A Nutron Alimentos, líder no mercado de premix para nutrição animal e fabricante das rações ProAqua para peixes e camarões comerciais, irá participar da Feira Nacional do Camarão em Natal, que acontece de 3 a 7 de fevereiro.
“A feira será um dos muitos eventos técnicos que contará com o apoio e participação da Nutron, como forma de aproximação junto aos seus parceiros e distribuidores”, informa o gerente de Marketing Rogério Iuspa.
Desde 1992, o Brasil tem presenciado um dinamismo na tecnologia de produção de camarões em cativeiro. A Nutron, acompanhando essa tendência, foi a primeira empresa a investir na pesquisa e produção da ração extrusada para camarões.
Se comparada à ração peletizada, a linha extrusada ProAqua Camarões - desenvolvida pela Nutron depois de dois anos de pesquisas e testes – é pronta para o uso e apresenta maior digestibilidade dos ingredientes, exigindo menor quantidade para o alcance do peso desejado e reduzindo os resíduos na água. Isso faz com que o camarão se desenvolva melhor e também evita a poluição da água do cultivo.
“A ProAqua é recomendada para aqueles produtores de camarões marinhos que buscam um melhor resultado zootécnico, ao menor custo e em um meio ambiente saudável”, completa Iuspa. “E é isso que vamos estar mostrando em Natal. Hoje, estamos com uma linha completa de rações, totalizando seis tipos diferentes para cada uma das fases do camarão”.
Sobre a Nutron Alimentos
A Nutron Alimentos pertence a uma multinacional de origem holandesa, uma das maiores do mundo na área agroindustrial. Opera em 28 países da Europa, Ásia e Américas com 95 centros de produção.
A Nutron Alimentos foi fundada no Brasil em 1995 e atende segmentos de gados leiteiro e de corte, frangos, suínos, peixes e camarões. Passou a produzir alimentos para cães e gatos há dois anos e atualmente possui três unidades responsáveis pela produção: Toledo/PR, Chapecó/SC e Campinas/SP. A empresa, que possui 490 empregados dos quais 80 são especialistas em medicina veterinária, zootecnia e agronomia, faturou R$ 210 milhões em 2003 e projeta um crescimento de 15 % no faturamento deste ano.
Sites: www.proaqua.com.br, www.nutron.com.br e www.nutronpet.com.br
Ana Navarro Assessoria de Comunicação
Ana Navarro - Reg. Prof.: 2972/11/106-PR
Cel: (41) 9122-0643
Vivian de Albuquerque – Reg. Prof.: 1179/05/187-SC
Fone: (41) 223-0047 Cel: (41) 9963-7635
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quarta-feira, janeiro 28, 2004
Setor agrícola ganha linha de balanças de precisão com 25 modelos de tecnologia de ponta
Gehaka investe R$ 1,5 milhão no lançamento da série BK e traça estratégia para exportação do produto. O segmento agrícola é um dos segmentos que mais consomem esse produto.
Com experiência de 47 anos no mercado de instrumentos de medição, a Gehaka lança sua nova linha de balanças de precisão para vários segmentos, como laboratórios, universidades, empresas de controle de qualidade e outros, com design moderno, compacto e com tecnologia de ponta. “O setor agrícola é um dos que mais consomem esse produto. Investimos R$1,5 milhão em equipamentos de alta tecnologia para competir com o mercado externo. Com essa ação, pretendemos manter a nossa liderança no mercado nacional de balanças e estender nossas vendas para exportação”, afirma Christian Kaufmann, diretor da Gehaka.
Para atender as necessidades mais específicas do setor, a Gehaka dobrou a quantidade de modelos e pretende abrir novos mercados para a empresa. O diferencial principal está na capacidade e precisão de pesagem de cada balança, o que caracteriza a sua aplicação conforme cada necessidade. “A nova linha, com maior capacidade de pesagem, é superior em 50% se comparado à alguns modelos da série anterior. Apostamos em modelos com capacidades de pesagem de 200, 300, 400, 440, 500, 550, 600 e 660 gramas e 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 quilos”, diz o diretor.
A Série BK tem display de cristal líquido personalizado de fácil visualização, relógio em tempo real e diversas unidades de medidas. Todos os modelos estão disponíveis com saída Serial tipo RS 232C, que transmite dados de pesagem para impressora, computador, coletor de dados etc, e, opcionalmente, saída tipo USB, Universal Serial BUS, uma nova porta de comunicação serial, mais veloz e eficiente. Além disso, atende as boas práticas de laboratório GLP, Good Laboratory Practice, gerando relatórios com data, hora e número de série e com o GMP, Good Manufacture Practice, registra procedimentos que envolvem o ambiente de produção.
Com modelos custando a partir de R$ 2.045,00, as balanças da Série BK obtiveram aprovação de modelo junto ao INMETRO, conforme a portaria de número 188/03. Todas são fornecidas com verificação inicial, feita na fábrica pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, atestando a qualidade e precisão dos produtos da Gehaka. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (11) 3759 4400 ou pelo site www.gehaka.com.br .
Mais informações:
Fran Press Assessoria de Imprensa – (11) 3064 4575
Thais Martins (MTB 32.132) / thais@franpress.com.br
Com experiência de 47 anos no mercado de instrumentos de medição, a Gehaka lança sua nova linha de balanças de precisão para vários segmentos, como laboratórios, universidades, empresas de controle de qualidade e outros, com design moderno, compacto e com tecnologia de ponta. “O setor agrícola é um dos que mais consomem esse produto. Investimos R$1,5 milhão em equipamentos de alta tecnologia para competir com o mercado externo. Com essa ação, pretendemos manter a nossa liderança no mercado nacional de balanças e estender nossas vendas para exportação”, afirma Christian Kaufmann, diretor da Gehaka.
Para atender as necessidades mais específicas do setor, a Gehaka dobrou a quantidade de modelos e pretende abrir novos mercados para a empresa. O diferencial principal está na capacidade e precisão de pesagem de cada balança, o que caracteriza a sua aplicação conforme cada necessidade. “A nova linha, com maior capacidade de pesagem, é superior em 50% se comparado à alguns modelos da série anterior. Apostamos em modelos com capacidades de pesagem de 200, 300, 400, 440, 500, 550, 600 e 660 gramas e 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 quilos”, diz o diretor.
A Série BK tem display de cristal líquido personalizado de fácil visualização, relógio em tempo real e diversas unidades de medidas. Todos os modelos estão disponíveis com saída Serial tipo RS 232C, que transmite dados de pesagem para impressora, computador, coletor de dados etc, e, opcionalmente, saída tipo USB, Universal Serial BUS, uma nova porta de comunicação serial, mais veloz e eficiente. Além disso, atende as boas práticas de laboratório GLP, Good Laboratory Practice, gerando relatórios com data, hora e número de série e com o GMP, Good Manufacture Practice, registra procedimentos que envolvem o ambiente de produção.
Com modelos custando a partir de R$ 2.045,00, as balanças da Série BK obtiveram aprovação de modelo junto ao INMETRO, conforme a portaria de número 188/03. Todas são fornecidas com verificação inicial, feita na fábrica pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, atestando a qualidade e precisão dos produtos da Gehaka. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (11) 3759 4400 ou pelo site www.gehaka.com.br .
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Criação de Avestruz : Fazenda Pé Forte desenvolve ração para período das águas
A Fazenda Pé Forte, de Uberaba (MG), uma das maiores criadoras de avestruz do País, está desenvolvendo uma ração especial para o período das águas, que vai de novembro a março.
A empresa já produz a própria ração para as avestruzes, que utiliza no período da seca, reduzindo os custos com a criação. A diferença da nova ração está em sua fórmula composta por mais proteínas e servida em menor quantidade, atendendo à necessidade das aves nesse período.
“Na época das chuvas, as aves comem em menor quantidade, pois a ração acaba ficando úmida, diminuindo o consumo. Com essa ração mais energética, mesmo que a ave se alimente menos, ela conseguirá suprir suas necessidades em termos de proteínas, o que nos garante a qualidade dos ovos”, diz Mauro Paternez, gerente da Pé Forte.
A ração, que está sendo desenvolvida pela Fazenda Pé Forte, técnicos israelenses e pelo departamento técnico da Comigo (Cooperativa Mista de Produtores Rurais do Sudoeste Goiano), de Rio Verde (GO), será oferecida também aos filhotes, contribuindo para maior resistência das aves, que, no sistema israelense de criação, são criadas diretamente no campo, desde o 1º dia de vida.
A ração produzida pela Fazenda Pé Forte tem menor custo e elevado padrão de qualidade.
Segundo Paternez, a alteração na fórmula desta ração permitirá economia de cerca de 10% nos custos. “Pelo fato de ter mais proteínas esta ração será servida em menor quantidade, cerca de 40% a menos”, ressalta o gerente da fazenda.
“O objetivo final é manter as avestruzes bem alimentadas e reduzir as despesas com a criação”, explica Mauro Paternez.
Maiores informações sobre a Pé Forte podem ser obtidas pelo telefone (34) 3314-8730 ou no site www.peforte.com.br
Texto Assessoria de Comunicações (Tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Nadia Andrade (nadia@textoassessoria.com.br)
Atendimento: Vania Clara Stecanella (vania@textoassessoria.com.br)
A empresa já produz a própria ração para as avestruzes, que utiliza no período da seca, reduzindo os custos com a criação. A diferença da nova ração está em sua fórmula composta por mais proteínas e servida em menor quantidade, atendendo à necessidade das aves nesse período.
“Na época das chuvas, as aves comem em menor quantidade, pois a ração acaba ficando úmida, diminuindo o consumo. Com essa ração mais energética, mesmo que a ave se alimente menos, ela conseguirá suprir suas necessidades em termos de proteínas, o que nos garante a qualidade dos ovos”, diz Mauro Paternez, gerente da Pé Forte.
A ração, que está sendo desenvolvida pela Fazenda Pé Forte, técnicos israelenses e pelo departamento técnico da Comigo (Cooperativa Mista de Produtores Rurais do Sudoeste Goiano), de Rio Verde (GO), será oferecida também aos filhotes, contribuindo para maior resistência das aves, que, no sistema israelense de criação, são criadas diretamente no campo, desde o 1º dia de vida.
A ração produzida pela Fazenda Pé Forte tem menor custo e elevado padrão de qualidade.
Segundo Paternez, a alteração na fórmula desta ração permitirá economia de cerca de 10% nos custos. “Pelo fato de ter mais proteínas esta ração será servida em menor quantidade, cerca de 40% a menos”, ressalta o gerente da fazenda.
“O objetivo final é manter as avestruzes bem alimentadas e reduzir as despesas com a criação”, explica Mauro Paternez.
Maiores informações sobre a Pé Forte podem ser obtidas pelo telefone (34) 3314-8730 ou no site www.peforte.com.br
Texto Assessoria de Comunicações (Tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Nadia Andrade (nadia@textoassessoria.com.br)
Atendimento: Vania Clara Stecanella (vania@textoassessoria.com.br)
O GADO HOLANDÊS DE ELITE INICIA TEMPORADA COM LIQUIDAÇÃO
Um dos cinco maiores nomes da raça Holandesa, Espólio de Sr. José Vieira Pereira, liquida todo seu rebanho holandês de alto padrão genético, no dia 29 de janeiro, às 20 horas, no Pompéia Rural Center, Av Nicolas Bôer, 120 - São Paulo / SP.
Estarão a venda deste criatório 85 animais, sendo: 27 bezerras de até 12 meses, 20 novilhas inseminadas ou prenhes, 12 vacas paridas, 8 vacas doadoras de embriões, 10 receptoras prenhes de embrião, 8 machos TE de 16 a 23 meses, além de 25 embriões de excelente genética e mais 120 doses de sêmen dos melhores touros canadenses.
Este criador conquistou inúmeras vezes o título de Melhor Criador em diversas exposições pelo país, confirmando a qualidade e aprimoramento da genética desses animais que estarão a venda, uma vez que são todos produtos de transferência de embriões e vários deles foram premiados nas mais importantes exposições de gado holandês.
“O Sr. José Vieira Pereira foi um profundo conhecedor e defensor da criação do gado holandês, foi Juiz do Gado Holandês durante 15 anos, julgava os animais com coerência e sensibilidade, ocupou diversos cargos na Assoc. Brasileira de Criadores de Bovinos da raça Holandesa, e ocupava a cadeira de Presidente da Assoc. Paulista dos Criadores de Gado Holandês. E agora deixa aos seus amigos todo esse trabalho de 40 anos, que sempre buscou a melhor genética para seus animais, feito com muito carinho e honestidade”. Diz Rodolfo Rosas Alonso – Presidente da Assoc. Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa.
Estará participando também deste leilão como convidado especial a Fazenda Rio Verde, de propriedade de Gustavo Gomes Fernandes, um dos criadores mais premiados no ano de 2003 em todos as exposições de Minas Gerais, com a venda de 21 animais, sendo: 9 bezerras PO, 6 novilhas PO prenhes e de pista e 6 vacas jovens PO e de pista, todas premiadas nas exposições de MG/2003.
As condições para venda serão em 16 parcelas, sendo 2 parcelas de entrada, 2 parcelas em 30 dias, 2 parcelas em 60 dias, 2 parcelas em 90 dias e mais 8 parcelas mensais.
Informações
Embral Leilões Rurais
www.embral.com.br
embral@embral.com.br
(11) 3864-5533
Estarão a venda deste criatório 85 animais, sendo: 27 bezerras de até 12 meses, 20 novilhas inseminadas ou prenhes, 12 vacas paridas, 8 vacas doadoras de embriões, 10 receptoras prenhes de embrião, 8 machos TE de 16 a 23 meses, além de 25 embriões de excelente genética e mais 120 doses de sêmen dos melhores touros canadenses.
Este criador conquistou inúmeras vezes o título de Melhor Criador em diversas exposições pelo país, confirmando a qualidade e aprimoramento da genética desses animais que estarão a venda, uma vez que são todos produtos de transferência de embriões e vários deles foram premiados nas mais importantes exposições de gado holandês.
“O Sr. José Vieira Pereira foi um profundo conhecedor e defensor da criação do gado holandês, foi Juiz do Gado Holandês durante 15 anos, julgava os animais com coerência e sensibilidade, ocupou diversos cargos na Assoc. Brasileira de Criadores de Bovinos da raça Holandesa, e ocupava a cadeira de Presidente da Assoc. Paulista dos Criadores de Gado Holandês. E agora deixa aos seus amigos todo esse trabalho de 40 anos, que sempre buscou a melhor genética para seus animais, feito com muito carinho e honestidade”. Diz Rodolfo Rosas Alonso – Presidente da Assoc. Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa.
Estará participando também deste leilão como convidado especial a Fazenda Rio Verde, de propriedade de Gustavo Gomes Fernandes, um dos criadores mais premiados no ano de 2003 em todos as exposições de Minas Gerais, com a venda de 21 animais, sendo: 9 bezerras PO, 6 novilhas PO prenhes e de pista e 6 vacas jovens PO e de pista, todas premiadas nas exposições de MG/2003.
As condições para venda serão em 16 parcelas, sendo 2 parcelas de entrada, 2 parcelas em 30 dias, 2 parcelas em 60 dias, 2 parcelas em 90 dias e mais 8 parcelas mensais.
Informações
Embral Leilões Rurais
www.embral.com.br
embral@embral.com.br
(11) 3864-5533
Abertas as inscrições para o Zootec 2004, em Brasília
Cerca de dois mil profissionais da Zootecnia e estudantes de todo o Brasil são esperados em Brasília, de 28 a 31 de maio, para participar do Zootec 2004, que compreenderá o VI Congresso Internacional de Zootecnia e o XIV Congresso Nacional de Zootecnia. É a primeira vez que a cidade recebe o evento, que acontecerá no hotel Blue Tree Park e está sendo organizado pela Faculdade UPIS. As inscrições já estão abertas.
Os inscritos no Zootec 2004 participarão de palestras com especialistas brasileiros e estrangeiros, poderão apresentar trabalhos científicos e conhecer de perto a realidade da Zootecnia em suas diversas áreas, como a criação de bovinos leiteiros e de corte, suínos, caprinos, ovinos, eqüinos, aves, cães, gatos e muitos outros. Haverá também encontros de abertura e encerramento, além de uma festa de confraternização no Campus Rural da Faculdade UPIS. Opções de hospedagem e pontos turísticos de Brasília podem ser obtidos no site do evento.
Há três categorias para os interessados em se inscrever no Zootec 2004: os profissionais filiados à Associação Brasileira de Zootecnistas ou à Associação dos Zootecnistas do DF e Entorno, os profissionais em geral e os estudantes – que têm desconto especial. “É importante ressaltar que, quanto mais cedo as pessoas confirmarem suas presenças, menor será o valor da taxa de inscrição”, avisa o presidente do Zootec 2004 e professor da UPIS, Ronaldo Lopes Oliveira.
No ano passado, o Zootec ocorreu na cidade de Uberaba, em Minas Gerais, e, em 2005, a sede será Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Em 2004 o evento abordará o tema A Zootecnia e o Agronegócio. Para isso, estamos ampliando de três para quatro dias a programação de eventos e convidando grandes nomes para as palestras”, garante Ronaldo.
Informações sobre o Zootec 2004:
Telefone – (61) 325-5782
E-mail - zootec2004@zootecnista.com.br
Site: www.upis.br/zootec2004
Bernardo Brandão/ Sérgio Cross
Profissionais do Texto Assessoria de Imprensa
Contato: (61) 327-0050 / (61) 9976-8433 / (61) 9983-8104
Os inscritos no Zootec 2004 participarão de palestras com especialistas brasileiros e estrangeiros, poderão apresentar trabalhos científicos e conhecer de perto a realidade da Zootecnia em suas diversas áreas, como a criação de bovinos leiteiros e de corte, suínos, caprinos, ovinos, eqüinos, aves, cães, gatos e muitos outros. Haverá também encontros de abertura e encerramento, além de uma festa de confraternização no Campus Rural da Faculdade UPIS. Opções de hospedagem e pontos turísticos de Brasília podem ser obtidos no site do evento.
Há três categorias para os interessados em se inscrever no Zootec 2004: os profissionais filiados à Associação Brasileira de Zootecnistas ou à Associação dos Zootecnistas do DF e Entorno, os profissionais em geral e os estudantes – que têm desconto especial. “É importante ressaltar que, quanto mais cedo as pessoas confirmarem suas presenças, menor será o valor da taxa de inscrição”, avisa o presidente do Zootec 2004 e professor da UPIS, Ronaldo Lopes Oliveira.
No ano passado, o Zootec ocorreu na cidade de Uberaba, em Minas Gerais, e, em 2005, a sede será Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Em 2004 o evento abordará o tema A Zootecnia e o Agronegócio. Para isso, estamos ampliando de três para quatro dias a programação de eventos e convidando grandes nomes para as palestras”, garante Ronaldo.
Informações sobre o Zootec 2004:
Telefone – (61) 325-5782
E-mail - zootec2004@zootecnista.com.br
Site: www.upis.br/zootec2004
Bernardo Brandão/ Sérgio Cross
Profissionais do Texto Assessoria de Imprensa
Contato: (61) 327-0050 / (61) 9976-8433 / (61) 9983-8104
MAPA INTENSIFICA VIGILÂNCIA CONTRA A GRIPE DO FRANGO
Dez países estão impedidos de exportar para o Brasil
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), preocupado com o avanço da influenza aviária altamente patogênica (“gripe do frango”) no continente asiático, ampliou para dez o número de países com restrições de vendas ao Brasil de aves vivas, carne de aves “in natura”, produtos e subprodutos avícolas não submetidos a tratamentos capazes de tornar inativo o vírus da doença. Está proibida a entrada de produtos da Coréia do Sul, Vietnã, Japão, China, Camboja, Tailândia, Taiwan, Laos, Indonésia, além da suspeita da enfermidade no Paquistão. O MAPA determinou ainda a intensificação da vigilância da fiscalização nos portos e aeroportos a partir de uma maior rigidez no controle das bagagens originárias desses países.
O Departamento de Defesa Animal do MAPA alerta aos produtores avícolas sobre a importância da notificação de qualquer suspeita da enfermidade aos órgãos de defesa sanitária animal nos estados por meio das Delegacias Federais da Agricultura ou das Secretarias de Agricultura. O Gerente do Programa Nacional de Sanidade Avícola, Egon Vieira da Silva, recomenda que não sejam permitidas visitas de pessoas oriundas dos países que apresentam a enfermidade a estabelecimentos avícolas.
Para impedir a entrada e disseminação da doença no país, o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), em vigor desde 1994, tem desenvolvido estudos de atividade viral e vigilância para a doença de “Newcastle”, que também é uma doença da “Lista A” da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial. As principais via de transmissão do vírus da influenza aviária são excreções.
O primeiro caso de transmissão de influenza aviária para humanos ocorreu em 1997, em Hong Kong, e provocou 18 casos e 6 mortes. Estudos genéticos subseqüentes associaram este surto em humanos a um surto de influenza aviária. Foram sacrificadas em torno de 1,5 milhão de aves domésticas naquele país. Outros surtos de influenza aviária em humanos foram identificados recentemente: um surto em Hong Kong em fevereiro de 2003, com dois casos e uma morte; e outro na Bélgica e Holanda, em abril de 2003, com 83 casos e o óbito de um veterinário e secreções de aves migratórias.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), preocupado com o avanço da influenza aviária altamente patogênica (“gripe do frango”) no continente asiático, ampliou para dez o número de países com restrições de vendas ao Brasil de aves vivas, carne de aves “in natura”, produtos e subprodutos avícolas não submetidos a tratamentos capazes de tornar inativo o vírus da doença. Está proibida a entrada de produtos da Coréia do Sul, Vietnã, Japão, China, Camboja, Tailândia, Taiwan, Laos, Indonésia, além da suspeita da enfermidade no Paquistão. O MAPA determinou ainda a intensificação da vigilância da fiscalização nos portos e aeroportos a partir de uma maior rigidez no controle das bagagens originárias desses países.
O Departamento de Defesa Animal do MAPA alerta aos produtores avícolas sobre a importância da notificação de qualquer suspeita da enfermidade aos órgãos de defesa sanitária animal nos estados por meio das Delegacias Federais da Agricultura ou das Secretarias de Agricultura. O Gerente do Programa Nacional de Sanidade Avícola, Egon Vieira da Silva, recomenda que não sejam permitidas visitas de pessoas oriundas dos países que apresentam a enfermidade a estabelecimentos avícolas.
Para impedir a entrada e disseminação da doença no país, o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), em vigor desde 1994, tem desenvolvido estudos de atividade viral e vigilância para a doença de “Newcastle”, que também é uma doença da “Lista A” da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial. As principais via de transmissão do vírus da influenza aviária são excreções.
O primeiro caso de transmissão de influenza aviária para humanos ocorreu em 1997, em Hong Kong, e provocou 18 casos e 6 mortes. Estudos genéticos subseqüentes associaram este surto em humanos a um surto de influenza aviária. Foram sacrificadas em torno de 1,5 milhão de aves domésticas naquele país. Outros surtos de influenza aviária em humanos foram identificados recentemente: um surto em Hong Kong em fevereiro de 2003, com dois casos e uma morte; e outro na Bélgica e Holanda, em abril de 2003, com 83 casos e o óbito de um veterinário e secreções de aves migratórias.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
BRASIL DEVE EXPORTAR MAIS CARNES, OVOS E MANGAS PARA O JAPÃO
Uma missão de empresários japoneses chega ao Brasil na primeira quinzena de fevereiro com a intenção de comprar mais carnes, frutas e ovos. “Nos contatos que mantivemos com os empresários e autoridades governamentais japonesas, encontrei um ambiente favorável e receptivo, que resultará na ampliação das exportações brasileiras para este mercado”, disse hoje (27/01) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano. Ele lidera a delegação que está negociando a abertura dos mercados do Japão, Coréia e Taiwan aos produtos brasileiros.
Para aproveitar o momento favorável que se vislumbra nesses países asiáticos, em decorrência da vaca louca nos Estados Unidos, e da gripe do frango em oito países da região, o ministro Roberto Rodrigues vai estimular empresários brasileiros a participarem da maior feira de agronegócios da Ásia. Trata-se da Foodex-Japão, que será promovida em Tóquio entre 9 e 12 de março deste ano. Cerca de 100 mil interessados em comprar e vender produtos agropecuários devem comparecer ao evento. Os empresários vão contar com o apoio da Apex.
Em Tóquio, Tadano participou de negociações no Ministério da Agricultura do Japão e com os empresários locais para a abertura daquele mercado às mangas e outras frutas tropicais, além de flores. “Passamos para eles todas as informações sobre as providências já adotadas por nós para o tratamento hidrotérmico das mangas. Depois de mais de duas décadas de negociações, acredito que os primeiros embarques dessa fruta comecem brevemente. Estou otimista quanto a isso”.
Embora o Japão seja auto-suficiente na produção de ovos, os empresários japoneses demonstraram interesse em importar o produto brasileiro para abastecer o mercado de Cingapura, que consome 100 milhões de ovos frescos por mês, dos quais 70% são importados. No caso do frango, o Japão não faz qualquer restrição para importar o produto brasileiro. Por isso, as perspectivas de crescimento de vendas para o mercado japonês são concretas, enfatiza o secretário. “Nossa idéia é promover encontros entre os empresários dos dois países para a ampliação desse comércio”.
Segundo Tadano, a vinda da missão japonesa ao Brasil deve acelerar o processo de abertura daquele mercado para a carne bovina. Com a suspensão das importações do produto procedente dos Estados Unidos, a carne que era comercializada no varejo a U$ 37 o quilo no Japão já subiu 5% neste final de semana. “O Brasil tem condições de suprir o mercado japonês e aqui demos hoje continuidade ao processo de liberação” O secretário explicou que o Japão consome anualmente cerca de 930 mil toneladas de carne e importa cerca de 560 mil toneladas, sendo 240 mil dos EUA.
“Há um clima favorável ao Brasil na ampliação das exportações desses produtos”, destaca Tadano. Depois de cumprir uma intensa agenda no Japão, a comitiva brasileira - formada também por representantes da cadeia produtiva de carnes bovina, suína e de frango, além de técnicos do Mapa e da Embrapa - segue amanhã (28/01) para Seul, na Coréia do Sul, e no dia 2 de fevereiro para Taiwan. O retorno da delegação está prevista para o dia 4 do próximo mês.
Assessoria de Comunicação Social-Divisão de Imprensa
Fone: (61) 218.2203/2204/2005 Fax: (61) 322.2880
E-mail: imprensa@agricultura.gov.br
Para aproveitar o momento favorável que se vislumbra nesses países asiáticos, em decorrência da vaca louca nos Estados Unidos, e da gripe do frango em oito países da região, o ministro Roberto Rodrigues vai estimular empresários brasileiros a participarem da maior feira de agronegócios da Ásia. Trata-se da Foodex-Japão, que será promovida em Tóquio entre 9 e 12 de março deste ano. Cerca de 100 mil interessados em comprar e vender produtos agropecuários devem comparecer ao evento. Os empresários vão contar com o apoio da Apex.
Em Tóquio, Tadano participou de negociações no Ministério da Agricultura do Japão e com os empresários locais para a abertura daquele mercado às mangas e outras frutas tropicais, além de flores. “Passamos para eles todas as informações sobre as providências já adotadas por nós para o tratamento hidrotérmico das mangas. Depois de mais de duas décadas de negociações, acredito que os primeiros embarques dessa fruta comecem brevemente. Estou otimista quanto a isso”.
Embora o Japão seja auto-suficiente na produção de ovos, os empresários japoneses demonstraram interesse em importar o produto brasileiro para abastecer o mercado de Cingapura, que consome 100 milhões de ovos frescos por mês, dos quais 70% são importados. No caso do frango, o Japão não faz qualquer restrição para importar o produto brasileiro. Por isso, as perspectivas de crescimento de vendas para o mercado japonês são concretas, enfatiza o secretário. “Nossa idéia é promover encontros entre os empresários dos dois países para a ampliação desse comércio”.
Segundo Tadano, a vinda da missão japonesa ao Brasil deve acelerar o processo de abertura daquele mercado para a carne bovina. Com a suspensão das importações do produto procedente dos Estados Unidos, a carne que era comercializada no varejo a U$ 37 o quilo no Japão já subiu 5% neste final de semana. “O Brasil tem condições de suprir o mercado japonês e aqui demos hoje continuidade ao processo de liberação” O secretário explicou que o Japão consome anualmente cerca de 930 mil toneladas de carne e importa cerca de 560 mil toneladas, sendo 240 mil dos EUA.
“Há um clima favorável ao Brasil na ampliação das exportações desses produtos”, destaca Tadano. Depois de cumprir uma intensa agenda no Japão, a comitiva brasileira - formada também por representantes da cadeia produtiva de carnes bovina, suína e de frango, além de técnicos do Mapa e da Embrapa - segue amanhã (28/01) para Seul, na Coréia do Sul, e no dia 2 de fevereiro para Taiwan. O retorno da delegação está prevista para o dia 4 do próximo mês.
Assessoria de Comunicação Social-Divisão de Imprensa
Fone: (61) 218.2203/2204/2005 Fax: (61) 322.2880
E-mail: imprensa@agricultura.gov.br
Cavalo Árabe terá leilão oficial em março
Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe retoma leilões oficiais, resultado do aquecimento do mercado e crescimento da raça no País
Depois de consagrar o Brasil como um dos principais plantéis do cavalo Árabe no mundo, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) volta a realizar, após 8 anos, os leilões oficiais, como forma de fomento à raça no país. O próximo Leilão Oficial do Cavalo Árabe já está programado para o dia 28 de março, na Hípica de Santo Amaro, em São Paulo (SP).
O evento representa uma grande oportunidade de compra para aqueles que pretendem possuir um cavalo Árabe ou iniciar sua criação. Por meio da oferta de animais de criadores de pequeno, médio e grande portes, os leilões oficiais trazem lotes de qualidade, inclusive, prontos para serem montados, com condições vantajosas.
Meta da atual diretoria da ABCCA, a retomada desses leilões é uma iniciativa em prol do fomento do cavalo Árabe em todo o país. "O leilão oficial é uma das principais portas de entrada para novos criadores. Com o mercado atual em franco crescimento, a retomada de eventos desse porte consolida o cavalo Árabe como um importante gerador de negócios na eqüinocultura nacional", salienta Luciano Cury, presidente da Entidade.
"Muitos criadores, atualmente de grande porte, iniciaram seus haras adquirindo animais em leilões oficiais", conta João Roberto Sorvilo, vice-presidente Administrativo e Financeiro da ABCCA. Segundo Sorvilo, outra vantagem dos leilões oficiais é que eles abrem oportunidade de venda para criadores pequenos ou iniciantes. "O objetivo é dar chance para que todos vendam, independente do tamanho de seu criatório", assinala.
Para os compradores, a ABCCA oferece a garantia de integridade física e saúde dos animais ofertados. Antes de ir ao pregão, cada cavalo passará por uma inspeção veterinária completa, realizada por um corpo de profissionais credenciados pela Entidade. A Associação também assegura a regularidade do registro de todos os animais presentes no leilão.
LEILÃO OFICIAL DO CAVALO ÁRABE
Data do evento: 28 de março de 2004
Local: Clube Hípico de Santo Amaro
Endereço: Rua Visconde de Taunay, 508-São Paulo - SP
Informações: Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA)
Telefone: (11) 3674-1745 / (11) 3674-1740
QUALITTÁ Comunicação Empresarial
Fone / Fax: (11) 5506-1560
Elizabeth Sanchez MTB 12.274 - cel: (11) 9931-9551
Virgínia Gaia - cel: (11) 9970-2260
qualitta@qualittaonline.com.br
Depois de consagrar o Brasil como um dos principais plantéis do cavalo Árabe no mundo, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) volta a realizar, após 8 anos, os leilões oficiais, como forma de fomento à raça no país. O próximo Leilão Oficial do Cavalo Árabe já está programado para o dia 28 de março, na Hípica de Santo Amaro, em São Paulo (SP).
O evento representa uma grande oportunidade de compra para aqueles que pretendem possuir um cavalo Árabe ou iniciar sua criação. Por meio da oferta de animais de criadores de pequeno, médio e grande portes, os leilões oficiais trazem lotes de qualidade, inclusive, prontos para serem montados, com condições vantajosas.
Meta da atual diretoria da ABCCA, a retomada desses leilões é uma iniciativa em prol do fomento do cavalo Árabe em todo o país. "O leilão oficial é uma das principais portas de entrada para novos criadores. Com o mercado atual em franco crescimento, a retomada de eventos desse porte consolida o cavalo Árabe como um importante gerador de negócios na eqüinocultura nacional", salienta Luciano Cury, presidente da Entidade.
"Muitos criadores, atualmente de grande porte, iniciaram seus haras adquirindo animais em leilões oficiais", conta João Roberto Sorvilo, vice-presidente Administrativo e Financeiro da ABCCA. Segundo Sorvilo, outra vantagem dos leilões oficiais é que eles abrem oportunidade de venda para criadores pequenos ou iniciantes. "O objetivo é dar chance para que todos vendam, independente do tamanho de seu criatório", assinala.
Para os compradores, a ABCCA oferece a garantia de integridade física e saúde dos animais ofertados. Antes de ir ao pregão, cada cavalo passará por uma inspeção veterinária completa, realizada por um corpo de profissionais credenciados pela Entidade. A Associação também assegura a regularidade do registro de todos os animais presentes no leilão.
LEILÃO OFICIAL DO CAVALO ÁRABE
Data do evento: 28 de março de 2004
Local: Clube Hípico de Santo Amaro
Endereço: Rua Visconde de Taunay, 508-São Paulo - SP
Informações: Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA)
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Brasil proíbe importação de aves de 10 países
O Ministério da Agricultura ampliou para dez o número de países com restrições de vendas ao Brasil de aves vivas, carne de aves "in natura", produtos e subprodutos avícolas não submetidos a tratamentos capazes de tornar inativo o vírus da influenza aviária, conhecida como "gripe do frango". Os países são Coréia do Sul, Vietnã, Japão, China, Camboja, Tailândia, Taiwan, Laos, Indonésia, além da suspeita da enfermidade no Paquistão.
Segundo o ministério, serão intensificadas a vigilância e a fiscalização nos portos e aeroportos, com maior rigidez no controle das bagagens originárias desses países.
O primeiro caso de transmissão da gripe do frango para humanos ocorreu em 1997, em Hong Kong, e provocou 18 casos e seis mortes. Foram sacrificadas em torno de 1,5 milhão de aves domésticas naquele país.
Outros surtos de influenza aviária em humanos foram identificados recentemente em Hong Kong, em fevereiro, com dois casos e uma morte. Outros casos ocorreram na Bélgica e Holanda, com 83 pessoas infectadas e o óbito de um veterinário.
Fonte: Agência Brasil
Segundo o ministério, serão intensificadas a vigilância e a fiscalização nos portos e aeroportos, com maior rigidez no controle das bagagens originárias desses países.
O primeiro caso de transmissão da gripe do frango para humanos ocorreu em 1997, em Hong Kong, e provocou 18 casos e seis mortes. Foram sacrificadas em torno de 1,5 milhão de aves domésticas naquele país.
Outros surtos de influenza aviária em humanos foram identificados recentemente em Hong Kong, em fevereiro, com dois casos e uma morte. Outros casos ocorreram na Bélgica e Holanda, com 83 pessoas infectadas e o óbito de um veterinário.
Fonte: Agência Brasil
Gripe do frango faz crescer o número de consultas para exportações brasileiras
Se por um lado a “gripe do frango”, ou “influenza aviária”, causa prejuízos aos agricultores e preocupação aos consumidores e autoridades sanitárias asiáticas, por outro estimula oportunidades de novos negócios em países como o Brasil. Segundo técnicos do Ministério da Agricultura, a epidemia – que é causada por um vírus e foi detectada em dez países da Ásia (Vietnã, Coréia do Sul, Camboja, Japão, Taiwan, Indonésia, Tailândia, Paquistão, China e Laos) – já fez aumentar, nos últimos dias, as consultas comerciais para novas compras de frangos e outras carnes brasileiras, além de derivados, como ovos.
Cingapura – que importa por mês mais de 100 milhões de ovos, sendo 70% provenientes da Tailândia – já entrou em contato com o governo brasileiro para fechar embarques sistemáticos do produto originário do Brasil. E o Japão garantiu às autoridades sanitárias brasileiras que estará, no próximo mês, enviando ao Brasil uma missão de técnicos e especialistas para fechar a compra de mais frangos, suínos e também bovinos. “Certamente o Brasil poderá suprir uma parte deste mercado criado na Ásia por causa da epidemia”, disse o chefe da divisão de Cooperação Técnica e Acordos Internacionais da Secretaria de Defesa Agropecuária, Odilson Ribeiro.
O atual “status” sanitário das carnes brasileiras, segundo Ribeiro, está possibilitando aos parceiros comerciais do Brasil o aumento dos negócios. O governo federal ainda não sabe calcular quanto o país poderá ganhar com a gripe do frango. Mas estimativas da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) apontam um incremento neste ano de até 10% no comércio de frangos congelados, “in natura” e resfriados.
De acordo com o Ministério de Agricultura, desde que os primeiros casos da doença foram confirmados, o Brasil passou a redobrar atenção nas fronteiras e cancelou as compras de aves originárias dos países onde a epidemia foi detectada.
Fonte: Agência Brasil
Cingapura – que importa por mês mais de 100 milhões de ovos, sendo 70% provenientes da Tailândia – já entrou em contato com o governo brasileiro para fechar embarques sistemáticos do produto originário do Brasil. E o Japão garantiu às autoridades sanitárias brasileiras que estará, no próximo mês, enviando ao Brasil uma missão de técnicos e especialistas para fechar a compra de mais frangos, suínos e também bovinos. “Certamente o Brasil poderá suprir uma parte deste mercado criado na Ásia por causa da epidemia”, disse o chefe da divisão de Cooperação Técnica e Acordos Internacionais da Secretaria de Defesa Agropecuária, Odilson Ribeiro.
O atual “status” sanitário das carnes brasileiras, segundo Ribeiro, está possibilitando aos parceiros comerciais do Brasil o aumento dos negócios. O governo federal ainda não sabe calcular quanto o país poderá ganhar com a gripe do frango. Mas estimativas da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) apontam um incremento neste ano de até 10% no comércio de frangos congelados, “in natura” e resfriados.
De acordo com o Ministério de Agricultura, desde que os primeiros casos da doença foram confirmados, o Brasil passou a redobrar atenção nas fronteiras e cancelou as compras de aves originárias dos países onde a epidemia foi detectada.
Fonte: Agência Brasil
INCENTIVO : Fundação Conrado Wessel dará prêmios de R$ 800 mil para pesquisadores
A Fundação Conrado Wessel, entidade filantrópica localizada em São Paulo, distribuirá neste ano mais de R$ 800 mil em prêmios para obras e trabalhos científicos nacionais. Serão seis as categorias em disputa: Ciência Aplicada ao Meio Ambiente, Ciência Aplicada ao Campo, Ciência Aplicada ao Mar, Ciência Geral, Medicina e Literatura.
Podem concorrer à premiação personalidades e entidades selecionadas a partir de indicações de 42 universidades federais, além de USP, Unicamp, Unesp e ITA. Os critérios de escolha serão o conjunto da obra ou os trabalhos dos últimos cinco anos. O prazo final para o encaminhamento dos concorrentes é 5 de março. A cerimônia de entrega dos prêmios será em maio, quando a fundação completa dez anos. Para promover o prêmio, que é um dos maiores do país voltados para a produção científica, a fundação assinou um convênio com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A análise dos trabalhos concorrentes ficará a cargo da comissão julgadora montada pela fundação (www.fcw.org.br), da qual farão parte indicados da Fapesp, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Brasileira de Letras (ABL), além de representantes dos ministérios da Cultura, Educação, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Comando da Marinha, Secretaria de Aqüicultura e Pesca.
Fonte: Folha de São Paulo
Podem concorrer à premiação personalidades e entidades selecionadas a partir de indicações de 42 universidades federais, além de USP, Unicamp, Unesp e ITA. Os critérios de escolha serão o conjunto da obra ou os trabalhos dos últimos cinco anos. O prazo final para o encaminhamento dos concorrentes é 5 de março. A cerimônia de entrega dos prêmios será em maio, quando a fundação completa dez anos. Para promover o prêmio, que é um dos maiores do país voltados para a produção científica, a fundação assinou um convênio com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A análise dos trabalhos concorrentes ficará a cargo da comissão julgadora montada pela fundação (www.fcw.org.br), da qual farão parte indicados da Fapesp, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Brasileira de Letras (ABL), além de representantes dos ministérios da Cultura, Educação, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Comando da Marinha, Secretaria de Aqüicultura e Pesca.
Fonte: Folha de São Paulo
Cascas de eucalipto : Resíduo vira fonte de matéria-prima
Minas Gerais tem a maior área de reflorestamento de eucaliptos de todo o país e, conseqüentemente, é aqui onde existem os maiores problemas com descarte de cascas de eucalipto. A dificuldade em eliminar esse passivo ambiental, que demora anos para se decompor, motivou pesquisadores da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) a transformar o lixo das empresas reflorestadoras em fonte de matéria-prima para outras indústrias. A proposta é tornar as cascas de eucalipto uma nova fonte de tanino, substância utilizada no curtimento do couro e na produção de adesivos e fitoterápicos. Esta substância é capaz de complexar carboidratos e proteínas e desempenha diversos papéis no metabolismo vegetal, principalmente os relacionados com a defesa contra agentes externos. “O eucalipto não produz altos teores de tanino, mas o grande volume de cascas e o baixo custo podem torná-lo uma fonte mais interessante do que as usadas atualmente: a acácia negra e o quebracho”, explica o estudante de química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leandro Fernandes de Almeida.
Com o auxílio da Bolsa de Iniciação Científica da FAPEMIG e o desafio de viabilizar a extração de tanino das cascas de eucalipto, o estudante deu início à atividade científica. Sob a orientação do pesquisador e coordenador do Setor de Biotecnologia e Tecnologia Química do Cetec, Lincoln Cambraia Teixeira, e apoio da engenheira química e também bolsista da FAPEMIG, Marcela Dominguez Vitorino, Leandro participou de todas as etapas do projeto “Produção de Taninos Vegetais a partir de Cascas de Eucalipto Geradas pelas Empresas Reflorestadoras. O trabalho, apresentado em setembro deste ano no Congresso Brasileiro de Química, rendeu ao bolsista o primeiro prêmio na XVI Jornada Brasileira de Iniciação Científica em Química.
Na primeira etapa da pesquisa, a equipe fez a análise química e a extração de tanino das cascas de eucalipto, doadas pela Vallourec & Mannesman. Cinco espécies foram analisadas (E. urophylla, E. cloeziana, E. grandis, E. camaldulensis e E. pellita) e todas apresentaram bons resultados, especialmente a E. urophylla pelos altos teores de extrativos.
Antes de iniciar o processo de extração do tanino, foram realizados testes preliminares para determinar temperaturas, tempos de extração, velocidade de reação e fração de licor. O tanino foi extraído através de um processo à base de água e o potencial da substância foi determinado por meio de um teste chamado hide powder, utilizado para taninos aproveitáveis no curtimento do couro. Os pesquisadores optaram pela extração com água, por ser um processo sustentável e 100% limpo. “O nosso objetivo é aproveitar as cascas descartadas, sem causar nenhum dano ao meio ambiente”, diz o estudante.
Os testes foram realizados em parceria com a Tanac S.A., empresa que produz extratos tanantes vegetais para a indústria do couro, a partir da casca de acácia negra. Essa parceria permitiu reproduzir as condições industriais para tornar os testes mais próximos da realidade. Dessa vez, a espécie E. cloeziana foi a que mais se destacou, apresentando resultados promissores para a aplicação comercial. O próximo passo é a extração em escala semipiloto para testes em curtumes.
A premiação e o entusiasmo do estudante de química reforçam a importância dos programas de apoio à iniciação científica. É nesse momento que nasce o interesse pela Ciência e Tecnologia e surgem os novos pesquisadores. Além de despertar vocações e contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, a iniciação científica incentiva a descoberta de talentos entre os estudantes de graduação e prepara os alunos para a educação continuada.
Essa é uma das preocupações da FAPEMIG que, desde a sua criação, em 1986, oferece Bolsas de Iniciação Científica (BIC) para os estudantes de universidades e centros de pesquisa sediados em Minas Gerais. Em 2003, a Fundação tem apoiado, em média, 800 bolsistas dessa modalidade, por mês. Somente no Cetec, estão em vigor 15 bolsas BIC da FAPEMIG. “Os bolsistas têm sido extremamente importantes para o Cetec e participam ativamente dos projetos de pesquisa da instituição”, ressalta Lincoln Cambraia.
As bolsas da FAPEMIG são destinadas às instituições de ensino superior e de pesquisa, que selecionam os estudantes e repassam o auxílio. A Fundação determina, no entanto, que o candidato tenha cursado pelo menos o segundo período do curso de graduação, no qual deve estar matriculado, não acumule bolsa nem tenha vínculo empregatício de qualquer natureza e, ainda, possua alto desempenho acadêmico. Os contemplados com a BIC recebem, mensalmente, a quantia de R$ 241,50 e têm a oportunidade de integrar a equipe de renomados pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento.
Fonte: Revista Minas Faz Ciência
Com o auxílio da Bolsa de Iniciação Científica da FAPEMIG e o desafio de viabilizar a extração de tanino das cascas de eucalipto, o estudante deu início à atividade científica. Sob a orientação do pesquisador e coordenador do Setor de Biotecnologia e Tecnologia Química do Cetec, Lincoln Cambraia Teixeira, e apoio da engenheira química e também bolsista da FAPEMIG, Marcela Dominguez Vitorino, Leandro participou de todas as etapas do projeto “Produção de Taninos Vegetais a partir de Cascas de Eucalipto Geradas pelas Empresas Reflorestadoras. O trabalho, apresentado em setembro deste ano no Congresso Brasileiro de Química, rendeu ao bolsista o primeiro prêmio na XVI Jornada Brasileira de Iniciação Científica em Química.
Na primeira etapa da pesquisa, a equipe fez a análise química e a extração de tanino das cascas de eucalipto, doadas pela Vallourec & Mannesman. Cinco espécies foram analisadas (E. urophylla, E. cloeziana, E. grandis, E. camaldulensis e E. pellita) e todas apresentaram bons resultados, especialmente a E. urophylla pelos altos teores de extrativos.
Antes de iniciar o processo de extração do tanino, foram realizados testes preliminares para determinar temperaturas, tempos de extração, velocidade de reação e fração de licor. O tanino foi extraído através de um processo à base de água e o potencial da substância foi determinado por meio de um teste chamado hide powder, utilizado para taninos aproveitáveis no curtimento do couro. Os pesquisadores optaram pela extração com água, por ser um processo sustentável e 100% limpo. “O nosso objetivo é aproveitar as cascas descartadas, sem causar nenhum dano ao meio ambiente”, diz o estudante.
Os testes foram realizados em parceria com a Tanac S.A., empresa que produz extratos tanantes vegetais para a indústria do couro, a partir da casca de acácia negra. Essa parceria permitiu reproduzir as condições industriais para tornar os testes mais próximos da realidade. Dessa vez, a espécie E. cloeziana foi a que mais se destacou, apresentando resultados promissores para a aplicação comercial. O próximo passo é a extração em escala semipiloto para testes em curtumes.
A premiação e o entusiasmo do estudante de química reforçam a importância dos programas de apoio à iniciação científica. É nesse momento que nasce o interesse pela Ciência e Tecnologia e surgem os novos pesquisadores. Além de despertar vocações e contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, a iniciação científica incentiva a descoberta de talentos entre os estudantes de graduação e prepara os alunos para a educação continuada.
Essa é uma das preocupações da FAPEMIG que, desde a sua criação, em 1986, oferece Bolsas de Iniciação Científica (BIC) para os estudantes de universidades e centros de pesquisa sediados em Minas Gerais. Em 2003, a Fundação tem apoiado, em média, 800 bolsistas dessa modalidade, por mês. Somente no Cetec, estão em vigor 15 bolsas BIC da FAPEMIG. “Os bolsistas têm sido extremamente importantes para o Cetec e participam ativamente dos projetos de pesquisa da instituição”, ressalta Lincoln Cambraia.
As bolsas da FAPEMIG são destinadas às instituições de ensino superior e de pesquisa, que selecionam os estudantes e repassam o auxílio. A Fundação determina, no entanto, que o candidato tenha cursado pelo menos o segundo período do curso de graduação, no qual deve estar matriculado, não acumule bolsa nem tenha vínculo empregatício de qualquer natureza e, ainda, possua alto desempenho acadêmico. Os contemplados com a BIC recebem, mensalmente, a quantia de R$ 241,50 e têm a oportunidade de integrar a equipe de renomados pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento.
Fonte: Revista Minas Faz Ciência
Cólica eqüina : Linha de pesquisa da UFMG é referência nacional
No Brasil, as cólicas são as emergências mais comuns entre os eqüinos, na frente até mesmo dos traumatismos e dos ferimentos graves. Apesar de ser relativamente comum, esse distúrbio ainda causa muitos prejuízos para os criadores, principalmente devido ao custo do tratamento e ao grande número de vítimas fatais. A multiplicidade de causas, a complexidade dos casos e o alto índice de insucesso dos tratamentos, principalmente daqueles que demandam procedimentos cirúrgicos, são apenas algumas das dificuldades no combate à cólica.
Esse quadro motivou pesquisadores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a formar uma linha de pesquisa em gastroenterologia para estudar a cólica eqüina. Criada em 1995 e apoiada pela FAPEMIG, ela é, hoje, referência nacional sobre o assunto. O grupo conta também com a participação de professores e estudantes de outros estados que desenvolvem pesquisas na UFMG e depois retornam às universidades de origem com novos conhecimentos na bagagem.
A cólica eqüina é um distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo. Ela pode estar relacionada a vários fatores, que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica. Sua principal característica é a dor, que vai provocar uma série de mudanças no comportamento do animal. Ele pode, por exemplo, rolar e se jogar no chão sem maiores cuidados, suar em excesso, deitar e levantar constantemente ou ter dificuldades para caminhar. Esse modo de agir é chamado mímica da dor.
Devido a esse comportamento peculiar, perceptível até mesmo para um leigo, é fácil reconhecer um animal com cólica. Determinar a origem da dor, porém, é um desafio para os médicos veterinários. O diagnóstico rápido e preciso, fundamental para a sobrevivência do cavalo, é uma das maiores dificuldades porque os fatores que causam o distúrbio são muitos e variam de caso para caso.
A própria domesticação é um exemplo. Como explica o professor Alves, a cólica é rara entre os cavalos que vivem em seu habitat natural porque eles comem pequenas quantidades de alimento e percorrem grandes distâncias durante todo o dia. “A domesticação modifica esses hábitos, pois o cavalo passa a caminhar pouco e a ficar longos períodos em jejum, para depois se alimentar com ansiedade e compulsão. A maioria dos casos de cólica tem origem na alimentação irregular.”
Doenças parasitárias, qualidade da forragem e estresse ambiental são outros fatores que contribuem para o surgimento de problemas gastrointestinais, que se manifestam através da dor. A multiplicidade de causas dificulta também o tratamento. É necessário conhecer os sintomas, as mudanças recentes no manejo e o histórico do cavalo a fim de se descobrir a terapia mais adequada a cada animal. Na maioria das vezes, os casos são clínicos e podem ser solucionados com a ajuda de medicamentos. Existem aqueles, porém, que requerem cirurgia.
Apesar dos avanços alcançados com relação às técnicas anestésicas e cirúrgicas, a taxa de mortalidade permanece alta. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, 20% dos casos de cólica eqüina exigem intervenção cirúrgica e, desse total, 70% dos animais não resistem à operação. Os dados são da década de 90, mas Alves acredita que esse índice ainda é válido para o Brasil, com a chance de nossas estatísticas serem ainda piores. “O prejuízo dos criadores é grande porque, muitas vezes, animais de grande valor zootécnico, que funcionam como reservas de material genético, são acometidos por cólicas fatais”, lembra o pesquisador.
Vários trabalhos desenvolvidos dentro da linha de pesquisa criada na Escola de Veterinária da UFMG buscam tratamentos mais eficazes para a cólica eqüina e o aprimoramento dos já existentes. O estudo do professor José Mário Girão, da Universidade Estadual do Ceará, é um exemplo. Como parte de sua tese de doutorado, ele pesquisou formas de amenizar os efeitos do processo de isquemia dos órgãos durante a cirurgia gastrointestinal. Isquemia significa a suspensão da circulação sanguínea. Quanto mais demorada a obstrução, mais tempo o órgão fica sem receber sangue e maior é a sua deterioração. Por isso, esse é um fator determinante do sucesso do procedimento.
O pesquisador é um dos que vieram de outro Estado para compor o grupo. Assim que concluir seu trabalho, ele voltará para a universidade cearense com a missão de divulgar novos conhecimentos e técnicas. “Isso não significa, porém, que o vínculo se quebra. O objetivo é que as duas instituições continuem a manter contato, trocando informações e experiências futuras”, ressalta Girão. O professor Alves também destaca a importância dessa rede nacional, que acaba se formando através do contato permanente entre os profissionais. Segundo ele, o objetivo é ampliar esse intercâmbio através do convênio com universidades internacionais.
A linha de pesquisa também promove eventos na área de gastroenterologia com o objetivo de treinar e reciclar os profissionais. Estes contam com o serviço de consultoria dos pesquisadores do grupo, que costumam responder perguntas por telefone ou e-mail. Através de veterinários mais capacitados, os benefícios chegam ao criador. Alves comenta que já é possível observar, por exemplo, uma mudança na alimentação fornecida aos animais. Se antes os cavalos comiam uma mistura de farelo e cana, a mesma usada no tratamento do gado bovino, hoje há uma preocupação com a qualidade da forragem. Além de diminuir a incidência da cólica, isso valoriza o plantel.
Para o professor Girão, a tendência de especialização dentro da medicina veterinária é um fenômeno recente, mas já proporciona frutos. No caso da gastroenterologia eqüina, objeto de estudo da linha de pesquisa da UFMG, os avanços são consideráveis e podem ser avaliados pelo número de artigos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, além de trabalhos apresentados e publicados internacionalmente, que se originaram do grupo. Recentemente, seis trabalhos desenvolvidos dentro da linha e financiados pela FAPEMIG foram apresentados no 8.º Congresso Internacional da World Equine Veterinary Association, realizado na Argentina no mês de outubro.
Uma personagem fundamental para o desenvolvimento destas e de outras pesquisas do grupo é o Centro Cirúrgico para animais de grande porte da Escola de Veterinária. Utilizado nas aulas práticas da graduação e pós-graduação, na pesquisa e na extensão, ele é considerado, hoje, um dos mais modernos do país. O professor Alves enumera os motivos. O Centro possui circuito interno de TV, mesa hidráulica que pode ser ajustada de acordo com as necessidades do cirurgião, equipamentos que monitoram o paciente enquanto estiver anestesiado e um trilho que corre por todo o teto, permitindo que o cavalo seja transportado sem esforços até a mesa de operações. Na maioria dos outros centros, o animal precisa ser arrastado.
No Centro Cirúrgico, os veterinários operam desde cavalos estimados em 500 mil dólares até animais cujos proprietários não podem arcar com as despesas. Quando isso acontece, uma equipe de profissionais avalia as chances de sucesso da cirurgia e a importância do eqüino, como meio de subsistência, para aquela família. Muitas cirurgias são realizadas de graça, o que só é possível com a ajuda da iniciativa privada. Alguns laboratórios, por exemplo, contribuem fornecendo medicamentos.
Fonte: Revista Minas Faz Ciência
Esse quadro motivou pesquisadores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a formar uma linha de pesquisa em gastroenterologia para estudar a cólica eqüina. Criada em 1995 e apoiada pela FAPEMIG, ela é, hoje, referência nacional sobre o assunto. O grupo conta também com a participação de professores e estudantes de outros estados que desenvolvem pesquisas na UFMG e depois retornam às universidades de origem com novos conhecimentos na bagagem.
A cólica eqüina é um distúrbio resultante de doenças que atacam o aparelho digestivo. Ela pode estar relacionada a vários fatores, que vão desde a produção excessiva de gás no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica. Sua principal característica é a dor, que vai provocar uma série de mudanças no comportamento do animal. Ele pode, por exemplo, rolar e se jogar no chão sem maiores cuidados, suar em excesso, deitar e levantar constantemente ou ter dificuldades para caminhar. Esse modo de agir é chamado mímica da dor.
Devido a esse comportamento peculiar, perceptível até mesmo para um leigo, é fácil reconhecer um animal com cólica. Determinar a origem da dor, porém, é um desafio para os médicos veterinários. O diagnóstico rápido e preciso, fundamental para a sobrevivência do cavalo, é uma das maiores dificuldades porque os fatores que causam o distúrbio são muitos e variam de caso para caso.
A própria domesticação é um exemplo. Como explica o professor Alves, a cólica é rara entre os cavalos que vivem em seu habitat natural porque eles comem pequenas quantidades de alimento e percorrem grandes distâncias durante todo o dia. “A domesticação modifica esses hábitos, pois o cavalo passa a caminhar pouco e a ficar longos períodos em jejum, para depois se alimentar com ansiedade e compulsão. A maioria dos casos de cólica tem origem na alimentação irregular.”
Doenças parasitárias, qualidade da forragem e estresse ambiental são outros fatores que contribuem para o surgimento de problemas gastrointestinais, que se manifestam através da dor. A multiplicidade de causas dificulta também o tratamento. É necessário conhecer os sintomas, as mudanças recentes no manejo e o histórico do cavalo a fim de se descobrir a terapia mais adequada a cada animal. Na maioria das vezes, os casos são clínicos e podem ser solucionados com a ajuda de medicamentos. Existem aqueles, porém, que requerem cirurgia.
Apesar dos avanços alcançados com relação às técnicas anestésicas e cirúrgicas, a taxa de mortalidade permanece alta. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, 20% dos casos de cólica eqüina exigem intervenção cirúrgica e, desse total, 70% dos animais não resistem à operação. Os dados são da década de 90, mas Alves acredita que esse índice ainda é válido para o Brasil, com a chance de nossas estatísticas serem ainda piores. “O prejuízo dos criadores é grande porque, muitas vezes, animais de grande valor zootécnico, que funcionam como reservas de material genético, são acometidos por cólicas fatais”, lembra o pesquisador.
Vários trabalhos desenvolvidos dentro da linha de pesquisa criada na Escola de Veterinária da UFMG buscam tratamentos mais eficazes para a cólica eqüina e o aprimoramento dos já existentes. O estudo do professor José Mário Girão, da Universidade Estadual do Ceará, é um exemplo. Como parte de sua tese de doutorado, ele pesquisou formas de amenizar os efeitos do processo de isquemia dos órgãos durante a cirurgia gastrointestinal. Isquemia significa a suspensão da circulação sanguínea. Quanto mais demorada a obstrução, mais tempo o órgão fica sem receber sangue e maior é a sua deterioração. Por isso, esse é um fator determinante do sucesso do procedimento.
O pesquisador é um dos que vieram de outro Estado para compor o grupo. Assim que concluir seu trabalho, ele voltará para a universidade cearense com a missão de divulgar novos conhecimentos e técnicas. “Isso não significa, porém, que o vínculo se quebra. O objetivo é que as duas instituições continuem a manter contato, trocando informações e experiências futuras”, ressalta Girão. O professor Alves também destaca a importância dessa rede nacional, que acaba se formando através do contato permanente entre os profissionais. Segundo ele, o objetivo é ampliar esse intercâmbio através do convênio com universidades internacionais.
A linha de pesquisa também promove eventos na área de gastroenterologia com o objetivo de treinar e reciclar os profissionais. Estes contam com o serviço de consultoria dos pesquisadores do grupo, que costumam responder perguntas por telefone ou e-mail. Através de veterinários mais capacitados, os benefícios chegam ao criador. Alves comenta que já é possível observar, por exemplo, uma mudança na alimentação fornecida aos animais. Se antes os cavalos comiam uma mistura de farelo e cana, a mesma usada no tratamento do gado bovino, hoje há uma preocupação com a qualidade da forragem. Além de diminuir a incidência da cólica, isso valoriza o plantel.
Para o professor Girão, a tendência de especialização dentro da medicina veterinária é um fenômeno recente, mas já proporciona frutos. No caso da gastroenterologia eqüina, objeto de estudo da linha de pesquisa da UFMG, os avanços são consideráveis e podem ser avaliados pelo número de artigos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, além de trabalhos apresentados e publicados internacionalmente, que se originaram do grupo. Recentemente, seis trabalhos desenvolvidos dentro da linha e financiados pela FAPEMIG foram apresentados no 8.º Congresso Internacional da World Equine Veterinary Association, realizado na Argentina no mês de outubro.
Uma personagem fundamental para o desenvolvimento destas e de outras pesquisas do grupo é o Centro Cirúrgico para animais de grande porte da Escola de Veterinária. Utilizado nas aulas práticas da graduação e pós-graduação, na pesquisa e na extensão, ele é considerado, hoje, um dos mais modernos do país. O professor Alves enumera os motivos. O Centro possui circuito interno de TV, mesa hidráulica que pode ser ajustada de acordo com as necessidades do cirurgião, equipamentos que monitoram o paciente enquanto estiver anestesiado e um trilho que corre por todo o teto, permitindo que o cavalo seja transportado sem esforços até a mesa de operações. Na maioria dos outros centros, o animal precisa ser arrastado.
No Centro Cirúrgico, os veterinários operam desde cavalos estimados em 500 mil dólares até animais cujos proprietários não podem arcar com as despesas. Quando isso acontece, uma equipe de profissionais avalia as chances de sucesso da cirurgia e a importância do eqüino, como meio de subsistência, para aquela família. Muitas cirurgias são realizadas de graça, o que só é possível com a ajuda da iniciativa privada. Alguns laboratórios, por exemplo, contribuem fornecendo medicamentos.
Fonte: Revista Minas Faz Ciência
Estudo avalia propriedade intelectual na agricultura brasileira
Perto de completar 200 anos, a trajetória da pesquisa agrícola no Brasil continua marcada pela forte atuação do setor público, seja via universidades ou institutos e empresas públicos de pesquisa. Mas, mesmo que a iniciativa privada não seja o principal agente do setor, o estabelecimento de mecanismos de proteção se faz necessário para possibilitar o desenvolvimento de novas tecnologias e para a organização dos mercados, por meio da implementação de políticas públicas.
Esta é uma das conclusões do pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro), Sergio Paulino de Carvalho, que analisou, em sua tese de doutorado "A propriedade intelectual na agricultura", as implicações da propriedade intelectual no processo de inovação da agricultura no Brasil e as tendências de proteção à propriedade intelectual, com destaque à proteção de cultivares. A tese foi defendida em dezembro, no Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), da Unicamp, sob orientação do Prof. Sergio Salles-Filho.
A propriedade intelectual é um conjunto de normas, decretos e leis que regulam e garantem direitos sobre invenções e criações em diversos campos de atividades. No Brasil, existem três formas de proteção: propriedade industrial (patentes e marcas), direitos de autor (que incluem programas de computador) e as proteções sui generis (como proteção de cultivares, que são variedades obtidas de uma espécie vegetal).
A Lei de Proteção de Cultivares foi aprovada no Brasil em 1997 e passou a vigorar a partir do ano seguinte. Ela garante a proteção dos direitos relativos à Propriedade Intelectual de uma cultivar mediante um certificado concedido pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC). Carvalho mostrou em seu trabalho, que a promulgação dessa Lei criou uma articulação entre o processo de proteção e a formulação de políticas setoriais voltadas para o mercado de sementes. "Os mecanismos de proteção à Propriedade Intelectual são fundamentais para a organização e coordenação da pesquisa agropecuária e podem fortalecer a institucionalidade da pesquisa pública", conclui Carvalho. Também segundo o pesquisador, "nem sempre uma tecnologia protegida está pronta para exploração comercial, tornando necessários desenvolvimentos complementares para efetivá-la, incorporá-la ao processo industrial. Isso enfatiza o papel da propriedade intelectual no processo de articulação entre agentes econômicos", diz ele.
Vale ressaltar que, no país, as instituições públicas de pesquisa estão em primeiro lugar entre os principais titulares de cultivares de soja protegidas, com 39%, bem próximo das empresas privadas estrangeiras, que detêm 38%, seguidas das organizações de produtores ou fundações a elas ligadas, com 20%. "A Embrapa articulou parcerias com instituições públicas que garantiram um balanceamento entre a presença privada estrangeira e a nacional na produção da soja", conclui Carvalho.
Concorrência necessária
Porém, para Carvalho, a proteção da propriedade intelectual deve ocorrer sob um quadro regulatório de proteção da concorrência. A falta de atenção das autoridades em relação à defesa da concorrência, pode fazer com que os efeitos positivos da proteção intelectual verificado no caso da indústria de sementes no Brasil seja perdido pela força de controle de mercado das multinacionais.
Carvalho ressalta ainda que existe tanto um "endeusamento" quanto uma "demonização" da Propriedade Intelectual. "Na realidade, há situações específicas que dependem de muitos fatores. Saber tratar esses aspectos possibilita estabelecer políticas de Propriedade Intelectual. É fundamental que os agentes públicos e privados saibam lidar com a combinação do quadro regulatório e das características de mercado", conclui o pesquisador.
Fonte: ComCiência
Esta é uma das conclusões do pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro), Sergio Paulino de Carvalho, que analisou, em sua tese de doutorado "A propriedade intelectual na agricultura", as implicações da propriedade intelectual no processo de inovação da agricultura no Brasil e as tendências de proteção à propriedade intelectual, com destaque à proteção de cultivares. A tese foi defendida em dezembro, no Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), da Unicamp, sob orientação do Prof. Sergio Salles-Filho.
A propriedade intelectual é um conjunto de normas, decretos e leis que regulam e garantem direitos sobre invenções e criações em diversos campos de atividades. No Brasil, existem três formas de proteção: propriedade industrial (patentes e marcas), direitos de autor (que incluem programas de computador) e as proteções sui generis (como proteção de cultivares, que são variedades obtidas de uma espécie vegetal).
A Lei de Proteção de Cultivares foi aprovada no Brasil em 1997 e passou a vigorar a partir do ano seguinte. Ela garante a proteção dos direitos relativos à Propriedade Intelectual de uma cultivar mediante um certificado concedido pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC). Carvalho mostrou em seu trabalho, que a promulgação dessa Lei criou uma articulação entre o processo de proteção e a formulação de políticas setoriais voltadas para o mercado de sementes. "Os mecanismos de proteção à Propriedade Intelectual são fundamentais para a organização e coordenação da pesquisa agropecuária e podem fortalecer a institucionalidade da pesquisa pública", conclui Carvalho. Também segundo o pesquisador, "nem sempre uma tecnologia protegida está pronta para exploração comercial, tornando necessários desenvolvimentos complementares para efetivá-la, incorporá-la ao processo industrial. Isso enfatiza o papel da propriedade intelectual no processo de articulação entre agentes econômicos", diz ele.
Vale ressaltar que, no país, as instituições públicas de pesquisa estão em primeiro lugar entre os principais titulares de cultivares de soja protegidas, com 39%, bem próximo das empresas privadas estrangeiras, que detêm 38%, seguidas das organizações de produtores ou fundações a elas ligadas, com 20%. "A Embrapa articulou parcerias com instituições públicas que garantiram um balanceamento entre a presença privada estrangeira e a nacional na produção da soja", conclui Carvalho.
Concorrência necessária
Porém, para Carvalho, a proteção da propriedade intelectual deve ocorrer sob um quadro regulatório de proteção da concorrência. A falta de atenção das autoridades em relação à defesa da concorrência, pode fazer com que os efeitos positivos da proteção intelectual verificado no caso da indústria de sementes no Brasil seja perdido pela força de controle de mercado das multinacionais.
Carvalho ressalta ainda que existe tanto um "endeusamento" quanto uma "demonização" da Propriedade Intelectual. "Na realidade, há situações específicas que dependem de muitos fatores. Saber tratar esses aspectos possibilita estabelecer políticas de Propriedade Intelectual. É fundamental que os agentes públicos e privados saibam lidar com a combinação do quadro regulatório e das características de mercado", conclui o pesquisador.
Fonte: ComCiência
Relator da Biossegurança admite mudar substitutivo
O novo relator do projeto da Biossegurança (PL 2401/03), deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE), informou nesta terça-feira que o relatório apresentado pelo ex-relator Aldo Rebelo, atual ministro da Coordenação Política e Relações Institucionais, poderá sofrer alterações. Segundo ele, os pontos que não forem consenso na comissão serão encaminhados para decisão do Plenário.
Calheiros recebeu dois documentos, um a favor e outro contra as mudanças introduzidas no projeto por Rebelo. Um dos documentos, assinado por juristas, cientistas, pesquisadores e professores universitários, manifesta apoio ao projeto original enviado pelo Executivo. Para esse grupo, o texto do Governo cria uma política coerente de biossegurança, que respeita o meio ambiente e a saúde da população.
O outro documento, assinado por pesquisadores e mais de 300 cientistas, defende as modificações propostas pelo substitutivo. Para esse segundo grupo, o texto do antigo relator contribuirá para o desenvolvimento de produtos pelo setor público, ajudando a evitar o processo de monopolização da biotecnologia agrícola por empresas multinacionais.
CRÍTICAS AO PROJETO
No debate da comissão especial, o presidente da Frente Parlamentar da Biossegurança, deputado João Alfredo (PT-CE), também fez críticas ao substitutivo elaborado por Aldo Rebelo. Ele condenou especialmente a transferência, do Ministério do Meio Ambiente para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do processo de licenciamento ambiental de produtos transgênicos.
O substitutivo transfere ainda para a CTNBio a atribuição de identificar os riscos dos produtos geneticamente modificados para a saúde pública. Com isso, segundo João Alfredo, o Ministério do Meio Ambiente passa a ter mera função fiscalizadora.
CTNBio
Os principais pontos discutidos na reunião foram a composição e os poderes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e a criação do conselho de ministros, a quem caberá fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos federais com autoridade sobre o assunto.
Pelo texto do substitutivo, o poder da CTNBio é ampliado de modo a considerar final e definitivo seu parecer, quando contrário à liberação comercial de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Já nos casos em que o parecer seja favorável à liberação, o poder da CTNBio será limitado. Neste caso, amplia-se o poder do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), de tal forma a conferir-lhe a atribuição de apreciar os pedidos de liberação comercial e ratificar, ou não, a decisão favorável da CTNBio.
O substitutivo remete à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a responsabilidade para autorizar e controlar OGM e lhe confere autonomia para decidir sobre a importação de transgênicos destinados a pesquisas. Além disso, a CTNBio poderá decidir sobre projetos de pesquisa em OGM em última instância. Caberá ainda à comissão determinar, no caso específico de OGM, que atividades podem causar significativa degradação do meio ambiente, exigindo assim a realização do estudo de impacto ambiental.
CRONOGRAMA
Pelo cronograma da comissão, até a próxima quinta-feira (29) haverá sessões de debate e o projeto será votado na próxima terça-feira (3). O relator irá reunir-se nesta quarta-feira às 14 horas com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Biossegurança e pelo Princípio da Precaução no plenário 8.
Fonte: Agência Câmara
Calheiros recebeu dois documentos, um a favor e outro contra as mudanças introduzidas no projeto por Rebelo. Um dos documentos, assinado por juristas, cientistas, pesquisadores e professores universitários, manifesta apoio ao projeto original enviado pelo Executivo. Para esse grupo, o texto do Governo cria uma política coerente de biossegurança, que respeita o meio ambiente e a saúde da população.
O outro documento, assinado por pesquisadores e mais de 300 cientistas, defende as modificações propostas pelo substitutivo. Para esse segundo grupo, o texto do antigo relator contribuirá para o desenvolvimento de produtos pelo setor público, ajudando a evitar o processo de monopolização da biotecnologia agrícola por empresas multinacionais.
CRÍTICAS AO PROJETO
No debate da comissão especial, o presidente da Frente Parlamentar da Biossegurança, deputado João Alfredo (PT-CE), também fez críticas ao substitutivo elaborado por Aldo Rebelo. Ele condenou especialmente a transferência, do Ministério do Meio Ambiente para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do processo de licenciamento ambiental de produtos transgênicos.
O substitutivo transfere ainda para a CTNBio a atribuição de identificar os riscos dos produtos geneticamente modificados para a saúde pública. Com isso, segundo João Alfredo, o Ministério do Meio Ambiente passa a ter mera função fiscalizadora.
CTNBio
Os principais pontos discutidos na reunião foram a composição e os poderes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e a criação do conselho de ministros, a quem caberá fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos federais com autoridade sobre o assunto.
Pelo texto do substitutivo, o poder da CTNBio é ampliado de modo a considerar final e definitivo seu parecer, quando contrário à liberação comercial de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Já nos casos em que o parecer seja favorável à liberação, o poder da CTNBio será limitado. Neste caso, amplia-se o poder do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), de tal forma a conferir-lhe a atribuição de apreciar os pedidos de liberação comercial e ratificar, ou não, a decisão favorável da CTNBio.
O substitutivo remete à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a responsabilidade para autorizar e controlar OGM e lhe confere autonomia para decidir sobre a importação de transgênicos destinados a pesquisas. Além disso, a CTNBio poderá decidir sobre projetos de pesquisa em OGM em última instância. Caberá ainda à comissão determinar, no caso específico de OGM, que atividades podem causar significativa degradação do meio ambiente, exigindo assim a realização do estudo de impacto ambiental.
CRONOGRAMA
Pelo cronograma da comissão, até a próxima quinta-feira (29) haverá sessões de debate e o projeto será votado na próxima terça-feira (3). O relator irá reunir-se nesta quarta-feira às 14 horas com a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Biossegurança e pelo Princípio da Precaução no plenário 8.
Fonte: Agência Câmara
Relatório da Biossegurança enfrenta resistências
O relatório do projeto da Biossegurança, agora sob a batuta do deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE), um dos vice-líderes do governo e que substitui Aldo Rebelo, afirmou que o relatório do colega poderá ser modificado. Tudo aquilo que não for consenso na comissão especial, vai à plenário para deliberação dos deputados. Segundo ele, caberá ao governo trabalhar para construir sua maioria.
O novo relator recebeu dois documentos sobre o projeto. Um é contrário ao relatório elaborado por Aldo Rebelo. O outro é favorável. Juristas, cientistas, pesquisadores e professores universitários, manifestam apoio ao projeto original do governo.
O documento que é contrário a proposta, é assinado por pesquisadores e mais de 300 cientistas. Eles defendem mudanças no texto. O presidente da Frente Parlamentar da Biossegurança, deputado João Alfredo (PT-CE), é outro que critica o relatório de Rebelo.
Ele condena a transferência, do Ministério do Meio Ambiente para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), todo o processo de licenciamento ambiental de produtos transgênicos.
De acordo com o relatório atual, caberá também a CTNBio a atribuição de identificar os riscos dos produtos geneticamente modificados para a saúde pública.
Fonte: Em Tempo Real
O novo relator recebeu dois documentos sobre o projeto. Um é contrário ao relatório elaborado por Aldo Rebelo. O outro é favorável. Juristas, cientistas, pesquisadores e professores universitários, manifestam apoio ao projeto original do governo.
O documento que é contrário a proposta, é assinado por pesquisadores e mais de 300 cientistas. Eles defendem mudanças no texto. O presidente da Frente Parlamentar da Biossegurança, deputado João Alfredo (PT-CE), é outro que critica o relatório de Rebelo.
Ele condena a transferência, do Ministério do Meio Ambiente para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), todo o processo de licenciamento ambiental de produtos transgênicos.
De acordo com o relatório atual, caberá também a CTNBio a atribuição de identificar os riscos dos produtos geneticamente modificados para a saúde pública.
Fonte: Em Tempo Real
Projeto de Biossegurança sem previsão de votação
Dois dos projetos considerados prioritários pelo Governo para a convocação extraordinária entraram em compasso de espera. Tanto o que regulamenta as parcerias público-privadas, quanto o de Biossegurança serão apenas levados à discussão na próxima semana. A votação ainda nas comissões só começa a partir de 03 de fevereiro.
Ambos os projetos tiveram suas urgências constitucionais aprovadas pelo plenário da Câmara, mas segundo líderes governistas, o mecanismo é apenas uma garantia de que os temas serão concluídos até 13 de fevereiro, quando termina o período de Convocação Extraordinária.
A Comissão de Biossegurança inicia uma série de debates sobre o parecer do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), agora substituído por Renildo Calheiros (PCdoB/PE) na relatoria. O texto já está pronto e o governo trabalha para que não seja modificado apesar das resistências de deputados do próprio PT.
Os ambientalistas criticam o fim da obrigatoriedade do licenciamento ambiental para a realização de pesquisas de campo previsto no parecer de Rebelo.
Fonte: Em Tempo Real
Ambos os projetos tiveram suas urgências constitucionais aprovadas pelo plenário da Câmara, mas segundo líderes governistas, o mecanismo é apenas uma garantia de que os temas serão concluídos até 13 de fevereiro, quando termina o período de Convocação Extraordinária.
A Comissão de Biossegurança inicia uma série de debates sobre o parecer do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), agora substituído por Renildo Calheiros (PCdoB/PE) na relatoria. O texto já está pronto e o governo trabalha para que não seja modificado apesar das resistências de deputados do próprio PT.
Os ambientalistas criticam o fim da obrigatoriedade do licenciamento ambiental para a realização de pesquisas de campo previsto no parecer de Rebelo.
Fonte: Em Tempo Real
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