Orientada pela Senior T.I., divisão da Senior Sistemas, a empresa dinamizou as suas operações ao trocar o banco de dados antigo por Oracle
A evolução tecnológica caminha dia-a-dia para a maior integração entre todos os recursos implementados em um projeto de TI. A convergência busca uma perfeita integração das bases tecnológicas, da comunicação, para que todas sejam complementares e incentivem a alta performance.
Com esta visão, a equipe da divisão Senior T.I., oferece um serviço exclusivo de consultoria e assessoria na implementação de soluções de monitoramento e gerenciamento com o compromisso de otimizar o desempenho dos sistemas de informação, garantindo assim um ambiente de TI estável e seguro. Após implemantar a solução de gerenciamento, a Senioir T.I conseguiu solucionar em apenas três dias um problema enfrentado há quase um ano na Agropecuária Schio, segunda maior empresa do ramo no Brasil, com produção de 80.000 toneladas/ano de maçãs, peras, kiwis, ameixas e outros, além da pecuária de corte e produção de grãos para o Brasil.
A Schio, que é usuária da Senior Sistemas desde 2001, com as soluções de gestão empresarial Sapiens – sistemas comercial, financeiro e contábil -, e Vetorh – para a área de Recursos Humanos -, vinha se deparando com problemas de morosidade e travamento total dos sistemas implementados e, conseqüentemente, obtendo perda do processo produtivo e alto custo de manutenção – já que se fazia necessário, constantemente, a presença de técnicos de plantão.
“Em resumo, a empresa estava perdendo tempo, trabalho e dinheiro”, comentou o gerente de Informática da Agropecuária Schio, Luiz Menegon. “Achávamos que tínhamos um problema sério de comunicação. Fomos então buscar a Senior para uma solução imediata”, completou Menegon.
Segundo o gerente de Informática, quanto maior era o número de funcionários trabalhando simultaneamente, maior era a morosidade para acesso ao sistema, chegando ao travamento total. “Perdíamos até três horas por semana com o travamento das máquinas”.
A alternativa acertada, de buscar uma consultoria eficiente, resolveu o problema. A Senior propôs uma semana de testes orientando para a troca do sistema de base de dados da Schio. Três dias depois, os resultados eram visíveis e, com um investimento de apenas 16 mil reais, a adoção da tecnologia Oracle foi efetuada.
“Hoje, o sistema funciona basicamente 100%, estamos direto no ar. Reduzimos em 25% o tempo de geração de relatórios e em mais de 40% as consultas à base de dados”, expressou satisfeito Menegon.
O gerenciamento eficaz do Banco de Dados viabiliza soluções customizadas, otimiza recursos humanos e tecnológicos e reduz custos. Os sistemas Senior são compatíveis com os principais Bancos de Dados do mercado. "Mas no ambiente da Agropecuária Schio obteve-se um ganho muito maior ao migrar para a solução da Oracle", disse Hevertom Fischer, sócio-diretor da Divisão Senior T.I.
“Como Membro do OPN (Oracle Partner Network) e parceiro tecnológico ISV`s (Independent Software Vendors), a Senior Sistemas, vem trabalhando em um processo de parceria muito próximo da Oracle, o que fez com que nossos sistemas resultassem em uma integração mais natural ao ambiente Oracle", finalizou Fischer.
Sobre a Senior Sistemas
Presente em todo o mercado nacional, figura no ranking Top 5 das empresas brasileiras desenvolvedoras de sistemas. Com significativos investimentos para o desenvolvimento de novas linhas de produtos, ampliação e atualização das soluções atuais, a Senior hoje tem 210 colaboradores diretos, mais de 60 distribuidores, além de consultores independentes credenciados e Unidades de Negócios Senior espalhadas em pontos estratégicos do país. São nove mil clientes em todo o Brasil, entre empresas produtoras de bens e de serviços, públicas ou privadas. Em 2002, a Senior faturou R$ 20 milhões e cresceu 47% em 2003, gerando um faturamento total da marca de R$ 80 milhões. Em 2004, a previsão é aumentar este volume em 50%.
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terça-feira, janeiro 20, 2004
WEDEKIN ANUNCIA LIBERAÇÂO DE R$ 200 MILHÕES PARA ESTOCAGEM DE LEITE EM TODO O BRASIL
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, anunciou hoje (19/01) a liberação de R$ 200 milhões em Empréstimos do Governo Federal (EGFs), por meio do Banco do Brasil, para garantir a estocagem de leite e derivados em todo o Brasil. Pelo menos metade desses recursos terá juros de 8,75% ao ano. “Esse dinheiro servirá não apenas para as regiões mais afetadas pela crise da Parmalat, mas para todo o Brasil”, disse Wedekin. “Daremos mais liquidez ao mercado de leite às vésperas da entressafra e esperamos que outras instituições financeiras sigam a decisão do Banco do Brasil”.
Wedekin informou ainda que o governo está fechando os últimos detalhes para iniciar a aquisição direta de 1 mil toneladas de leite em pó de cooperativas e empresas que receberam o produto como pagamento das dívidas da Parmalat Brasil com pequenos produtores. A compra, que deve custar em torno de R$ 7 milhões ao Tesouro Nacional, deve ser feita em conjunto pelos ministérios da Agricultura, da Fazenda e da Segurança Alimentar e Combate à Fome.
Ambas medidas foram sugeridas ao ministro Roberto Rodrigues pela Câmara Setorial do Leite do Conselho do Agronegócio (Consagro) durante reunião emergencial no início deste mês. O governo estava preocupado com o “efeito dominó” da crise no setor e buscava reduzir ao máximo suas conseqüências na remuneração do produtor de leite. “Estamos no auge da safra de leite e pode ser que alguns setores tentem reduzir o preço pago aos produtores. Isso, não vamos admitir”, afirmou Rodrigues à época.
Trigo
O secretário Wedekin anunciou também a liberação de R$ 50 milhões em pré-custeio para a compra de adubos e fertilizantes para a safra de trigo 2003/2004 via Banco do Brasil. A nova safra começará a ser plantada entre abril e maio.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
Wedekin informou ainda que o governo está fechando os últimos detalhes para iniciar a aquisição direta de 1 mil toneladas de leite em pó de cooperativas e empresas que receberam o produto como pagamento das dívidas da Parmalat Brasil com pequenos produtores. A compra, que deve custar em torno de R$ 7 milhões ao Tesouro Nacional, deve ser feita em conjunto pelos ministérios da Agricultura, da Fazenda e da Segurança Alimentar e Combate à Fome.
Ambas medidas foram sugeridas ao ministro Roberto Rodrigues pela Câmara Setorial do Leite do Conselho do Agronegócio (Consagro) durante reunião emergencial no início deste mês. O governo estava preocupado com o “efeito dominó” da crise no setor e buscava reduzir ao máximo suas conseqüências na remuneração do produtor de leite. “Estamos no auge da safra de leite e pode ser que alguns setores tentem reduzir o preço pago aos produtores. Isso, não vamos admitir”, afirmou Rodrigues à época.
Trigo
O secretário Wedekin anunciou também a liberação de R$ 50 milhões em pré-custeio para a compra de adubos e fertilizantes para a safra de trigo 2003/2004 via Banco do Brasil. A nova safra começará a ser plantada entre abril e maio.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 218-2203/2204/2205 - FAX: 322-2880
Relator apresenta substitutivo sobre biossegurança
O relator do projeto que trata da Política Nacional de Biossegurança (PL 2401/03), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), entregou há pouco seu parecer à comissão especial que analisa a proposta.
Rebelo elaborou um texto substitutivo que aprova o projeto original do Poder Executivo e 80 emendas apresentadas por deputados. O texto será apresentado em detalhes à Comissão Especial de Biossegurança em reunião que se inicia em instantes, no plenário 11.
PRINCÍPIOS DO PROJETO
A Constituição já permite a manipulação de material genético e a coloca sob tutela do Estado (artigo 225). Aldo Rebelo explica que o substitutivo baseia-se em quatro princípios: absoluta prioridade à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico nacionais; cuidado com a saúde pública; proteção do meio ambiente; e defesa da soberania nacional e alimentar do Brasil. "Trata-se de capacitar o Brasil a competir com as demais nações no campo da biotecnologia e da engenharia genética", explica Rebelo, ressaltando que o aumento da competitividade é "peça-chave" no equilíbrio das contas externas.
O deputado lembra ainda que os avanços científicos e tecnológicos também são importantes para garantir a preservação ambiental. "O substitutivo busca harmonizar a promoção do desenvolvimento científico com a obrigação de preservar a diversidade do patrimônio genético do País, fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa de material genético e de controlar a produção, comercialização e o emprego de técnicas que comportem risco para a vida e o meio ambiente", resume.
LINHJAS BÁSICAS
As linhas básicas do substitutivo são as seguintes:
1 - Garantidas as normas de segurança internacionalmente aceitas para OGMs, é preciso liberar a pesquisa científica de injustificados constrangimentos burocráticos e da proliferação sem fundamento de dificuldades a ela impostas;
2 - A CTNBio deve ser o órgão responsável e soberano para autorizar e controlar pesquisas com OGMs e suas decisões devem estar vinculadas aos órgãos da administração com atribuições fiscalizatórias;
3 - A sociedade civil deve estar representada na CTNBio;
4 - A análise de risco de OGMs deve ser feita caso a caso;
5 – O uso comercial de OGMs e seus derivados deve ser autorizado pelo Conselho Nacional de Biossegurança - fórum governamental que decidirá unicamente com base no interesse nacional e em critérios de conveniência e oportunidade socioeconômicas (já que a esfera técnica será atribuição da CTNBio);
6 - Todos os setores da administração com atribuições relacionadas a OGMs devem ser amplamente consultados pelo conselho antes de qualquer decisão;
7 - A comercialização de OGMs deve gerar recursos para um fundo de apoio à pesquisa biotecnológica e de engenharia genética, voltada para os produtos típicos da agricultura familiar e da cesta básica dos brasileiros;
8 - Devem ser removidos obstáculos legais a pesquisas com células-tronco;
9 – O consumidor terá direito de saber se um produto tem um OGM ou derivado;
10 - A lei e seus regulamentos devem estipular prazos claros a serem cumpridos pelas autoridades na tramitação de processos relativos a OGMs e derivados;
11 - É preciso eliminar os conflitos e as ambigüidades da legislação, particularmente entre as leis ambientais e a de biossegurança, que levaram o assunto a estacionar na Justiça nos últimos anos;
12 – As decisões já adotadas pela CNTbio serão mantidas.
CTNBio
O substitutivo remete à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a responsabilidade para autorizar e controlar pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGM) e lhe confere autonomia para decidir sobre a importação de transgênicos destinados a pesquisas. Além disso, a CTNBio poderá decidir sobre projetos de pesquisa em OGM em última instância. Caberá ainda à comissão determinar, no caso específico de OGM, que atividades podem causar significativa degradação do meio ambiente, exigindo assim a realização do estudo de impacto ambiental.
Quanto à composição da CTNBio, o relatório propõe uma modificação no item relativo aos representantes de entidades na comissão, esclarecendo que serão indicados pela sociedade civil e pelos ministérios pertinentes ao assunto.
Aldo Rebelo propôs também a inclusão do ministro da Defesa na comissão.
O substitutivo sugere a adoção de um rito próprio para a liberação comercial de produtos geneticamente modificados. "Amplia-se o poder da CTNBio, de modo a considerar final seu parecer quando for contrário à liberação. Já nos casos em que o parecer seja favorável, o poder da CTNBio seria limitado: amplia-se nesse caso o poder do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), que poderá ratificar ou não a decisão favorável da CTNBio", explica.
CIDE DOS TRANSGÊNICOS
O relator sugere a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, denominada Cide-OGM, que será cobrada sobre o comércio e a importação de sementes e mudas transgênicas. Os recursos provenientes dessa contribuição serão destinados a um fundo de apoio à pesquisa biotecnológica e de engenharia genética, voltada para os produtos típicos da agricultura familiar e da cesta básica dos brasileiros.
CÉLULAS-TRONCO
O substitutivo remove obstáculos legais a pesquisas com células-tronco. Essas células podem dividir-se por período indefinido e transformar-se em qualquer tipo de tecido mais especializado. Sua manipulação, portanto, gera potencial para o tratamento de diversas doenças, possibilitando, inclusive, a substituição parcial ou total de órgãos e tecidos.
OUTRAS PROPOSTAS
O texto de Aldo Rebelo mantém o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB); retira da categoria de derivados de OGM as substâncias puras, que, mesmo produzidas a partir ou com a participação de transgênicos, não contenham o OGM; e determina que somente estarão enquadrados na Lei dos Agrotóxicos os transgênicos que servem de matéria-prima para a produção desses defensivos.
Reportagem - Natalia Doederlein
Edição - Simone Ravazzolli
Agência Câmara
Rebelo elaborou um texto substitutivo que aprova o projeto original do Poder Executivo e 80 emendas apresentadas por deputados. O texto será apresentado em detalhes à Comissão Especial de Biossegurança em reunião que se inicia em instantes, no plenário 11.
PRINCÍPIOS DO PROJETO
A Constituição já permite a manipulação de material genético e a coloca sob tutela do Estado (artigo 225). Aldo Rebelo explica que o substitutivo baseia-se em quatro princípios: absoluta prioridade à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico nacionais; cuidado com a saúde pública; proteção do meio ambiente; e defesa da soberania nacional e alimentar do Brasil. "Trata-se de capacitar o Brasil a competir com as demais nações no campo da biotecnologia e da engenharia genética", explica Rebelo, ressaltando que o aumento da competitividade é "peça-chave" no equilíbrio das contas externas.
O deputado lembra ainda que os avanços científicos e tecnológicos também são importantes para garantir a preservação ambiental. "O substitutivo busca harmonizar a promoção do desenvolvimento científico com a obrigação de preservar a diversidade do patrimônio genético do País, fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa de material genético e de controlar a produção, comercialização e o emprego de técnicas que comportem risco para a vida e o meio ambiente", resume.
LINHJAS BÁSICAS
As linhas básicas do substitutivo são as seguintes:
1 - Garantidas as normas de segurança internacionalmente aceitas para OGMs, é preciso liberar a pesquisa científica de injustificados constrangimentos burocráticos e da proliferação sem fundamento de dificuldades a ela impostas;
2 - A CTNBio deve ser o órgão responsável e soberano para autorizar e controlar pesquisas com OGMs e suas decisões devem estar vinculadas aos órgãos da administração com atribuições fiscalizatórias;
3 - A sociedade civil deve estar representada na CTNBio;
4 - A análise de risco de OGMs deve ser feita caso a caso;
5 – O uso comercial de OGMs e seus derivados deve ser autorizado pelo Conselho Nacional de Biossegurança - fórum governamental que decidirá unicamente com base no interesse nacional e em critérios de conveniência e oportunidade socioeconômicas (já que a esfera técnica será atribuição da CTNBio);
6 - Todos os setores da administração com atribuições relacionadas a OGMs devem ser amplamente consultados pelo conselho antes de qualquer decisão;
7 - A comercialização de OGMs deve gerar recursos para um fundo de apoio à pesquisa biotecnológica e de engenharia genética, voltada para os produtos típicos da agricultura familiar e da cesta básica dos brasileiros;
8 - Devem ser removidos obstáculos legais a pesquisas com células-tronco;
9 – O consumidor terá direito de saber se um produto tem um OGM ou derivado;
10 - A lei e seus regulamentos devem estipular prazos claros a serem cumpridos pelas autoridades na tramitação de processos relativos a OGMs e derivados;
11 - É preciso eliminar os conflitos e as ambigüidades da legislação, particularmente entre as leis ambientais e a de biossegurança, que levaram o assunto a estacionar na Justiça nos últimos anos;
12 – As decisões já adotadas pela CNTbio serão mantidas.
CTNBio
O substitutivo remete à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a responsabilidade para autorizar e controlar pesquisas com organismos geneticamente modificados (OGM) e lhe confere autonomia para decidir sobre a importação de transgênicos destinados a pesquisas. Além disso, a CTNBio poderá decidir sobre projetos de pesquisa em OGM em última instância. Caberá ainda à comissão determinar, no caso específico de OGM, que atividades podem causar significativa degradação do meio ambiente, exigindo assim a realização do estudo de impacto ambiental.
Quanto à composição da CTNBio, o relatório propõe uma modificação no item relativo aos representantes de entidades na comissão, esclarecendo que serão indicados pela sociedade civil e pelos ministérios pertinentes ao assunto.
Aldo Rebelo propôs também a inclusão do ministro da Defesa na comissão.
O substitutivo sugere a adoção de um rito próprio para a liberação comercial de produtos geneticamente modificados. "Amplia-se o poder da CTNBio, de modo a considerar final seu parecer quando for contrário à liberação. Já nos casos em que o parecer seja favorável, o poder da CTNBio seria limitado: amplia-se nesse caso o poder do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), que poderá ratificar ou não a decisão favorável da CTNBio", explica.
CIDE DOS TRANSGÊNICOS
O relator sugere a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, denominada Cide-OGM, que será cobrada sobre o comércio e a importação de sementes e mudas transgênicas. Os recursos provenientes dessa contribuição serão destinados a um fundo de apoio à pesquisa biotecnológica e de engenharia genética, voltada para os produtos típicos da agricultura familiar e da cesta básica dos brasileiros.
CÉLULAS-TRONCO
O substitutivo remove obstáculos legais a pesquisas com células-tronco. Essas células podem dividir-se por período indefinido e transformar-se em qualquer tipo de tecido mais especializado. Sua manipulação, portanto, gera potencial para o tratamento de diversas doenças, possibilitando, inclusive, a substituição parcial ou total de órgãos e tecidos.
OUTRAS PROPOSTAS
O texto de Aldo Rebelo mantém o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB); retira da categoria de derivados de OGM as substâncias puras, que, mesmo produzidas a partir ou com a participação de transgênicos, não contenham o OGM; e determina que somente estarão enquadrados na Lei dos Agrotóxicos os transgênicos que servem de matéria-prima para a produção desses defensivos.
Reportagem - Natalia Doederlein
Edição - Simone Ravazzolli
Agência Câmara
O que está acontecendo com a ferrugem da soja em Mato Grosso do Sul – repensando o manejo da doença
Paulino José Melo Andrade – Eng. Agro, M. Sc. Fitopatologia, Embrapa Agropecuária Oeste/Fundação Chapadão
Donita Figueiredo de Alencar Araripe Andrade – Eng. Agra, M. Sc. Fitopatologia, Fundação Chapadão
A ferrugem da soja (Phakopsora sp.) foi detectada nos municípios de Chapadão do Sul e Costa Rica, no nordeste de Mato Grosso do Sul, em dezembro de 2003, em lavouras que já haviam atingido a fase reprodutiva de desenvolvimento. Da detecção até o presente momento, entretanto, a doença vem progredindo com baixa incidência e menor severidade ainda, sendo necessário, comumente, analisar várias folhas das amostras coletadas no campo, para observar apenas algumas escassas lesões, em uma ou outra folha.
Em trabalhos conduzidos pela Fundação Chapadão/Embrapa Agropecuária Oeste, em Chapadão do Sul, na área experimental da Fundação Chapadão, focos da doença detectados há 20 dias atrás não progrediram como se esperava, permanecendo estagnados. Não ocorreram alterações significativas nas condições ambientais, comparativamente às safras anteriores, que pudessem justificar tal comportamento. O que estaria ocorrendo? Em contato com colegas que têm acompanhado o desenvolvimento da ferrugem na região centro-sul de Mato Grosso do Sul, onde a doença já foi constatada nos municípios de Dourados, Maracaju, Ponta Porã, Antônio João, Aral Moreira e Jardim, recebemos a informação de que o comportamento da mesma tem sido semelhante.
Com base nesses fatos verificados até então, julgamos por bem modificar o critério que estávamos utilizando no processo de tomada de decisão para o início do controle químico com fungicida, em áreas afetadas. O procedimento que vinha sendo adotado consistia na aplicação de fungicida ao primeiro sinal de aparecimento da doença, mesmo que em baixa intensidade (incidência e severidade). Na fase vegetativa o fungicida recomendado era do grupo dos triazóis e a mistura de triazol com estrobilurina se a cultura já estava no estádio reprodutivo (a partir de R1). Agora, a nossa posição é a seguinte: enquanto a doença estiver se comportando dessa forma, recomendamos que, uma vez detectada a doença, avaliar freqüentemente a cultura, a partir de plantas marcadas na área/talhão atingidos, a fim de que se possa saber se a doença está progredindo ou não, o que pode ser averiguado pelo aumento no número de lesões nestas plantas. Se a detecção for feita no início da fase reprodutiva e a doença não estiver avançando nas plantas marcadas, adia-se a aplicação do fungicida até que sejam verificadas mudanças no comportamento da doença. Do contrário, se isto não acontecer, aguarda-se o estádio da cultura preconizado para a realização do controle das doenças de final de ciclo.
Hipóteses para a baixa intensidade da ferrugem na safra atual
Em trabalhos conduzidos pela Fundação Chapadão/Embrapa Agropecuária Oeste, na safra 2001/2002, quando houve grande epidemia de ferrugem na região, verificou-se um comportamento diferenciado das cultivares em relação à incidência e severidade da doença, isto até uma determinada fase do desenvolvimento das plantas. A partir do período que ultrapassava a metade da granação, essa diferença já deixava de ser perceptível.
Acreditamos que a partir desta fase, aconteça alguma mudança na fisiologia da planta, mais precisamente, nos seus mecanismos de defesa, fase em que ocorre grande demanda por fotoassimilados e nutrientes para o enchimento de grãos,que possa provocar drástica redução na sua capacidade de deter o avanço rápido da doença. Vale ressaltar que, sob condições de alta pressão de inoculo, é possível que esse rápido progresso da doença aconteça antes da meia granação.
Safra 2001/2002 x 2003/2004
Na safra 2001/2002 ainda não conhecíamos a doença e só a detectamos em final de fevereiro de 2002, quando a maioria das lavouras já se encontrava em adiantado estádio de desenvolvimento fenológico e a pressão da doença já era muito alta, tanto por causa das condições de ambiente altamente favoráveis ao seu desenvolvimento, quanto pelo fato do hospedeiro encontrar-se desprotegido. A não utilização de fungicida para controle de doenças de final de ciclo (DFCs) e a utilização de fungicida sem eficiência no controle de ferrugem contribuíram sobremaneira para esse aumento de inóculo na ocasião. Em levantamento por nós efetuado, nas principais revendas da região, verificamos que cerca de 75% dos fungicidas comercializados na safra 01/02 para o controle das DFCs pertenciam ao grupo dos benzimidazóis, que não são eficientes no controle da ferrugem, o que permitiu que a mesma ocasionasse perdas médias em torno de 13% nos municípios de Chapadão do Sul, MS, e em Chapadão do Céu, GO.
Na safra atual estamos fazendo o acompanhamento sistemático desde o aparecimento da doença.
Safra 2002/2003 x 2003/2004
Na safra 2002/2003, a ferrugem da soja só foi detectada em nossa região em final de janeiro de 2003, época esta em que a maioria das lavouras já se encontrava protegida com fungicidas utilizados para controle de doenças de final de ciclo e também eficientes no controle da ferrugem (em levantamento por nós efetuado, nas principais revendas da região, verificamos que cerca de 80% dos fungicidas comercializados na safra 02/03 para utilização em aplicação foliar na cultura da soja eram eficientes no controle da ferrugem). Não tivemos problema com a ferrugem nessa safra e experimentamos os melhores rendimentos de todas as safras colhidas na região.
Em contrapartida, lavouras no norte do Mato Grosso, Barreiras na BA e no entorno do Distrito Federal, tiveram drásticas reduções de produtividade, devido principalmente à detecção tardia da ferrugem (controle tardio é ineficiente, como mostra trabalho publicado na circular técnica n. 11, Ferrugem Asiática: uma ameaça a sojicultura brasileira, Embrapa Agropecuária Oeste, Novembro de 2002).
Na entressafra de 2003, o cultivo de soja sob pivô na região do cerrado, no projeto Rio Formoso em Tocantins e até mesmo lavouras de soja da Bolívia, funcionaram como “ponte verde”, termo utilizado com muita propriedade pelo Prof. Dr. Erlei de Melo Reis, multiplicando a ferrugem nessa época do ano e favorecendo sua passagem para a safra atual (Norte de Mato Grosso, detecção em outubro de 2003 e em nossa região, a primeira detecção se deu em dezembro do mesmo ano).
A expectativa é que nas lavouras estabelecidas mais tardiamente, a cultura fique sujeita a uma maior pressão de doença, devido à multiplicação de inóculo nos plantios anteriores.
Por se tratar de doença nova em nosso país e pelo ainda pouco conhecimento que se tem a seu respeito, muitos estudos ainda são necessários para a possibilidade de convivência sustentável com a mesma. Portanto, é fundamental que se acompanhe de perto a lavoura para não se ter problemas com o manejo da doença.
Suelma Bonatto
Área de Comunicação Empresarial
Embrapa Agropecuária Oeste
Donita Figueiredo de Alencar Araripe Andrade – Eng. Agra, M. Sc. Fitopatologia, Fundação Chapadão
A ferrugem da soja (Phakopsora sp.) foi detectada nos municípios de Chapadão do Sul e Costa Rica, no nordeste de Mato Grosso do Sul, em dezembro de 2003, em lavouras que já haviam atingido a fase reprodutiva de desenvolvimento. Da detecção até o presente momento, entretanto, a doença vem progredindo com baixa incidência e menor severidade ainda, sendo necessário, comumente, analisar várias folhas das amostras coletadas no campo, para observar apenas algumas escassas lesões, em uma ou outra folha.
Em trabalhos conduzidos pela Fundação Chapadão/Embrapa Agropecuária Oeste, em Chapadão do Sul, na área experimental da Fundação Chapadão, focos da doença detectados há 20 dias atrás não progrediram como se esperava, permanecendo estagnados. Não ocorreram alterações significativas nas condições ambientais, comparativamente às safras anteriores, que pudessem justificar tal comportamento. O que estaria ocorrendo? Em contato com colegas que têm acompanhado o desenvolvimento da ferrugem na região centro-sul de Mato Grosso do Sul, onde a doença já foi constatada nos municípios de Dourados, Maracaju, Ponta Porã, Antônio João, Aral Moreira e Jardim, recebemos a informação de que o comportamento da mesma tem sido semelhante.
Com base nesses fatos verificados até então, julgamos por bem modificar o critério que estávamos utilizando no processo de tomada de decisão para o início do controle químico com fungicida, em áreas afetadas. O procedimento que vinha sendo adotado consistia na aplicação de fungicida ao primeiro sinal de aparecimento da doença, mesmo que em baixa intensidade (incidência e severidade). Na fase vegetativa o fungicida recomendado era do grupo dos triazóis e a mistura de triazol com estrobilurina se a cultura já estava no estádio reprodutivo (a partir de R1). Agora, a nossa posição é a seguinte: enquanto a doença estiver se comportando dessa forma, recomendamos que, uma vez detectada a doença, avaliar freqüentemente a cultura, a partir de plantas marcadas na área/talhão atingidos, a fim de que se possa saber se a doença está progredindo ou não, o que pode ser averiguado pelo aumento no número de lesões nestas plantas. Se a detecção for feita no início da fase reprodutiva e a doença não estiver avançando nas plantas marcadas, adia-se a aplicação do fungicida até que sejam verificadas mudanças no comportamento da doença. Do contrário, se isto não acontecer, aguarda-se o estádio da cultura preconizado para a realização do controle das doenças de final de ciclo.
Hipóteses para a baixa intensidade da ferrugem na safra atual
Em trabalhos conduzidos pela Fundação Chapadão/Embrapa Agropecuária Oeste, na safra 2001/2002, quando houve grande epidemia de ferrugem na região, verificou-se um comportamento diferenciado das cultivares em relação à incidência e severidade da doença, isto até uma determinada fase do desenvolvimento das plantas. A partir do período que ultrapassava a metade da granação, essa diferença já deixava de ser perceptível.
Acreditamos que a partir desta fase, aconteça alguma mudança na fisiologia da planta, mais precisamente, nos seus mecanismos de defesa, fase em que ocorre grande demanda por fotoassimilados e nutrientes para o enchimento de grãos,que possa provocar drástica redução na sua capacidade de deter o avanço rápido da doença. Vale ressaltar que, sob condições de alta pressão de inoculo, é possível que esse rápido progresso da doença aconteça antes da meia granação.
Safra 2001/2002 x 2003/2004
Na safra 2001/2002 ainda não conhecíamos a doença e só a detectamos em final de fevereiro de 2002, quando a maioria das lavouras já se encontrava em adiantado estádio de desenvolvimento fenológico e a pressão da doença já era muito alta, tanto por causa das condições de ambiente altamente favoráveis ao seu desenvolvimento, quanto pelo fato do hospedeiro encontrar-se desprotegido. A não utilização de fungicida para controle de doenças de final de ciclo (DFCs) e a utilização de fungicida sem eficiência no controle de ferrugem contribuíram sobremaneira para esse aumento de inóculo na ocasião. Em levantamento por nós efetuado, nas principais revendas da região, verificamos que cerca de 75% dos fungicidas comercializados na safra 01/02 para o controle das DFCs pertenciam ao grupo dos benzimidazóis, que não são eficientes no controle da ferrugem, o que permitiu que a mesma ocasionasse perdas médias em torno de 13% nos municípios de Chapadão do Sul, MS, e em Chapadão do Céu, GO.
Na safra atual estamos fazendo o acompanhamento sistemático desde o aparecimento da doença.
Safra 2002/2003 x 2003/2004
Na safra 2002/2003, a ferrugem da soja só foi detectada em nossa região em final de janeiro de 2003, época esta em que a maioria das lavouras já se encontrava protegida com fungicidas utilizados para controle de doenças de final de ciclo e também eficientes no controle da ferrugem (em levantamento por nós efetuado, nas principais revendas da região, verificamos que cerca de 80% dos fungicidas comercializados na safra 02/03 para utilização em aplicação foliar na cultura da soja eram eficientes no controle da ferrugem). Não tivemos problema com a ferrugem nessa safra e experimentamos os melhores rendimentos de todas as safras colhidas na região.
Em contrapartida, lavouras no norte do Mato Grosso, Barreiras na BA e no entorno do Distrito Federal, tiveram drásticas reduções de produtividade, devido principalmente à detecção tardia da ferrugem (controle tardio é ineficiente, como mostra trabalho publicado na circular técnica n. 11, Ferrugem Asiática: uma ameaça a sojicultura brasileira, Embrapa Agropecuária Oeste, Novembro de 2002).
Na entressafra de 2003, o cultivo de soja sob pivô na região do cerrado, no projeto Rio Formoso em Tocantins e até mesmo lavouras de soja da Bolívia, funcionaram como “ponte verde”, termo utilizado com muita propriedade pelo Prof. Dr. Erlei de Melo Reis, multiplicando a ferrugem nessa época do ano e favorecendo sua passagem para a safra atual (Norte de Mato Grosso, detecção em outubro de 2003 e em nossa região, a primeira detecção se deu em dezembro do mesmo ano).
A expectativa é que nas lavouras estabelecidas mais tardiamente, a cultura fique sujeita a uma maior pressão de doença, devido à multiplicação de inóculo nos plantios anteriores.
Por se tratar de doença nova em nosso país e pelo ainda pouco conhecimento que se tem a seu respeito, muitos estudos ainda são necessários para a possibilidade de convivência sustentável com a mesma. Portanto, é fundamental que se acompanhe de perto a lavoura para não se ter problemas com o manejo da doença.
Suelma Bonatto
Área de Comunicação Empresarial
Embrapa Agropecuária Oeste
Fazenda Rio Crixás obtém 1.150 prenhezes de embriões Bonsmara em 2003, um recorde mundial
Em um dos maiores projetos de Transferência de Embriões (T.E.) da raça Bonsmara já realizado no mundo, a Fazenda Rio Crixás (Mundo Novo/GO) obteve a marca recorde de 1.150 prenhezes de embriões em 2003. José Albertoni, diretor da fazenda pioneira na importação de embriões da raça Bonsmara para o Brasil, originária da África do Sul, comentou o resultado: "Graças ao empenho e o rigor na seleção de nossas matrizes – no total são 160, sendo 40 altamente selecionadas – atingimos este resultado histórico para raça em nível mundial", comemora José Albertoni. A técnica de T.E. consiste em transferir para receptoras (barrigas de aluguel) os embriões produzidos, ocorrendo assim a gestação. A perfeita sincronia entre o estágio do embrião e o ambiente uterino é a chave para garantir a confirmação da prenhez.
Os trabalhos da Fazenda Rio Crixás foram iniciados em 1999, quando a empresa importou 550 embriões top Bonsmara PO da África do Sul, responsáveis pela produção de aproximadamente 350 animais puros. Após 3 anos, já começavam a ser coletados os primeiros embriões de novilhas nascidas no Brasil. Hoje, o plantel da fazenda é composto por 1.500 cabeças PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza).
Mais qualidade na carne - Atualmente, o Bonsmara vem sendo uma das raças mais utilizadas em programas e pesquisas no Brasil. Uma das razões para tanto prestígio é o seu sêmen, ideal para quem busca mais eficiência no cruzamento industrial com fêmeas ½ sangue Nelore X Europeu, conhecidas como "F1", e também com vacas Nelore. O Cruzamento Industrial é uma técnica que combina características desejáveis de raças diferentes, resultando em animais precoces e, consequentemente, reduzindo em até 1 ano a idade de abate (aos 24/28 meses).
Além disso, apesar de termos alcançado o primeiro lugar nas exportações mundiais de carne bovina, o Brasil precisa buscar a melhoria na qualidade de sua carne, fator que pesa a favor da raça sul-africana. Estudos realizados pelo Prof. Pedro Eduardo de Felício, do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNICAMP, mostraram que as diferenças médias foram todas favoráveis ao Bonsmara, tendo havido significância para maciez, suculência e aceitação global. "As notas médias das carnes Bonsmara são resultados muito bons, dificilmente igualáveis por qualquer outra carne de contrafilé", atesta o professor.
Para João Sérgio Jacinto, Gerente de Compras de Bovinos do Frigorífico Friboi (Goiânia/GO), a carcaça do Bonsmara ½ sangue Nelore possui uma excelente cobertura e é bastante comprida, o que representa maior rendimento por animal. "O Bonsmara é o caminho certo para o país assegurar mais lucros sobre os preços pagos pela nossa carne, coisa que há muito tempo a Argentina já entendeu", afirmou. Afinal, nossa maior vantagem competitiva já é notória: podemos produzir carne de melhor qualidade sem o risco de BSE (sigla em inglês para encefalopatia espongiforme bovina), o mal da vaca louca, já que nossa produção é predominantemente à pasto.
Sobre o Grupo Agroquima (www.agroquima.com.br)
A Agroquima Produtos Agropecuários Ltda. está presente no ramo agropecuário há 33 anos. Possui 11 filiais distribuídas por seis Estados brasileiros e um centro administrativo, localizado estrategicamente na cidade de Goiânia/GO.
Com uma política voltada para atender às necessidades dos seus clientes, a Agroquima sempre foi pioneira no lançamento de produtos que se tornaram líderes de mercado, tais como Tordon, Ivomec, Fosquima, Padron, Verdict, Spider, Furazin e muitos outros.
Especialista na produção de Suplementos Minerais, possui a marca Fosquima, reconhecida nacionalmente pela sua qualidade; exemplo disso é o Fosquima Uréia 140, que foi lançado pela empresa em 1986 e há 16 anos é líder de mercado no Segmento de Suplemento Mineral com Uréia no Centro Oeste.
Produz e beneficia Sementes para Pastagens com as mais avançadas tecnologias, utilizando, na certificação de sua qualidade, o processo de Germinação Natural, selecionando as sementes de maior vigor, o que garante o poder de germinação e a perfeita formação das pastagens.
A Agroquima, sempre preocupada em inovar, vem de forma pioneira desenvolvendo com grande êxito na Fazenda Rio Crixás, a introdução da raça bovina Bonsmara no Brasil, que trará uma contribuição inestimável à pecuária nacional em virtude de ser um gado "Europeu" com excepcional qualidade de carne e adaptado ao calor tropical, permitindo aos criadores aumentarem sua renda através do cruzamento industrial com touros a campo para produção de novilhos precoces.
XCLUSIVE PRESS
Gualberto Vita / Bianca Proença
Assessoria de Imprensa AGROQUIMA
Tel.: (15) 9711-7966 / (15) 262-4142
e-mail: press@xclusive.com.br
site: www.xclusive.com.br
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32517)
Os trabalhos da Fazenda Rio Crixás foram iniciados em 1999, quando a empresa importou 550 embriões top Bonsmara PO da África do Sul, responsáveis pela produção de aproximadamente 350 animais puros. Após 3 anos, já começavam a ser coletados os primeiros embriões de novilhas nascidas no Brasil. Hoje, o plantel da fazenda é composto por 1.500 cabeças PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza).
Mais qualidade na carne - Atualmente, o Bonsmara vem sendo uma das raças mais utilizadas em programas e pesquisas no Brasil. Uma das razões para tanto prestígio é o seu sêmen, ideal para quem busca mais eficiência no cruzamento industrial com fêmeas ½ sangue Nelore X Europeu, conhecidas como "F1", e também com vacas Nelore. O Cruzamento Industrial é uma técnica que combina características desejáveis de raças diferentes, resultando em animais precoces e, consequentemente, reduzindo em até 1 ano a idade de abate (aos 24/28 meses).
Além disso, apesar de termos alcançado o primeiro lugar nas exportações mundiais de carne bovina, o Brasil precisa buscar a melhoria na qualidade de sua carne, fator que pesa a favor da raça sul-africana. Estudos realizados pelo Prof. Pedro Eduardo de Felício, do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UNICAMP, mostraram que as diferenças médias foram todas favoráveis ao Bonsmara, tendo havido significância para maciez, suculência e aceitação global. "As notas médias das carnes Bonsmara são resultados muito bons, dificilmente igualáveis por qualquer outra carne de contrafilé", atesta o professor.
Para João Sérgio Jacinto, Gerente de Compras de Bovinos do Frigorífico Friboi (Goiânia/GO), a carcaça do Bonsmara ½ sangue Nelore possui uma excelente cobertura e é bastante comprida, o que representa maior rendimento por animal. "O Bonsmara é o caminho certo para o país assegurar mais lucros sobre os preços pagos pela nossa carne, coisa que há muito tempo a Argentina já entendeu", afirmou. Afinal, nossa maior vantagem competitiva já é notória: podemos produzir carne de melhor qualidade sem o risco de BSE (sigla em inglês para encefalopatia espongiforme bovina), o mal da vaca louca, já que nossa produção é predominantemente à pasto.
Sobre o Grupo Agroquima (www.agroquima.com.br)
A Agroquima Produtos Agropecuários Ltda. está presente no ramo agropecuário há 33 anos. Possui 11 filiais distribuídas por seis Estados brasileiros e um centro administrativo, localizado estrategicamente na cidade de Goiânia/GO.
Com uma política voltada para atender às necessidades dos seus clientes, a Agroquima sempre foi pioneira no lançamento de produtos que se tornaram líderes de mercado, tais como Tordon, Ivomec, Fosquima, Padron, Verdict, Spider, Furazin e muitos outros.
Especialista na produção de Suplementos Minerais, possui a marca Fosquima, reconhecida nacionalmente pela sua qualidade; exemplo disso é o Fosquima Uréia 140, que foi lançado pela empresa em 1986 e há 16 anos é líder de mercado no Segmento de Suplemento Mineral com Uréia no Centro Oeste.
Produz e beneficia Sementes para Pastagens com as mais avançadas tecnologias, utilizando, na certificação de sua qualidade, o processo de Germinação Natural, selecionando as sementes de maior vigor, o que garante o poder de germinação e a perfeita formação das pastagens.
A Agroquima, sempre preocupada em inovar, vem de forma pioneira desenvolvendo com grande êxito na Fazenda Rio Crixás, a introdução da raça bovina Bonsmara no Brasil, que trará uma contribuição inestimável à pecuária nacional em virtude de ser um gado "Europeu" com excepcional qualidade de carne e adaptado ao calor tropical, permitindo aos criadores aumentarem sua renda através do cruzamento industrial com touros a campo para produção de novilhos precoces.
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