Por Oscar José Smiderle e Daniel Gianluppi - Pesquisadores da Embrapa Roraima
Em primeiro lugar o produtor deve ter em mente que onde houver massa seca ou parcialmente seca existe uma possibilidade muito grande de ocorrer uma queimada ou um incêndio. Basta para isso uma fonte de calor como um fósforo, uma ponta de cigarro acesa que o fogo está iniciado.
Nas condições climáticas de Roraima, no período mais seco do ano, especialmente de janeiro a março, a vegetação está seca ou deposita sobre o solo grande massa de folhas e de galhos secos que ao primeiro fósforo iniciam uma grande queimada. Não há vegetação que resista ao fogo neste período, nem mesmo, a mata.
Portanto, a única maneira de não haver queimadas na propriedade, é um produtor consciente e preparado para combater o fogo. Sistemas de produção adequados para a região, áreas isoladas por aceiros, faixas limpas ou ainda queimadas com antecedência, para evitar queimadas generalizadas na propriedade, são soluções viáveis para o produtor.
Partindo-se do sistema broca-derruba-queima, o único fogo ainda necessário é o para abertura de área nova para cultivo. Depois da área aberta nada mais justifica o fogo, a não ser em pequenas manchas, pois daqui para frente, o fogo só traz prejuízos ao produtor que, tem a falsa impressão, que o fogo favorece a limpeza da área da roça e fertiliza o solo, melhorando o desempenho das culturas. Se houver necessidade absoluta do fogo em alguma parte da propriedade, essa queimada não deve ser feita no período mais seco do ano quando seu controle é impossível.
Agricultura sem fogo, portanto, depende do produtor. Mas como produzir sem fogo? Usando sistemas de produção que adicionem matéria orgânica ao solo, promovam sua cobertura e usando fertilizantes minerais orgânicos. Quem faz plantio direto já sabe da desgraça que causa uma queimada indesejada. É essa desgraça que o produtor tem de perceber quando promove uma queimada. Depois de perceber isso, com certeza ele vai batalhar para não haver mais queimadas.
O perigo do fogo é eminente quando se desenvolve o monocultivo em áreas potencialmente de risco, devido a grande formação de material vegetal pela cultura, bem como do seu manejo inicial para implantação desta. O uso do fogo repetido anualmente como prática natural do homem do campo, leva a vários problemas, como destruição da microbiota do solo, aumento da compactação, volatilização de nutrientes essenciais, destruição de inimigos naturais e outros, sendo o seu benefício, mínimo quando se relaciona a fertilidade do solo e desenvolvimento da cultura.
Como viabilizar sistemas de produção de culturas anuais sem fogo. Após a queima da área derrubada plantar arroz, milho, ou até soja. Entre as fileiras de milho plantar feijão caupi, se o período de chuvas permitir pode-se plantar até sorgo. Introduzir espécies de cobertura e de melhoria de solo como: guandu, crotalária, puerária ou calopogônio que protegem o solo do sol e da chuva, fixam e reciclam nutrientes e combatem as invasoras, formando um manto de massa seca sobre o solo. No período chuvoso seguinte plantar sobre esse manto vegetal, milho, mandioca, sorgo, se for possível usando uma adubação mínima. Acompanhar esses plantios com curiosidade e interesse. Verificar os melhores resultados e programar os próximos passos. Após dois ou três anos com esses sistemas o produtor vai dizer: fogo! Nunca mais.
Plantio Direto
É a tecnologia que mais está crescendo no país e consiste em plantar as lavouras sem fazer o revolvimento ou preparo do solo, como tradicionalmente se faz, e com a presença de cobertura morta ou palha. A essência é ter palha ou cobertura no momento do plantio. As vantagens são inúmeras: a palha contribui para diminuir a erosão do solo, aumenta a infiltração de água no solo e controla as plantas invasoras. Ela leva o produtor a proteger sua área para que não ocorra a queimada.
Utilizando melhor corretivos e fertilizantes
Pequenos produtores precisam se organizar em cooperativas e associações para juntos tocarem mutirões e adquirir uma série de melhorias, como corretivos e fertilizantes. Assim evitam melhor as queimadas e usam tecnologias que permitem uma agricultura sustentável. Agricultores organizados poderão ainda reivindicar melhorias do Governo, programas de fornecimento de calcário, tratores, fertilizantes etc. Usar corretamente corretivos e fertilizantes faz o solo ficar mais produtivo por um período de tempo maior. É uma técnica recomendável tanto para produtos cultivados na região (arroz, feijão, milho e pimentão) quanto para culturas nativas (frutas amazônicas, pimenta longa e guaraná).
Cabe ressaltar, entretanto, que esses sistemas não são imunes ao fogo, devendo ser protegidos dele. Como? Fazendo aceiros de proteção, queimadas estratégicas formando faixas limpas ao redor da roça. Essas queimadas devem ser feitas logo após as colheitas quando ainda não existe riscos desse fogo estratégico se propagar por toda a roça. Se a roça for grande, dividi-la em 2, 3 ou 4 partes. Com essa prática evita-se que o fogo acidental queime toda a roça, ficando isolado dentro da parte que surgir.
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quinta-feira, fevereiro 05, 2004
As Múltiplas faces da Engenharia de Produção
Reinaldo Pacheco da Costa*
O que define uma engenharia, antes de tudo, é a existência de uma "obra", já que Engenharia, em sua definição ampla, é um campo analítico interdisciplinar que se utiliza de ciências e técnicas para conceber, planejar, projetar, implementar e controlar "obras", que podem ser "artefatos, sistemas e processos".
Ao longo do tempo, no entanto, o conceito de "obra" foi ampliado e passou a envolver também o sentido não-físico do termo. Em sociedades complexas, a "obra" pode ser um edifício, um programa de computador, um sistema de contabilidade, um modelo de previsão de demanda, um gráfico PERT-CPM, uma decisão estruturada de investimento etc.
Em decorrência dessa expansão no conceito de obra, todas as engenharias e, particularmente, a Engenharia de Produção (EP) também viu seus limites ampliados. Este é o caso de sua aplicação na economia agrícola, em uma "obra" como o cenário de decisão sobre a renovação ou não de um canavial.
Em primeiro lugar, a lavoura de cana-de-açúcar é uma entidade física com diversos atributos: localização, tipo de solo, divisão física parcelada, variedade de cana-de-açúcar plantada, estágio de crescimento (número de cortes já efetuados, pois trata-se de cultura semi-perene), período do ano e suas diferentes maturações etc. Daí a necessidade de se "olhar" o canavial em sua multiplicidade de fatores. E essa interdisciplinaridade caracteriza o canavial enquanto "obra" de Engenharia de Produção.
Para um contabilista, o canavial é um Plano de Contas. É uma firma estabelecida, que dispõe de registros de entradas e saídas, com finalidade fiscal, legal e estatutária. Para o engenheiro agrônomo, o campo de análise é diferente. O canavial é um ser vivo, biológico, uma cultura que pode até ser perene, com variedade e genética diversas, além de produtividades, rendimentos e precocidades múltiplas.
Já para o economista, a cana-de-açúcar é uma matéria-prima a ser transformada em mercadoria e, para o administrador de empresas, é um negócio que exige gerenciamento, recursos humanos, definição de cargos e funções etc.
A produtividade do canavial varia em função do clima, das exigências da indústria na presteza da queimada. Se colhermos a cana-de-açúcar no seu período de maturação máxima (medida pela relação entre kg de açúcar por hectare), que na região Sudeste do Brasil acontece mais ou menos em agosto, a usina só operaria um mês no ano, tendo conflitos, portanto, com o cálculo de capacidade da planta industrial. Neste ponto, a Engenharia de Produção pode oferecer uma importante e específica contribuição.
O que é necessário, portanto, para tomar a decisão de "renovar" ou não um canavial? Exatamente uma segunda característica da EP: o entendimento sistêmico. Por que dividir o canavial em talhões (unidade mínima de produção em que as características físico-químicas e biológicas se pretendem únicas, ou seja, um tipo de solo, com um tipo de variedade, um estágio de corte etc)?. O que definiria a sua renovação (a queda do rendimento agrícola em toneladas por hectare)?
O contabilista dificilmente poderia "captar" esta contabilidade, mas o cálculo do custo de um talhão não é tradicional e depende do número de cortes até a renovação. Esse número de cortes ideal, sob o ponto de vista econômico, é definido por meio de uma função biunívoca a partir do custo do talhão.
E como o custo do talhão depende do fluxo de caixa financeiro – função do número de cortes, já que a cultura é manejada de forma semi-perene –, a renovação dependerá de uma taxa de juros de desconto. O problema é que um engenheiro agrônomo dificilmente aceitará uma taxa de juros como fator decisivo e aqui começam as idiossincrasias.
Decidir sobre a renovação de um canavial exige, portanto, além da negociação de conflitos decisórios, a capacidade de manipular um grande volume de informações e alternativas. Aqui entra a terceira e última característica desta "obra" de engenharia: a tecnologia, representada pelos modelos de decisão e aplicativos de computadores que os operacionalizam.
As três características apresentadas – interdisciplinaridade, visão sistêmica e tecnologia adequada - apontam para o engenheiro de produção como o profissional adequado para orientar a tomada de decisão.
Como se vê, a EP é um campo que faz fronteira e se intersecciona com vários ramos das ciências, e não só com Economia e Finanças, sendo aplicada hoje em todos os setores da economia: agricultura, mineração, construção civil, manufatura, transporte, comunicações, comércio, sistema financeiro, serviços, administração pública, entre muitos outros.
A maneira como a Engenharia de Produção aborda as perspectivas humanas e organizacionais tem a ver com o pessoal que participa do desenvolvimento e das especificações de suas obras e sistemas, assim como quem as opera. O principal objetivo da EP é reunir recursos, pessoas e organizações necessárias para que cresça significativamente a probabilidade de que suas recomendações sejam levadas em consideração.
Diferentemente de outros campos da Engenharia, a EP é uma engenharia de gestão em que problemas complexos de qualquer porte, de empresas públicas ou privadas, de serviços ou manufatura se beneficiam de seus métodos e técnicas, visando a criação e melhoria de produtos e serviços.
*Reinaldo Pacheco da Costa é professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP.
FUNDAÇÃO VANZOLINI
www.vanzolini.org.br
Assessoria de Imprensa: RV – Oficina de Comunicação www.viveiros.com.br
Jornalista responsável: Rose Matuck (MTb 16.371) e Evelyne Lorenzetti
Tel/Fax: (11) 3675-5444
O que define uma engenharia, antes de tudo, é a existência de uma "obra", já que Engenharia, em sua definição ampla, é um campo analítico interdisciplinar que se utiliza de ciências e técnicas para conceber, planejar, projetar, implementar e controlar "obras", que podem ser "artefatos, sistemas e processos".
Ao longo do tempo, no entanto, o conceito de "obra" foi ampliado e passou a envolver também o sentido não-físico do termo. Em sociedades complexas, a "obra" pode ser um edifício, um programa de computador, um sistema de contabilidade, um modelo de previsão de demanda, um gráfico PERT-CPM, uma decisão estruturada de investimento etc.
Em decorrência dessa expansão no conceito de obra, todas as engenharias e, particularmente, a Engenharia de Produção (EP) também viu seus limites ampliados. Este é o caso de sua aplicação na economia agrícola, em uma "obra" como o cenário de decisão sobre a renovação ou não de um canavial.
Em primeiro lugar, a lavoura de cana-de-açúcar é uma entidade física com diversos atributos: localização, tipo de solo, divisão física parcelada, variedade de cana-de-açúcar plantada, estágio de crescimento (número de cortes já efetuados, pois trata-se de cultura semi-perene), período do ano e suas diferentes maturações etc. Daí a necessidade de se "olhar" o canavial em sua multiplicidade de fatores. E essa interdisciplinaridade caracteriza o canavial enquanto "obra" de Engenharia de Produção.
Para um contabilista, o canavial é um Plano de Contas. É uma firma estabelecida, que dispõe de registros de entradas e saídas, com finalidade fiscal, legal e estatutária. Para o engenheiro agrônomo, o campo de análise é diferente. O canavial é um ser vivo, biológico, uma cultura que pode até ser perene, com variedade e genética diversas, além de produtividades, rendimentos e precocidades múltiplas.
Já para o economista, a cana-de-açúcar é uma matéria-prima a ser transformada em mercadoria e, para o administrador de empresas, é um negócio que exige gerenciamento, recursos humanos, definição de cargos e funções etc.
A produtividade do canavial varia em função do clima, das exigências da indústria na presteza da queimada. Se colhermos a cana-de-açúcar no seu período de maturação máxima (medida pela relação entre kg de açúcar por hectare), que na região Sudeste do Brasil acontece mais ou menos em agosto, a usina só operaria um mês no ano, tendo conflitos, portanto, com o cálculo de capacidade da planta industrial. Neste ponto, a Engenharia de Produção pode oferecer uma importante e específica contribuição.
O que é necessário, portanto, para tomar a decisão de "renovar" ou não um canavial? Exatamente uma segunda característica da EP: o entendimento sistêmico. Por que dividir o canavial em talhões (unidade mínima de produção em que as características físico-químicas e biológicas se pretendem únicas, ou seja, um tipo de solo, com um tipo de variedade, um estágio de corte etc)?. O que definiria a sua renovação (a queda do rendimento agrícola em toneladas por hectare)?
O contabilista dificilmente poderia "captar" esta contabilidade, mas o cálculo do custo de um talhão não é tradicional e depende do número de cortes até a renovação. Esse número de cortes ideal, sob o ponto de vista econômico, é definido por meio de uma função biunívoca a partir do custo do talhão.
E como o custo do talhão depende do fluxo de caixa financeiro – função do número de cortes, já que a cultura é manejada de forma semi-perene –, a renovação dependerá de uma taxa de juros de desconto. O problema é que um engenheiro agrônomo dificilmente aceitará uma taxa de juros como fator decisivo e aqui começam as idiossincrasias.
Decidir sobre a renovação de um canavial exige, portanto, além da negociação de conflitos decisórios, a capacidade de manipular um grande volume de informações e alternativas. Aqui entra a terceira e última característica desta "obra" de engenharia: a tecnologia, representada pelos modelos de decisão e aplicativos de computadores que os operacionalizam.
As três características apresentadas – interdisciplinaridade, visão sistêmica e tecnologia adequada - apontam para o engenheiro de produção como o profissional adequado para orientar a tomada de decisão.
Como se vê, a EP é um campo que faz fronteira e se intersecciona com vários ramos das ciências, e não só com Economia e Finanças, sendo aplicada hoje em todos os setores da economia: agricultura, mineração, construção civil, manufatura, transporte, comunicações, comércio, sistema financeiro, serviços, administração pública, entre muitos outros.
A maneira como a Engenharia de Produção aborda as perspectivas humanas e organizacionais tem a ver com o pessoal que participa do desenvolvimento e das especificações de suas obras e sistemas, assim como quem as opera. O principal objetivo da EP é reunir recursos, pessoas e organizações necessárias para que cresça significativamente a probabilidade de que suas recomendações sejam levadas em consideração.
Diferentemente de outros campos da Engenharia, a EP é uma engenharia de gestão em que problemas complexos de qualquer porte, de empresas públicas ou privadas, de serviços ou manufatura se beneficiam de seus métodos e técnicas, visando a criação e melhoria de produtos e serviços.
*Reinaldo Pacheco da Costa é professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP.
FUNDAÇÃO VANZOLINI
www.vanzolini.org.br
Assessoria de Imprensa: RV – Oficina de Comunicação www.viveiros.com.br
Jornalista responsável: Rose Matuck (MTb 16.371) e Evelyne Lorenzetti
Tel/Fax: (11) 3675-5444
O grande desafio do agronegócio no Brasil
Altamiro Borges*
Os obstáculos que o setor deve enfrentar para se tornar líder mundial nos próximos dez anos
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) prevê que o Brasil será o maior país agrícola do mundo em dez anos. Pelos indicadores que o setor vem apresentando, tudo indica que estamos seguindo para esse caminho. A produção nacional encerrou o período de 2003 com 123 milhões de toneladas de grãos (um crescimento de 27% em relação a 2001/2002), movimentando 35% do Produto Interno Bruto (PIB). E para 2004, a expectativa é de 132 milhões de toneladas de grãos. Esse montante nos coloca entre os líderes mundiais na produção de soja, milho, açúcar, café, carne bovina e de frango.
Mas todos esses bons resultados, assim como as expectativas futuras, correm sérios riscos de sofrer um pesado revés já este ano se os problemas relacionados à infra-estrutura logística (o maior obstáculo para o desenvolvimento do agronegócio do Brasil) não forem solucionados. O próprio Ministério da Agricultura já admitiu que a safra de grãos de 2004 pode enfrentar sérios problemas de escoamento por causa da falta de investimentos no setor. O agronegócio é justamente o que mais sofre com a ineficiência dos canais de transporte, cujas deficiências são responsáveis por prejuízo correspondente a 16% do PIB, segundo estudo do Centro de Estudos de Logística da Universidade do Rio de Janeiro.
O gargalo logístico envolve praticamente toda a infra-estrutura de transporte do país. De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (NTC), 82% das estradas brasileiras apresentam sérias deficiências, entre elas mais de 8 mil quilômetros com trechos de buracos e afundamentos. Acrescente-se a idade avançada da nossa frota de caminhões (18 anos) para descobrir porque a velocidade média dos veículos das estradas para os portos foi reduzida em 40% nos últimos anos.
Por outro lado, as ferrovias, embora tenham recebido investimentos com a privatização, ainda estão longe de suprir a demanda do setor de agronegócio e se consolidar como uma alternativa viável ao transporte rodoviário. Além da ampliação da malha de 30 mil quilômetros de extensão (praticamente igual a do Japão, país 22 vezes menor que o Brasil) é urgente a modernização do maquinário. Com os trens e bitolas atuais, a velocidade média das composições não ultrapassa lentos 25 km/h.
Ao mesmo tempo, deixamos de fazer uso de canais de transporte de grande potencial, caso dos 42 mil quilômetros de hidrovias, em que apenas 10 mil quilômetros são efetivamente utilizados. Como resultado, sistemas como o do Tietê-Paraná, com 2,4 mil quilômetros e que consumiu US$ 2 bilhões em investimentos públicos em vários governos, escoa apenas 2 milhões de toneladas de carga/ano, apenas 10% de sua capacidade total.
No transporte marítimo de cabotagem (outro canal com grande potencial no Brasil) assistimos a uma situação semelhante. Embora a privatização tenha contribuído para a modernização dos portos, o excesso de mão-de-obra (que chega a ser de três a nove vezes superior aos portos europeus e sul-americanos) ainda mantém os padrões de produtividade baixos. Enquanto o índice internacional de movimentação é de 40 contêineres/hora, nos portos brasileiros essa média é de 27. É um dos motivos pelos quais todos os anos caminhões formam filas de até 150 quilômetros de extensão para descarregar suas cargas no porto de Paranaguá (PR).
Consciente de que sozinho não conseguirá reverter esse quadro, o governo federal já busca o apoio da iniciativa privada. Por meio do plano de Parceria Público-Privada, pretende investir R$ 13,68 bilhões em 23 projetos de reformas em rodovias, ferrovias, portos e canais de irrigação até 2007.
É preciso destacar também que, além dos recursos, a iniciativa privada ainda tem muito a contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura do país, incentivando a criação de pólos intermodais de transporte (integração entre os sistemas rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial e aéreo) para redução de custos e aumento do nível de serviços.
Um exemplo do potencial desses pólos é representado por um estudo do Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento em Transportes, ligada ao Ministério dos Transportes). Já em 2000, a empresa alertava que o melhor aproveitamento e a utilização racional dos canais de transporte seria capaz de economizar em cerca de US$ 75 milhões os custos anuais de escoamento de grãos. Para ilustrar o que estamos falando, basta destacar que um único comboio na hidrovia Rio Madeira tem capacidade para 18 mil toneladas de grãos, substituindo 600 carretas de 30 toneladas nos eixos Cuiabá (MS) / Santos (SP) e Cuiabá (MS) / Paranaguá (PR).
Essa redução dos custos de transporte contribuiria diretamente para reduzir os custos de nossos produtos, tornando-os mais competitivos no mercado internacional. Isso sem falar da economia de combustível e de fretes, na redução do tráfego e desgaste das rodovias.
Como se vê, os obstáculos para o crescimento do agronegócio brasileiro são imensos, mas as soluções também existem e estão prontas para serem colocadas em prática. O que esperamos, como empresários, executivos e profissionais ligados à logística, é de que tanto o governo nas esferas federal, estadual e municipal, quanto a iniciativa privada, mantenham a sua determinação em modernizar a infra-estrutura brasileira.
*Altamiro Borges é presidente da Associação Brasileira de Logística (ASLOG) e da Universidade da Distribuição (UnD).
Sobre o ABGroup
O ABGroup - Desenvolvimento de Negócios (antiga ABPL) é formado pelas seguintes empresas:
Kom International: empresa canadense de consultoria em Supply Chain, no mercado há 42 anos. Em 1999 firmou uma fusão com a área de negócios em consultoria da antiga ABPL, dando origem à Kom International / ABGroup.
Logsys: empresa de consultoria, integradora de soluções em Tecnologias da Informação com foco no setor de Logística e Distribuição. Com 5 anos de experiência, atuação nacional e dezenas de projetos desenvolvidos, apóia indústrias, redes varejistas, distribuidores, atacadistas, operadores logísticos, transportadoras e brokers no planejamento e execução de estratégias tecnológicas.
Logcom: empresa voltada ao desenvolvimento de talentos humanos e comunicação com foco no segmento de logística, tendo como clientes associações de classe e empresas do segmento.
Channels: com profissionais com mais de 15 anos de experiência, é especializada em consultoria em canais de marketing e distribuição e atua diretamente na reestruturação e gerenciamento de canais.
Mais informações pelo site www.abgroup.com.br.
Versátil Comunicação
Jornalistas: Silvio Tanabe (silvio@versatilcomunicacao.com.br)
Karina Almeida (karina@versatilcomunicacao.com.br)
Tel. (11) 6191-0232 / 6192-6166
Os obstáculos que o setor deve enfrentar para se tornar líder mundial nos próximos dez anos
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) prevê que o Brasil será o maior país agrícola do mundo em dez anos. Pelos indicadores que o setor vem apresentando, tudo indica que estamos seguindo para esse caminho. A produção nacional encerrou o período de 2003 com 123 milhões de toneladas de grãos (um crescimento de 27% em relação a 2001/2002), movimentando 35% do Produto Interno Bruto (PIB). E para 2004, a expectativa é de 132 milhões de toneladas de grãos. Esse montante nos coloca entre os líderes mundiais na produção de soja, milho, açúcar, café, carne bovina e de frango.
Mas todos esses bons resultados, assim como as expectativas futuras, correm sérios riscos de sofrer um pesado revés já este ano se os problemas relacionados à infra-estrutura logística (o maior obstáculo para o desenvolvimento do agronegócio do Brasil) não forem solucionados. O próprio Ministério da Agricultura já admitiu que a safra de grãos de 2004 pode enfrentar sérios problemas de escoamento por causa da falta de investimentos no setor. O agronegócio é justamente o que mais sofre com a ineficiência dos canais de transporte, cujas deficiências são responsáveis por prejuízo correspondente a 16% do PIB, segundo estudo do Centro de Estudos de Logística da Universidade do Rio de Janeiro.
O gargalo logístico envolve praticamente toda a infra-estrutura de transporte do país. De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (NTC), 82% das estradas brasileiras apresentam sérias deficiências, entre elas mais de 8 mil quilômetros com trechos de buracos e afundamentos. Acrescente-se a idade avançada da nossa frota de caminhões (18 anos) para descobrir porque a velocidade média dos veículos das estradas para os portos foi reduzida em 40% nos últimos anos.
Por outro lado, as ferrovias, embora tenham recebido investimentos com a privatização, ainda estão longe de suprir a demanda do setor de agronegócio e se consolidar como uma alternativa viável ao transporte rodoviário. Além da ampliação da malha de 30 mil quilômetros de extensão (praticamente igual a do Japão, país 22 vezes menor que o Brasil) é urgente a modernização do maquinário. Com os trens e bitolas atuais, a velocidade média das composições não ultrapassa lentos 25 km/h.
Ao mesmo tempo, deixamos de fazer uso de canais de transporte de grande potencial, caso dos 42 mil quilômetros de hidrovias, em que apenas 10 mil quilômetros são efetivamente utilizados. Como resultado, sistemas como o do Tietê-Paraná, com 2,4 mil quilômetros e que consumiu US$ 2 bilhões em investimentos públicos em vários governos, escoa apenas 2 milhões de toneladas de carga/ano, apenas 10% de sua capacidade total.
No transporte marítimo de cabotagem (outro canal com grande potencial no Brasil) assistimos a uma situação semelhante. Embora a privatização tenha contribuído para a modernização dos portos, o excesso de mão-de-obra (que chega a ser de três a nove vezes superior aos portos europeus e sul-americanos) ainda mantém os padrões de produtividade baixos. Enquanto o índice internacional de movimentação é de 40 contêineres/hora, nos portos brasileiros essa média é de 27. É um dos motivos pelos quais todos os anos caminhões formam filas de até 150 quilômetros de extensão para descarregar suas cargas no porto de Paranaguá (PR).
Consciente de que sozinho não conseguirá reverter esse quadro, o governo federal já busca o apoio da iniciativa privada. Por meio do plano de Parceria Público-Privada, pretende investir R$ 13,68 bilhões em 23 projetos de reformas em rodovias, ferrovias, portos e canais de irrigação até 2007.
É preciso destacar também que, além dos recursos, a iniciativa privada ainda tem muito a contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura do país, incentivando a criação de pólos intermodais de transporte (integração entre os sistemas rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial e aéreo) para redução de custos e aumento do nível de serviços.
Um exemplo do potencial desses pólos é representado por um estudo do Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento em Transportes, ligada ao Ministério dos Transportes). Já em 2000, a empresa alertava que o melhor aproveitamento e a utilização racional dos canais de transporte seria capaz de economizar em cerca de US$ 75 milhões os custos anuais de escoamento de grãos. Para ilustrar o que estamos falando, basta destacar que um único comboio na hidrovia Rio Madeira tem capacidade para 18 mil toneladas de grãos, substituindo 600 carretas de 30 toneladas nos eixos Cuiabá (MS) / Santos (SP) e Cuiabá (MS) / Paranaguá (PR).
Essa redução dos custos de transporte contribuiria diretamente para reduzir os custos de nossos produtos, tornando-os mais competitivos no mercado internacional. Isso sem falar da economia de combustível e de fretes, na redução do tráfego e desgaste das rodovias.
Como se vê, os obstáculos para o crescimento do agronegócio brasileiro são imensos, mas as soluções também existem e estão prontas para serem colocadas em prática. O que esperamos, como empresários, executivos e profissionais ligados à logística, é de que tanto o governo nas esferas federal, estadual e municipal, quanto a iniciativa privada, mantenham a sua determinação em modernizar a infra-estrutura brasileira.
*Altamiro Borges é presidente da Associação Brasileira de Logística (ASLOG) e da Universidade da Distribuição (UnD).
Sobre o ABGroup
O ABGroup - Desenvolvimento de Negócios (antiga ABPL) é formado pelas seguintes empresas:
Kom International: empresa canadense de consultoria em Supply Chain, no mercado há 42 anos. Em 1999 firmou uma fusão com a área de negócios em consultoria da antiga ABPL, dando origem à Kom International / ABGroup.
Logsys: empresa de consultoria, integradora de soluções em Tecnologias da Informação com foco no setor de Logística e Distribuição. Com 5 anos de experiência, atuação nacional e dezenas de projetos desenvolvidos, apóia indústrias, redes varejistas, distribuidores, atacadistas, operadores logísticos, transportadoras e brokers no planejamento e execução de estratégias tecnológicas.
Logcom: empresa voltada ao desenvolvimento de talentos humanos e comunicação com foco no segmento de logística, tendo como clientes associações de classe e empresas do segmento.
Channels: com profissionais com mais de 15 anos de experiência, é especializada em consultoria em canais de marketing e distribuição e atua diretamente na reestruturação e gerenciamento de canais.
Mais informações pelo site www.abgroup.com.br.
Versátil Comunicação
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Tel. (11) 6191-0232 / 6192-6166
Embrapa apresenta alternativas tecnológicas contra a fome e a miséria
Durante a Expo Fome Zero 2004, o público vai conferir o que a Empresa tem produzido para assegurar comida na mesa de quem mais precisa
Um passeio pelo passado, presente e futuro da pesquisa agropecuária brasileira que tem contribuído para aumentar a produção e a oferta de alimentos, resultando no combate à fome e na geração de empregos. Esse é o cenário do estande da Embrapa no Expo Fome Zero 2004 - Brasil Socialmente Responsável, evento que acontece dos dias 10 a 13 de fevereiro no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Os produtos e tecnologias serão apresentados por meio de painéis, folders e exposição ao vivo. Os visitantes também poderão ouvir o programa de rádio Prosa Rural, lançado pela Embrapa no final do ano passado para levar informações técnicas a pequenos agricultores familiares. Além disso, haverá degustação de produtos, como beijo de côco; biscoito de soja e de milho; cocada de banana; produtos à base de leite de cabra; grãos de soja fritos; yogurte de cajá, graviola e sapoti; mel de abelhas; minicenouras; pão com fécula de mandioca; suco de acerola; etc.
Entre as ações que vêm contribuindo para melhorar os níveis nutricionais da população e melhorar a vida do homem no campo, destacam-se: as cultivares de milho com mais proteína e resistente à seca e de feijão caupi mais produtivo, mais resistente à seca e às doenças e mais nutritivo para a população; as hortaliças mais vitaminadas e presentes o ano inteiro, como a Cenoura Alvorada; minitanque para resfriamento e armazenamento de leite na propriedade familiar; os saudáveis e ecológicos Frango e Poedeira Colonial; além da mandioca, banana, cabras e bodes mais produtivos resistente às doenças.
No presente, pode-se citar a melhoria no aproveitamento das carnes suína, caprina e ovina, que têm menos índice de gordura; novas tecnologias de produção de mel, com sistemas produtivos dinâmicos e organizados; as minifábricas de caju, que ajudam têm ajudado os pequenos produtores nordestinos; e as cultivares de algodão colorido de alta qualidade e produtividade.
Para benefícios futuros, estuda-se alimentos mais nutritivos e que combatem doenças; plantas resistentes à seca, como a soja, o milho, o feijão e algumas frutas; os segredos da biodiversidade brasileira, aqüicultura na Amazônia; óleo diesel vegetal a ser fabricado pelo pequeno produtor; e tecnologia para melhor conservar sucos e geléias.
A Expo Fome Zero tem como objetivo principal ampliar o entendimento e a visibilidade do Programa Fome Zero, além de apresentar e integrar todos os esforços de instituições públicas e privadas para facilitar o exercício da responsabilidade social. O apoio é do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – SP – FIESP e do Instituto ETHOS de Responsabilidade Social.
Embrapa no Fome Zero: balanço e perspectivas
A atuação da Embrapa no primeiro ano do Programa Fome Zero foi marcada pelo início da execução da maioria dos projetos nas Unidades do Nordeste. Os projetos estão voltados, inicialmente, para o Semi-Árido nordestino. "O nosso trabalho foi caracterizado mais por adaptação de tecnologia que por ações de pesquisa. Repassamos técnicas simples, de fácil execução, baixo uso de insumos e aproveitamento adequado dos recursos existentes", resumiu o Assessor da Presidência da Embrapa para Assuntos de Segurança Alimentar e Combate à Fome, Laércio Nunes.
Outra marca dessa primeira fase do Fome Zero foi o investimento em capacitação (tanto dos empregados envolvidos no Programa como de multiplicadores externos e agricultores), o diálogo permanente com agricultores familiares em geral e com a comunidade organizada, além do estabelecimento de parceiras. "Nossa preocupação é garantir a participação principal do agricultor, para garantir a melhoria da qualidade de vida local, com respeito à realidade sócio-cultural das comunidades e aliando saber científico e popular", completou Minelvina Nascimento, coordenadora de relacionamento institucional da Superintendência de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Sede.
Este ano, serão iniciadas ações em:
- Assentamentos rurais: proposta de atuação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, INCRA e diversos movimentos sociais está em processo. A idéia é potencializar recursos de regiões deprimidas, com a participação do agricultor assentado em todos os estágios da produção. Nessa primeira fase, estão sendo priorizados assentamentos localizados na Amazônia, no Semi-Árido e no Sul;
- Periferias (peri)urbanas: A Embrapa está negociando assinatura de contrato com a Petrobras e a Transpetro para o desenvolvimento de atividades produtivas para autoconsumo e comercialização (cultivo de hortaliças, plantas medicinais, floricultura e criação de pequenos animais) nas faixas de dutos. Até maio, serão implantadas 50 hortas no Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Nordeste, de um total de 400 em todo o Brasil.
- Comunidades indígenas: inicialmente os beneficiados serão os índios da reserva Krahô, no norte do Estado do Tocantins. Além da reintrodução de cultivos escassos ou ameaçados, serão também introduzidas novas espécies, garantindo a oferta de alimentos até o final do ano.
Jornalista: Flávia Bessa
Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
Telefone: (61) 448-4039
Um passeio pelo passado, presente e futuro da pesquisa agropecuária brasileira que tem contribuído para aumentar a produção e a oferta de alimentos, resultando no combate à fome e na geração de empregos. Esse é o cenário do estande da Embrapa no Expo Fome Zero 2004 - Brasil Socialmente Responsável, evento que acontece dos dias 10 a 13 de fevereiro no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).
Os produtos e tecnologias serão apresentados por meio de painéis, folders e exposição ao vivo. Os visitantes também poderão ouvir o programa de rádio Prosa Rural, lançado pela Embrapa no final do ano passado para levar informações técnicas a pequenos agricultores familiares. Além disso, haverá degustação de produtos, como beijo de côco; biscoito de soja e de milho; cocada de banana; produtos à base de leite de cabra; grãos de soja fritos; yogurte de cajá, graviola e sapoti; mel de abelhas; minicenouras; pão com fécula de mandioca; suco de acerola; etc.
Entre as ações que vêm contribuindo para melhorar os níveis nutricionais da população e melhorar a vida do homem no campo, destacam-se: as cultivares de milho com mais proteína e resistente à seca e de feijão caupi mais produtivo, mais resistente à seca e às doenças e mais nutritivo para a população; as hortaliças mais vitaminadas e presentes o ano inteiro, como a Cenoura Alvorada; minitanque para resfriamento e armazenamento de leite na propriedade familiar; os saudáveis e ecológicos Frango e Poedeira Colonial; além da mandioca, banana, cabras e bodes mais produtivos resistente às doenças.
No presente, pode-se citar a melhoria no aproveitamento das carnes suína, caprina e ovina, que têm menos índice de gordura; novas tecnologias de produção de mel, com sistemas produtivos dinâmicos e organizados; as minifábricas de caju, que ajudam têm ajudado os pequenos produtores nordestinos; e as cultivares de algodão colorido de alta qualidade e produtividade.
Para benefícios futuros, estuda-se alimentos mais nutritivos e que combatem doenças; plantas resistentes à seca, como a soja, o milho, o feijão e algumas frutas; os segredos da biodiversidade brasileira, aqüicultura na Amazônia; óleo diesel vegetal a ser fabricado pelo pequeno produtor; e tecnologia para melhor conservar sucos e geléias.
A Expo Fome Zero tem como objetivo principal ampliar o entendimento e a visibilidade do Programa Fome Zero, além de apresentar e integrar todos os esforços de instituições públicas e privadas para facilitar o exercício da responsabilidade social. O apoio é do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – SP – FIESP e do Instituto ETHOS de Responsabilidade Social.
Embrapa no Fome Zero: balanço e perspectivas
A atuação da Embrapa no primeiro ano do Programa Fome Zero foi marcada pelo início da execução da maioria dos projetos nas Unidades do Nordeste. Os projetos estão voltados, inicialmente, para o Semi-Árido nordestino. "O nosso trabalho foi caracterizado mais por adaptação de tecnologia que por ações de pesquisa. Repassamos técnicas simples, de fácil execução, baixo uso de insumos e aproveitamento adequado dos recursos existentes", resumiu o Assessor da Presidência da Embrapa para Assuntos de Segurança Alimentar e Combate à Fome, Laércio Nunes.
Outra marca dessa primeira fase do Fome Zero foi o investimento em capacitação (tanto dos empregados envolvidos no Programa como de multiplicadores externos e agricultores), o diálogo permanente com agricultores familiares em geral e com a comunidade organizada, além do estabelecimento de parceiras. "Nossa preocupação é garantir a participação principal do agricultor, para garantir a melhoria da qualidade de vida local, com respeito à realidade sócio-cultural das comunidades e aliando saber científico e popular", completou Minelvina Nascimento, coordenadora de relacionamento institucional da Superintendência de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Sede.
Este ano, serão iniciadas ações em:
- Assentamentos rurais: proposta de atuação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, INCRA e diversos movimentos sociais está em processo. A idéia é potencializar recursos de regiões deprimidas, com a participação do agricultor assentado em todos os estágios da produção. Nessa primeira fase, estão sendo priorizados assentamentos localizados na Amazônia, no Semi-Árido e no Sul;
- Periferias (peri)urbanas: A Embrapa está negociando assinatura de contrato com a Petrobras e a Transpetro para o desenvolvimento de atividades produtivas para autoconsumo e comercialização (cultivo de hortaliças, plantas medicinais, floricultura e criação de pequenos animais) nas faixas de dutos. Até maio, serão implantadas 50 hortas no Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Nordeste, de um total de 400 em todo o Brasil.
- Comunidades indígenas: inicialmente os beneficiados serão os índios da reserva Krahô, no norte do Estado do Tocantins. Além da reintrodução de cultivos escassos ou ameaçados, serão também introduzidas novas espécies, garantindo a oferta de alimentos até o final do ano.
Jornalista: Flávia Bessa
Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
Telefone: (61) 448-4039
Fazenda Rio Crixás obtém 1.150 prenhezes de embriões Bonsmara em 2003, um recorde mundial
Em um dos maiores projetos de Transferência de Embriões (T.E.) da raça Bonsmara já realizado no mundo, a Fazenda Rio Crixás (Mundo Novo/GO) obteve a marca recorde de 1.150 prenhezes de embriões em 2003. José Albertoni, diretor da fazenda pioneira na importação de embriões da raça Bonsmara para o Brasil, originária da África do Sul, comentou o resultado: "Graças ao empenho e o rigor na seleção de nossas matrizes – no total são 160, sendo 40 altamente selecionadas – atingimos este resultado histórico para raça em nível mundial", comemora José Albertoni. A técnica de T.E. consiste em transferir para receptoras (barrigas de aluguel) os embriões produzidos, ocorrendo assim a gestação. A perfeita sincronia entre o estágio do embrião e o ambiente uterino é a chave para garantir a confirmação da prenhez.
Os trabalhos da Fazenda Rio Crixás foram iniciados em 1999, quando a empresa importou 550 embriões top Bonsmara PO da África do Sul, responsáveis pela produção de aproximadamente 350 animais puros. Após 3 anos, já começavam a ser coletados os primeiros embriões de novilhas nascidas no Brasil. Hoje, o plantel da fazenda é composto por 1.500 cabeças PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza).
Mais qualidade na carne - Atualmente, o Bonsmara vem sendo uma das raças mais utilizadas em programas e pesquisas no Brasil. Uma das razões para tanto prestígio é o seu sêmen, ideal para quem busca mais eficiência no cruzamento industrial com fêmeas ½ sangue Nelore X Europeu, conhecidas como "F1", e também com vacas Nelore. O Cruzamento Industrial é uma técnica que combina características desejáveis de raças diferentes, resultando em animais precoces e, consequentemente, reduzindo em até 1 ano a idade de abate (aos 24/28 meses).
Além disso, apesar de termos alcançado o primeiro lugar nas exportações mundiais de carne bovina, o Brasil precisa buscar a melhoria na qualidade de sua carne, fator que pesa a favor da raça sul-africana. Estudos realizados pelo Prof. Pedro Eduardo de Felício, do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNICAMP, mostraram que as diferenças médias foram todas favoráveis ao Bonsmara, tendo havido significância para maciez, suculência e aceitação global. "As notas médias das carnes Bonsmara são resultados muito bons, dificilmente igualáveis por qualquer outra carne de contrafilé", atesta o professor.
Para João Sérgio Jacinto, Gerente de Compras de Bovinos do Frigorífico Friboi (Goiânia/GO), a carcaça do Bonsmara ½ sangue Nelore possui uma excelente cobertura e é bastante comprida, o que representa maior rendimento por animal. "O Bonsmara é o caminho certo para o país assegurar mais lucros sobre os preços pagos pela nossa carne, coisa que há muito tempo a Argentina já entendeu", afirmou. Afinal, nossa maior vantagem competitiva já é notória: podemos produzir carne de melhor qualidade sem o risco de BSE (sigla em inglês para encefalopatia espongiforme bovina), o mal da vaca louca, já que nossa produção é predominantemente à pasto.
Sobre o Grupo Agroquima (www.agroquima.com.br)
A Agroquima Produtos Agropecuários Ltda. está presente no ramo agropecuário há 35 anos. Possui 11 filiais distribuídas por seis Estados brasileiros e um centro administrativo, localizado estrategicamente na cidade de Goiânia/GO.
Com uma política voltada para atender às necessidades dos seus clientes, a Agroquima sempre foi pioneira no lançamento de produtos que se tornaram líderes de mercado, tais como Tordon, Ivomec, Fosquima, Padron, Verdict, Spider, Furazin e muitos outros.
Especialista na produção de Suplementos Minerais, possui a marca Fosquima, reconhecida nacionalmente pela sua qualidade; exemplo disso é o Fosquima Uréia 140, que foi lançado pela empresa em 1986 e há 16 anos é líder de mercado no Segmento de Suplemento Mineral com Uréia no Centro Oeste.
Produz e beneficia Sementes para Pastagens com as mais avançadas tecnologias, utilizando, na certificação de sua qualidade, o processo de Germinação Natural, selecionando as sementes de maior vigor, o que garante o poder de germinação e a perfeita formação das pastagens.
A Agroquima, sempre preocupada em inovar, vem de forma pioneira desenvolvendo com grande êxito na Fazenda Rio Crixás, a introdução da raça bovina Bonsmara no Brasil, que trará uma contribuição inestimável à pecuária nacional em virtude de ser um gado "Europeu" com excepcional qualidade de carne e adaptado ao calor tropical, permitindo aos criadores aumentarem sua renda através do cruzamento industrial com touros a campo para produção de novilhos precoces.
XCLUSIVE PRESS
Gualberto Vita / Bianca Proença
Assessoria de Imprensa AGROQUIMA
Tel.: (15) 9711-7966 / (15) 262-4142
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32517)
Os trabalhos da Fazenda Rio Crixás foram iniciados em 1999, quando a empresa importou 550 embriões top Bonsmara PO da África do Sul, responsáveis pela produção de aproximadamente 350 animais puros. Após 3 anos, já começavam a ser coletados os primeiros embriões de novilhas nascidas no Brasil. Hoje, o plantel da fazenda é composto por 1.500 cabeças PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza).
Mais qualidade na carne - Atualmente, o Bonsmara vem sendo uma das raças mais utilizadas em programas e pesquisas no Brasil. Uma das razões para tanto prestígio é o seu sêmen, ideal para quem busca mais eficiência no cruzamento industrial com fêmeas ½ sangue Nelore X Europeu, conhecidas como "F1", e também com vacas Nelore. O Cruzamento Industrial é uma técnica que combina características desejáveis de raças diferentes, resultando em animais precoces e, consequentemente, reduzindo em até 1 ano a idade de abate (aos 24/28 meses).
Além disso, apesar de termos alcançado o primeiro lugar nas exportações mundiais de carne bovina, o Brasil precisa buscar a melhoria na qualidade de sua carne, fator que pesa a favor da raça sul-africana. Estudos realizados pelo Prof. Pedro Eduardo de Felício, do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNICAMP, mostraram que as diferenças médias foram todas favoráveis ao Bonsmara, tendo havido significância para maciez, suculência e aceitação global. "As notas médias das carnes Bonsmara são resultados muito bons, dificilmente igualáveis por qualquer outra carne de contrafilé", atesta o professor.
Para João Sérgio Jacinto, Gerente de Compras de Bovinos do Frigorífico Friboi (Goiânia/GO), a carcaça do Bonsmara ½ sangue Nelore possui uma excelente cobertura e é bastante comprida, o que representa maior rendimento por animal. "O Bonsmara é o caminho certo para o país assegurar mais lucros sobre os preços pagos pela nossa carne, coisa que há muito tempo a Argentina já entendeu", afirmou. Afinal, nossa maior vantagem competitiva já é notória: podemos produzir carne de melhor qualidade sem o risco de BSE (sigla em inglês para encefalopatia espongiforme bovina), o mal da vaca louca, já que nossa produção é predominantemente à pasto.
Sobre o Grupo Agroquima (www.agroquima.com.br)
A Agroquima Produtos Agropecuários Ltda. está presente no ramo agropecuário há 35 anos. Possui 11 filiais distribuídas por seis Estados brasileiros e um centro administrativo, localizado estrategicamente na cidade de Goiânia/GO.
Com uma política voltada para atender às necessidades dos seus clientes, a Agroquima sempre foi pioneira no lançamento de produtos que se tornaram líderes de mercado, tais como Tordon, Ivomec, Fosquima, Padron, Verdict, Spider, Furazin e muitos outros.
Especialista na produção de Suplementos Minerais, possui a marca Fosquima, reconhecida nacionalmente pela sua qualidade; exemplo disso é o Fosquima Uréia 140, que foi lançado pela empresa em 1986 e há 16 anos é líder de mercado no Segmento de Suplemento Mineral com Uréia no Centro Oeste.
Produz e beneficia Sementes para Pastagens com as mais avançadas tecnologias, utilizando, na certificação de sua qualidade, o processo de Germinação Natural, selecionando as sementes de maior vigor, o que garante o poder de germinação e a perfeita formação das pastagens.
A Agroquima, sempre preocupada em inovar, vem de forma pioneira desenvolvendo com grande êxito na Fazenda Rio Crixás, a introdução da raça bovina Bonsmara no Brasil, que trará uma contribuição inestimável à pecuária nacional em virtude de ser um gado "Europeu" com excepcional qualidade de carne e adaptado ao calor tropical, permitindo aos criadores aumentarem sua renda através do cruzamento industrial com touros a campo para produção de novilhos precoces.
XCLUSIVE PRESS
Gualberto Vita / Bianca Proença
Assessoria de Imprensa AGROQUIMA
Tel.: (15) 9711-7966 / (15) 262-4142
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32517)
Fumicultores familiares protestam contra os baixos preços do fumo nos três estados do Sul
Fetraf-Sul/CUT organiza grandes protestos para o final do mês e denuncia: “os custos de produção aumentaram 53,3% e os preços são praticamente os mesmos pagos no ano passado ou abaixo disso”.
Em assembléias locais, que já acontecem em mais de 80 municípios nos três estados do Sul, fumicultores familiares protestam contra os baixos preços pagos ao produto pelas empresas fumageiras nesta safra. Essas assembléias comunitárias e municipais ocorrem nas principais regiões produtoras de fumo do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar – Fetraf-Sul/CUT – está organizando grandes mobilizações de fumicultores para os dias 26 e 27 de fevereiro em diversas regiões do Sul do Brasil.
Segundo o coordenador de Formação da Fetraf-Sul/CUT, Marcos Rochinski, “o descontentamento é grande. Estamos recebendo o mesmo preço do protocolo do ano passado, cerca de R$ 6,00 a R$ 6,50 o quilo, e tivemos um aumento nos custos de produção de mais de 53% da última safra pra cá. Em várias regiões, os produtores estão recebendo bem abaixo do que foi pago no ano passado. Nessas, a média não passa de R$ 4,00 o quilo do fumo”, reclama. “Já estamos realizando assembléias com forte presença dos fumilcultores nas localidades mais prejudicadas e estamos organizando um grande protesto nos três estados do Sul para o final do mês”, conclui Rochinski.
Os dados – O Brasil é o maior exportador mundial de fumo. A atividade gera uma receita adicional ao país de cerca de 1 bilhão de dólares ao ano. Somente em 2003, o Brasil exportou perto de 450 mil toneladas de fumo. A expectativa, para 2004, é de vender, lá fora, algo em torno de 550 mil toneladas de fumo brasileiro e gerar uma receita de 1,5 bilhão de dólares. Os fumicultores reclamam que os lucros que as grandes empresas obtém com a produção, não chega até eles. A Região Sul responde por mais de 95% da produção nacional de fumo, com cerca de 180 mil famílias produtoras, sendo que 90 mil se encontram no Rio Grande do Sul, 60 mil em Santa Catarina e 30 mil no Paraná.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR).
Contatos: - Marcos Rochinski – Coordenador de Formação da Fetraf-Sul – (41) 9994-6478; - Albino Gewehr – Representante da CUT-Nacional na Câmara Setorial do Fumo – (51) 9663-7897 ou (51) 3719-1262; - José Silva – Representante da Fetraf-Sul/CUT na Câmara Setorial do Fumo – (47) 9955-5335 / 353-1424 / 352-1257.
Em assembléias locais, que já acontecem em mais de 80 municípios nos três estados do Sul, fumicultores familiares protestam contra os baixos preços pagos ao produto pelas empresas fumageiras nesta safra. Essas assembléias comunitárias e municipais ocorrem nas principais regiões produtoras de fumo do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar – Fetraf-Sul/CUT – está organizando grandes mobilizações de fumicultores para os dias 26 e 27 de fevereiro em diversas regiões do Sul do Brasil.
Segundo o coordenador de Formação da Fetraf-Sul/CUT, Marcos Rochinski, “o descontentamento é grande. Estamos recebendo o mesmo preço do protocolo do ano passado, cerca de R$ 6,00 a R$ 6,50 o quilo, e tivemos um aumento nos custos de produção de mais de 53% da última safra pra cá. Em várias regiões, os produtores estão recebendo bem abaixo do que foi pago no ano passado. Nessas, a média não passa de R$ 4,00 o quilo do fumo”, reclama. “Já estamos realizando assembléias com forte presença dos fumilcultores nas localidades mais prejudicadas e estamos organizando um grande protesto nos três estados do Sul para o final do mês”, conclui Rochinski.
Os dados – O Brasil é o maior exportador mundial de fumo. A atividade gera uma receita adicional ao país de cerca de 1 bilhão de dólares ao ano. Somente em 2003, o Brasil exportou perto de 450 mil toneladas de fumo. A expectativa, para 2004, é de vender, lá fora, algo em torno de 550 mil toneladas de fumo brasileiro e gerar uma receita de 1,5 bilhão de dólares. Os fumicultores reclamam que os lucros que as grandes empresas obtém com a produção, não chega até eles. A Região Sul responde por mais de 95% da produção nacional de fumo, com cerca de 180 mil famílias produtoras, sendo que 90 mil se encontram no Rio Grande do Sul, 60 mil em Santa Catarina e 30 mil no Paraná.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR).
Contatos: - Marcos Rochinski – Coordenador de Formação da Fetraf-Sul – (41) 9994-6478; - Albino Gewehr – Representante da CUT-Nacional na Câmara Setorial do Fumo – (51) 9663-7897 ou (51) 3719-1262; - José Silva – Representante da Fetraf-Sul/CUT na Câmara Setorial do Fumo – (47) 9955-5335 / 353-1424 / 352-1257.
ITAMBÉ PASSA A RECEBER EM GOIÁS LEITE DE FORNECEDORES DA PARMALAT
A Cooperativa de Leite Itambé passou a receber, no Estado de Goiás, 40 mil litros de leite por dia dos produtores que antes forneciam para a Parmalat. A informação foi transmitida hoje (05/02) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, pelo presidente da empresa, José Pereira. “É difícil aumentar este volume por causa da área distante da captação. Além disso, nossa capacidade industrial está totalmente ocupada neste momento”.
Pereira informou que o ministro Rodrigues renovou o pedido para que a Itambé participasse mais ativamente no recebimento de leite dos fornecedores da Parmalat. “Vamos ajudar a salvar os produtores para não destruir a cadeia produtiva do leite, mas nós estamos fazendo o que está ao nosso alcance”. Para ele, é mais do que natural que outras empresas venham substituir o abastecimento feito pela Parmalat, principalmente de leite longa vida.
O presidente da Itambé disse que foram liberados hoje recursos da ordem de R$ 6 milhões para estocagem de 500 toneladas de leite em pó. Segundo ele, a demanda da cooperativa por EGF (Empréstimos do Governo Federal) é de R$ 18 milhões.
Emprego - Pereira Itambé comunicou também ao ministro que a cooperativa vai implantar uma nova unidade industrial, em Minas Gerais ou em Goiás. Com investimentos de R$ 180 milhões, a fábrica de leite em pó e leite condensado vai gerar de imediato 400 postos de trabalho. Trata-se de um projeto em que o BNDES participaria temporariamente com 30% do capital e no decorrer do funcionamento o banco sairia da sociedade.
Segundo Pereira, a Itambé é um das maiores indústrias de laticínios do país, primeira em capital nacional. A linha de produtos da empresa é composto por cerca de 150 itens. A cooperativa reúne hoje cerca de 7 mil fornecedores de leite nos estados de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. “Nossos produtos estão presentes em todo o território nacional e, em Minas Gerais, ocupamos o primeiro lugar na preferência dos consumidores”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
Pereira informou que o ministro Rodrigues renovou o pedido para que a Itambé participasse mais ativamente no recebimento de leite dos fornecedores da Parmalat. “Vamos ajudar a salvar os produtores para não destruir a cadeia produtiva do leite, mas nós estamos fazendo o que está ao nosso alcance”. Para ele, é mais do que natural que outras empresas venham substituir o abastecimento feito pela Parmalat, principalmente de leite longa vida.
O presidente da Itambé disse que foram liberados hoje recursos da ordem de R$ 6 milhões para estocagem de 500 toneladas de leite em pó. Segundo ele, a demanda da cooperativa por EGF (Empréstimos do Governo Federal) é de R$ 18 milhões.
Emprego - Pereira Itambé comunicou também ao ministro que a cooperativa vai implantar uma nova unidade industrial, em Minas Gerais ou em Goiás. Com investimentos de R$ 180 milhões, a fábrica de leite em pó e leite condensado vai gerar de imediato 400 postos de trabalho. Trata-se de um projeto em que o BNDES participaria temporariamente com 30% do capital e no decorrer do funcionamento o banco sairia da sociedade.
Segundo Pereira, a Itambé é um das maiores indústrias de laticínios do país, primeira em capital nacional. A linha de produtos da empresa é composto por cerca de 150 itens. A cooperativa reúne hoje cerca de 7 mil fornecedores de leite nos estados de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. “Nossos produtos estão presentes em todo o território nacional e, em Minas Gerais, ocupamos o primeiro lugar na preferência dos consumidores”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
3º Guzerá da Barra abre temporada de leilões da raça
A 3ª edição do Leilão Guzerá da Barra acontece nos dias 12 e 13 de março, no Hotel Estância Barra Bonita. Os organizadores do remate definiram a programação do evento. No dia 12 de março, a partir das 18 horas, haverá um coquetel de apresentação dos animais. Às 21 horas, o pecuarista Roberto Neszlinger recebe amigos e convidados para um jantar. No dia 13, a partir das 10 horas, está programado um novo coquetel de apresentação dos animais, sendo que a partir das 12 horas, acontece o almoço e o início do leilão, que dita as regras dos negócios com os animais para este ano.
Com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi, o remate ofertará 40 lotes selecionados entre fêmeas, machos e prenhezes sexadas de fêmeas do plantel do Guzerá da Barra e de mais 12 convidados. "Para este leilão, selecionamos lotes sensacionais que vão surpreender o público presente", comenta Beto Neszlinger, organizador do pregão.
Alguns dos destaques para o 3º Leilão Guzerá da Barra são Guz da Barra Copa TE, Guz da Barra Delas, Guz da Barra Déa TE e Guz da Barra Danla. A matriz Copa TE é a grande estrela do plantel. Filha da Matriarca Gelatina Taboquinha uma das mais importantes doadoras do plantel da Barra -, Copa leva ao pé uma linda bezerra, filha de Havaí EB. Seu currículo apresenta grandes premiações pelo Brasil, o que justifica a beleza rara, extrema feminilidade e elegância, aliadas a uma composição de carcaça muito bem feita.
Novidades nunca faltaram ao Leilão Guzerá da Barra. Na sua primeira edição, em 2002, a programação foi dividida em duas etapas: workshop em um dia, leilão em outro. Em 2003, o "Guzerá 10, Fome Zero", arrecadou cerca de R$ 9 mil com doações feitas por convidados e a venda de doses de sêmen, comercializadas durante o evento, para o programa do Governo Federal, que visa o combate à fome no Brasil.
Barra Bonita, no interior paulista, que abriga as eclusas do Tietê, um dos principais pontos turísticos do município que está em funcionamento desde 1973 e é o único em atividade na América do Sul. Fundada em 1883, Barra Bonita tem o cognome de "Cidade Simpatia". Com mais de 35 mil habitantes, suas principais atividades econômicas são a agroindústria canavieira, agropecuária e turismo.
O Guzerá da Barra
Forte e moderno. Carcaça pesada e grande habilidade materna. São estas as características que definem o Guzerá da Barra. Há seis anos, a AgroBarra dedica-se à criação do Guzerá, a raça melhoradora das demais raças.
O primeiro contato da família Neszlinger com o Guzerá se deu nos campos, na produção de novilhos precoces em um ambicioso projeto no Estado do Tocantins, na lida de campo, ambiente tão familiar a essa raça forte e produtiva.
A AgroBarra começou a usar a raça em grande escala para o seu rebanho comercial, acasalando todas as suas F1 Limousin com sêmen de touros Guzerá. Desde 1998, a família Neszlinger intensificou as pesquisas de campo atrás das linhagens que estavam dentro desse perfil. Com esse objetivo bem definido, a base do Guzerá da Barra foi montada de animais provenientes de plantéis de Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Assim, o grupo segue cumprindo sua meta que é criar um Guzerá pesado, precoce, altamente produtor de carne, preservando a habilidade materna que é intrínseca na raça.
Técnicas modernas são utilizadas para aumentar a produção de indivíduos melhoradores. A AgroBarra trabalha com transferência de embriões, fecundação in vitro (FIV), sexagem e congelamento de embriões. Nos dois núcleos, Tocantins (Fazenda Barra Bonita Araguaína) e São Paulo (Fazenda São João do Araquá), o manejo é totalmente a pasto em sistema rotacionado, com planejamento nutricional e sanitário otimizado, sem o uso de hormônios e outras substâncias proibidas.
Aptidões comprovadas
O Guzerá é definido como melhorador das demais raças e de extrema habilidade para a produção de gado para corte e leite. Sua carcaça tem mais carne, porque ele é grande e pesado, com ossos finos e achatados. Seu rendimento de carcaça é avaliado em 54%.
Sua resistência aos carrapatos é 10 vezes maior em relação ao gado europeu, o que evita o uso de carrapaticidas e permite uma produção de carne e leite de melhor qualidade. As principais virtudes zootécnicas estão reunidas no Guzerá: beleza racial, quantidade e qualidade na produção, precocidade e fertilidade.
Fonte de DNA puro, a raça é uma opção segura de resultados para a pecuária de corte, mostrando-se altamente prolífica em programas de coleta de embriões, viabilizando a formação de grandes plantéis puros, como o do Guzerá da Barra.
Essa raça foi a que mais gerou outras raças. São exemplos de resultados de cruzamentos no Brasil: bovinos indubrasil, tabapuã, pitangueiras, lavínia, simbrasil e especialmente a guzolando. No exterior, as raças são santa gertrudis (shorthorn x guzerá), santa cruz e brahman. O Guzerá também é ideal para cruzamento com raças leiteiras pois aumenta a rusticidade.
Depois da Índia, o Brasil é o principal criatório de gado Guzerá. Dados da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), mostram que o país contabiliza 150 mil animais, espalhados por todas as regiões do território nacional.
Tradição Milenar
A existência milenar do Guzerá foi detectada a partir de vestígios de imagens do animal em selos impressos encontrados em cerâmicas e terracotas de sítios arqueológicos na Índia e no Paquistão. O mesmo registro foi aplicado a peças de diversas regiões antigas como Assíria e Mesopatâmia. O Museu de Bagdá, capital do Iraque, guarda peças e artefatos com desenhos do animal, parecido com o "design" atual. Em 1500 a.C., ano em que as últimas tribos de arianos invadiram a Índia, animais Guzerá estavam presentes no Vale do Indo.
No Brasil, a raça chegou em 1870, pelas mãos do Barão de Duas Barras. Aptos ao forte calor brasileiro, os animais dominaram a pecuária nos cafezais fluminenses, sendo a solução para arrastar os pesados vagões de transporte de café.
Em 1888, ano em que a Princesa Isabel libertou os escravos por intermédio da Lei Áurea, os cafezais fluminenses entraram em decadência e os fazendeiros se viram necessitados a tirar melhor proveito da raça como produtora de carne e leite.
Informações adicionais:
CONTATOCOM
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Pabx: 55 [15] 224-1000 / www.contatocom.com.br
Com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi, o remate ofertará 40 lotes selecionados entre fêmeas, machos e prenhezes sexadas de fêmeas do plantel do Guzerá da Barra e de mais 12 convidados. "Para este leilão, selecionamos lotes sensacionais que vão surpreender o público presente", comenta Beto Neszlinger, organizador do pregão.
Alguns dos destaques para o 3º Leilão Guzerá da Barra são Guz da Barra Copa TE, Guz da Barra Delas, Guz da Barra Déa TE e Guz da Barra Danla. A matriz Copa TE é a grande estrela do plantel. Filha da Matriarca Gelatina Taboquinha uma das mais importantes doadoras do plantel da Barra -, Copa leva ao pé uma linda bezerra, filha de Havaí EB. Seu currículo apresenta grandes premiações pelo Brasil, o que justifica a beleza rara, extrema feminilidade e elegância, aliadas a uma composição de carcaça muito bem feita.
Novidades nunca faltaram ao Leilão Guzerá da Barra. Na sua primeira edição, em 2002, a programação foi dividida em duas etapas: workshop em um dia, leilão em outro. Em 2003, o "Guzerá 10, Fome Zero", arrecadou cerca de R$ 9 mil com doações feitas por convidados e a venda de doses de sêmen, comercializadas durante o evento, para o programa do Governo Federal, que visa o combate à fome no Brasil.
Barra Bonita, no interior paulista, que abriga as eclusas do Tietê, um dos principais pontos turísticos do município que está em funcionamento desde 1973 e é o único em atividade na América do Sul. Fundada em 1883, Barra Bonita tem o cognome de "Cidade Simpatia". Com mais de 35 mil habitantes, suas principais atividades econômicas são a agroindústria canavieira, agropecuária e turismo.
O Guzerá da Barra
Forte e moderno. Carcaça pesada e grande habilidade materna. São estas as características que definem o Guzerá da Barra. Há seis anos, a AgroBarra dedica-se à criação do Guzerá, a raça melhoradora das demais raças.
O primeiro contato da família Neszlinger com o Guzerá se deu nos campos, na produção de novilhos precoces em um ambicioso projeto no Estado do Tocantins, na lida de campo, ambiente tão familiar a essa raça forte e produtiva.
A AgroBarra começou a usar a raça em grande escala para o seu rebanho comercial, acasalando todas as suas F1 Limousin com sêmen de touros Guzerá. Desde 1998, a família Neszlinger intensificou as pesquisas de campo atrás das linhagens que estavam dentro desse perfil. Com esse objetivo bem definido, a base do Guzerá da Barra foi montada de animais provenientes de plantéis de Goiás, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Assim, o grupo segue cumprindo sua meta que é criar um Guzerá pesado, precoce, altamente produtor de carne, preservando a habilidade materna que é intrínseca na raça.
Técnicas modernas são utilizadas para aumentar a produção de indivíduos melhoradores. A AgroBarra trabalha com transferência de embriões, fecundação in vitro (FIV), sexagem e congelamento de embriões. Nos dois núcleos, Tocantins (Fazenda Barra Bonita Araguaína) e São Paulo (Fazenda São João do Araquá), o manejo é totalmente a pasto em sistema rotacionado, com planejamento nutricional e sanitário otimizado, sem o uso de hormônios e outras substâncias proibidas.
Aptidões comprovadas
O Guzerá é definido como melhorador das demais raças e de extrema habilidade para a produção de gado para corte e leite. Sua carcaça tem mais carne, porque ele é grande e pesado, com ossos finos e achatados. Seu rendimento de carcaça é avaliado em 54%.
Sua resistência aos carrapatos é 10 vezes maior em relação ao gado europeu, o que evita o uso de carrapaticidas e permite uma produção de carne e leite de melhor qualidade. As principais virtudes zootécnicas estão reunidas no Guzerá: beleza racial, quantidade e qualidade na produção, precocidade e fertilidade.
Fonte de DNA puro, a raça é uma opção segura de resultados para a pecuária de corte, mostrando-se altamente prolífica em programas de coleta de embriões, viabilizando a formação de grandes plantéis puros, como o do Guzerá da Barra.
Essa raça foi a que mais gerou outras raças. São exemplos de resultados de cruzamentos no Brasil: bovinos indubrasil, tabapuã, pitangueiras, lavínia, simbrasil e especialmente a guzolando. No exterior, as raças são santa gertrudis (shorthorn x guzerá), santa cruz e brahman. O Guzerá também é ideal para cruzamento com raças leiteiras pois aumenta a rusticidade.
Depois da Índia, o Brasil é o principal criatório de gado Guzerá. Dados da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), mostram que o país contabiliza 150 mil animais, espalhados por todas as regiões do território nacional.
Tradição Milenar
A existência milenar do Guzerá foi detectada a partir de vestígios de imagens do animal em selos impressos encontrados em cerâmicas e terracotas de sítios arqueológicos na Índia e no Paquistão. O mesmo registro foi aplicado a peças de diversas regiões antigas como Assíria e Mesopatâmia. O Museu de Bagdá, capital do Iraque, guarda peças e artefatos com desenhos do animal, parecido com o "design" atual. Em 1500 a.C., ano em que as últimas tribos de arianos invadiram a Índia, animais Guzerá estavam presentes no Vale do Indo.
No Brasil, a raça chegou em 1870, pelas mãos do Barão de Duas Barras. Aptos ao forte calor brasileiro, os animais dominaram a pecuária nos cafezais fluminenses, sendo a solução para arrastar os pesados vagões de transporte de café.
Em 1888, ano em que a Princesa Isabel libertou os escravos por intermédio da Lei Áurea, os cafezais fluminenses entraram em decadência e os fazendeiros se viram necessitados a tirar melhor proveito da raça como produtora de carne e leite.
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SEGURANÇA ALIMENTAR : Alltech recebe os produtores no 16º Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR)
A Alltech do Brasil, empresa líder em soluções naturais para saúde e alimentação animal, participará do Show Rural Coopavel 2004 – um dos maiores eventos agropecuários do País, programado para 9 a 13 de fevereiro em Cascavel (PR). A empresa mostrará aos produtores rurais sua linha de aditivos e promotores de crescimento orgânicos, inoculantes, suplementos enzimáticos e leveduras vivas para suinocultura e pecuária (corte e leite), itens destinados a atender às necessidades dos produtores que buscam alimentos de qualidade, respeitando o bem-estar animal e a natureza, evitando assim riscos de resíduos químicos nas carnes colocadas à mesa do consumidor final.
A Alltech pretende intensificar a discussão sobre a utilização de soluções naturais na alimentação animal durante o Show Rural Coopavel 2004. Dessa forma, a empresa planejou uma série de atividades interativas para os criadores presentes, envolvendo gincanas, distribuição de resultados de pesquisas e trabalhos técnicos, além da divulgação de seus produtos.
A difusão de informações e tecnologia é uma característica marcante da filosofia de trabalho da Alltech. Para tanto, a empresa participa dos principais eventos agropecuários do País, como o Show Rural Coopavel e a Agrishow, e promove uma série de estudos, palestras, campanhas informativas, intercâmbios e simpósios. A Alltech está sempre atenta às questões de segurança alimentar, conforme as regras impostas pelo mercado interno e externo.
Informações sobre pesquisas desenvolvidas pela Alltech com soluções naturais para alimentação animal bem como toda a sua linha de produtos estarão disponíveis no estande número 7 do setor externo - pecuária leite - no Show Rural Coopavel 2004.
Informações adicionais podem ser obtidas diretamente na Alltech pelo telefone (41) 347 9291 ou pelo e-mail: faleconosco@alltech.com
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
A Alltech pretende intensificar a discussão sobre a utilização de soluções naturais na alimentação animal durante o Show Rural Coopavel 2004. Dessa forma, a empresa planejou uma série de atividades interativas para os criadores presentes, envolvendo gincanas, distribuição de resultados de pesquisas e trabalhos técnicos, além da divulgação de seus produtos.
A difusão de informações e tecnologia é uma característica marcante da filosofia de trabalho da Alltech. Para tanto, a empresa participa dos principais eventos agropecuários do País, como o Show Rural Coopavel e a Agrishow, e promove uma série de estudos, palestras, campanhas informativas, intercâmbios e simpósios. A Alltech está sempre atenta às questões de segurança alimentar, conforme as regras impostas pelo mercado interno e externo.
Informações sobre pesquisas desenvolvidas pela Alltech com soluções naturais para alimentação animal bem como toda a sua linha de produtos estarão disponíveis no estande número 7 do setor externo - pecuária leite - no Show Rural Coopavel 2004.
Informações adicionais podem ser obtidas diretamente na Alltech pelo telefone (41) 347 9291 ou pelo e-mail: faleconosco@alltech.com
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Leilão on-line de artes em ovos de avestruz vai até o dia 28 de fevereiro
Os interessados em adquirir uma das obras de arte feitas em ovos de avestruz, disponíveis no site www.peforte.com.br, tem até o dia 28 de fevereiro para arrematar as obras.
As obras são resultado do I Concurso Ovo Forte, promovido pela Fazenda Pé Forte, de Uberaba (MG), em novembro/03, com o objetivo de incentivar a criatividade de estudantes de artes matriculados em escolas de São Paulo.
Das 80 obras que foram colocadas a leilão mais de 30% já foram arrematadas. Estão à venda abajurs, objetos de decoração, pinturas, quadros, colares, cintos, caixas de música, porta-cds, incensários e luminárias. Toda a renda obtida com o leilão será doada para a instituição Projeto Felicidade, de São Paulo, que oferece auxilio a crianças carentes com câncer. O lance mínimo para arremate de cada obra ou conjunto de obras é de R$ 36,00.
A idéia de doar a renda obtida com a venda das obras é de Joel Wolff, diretor da Pé Forte. “Primeiro incentivamos a criatividade de novos artistas, realizando o I Concurso Ovo Forte. Agora, a partir da doação de todas as obras pelos artistas, vamos ajudar a instituição Projeto Felicidade. Sem dúvida este é um trabalho prazeroso”, explica o diretor da Pé Forte, que idealizou o projeto. O Concurso Ovo Forte recebeu obras de alunos das escolas Belas Artes, FAAP, Cásper Líbero, Colméia, Ateliê Isabela Hohagen, Mackenzie, Senac, Tito Prates, Uniban e Unicamp.
Sobre a Pé Forte
O projeto de avestruz da Fazenda Pé Forte já tem três anos. Em 2000, a empresa importou 620 matrizes da Espanha e deu início ao empreendimento. Atualmente, a Pé Forte conta com plantel de 700 matrizes. As aves estão instaladas em uma fazenda de 74 alqueires e, além da área para os animais, a propriedade conta com incubatório para 3.500 ovos. Em junho de 2003, a empresa iniciou a exportação de couro de avestruz com o envio de 1.500 unidades para Israel.
Maiores informações podem ser obtidas no site da Pé Forte (www.peforte.com.br) ou pelo telefone (11) 3675-1818, com Vania ou Nadia.
Texto Assessoria de Comunicações (Tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
As obras são resultado do I Concurso Ovo Forte, promovido pela Fazenda Pé Forte, de Uberaba (MG), em novembro/03, com o objetivo de incentivar a criatividade de estudantes de artes matriculados em escolas de São Paulo.
Das 80 obras que foram colocadas a leilão mais de 30% já foram arrematadas. Estão à venda abajurs, objetos de decoração, pinturas, quadros, colares, cintos, caixas de música, porta-cds, incensários e luminárias. Toda a renda obtida com o leilão será doada para a instituição Projeto Felicidade, de São Paulo, que oferece auxilio a crianças carentes com câncer. O lance mínimo para arremate de cada obra ou conjunto de obras é de R$ 36,00.
A idéia de doar a renda obtida com a venda das obras é de Joel Wolff, diretor da Pé Forte. “Primeiro incentivamos a criatividade de novos artistas, realizando o I Concurso Ovo Forte. Agora, a partir da doação de todas as obras pelos artistas, vamos ajudar a instituição Projeto Felicidade. Sem dúvida este é um trabalho prazeroso”, explica o diretor da Pé Forte, que idealizou o projeto. O Concurso Ovo Forte recebeu obras de alunos das escolas Belas Artes, FAAP, Cásper Líbero, Colméia, Ateliê Isabela Hohagen, Mackenzie, Senac, Tito Prates, Uniban e Unicamp.
Sobre a Pé Forte
O projeto de avestruz da Fazenda Pé Forte já tem três anos. Em 2000, a empresa importou 620 matrizes da Espanha e deu início ao empreendimento. Atualmente, a Pé Forte conta com plantel de 700 matrizes. As aves estão instaladas em uma fazenda de 74 alqueires e, além da área para os animais, a propriedade conta com incubatório para 3.500 ovos. Em junho de 2003, a empresa iniciou a exportação de couro de avestruz com o envio de 1.500 unidades para Israel.
Maiores informações podem ser obtidas no site da Pé Forte (www.peforte.com.br) ou pelo telefone (11) 3675-1818, com Vania ou Nadia.
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Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
ExpoZebu terá número recorde de leilões em 2004
O calendário de leilões da maior feira pecuária do mundo, a ExpoZebu, contará este ano com 54 remates oficializados pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Em 2004, a feira terá 15 eventos a mais que o total registrado no ano passado, onde os 39 leilões movimentaram cerca de R$ 68 milhões. O aumento de quase 40% no número de remates deve refletir positivamente no faturamento final da ExpoZebu, que este ano comemora os 70 anos da ABCZ.
O primeiro deles está previsto para o dia 24 de abril. O Mega Leilão irá acontecer na Estância Bahia, Mato Grosso, e vai colocar a venda 10.004 animais da raça nelore. É o único realizado fora da cidade mineira de Uberaba, local onde a feira acontece. O calendário de remates da “ExpoZebu 70 anos” será encerrado na noite do dia 10 de maio pelo leilão Nova Opção, também voltado para a comercialização de nelore, previsto para acontecer no Tattersal Leilopec, em Uberaba (MG).
Os outros eventos irão leiloar desde bovinos das raças brahman, tabapuã, gir, guzerá, nelore mocha, até embriões, cavalos, jumentos e muares. A “ExpoZebu 70 anos” vai de 29 de abril a 10 de maio. O calendário dos leilões está disponível na página da ABCZ na internet. O endereço é www.abcz.org.br.
Em Uberaba (MG):
Jornalista Responsável: Luciano Bittencourt
Telefones (34) 3319-3824/3826
Em São Paulo (SP):
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Telefone (11) 3675-1818
O primeiro deles está previsto para o dia 24 de abril. O Mega Leilão irá acontecer na Estância Bahia, Mato Grosso, e vai colocar a venda 10.004 animais da raça nelore. É o único realizado fora da cidade mineira de Uberaba, local onde a feira acontece. O calendário de remates da “ExpoZebu 70 anos” será encerrado na noite do dia 10 de maio pelo leilão Nova Opção, também voltado para a comercialização de nelore, previsto para acontecer no Tattersal Leilopec, em Uberaba (MG).
Os outros eventos irão leiloar desde bovinos das raças brahman, tabapuã, gir, guzerá, nelore mocha, até embriões, cavalos, jumentos e muares. A “ExpoZebu 70 anos” vai de 29 de abril a 10 de maio. O calendário dos leilões está disponível na página da ABCZ na internet. O endereço é www.abcz.org.br.
Em Uberaba (MG):
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Fazenda Pé Forte : parceria para criação de avestruzes
Pé Forte, um dos maiores projetos de criação de avestruz do País, apresenta opção para interessados em investir na estrutiocultura, atividade em formação no Brasil que vem surpreendendo os investidores com resultados positivos.
Apesar de a criação de avestruz, ou estrutiocultura, ser uma atividade em formação no Brasil, e o País contar apenas com 100 mil cabeças, os resultados econômicos positivos já acontecem. Com isso, os criadores que já investem na atividade se convencem cada vez mais de sua viabilidade, ampliando seus plantéis e investindo em tecnologia. Por outro lado, novos investidores se interessam pelo negócio em várias regiões do País.
Seja para os criadores que já investem na cultura da avestruz seja para os novos interessados, a Fazenda Pé Forte (Uberaba, MG), um dos maiores projetos de avestruz do País, está desenvolvendo um inédito e exclusivo sistema de parceria, que envolverá cursos, palestras e treinamento técnico.
Joel Wolff, diretor da Pé Forte, explica que o objetivo do projeto é reunir todos os interessados na estrutiocultura e fazer com que cada um seja responsável por determinada etapa da atividade. “A Pé Forte fornecerá as matrizes, uma outra fazenda os ovos, outro parceiro ficará responsável pelo couro, um outro pelo abatedouro, e assim por diante, formando a cadeia da produção”, explica Wolff.
Com as aves fornecidas pela Pé Forte, os parceiros irão usufruir de toda a infra-estrutura do criatório da fazenda, baseado no sistema israelense de produção, tecnologia que ganha espaço pela praticidade, envolvendo criação, incubação e alimentação e proporciona manejo mais simples, com redução dos custos de produção.
Os criadores de avestruz e demais interessados em mais informações podem entrar no do site www.peforte.com.br e inscreverem-se para receber mais detalhes do projeto, bem como participar das palestras e dos cursos cujas datas estão em definição.
Para mais informações sobre o projeto da Pé Forte acesse: www.peforte.com.br, ou ligue para : (34) 3314-8730.
Texto Assessoria de Comunicações (Tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Apesar de a criação de avestruz, ou estrutiocultura, ser uma atividade em formação no Brasil, e o País contar apenas com 100 mil cabeças, os resultados econômicos positivos já acontecem. Com isso, os criadores que já investem na atividade se convencem cada vez mais de sua viabilidade, ampliando seus plantéis e investindo em tecnologia. Por outro lado, novos investidores se interessam pelo negócio em várias regiões do País.
Seja para os criadores que já investem na cultura da avestruz seja para os novos interessados, a Fazenda Pé Forte (Uberaba, MG), um dos maiores projetos de avestruz do País, está desenvolvendo um inédito e exclusivo sistema de parceria, que envolverá cursos, palestras e treinamento técnico.
Joel Wolff, diretor da Pé Forte, explica que o objetivo do projeto é reunir todos os interessados na estrutiocultura e fazer com que cada um seja responsável por determinada etapa da atividade. “A Pé Forte fornecerá as matrizes, uma outra fazenda os ovos, outro parceiro ficará responsável pelo couro, um outro pelo abatedouro, e assim por diante, formando a cadeia da produção”, explica Wolff.
Com as aves fornecidas pela Pé Forte, os parceiros irão usufruir de toda a infra-estrutura do criatório da fazenda, baseado no sistema israelense de produção, tecnologia que ganha espaço pela praticidade, envolvendo criação, incubação e alimentação e proporciona manejo mais simples, com redução dos custos de produção.
Os criadores de avestruz e demais interessados em mais informações podem entrar no do site www.peforte.com.br e inscreverem-se para receber mais detalhes do projeto, bem como participar das palestras e dos cursos cujas datas estão em definição.
Para mais informações sobre o projeto da Pé Forte acesse: www.peforte.com.br, ou ligue para : (34) 3314-8730.
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GOVERNO JÁ APLICOU R$ 20,5 BILHÕES EM CRÉDITO RURAL NA SAFRA 2003/2004
A forte expansão da área plantada, a recuperação dos níveis dos depósitos à vista e o aumento da captação da poupança levaram a um aumento de 15% na aplicação de recursos do crédito rural no primeiro semestre do ano-safra 2003/2004. Segundo os dados consolidados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de julho a dezembro de 2003, foram investidos R$ 17,5 bilhões em custeio, comercialização e investimento agropecuário. Na safra passada, haviam sido R$ 15,2 bilhões. Com isso, o MAPA já desembolsou 64% do orçamento total de R$ 27,15 bilhões previsto para os programas sob sua condução na atual safra.
No total global da safra, incluindo os R$ 5,4 bilhões de recursos administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), já foram aplicados R$ 20,5 bilhões dos R$ 32,5 bilhões anunciados em junho de 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro semestre da safra, houve um desembolso de 63% dos recursos totais previstos para a safra 2003/2004 – um resultado 22% superior ao registrado na temporada passada.
Juros baixos – O secretário substituto de Política Agrícola, Edílson Guimarães, anunciou hoje (04/02) um acréscimo de 15% nos desembolsos para custeio e comercialização a juros fixos – ou 80% do total orçado para o ano-safra. “Até dezembro, aplicamos R$ 19,5 bilhões a juros fixos”, diz. “Esperamos uma forte demanda para a colheita, agora em fevereiro, e para o plantio da safrinha de inverno e a comercialização da safra de verão, entre março e abril”.
A aplicação de recursos nos programas de investimento cresceu 11% na comparação com o mesmo período da safra 2002/2003, de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,32 bilhões. O programa de renovação de tratores e colheitadeiras (Moderfrota) emprestou R$ 1,56 bilhão nestes seis meses, atingindo 78% do orçamento total previsto para a atual safra. Em função da forte demanda nessa linha, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a oferecer recursos adicionais de R$ 2,15 bilhões para o Finame Agrícola Especial. “Os bancos agora exigem menos documentos e surtiu efeito o rearranjo nas linhas de crédito, que foram agrupadas em oito grandes programas”, resume Guimarães.
Puxado pela abertura de novas áreas agrícolas, o programa Moderagro, que financia a recuperação de solos e pastagens degradadas, aplicou R$ 337,2 milhões (+72%). O programa de construção de armazéns nas propriedades rurais e aquisição de equipamentos de irrigação (Moderinfra) emprestou R$ 143 milhões até agora, um volume seis vezes maior que o registrado na safra passada. O Prodecoop (modernização de cooperativas) contratou R$ 52,6 milhões até agora, mas já soma R$ 380 milhões de operações em análise.
A capitalização de produtores e pecuaristas levou o governo a oferecer mais crédito até o próximo dia 30 de junho, quando se encerra o atual ano-safra.O Banco do Brasil destinou mais R$ 600 milhões da Poupança Rural ao setor. Em seis meses, o BB emprestou R$ 5,3 bilhões desta fonte ao setor – um aumento de 152% sobre os R$ 2,1 bilhões da safra passada.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
No total global da safra, incluindo os R$ 5,4 bilhões de recursos administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), já foram aplicados R$ 20,5 bilhões dos R$ 32,5 bilhões anunciados em junho de 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro semestre da safra, houve um desembolso de 63% dos recursos totais previstos para a safra 2003/2004 – um resultado 22% superior ao registrado na temporada passada.
Juros baixos – O secretário substituto de Política Agrícola, Edílson Guimarães, anunciou hoje (04/02) um acréscimo de 15% nos desembolsos para custeio e comercialização a juros fixos – ou 80% do total orçado para o ano-safra. “Até dezembro, aplicamos R$ 19,5 bilhões a juros fixos”, diz. “Esperamos uma forte demanda para a colheita, agora em fevereiro, e para o plantio da safrinha de inverno e a comercialização da safra de verão, entre março e abril”.
A aplicação de recursos nos programas de investimento cresceu 11% na comparação com o mesmo período da safra 2002/2003, de R$ 2,9 bilhões para R$ 3,32 bilhões. O programa de renovação de tratores e colheitadeiras (Moderfrota) emprestou R$ 1,56 bilhão nestes seis meses, atingindo 78% do orçamento total previsto para a atual safra. Em função da forte demanda nessa linha, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a oferecer recursos adicionais de R$ 2,15 bilhões para o Finame Agrícola Especial. “Os bancos agora exigem menos documentos e surtiu efeito o rearranjo nas linhas de crédito, que foram agrupadas em oito grandes programas”, resume Guimarães.
Puxado pela abertura de novas áreas agrícolas, o programa Moderagro, que financia a recuperação de solos e pastagens degradadas, aplicou R$ 337,2 milhões (+72%). O programa de construção de armazéns nas propriedades rurais e aquisição de equipamentos de irrigação (Moderinfra) emprestou R$ 143 milhões até agora, um volume seis vezes maior que o registrado na safra passada. O Prodecoop (modernização de cooperativas) contratou R$ 52,6 milhões até agora, mas já soma R$ 380 milhões de operações em análise.
A capitalização de produtores e pecuaristas levou o governo a oferecer mais crédito até o próximo dia 30 de junho, quando se encerra o atual ano-safra.O Banco do Brasil destinou mais R$ 600 milhões da Poupança Rural ao setor. Em seis meses, o BB emprestou R$ 5,3 bilhões desta fonte ao setor – um aumento de 152% sobre os R$ 2,1 bilhões da safra passada.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
Tecnologia, Segurança Alimentar e Desenvolvimento local é tema do Prêmio Embrapa de Reportagem 2004
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lança a oitava edição do Prêmio Embrapa de Reportagem, que neste ano de 2004 contempla o tema: Tecnologia, Segurança Alimentar e Desenvolvimento local.
O Prêmio tem abrangência nacional. Poderão concorrer nas categorias TV, Rádio e Impresso, reportagens veiculadas no período de 1º de abril de 2003 a 31 de março de 2004. As reportagens podem ser assinadas por um ou mais autores, mas a premiação será por trabalho, ou seja, prêmio único. O limite de participação é de dois trabalhos por autor ou equipe. Serão classificados três colocados por categoria. O primeiro colocado de cada categoria receberá prêmio no valor de dez mil reais.
Para esta edição do Prêmio Embrapa de Reportagem, a Empresa conta com a parceria da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
As inscrições serão encerradas no dia 31 de março de 2004. O regulamento será enviado às redações de TVs, rádios e jornais, à Fenaj e aos sindicatos de jornalistas em todo o País. A entrega do Prêmio está prevista para abril, quando a Embrapa comemora 31 anos.
Clique aqui para ler o Regulamento do Prêmio Embrapa de Reportagem 2004:
www.embrapa.br/noticia/premio2004/index.htm
Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
Tel.: (61) 448-4012; 448 4113; 448 4039
Fax: (61) 347 4760
O Prêmio tem abrangência nacional. Poderão concorrer nas categorias TV, Rádio e Impresso, reportagens veiculadas no período de 1º de abril de 2003 a 31 de março de 2004. As reportagens podem ser assinadas por um ou mais autores, mas a premiação será por trabalho, ou seja, prêmio único. O limite de participação é de dois trabalhos por autor ou equipe. Serão classificados três colocados por categoria. O primeiro colocado de cada categoria receberá prêmio no valor de dez mil reais.
Para esta edição do Prêmio Embrapa de Reportagem, a Empresa conta com a parceria da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
As inscrições serão encerradas no dia 31 de março de 2004. O regulamento será enviado às redações de TVs, rádios e jornais, à Fenaj e aos sindicatos de jornalistas em todo o País. A entrega do Prêmio está prevista para abril, quando a Embrapa comemora 31 anos.
Clique aqui para ler o Regulamento do Prêmio Embrapa de Reportagem 2004:
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Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
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COUVE-FLOR DE VERÃO É NOVO LANÇAMENTO DA SEMINIS
A Seminis do Brasil acaba de lançar uma nova couve-flor, chamada Summer Streak, cujo principal diferencial é o bom desempenho no verão, quando alcança altos índices de produtividade, uniformidade e qualidade de cabeça. Ela foi testada nas principais regiões de plantio do país e tem sido disputada principalmente pelas indústrias de processamento, pois as cabeças são mais brancas e compactas que as demais, além do ciclo mais curto (pode ser colhida com 70 a 80 dias de plantio).
A agroindústria Zandei, sediada nas Serras Gaúchas, processa vegetais congelados para comercialização em todo o Brasil. A empresa processa 18 toneladas de couve-flor por safra, em ciclos de aproximadamente 50 dias e, segundo o gerente industrial Odair José Becchi , “o novo híbrido de verão é o único que atende a todas as exigências de qualidade na indústria nessas épocas mais quentes do ano, quando as demais cultivares geralmente perdem qualidade e produtividade”. Ele avaliou o desempenho da Summer Streak em campo, ficou entusiasmado com a qualidade do material e está ampliando a produção: “O primeiro teste de campo com este produto foi em 2001, quando gostamos e resolvemos testar um área maior em 2002, mas agora, com o lançamento oficial das sementes, vamos multiplicar por 15 a área cultivada com esta couve-flor”.
A Seminis Vegetable Seeds foi estruturada como unidade de negócios em 1994 e é a maior empresa de sementes de hortaliças e frutas, com mais de 20% do mercado internacional. Como resultado das aquisições (Asgrow, Petoseed e Royal Sluis), investimentos e estratégias em parcerias, a empresa construiu o mais completo patrimônio genético de hortaliças do mundo. Cerca de 11% do seu faturamento é destinado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, representada por uma estrutura de 50 Estações Experimentais de Pesquisa em 17 países. Está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. No Brasil, a Seminis detém a participação de mais de 30% do mercado, mantendo uma forte representação em toda América do Sul. A linha de produtos é composta por aproximadamente 120 opções em 34 espécies de hortaliças, comercializada através de uma rede de distribuidores exclusivos e uma forte equipe de assistência técnica. A estrutura brasileira da Seminis é formada pelo Departamento de Pesquisa com três Estações Experimentais (Paulínia/SP, São Joaquim deBicas e Carandaí/MG), a unidade de produção e processamento de sementes em Igarapé/MG, além do Centro de Distribuição e do Departamento de Administração e Vendas, sediados em Campinas/SP.
Fonte:
Ayrton Tullio Junior,
Gerente de Marketing da Seminis do Brasil
Fone (19) 3705 9300
A agroindústria Zandei, sediada nas Serras Gaúchas, processa vegetais congelados para comercialização em todo o Brasil. A empresa processa 18 toneladas de couve-flor por safra, em ciclos de aproximadamente 50 dias e, segundo o gerente industrial Odair José Becchi , “o novo híbrido de verão é o único que atende a todas as exigências de qualidade na indústria nessas épocas mais quentes do ano, quando as demais cultivares geralmente perdem qualidade e produtividade”. Ele avaliou o desempenho da Summer Streak em campo, ficou entusiasmado com a qualidade do material e está ampliando a produção: “O primeiro teste de campo com este produto foi em 2001, quando gostamos e resolvemos testar um área maior em 2002, mas agora, com o lançamento oficial das sementes, vamos multiplicar por 15 a área cultivada com esta couve-flor”.
A Seminis Vegetable Seeds foi estruturada como unidade de negócios em 1994 e é a maior empresa de sementes de hortaliças e frutas, com mais de 20% do mercado internacional. Como resultado das aquisições (Asgrow, Petoseed e Royal Sluis), investimentos e estratégias em parcerias, a empresa construiu o mais completo patrimônio genético de hortaliças do mundo. Cerca de 11% do seu faturamento é destinado para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, representada por uma estrutura de 50 Estações Experimentais de Pesquisa em 17 países. Está presente em mais de 150 países com um mix de quatro mil produtos de 60 espécies. No Brasil, a Seminis detém a participação de mais de 30% do mercado, mantendo uma forte representação em toda América do Sul. A linha de produtos é composta por aproximadamente 120 opções em 34 espécies de hortaliças, comercializada através de uma rede de distribuidores exclusivos e uma forte equipe de assistência técnica. A estrutura brasileira da Seminis é formada pelo Departamento de Pesquisa com três Estações Experimentais (Paulínia/SP, São Joaquim deBicas e Carandaí/MG), a unidade de produção e processamento de sementes em Igarapé/MG, além do Centro de Distribuição e do Departamento de Administração e Vendas, sediados em Campinas/SP.
Fonte:
Ayrton Tullio Junior,
Gerente de Marketing da Seminis do Brasil
Fone (19) 3705 9300
TRADICIONAL CRIADOR DE INDUBRASIL LIQUIDA REBANHO
A Fazenda Santa Luzia, de propriedade de Pedro Rogério Ávila Lemos, do município de Paranaiguara / GO, liquida todo seu rebanho de 460 fêmeas Indubrasil e Indubrasil com Holandês, no sábado, dia 14 de fevereiro de 2004, às 14 horas, na Fazenda Santa Luzia, na Rod. Paranaiguara x Quirinopolis Km 121.
Estarão a venda 460 fêmeas, sendo: 110 fêmeas ¾ holandês x ¼ indubrasil, 100 fêmeas ½ holandês x ½ indubrasil, 100 fêmeas ¾ indubrasil x ¼ holandês, 115 fêmeas indubrasil e 35 fêmeas simental.
Este rebanho surgiu em meados do século XIX, com resultados de diversas experiências, feitas pelo Manoel de Paula Lemos, em cruzamento das raças gir e guzerá, quando oficialmente foi reconhecido como raça Indubrasil e essencialmente Brasileira. Cassiano e Pedro Lemos continuaram o trabalho de fixação da nova raça preservando as mais puras características do zebu, complementando o rebanho com a compra de animais importados da terra de Gandhi em 1918, e a cada ano que se passava aprimorava-se a raça Indubrasil, de boa precocidade, determinada por criteriosos processos de seleção.
O gado Indubrasil da marca PL, da Fazenda Santa Luzia, é homogêneo e notavelmente caracterizado pela enorme carcaça, cobertura muscular bem desenvolvida, e aprumos que permitem melhor locomoção e equilíbrio na sustentação do peso. O sangue da marca PL está presente em todo rebanho Indubrasil do mundo. Como não poderia deixar de ser, ele faz parte dos quadros de produção e distribuição de sêmen das quatro maiores Centrais de Inseminação do Brasil.
Na atualidade, após cinco gerações de cuidadoso e cientifico trabalho de seleção e apuro, Geraldo Lemos e seus filhos Pedro Rogério de Ávila Lemos e Paulo Sergio de Ávila Lemos, conseguiram um rebanho de alto nível, cujas características essenciais de melhor conformação de carcaça, alta fertilidade e maior precocidade enriquecem o rebanho.
A partir de 1993 Pedro Rogério Lemos iniciou sua criação de gado leiteiro, inseminando as vacas indubrasil com semens importados de touros holandeses, rebanho todo criado em regime de pasto, animais rústicos e de alta produtividade, obtendo hoje a média diária entre 15 a 17 Kg / vaca, em regime total de pastejo rotacionado e numa das regiões mais quente do Estado de Goiás.
Das vacas em lactação a venda neste leilão, 95% estão com cria ao pé, e as vacas solteiras e boa parte das novilhas estão prenhes de inseminação de touros holandês.
As condições para compra serão em 15 parcelas, sendo 2 parcelas de entrada, 2 parcelas em 30 dias, 2 parcelas em 60 dias e mais 9 parcelas mensais.
Informações
Embral Leilões Rurais Fazenda Santa Luzia
www.embral.com.br Fone: (34) 9972-6895
embral@embral.com.br (34) 3321-4143
Fone (11) 3864-5533 (34) 9986-1799 / (64) 3655-1100
Estarão a venda 460 fêmeas, sendo: 110 fêmeas ¾ holandês x ¼ indubrasil, 100 fêmeas ½ holandês x ½ indubrasil, 100 fêmeas ¾ indubrasil x ¼ holandês, 115 fêmeas indubrasil e 35 fêmeas simental.
Este rebanho surgiu em meados do século XIX, com resultados de diversas experiências, feitas pelo Manoel de Paula Lemos, em cruzamento das raças gir e guzerá, quando oficialmente foi reconhecido como raça Indubrasil e essencialmente Brasileira. Cassiano e Pedro Lemos continuaram o trabalho de fixação da nova raça preservando as mais puras características do zebu, complementando o rebanho com a compra de animais importados da terra de Gandhi em 1918, e a cada ano que se passava aprimorava-se a raça Indubrasil, de boa precocidade, determinada por criteriosos processos de seleção.
O gado Indubrasil da marca PL, da Fazenda Santa Luzia, é homogêneo e notavelmente caracterizado pela enorme carcaça, cobertura muscular bem desenvolvida, e aprumos que permitem melhor locomoção e equilíbrio na sustentação do peso. O sangue da marca PL está presente em todo rebanho Indubrasil do mundo. Como não poderia deixar de ser, ele faz parte dos quadros de produção e distribuição de sêmen das quatro maiores Centrais de Inseminação do Brasil.
Na atualidade, após cinco gerações de cuidadoso e cientifico trabalho de seleção e apuro, Geraldo Lemos e seus filhos Pedro Rogério de Ávila Lemos e Paulo Sergio de Ávila Lemos, conseguiram um rebanho de alto nível, cujas características essenciais de melhor conformação de carcaça, alta fertilidade e maior precocidade enriquecem o rebanho.
A partir de 1993 Pedro Rogério Lemos iniciou sua criação de gado leiteiro, inseminando as vacas indubrasil com semens importados de touros holandeses, rebanho todo criado em regime de pasto, animais rústicos e de alta produtividade, obtendo hoje a média diária entre 15 a 17 Kg / vaca, em regime total de pastejo rotacionado e numa das regiões mais quente do Estado de Goiás.
Das vacas em lactação a venda neste leilão, 95% estão com cria ao pé, e as vacas solteiras e boa parte das novilhas estão prenhes de inseminação de touros holandês.
As condições para compra serão em 15 parcelas, sendo 2 parcelas de entrada, 2 parcelas em 30 dias, 2 parcelas em 60 dias e mais 9 parcelas mensais.
Informações
Embral Leilões Rurais Fazenda Santa Luzia
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embral@embral.com.br (34) 3321-4143
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CAMARGO CORRÊA CIMENTOS LANÇA NA SHOWTEC 2004 O CALCÁRIO AGRÍCOLA CAUÊ
A Camargo Corrêa Cimentos acaba de lançar no mercado de Mato Grosso do Sul mais um produto com a qualidade e a credibilidade da marca Cauê: o Calcário Agrícola Cauê. O produto é utilizado na agricultura para a correção do solo, controlando a sua acidez, fornecendo cálcio e magnésio como nutrientes para as plantas, melhorando a eficiência dos fertilizantes e a atividade microbiana do solo. O Calcário Agrícola Cauê será lançado durante a Showtec 2004, que acontece no período de 04 a 06 de fevereiro, em Maracaju – MS.
O Calcário Agrícola Cauê será produzido na fábrica da Camargo Corrêa Cimentos de Bodoquena (MS), já que tanto a oferta de matéria-prima quanto a demanda de produto são grandes na região. A fabricação é feita a partir da mistura de dois minerais, o calcário calcítico e o magnesiano. O processo é simples: a rocha é triturada para depois receber a mistura dos dois tipos de calcário que irá determinar as concentrações de cada componente no produto final.
A comercialização do Calcário Agrícola Cauê será feita a granel e poderá ser encontrado nas seguintes cidades: Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Campo Grande, Dourados, Maracaju, São Gabriel e Sidrolândia. O cliente interessado em mais informações para compra deve entrar em contato com a representante Tayman, no telefone (0xx67) 342-2300 ou no endereço: Rua José do Patrocínio, 597 – Jardim São Bento – MS.
Elaine D'Avila
Máquina Comunicação Corporativa Integrada
(11) 3147-7900 - ramal 7961
elaine@maquina.inf.br
O Calcário Agrícola Cauê será produzido na fábrica da Camargo Corrêa Cimentos de Bodoquena (MS), já que tanto a oferta de matéria-prima quanto a demanda de produto são grandes na região. A fabricação é feita a partir da mistura de dois minerais, o calcário calcítico e o magnesiano. O processo é simples: a rocha é triturada para depois receber a mistura dos dois tipos de calcário que irá determinar as concentrações de cada componente no produto final.
A comercialização do Calcário Agrícola Cauê será feita a granel e poderá ser encontrado nas seguintes cidades: Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Campo Grande, Dourados, Maracaju, São Gabriel e Sidrolândia. O cliente interessado em mais informações para compra deve entrar em contato com a representante Tayman, no telefone (0xx67) 342-2300 ou no endereço: Rua José do Patrocínio, 597 – Jardim São Bento – MS.
Elaine D'Avila
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DIMARZIO PROPÕE AOS ESTADOS DO SUL MAIOR CONTROLE DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS NA AGROPECUÁRIA
A Região Sul – um dos principais pólos agropecuários do país – deverá intensificar o controle das verbas federais destinadas à sanidade, ao desenvolvimento rural e à execução de suas respectivas ações. Para tanto, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Amauri Dimarzio, defende a criação de comissões permanentes de alto nível para acompanhar a aplicação dos recursos públicos no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Ele apresentará a proposta na próxima sexta-feira (06/02), em Porto Alegre, durante reunião com os delegados federais de Agricultura e os secretários do setor dos três estados. Dimarzio também pretende estender esse programa para o restante do país.
As comissões de acompanhamento da execução das verbas públicas serão coordenadas pelos delegados federais de cada um dos três estados do Sul e terão representantes das secretarias estaduais de Agricultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo Dimarzio, esses grupos se reunirão uma vez por mês para avaliar a aplicação dos recursos nos programas de sanidade e desenvolvimento rural.
A reunião será realizada a partir das 9h de sexta-feira, na Delegacia Federal de Agricultura do RS. O encontro contará com a participação dos delegados do RS, Francisco Signor, de SC, Tarcísio Kock, e do PR, Valmir Kowalewski de Souza. Também deverão estar presentes os secretários de Agricultura dos três estados: Odacir Klein (RS), Moacir Sopelsa (SC) e Orlando Pessuti (PR). “Queremos conhecer as prioridades e demandas dos governos estaduais na área agrícola”, adiantou Dimarzio.
De acordo com o secretário-executivo do Mapa, o governo federal vai continuar dando ênfase às ações de sanidade animal e vegetal e aos programas de aprimoramento da atividade agrícola. Por isso, o ministério busca cada vez mais uma maior aproximação com os estados e o setor privado. “Após colher as informações sobre os projetos de cada estado, vamos elaborar em conjunto os plano de aplicação dos recursos e, se for o caso, firmar convênios com entidades de classe, municípios e cooperativas”, disse Dimarzio.
Na noite de sexta-feira, o secretário-executivo vai à abertura oficial do 25º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, na serra gaúcha. No sábado (07/02) pela manhã, Dimarzio tem encontro com as entidades produtoras da região. Às 10h, comparece à abertura oficial da colheita da safra de maças e depois visita a planta industrial do laticínio Randon. Ao meio-dia, participa de almoço no galpão crioulo da prefeitura de Vacaria, junto com o governador do RS, Germano Rigotto.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
imprensa@agricultura.gov.br
As comissões de acompanhamento da execução das verbas públicas serão coordenadas pelos delegados federais de cada um dos três estados do Sul e terão representantes das secretarias estaduais de Agricultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo Dimarzio, esses grupos se reunirão uma vez por mês para avaliar a aplicação dos recursos nos programas de sanidade e desenvolvimento rural.
A reunião será realizada a partir das 9h de sexta-feira, na Delegacia Federal de Agricultura do RS. O encontro contará com a participação dos delegados do RS, Francisco Signor, de SC, Tarcísio Kock, e do PR, Valmir Kowalewski de Souza. Também deverão estar presentes os secretários de Agricultura dos três estados: Odacir Klein (RS), Moacir Sopelsa (SC) e Orlando Pessuti (PR). “Queremos conhecer as prioridades e demandas dos governos estaduais na área agrícola”, adiantou Dimarzio.
De acordo com o secretário-executivo do Mapa, o governo federal vai continuar dando ênfase às ações de sanidade animal e vegetal e aos programas de aprimoramento da atividade agrícola. Por isso, o ministério busca cada vez mais uma maior aproximação com os estados e o setor privado. “Após colher as informações sobre os projetos de cada estado, vamos elaborar em conjunto os plano de aplicação dos recursos e, se for o caso, firmar convênios com entidades de classe, municípios e cooperativas”, disse Dimarzio.
Na noite de sexta-feira, o secretário-executivo vai à abertura oficial do 25º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, na serra gaúcha. No sábado (07/02) pela manhã, Dimarzio tem encontro com as entidades produtoras da região. Às 10h, comparece à abertura oficial da colheita da safra de maças e depois visita a planta industrial do laticínio Randon. Ao meio-dia, participa de almoço no galpão crioulo da prefeitura de Vacaria, junto com o governador do RS, Germano Rigotto.
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BRASIL VENDERÁ 50 MIL TONELADAS DE FRANGO PARA A CORÉIA DO SUL EM 2004
O Brasil exportará 50 mil toneladas de frango para a Coréia do Sul em 2004. O negócio, estimado em cerca de US$ 80 milhões, será fechado por uma equipe técnica que virá ao Brasil ainda este mês para visitar os frigoríficos habilitados a enviar os cortes para aquele país. A informação foi repassada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, por telefone, pelo secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadao, que lidera uma missão brasileira em viagem à Ásia para negociar a abertura de novos mercados para as carnes brasileiras.
De acordo com o secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Amauri Dimarzio, é a primeira vez que o país fornecerá frango in natura para a Coréia do Sul, num reflexo direto da ocorrência do vírus influenza aviária, causador da gripe do frango, nos países asiáticos. Tudo indica que o volume a ser adquirido do Brasil deixará de ser comprado da Tailândia. Para Dimarzio, a abertura do mercado sul-coreano implicará na ampliação de novos potenciais compradores do Brasil, como Japão e Taiwan. “A partir do momento que outros países conhecerem a qualidade da carne brasileira, nós poderemos nos tornar um dos principais fornecedores do mercado mundial”.
Segundo Dimárzio, os frigoríficos brasileiros estão preparados para atender às novas demandas, com os cortes que forem solicitados. “A indústria está pronta para atender à la carte, mas o volume de negócios vai depender da habilidade comercial dos empresários brasileiros. O Brasil também deve conquistar uma fatia do mercado de ovos para a Ásia. Somente a Cingapura consome 100 milhões de unidades por mês, dos quais 70% são importados.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
imprensa@agricultura.gov.br
De acordo com o secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Amauri Dimarzio, é a primeira vez que o país fornecerá frango in natura para a Coréia do Sul, num reflexo direto da ocorrência do vírus influenza aviária, causador da gripe do frango, nos países asiáticos. Tudo indica que o volume a ser adquirido do Brasil deixará de ser comprado da Tailândia. Para Dimarzio, a abertura do mercado sul-coreano implicará na ampliação de novos potenciais compradores do Brasil, como Japão e Taiwan. “A partir do momento que outros países conhecerem a qualidade da carne brasileira, nós poderemos nos tornar um dos principais fornecedores do mercado mundial”.
Segundo Dimárzio, os frigoríficos brasileiros estão preparados para atender às novas demandas, com os cortes que forem solicitados. “A indústria está pronta para atender à la carte, mas o volume de negócios vai depender da habilidade comercial dos empresários brasileiros. O Brasil também deve conquistar uma fatia do mercado de ovos para a Ásia. Somente a Cingapura consome 100 milhões de unidades por mês, dos quais 70% são importados.
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CHINA QUER FINANCIAR CONSTRUÇÃO DE FERROVIAS NO BRASIL E RECEBER SOJA, ALGODÃO E ÁLCOOL COMO PAGAMENTO
A China quer investir pesado em infra-estrutura de ferrovias no Brasil e receber, como pagamento, produtos do agronegócio, principalmente soja, algodão e álcool etanol destinado à mistura na gasolina. Somente a demanda anual do país por soja chega a 30 milhões de toneladas e o Brasil pode ser o principal fornecedor.
O estreitamento das relações comerciais entre Brasil e China foi discutido hoje durante encontro de uma delegação chinesa liderada pelo gerente geral da China Base Jake Import and Export, Yang Wei Jian, com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amauri Dimarzio.
A expectativa é de os primeiros protocolos de intenções sejam assinados em maio, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Segundo Dimarzio, alguns negócios já estão sendo fechados com cooperativas de soja dos estados de São Paulo, Paraná e Goiás.
Yang Wei Jian informou a Dimarzio que há grande interesse da China em que a ampliação do comércio com o Brasil saia do papel. “A China tem uma reserva para investimentos internacionais de US$ 400 bilhões e o país cresce a uma taxa anual de 5% a 8%”, disse o secretário. Além disso, acrescentou, os chineses podem construir ferrovias no Brasil a um custo até 30% mais barato a partir do uso de tecnologias avançadas.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
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O estreitamento das relações comerciais entre Brasil e China foi discutido hoje durante encontro de uma delegação chinesa liderada pelo gerente geral da China Base Jake Import and Export, Yang Wei Jian, com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amauri Dimarzio.
A expectativa é de os primeiros protocolos de intenções sejam assinados em maio, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Segundo Dimarzio, alguns negócios já estão sendo fechados com cooperativas de soja dos estados de São Paulo, Paraná e Goiás.
Yang Wei Jian informou a Dimarzio que há grande interesse da China em que a ampliação do comércio com o Brasil saia do papel. “A China tem uma reserva para investimentos internacionais de US$ 400 bilhões e o país cresce a uma taxa anual de 5% a 8%”, disse o secretário. Além disso, acrescentou, os chineses podem construir ferrovias no Brasil a um custo até 30% mais barato a partir do uso de tecnologias avançadas.
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Licenciamento ambiental é o ponto principal do projeto de Biossegurança
Quando o projeto de Biossegurança se transformar em lei, o consumidor poderá contar com informações que garantam a ele saber se o produto utilizado por ele possui transgênicos e se o alimento geneticamente modificado vai interferir em sua saúde ou prejudicar o meio ambiente. Essa é aposta dos defensores do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada de hoje. De acordo com o coordenador da frente parlamentar em defesa da Biossegurança, Deputado João Alfredo (PT-CE), o projeto avança ao exigir o licenciamento ambiental, garantir um fundo de pesquisa na área e preservar a autonomia da sociedade civil na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO). “Se é plantio ou comercialização, vai haver licenciamento ambiental. Esse foi o principal ganho do projeto”.
Depois da aprovação na Câmara, o projeto vai passar pelo crivo dos Senadores. Caso seja aprovado sem modificações, ele seguirá para sanção do presidente da república. De acordo com João Alfredo, o principal ponto que deve ser preservado pelos congressistas no Senado refere-se ao licenciamento ambiental: “esse aspecto central deve ser preservado pelos senadores”.
Para os produtores que já produzem soja transgênica, a comercialização da safra deste ano está garantida. O projeto aprovado estende por mais um ano a Lei que liberou o plantio e a comercialização da safra de soja geneticamente modificada de 2004. A prorrogação mereceu uma ressalva do deputado João Alfredo. Segundo ele, a liberação de soja transgênica sem licenciamento pode ser questionada juridicamente depois. Por outro lado, o parlamentar lembrou que este “é o preço que se pagou para aprovação”.
Fonte: Agência Brasil
Depois da aprovação na Câmara, o projeto vai passar pelo crivo dos Senadores. Caso seja aprovado sem modificações, ele seguirá para sanção do presidente da república. De acordo com João Alfredo, o principal ponto que deve ser preservado pelos congressistas no Senado refere-se ao licenciamento ambiental: “esse aspecto central deve ser preservado pelos senadores”.
Para os produtores que já produzem soja transgênica, a comercialização da safra deste ano está garantida. O projeto aprovado estende por mais um ano a Lei que liberou o plantio e a comercialização da safra de soja geneticamente modificada de 2004. A prorrogação mereceu uma ressalva do deputado João Alfredo. Segundo ele, a liberação de soja transgênica sem licenciamento pode ser questionada juridicamente depois. Por outro lado, o parlamentar lembrou que este “é o preço que se pagou para aprovação”.
Fonte: Agência Brasil
Deputados aprovam projeto da Lei de Biossegurança
Depois de um dia inteiro de negociações que se estenderam até a madrugada desta quinta-feira, o plenário da Câmara aprovou o Projeto de Lei 2401/03, do Executivo, que disciplina as normas de segurança e fiscalização de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). O texto, aprovado na forma de substitutivo do relator Renildo Calheiros (PCdoB-PE), incluiu alterações sugeridas em emendas dos deputados referentes ao uso de embriões humanos, clonagem humana e licenças ambientais para produtos geneticamente modificados.
Veja os principais pontos:
Órgãos, fundo e tributo
1. Cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), vinculado à Presidência da República, com o objetivo de formular e implementar a Política Nacional de Biossegurança (PNB). Ele será composto por 15 ministros de Estado das diversas áreas envolvidas na questão dos OGM e, entre outras competências, autorizará, em última instância, as atividades que envolvam o uso comercial desses organismos e seus derivados;
2. Cria a obrigatoriedade de toda instituição que usar técnicas e métodos de engenharia genética ou OGM criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio), com a finalidade de manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade sobre todas as questões relacionadas com a saúde e a segurança; estabelecer programas preventivos e de inspeção para garantir o funcionamento das instalações sob sua responsabilidade; manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento envolvendo OGM e seus derivados; e investigar a ocorrência de acidentes e as enfermidades possivelmente relacionados a esses organismos; entre outras atribuições;
3. O projeto institui o Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento da Biossegurança e da Biotecnologia para Agricultores Familiares (FIDBio) para prover as instituições públicas de recursos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia e engenharia genética. Os projetos poderão ser de novos cultivares, de produtos e insumos, de produtos componentes da cesta básica ou de estudos dos efeitos dos OGM sobre o meio ambiente e a saúde humana ou animal;
4. Para suprir de recursos o FIDBio, o PL cria a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre a comercialização e importação de sementes e mudas geneticamente modificadas (Cide-OGM). Ela terá alíquota de 1,5% e incidirá sobre as operações de importação e comercialização desses produtos. De acordo com o texto, a arrecadação será destinada ao fundo;
5. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) será composta de 27 membros, todos com titulação de doutor, designados pelo ministro de Ciência e Tecnologia. Dos 27, doze deverão ser especialistas de notório saber científico em áreas de conhecimento sobre os setores animal, vegetal, ambiental e de saúde humana. Os demais serão representantes de ministérios afins e de outras áreas cuja indicação também será dos ministros do setor (meio ambiente, saúde e outros);
6. No âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, o projeto cria o Sistema de Informações em Biossegurança (SIB), destinado à gestão das informações decorrentes das atividades de análise, autorização, registro, monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus derivados;
CTNBio
7. A CTNBio continua com a maioria das atribuições como as relativas ao estabelecimento de normas, análise de risco, acompanhamento, emissão de certificados de qualidade em biossegurança (CQB) para o desenvolvimento de atividades em laboratório nessa área, definição do nível de biossegurança e classificação dos OGM. Também caberá à comissão emitir parecer técnico prévio conclusivo sobre a biossegurança desses organismos e seus derivados nas atividades de pesquisa e uso comercial;
Penalidades
8. As infrações ao disposto na futura lei serão penalizadas com advertência, apreensão dos OGM, suspensão de licença ou registro, dentre outras medidas. Ao mesmo tempo, poderá ser aplicada multa que variará de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, proporcionalmente à gravidade da infração. Os recursos arrecadados com essas multas serão remetidos aos órgãos e entidades de registro e fiscalização vinculados aos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca;
9. De acordo com o texto, diversas ações constituirão crime, como a manipulação genética de células germinais humanas e embriões humanos; a intervenção em material genético humano ou animal in vivo, exceto em casos aprovados pelos órgãos competentes; a liberação ao meio ambiente de OGM em desacordo com as normas; clonagem humana e outras. As penas serão de detenção e reclusão, variando segundo a gravidade da situação e das conseqüências;
Rotulagem
10. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos;
Licenciamentoo
11. No âmbito das atividades de pesquisa, a CNBio decidirá os casos em que a atividade é potencial ou efetivamente poluidora, bem como a necessidade do licenciamento ambiental. Depois de apresentar seu substitutivo, o relator Renildo Calheiros atendeu a pedidos de deputados da bancada ruralista e retirou do texto expressão que permitia a interpretação de necessidade de licença ambiental para a plantação de soja transgênica;
Soja transgência
12. O projeto aprovado prorroga por um ano a Lei 10814/03, que liberou o plantio e a comercialização da safra de soja transgênica de 2004. Dessa forma, a safra de 2005 também está autorizada e seguirá as mesmas regras da safra deste ano;
Prazo de adaptação
13. As instituições que já estiverem desenvolvendo atividades reguladas pela futura lei na data de sua publicação terão 120 dias, contados da publicação do decreto de regulamentação, para se adequarem às disposições;
Agrotóxicos
14. As regras da Lei 7802/89, que trata dos agrotóxicos, não será aplicada aos organismos geneticamente modificados e seus derivados, exceto nos casos em que eles sejam desenvolvidos para servirem de matéria-prima para a produção de agrotóxicos;
Embriões humanos
15. Uma emenda de diversas lideranças aprovada em Plenário tornou proibida, além de outras ações como omissão de notificação de acidentes e intervenção in vivo em material genético de animais, a clonagem humana para fins reprodutivos, a produção de embriões humanos destinados a servir como material biológico disponível e a intervenção em material genético humano in vivo. Neste último caso, se aprovado pelos órgãos competentes, haverá exceção para procedimento com fins de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e agravos ou clonagem terapêutica com células pluripotentes (células-tronco).
Fonte: Agência Câmara
Veja os principais pontos:
Órgãos, fundo e tributo
1. Cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), vinculado à Presidência da República, com o objetivo de formular e implementar a Política Nacional de Biossegurança (PNB). Ele será composto por 15 ministros de Estado das diversas áreas envolvidas na questão dos OGM e, entre outras competências, autorizará, em última instância, as atividades que envolvam o uso comercial desses organismos e seus derivados;
2. Cria a obrigatoriedade de toda instituição que usar técnicas e métodos de engenharia genética ou OGM criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio), com a finalidade de manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade sobre todas as questões relacionadas com a saúde e a segurança; estabelecer programas preventivos e de inspeção para garantir o funcionamento das instalações sob sua responsabilidade; manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento envolvendo OGM e seus derivados; e investigar a ocorrência de acidentes e as enfermidades possivelmente relacionados a esses organismos; entre outras atribuições;
3. O projeto institui o Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento da Biossegurança e da Biotecnologia para Agricultores Familiares (FIDBio) para prover as instituições públicas de recursos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia e engenharia genética. Os projetos poderão ser de novos cultivares, de produtos e insumos, de produtos componentes da cesta básica ou de estudos dos efeitos dos OGM sobre o meio ambiente e a saúde humana ou animal;
4. Para suprir de recursos o FIDBio, o PL cria a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre a comercialização e importação de sementes e mudas geneticamente modificadas (Cide-OGM). Ela terá alíquota de 1,5% e incidirá sobre as operações de importação e comercialização desses produtos. De acordo com o texto, a arrecadação será destinada ao fundo;
5. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) será composta de 27 membros, todos com titulação de doutor, designados pelo ministro de Ciência e Tecnologia. Dos 27, doze deverão ser especialistas de notório saber científico em áreas de conhecimento sobre os setores animal, vegetal, ambiental e de saúde humana. Os demais serão representantes de ministérios afins e de outras áreas cuja indicação também será dos ministros do setor (meio ambiente, saúde e outros);
6. No âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, o projeto cria o Sistema de Informações em Biossegurança (SIB), destinado à gestão das informações decorrentes das atividades de análise, autorização, registro, monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus derivados;
CTNBio
7. A CTNBio continua com a maioria das atribuições como as relativas ao estabelecimento de normas, análise de risco, acompanhamento, emissão de certificados de qualidade em biossegurança (CQB) para o desenvolvimento de atividades em laboratório nessa área, definição do nível de biossegurança e classificação dos OGM. Também caberá à comissão emitir parecer técnico prévio conclusivo sobre a biossegurança desses organismos e seus derivados nas atividades de pesquisa e uso comercial;
Penalidades
8. As infrações ao disposto na futura lei serão penalizadas com advertência, apreensão dos OGM, suspensão de licença ou registro, dentre outras medidas. Ao mesmo tempo, poderá ser aplicada multa que variará de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, proporcionalmente à gravidade da infração. Os recursos arrecadados com essas multas serão remetidos aos órgãos e entidades de registro e fiscalização vinculados aos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca;
9. De acordo com o texto, diversas ações constituirão crime, como a manipulação genética de células germinais humanas e embriões humanos; a intervenção em material genético humano ou animal in vivo, exceto em casos aprovados pelos órgãos competentes; a liberação ao meio ambiente de OGM em desacordo com as normas; clonagem humana e outras. As penas serão de detenção e reclusão, variando segundo a gravidade da situação e das conseqüências;
Rotulagem
10. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos;
Licenciamentoo
11. No âmbito das atividades de pesquisa, a CNBio decidirá os casos em que a atividade é potencial ou efetivamente poluidora, bem como a necessidade do licenciamento ambiental. Depois de apresentar seu substitutivo, o relator Renildo Calheiros atendeu a pedidos de deputados da bancada ruralista e retirou do texto expressão que permitia a interpretação de necessidade de licença ambiental para a plantação de soja transgênica;
Soja transgência
12. O projeto aprovado prorroga por um ano a Lei 10814/03, que liberou o plantio e a comercialização da safra de soja transgênica de 2004. Dessa forma, a safra de 2005 também está autorizada e seguirá as mesmas regras da safra deste ano;
Prazo de adaptação
13. As instituições que já estiverem desenvolvendo atividades reguladas pela futura lei na data de sua publicação terão 120 dias, contados da publicação do decreto de regulamentação, para se adequarem às disposições;
Agrotóxicos
14. As regras da Lei 7802/89, que trata dos agrotóxicos, não será aplicada aos organismos geneticamente modificados e seus derivados, exceto nos casos em que eles sejam desenvolvidos para servirem de matéria-prima para a produção de agrotóxicos;
Embriões humanos
15. Uma emenda de diversas lideranças aprovada em Plenário tornou proibida, além de outras ações como omissão de notificação de acidentes e intervenção in vivo em material genético de animais, a clonagem humana para fins reprodutivos, a produção de embriões humanos destinados a servir como material biológico disponível e a intervenção em material genético humano in vivo. Neste último caso, se aprovado pelos órgãos competentes, haverá exceção para procedimento com fins de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e agravos ou clonagem terapêutica com células pluripotentes (células-tronco).
Fonte: Agência Câmara
Câmara aprova projeto da Lei de Biossegurança
Depois de uma quarta-feira de intensas discussões e nenhum acordo, a base do governo conseguiu aprovar na madrugada de hoje o projeto de lei da biossegurança, que proíbe experiências genéticas para clonagem humana e regulamenta o controle da pesquisa, plantio e comercialização de sementes geneticamente modificadas.
As negociações entre ambientalistas e ruralistas envolveram, inclusive, os ministros da Cordenação Política, Aldo Rebelo, e da Agricultura, Roberto Rodrigues, que no início da noite participaram de reunião de líderes no gabinete do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para concentrar as forças governistas em torno do parecer do deputado Renildo Calheiros (PCdoB/PE).
Até o início da noite, o PP e o PTB se manifestavam contrários às modificações feitas pelo parlamentar no parecer do então relator e agora ministro Aldo Rebelo. Para contornar as insatisfações dos ambientalistas com o relatório de Rebelo, o novo relator modificou o artigo 39, que dava à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) poderes para definir a utilização ou não de sementes trangênicas para pesquisa, plantio e comercialização.
O novo texto aprovado pela Câmara dá ao Ibama poderes para questionar junto ao Conselho Nacional de Biossegurança pareceres da CTNBio na comercialização de transgênicos. O instituto poderá requerer o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) quando considerar que o plantio para comercialização vier a prejuticar o meio ambiente.
O relatório de Renildo Calheiros preserva a autonomia da CTNBio quanto aos pareceres para a pesquisa e o plantio com fins de estudos de sementes geneticamente modificadas. No caso de pareceres conflituosos entre o Ibama e a CTNBio, caberá ao Conselho Nacional de Biossegurança, formado por quinze ministros, decidir qual posição deve ser acatada.
Os ruralistas queriam manter o texto do então relator Aldo Rebelo que mantinha com a CTNBio a responsabilidade pela emissão de pareceres no caso de pesquisas, plantio e comercialização de sementes transgênicas. Como a situação se radicalizou na comissão especial, já na manhã da quarta-feira, o deputado João Paulo Cunha decidiu retirar o projeto da comissão e encaminhá-lo diretamente para a apreciação do plenário - o pedido de urgência do projeto permite tal procedimento regimental. A expectativa era jogar a votação para o início da noite, a fim de tentar um acordo com os ruralistas.
Ainda na tentativa de puxar votos da bancada ruralista, o relator incorporou ao seu relatório a prorrogação, por um ano, da possibilidade de plantio e comercialização de sojas transgênicas. Com isso, os efeitos da medida provisória que abriu essas possibilidades para as safras de 2002/2003 foram estendidos para as safras de 2003/2004.
Fonte: Agência Brasil
As negociações entre ambientalistas e ruralistas envolveram, inclusive, os ministros da Cordenação Política, Aldo Rebelo, e da Agricultura, Roberto Rodrigues, que no início da noite participaram de reunião de líderes no gabinete do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para concentrar as forças governistas em torno do parecer do deputado Renildo Calheiros (PCdoB/PE).
Até o início da noite, o PP e o PTB se manifestavam contrários às modificações feitas pelo parlamentar no parecer do então relator e agora ministro Aldo Rebelo. Para contornar as insatisfações dos ambientalistas com o relatório de Rebelo, o novo relator modificou o artigo 39, que dava à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) poderes para definir a utilização ou não de sementes trangênicas para pesquisa, plantio e comercialização.
O novo texto aprovado pela Câmara dá ao Ibama poderes para questionar junto ao Conselho Nacional de Biossegurança pareceres da CTNBio na comercialização de transgênicos. O instituto poderá requerer o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) quando considerar que o plantio para comercialização vier a prejuticar o meio ambiente.
O relatório de Renildo Calheiros preserva a autonomia da CTNBio quanto aos pareceres para a pesquisa e o plantio com fins de estudos de sementes geneticamente modificadas. No caso de pareceres conflituosos entre o Ibama e a CTNBio, caberá ao Conselho Nacional de Biossegurança, formado por quinze ministros, decidir qual posição deve ser acatada.
Os ruralistas queriam manter o texto do então relator Aldo Rebelo que mantinha com a CTNBio a responsabilidade pela emissão de pareceres no caso de pesquisas, plantio e comercialização de sementes transgênicas. Como a situação se radicalizou na comissão especial, já na manhã da quarta-feira, o deputado João Paulo Cunha decidiu retirar o projeto da comissão e encaminhá-lo diretamente para a apreciação do plenário - o pedido de urgência do projeto permite tal procedimento regimental. A expectativa era jogar a votação para o início da noite, a fim de tentar um acordo com os ruralistas.
Ainda na tentativa de puxar votos da bancada ruralista, o relator incorporou ao seu relatório a prorrogação, por um ano, da possibilidade de plantio e comercialização de sojas transgênicas. Com isso, os efeitos da medida provisória que abriu essas possibilidades para as safras de 2002/2003 foram estendidos para as safras de 2003/2004.
Fonte: Agência Brasil
Câmara aprova projeto que altera Lei de Biossegurança
Após dois dias de intensas discussões, o projeto que altera a Lei de Biossegurança foi aprovado na Câmara na madrugada desta quinta (5). A versão final, que será apreciada agora pelo Senado, agradou mais os ambientalistas que os ruralistas. O relator, Renildo Calheiros (PCdoB-PE), fez modificações que acabaram acomodando as forças internas do governo que se confrontaram até a manhã desta quarta (4), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente indicou o ponto de convergência entre o necessário e o possível.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), integrada por cientistas, terá plenos poderes para deliberar sobre pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGM). Os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente ficam com a prerrogativa para exigir licenciamento ambiental e liberar a produção e comercialização de transgênicos. Mas terão prazo para se pronunciar e caberá recurso da decisão ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), integrado por 15 ministros.
Não foi fácil chegar à conciliação. De um lado estava a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que aparenta fragilidade, mas é firme e determinada nos princípios. De outro, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que conquistou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com habilidade e competência comprovadas com o sucesso do agronegócio no ano passado. No centro, o ministro comunista da Coordenação Política, Aldo Rebelo, defensor da liberdade para a pesquisa científica e do fim do poder de veto do Ibama na liberação de transgênicos.
O desafio do relator era encontrar um ponto de equilíbrio em que nenhum dos três saísse do embate totalmente derrotado ou completamente vitorioso. Ajeitado até no último minuto da discussão em plenário, o texto dá margem a mais de uma interpretação. A redação do artigo 40, por exemplo, deixa dúvidas sobre de quem será a responsabilidade pela definição do que é potencialmente causador de degradação do meio ambiente. O projeto original do governo dava essa prerrogativa ao MMA, enquanto o relatório preliminar feito por Aldo antes de ser nomeado ministro passava para a CTNBio. A nova redação retira da lei que trata da Política Nacional de Meio Ambiente qualquer referência aos dois órgãos e sequer menciona explicitamente espécies transgênicas.
Sem grandes derrotados
Politicamente, Marina conseguiu uma meia vitória, Rodrigues, uma meia derrota, e Aldo, um empate. O Meio Ambiente resgatou a prerrogativa de deliberar sobre a produção e comercialização de transgênicos, aumentando a margem de segurança na liberação de OGMs. A Coordenação Política aprovou um projeto de interesse do governo, de difícil negociação, que deixa a liberação de pesquisas totalmente com os cientistas e acaba com o poder de veto do MMA. Rodrigues não conseguiu facilitar totalmente a liberação dos transgênicos, mas prorrogou por mais uma safra a dispensa dos procedimentos preventivos para o plantio da soja geneticamente modificada, que terminaria no fim deste ano.
Para chegar a esse ponto, o caminho foi longo. Principalmente porque os deputados tinham dúvidas sobre o que realmente era do interesse do governo, pois o projeto original divergia muito do que foi apresentado por Aldo, então líder do governo na Câmara. O primeiro agradava muito aos ambientalistas, dando poder máximo ao MMA. O segundo, alegrava muito os ruralistas, pois transferia o poder à CTNBio. Porém dava margem a longas demandas judiciais, que atrasariam ainda mais uma regulamentação definitiva sobre o assunto, que vem se arrastando há oito anos.
Os dois lados têm um longo histórico de confrontos no Congresso e preconceitos recíprocos. Os ambientalistas acham que os ruralistas só pensam no aumento da produtividade, sem levar em conta as conseqüências para o meio ambiente. Os ruralistas acham que os ambientalistas são ignorantes porque não querem o desenvolvimento.
Por isso, um lado não quer deixar o poder com o órgão que consideram aliado do outro. Ruralistas sustentam que o Ibama impede as pesquisas porque tem ecologistas de ONGs financiadas por multinacionais interessadas em atrasar o desenvolvimento tecnológico do país ou vender mais agrotóxicos, pois a soja geneticamente modificada demandaria menos veneno. Ambientalistas acusam cientistas da CTNBio que defendem os transgênicos de estar sendo financiados por multinacionais interessadas na liberação.
Apoio dos religiosos
As duas bancadas são barulhentas e provocam desgastes ao governo, mas os ambientalistas são menos numerosos que os ruralistas. Para compensar essa desvantagem, foram se socorrer com a bancada religiosa. Colocaram os deputados católicos e evangélicos contra o parecer de Aldo que permitia pesquisa de clonagem com embriões humanos. A mudança na correlação de forças foi decisiva para que Renildo puxasse o parecer para o lado dos ambientalistas.
A negociação com a ministra Marina, na residência oficial do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), avançou pela madrugada de quarta (4), e continuou por todo o dia seguinte. As reuniões da Comissão Especial que analisava o assunto foram adiadas e depois canceladas. Com um novo parecer, contrário aos interesses dos ruralistas, que dominavam dois terços da Comissão, o governo certamente perderia a votação, tornando difícil qualquer entendimento posterior.
No início da noite, Aldo Rebelo foi pessoalmente ao Congresso arrematar a negociação. Mostrou claramente que o projeto do governo passara a ser o parecer de Renildo. Ou seja: o presidente Lula definira, enfim, como a base do governo deveria votar. Os líderes foram devidamente informados e os ruralistas logo acusaram a derrota. "A burocracia do Ibama venceu o Brasil", protestou Darcísio Perondi (PMDB-RS). "A primeira vez que eu gosto de um comunista, e eles pegam e detonam o meu comunista", resmungou Abelardo Lupion (PFL-PR), referindo-se ao parecer anterior de Aldo.
Pouco depois, quem chegou ao Congresso foi o ministro da Agricultura. Destacado por Lula para acalmar os ruralistas, chegou sem gravata e com cara de poucos amigos. Cumpriu a ordem do chefe contrariado. Defendeu o parecer de Renildo mostrando o avanço na prorrogação da liberação da produção e comercialização da soja transgênica por mais um ano. Era o gesto de que precisavam os líderes dos partidos governistas que mais concentram ruralistas. Foi o argumento para confinar a bancada ruralista ao próprio tamanho - menos de um quarto da bancada governista.
Só uma votação nominal
Para marcar posição, os ruralistas fizeram aliança com os partidos de oposição, que enxergaram a oportunidade de enfiar uma cunha na fratura da base de sustentação parlamentar do governo, e com o PPS, do senador Roberto Freire (PE), autor de uma emenda que restabeleceria o parecer de Aldo. A votação do requerimento que dava preferência à votação dessa emenda em detrimento do parecer do relator foi o grande teste do governo e a única decisão por voto nominal: 128 apoiaram Freire, 279 ficaram com o governo e dois se abstiverem. As demais votações foram simbólicas porque a oposição e os ruralistas desistiram de esticar a sessão, retirando emendas e destaques da pauta. E os governistas foram comemorar a vitória comendo uma peixada na casa do deputado Paulo Rocha (PT-PA).
Fonte: Agência Carta Maior
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), integrada por cientistas, terá plenos poderes para deliberar sobre pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGM). Os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente ficam com a prerrogativa para exigir licenciamento ambiental e liberar a produção e comercialização de transgênicos. Mas terão prazo para se pronunciar e caberá recurso da decisão ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), integrado por 15 ministros.
Não foi fácil chegar à conciliação. De um lado estava a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que aparenta fragilidade, mas é firme e determinada nos princípios. De outro, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que conquistou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com habilidade e competência comprovadas com o sucesso do agronegócio no ano passado. No centro, o ministro comunista da Coordenação Política, Aldo Rebelo, defensor da liberdade para a pesquisa científica e do fim do poder de veto do Ibama na liberação de transgênicos.
O desafio do relator era encontrar um ponto de equilíbrio em que nenhum dos três saísse do embate totalmente derrotado ou completamente vitorioso. Ajeitado até no último minuto da discussão em plenário, o texto dá margem a mais de uma interpretação. A redação do artigo 40, por exemplo, deixa dúvidas sobre de quem será a responsabilidade pela definição do que é potencialmente causador de degradação do meio ambiente. O projeto original do governo dava essa prerrogativa ao MMA, enquanto o relatório preliminar feito por Aldo antes de ser nomeado ministro passava para a CTNBio. A nova redação retira da lei que trata da Política Nacional de Meio Ambiente qualquer referência aos dois órgãos e sequer menciona explicitamente espécies transgênicas.
Sem grandes derrotados
Politicamente, Marina conseguiu uma meia vitória, Rodrigues, uma meia derrota, e Aldo, um empate. O Meio Ambiente resgatou a prerrogativa de deliberar sobre a produção e comercialização de transgênicos, aumentando a margem de segurança na liberação de OGMs. A Coordenação Política aprovou um projeto de interesse do governo, de difícil negociação, que deixa a liberação de pesquisas totalmente com os cientistas e acaba com o poder de veto do MMA. Rodrigues não conseguiu facilitar totalmente a liberação dos transgênicos, mas prorrogou por mais uma safra a dispensa dos procedimentos preventivos para o plantio da soja geneticamente modificada, que terminaria no fim deste ano.
Para chegar a esse ponto, o caminho foi longo. Principalmente porque os deputados tinham dúvidas sobre o que realmente era do interesse do governo, pois o projeto original divergia muito do que foi apresentado por Aldo, então líder do governo na Câmara. O primeiro agradava muito aos ambientalistas, dando poder máximo ao MMA. O segundo, alegrava muito os ruralistas, pois transferia o poder à CTNBio. Porém dava margem a longas demandas judiciais, que atrasariam ainda mais uma regulamentação definitiva sobre o assunto, que vem se arrastando há oito anos.
Os dois lados têm um longo histórico de confrontos no Congresso e preconceitos recíprocos. Os ambientalistas acham que os ruralistas só pensam no aumento da produtividade, sem levar em conta as conseqüências para o meio ambiente. Os ruralistas acham que os ambientalistas são ignorantes porque não querem o desenvolvimento.
Por isso, um lado não quer deixar o poder com o órgão que consideram aliado do outro. Ruralistas sustentam que o Ibama impede as pesquisas porque tem ecologistas de ONGs financiadas por multinacionais interessadas em atrasar o desenvolvimento tecnológico do país ou vender mais agrotóxicos, pois a soja geneticamente modificada demandaria menos veneno. Ambientalistas acusam cientistas da CTNBio que defendem os transgênicos de estar sendo financiados por multinacionais interessadas na liberação.
Apoio dos religiosos
As duas bancadas são barulhentas e provocam desgastes ao governo, mas os ambientalistas são menos numerosos que os ruralistas. Para compensar essa desvantagem, foram se socorrer com a bancada religiosa. Colocaram os deputados católicos e evangélicos contra o parecer de Aldo que permitia pesquisa de clonagem com embriões humanos. A mudança na correlação de forças foi decisiva para que Renildo puxasse o parecer para o lado dos ambientalistas.
A negociação com a ministra Marina, na residência oficial do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), avançou pela madrugada de quarta (4), e continuou por todo o dia seguinte. As reuniões da Comissão Especial que analisava o assunto foram adiadas e depois canceladas. Com um novo parecer, contrário aos interesses dos ruralistas, que dominavam dois terços da Comissão, o governo certamente perderia a votação, tornando difícil qualquer entendimento posterior.
No início da noite, Aldo Rebelo foi pessoalmente ao Congresso arrematar a negociação. Mostrou claramente que o projeto do governo passara a ser o parecer de Renildo. Ou seja: o presidente Lula definira, enfim, como a base do governo deveria votar. Os líderes foram devidamente informados e os ruralistas logo acusaram a derrota. "A burocracia do Ibama venceu o Brasil", protestou Darcísio Perondi (PMDB-RS). "A primeira vez que eu gosto de um comunista, e eles pegam e detonam o meu comunista", resmungou Abelardo Lupion (PFL-PR), referindo-se ao parecer anterior de Aldo.
Pouco depois, quem chegou ao Congresso foi o ministro da Agricultura. Destacado por Lula para acalmar os ruralistas, chegou sem gravata e com cara de poucos amigos. Cumpriu a ordem do chefe contrariado. Defendeu o parecer de Renildo mostrando o avanço na prorrogação da liberação da produção e comercialização da soja transgênica por mais um ano. Era o gesto de que precisavam os líderes dos partidos governistas que mais concentram ruralistas. Foi o argumento para confinar a bancada ruralista ao próprio tamanho - menos de um quarto da bancada governista.
Só uma votação nominal
Para marcar posição, os ruralistas fizeram aliança com os partidos de oposição, que enxergaram a oportunidade de enfiar uma cunha na fratura da base de sustentação parlamentar do governo, e com o PPS, do senador Roberto Freire (PE), autor de uma emenda que restabeleceria o parecer de Aldo. A votação do requerimento que dava preferência à votação dessa emenda em detrimento do parecer do relator foi o grande teste do governo e a única decisão por voto nominal: 128 apoiaram Freire, 279 ficaram com o governo e dois se abstiverem. As demais votações foram simbólicas porque a oposição e os ruralistas desistiram de esticar a sessão, retirando emendas e destaques da pauta. E os governistas foram comemorar a vitória comendo uma peixada na casa do deputado Paulo Rocha (PT-PA).
Fonte: Agência Carta Maior
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