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terça-feira, novembro 16, 2004

RESPOSTA DO CNPQ AO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE

Brasília, 16 de novembro de 2004

Senhor editor,

Com respeito à matéria "CNPq banca viagens para casa", publicada nesse jornal em sua edição de 14 de novembro último, quero apresentar os seguintes esclarecimentos:
Inicialmente, informo que os números referentes às viagens da Presidência e Diretoria do CNPq são públicos. Esclareço também que são objeto de divulgação sistemática, via intranet, a todos os servidores do CNPq. Estes dados são produzidos, em todos os detalhes, pela própria diretoria do CNPq em prol da transparência administrativa.
Porém, a apresentação desses dados na matéria publicada por este jornal leva a uma grosseira deturpação da realidade, transformando em "mordomia" tarefas inerentes aos cargos. Reafirmo que o presidente do CNPq e os membros de sua diretoria não viajam nos finais de semana para cumprir compromissos particulares. Viajam para cumprir atividades de interesse do CNPq junto a instituições de seus Estados. Ao compactar esses compromissos nas segundas ou sextas-feiras, objetivam não fragmentar suas presenças no CNPq durante a semana. Ressalto ainda enfaticamente que os membros da Diretoria Executiva não recebem diárias para as viagens acima explicitadas.
Os diretores das áreas técnicas, bem como o seu presidente, são pesquisadores titulares em universidades de seus Estados, coordenam projetos, orientam alunos de pós-graduação e é natural que mantenham, na medida do possível, contatos com suas instituições de origem. Ao contrário do que a matéria insinua, é tradição no CNPq que os diretores mantenham vínculo com suas bases de pesquisa. Além disso, a presidência do CNPq recebe em média 900 convites por ano para participar em eventos nas várias unidades da Federação, o que ilustra a elevada demanda pela presença do CNPq nos Estados.
Quanto à contratação de ex-servidora com bolsa do CNPq (fato que não ocorreu nesta gestão), e sua posterior contratação por firma terceirizada, a Diretoria determinou o seu desligamento assim que tomou conhecimento da situação.
Sobre a questão do professor que recebeu financiamento a projetos de pesquisa em valor superior a R$ 2 milhões em gestões anteriores entre 1997 e 2002, o CNPq informa que processo de sindicância foi aberto logo que o caso foi denunciado, e evoluiu para processo administrativo, ora em conclusão.

Atenciosamente,

DÁCIO RENAULT
Assessor de Comunicação Social

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