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terça-feira, setembro 21, 2004

Mercado hortigranjeiro terá levantamento do Ipea

A Ceagesp e a Ceasa/MG podem ser as primeiras, entre mais de 30 centrais de abastecimento distribuídas pelo Brasil, a terem um diagnóstico da situação operacional do mercado hortigranjeiro. O plenário do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), ligado à Presidência da República, aprovou proposta solicitando ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) checar essas informações.
O documento se baseia no Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) coordenado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da associação dos mercados atacadistas. Segundo o diretor de Gestão de Estoques da Conab, Eledil da Silva Bessa, “há uma preocupação do setor hortigranjeiro com a dispersão de informações, a diversidade dos mecanismos de gestão e ações relacionadas à comercialização e às embalagens de produtos hortigranjeiros nas Ceasas”.
Isto começou a ocorrer, segundo ele, devido à desintegração do Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac) que foi responsável, até meados de 80, pela política nacional de abastecimento para o setor. “A transferência da gestão das centrais do plano federal para as esferas estaduais, a privatização de algumas e a desativação de equipamentos comprometeu o sistema”, lembrou.
A proposta para a pesquisa leva em conta os efeitos dessa mudança, cuja “fragmentação do sistema contribuiu para o enfraquecimento dos instrumentos de gestão, perda de referenciais e diminuição sensível da capacidade de produzir políticas que contribuíssem para a melhoria das condições de acesso da sociedade aos alimentos de qualidade e com preços compatíveis com a renda”.
O diagnóstico deverá centrar-se na busca de informações, como a gestão do espaço, a comercialização entre agentes atacadistas com fornecedores e usuários e a classificação, padronização e qualidade de alimentos. A opção de iniciar pelas centrais atacadistas da Ceagesp (SP) e da Ceasa/MG é devido ao fato de movimentarem quase a metade do volume de hortigranjeiros comercializados pelas centrais existentes no Brasil, fundamentais para a política de abastecimento e às propostas do Prohort.


Fonte: CONAB

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