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quarta-feira, outubro 06, 2004

R$ 500 mil para defesa agropecuária de Goiás

Um reforço de pelo menos R$ 500 mil para defesa agropecuária de Goiás foi garantido nesta terça-feira(5) pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ao presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, Leonardo Vilela (PP-GO). Em audiência com Rodrigues, o parlamentar argumentou que, embora tenha o terceiro maior rebanho bovino do Brasil (com 22 milhões de animais), o Estado recebe apenas R$ 0,03 por cabeça para aplicação em ações sanitárias como, por exemplo, o combate a febre aftosa. "O Distrito Federal recebeu R$ 550 mil, praticamente o mesmo valor, para um rebanho de 98 mil cabeças - ou R$ 5,61 por cabeça", comparou Vilela.
Conforme Vilela, os R$ 500 mil farão parte de uma recomposição dos valores a serem repassados para Goiás. Ou seja: serão acrescidos do montante de R$ 680 mil já destinados ao Estado. O parlamentar observou que para fazer uma boa política agropecuária e garantir a posição do Estado (que é um dos maiores exportadores de carne do País) no mercado é preciso investimento. Nesse sentido ele lembrou que o governo goiano está investindo R$ 40 milhões nesta área e contratando 160 técnicos agropecuários de nível superior. "Portanto, é preciso haver uma contrapartida do governo federal", enfatizou. Vilela apresentará emenda à Medida Provisória 221
Em reunião com o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), IIvan Wedekin, o deputado Leonardo Vilela se comprometeu a enviar até esta sexta-feira (8) emenda à Medida Provisória 221, que criou o Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e o Warrent Agropecuário (WA) - títulos para comercialização agrícola a partir desta safra.
Wedekin informou a Vilela que estes mecanismos deverão movimentar, em dois anos, um volume de R$ 25 bilhões. Uma das vantagens destes títulos é que são isentos de impostos e vão proporcionar mais agilidade na comercialização da safra. Na prática, o CDA e o Warrant funcionarão como uma moeda que o agricultor terá disponível para negociar com cooperativas ou armazéns, como se estivesse vendendo o produto. O secretário explicou que o CDA é um papel de entrega de produto agropecuário, enquanto o WA significa um título de crédito que permite direito de penhor daquilo que foi descrito no CDA.
A regulamentação do CDA e do WA foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (4).

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