brasileiro, o estilista Ronaldo Fraga usou o algodão colorido da Paraíba em suas roupas”, ressalta Maísa.
A produção de algodão colorido na Paraíba é fruto de uma parceria entre a Natural Fashion com o governo do estado. “Apresentamos o projeto de plantio do algodão geneticamente melhorado e os técnicos do governo compraram a idéia”, explica Maísa. Toda a produção desse tipo de algodão, que começou com 600 hectares e depois passou para 1,5 mil hectare, é adquirida pela cooperativa. Mas outros empreendedores já começam a fazer pedidos de compra da matéria prima aos produtores de algodão colorido.
Hoje, o estado já conta com 6 mil hectares, a maior área plantada de algodão colorido do mundo. De acordo com a presidente do Consórcio Exportação, esse tipo de algodão já nasce em cor, não é geneticamente modificado. Maísa diz que a Paraíba já foi um dos grandes produtores de algodão e perdeu espaço com o tempo. “Com a utilização da matéria prima orgânica e ecologicamente correta nas nossas peças estamos também aumentando as possibilidades de crescimento dessa produção”.
Serviço: Maísa Gadelha: (83) 9971-1570/ 337-7077
ASN – Agência Sebrae de Notícias
Fazenda Jacarandá vende para o Japão e investe no social
O café orgânico da Jacarandá, no sul de Minas, estará sendo comercializado na Biofach, na Alemanha, em fevereiro
Roselena Nicolau
Belo Horizonte
A consciência ecológica perpetuada no convívio com o avô Carlos Franco garantiu ao agrônomo Cássio Franco Moreira a continuidade de uma história iniciada há muitos anos. Há cerca de dez anos, a história foi reformulada quando a Fazenda Jacarandá, no município de Machado, no sul de Minas Gerais, transformou os cafezais tradicionais em lavouras orgânicas.
Os grãos produzidos pela Jacarandá são exportados para o Japão, onde são comercializados a partir da tradição da antiga fazenda mineira. Os proprietários estão em busca de novos compradores na Biofach 2004.
A fazenda produz também banana orgânica. Os proprietários estão envolvidos num projeto para fazer com que essa produção seja comercializada com maior valor, a partir do seu processamento, seca ou em polpa. “É muito difícil exportar in natura”, assinala Cássio, ressaltando os grandes problemas de logística para esse tipo de comércio.
A Jacarandá é parte da herança de terras deixada pelo bisavô de Cássio, áreas que foram divididas em diferentes fazendas. Durante muitos anos, as lavouras de café dali foram tratadas tradicionalmente, até que Carlos Franco, falecido no ano passado, decidisse mudar o rumo da produção, numa época em que poucos se dedicavam à cultura orgânica.
Segundo Cássio, seu avô foi o pioneiro na produção de café orgânico em Machado, uma região hoje reconhecida pela qualidade desse tipo de grão. Durante algum tempo, Carlos Franco plantou orgânico sem vendê-lo como tal, diz Cássio, hoje responsável pela fazenda. “A preocupação dele era com a natureza, com os trabalhadores, com o uso de agrotóxicos e não com as vendas”, afirma o agrônomo.
A valorização do café orgânico e as vendas para o exterior começaram no início da década de 90, por meio do contato com um torrefador japonês, apresentado a Carlos Franco por um vendedor de insumos, também japonês, de Machado. Ryuchi Nakamura, o empresário de Fukuoka, conheceu a Jacarandá há dez anos e passou a negociar com a fazenda.
O café que Nakamura compra, em média por US$ 160, recebe atenção especial. O produto é vendido com o nome da Jacarandá no rótulo (algo pouco comum na exportação brasileira de grãos), que também traz aspectos históricos da propriedade e da produção, inclusive fotos.
No ano passado, cerca de mil sacas foram exportadas. Este ano são esperadas 2 mil sacas. “As lavouras são muito antigas e estão sendo reformadas”, explica Cássio, ressaltando que a previsão é a de que, em 2006, a produção alcance três mil sacas (de cerca de 100 hectares plantados).
Nakamura, conta Cássio, já editou um livro sobre a Jacarandá e a publicação deve ser traduzida agora para o português. O empresário japonês vem sempre ao Brasil visitar a fazenda e compartilha das preocupações sociais e ecológicas valorizadas pelos proprietários da Jacarandá.
O empresário japonês compra também café de plantadores do Equador por causa da atividade social e parte dos lucros obtidos no negócio é doada para uma fundação japonesa que colabora com as vítimas de Chernobyl. Há três anos, ele ajudou a financiar uma conferência internacional sobre o chamado “mercado justo” e café orgânico em Machado.
A Jacarandá possui seis parceiros na produção e são estes parceiros trabalhadores que dão vida a agrovila criada por Carlos Franco, a partir da destinação de uma área de nove hectares da fazenda. “A idéia do meu avô era a de que os parceiros e funcionários tivessem os lotes deles para que pudessem plantar e também para ter onde ficar quando se aposentassem”, diz Cássio, lembrando que os moradores da agrovila já conseguiram, junto com os de outras vilas da região, uma série de melhorias, como transporte e posto de saúde.
Os negócios com o Japão vão muito bem, afirma Cássio, mas os fazendeiros estão interessados em expandir as vendas, por isso participam da Biofach. O café da Jacarandá já foi vendido também para os Estados Unidos (mas através do Café Bom Dia, também do sul de Minas Gerais) e, atualmente, Cássio tenta fechar negócio com ingleses. “Enviamos um lote de 50 sacas para experiência”, lembra ele, assinalando que a comercialização na Europa é mais difícil, porque os europeus pagam bem menos pelo produto.
Serviço: Cássio Franco Moreira (35) 9911-1376 /3295-2393/(19) 9151-0303
Roselena Nicolau
Belo Horizonte
A consciência ecológica perpetuada no convívio com o avô Carlos Franco garantiu ao agrônomo Cássio Franco Moreira a continuidade de uma história iniciada há muitos anos. Há cerca de dez anos, a história foi reformulada quando a Fazenda Jacarandá, no município de Machado, no sul de Minas Gerais, transformou os cafezais tradicionais em lavouras orgânicas.
Os grãos produzidos pela Jacarandá são exportados para o Japão, onde são comercializados a partir da tradição da antiga fazenda mineira. Os proprietários estão em busca de novos compradores na Biofach 2004.
A fazenda produz também banana orgânica. Os proprietários estão envolvidos num projeto para fazer com que essa produção seja comercializada com maior valor, a partir do seu processamento, seca ou em polpa. “É muito difícil exportar in natura”, assinala Cássio, ressaltando os grandes problemas de logística para esse tipo de comércio.
A Jacarandá é parte da herança de terras deixada pelo bisavô de Cássio, áreas que foram divididas em diferentes fazendas. Durante muitos anos, as lavouras de café dali foram tratadas tradicionalmente, até que Carlos Franco, falecido no ano passado, decidisse mudar o rumo da produção, numa época em que poucos se dedicavam à cultura orgânica.
Segundo Cássio, seu avô foi o pioneiro na produção de café orgânico em Machado, uma região hoje reconhecida pela qualidade desse tipo de grão. Durante algum tempo, Carlos Franco plantou orgânico sem vendê-lo como tal, diz Cássio, hoje responsável pela fazenda. “A preocupação dele era com a natureza, com os trabalhadores, com o uso de agrotóxicos e não com as vendas”, afirma o agrônomo.
A valorização do café orgânico e as vendas para o exterior começaram no início da década de 90, por meio do contato com um torrefador japonês, apresentado a Carlos Franco por um vendedor de insumos, também japonês, de Machado. Ryuchi Nakamura, o empresário de Fukuoka, conheceu a Jacarandá há dez anos e passou a negociar com a fazenda.
O café que Nakamura compra, em média por US$ 160, recebe atenção especial. O produto é vendido com o nome da Jacarandá no rótulo (algo pouco comum na exportação brasileira de grãos), que também traz aspectos históricos da propriedade e da produção, inclusive fotos.
No ano passado, cerca de mil sacas foram exportadas. Este ano são esperadas 2 mil sacas. “As lavouras são muito antigas e estão sendo reformadas”, explica Cássio, ressaltando que a previsão é a de que, em 2006, a produção alcance três mil sacas (de cerca de 100 hectares plantados).
Nakamura, conta Cássio, já editou um livro sobre a Jacarandá e a publicação deve ser traduzida agora para o português. O empresário japonês vem sempre ao Brasil visitar a fazenda e compartilha das preocupações sociais e ecológicas valorizadas pelos proprietários da Jacarandá.
O empresário japonês compra também café de plantadores do Equador por causa da atividade social e parte dos lucros obtidos no negócio é doada para uma fundação japonesa que colabora com as vítimas de Chernobyl. Há três anos, ele ajudou a financiar uma conferência internacional sobre o chamado “mercado justo” e café orgânico em Machado.
A Jacarandá possui seis parceiros na produção e são estes parceiros trabalhadores que dão vida a agrovila criada por Carlos Franco, a partir da destinação de uma área de nove hectares da fazenda. “A idéia do meu avô era a de que os parceiros e funcionários tivessem os lotes deles para que pudessem plantar e também para ter onde ficar quando se aposentassem”, diz Cássio, lembrando que os moradores da agrovila já conseguiram, junto com os de outras vilas da região, uma série de melhorias, como transporte e posto de saúde.
Os negócios com o Japão vão muito bem, afirma Cássio, mas os fazendeiros estão interessados em expandir as vendas, por isso participam da Biofach. O café da Jacarandá já foi vendido também para os Estados Unidos (mas através do Café Bom Dia, também do sul de Minas Gerais) e, atualmente, Cássio tenta fechar negócio com ingleses. “Enviamos um lote de 50 sacas para experiência”, lembra ele, assinalando que a comercialização na Europa é mais difícil, porque os europeus pagam bem menos pelo produto.
Serviço: Cássio Franco Moreira (35) 9911-1376 /3295-2393/(19) 9151-0303
Mercado de produtos orgânicos tem crescimento garantido
Dono da empresa Via Pax Bio Eco Agricultura, de Florianópolis, acredita que haja mercado externo para produtos orgânicos brasileiros
Com o aumento da procura por produtos orgânicos e sem agrotóxicos, os comerciantes e produtores desse segmento comemoram as vendas. Apesar de apresentarem preços mais altos que os similares não-orgânicos, os produtos ecologicamente corretos vêm ganhando mais espaço no mercado nacional, e principalmente na Europa.
Foi pensando em escoar a produção, cada vez maior, que o agrônomo Marcelo Barbosa De Cunto, proprietário da empresa Via Pax Bio Eco Agricultura, de Florianópolis SC), resolveu participar pela primeira vez de uma feira internacional do setor, no caso a Biofach 2003, que será realizada de 19 a 22 de fevereiro na Alemanha. Ele conta que há oito anos trabalha com a comercialização de produtos orgânicos, mas a paixão pelo segmento é bem mais antiga, ainda dos tempos de estudos da Faculdade de Agronomia.
São geléias, doces e sucos de frutas que estarão à mostra na feira internacional de Produtos Orgânicos, a Biofach 2004. Segundo o agrônomo Marcelo Barbosa, essa será uma oportunidade ímpar para que uma microempresa como a dele consiga não apenas mostrar seu produto e a qualidade do processamento da produção para potenciais clientes estrangeiros, como também realizar vendas. A Via Pax Bio Eco Agricultura representa também mais seis produtores que fornecem matéria-prima (frutas, açúcar mascavo e farinha de mandioca) para o processamento e a comercialização de produtos orgânicos.
“Lido com experiências e atividades de produção orgânica e natural há 18 anos e acredito que, cada vez mais, o consumidor terá a consciência daquilo que é saudável e bom para o organismo”, acredita o agrônomo que já participou de cursos de agricultura natural, no Japão.
De acordo com o empresário, 80% da produção são vendidos em feiras e supermercados de Santa Catarina e o restante é repassado para Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. “O consumo de produtos orgânicos não é só um modismo. Pelo contrário. Esse mercado vem num crescente contínuo, sem exageros. A dificuldade é lidar com uma cultura de consumo voltada para o macro, para a produção em massa”, disse.
Serviço: Via Pax Bio Eco Agricultura: (48) 334-8717 ou viapax@viapaxbio.com.br / www.viapaxbio.com.br
ASN – Agência Sebrae de Notícias
Com o aumento da procura por produtos orgânicos e sem agrotóxicos, os comerciantes e produtores desse segmento comemoram as vendas. Apesar de apresentarem preços mais altos que os similares não-orgânicos, os produtos ecologicamente corretos vêm ganhando mais espaço no mercado nacional, e principalmente na Europa.
Foi pensando em escoar a produção, cada vez maior, que o agrônomo Marcelo Barbosa De Cunto, proprietário da empresa Via Pax Bio Eco Agricultura, de Florianópolis SC), resolveu participar pela primeira vez de uma feira internacional do setor, no caso a Biofach 2003, que será realizada de 19 a 22 de fevereiro na Alemanha. Ele conta que há oito anos trabalha com a comercialização de produtos orgânicos, mas a paixão pelo segmento é bem mais antiga, ainda dos tempos de estudos da Faculdade de Agronomia.
São geléias, doces e sucos de frutas que estarão à mostra na feira internacional de Produtos Orgânicos, a Biofach 2004. Segundo o agrônomo Marcelo Barbosa, essa será uma oportunidade ímpar para que uma microempresa como a dele consiga não apenas mostrar seu produto e a qualidade do processamento da produção para potenciais clientes estrangeiros, como também realizar vendas. A Via Pax Bio Eco Agricultura representa também mais seis produtores que fornecem matéria-prima (frutas, açúcar mascavo e farinha de mandioca) para o processamento e a comercialização de produtos orgânicos.
“Lido com experiências e atividades de produção orgânica e natural há 18 anos e acredito que, cada vez mais, o consumidor terá a consciência daquilo que é saudável e bom para o organismo”, acredita o agrônomo que já participou de cursos de agricultura natural, no Japão.
De acordo com o empresário, 80% da produção são vendidos em feiras e supermercados de Santa Catarina e o restante é repassado para Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. “O consumo de produtos orgânicos não é só um modismo. Pelo contrário. Esse mercado vem num crescente contínuo, sem exageros. A dificuldade é lidar com uma cultura de consumo voltada para o macro, para a produção em massa”, disse.
Serviço: Via Pax Bio Eco Agricultura: (48) 334-8717 ou viapax@viapaxbio.com.br / www.viapaxbio.com.br
ASN – Agência Sebrae de Notícias
Mendonça de Barros será um dos palestrantes do Seminário Conjuntural de Aves e Suínos
O renomado economista José Roberto Mendonça de Barros será um dos destaques do III Seminário Internacional de Aves e Suínos, a ser realizado nos dias 26, 27 e 28 de maio, em Florianópolis (SC). O evento é um dos agregados da AveSui – Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos, que compreende toda a cadeia produtiva da carne de frango, do ovo e da carne suína.
Mendonça de Barros fará parte da programação conjuntural do seminário, ou seja, falará na quarta-feira, 26 de maio, dia em que as palestras serão apresentadas aos dois setores: aves e suínos. O economista trará o tema "Avicultura, Suinocultura e a Expansão do Agronegócio na Economia Brasileira".
Mendonça de Barros é Pós-Doutorado em Economia pela Universidade de Yale (EUA) e um dos principais consultores econômicos do Brasil, tendo participado anualmente das edições especiais sobre oportunidades e investimentos da revista Exame e de outros importantes órgãos de comunicação. Foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1995-1998) e secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República (1998). Hoje, faz parte do Conselho de Administração do Pão de Açúcar e Fosfértil/Ultrafértil, do Conselho Consultivo da COMGÁS e pertence ao Comitê Estratégico da Vale do Rio Doce.
A Gessulli Agribusiness, organizadora da AveSui, convidou o economista para falar especialmente aos avicultores e suinocultores. “Os setores de aves e suínos são dois dos mais importantes da economia brasileira, tanto interna como externamente. São setores que se modernizaram muito nos últimos anos, fazendo da agropecuária brasileira a mais competitiva do mundo sem contar com subsídios”, afirma Mendonça de Barros.
Para a sua palestra no seminário conjuntural da AveSui 2004, Mendonça de Barros revela que está preparando um conteúdo de interesse imediato aos suinocultores e avicultores, adiantando que falará, de uma maneira geral, sobre as perspectivas de crescimento do agronegócio, taxas de juros, dólar, produção de insumos como o milho e exportação.
Sobre o Seminário
Os seminários da AveSui 2004 estão com novidades. Eles foram reformulados para melhor atender as necessidades dos avicultores, suinocultores, empresários e técnicos, trazendo temas conjunturais (realizados no mesmo dia para os dois setores) e palestras técnicas para cada segmento nos dias seguintes. O grande diferencial é que o Seminário AveSui 2004 terá inscrição única, ou seja, o próprio participante, seja ele do setor avícola ou suinícola, é quem fará a sua programação, tendo acesso às apresentações técnicas que forem de seu interesse.
Sobre a AveSui 2004
A Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui – coloca você e sua empresa em conexão direta com o mercado. São três dias de exposição que lhe propõem a chance de oferecer às pessoas o que elas querem: os produtos, a qualidade e os serviços que só a sua companhia tem. E com um adicional: a oportunidade de estar cara-a-cara com o setor e de apertar as mãos de seus clientes. Por isso, a AveSui é um campo fértil para a realização de bons negócios.
AveSui 2004
26, 27 e 28 de maio
CentroSul – Florianópolis (SC)
Das 10 às 18 horas
Informações: (15) 262-3133
Gessulli Agribusiness
Mendonça de Barros fará parte da programação conjuntural do seminário, ou seja, falará na quarta-feira, 26 de maio, dia em que as palestras serão apresentadas aos dois setores: aves e suínos. O economista trará o tema "Avicultura, Suinocultura e a Expansão do Agronegócio na Economia Brasileira".
Mendonça de Barros é Pós-Doutorado em Economia pela Universidade de Yale (EUA) e um dos principais consultores econômicos do Brasil, tendo participado anualmente das edições especiais sobre oportunidades e investimentos da revista Exame e de outros importantes órgãos de comunicação. Foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1995-1998) e secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República (1998). Hoje, faz parte do Conselho de Administração do Pão de Açúcar e Fosfértil/Ultrafértil, do Conselho Consultivo da COMGÁS e pertence ao Comitê Estratégico da Vale do Rio Doce.
A Gessulli Agribusiness, organizadora da AveSui, convidou o economista para falar especialmente aos avicultores e suinocultores. “Os setores de aves e suínos são dois dos mais importantes da economia brasileira, tanto interna como externamente. São setores que se modernizaram muito nos últimos anos, fazendo da agropecuária brasileira a mais competitiva do mundo sem contar com subsídios”, afirma Mendonça de Barros.
Para a sua palestra no seminário conjuntural da AveSui 2004, Mendonça de Barros revela que está preparando um conteúdo de interesse imediato aos suinocultores e avicultores, adiantando que falará, de uma maneira geral, sobre as perspectivas de crescimento do agronegócio, taxas de juros, dólar, produção de insumos como o milho e exportação.
Sobre o Seminário
Os seminários da AveSui 2004 estão com novidades. Eles foram reformulados para melhor atender as necessidades dos avicultores, suinocultores, empresários e técnicos, trazendo temas conjunturais (realizados no mesmo dia para os dois setores) e palestras técnicas para cada segmento nos dias seguintes. O grande diferencial é que o Seminário AveSui 2004 terá inscrição única, ou seja, o próprio participante, seja ele do setor avícola ou suinícola, é quem fará a sua programação, tendo acesso às apresentações técnicas que forem de seu interesse.
Sobre a AveSui 2004
A Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui – coloca você e sua empresa em conexão direta com o mercado. São três dias de exposição que lhe propõem a chance de oferecer às pessoas o que elas querem: os produtos, a qualidade e os serviços que só a sua companhia tem. E com um adicional: a oportunidade de estar cara-a-cara com o setor e de apertar as mãos de seus clientes. Por isso, a AveSui é um campo fértil para a realização de bons negócios.
AveSui 2004
26, 27 e 28 de maio
CentroSul – Florianópolis (SC)
Das 10 às 18 horas
Informações: (15) 262-3133
Gessulli Agribusiness
Café produzido no Brasil sem agrotóxico será negociado na Alemanha
Café produzido sem agrotóxicos no interior de Minas é um dos principais destaques da pauta de produtos brasileiros que serão expostos na Alemanha, durante a Biofach 2004. Trata-se da maior feira internacional de agricultura orgânica, que será realizada em Nurembergue, de 19 a 22 de fevereiro. A ida de 45 produtores brasileiros ao evento objetiva mostrar o lado ambientalista da agroindústria nacional, com benefícios sociais e econômicos para o Brasil. Lá os produtores poderão negociar diretamente com compradores do exterior em rodadas de negócios.
Há dez anos na cafeicultura orgânica, o fazendeiro Ivan Caixeta não tem do que reclamar. Ao contrário. Com o tempo e os resultados positivos alcançados no café, ele e familiares foram transformando as lavouras existentes em sete fazendas, na região de Machado e de Paraguaçu, no sul de Minas Gerais, em orgânicas.
Hoje, as propriedades produzem, além do café, feijão e mamona para a comercialização, e outras culturas para consumo interno. O café e a mamona também serão expostos na Biofach 2004.
Caixeta, o pai, quatro irmãos e uma tia fazem parte de um grupo familiar batizado de Unicom (União dos Cafeicultores de Machado), ao qual pertencem as sete propriedades e no qual estão cinco gerações de plantadores de café. “Temos trabalhado em conjunto”, conta ele, lembrando que decidiu transformar sua própria fazenda em orgânica quando viu, como engenheiro agrônomo, o sucesso conquistado em outras propriedades da região de Machado, conhecida e valorizada nacionalmente por causa deste tipo de lavoura.
O processo de transformação das lavouras de café soma dez anos, sendo que apenas uma das sete fazendas ainda não completou o período exigido para ser considerada totalmente orgânica. As fazendas variam de tamanho, a menor tem 12 alqueires e a maior 46. A produção deste ano ficará em torno de 8,5 mil sacas de café, bem maior do que a do ano passado, que não passou de duas mil sacas (em função da bianualidade da produção cafeeira). Em 2002, as fazendas renderam 11 mil sacas, porém nem toda a produção foi de orgânico.
O café do grupo Unicom, comercializado com o selo BCS Öko Garantee (certificadora alemã), já tem, em grande parte, destino certo. Cerca de 75% da safra é exportada para o Japão, clientes preferenciais. Os japoneses, explica Caixeta, pagam pelo café brasileiro bem mais do que os europeus. No Japão, a saca é vendida em torno de RUS$ 160, enquanto na Alemanha alcança paenas US$ 130 e nos Estados Unidos cerca de US$ 140.
Com o apoio do Banco do Brasil e da embaixada brasileira no Japão, os fazendeiros estreitaram as relações comerciais com os japoneses por meio de um órgão do governo que cuida das importações do país. Mas o grupo também já exportou para China, Austrália e Estados Unidos e quer tentar o mercado europeu que, segundo Caixeta, é menos interessante por sofrer uma concorrência muito grande de produtores de latinos e da América Central.
O que não é exportado pelo Unicom é vendido para torrefadoras no sul de Minas e também no Ceará. “Tentamos sempre produzir o café gourmet e por isso o que vai para o mercado interno também é especial”, diz ele. Esta será a segunda vez que Caixeta participará da Biofach representando o grupo familiar.
No ano passado, ele esteve na Alemanha com apoio da APEX-Brasil. “Mas não conseguimos fechar negócios”, lembra, ressaltando que os contatos feitos podem render negócios posteriormente, como aconteceu quando participou também da feira de orgânicos, em Bolonha, na Itália. “Estamos fechando negócios só agora”, conta.
Apesar do forte do Unicom ser café, o grupo tem apostado em várias outras culturas orgânicas. As seis fazendas em Machado (Gerezim, Viramão, Alto do Viramão, Serra Negra, Monte Ebron e Ouro Verde) produzem também mamona, feijão, milho cana, banana, mandioca orgânicos, mas, tirando o feijão e a mamona, os outros produtos são consumidos internamente. Em Paraguaçu, a propriedade tem também milho e soja (em fase de transição). A produção do feijão é ainda pequena (cerca de 300 sacas por ano) e é vendida no mercado interno. O motivo é que a comercialização tem que ser muito ágil, numa média de três meses depois do feijão ser colhido.
A mamona será apresentada aos alemães e comerciantes de outros países pela primeira vez. A chamada torta de mamona serve como adubo para as lavouras orgânicas e o óleo retirado pode ser utilizado como combustível, o que faz parte de um projeto da prefeitura de Varginha, cidade vizinha a Machado.
“Temos o maior prazer em produzir orgânicos”, diz o fazendeiro, garantindo que nunca a família, que está no ramo há 140 anos, se arrependeu da transformação das lavouras. “Vemos o meio ambiente respondendo ao nosso esforço, os trabalhadores não sofrem risco de contaminação e os preços também compensam”, atesta. “Os resultados são mais demorados, é mais trabalhoso, tem que ter muita perseverança, mas vale a pena”, garante ele.
O fazendeiro destaca também as vantagens do café orgânico para o comércio internacional brasileiro e a entrada de dólares no país. Caixeta faz as contas e ressalta que o exportador do café comum acaba devolvendo aos países estrangeiros cerca de 50% das divisas alcançadas com as vendas. É que, de acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), 50% dos insumos e fertilizantes utilizados pela cafeicultura tradicional são importados. “Nós não mandamos pra fora nenhum dólar do que conseguimos lá”, diz Caixeta.
Qualidade
Segundo Ricardo Villela, técnico do Sebrae Nacional responsável pela participação brasileira na Biofach, cresce no Brasil a preocupação com a qualidade dos produtos orgânicos para conquistar o mercado internacional.
“É necessário mudar a visão de que os produtos orgânicos são encontrados em pequenas quantidades e estão apenas nas feirinhas de final de semana”, afirmou Villela. “Há um mercado que demanda uma produção mais forte e que busca um mercado bem mais abrangente”, observou. Em conseqüência, a produção está conquistando novos produtos. “Não é só de frutas, verduras e legumes que sobrevive o mercado orgânico mundial. Carnes, mel, flores, cachaça e até cosméticos estão sendo produzidos de forma orgânica”, disse.
Para viabilizar o estande brasileiro na Biofach, um convênio entre a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha e a APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações) foi realizado. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), as instituições não governamentais, Planeta Orgânico e IBD (Instituto Biodinâmico), e a BCS (Certificadora BCS Öko-Garantie - certificadora alemã) estão apoiando a iniciativa. A meta é levar cerca de 45 produtores, sendo 23 instalados no estande do Sebrae, onde acontecerão rodadas de negócios com empresários alemães.
De acordo com dados da AECO (Associação das Empresas Comercializadoras de Orgânicos), por ano, o mercado brasileiro movimenta em torno de US$ 250 milhões com produção orgânica, sendo US$ 5 milhões só com exportação. Segundo a AECO, essa alta se deve em função da exportação de produtos como o açúcar, a soja e o café. O mercado de orgânicos brasileiro representa apenas 10% de tudo que é comercializado mundialmente, ou seja, US$ 30 bilhões.
A perspectiva de novas exportações para um dos principais parceiros comerciais do Brasil anima o setor. “A maior dificuldade desse mercado, no entanto, é a qualificação para que um produto seja orgânico. Nem sempre o produtor brasileiro está a par dos requisitos necessários para que sua safra seja certificada”, explica Dinah.
Biofach 2003 - A Biofach 2003 reuniu mais de 1,9 mil expositores vindos de 57 países. Isso representou um crescimento de 3% no índice de expositores, 12% em relação ao tamanho e 6% de visitantes circulando na feira. O Brasil dobrou o número de projetos - 40 em 2003 contra 20 na edição anterior. O estande conjunto ganhou força e ocupou 250 metros quadrados, um crescimento de mais de 100%. A expectativa para 2004 é manter a participação de 2003 e avaliar a possibilidade de ampliação do estande conjunto, uma vez que a procura de produtores nacionais aumenta a cada mês.
Mercado - Na América Latina, segundo o pesquisador Moacir Darolt, do Instituto Agronômico do Paraná (IAPA/PR), os países que apresentam as maiores áreas agrícolas tanto para produção animal quanto para vegetal orgânica são Argentina, Uruguai e Brasil. Desde 2002, o Chile teve um salto importante na superfície dedicada a agricultura orgânica, em torno de 600 mil hectares, basicamente pela certificação de áreas de pastagens.
Quanto ao Brasil, estima-se que, em 2002, o mercado brasileiro de orgânicos tenha faturado em torno de US$ 250 milhões, um acréscimo de 100% sobre o ano anterior. As exportações são o alvo principal, considerando que o mercado interno absorveu menos de 15% deste montante.
Dados do Centro Internacional de Comércio (ITC) mostram que o mercado mundial de orgânicos cresce a taxa média de 22,5% ao ano e as estimativas apontam vendas globais de US$ 25 bilhões em 2005.
Agência Sebrae de Notícias
Neusa Rodrigues: (61) 9285-7019 / (61) 348-7494
Há dez anos na cafeicultura orgânica, o fazendeiro Ivan Caixeta não tem do que reclamar. Ao contrário. Com o tempo e os resultados positivos alcançados no café, ele e familiares foram transformando as lavouras existentes em sete fazendas, na região de Machado e de Paraguaçu, no sul de Minas Gerais, em orgânicas.
Hoje, as propriedades produzem, além do café, feijão e mamona para a comercialização, e outras culturas para consumo interno. O café e a mamona também serão expostos na Biofach 2004.
Caixeta, o pai, quatro irmãos e uma tia fazem parte de um grupo familiar batizado de Unicom (União dos Cafeicultores de Machado), ao qual pertencem as sete propriedades e no qual estão cinco gerações de plantadores de café. “Temos trabalhado em conjunto”, conta ele, lembrando que decidiu transformar sua própria fazenda em orgânica quando viu, como engenheiro agrônomo, o sucesso conquistado em outras propriedades da região de Machado, conhecida e valorizada nacionalmente por causa deste tipo de lavoura.
O processo de transformação das lavouras de café soma dez anos, sendo que apenas uma das sete fazendas ainda não completou o período exigido para ser considerada totalmente orgânica. As fazendas variam de tamanho, a menor tem 12 alqueires e a maior 46. A produção deste ano ficará em torno de 8,5 mil sacas de café, bem maior do que a do ano passado, que não passou de duas mil sacas (em função da bianualidade da produção cafeeira). Em 2002, as fazendas renderam 11 mil sacas, porém nem toda a produção foi de orgânico.
O café do grupo Unicom, comercializado com o selo BCS Öko Garantee (certificadora alemã), já tem, em grande parte, destino certo. Cerca de 75% da safra é exportada para o Japão, clientes preferenciais. Os japoneses, explica Caixeta, pagam pelo café brasileiro bem mais do que os europeus. No Japão, a saca é vendida em torno de RUS$ 160, enquanto na Alemanha alcança paenas US$ 130 e nos Estados Unidos cerca de US$ 140.
Com o apoio do Banco do Brasil e da embaixada brasileira no Japão, os fazendeiros estreitaram as relações comerciais com os japoneses por meio de um órgão do governo que cuida das importações do país. Mas o grupo também já exportou para China, Austrália e Estados Unidos e quer tentar o mercado europeu que, segundo Caixeta, é menos interessante por sofrer uma concorrência muito grande de produtores de latinos e da América Central.
O que não é exportado pelo Unicom é vendido para torrefadoras no sul de Minas e também no Ceará. “Tentamos sempre produzir o café gourmet e por isso o que vai para o mercado interno também é especial”, diz ele. Esta será a segunda vez que Caixeta participará da Biofach representando o grupo familiar.
No ano passado, ele esteve na Alemanha com apoio da APEX-Brasil. “Mas não conseguimos fechar negócios”, lembra, ressaltando que os contatos feitos podem render negócios posteriormente, como aconteceu quando participou também da feira de orgânicos, em Bolonha, na Itália. “Estamos fechando negócios só agora”, conta.
Apesar do forte do Unicom ser café, o grupo tem apostado em várias outras culturas orgânicas. As seis fazendas em Machado (Gerezim, Viramão, Alto do Viramão, Serra Negra, Monte Ebron e Ouro Verde) produzem também mamona, feijão, milho cana, banana, mandioca orgânicos, mas, tirando o feijão e a mamona, os outros produtos são consumidos internamente. Em Paraguaçu, a propriedade tem também milho e soja (em fase de transição). A produção do feijão é ainda pequena (cerca de 300 sacas por ano) e é vendida no mercado interno. O motivo é que a comercialização tem que ser muito ágil, numa média de três meses depois do feijão ser colhido.
A mamona será apresentada aos alemães e comerciantes de outros países pela primeira vez. A chamada torta de mamona serve como adubo para as lavouras orgânicas e o óleo retirado pode ser utilizado como combustível, o que faz parte de um projeto da prefeitura de Varginha, cidade vizinha a Machado.
“Temos o maior prazer em produzir orgânicos”, diz o fazendeiro, garantindo que nunca a família, que está no ramo há 140 anos, se arrependeu da transformação das lavouras. “Vemos o meio ambiente respondendo ao nosso esforço, os trabalhadores não sofrem risco de contaminação e os preços também compensam”, atesta. “Os resultados são mais demorados, é mais trabalhoso, tem que ter muita perseverança, mas vale a pena”, garante ele.
O fazendeiro destaca também as vantagens do café orgânico para o comércio internacional brasileiro e a entrada de dólares no país. Caixeta faz as contas e ressalta que o exportador do café comum acaba devolvendo aos países estrangeiros cerca de 50% das divisas alcançadas com as vendas. É que, de acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), 50% dos insumos e fertilizantes utilizados pela cafeicultura tradicional são importados. “Nós não mandamos pra fora nenhum dólar do que conseguimos lá”, diz Caixeta.
Qualidade
Segundo Ricardo Villela, técnico do Sebrae Nacional responsável pela participação brasileira na Biofach, cresce no Brasil a preocupação com a qualidade dos produtos orgânicos para conquistar o mercado internacional.
“É necessário mudar a visão de que os produtos orgânicos são encontrados em pequenas quantidades e estão apenas nas feirinhas de final de semana”, afirmou Villela. “Há um mercado que demanda uma produção mais forte e que busca um mercado bem mais abrangente”, observou. Em conseqüência, a produção está conquistando novos produtos. “Não é só de frutas, verduras e legumes que sobrevive o mercado orgânico mundial. Carnes, mel, flores, cachaça e até cosméticos estão sendo produzidos de forma orgânica”, disse.
Para viabilizar o estande brasileiro na Biofach, um convênio entre a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha e a APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações) foi realizado. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), as instituições não governamentais, Planeta Orgânico e IBD (Instituto Biodinâmico), e a BCS (Certificadora BCS Öko-Garantie - certificadora alemã) estão apoiando a iniciativa. A meta é levar cerca de 45 produtores, sendo 23 instalados no estande do Sebrae, onde acontecerão rodadas de negócios com empresários alemães.
De acordo com dados da AECO (Associação das Empresas Comercializadoras de Orgânicos), por ano, o mercado brasileiro movimenta em torno de US$ 250 milhões com produção orgânica, sendo US$ 5 milhões só com exportação. Segundo a AECO, essa alta se deve em função da exportação de produtos como o açúcar, a soja e o café. O mercado de orgânicos brasileiro representa apenas 10% de tudo que é comercializado mundialmente, ou seja, US$ 30 bilhões.
A perspectiva de novas exportações para um dos principais parceiros comerciais do Brasil anima o setor. “A maior dificuldade desse mercado, no entanto, é a qualificação para que um produto seja orgânico. Nem sempre o produtor brasileiro está a par dos requisitos necessários para que sua safra seja certificada”, explica Dinah.
Biofach 2003 - A Biofach 2003 reuniu mais de 1,9 mil expositores vindos de 57 países. Isso representou um crescimento de 3% no índice de expositores, 12% em relação ao tamanho e 6% de visitantes circulando na feira. O Brasil dobrou o número de projetos - 40 em 2003 contra 20 na edição anterior. O estande conjunto ganhou força e ocupou 250 metros quadrados, um crescimento de mais de 100%. A expectativa para 2004 é manter a participação de 2003 e avaliar a possibilidade de ampliação do estande conjunto, uma vez que a procura de produtores nacionais aumenta a cada mês.
Mercado - Na América Latina, segundo o pesquisador Moacir Darolt, do Instituto Agronômico do Paraná (IAPA/PR), os países que apresentam as maiores áreas agrícolas tanto para produção animal quanto para vegetal orgânica são Argentina, Uruguai e Brasil. Desde 2002, o Chile teve um salto importante na superfície dedicada a agricultura orgânica, em torno de 600 mil hectares, basicamente pela certificação de áreas de pastagens.
Quanto ao Brasil, estima-se que, em 2002, o mercado brasileiro de orgânicos tenha faturado em torno de US$ 250 milhões, um acréscimo de 100% sobre o ano anterior. As exportações são o alvo principal, considerando que o mercado interno absorveu menos de 15% deste montante.
Dados do Centro Internacional de Comércio (ITC) mostram que o mercado mundial de orgânicos cresce a taxa média de 22,5% ao ano e as estimativas apontam vendas globais de US$ 25 bilhões em 2005.
Agência Sebrae de Notícias
Neusa Rodrigues: (61) 9285-7019 / (61) 348-7494
Missão Empresarial de Biotecnologia Brasil/Estados Unidos
A Fundação BIOMINAS organiza a Missão Empresarial de Biotecnologia Brasil/Estados Unidos, uma iniciativa da ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreedimentos de Tecnologia Avançadas e do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
A missão levará micro e pequenos empresários de biotecnologia para participar de um dos maiores eventos do setor nos EUA – O BIO 2004 Annual International Convention e conhecer um dos maiores cluster de biotecnologia do mundo – a Baía de San Francisco na Califórnia, EUA.
A Missão Empresarial acontece entre os dias 04 e 12 de junho. Para participar do processo seletivo, preencha o formulário na página da Fundação BIOMINAS até o dia 19 de março.
Os candidatos serão selecionados conforme regulamento da missão.
Maiores informações e acesso ao regulamento da missão na página da Fundação BIOMINAS
http://www.biominas.org.br/cursos/missao_usa.htm
A missão levará micro e pequenos empresários de biotecnologia para participar de um dos maiores eventos do setor nos EUA – O BIO 2004 Annual International Convention e conhecer um dos maiores cluster de biotecnologia do mundo – a Baía de San Francisco na Califórnia, EUA.
A Missão Empresarial acontece entre os dias 04 e 12 de junho. Para participar do processo seletivo, preencha o formulário na página da Fundação BIOMINAS até o dia 19 de março.
Os candidatos serão selecionados conforme regulamento da missão.
Maiores informações e acesso ao regulamento da missão na página da Fundação BIOMINAS
http://www.biominas.org.br/cursos/missao_usa.htm
Tribunal popular quer "julgar" disseminação de transgênicos no Brasil
Um grupo gaúcho se reuniu e vai organizar um "julgamento simbólico" da multinacional Monsanto e da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), supostas responsáveis pela "introdução e disseminação ilegal das plantas transgênicas no Brasil".
O evento, chamado Tribunal Internacional Popular sobre Transgênicos, deverá ocorrer em 11 de março, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
De acordo com o advogado Eduardo Faria, um dos responsáveis pela organização do tribunal, embora o processo seja conduzido no mesmo formato de um julgamento real, não possui qualquer valor oficial. "Nosso objetivo é estabelecer um debate público sobre os transgênicos", afirma o advogado.
Na manhã desta terça-feira, o grupo realizou uma manifestação em frente à sede da Monsanto e da Farsul em Porto Alegre. A intenção era entregar a "intimação" para o julgamento. Entretanto, de acordo com Faria, tanto a Farsul quanto a Monsanto se recusaram a recebê-la.
Outro lado
Segundo Nestor Hein, diretor jurídico da Farsul, a federação não se recusou a receber a intimação. "Nós queríamos tirar fotos e pedimos a identificação das pessoas, mas elas fugiram", disse.
De acordo com Hein, a Farsul não tem interesse em participar do julgamento. "Não aceitamos participar de um evento que parte do princípio de que a Farsul é ré", declarou Hein. "É um evento tendencioso, cujos participantes são todos contrários aos transgênicos."
Já a Monsanto divulgou uma nota declarando que não recebeu o convite. Mas, de acordo com sua assessoria, não deve fazer parte do julgamento pois entende que o evento não tem força legal.
"Acreditamos que todos têm o direito e a liberdade de manifestar as suas opiniões. Mas a ciência deve estar acima de qualquer interesse político ou ideológico, e as decisões tomadas com base em fatos e resultados de estudos científicos comprovados, não em suposições ou mitos. A Monsanto não foi convidada para participar do Tribunal Internacional Popular sobre Transgênicos que acontecerá em Porto Alegre. E entende que o evento não tem força legal", diz o comunicado publicado na íntegra.
Fonte: Agência Folha
O evento, chamado Tribunal Internacional Popular sobre Transgênicos, deverá ocorrer em 11 de março, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
De acordo com o advogado Eduardo Faria, um dos responsáveis pela organização do tribunal, embora o processo seja conduzido no mesmo formato de um julgamento real, não possui qualquer valor oficial. "Nosso objetivo é estabelecer um debate público sobre os transgênicos", afirma o advogado.
Na manhã desta terça-feira, o grupo realizou uma manifestação em frente à sede da Monsanto e da Farsul em Porto Alegre. A intenção era entregar a "intimação" para o julgamento. Entretanto, de acordo com Faria, tanto a Farsul quanto a Monsanto se recusaram a recebê-la.
Outro lado
Segundo Nestor Hein, diretor jurídico da Farsul, a federação não se recusou a receber a intimação. "Nós queríamos tirar fotos e pedimos a identificação das pessoas, mas elas fugiram", disse.
De acordo com Hein, a Farsul não tem interesse em participar do julgamento. "Não aceitamos participar de um evento que parte do princípio de que a Farsul é ré", declarou Hein. "É um evento tendencioso, cujos participantes são todos contrários aos transgênicos."
Já a Monsanto divulgou uma nota declarando que não recebeu o convite. Mas, de acordo com sua assessoria, não deve fazer parte do julgamento pois entende que o evento não tem força legal.
"Acreditamos que todos têm o direito e a liberdade de manifestar as suas opiniões. Mas a ciência deve estar acima de qualquer interesse político ou ideológico, e as decisões tomadas com base em fatos e resultados de estudos científicos comprovados, não em suposições ou mitos. A Monsanto não foi convidada para participar do Tribunal Internacional Popular sobre Transgênicos que acontecerá em Porto Alegre. E entende que o evento não tem força legal", diz o comunicado publicado na íntegra.
Fonte: Agência Folha
MARINA SILVA QUER O BRASIL SEDIANDO REUNIÃO DE PAÍSES MEGADIVERSOS
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, propôs na reunião preparatória do grupo de países megadiversos para a 7ª Conferência das Partes da Convenção da Biodiversidade (Cop-7), que se realiza até 6ª feira (20), em Kuala Lumpur (Malásia), que o Brasil sedie, em 2005, uma reunião do grupo.
O grupo é composto por 12 dos países com maior biodiversidade do planeta (70%), entre os quais Brasil, Índia, México, Costa Rica, Equador, e China, e defende a implementação de um regime internacional de repartição de benefícios pela utilização da biodiversidade e de conhecimentos de populações tradicionais.
O objetivo da reunião dos países megadiversos proposta por Marina Silva é dar prosseguimento à implantação do regime de repartição de benefícios, incluído no plano de ação aprovado durante a Cúpula sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), realizada em Johanesburgo (África do Sul), em 2002.
A ministra destacou que o Brasil já discutiu com setores privado, acadêmico e científico, organizações não-governamentais, comunidades tradicionais e indígenas a questão da repartição de benefícios e que, em breve, será enviado projeto de lei ao Congresso Nacional tratando do assunto.
Fonte: Ascom MMA
O grupo é composto por 12 dos países com maior biodiversidade do planeta (70%), entre os quais Brasil, Índia, México, Costa Rica, Equador, e China, e defende a implementação de um regime internacional de repartição de benefícios pela utilização da biodiversidade e de conhecimentos de populações tradicionais.
O objetivo da reunião dos países megadiversos proposta por Marina Silva é dar prosseguimento à implantação do regime de repartição de benefícios, incluído no plano de ação aprovado durante a Cúpula sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), realizada em Johanesburgo (África do Sul), em 2002.
A ministra destacou que o Brasil já discutiu com setores privado, acadêmico e científico, organizações não-governamentais, comunidades tradicionais e indígenas a questão da repartição de benefícios e que, em breve, será enviado projeto de lei ao Congresso Nacional tratando do assunto.
Fonte: Ascom MMA
Proposta sobre gestão florestal será apresentada em março
Uma primeira versão do Projeto de Lei sobre Gestão de Florestas Públicas será apresentado nos dias 2 e 3 de março ao Grupo de Trabalho sobre Gestão de Florestas Públicas, que reúne representantes de ministérios, do setor empresarial, de organizações não-governamentais, de movimentos sociais, entre outros.
Nos dias 4 e 5, o texto será encaminhado à Comissão Coordenadora do Programa Nacional de Florestas (Conaflor). Até o início de março, serão realizadas consultas públicas sobre o PL em todos os estados.
O PL sobre Gestão de Florestas Públicas, que será encaminhado em breve ao Congresso Nacional, irá definir um marco legal para o uso equilibrado das florestas do país. Com isso, haverá benefícios aos empreendedores e ao conjunto da população, como: ordenamento do uso dos recursos naturais; maior segurança para quem faz bom uso da floresta; transparência e controle social.
Segundo o diretor, essas diretrizes são alguns dos resultados do Seminário Internacional de Gestão de Florestas Públicas: Lições e Experiências para o Brasil, que se realizou entre os dias 12 e 14 de fevereiro, em Belém (PA). Durante os três dias do evento, cientistas, técnicos, pesquisadores, ambientalistas e empresários do setor florestal do Brasil, México, Guatemala, Bolívia, Peru, Estados Unidos e Austrália apresentaram suas experiências sobre gestão de florestas.
O Brasil possui 64 Florestas Nacionais (Flonas), além de diversas outras unidades, como Reservas Extrativistas e Florestas Estaduais, que possuem cobertura florestal nativa ou plantada. Atualmente, 90% da produção madeireira do Brasil vem da região da Amazônia, sendo que a maior parte, 86%, é consumida dentro do país. A questão fundiária ainda é um grande problema na Amazônia: 47% da área é de terras devolutas ou em disputa.
Informações do Ministério do Meio Ambiente.
Nos dias 4 e 5, o texto será encaminhado à Comissão Coordenadora do Programa Nacional de Florestas (Conaflor). Até o início de março, serão realizadas consultas públicas sobre o PL em todos os estados.
O PL sobre Gestão de Florestas Públicas, que será encaminhado em breve ao Congresso Nacional, irá definir um marco legal para o uso equilibrado das florestas do país. Com isso, haverá benefícios aos empreendedores e ao conjunto da população, como: ordenamento do uso dos recursos naturais; maior segurança para quem faz bom uso da floresta; transparência e controle social.
Segundo o diretor, essas diretrizes são alguns dos resultados do Seminário Internacional de Gestão de Florestas Públicas: Lições e Experiências para o Brasil, que se realizou entre os dias 12 e 14 de fevereiro, em Belém (PA). Durante os três dias do evento, cientistas, técnicos, pesquisadores, ambientalistas e empresários do setor florestal do Brasil, México, Guatemala, Bolívia, Peru, Estados Unidos e Austrália apresentaram suas experiências sobre gestão de florestas.
O Brasil possui 64 Florestas Nacionais (Flonas), além de diversas outras unidades, como Reservas Extrativistas e Florestas Estaduais, que possuem cobertura florestal nativa ou plantada. Atualmente, 90% da produção madeireira do Brasil vem da região da Amazônia, sendo que a maior parte, 86%, é consumida dentro do país. A questão fundiária ainda é um grande problema na Amazônia: 47% da área é de terras devolutas ou em disputa.
Informações do Ministério do Meio Ambiente.
RCN AGRO MOSTRA A EFICIÊNCIA DOS FERTILIZANTES NO SHOW SAFRA 2004
No próximo dia 21 de fevereiro, os produtores agrícolas poderão comprovar a eficácia dos fertilizantes da RCN Agro, durante o Dia de Campo organizado pela Fundação de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde (MT), no Show Safra 2004, em Lucas do Rio Verde (MT).
Na ocasião, a RCN Agro estará lançando o fertilizante Serenata desenvolvido especialmente para o controle das principais doenças que atingem as plantações de soja, principalmente a ferrugem asiática. Além deste produto, a RCN Agro estará apresentando os fertilizantes Bordasul, K-3, K-6, Aminoturbo e Gold Fós, amplamente testados e recomendados pela Fundação Rio Verde para a cultura da soja.
Durante o Dia de Campo, a RCN Agro espera atender cerca de 500 produtores, orientando quanto à correta utilização dos produtos, visando o controle de pragas e doenças com economia de até 40%.
"A realização do Dia de Campo é muito importante para nos aproximar dos produtores, trocar experiências, esclarecer dúvidas e principalmente contribuir para a transformação do modo de planejar e de manejar a lavoura de soja, contribuindo para maior estabilidade e lucratividade", declara Gabriel Meneghel Cianflone, diretor da RCN Agro.
LINHA DE FERTILIZANTES RCN AGRO PARA SOJA
Serenata - composto por Cobre (Cu) 25,0% ,Silício (Si) 8,0% , Potássio (K20) 2,5%
O Cobre conhecido por sua ação bactericida e fungicida de contato, aliado ao Silício que ao ser absorvido pelas plantas se acumula no epiderme das folhas, protegendo-as de patógenos , isto porque o Silício funciona como barreira mecânica , aumentando a resistência externa. Korndörfer (UFU). Doses de 1kg/há estão sendo testadas na Soja Estádio R1 e R4, objetivando controle da Ferrugem asiática.
Bordasul - É um fertilizante foliar (composto de 25% de Cobre e 10% de Cálcio) que nutre, protege, melhora a produtividade e aumenta a resistência contra doenças. K3 é um produto que contém (10% de Cobalto e 2% de Molibidênio + aminoácidos) é recomendado para aumentar a nodulação e a aquisição de Nitrogênio usado no tratamento de sementes (TS) e em pulverições por Já o K6 difere em sua composição (20% de Cobalto e 2% de Molibidênio + Aminoácidos) utilizado apenas em (TS).
Aminoturbo - Possui em sua composição ( N 10,0% , Mn 5,0% , Zn 5,0% , B 2,0% , Mg 0,8% , Mo 0,4% + Aminoácidos) A composição de elementos essenciais quelatizados e aminoácidos promovem melhor absorção e maior aproveitamento dos nutrientes da composição porque os aminoácidos permitem a translocação de nutrientes para regiões de crescimento , florescimento, frutificação , determinantes no fator produtividade.
Doses de 1 e 2kg/há na Soja aos 30dias após emergência
Gold Fós - É um fertilizante foliar (composto de 40% de fósforo e 20% potássio) que age rapidamente nas plantas, absorvido pelas folhas, troncos e ramos, cascas e raízes sendo prontamente assimilável pelos vegetais, tornando-os mais resistentes e produtivos.
A RCN Agro
Empresa do grupo RCN - uma das maiores produtoras de enxofre do País -, a RCN Agro foi criada para atuar no segmento de fertilizantes à base de enxofre, cobre e aminoácidos. Atualmente a empresa conta com um portifólio de aproximadamente 15 produtos no segmento agrícola.
Com fábrica no município de Santa Isabel, a 58 Km da cidade de São Paulo, a empresa registrou em 2003 um crescimento de 35% em relação ao ano de 2002. A Indústria está investindo R$ 4 milhões na construção de uma nova unidade em Itápolis (SP). A nova unidade iniciará a produção a partir de julho deste ano, devendo gerar 180 empregos diretos. Em cinco anos, período em que empresa espera concluir sua expansão da empresa, os investimentos deverão chegar a R$ 12 milhões.
A RCN Agro está presente nos estados de S. Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Nordeste, fornecendo produtos para as culturas de citros (SP), soja (MT), maçã (SC/RS), soja, mamão e uva (NE), entre outros.
SERVIÇO: RCN Agro Comércio Importação Exportação Ltda.
Rua Barão do Rio Branco, 1746, Santa Isabel - Tel (11) 4656-1596
Endereço eletrônico: www.rcnagro.com.br
E-mail: rcn@rcnagro.com.br
FILIAL ITÁPOLIS/SP: Gerente : Carlos Fernandes
Endereço: Rua Rodrigues Alves, 931
Tel.: (16) 3262-8779 / Fax: 3262-8806
E-mail: rcnitapolis@ig.com.br
D2 Comunicação
Chrys Saggese/ Cássia Domingues
(11) 5589-4433
Na ocasião, a RCN Agro estará lançando o fertilizante Serenata desenvolvido especialmente para o controle das principais doenças que atingem as plantações de soja, principalmente a ferrugem asiática. Além deste produto, a RCN Agro estará apresentando os fertilizantes Bordasul, K-3, K-6, Aminoturbo e Gold Fós, amplamente testados e recomendados pela Fundação Rio Verde para a cultura da soja.
Durante o Dia de Campo, a RCN Agro espera atender cerca de 500 produtores, orientando quanto à correta utilização dos produtos, visando o controle de pragas e doenças com economia de até 40%.
"A realização do Dia de Campo é muito importante para nos aproximar dos produtores, trocar experiências, esclarecer dúvidas e principalmente contribuir para a transformação do modo de planejar e de manejar a lavoura de soja, contribuindo para maior estabilidade e lucratividade", declara Gabriel Meneghel Cianflone, diretor da RCN Agro.
LINHA DE FERTILIZANTES RCN AGRO PARA SOJA
Serenata - composto por Cobre (Cu) 25,0% ,Silício (Si) 8,0% , Potássio (K20) 2,5%
O Cobre conhecido por sua ação bactericida e fungicida de contato, aliado ao Silício que ao ser absorvido pelas plantas se acumula no epiderme das folhas, protegendo-as de patógenos , isto porque o Silício funciona como barreira mecânica , aumentando a resistência externa. Korndörfer (UFU). Doses de 1kg/há estão sendo testadas na Soja Estádio R1 e R4, objetivando controle da Ferrugem asiática.
Bordasul - É um fertilizante foliar (composto de 25% de Cobre e 10% de Cálcio) que nutre, protege, melhora a produtividade e aumenta a resistência contra doenças. K3 é um produto que contém (10% de Cobalto e 2% de Molibidênio + aminoácidos) é recomendado para aumentar a nodulação e a aquisição de Nitrogênio usado no tratamento de sementes (TS) e em pulverições por Já o K6 difere em sua composição (20% de Cobalto e 2% de Molibidênio + Aminoácidos) utilizado apenas em (TS).
Aminoturbo - Possui em sua composição ( N 10,0% , Mn 5,0% , Zn 5,0% , B 2,0% , Mg 0,8% , Mo 0,4% + Aminoácidos) A composição de elementos essenciais quelatizados e aminoácidos promovem melhor absorção e maior aproveitamento dos nutrientes da composição porque os aminoácidos permitem a translocação de nutrientes para regiões de crescimento , florescimento, frutificação , determinantes no fator produtividade.
Doses de 1 e 2kg/há na Soja aos 30dias após emergência
Gold Fós - É um fertilizante foliar (composto de 40% de fósforo e 20% potássio) que age rapidamente nas plantas, absorvido pelas folhas, troncos e ramos, cascas e raízes sendo prontamente assimilável pelos vegetais, tornando-os mais resistentes e produtivos.
A RCN Agro
Empresa do grupo RCN - uma das maiores produtoras de enxofre do País -, a RCN Agro foi criada para atuar no segmento de fertilizantes à base de enxofre, cobre e aminoácidos. Atualmente a empresa conta com um portifólio de aproximadamente 15 produtos no segmento agrícola.
Com fábrica no município de Santa Isabel, a 58 Km da cidade de São Paulo, a empresa registrou em 2003 um crescimento de 35% em relação ao ano de 2002. A Indústria está investindo R$ 4 milhões na construção de uma nova unidade em Itápolis (SP). A nova unidade iniciará a produção a partir de julho deste ano, devendo gerar 180 empregos diretos. Em cinco anos, período em que empresa espera concluir sua expansão da empresa, os investimentos deverão chegar a R$ 12 milhões.
A RCN Agro está presente nos estados de S. Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Nordeste, fornecendo produtos para as culturas de citros (SP), soja (MT), maçã (SC/RS), soja, mamão e uva (NE), entre outros.
SERVIÇO: RCN Agro Comércio Importação Exportação Ltda.
Rua Barão do Rio Branco, 1746, Santa Isabel - Tel (11) 4656-1596
Endereço eletrônico: www.rcnagro.com.br
E-mail: rcn@rcnagro.com.br
FILIAL ITÁPOLIS/SP: Gerente : Carlos Fernandes
Endereço: Rua Rodrigues Alves, 931
Tel.: (16) 3262-8779 / Fax: 3262-8806
E-mail: rcnitapolis@ig.com.br
D2 Comunicação
Chrys Saggese/ Cássia Domingues
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