O evento foi organizado pela Schering-Plough Coopers pela Londrivet que é parceiro-distribuidor da região
A unidade PET da Schering-Plough Coopers irá realizar amanhã, 28 de janeiro, uma palestra para os médicos veterinários da região de Maringá sobre os aspectos técnicos das vacinas da linha Quantum®. O evento espera contar com a presença de mais de 30 participantes que vão receber informações sobre as vacinas e conhecer as novidades da empresa e dos produtos Schering-Plough Coopers.
“Estas palestras são muito importantes, pois levam informações aos médicos veterinários de várias partes do Brasil, e oferecem uma excelente oportunidade para a categoria veterinária estar reunida e trocar informações e experiências”, afirma a gerente técnica da Schering-Plough Coopers, Andréa Bonates.
Quantum® Dog DA2PPvL+Cv
Trata-se de uma combinação vacinal que une os benefícios da QUANTUM® Dog DA2PPvL e QUANTUM® Dog Cv em apenas uma vacina. QUANTUM® DA2PPvL é uma vacina de vírus vivo modificado, combinada com a bacterina inativada de Leptospira canicola e Leptospira icterohaemorrhagiae para a vacinação de cães saudáveis contra doenças causadas pelo vírus da cinomose, adenovírus tipo 1 (hepatite), adenovírus tipo 2 (doenças respiratórias), vírus da parainfluenza canina, parvovirose canina e leptospirose. QUANTUM® Dog Cv (coronavírus entérico felino) é uma vacina de vírus morto para a vacinação de cães saudáveis contra a doença causada pela infecção por coronavírus canino. O antígeno coronavírus é inativado quimicamente e combinado com um adjuvante desenvolvido para elevar a resposta imune.
Alfapress Comunicações
Kátia Camargo (19) 9606 1513
Cid Luís de Oliveira Pinto (19) 9606 1510
AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online
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terça-feira, janeiro 27, 2004
UPIS oferece dois cursos de graduação e cinco de pós-graduação em Ciências Agrárias
A Faculdade UPIS está com inscrições abertas para dois cursos de graduação e cinco de pós-graduação em Ciências Agrárias.
Para quem pretende cursar Agronomia ou Zootecnia no Campus II (próximo a Planaltina), o prazo para se inscrever no vestibular vai até o dia 5 de fevereiro e pode ser feita pela Internet no site www.upis.br. A taxa é de R$ 60.
A pós-graduação oferece os temas Biotecnologia – Foco em Propagação de Plantas; Clínica e Reprodução de Caninos e Felinos; Geotecnologia e Agricultura de Precisão; Manejo da Fertilidade de Solo e Sistema de Plantio Direto no Cerrado; além da Reprodução e Produção de Ruminantes.
As inscrições estão abertas até 6 de março. A seleção acontece de 2 de fevereiro a 10 de março, assim como as matrículas. As aulas começam no dia 15 de março, no Campus IV, no Setor Sudoeste.
Mais informações no 325-5781.
Bernardo Brandão
Profissionais do Texto Assessoria de Imprensa
Contato: (61) 327-0050 / (61) 9976-8433
Para quem pretende cursar Agronomia ou Zootecnia no Campus II (próximo a Planaltina), o prazo para se inscrever no vestibular vai até o dia 5 de fevereiro e pode ser feita pela Internet no site www.upis.br. A taxa é de R$ 60.
A pós-graduação oferece os temas Biotecnologia – Foco em Propagação de Plantas; Clínica e Reprodução de Caninos e Felinos; Geotecnologia e Agricultura de Precisão; Manejo da Fertilidade de Solo e Sistema de Plantio Direto no Cerrado; além da Reprodução e Produção de Ruminantes.
As inscrições estão abertas até 6 de março. A seleção acontece de 2 de fevereiro a 10 de março, assim como as matrículas. As aulas começam no dia 15 de março, no Campus IV, no Setor Sudoeste.
Mais informações no 325-5781.
Bernardo Brandão
Profissionais do Texto Assessoria de Imprensa
Contato: (61) 327-0050 / (61) 9976-8433
Trator arrecada alimentos para o Fome Zero
A AGCO do Brasil, fabricante de tratores que está entre as maiores exportadoras do produto no país, criou a Caravana 500 mil - um trator contra a fome que percorre todo o país arrecadando alimentos.
Em 2003, a Caravana arrecadou 34 toneladas de alimentos nas sete cidades por onde passou. Em cada parada, o trator MF275 visita os concessionários associados, onde são promovidas campanhas de doação de alimentos não perecíveis, arrecadados e doados às entidades locais.
A Caravana saiu do pátio da AGCO do Brasil, em Canoas (RS), no final de 2003, e já passou por várias cidades, com previsão de encerrar a campanha em setembro deste ano, e estima recolher 50 toneladas de alimentos. A trajetória do "Trator contra a Fome" da AGCO poderá ser conferida em detalhes no estande da empresa, que estará na Expo Fome Zero 2004.
A Expo Fome Zero – Brasil Socialmente Responsável - que vai acontecer entre os dias 10 e 12 de fevereiro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP) - é organizada pela Francal Feiras, parceira do Programa federal, e patrocinada pela TV Globo, Eletrobrás, Banco do Brasil e Sebrae. Além deles, vários outros parceiros apóiam o evento: Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome; ONG Apoio Fome Zero; Instituto Ethos; Fiesp/Ciesp; Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP); Câmara Americana de Comércio (AMCHAM-SP); Associação Comercial de São Paulo; Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF); e Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT).
A entrada é gratuita. Maiores informações sobre o evento podem ser obtidas através do telefone (11) 4689-3100 ou visitando o site do evento: www.expofomezero.com.br.
Assessoria de Comunicação do Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome
Em 2003, a Caravana arrecadou 34 toneladas de alimentos nas sete cidades por onde passou. Em cada parada, o trator MF275 visita os concessionários associados, onde são promovidas campanhas de doação de alimentos não perecíveis, arrecadados e doados às entidades locais.
A Caravana saiu do pátio da AGCO do Brasil, em Canoas (RS), no final de 2003, e já passou por várias cidades, com previsão de encerrar a campanha em setembro deste ano, e estima recolher 50 toneladas de alimentos. A trajetória do "Trator contra a Fome" da AGCO poderá ser conferida em detalhes no estande da empresa, que estará na Expo Fome Zero 2004.
A Expo Fome Zero – Brasil Socialmente Responsável - que vai acontecer entre os dias 10 e 12 de fevereiro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP) - é organizada pela Francal Feiras, parceira do Programa federal, e patrocinada pela TV Globo, Eletrobrás, Banco do Brasil e Sebrae. Além deles, vários outros parceiros apóiam o evento: Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome; ONG Apoio Fome Zero; Instituto Ethos; Fiesp/Ciesp; Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP); Câmara Americana de Comércio (AMCHAM-SP); Associação Comercial de São Paulo; Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF); e Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT).
A entrada é gratuita. Maiores informações sobre o evento podem ser obtidas através do telefone (11) 4689-3100 ou visitando o site do evento: www.expofomezero.com.br.
Assessoria de Comunicação do Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome
VAREJO NA MIRA DO INMETRO
Bebedouros e Purificadores da Latina já possuem a marca de conformidade que será exigida no ponto de venda
Certificação de Conformidade não é mais uma preocupação restrita aos fabricantes. A partir de agora, o varejo também deverá se adaptar à nova norma do INMETRO, que garante a segurança para bebedouros, purificadores e todos os outros produtos que sejam dotados de sistema elétrico para fornecimento de água potável.
Antecipada às exigências do mercado, a Latina S/A, fabricante de eletrodomésticos 100% brasileira, já conta com sua linha de refrigeração (Bebedouros e Purificadores) conforme o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade do INMETRO, certificada pela UL do Brasil Certificações, que é um organismo certificador de produto credenciado pelo INMETRO.
“Os bebedouros são eletrodomésticos que utilizam água e eletricidade, o que aumenta a chance de ocorrer um choque elétrico. A certificação do INMETRO vem ao encontro da necessidade de protegermos os consumidores, garantindo sua segurança ao manusear o bebedouro Latina”, afirma Valdemir Dantas, presidente da Latina.
A partir de fevereiro, todos os modelos de bebedouros e purificadores marca Latina já serão produzidos com o selo INMETRO / UL. "Este selo representa para a Latina a comprovação de que nossos produtos sempre foram confeccionados e testados em fábrica para suportar condições extremas", completa Valdemir.
"Mas as novidades da Latina não param por aí. Em breve, estaremos com certificações internacionais. Só quem fabrica um produto confiável pode atender normas tão exigentes. Aguardem as novidades", finaliza Dantas.
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA PARA PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO PAÍS
A Portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de 10 de dezembro de 2003, através do INMETRO, institui que todos os fabricantes e importadores, compulsoriamente, terão até o dia 1º de agosto de 2004 para certificar seus produtos e o varejo até dia 1º de fevereiro de 2005 para atualizar sua ponta de estoque.
A Portaria define que todos os bebedouros, purificadores e outros produtos com sistema elétrico incorporado para fornecimento de água potável presentes no mercado devem apresentar a marca de conformidade do INMETRO. Os produtos que, após estas datas, não ostentarem esta marcação (INMETRO), poderão ter sua comercialização impedida, seja no fabricante ou no varejo.
A Portaria ainda aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC), onde a Latina teve participação ativa em sua elaboração, que estabelece requisitos mínimos de segurança elétrica e construtiva para os produtos.
Neste RAC estão definidos os ensaios de rotina obrigatórios na linha de produção dos fabricantes para a aplicação em 100 % dos produtos onde são verificados todos os testes que possam implicar em segurança para o usuário (continuidade de aterramento, rigidez dielétrica, funcionamento e suportabilidade à pressão).
No RAC está definido como deve ser a manutenção da certificação, estabelecendo ensaios nos produtos e auditoria nos fornecedores semestralmente. Isto garante aos consumidores a constante segurança em relação aos produtos.
Para mais informações sobre a Latina e sua linha de produtos, visite o site: www.latinanet.com.br
ENTERPRISE CRIATIVIDADE EM MARKETING E COMUNICAÇÃO
Renata Nascimento - Assessora de Imprensa
Tel: (11) 3062-4264
Certificação de Conformidade não é mais uma preocupação restrita aos fabricantes. A partir de agora, o varejo também deverá se adaptar à nova norma do INMETRO, que garante a segurança para bebedouros, purificadores e todos os outros produtos que sejam dotados de sistema elétrico para fornecimento de água potável.
Antecipada às exigências do mercado, a Latina S/A, fabricante de eletrodomésticos 100% brasileira, já conta com sua linha de refrigeração (Bebedouros e Purificadores) conforme o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade do INMETRO, certificada pela UL do Brasil Certificações, que é um organismo certificador de produto credenciado pelo INMETRO.
“Os bebedouros são eletrodomésticos que utilizam água e eletricidade, o que aumenta a chance de ocorrer um choque elétrico. A certificação do INMETRO vem ao encontro da necessidade de protegermos os consumidores, garantindo sua segurança ao manusear o bebedouro Latina”, afirma Valdemir Dantas, presidente da Latina.
A partir de fevereiro, todos os modelos de bebedouros e purificadores marca Latina já serão produzidos com o selo INMETRO / UL. "Este selo representa para a Latina a comprovação de que nossos produtos sempre foram confeccionados e testados em fábrica para suportar condições extremas", completa Valdemir.
"Mas as novidades da Latina não param por aí. Em breve, estaremos com certificações internacionais. Só quem fabrica um produto confiável pode atender normas tão exigentes. Aguardem as novidades", finaliza Dantas.
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA PARA PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO PAÍS
A Portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de 10 de dezembro de 2003, através do INMETRO, institui que todos os fabricantes e importadores, compulsoriamente, terão até o dia 1º de agosto de 2004 para certificar seus produtos e o varejo até dia 1º de fevereiro de 2005 para atualizar sua ponta de estoque.
A Portaria define que todos os bebedouros, purificadores e outros produtos com sistema elétrico incorporado para fornecimento de água potável presentes no mercado devem apresentar a marca de conformidade do INMETRO. Os produtos que, após estas datas, não ostentarem esta marcação (INMETRO), poderão ter sua comercialização impedida, seja no fabricante ou no varejo.
A Portaria ainda aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC), onde a Latina teve participação ativa em sua elaboração, que estabelece requisitos mínimos de segurança elétrica e construtiva para os produtos.
Neste RAC estão definidos os ensaios de rotina obrigatórios na linha de produção dos fabricantes para a aplicação em 100 % dos produtos onde são verificados todos os testes que possam implicar em segurança para o usuário (continuidade de aterramento, rigidez dielétrica, funcionamento e suportabilidade à pressão).
No RAC está definido como deve ser a manutenção da certificação, estabelecendo ensaios nos produtos e auditoria nos fornecedores semestralmente. Isto garante aos consumidores a constante segurança em relação aos produtos.
Para mais informações sobre a Latina e sua linha de produtos, visite o site: www.latinanet.com.br
ENTERPRISE CRIATIVIDADE EM MARKETING E COMUNICAÇÃO
Renata Nascimento - Assessora de Imprensa
Tel: (11) 3062-4264
Exportação de material genético bovino cresce 82%
As metas de exportação de sêmen das raças zebuínas para 2004 terão de ser revistas devido ao crescimento de 82% no total de doses vendidas para outros países em 2003. O núcleo de exportação Brazilian Cattle Genetics (BCG) esperava comercializar este ano 50 mil doses, mas no ano passado as negociações com o mercado internacional atingiram o número de quase 54 mil doses. Em 2002, o Brasil exportou 29.519 doses.
As vendas renderam receita de exatos US$ 219.459,00. “Para 2004 nosso foco de trabalho será a América do Sul, principalmente os países do pacto andino, que tendem a se tornar grandes fornecedores mundiais de carne dentro dos próximos anos. Vários negócios já foram fechados nas feiras da Bolívia, Colômbia e Venezuela no ano passado e estamos aguardando apenas a oficialização das mudanças nos protocolos sanitários para que o material genético vendido seja exportado. Nas próximas semanas vamos definir a nova meta para 2004”, explica o gerente executivo do BCG, Gerson Simão.
O Brasil também está de olho no restrito mercado norte-americano. Em março, Simão irá representar o BCG na Houston Livestock Show & Rodeo, principal feira pecuária dos Estados Unidos que conta com a participação das maiores associações pecuárias do mundo e onde estarão presentes as principais raças bovinas de corte e leite. “O mercado norte-americano deve começar a importar material genético entre 2005 e 2006. As regiões do sul dos Estados Unidos e da fronteira com México têm mercado para o zebu”, declara o gerente executivo do núcleo. O BCG espera receita de quase US$ 15 milhões para 2004. Esse valor deve ser atingido com a venda externa de mais de 50 mil de sêmen, 3 mil embriões, 5 mil animais puros e 17,5 mil animais comerciais.
O núcleo de exportação, formado por centrais de inseminação, empresas exportadoras e pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), está trabalhando em conjunto com a APEX Brasil, órgão governamental responsável pela promoção dos produtos brasileiros no exterior que pela primeira vez financia um projeto para divulgação da genética zebuína fora do país. O convênio com a APEX está orçado em R$ 2,6 milhões.
Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Telefone (11) 3675-1818
As vendas renderam receita de exatos US$ 219.459,00. “Para 2004 nosso foco de trabalho será a América do Sul, principalmente os países do pacto andino, que tendem a se tornar grandes fornecedores mundiais de carne dentro dos próximos anos. Vários negócios já foram fechados nas feiras da Bolívia, Colômbia e Venezuela no ano passado e estamos aguardando apenas a oficialização das mudanças nos protocolos sanitários para que o material genético vendido seja exportado. Nas próximas semanas vamos definir a nova meta para 2004”, explica o gerente executivo do BCG, Gerson Simão.
O Brasil também está de olho no restrito mercado norte-americano. Em março, Simão irá representar o BCG na Houston Livestock Show & Rodeo, principal feira pecuária dos Estados Unidos que conta com a participação das maiores associações pecuárias do mundo e onde estarão presentes as principais raças bovinas de corte e leite. “O mercado norte-americano deve começar a importar material genético entre 2005 e 2006. As regiões do sul dos Estados Unidos e da fronteira com México têm mercado para o zebu”, declara o gerente executivo do núcleo. O BCG espera receita de quase US$ 15 milhões para 2004. Esse valor deve ser atingido com a venda externa de mais de 50 mil de sêmen, 3 mil embriões, 5 mil animais puros e 17,5 mil animais comerciais.
O núcleo de exportação, formado por centrais de inseminação, empresas exportadoras e pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), está trabalhando em conjunto com a APEX Brasil, órgão governamental responsável pela promoção dos produtos brasileiros no exterior que pela primeira vez financia um projeto para divulgação da genética zebuína fora do país. O convênio com a APEX está orçado em R$ 2,6 milhões.
Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Telefone (11) 3675-1818
Juízes defendem política de biossegurança
O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho(Anamatra), Grijalbo Coutinho, subscreve um manifesto defendendo uma política constitucional de biossegurança. O documento, que também é assinado por diversos juristas, será entregue aos deputados hoje (27), durante a reunião da Comissão de Biossegurança, no plenário 06, anexo 02, às 15h (Câmara dos Deputados).
Coutinho explica que a Anamatra, entidade que representa todos os juízes do trabalho do país, não pode ficar de fora de um debate tão importante para a qualidade da vida. “É fundamental que se defina o quanto antes uma política de biossegurança que respeite o meio ambiente e a saúde da população, sob pena de se instalar o caos na saúde pública num futuro bem próximo”, enfatiza.
De acordo com ele, o relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PcdoB/SP) representa perigo para a política de biossegurança no país, pois poderá gerar demandas judiciais e criar uma situação de maior instabilidade e insegurança jurídicas.
MAIS INFORMAÇÕES
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
GISELLY SIQUEIRA – (61) 322-0266 / 9658-8903
Coutinho explica que a Anamatra, entidade que representa todos os juízes do trabalho do país, não pode ficar de fora de um debate tão importante para a qualidade da vida. “É fundamental que se defina o quanto antes uma política de biossegurança que respeite o meio ambiente e a saúde da população, sob pena de se instalar o caos na saúde pública num futuro bem próximo”, enfatiza.
De acordo com ele, o relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PcdoB/SP) representa perigo para a política de biossegurança no país, pois poderá gerar demandas judiciais e criar uma situação de maior instabilidade e insegurança jurídicas.
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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
GISELLY SIQUEIRA – (61) 322-0266 / 9658-8903
Nova ferramenta para combater a podridão floral dos citros
A citricultura ganhou uma nova ferramenta para combater a podridão floral dos citros, uma doença que provoca a queda dos frutos e a perda de até 80% da produção quando atinge os pomares de laranja. Os agricultores já podem usar um sistema de controle que calcula as condições favoráveis à ocorrência da doença, como chuva, estágio de desenvolvimento da florada, e indica a época certa para pulverização de fungicidas. O software foi desenvolvido na Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, sob a coordenação do professor Nilton Luiz de Souza, pela engenheira agrônoma Natália Aparecida Rodrigues Peres, autora de tese de doutorado sobre o novo sistema.O projeto teve financiamento da FAPESP e contou com as parcerias da Universidade da Flórida, dos Estados Unidos, e da Citrovita, empresa do grupo Votorantim que possui 3 milhões de pés de laranja na região de Itapetininga (SP). Os resultados mostram que ao adotar o novo sistema os agricultores economizam cerca de R$ 200,00 por hectare em aplicações de fungicidas. Os produtores brasileiros podem, gratuitamente, utilizar o sistema na Internet no endereço http://infotech.ifas.ufl.edu/disc/pfd/ .
"O trabalho começou em 1997", diz o professor Souza, que há 30 anos pesquisa fungos causadores de doenças de plantas. "Foi quando representantes da empresa procuraram o nosso Departamento de Defesa Fitossanitária para solicitar a colaboração na solução dessa doença que ameaçava a produção de laranjas em Itapetininga." A podridão floral é um problema que atinge várias regiões do Brasil, maior produtor mundial com mais de 1 milhão de hectares de árvores plantadas e uma colheita que somou 371,3 milhões de caixas de laranja na safra 2002/2003. O fungo ( Colletotrichum acutatum ) age em todas as regiões produtoras de laranja, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, estado responsável por 70% da produção brasileira de citros.
No início dos estudos, Natália terminava seu mestrado em horticultura sobre doenças na pós-colheita, também causadas por fungos do gênero Colletotrichum , em frutos como abacate, banana, goiaba, manga, mamão, maracujáemorango. Com o término do mestrado, ela se voltou para a podridão floral dos citros causada pelo mesmo fungo. Assim, entre 1997 e 1998, Souza e Natália começaram a testar fungicidas e estudar o ciclo da doença para saber a melhor estratégia de controle. Para realizar a pesquisa, foi instalada, então, uma estação meteorológica para coletar os dados climáticos de chuva, temperatura e molhamento foliar, que envia os sinais via rádio para uma central computadorizada. No período de junho de 1999 a julho de 2002, Natália dedicou-se à pesquisa que resultou no Sistema de Previsão e Controle da Podridão Floral dos Citros. Em 1999, ela viajou para os Estados Unidos, onde fez estágio de um mês na Universidade da Flórida, na cidade de Lake Alfred, com o professor Lavern Wayne "Pete" Timmer, um dos maiores especialistas em podridão floral dos citros no mundo.
De volta ao Brasil, Natália fez os experimentos de campo nas plantações de Itapetininga e nos pomares da Flórida. No trabalho, ela descobriu que para combater a doença era fundamental fazer as pulverizações no momento certo. A presença da podridão varia de ano para ano, de acordo com a coincidência ou não das chuvas durante o período de floração das plantas. O fungo precisa da umidade e dos nutrientes das flores para se reproduzir.O ciclo da doença é rápido. Os primeiros sintomas são observados entre quatro e cinco dias após a infecção. "As fontes de inoculação são as células reprodutoras produzidas nas pétalas doentes, disseminadas para as flores sadias por meio da chuva. No período entre floradas, o fungo sobrevive nas folhas e nos cálices (a parte da flor que vai sustentar o fruto), dificultando a sua eliminação com pulverizações de fungicidas ou outros tratamentos", diz a pesquisadora. "A podridão provoca lesões de coloração róseo-alaranjada nas pétalas e induzàqueda dos frutos jovens, porém deixando os cálices retidos aos ramos, sintoma conhecido como estrelinha, característico da doença."
Uma das dificuldades no combate à podridão floral é determinar o momento ideal de aplicar o fungicida, porque para o controle ser eficiente é necessário pulverizar quando as condições climáticas estão favoráveis à doença. Tradicionalmente os produtores fazem as pulverizações de acordo com o estágio de desenvolvimento da florada. Mas nem sempre essa condição coincide com o período mais úmido. "Além disso, em alguns anos, quando as chuvas não são favoráveis à disseminação do fungo, as pulverizações podem ser evitadas."
O sistema de controle de Natália baseou-se num modelo de previsão da doença desenvolvido anteriormente na Flórida que indica a necessidade e o momento ideal de aplicação de fungicidas. Esse modelo norte-americano leva em consideração o número de flores infectadas em 20 árvores, a quantidade total de chuva nos últimos cinco dias e o número de horas de molhamento foliar após as chuvas. "O modelo é utilizado por muitos produtores da Flórida que, a partir dos dados coletados, decidem pela necessidade ou não de pulverização", diz a pesquisadora.
Fonte: Agência FAPESP
"O trabalho começou em 1997", diz o professor Souza, que há 30 anos pesquisa fungos causadores de doenças de plantas. "Foi quando representantes da empresa procuraram o nosso Departamento de Defesa Fitossanitária para solicitar a colaboração na solução dessa doença que ameaçava a produção de laranjas em Itapetininga." A podridão floral é um problema que atinge várias regiões do Brasil, maior produtor mundial com mais de 1 milhão de hectares de árvores plantadas e uma colheita que somou 371,3 milhões de caixas de laranja na safra 2002/2003. O fungo ( Colletotrichum acutatum ) age em todas as regiões produtoras de laranja, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, estado responsável por 70% da produção brasileira de citros.
No início dos estudos, Natália terminava seu mestrado em horticultura sobre doenças na pós-colheita, também causadas por fungos do gênero Colletotrichum , em frutos como abacate, banana, goiaba, manga, mamão, maracujáemorango. Com o término do mestrado, ela se voltou para a podridão floral dos citros causada pelo mesmo fungo. Assim, entre 1997 e 1998, Souza e Natália começaram a testar fungicidas e estudar o ciclo da doença para saber a melhor estratégia de controle. Para realizar a pesquisa, foi instalada, então, uma estação meteorológica para coletar os dados climáticos de chuva, temperatura e molhamento foliar, que envia os sinais via rádio para uma central computadorizada. No período de junho de 1999 a julho de 2002, Natália dedicou-se à pesquisa que resultou no Sistema de Previsão e Controle da Podridão Floral dos Citros. Em 1999, ela viajou para os Estados Unidos, onde fez estágio de um mês na Universidade da Flórida, na cidade de Lake Alfred, com o professor Lavern Wayne "Pete" Timmer, um dos maiores especialistas em podridão floral dos citros no mundo.
De volta ao Brasil, Natália fez os experimentos de campo nas plantações de Itapetininga e nos pomares da Flórida. No trabalho, ela descobriu que para combater a doença era fundamental fazer as pulverizações no momento certo. A presença da podridão varia de ano para ano, de acordo com a coincidência ou não das chuvas durante o período de floração das plantas. O fungo precisa da umidade e dos nutrientes das flores para se reproduzir.O ciclo da doença é rápido. Os primeiros sintomas são observados entre quatro e cinco dias após a infecção. "As fontes de inoculação são as células reprodutoras produzidas nas pétalas doentes, disseminadas para as flores sadias por meio da chuva. No período entre floradas, o fungo sobrevive nas folhas e nos cálices (a parte da flor que vai sustentar o fruto), dificultando a sua eliminação com pulverizações de fungicidas ou outros tratamentos", diz a pesquisadora. "A podridão provoca lesões de coloração róseo-alaranjada nas pétalas e induzàqueda dos frutos jovens, porém deixando os cálices retidos aos ramos, sintoma conhecido como estrelinha, característico da doença."
Uma das dificuldades no combate à podridão floral é determinar o momento ideal de aplicar o fungicida, porque para o controle ser eficiente é necessário pulverizar quando as condições climáticas estão favoráveis à doença. Tradicionalmente os produtores fazem as pulverizações de acordo com o estágio de desenvolvimento da florada. Mas nem sempre essa condição coincide com o período mais úmido. "Além disso, em alguns anos, quando as chuvas não são favoráveis à disseminação do fungo, as pulverizações podem ser evitadas."
O sistema de controle de Natália baseou-se num modelo de previsão da doença desenvolvido anteriormente na Flórida que indica a necessidade e o momento ideal de aplicação de fungicidas. Esse modelo norte-americano leva em consideração o número de flores infectadas em 20 árvores, a quantidade total de chuva nos últimos cinco dias e o número de horas de molhamento foliar após as chuvas. "O modelo é utilizado por muitos produtores da Flórida que, a partir dos dados coletados, decidem pela necessidade ou não de pulverização", diz a pesquisadora.
Fonte: Agência FAPESP
ALGODÃO TRANSGÊNICO : Decisão polêmica na Colômbia
O sinal verde do governo da Colômbia para o cultivo comercial de algodão geneticamente modificado provocou polêmicas acirradas com os grupos ambientalistas do país.
A decisão do governo foi estimulada pelos produtores. Cerca de 6,5 mil hectares de algodão Bt, resistente a pragas, estão atualmente plantados no norte do país e devem ser colhidos em fevereiro ou março, segundo o serviço on-line de notícias SciDev.Net.
A medida foi duramente criticada por entidades ambientalistas. Para elas, o cultivo de plantas transgênicas não deveria ser permitido sem a rotulagem. Ou seja, sem a aplicação de um certificado emitido pelo ministério do meio ambiente para autorizar ações ou produtos que possam afetar a biodiversidade.
“Ainda não houve uma avaliação técnica rigorosa que mostre os efeitos no meio-ambiente do plantio do algodão transgênico”, disse Germán Velez, diretor da Fundación SwissAid, organização ambientalista.
O governo rebate as críticas, afirmando que pesquisas mostraram que o algodão Bt não prejudica o meio-ambiente ou o ser humano. “Trata-se de uma tecnologia muito promissora que pode melhorar a qualidade do nosso algodão”, disse o ministro da Agricultura Carlos Gustavo Cano.
A polêmica deve aumentar, pois a Colombia pretende autorizar também o plantio do milho transgênico. O governo alega que o objetivo é tornar a agricultura do país mais competitiva no mercado internacional. Segundo Cano, enquanto que na Argentina, por exemplo, são cultivados 25% dos organismos geneticamente modificados do mundo, o resto da América Latina responde por apenas 1% do total.
Velez reclama da falta de discussão sobre o assunto no país. Segundo o diretor da SwissAid, seria necessário realizar mais pesquisas de opinião pública.
A polêmica está presente até mesmo entre os próprios fazendeiros. Uma pesquisa feita em 2003 pela Sociedade Colombiana de Produtores Agrícolas mostrou que, enquanto 50% dos fazendeiros disserem apoiar o uso de transgênicos, 46% disseram ser contra.
Fonte: Agência FAPESP
A decisão do governo foi estimulada pelos produtores. Cerca de 6,5 mil hectares de algodão Bt, resistente a pragas, estão atualmente plantados no norte do país e devem ser colhidos em fevereiro ou março, segundo o serviço on-line de notícias SciDev.Net.
A medida foi duramente criticada por entidades ambientalistas. Para elas, o cultivo de plantas transgênicas não deveria ser permitido sem a rotulagem. Ou seja, sem a aplicação de um certificado emitido pelo ministério do meio ambiente para autorizar ações ou produtos que possam afetar a biodiversidade.
“Ainda não houve uma avaliação técnica rigorosa que mostre os efeitos no meio-ambiente do plantio do algodão transgênico”, disse Germán Velez, diretor da Fundación SwissAid, organização ambientalista.
O governo rebate as críticas, afirmando que pesquisas mostraram que o algodão Bt não prejudica o meio-ambiente ou o ser humano. “Trata-se de uma tecnologia muito promissora que pode melhorar a qualidade do nosso algodão”, disse o ministro da Agricultura Carlos Gustavo Cano.
A polêmica deve aumentar, pois a Colombia pretende autorizar também o plantio do milho transgênico. O governo alega que o objetivo é tornar a agricultura do país mais competitiva no mercado internacional. Segundo Cano, enquanto que na Argentina, por exemplo, são cultivados 25% dos organismos geneticamente modificados do mundo, o resto da América Latina responde por apenas 1% do total.
Velez reclama da falta de discussão sobre o assunto no país. Segundo o diretor da SwissAid, seria necessário realizar mais pesquisas de opinião pública.
A polêmica está presente até mesmo entre os próprios fazendeiros. Uma pesquisa feita em 2003 pela Sociedade Colombiana de Produtores Agrícolas mostrou que, enquanto 50% dos fazendeiros disserem apoiar o uso de transgênicos, 46% disseram ser contra.
Fonte: Agência FAPESP
Projeto da Embrapa reaproveita a casca do coco verde
Responsável por 70% do volume do lixo em cidades do litoral brasileiro, a casca do coco verde vai passar a ser reaproveitada em Fortaleza, num projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) financiado pelo Banco Mundial, para preservar uma das espécies vegetais ameaçadas de extinção no país, a samambaiaçu.
Fonte de onde se extrai o xaxim, para a fabricação de vasos e ornamentos com flores, a samambaiaçu é uma planta herbácea que se assemelha a uma palmeira, mas que demora entre 50 e 100 anos para atingir um metro.
Por causa de sua extração indiscriminada para a utilização na jardinagem e na floricultura, foi incluída pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) na lista das espécies em extinção.
Ao se transformar a casca do coco verde em pó e fibras, após processamento, espera-se que ela possa substituir o xaxim, hoje ainda retirado da mata atlântica.
A pesquisa para a reciclagem da casca do coco verde levou cinco anos para ser concluída e foi motivada pelo grande volume de cascas que se acumula nos lixões das cidades litorâneas, sem um destino alternativo.
Segundo a pesquisadora Morsyleide Freitas, da Embrapa, na época do verão, no Rio de Janeiro, por exemplo, as cascas de coco verde representam 80% do lixo. "Outra dificuldade é que cada casca demora de oito a dez anos para se decompor, o que agrava ainda mais a situação."
Com o projeto, será construída uma usina para a transformação da casca do coco, que tem de ser triturada até se transformar em pó e fibras. A meta do projeto é que 15 mil toneladas da casca sejam processadas na usina. Além de substituir a samambaiaçu na jardinagem, a casca também poderá ser utilizada como composto orgânico e substrato agrícola.
Em todo o país, o plantio de coco verde ocupa uma área de 57 mil hectares, com uma produção de 6,7 milhões de toneladas de cascas por ano. "A idéia é que, com a experiência de Fortaleza, o projeto possa ser levado a outros lugares, gerando emprego e renda e reduzindo o problema do lixo", disse a pesquisadora.
O projeto conseguiu o apoio financeiro do Banco Mundial numa disputa em que concorreram outros 2.726 projetos de todo o mundo. A reciclagem da casca de coco foi escolhida ao lado de outras 39 idéias. Segundo Freitas, a implantação do projeto deverá ser iniciada em fevereiro.
Fonte: Folha de S. Paulo
Fonte de onde se extrai o xaxim, para a fabricação de vasos e ornamentos com flores, a samambaiaçu é uma planta herbácea que se assemelha a uma palmeira, mas que demora entre 50 e 100 anos para atingir um metro.
Por causa de sua extração indiscriminada para a utilização na jardinagem e na floricultura, foi incluída pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) na lista das espécies em extinção.
Ao se transformar a casca do coco verde em pó e fibras, após processamento, espera-se que ela possa substituir o xaxim, hoje ainda retirado da mata atlântica.
A pesquisa para a reciclagem da casca do coco verde levou cinco anos para ser concluída e foi motivada pelo grande volume de cascas que se acumula nos lixões das cidades litorâneas, sem um destino alternativo.
Segundo a pesquisadora Morsyleide Freitas, da Embrapa, na época do verão, no Rio de Janeiro, por exemplo, as cascas de coco verde representam 80% do lixo. "Outra dificuldade é que cada casca demora de oito a dez anos para se decompor, o que agrava ainda mais a situação."
Com o projeto, será construída uma usina para a transformação da casca do coco, que tem de ser triturada até se transformar em pó e fibras. A meta do projeto é que 15 mil toneladas da casca sejam processadas na usina. Além de substituir a samambaiaçu na jardinagem, a casca também poderá ser utilizada como composto orgânico e substrato agrícola.
Em todo o país, o plantio de coco verde ocupa uma área de 57 mil hectares, com uma produção de 6,7 milhões de toneladas de cascas por ano. "A idéia é que, com a experiência de Fortaleza, o projeto possa ser levado a outros lugares, gerando emprego e renda e reduzindo o problema do lixo", disse a pesquisadora.
O projeto conseguiu o apoio financeiro do Banco Mundial numa disputa em que concorreram outros 2.726 projetos de todo o mundo. A reciclagem da casca de coco foi escolhida ao lado de outras 39 idéias. Segundo Freitas, a implantação do projeto deverá ser iniciada em fevereiro.
Fonte: Folha de S. Paulo
BIOSSEGURANÇA : Ambientalistas ameaçam romper com governo
As várias alterações que sofreu na Câmara o projeto para a criação da Lei de Biossegurança e a aparente falta de empenho do chamado "núcleo duro" do Planalto para evitar mudanças em seu texto original acenderam o estopim de uma crise que pode significar o fim do apoio do movimento ambientalista ao governo Lula. Enquanto a semana se inicia com centenas de organizações da sociedade civil enviando mensagens ao governo para exigir a manutenção do projeto original, as ONGs ambientalistas e de defesa do consumidor reunidas na Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos soltaram nota acusando o governo de se curvar aos interesses das multinacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, José Dirceu, ocupados com a reforma ministerial, mantiveram rigoroso silêncio sobre as alterações contidas no texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da comissão especial que estuda o assunto. Parte dos ambientalistas viu neste silêncio um apoio velado às costuras políticas efetuadas por Rebelo que, segundo as ONGs, teria cedido em demasia às exigências de setores ruralistas ou de cientistas ligados as grandes empresas. A suspeita de que Rebelo agiu todo o tempo em sintonia com o Planalto só fez crescer após a indicação do ex-líder do governo na Câmara para o novo Ministério da Articulação Política.
Se o "núcleo duro" do governo silencia, vários parlamentares do PT e de outros partidos, como os deputados João Alfredo (PT-CE) e Fernando Gabeira (sem partido-RJ), também já criticam abertamente as alterações no texto original do PL da Biossegurança: "As alterações produzidas são nocivas. Dessa forma, vamos votar uma lei muito diferente da que foi enviada pelo governo", afirma João Alfredo, que é presidente da comissão de Meio Ambiente do PT.
... fontes ligadas a Marina Silva informaram à Agência Carta Maior que alguns dos principais auxiliares da ministra já a aconselham abertamente a deixar o cargo se o ministério, elaborador e fiador do texto enviado pelo governo, tiver que engolir a aprovação de uma lei alterada em sua essência. Oficialmente, entretanto, o ministério ainda enxerga uma unidade com o Planalto e diz acreditar que seja possível lutar para defender o "texto do governo" na Câmara.
A mudança que mais contrariou as organizações da Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos foi a que concentra na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTN-Bio), o poder de dar a palavra final sobre a pesquisa envolvendo organismos geneticamente modificados. No relatório de Rebelo, a CTN-Bio também ganhou maior poder de decisão sobre a liberação da produção e da comercialização dos transgênicos, dividindo essa prerrogativa com o futuro Conselho Nacional de Biossegurança. Para as ONGs, o relatório "facilita vergonhosamente" a liberação dos transgênicos no Brasil: "O relatório retira atribuições dos ministérios, tornando-os meros carimbadores de autorizações comerciais para transgênicos e permitindo a dispensa de realização dos estudos de impacto ambiental e das avaliações de riscos à saúde", diz a nota da Campanha.
A nota é dura com o agora ministro Aldo Rebelo, acusado de produzir um "Frankenstein legal" e classificado como uma "nova versão de comunista, do tipo pró-imperialista", por estar, segundo as ONGs da Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos, servindo aos interesses da multinacional Monsanto, detentora da patente da soja transgênica Roundup Ready e principal incentivadora da liberação dos transgênicos no Brasil. O documento continua, afirmando que "o deputado exprime, infelizmente, a nova opinião" do presidente Lula e do ministro José Dirceu: "Este grupo já mudou de posição há muito tempo, desde a edição da MP 113 liberando a safra de soja contaminada por cultivos ilegais de transgênicos em março passado. Não se tem idéia de que argumentos os convenceram, pois a reviravolta se fez na mais total falta de transparência", diz a nota.
Apesar de exprimir revolta com a cúpula do governo, a nota explicita o apoio das ONGs à ministra Marina Silva, elogiada por travar "um combate desigual contra a maré crescente dos pró-transgênicos dentro do governo". O documento afirma que a ministra foi iludida pelo "núcleo duro", em especial pelo ministro José Dirceu: "As aparentes disposições positivas assumidas pelo governo no PL que apresentou ao Congresso foram uma cínica manobra para aparentar um acordo com a ministra, deixando para o Legislativo a tarefa de destruir a proposta do governo. Marina Silva confiou no 'companheiro' José Dirceu e nunca desacreditou que o governo jogaria sua força para fazer aprovar o PL de Biossegurança. Iludiu-se. O ministro lavou as mãos e deixou que uma maioria contra o PL tomasse conta da comissão especial que discutiu o projeto. Mais ainda, colocou na relatoria o deputado Aldo Rebelo, líder do governo na Câmara, e o mesmo jogou contra o projeto, modificando-o até desfigurá-lo".
Apesar do tom de rompimento vindo de ONGs que, inclusive, têm representantes no próprio ministério, o MMA mantém o discurso da unidade de ação com o Planalto. Procurada pela Agência Carta Maior, a ministra Marina Silva afirmou, por intermédio de sua assessoria, que evitará se pronunciar sobre o tema antes da votação definitiva do PL da Biossegurança em plenário. Fontes ligadas a Marina disseram que a ministra ainda acredita na possibilidade de convencer o governo a voltar a defender o texto original do projeto, e pretende concentrar seus esforços nessa tarefa durante os próximos dias.
De imediato, uma reivindicação do MMA, que tem o apoio das ONGs, é pela retirada da urgência para a votação do projeto. A troca do relator da comissão especial deu o pretexto que faltava para o pedido ser atendido e é possível que Marina obtenha ao menos essa primeira vitória. Substituto de Rebelo na relatoria, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) já garantiu que nada será votado nesta semana: "Vamos assegurar o processo de diálogo com mais algumas reuniões", disse o deputado, que confessou "não estar ainda completamente inteirado sobre o tema". Calheiros, no entanto, não assume a função para mexer no texto, e deixou isso bem claro: "O ponto de partida é o relatório do Aldo. Não podemos perder mais tempo", afirmou.
A confiança de Marina, segundo a fonte, aumentou após uma conversa de algumas horas que a ministra travou com José Dirceu na última quarta-feira (21/1). O chefe da Casa Civil, inicialmente contrariado pela divulgação pela imprensa de uma nota do MMA criticando nove pontos do relatório de Rebelo - na verdade, a nota tinha sido redigida pela Frente Parlamentar Ambientalista - acabou pedindo a Marina para não se precipitar, pois ainda haveria espaço para retorno ao texto original. Enquanto isso, Marina pôde comemorar a escolha, feita pelo Ministério da Justiça na semana passada, do rótulo que vai identificar os alimentos transgênicos. A rotulagem, defendida pelo MMA, deve entrar em vigor já no mês de março.
Uma comissão de juristas entrega hoje na Câmara um manifesto contra o relatório do ministro Aldo Rebelo sobre o projeto que libera os transgênicos.
Fonte: Agência Carta Maior
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, José Dirceu, ocupados com a reforma ministerial, mantiveram rigoroso silêncio sobre as alterações contidas no texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da comissão especial que estuda o assunto. Parte dos ambientalistas viu neste silêncio um apoio velado às costuras políticas efetuadas por Rebelo que, segundo as ONGs, teria cedido em demasia às exigências de setores ruralistas ou de cientistas ligados as grandes empresas. A suspeita de que Rebelo agiu todo o tempo em sintonia com o Planalto só fez crescer após a indicação do ex-líder do governo na Câmara para o novo Ministério da Articulação Política.
Se o "núcleo duro" do governo silencia, vários parlamentares do PT e de outros partidos, como os deputados João Alfredo (PT-CE) e Fernando Gabeira (sem partido-RJ), também já criticam abertamente as alterações no texto original do PL da Biossegurança: "As alterações produzidas são nocivas. Dessa forma, vamos votar uma lei muito diferente da que foi enviada pelo governo", afirma João Alfredo, que é presidente da comissão de Meio Ambiente do PT.
... fontes ligadas a Marina Silva informaram à Agência Carta Maior que alguns dos principais auxiliares da ministra já a aconselham abertamente a deixar o cargo se o ministério, elaborador e fiador do texto enviado pelo governo, tiver que engolir a aprovação de uma lei alterada em sua essência. Oficialmente, entretanto, o ministério ainda enxerga uma unidade com o Planalto e diz acreditar que seja possível lutar para defender o "texto do governo" na Câmara.
A mudança que mais contrariou as organizações da Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos foi a que concentra na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTN-Bio), o poder de dar a palavra final sobre a pesquisa envolvendo organismos geneticamente modificados. No relatório de Rebelo, a CTN-Bio também ganhou maior poder de decisão sobre a liberação da produção e da comercialização dos transgênicos, dividindo essa prerrogativa com o futuro Conselho Nacional de Biossegurança. Para as ONGs, o relatório "facilita vergonhosamente" a liberação dos transgênicos no Brasil: "O relatório retira atribuições dos ministérios, tornando-os meros carimbadores de autorizações comerciais para transgênicos e permitindo a dispensa de realização dos estudos de impacto ambiental e das avaliações de riscos à saúde", diz a nota da Campanha.
A nota é dura com o agora ministro Aldo Rebelo, acusado de produzir um "Frankenstein legal" e classificado como uma "nova versão de comunista, do tipo pró-imperialista", por estar, segundo as ONGs da Campanha Por um Brasil Livre de Transgênicos, servindo aos interesses da multinacional Monsanto, detentora da patente da soja transgênica Roundup Ready e principal incentivadora da liberação dos transgênicos no Brasil. O documento continua, afirmando que "o deputado exprime, infelizmente, a nova opinião" do presidente Lula e do ministro José Dirceu: "Este grupo já mudou de posição há muito tempo, desde a edição da MP 113 liberando a safra de soja contaminada por cultivos ilegais de transgênicos em março passado. Não se tem idéia de que argumentos os convenceram, pois a reviravolta se fez na mais total falta de transparência", diz a nota.
Apesar de exprimir revolta com a cúpula do governo, a nota explicita o apoio das ONGs à ministra Marina Silva, elogiada por travar "um combate desigual contra a maré crescente dos pró-transgênicos dentro do governo". O documento afirma que a ministra foi iludida pelo "núcleo duro", em especial pelo ministro José Dirceu: "As aparentes disposições positivas assumidas pelo governo no PL que apresentou ao Congresso foram uma cínica manobra para aparentar um acordo com a ministra, deixando para o Legislativo a tarefa de destruir a proposta do governo. Marina Silva confiou no 'companheiro' José Dirceu e nunca desacreditou que o governo jogaria sua força para fazer aprovar o PL de Biossegurança. Iludiu-se. O ministro lavou as mãos e deixou que uma maioria contra o PL tomasse conta da comissão especial que discutiu o projeto. Mais ainda, colocou na relatoria o deputado Aldo Rebelo, líder do governo na Câmara, e o mesmo jogou contra o projeto, modificando-o até desfigurá-lo".
Apesar do tom de rompimento vindo de ONGs que, inclusive, têm representantes no próprio ministério, o MMA mantém o discurso da unidade de ação com o Planalto. Procurada pela Agência Carta Maior, a ministra Marina Silva afirmou, por intermédio de sua assessoria, que evitará se pronunciar sobre o tema antes da votação definitiva do PL da Biossegurança em plenário. Fontes ligadas a Marina disseram que a ministra ainda acredita na possibilidade de convencer o governo a voltar a defender o texto original do projeto, e pretende concentrar seus esforços nessa tarefa durante os próximos dias.
De imediato, uma reivindicação do MMA, que tem o apoio das ONGs, é pela retirada da urgência para a votação do projeto. A troca do relator da comissão especial deu o pretexto que faltava para o pedido ser atendido e é possível que Marina obtenha ao menos essa primeira vitória. Substituto de Rebelo na relatoria, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) já garantiu que nada será votado nesta semana: "Vamos assegurar o processo de diálogo com mais algumas reuniões", disse o deputado, que confessou "não estar ainda completamente inteirado sobre o tema". Calheiros, no entanto, não assume a função para mexer no texto, e deixou isso bem claro: "O ponto de partida é o relatório do Aldo. Não podemos perder mais tempo", afirmou.
A confiança de Marina, segundo a fonte, aumentou após uma conversa de algumas horas que a ministra travou com José Dirceu na última quarta-feira (21/1). O chefe da Casa Civil, inicialmente contrariado pela divulgação pela imprensa de uma nota do MMA criticando nove pontos do relatório de Rebelo - na verdade, a nota tinha sido redigida pela Frente Parlamentar Ambientalista - acabou pedindo a Marina para não se precipitar, pois ainda haveria espaço para retorno ao texto original. Enquanto isso, Marina pôde comemorar a escolha, feita pelo Ministério da Justiça na semana passada, do rótulo que vai identificar os alimentos transgênicos. A rotulagem, defendida pelo MMA, deve entrar em vigor já no mês de março.
Uma comissão de juristas entrega hoje na Câmara um manifesto contra o relatório do ministro Aldo Rebelo sobre o projeto que libera os transgênicos.
Fonte: Agência Carta Maior
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