O resíduo da uva processada na produção do vinho poderá se tornar em um bom ingrediente para a engorda de ovinos. O seu uso na alimentação animal combinado com forrageiras tradicionais, a exemplo de raspa de mandioca, farelo de milho e farelo de palma, promoveu ganhos de peso nos animais de 71, 117 e 132 g/dia, respectivamente. É um grande resultado, revela o pesquisador Gherman Garcia Leal de Araújo, da Embrapa Semi-Árido, e responsável pelos experimentos que avaliaram o potencial forrageiro do resíduo.
A pesquisa realizada no Laboratório de Nutrição Animal da Embrapa Semi-Árido é parte de uma tese de mestrado de Daerson Dantas Barroso no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), orientada pelo pesquisador da Embrapa. Em seus objetivos, ela atende a uma demanda do programa “Apoio à Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura Brasileira” do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT): aproveitar as opções de alimentos forrageiros disponíveis regionalmente.
O subproduto da agroindústria do vinho se enquadra nessa demanda. No Vale do São Francisco, em especial no Pólo de Irrigação de Juazeiro/Petrolina, o resíduo é um material já abundante nas vinícolas. Parte dele é usado como adubo nos parreirais e o restante é queimado. O uso desse resíduo é uma maneira de reciclar seus nutrientes e pode ser um importante fator de redução de custos de produção, afirma o pesquisador. Até agora não tinha qualquer avaliação como uso forrageiro na região.
Aproveitamento – Na região do Submédio São Francisco está se consolidando um Pólo Vitivinícola que já está com 500 hectares plantados com variedades de uva para vinho, processa cerca de 7 milhões de litros, detém 15% do mercado nacional de vinho e gera uma grande quantidade de resíduos. O seu aproveitamento como forrageira é uma opção interessante na suplementação alimentar de ruminantes, explica Gherman Araújo.
Segundo Daerson Barroso, os ganhos de peso obtidos pelos animais sem raça definida e oriundos de sistemas de produção da caatinga, associando forrageiras tradicionais e o resíduo das vinícolas, são muitos bons. Aliás, ele se diz surpreso com o resultado dos testes. Quando começamos a avaliar as dietas, a expectativa era de apenas conseguir que os ovinos mantivessem o peso durante os noventa dias de duração da avaliação. Mas, o que conseguiram foi além disso: os animais engordaram em quantidades satisfatórias, explica o estudante de mestrado.
Outro aspecto relevante dos experimentos destacado por Daerson está no rendimento da carcaça dos animais abatidos em relação ao seu peso vivo. No momento logo após o abate, retirada as vísceras e a pele, a relação anotada variou de 45 a 53%. Num instante posterior, com a carcaça “fria”, os percentuais ficaram entre 43 e 52%. São resultados bons que se assemelham aos registrados em animais de condição corporal melhor, como os da raça Santa Inês, ressalta ele.
Fonte protéica - Esta alternativa de alimento animal pode estar disponível para os rebanhos do Sertão do Vale do São Francisco. A quantidade de animais nessa região é uma das maiores de todo o país. O desempenho produtivo, no entanto, é baixo, em conseqüência dos parcos recursos tecnológicos a forte dependência que os sistemas de criação pecuária tem da vegetação da caatinga como fonte quase que exclusiva de forragem para os animais.
O crescimento da agroindústria do vinho aumentará o volume de resíduo. O acúmulo desse subproduto pode vir a tornar-se um sério problema ambiental, argumenta o pesquisador da Embrapa. Pare ele, a busca de alternativas para o uso do resíduo na forma desidratada (feno) e fermentada (silagem) garante um bom aporte de nutrientes para os animais, especialmente nos períodos de maior escassez de forragem na região. O resíduo é uma excelente fonte protéica a ser convertida em leite, carne e pele, assegura Gherman.
Na opinião do pesquisador da Embrapa a integração das vinícolas e os milhares de pequenos caprino-ovinocultores descapitalizados em torno do resíduo formam um arranjo produtivo interessante e original no semi-árido. A disponibilidade de resíduo a um baixo custo beneficia os sistemas agrícolas familiares com o aumento da produtividade. Por outro lado, permite às vinícolas se livrarem, pela doação ou mesmo venda, de um material poluente. Ganham sustentabilidade os negócios agrícolas do semi-árido, enfatiza Gherman Araújo.
Contatos:
Gherman Garcia Leal de Araújo – Pesquisador, Embrapa Semi-Árido.
Marcelino Ribeiro – Jornalista, Embrapa Semi-Árido
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quinta-feira, setembro 30, 2004
Os Caminhos da Assistência Técnica à Agricultura
A Associação dos Assistentes Agropecuários do Estado de São Paulo estará promovendo o Congresso Brasileiro de Assistência Técnica à Agricultura, programado para 9 a 11de novembro de 2004, em Campinas (SP).
A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz responsabiliza-se pela coordenação administrativa do conclave, que conta com o apoio científico da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” –USP, Faculdade de Engenharia Agrícola – UNICAMP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP.
O evento terá como objetivo a apresentação e discussão de trabalhos originais nas áreas de extensão rural, assistência técnica especializada, assistência técnica regulamentada e fomento do uso de tecnologia moderna. Roberto Rodrigues (Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), José Amauri Dimarzio (Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Duarte Nogueira (Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo), Ernesto Paterniani (Professor Titular de Genética da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”) e Antonio Jorge Camardelli (Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas) proferirão conferências abrangendo temas como transferência da tecnologia dos produtos transgênicos aos agricultores, relevância do rastreamento para certificação de produtos agroindustriais, defesa sanitária e conquista de mercados exigentes. Além das conferências serão apresentados trabalhos originais de 148 autores, de 19 instituições, de 7 Estados, Distrito Federal, Argentina, Espanha e Estados Unidos da América.
O congresso destina-se a profissionais de nível superior vinculados às diversas áreas de assistência técnica à agricultura, pesquisadores, professores e estudantes.
A taxa de inscrição é de R$ 70,00.
Mais informações podem ser obtidas na Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz pelo telefone (19) 3417-6604, pelo e-mail: cdt@fealq.org.br ou no site www.fealq.org.br
A Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz responsabiliza-se pela coordenação administrativa do conclave, que conta com o apoio científico da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” –USP, Faculdade de Engenharia Agrícola – UNICAMP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP.
O evento terá como objetivo a apresentação e discussão de trabalhos originais nas áreas de extensão rural, assistência técnica especializada, assistência técnica regulamentada e fomento do uso de tecnologia moderna. Roberto Rodrigues (Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), José Amauri Dimarzio (Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Duarte Nogueira (Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo), Ernesto Paterniani (Professor Titular de Genética da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”) e Antonio Jorge Camardelli (Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas) proferirão conferências abrangendo temas como transferência da tecnologia dos produtos transgênicos aos agricultores, relevância do rastreamento para certificação de produtos agroindustriais, defesa sanitária e conquista de mercados exigentes. Além das conferências serão apresentados trabalhos originais de 148 autores, de 19 instituições, de 7 Estados, Distrito Federal, Argentina, Espanha e Estados Unidos da América.
O congresso destina-se a profissionais de nível superior vinculados às diversas áreas de assistência técnica à agricultura, pesquisadores, professores e estudantes.
A taxa de inscrição é de R$ 70,00.
Mais informações podem ser obtidas na Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz pelo telefone (19) 3417-6604, pelo e-mail: cdt@fealq.org.br ou no site www.fealq.org.br
Nelore IRCA inova na seleção e utiliza ultrassonografia para melhoramento genético
Uma seleção que teve início em 1916, na Usina Serra Grande, em São José da Lage, AL, com 40 cabeças, pelas mãos do Cel. Carlos B. P. de Lyra, atravessou o século XX e chegou ao XXI, tendo como foco a eficiência do animal a pasto, como atesta o responsável pelo Nelore IRCA, José da Rocha Cavalcanti, bisneto do Cel. Lyra, proprietário da Fazenda Providência do Vale Verde, em São Miguel do Araguaia, GO.
Para Cavalcanti, “o IRCA é uma linhagem com um programa de seleção dentro do padrão racial supervisionado pela ABCZ, selecionando uma genética na qual os animais são eficientes tendo o pasto como dieta”. Em sua opinião, é uma opção interessante devido às características saudáveis que proporciona, por ter seu genótipo selecionado em um ambiente natural, ou seja, é bom tanto em genética, quanto em economia.
“O mais importante é termos genética de produção de carne de qualidade e eficiente em ambiente de capim. O objetivo é obter a maximização da renda líquida”, justifica, afirmando que a seleção IRCA apresenta como diferenciais o abate de animais jovens – entre 22 e 28 meses –, que apresentam média de peso entre 16 e 18 arrobas, com bom acabamento de gordura, e fêmeas férteis e de boa capacidade de desmame.
Para obter animais com esse potencial, segundo Cavalcanti, quatro características são extremamente importantes: fertilidade, acabamento de carcaça com precocidade, boa habilidade materna e seleção a pasto. “A seleção do Nelore IRCA tem essa filosofia mantida em uma tradição de 88 anos”, destaca.
Nesse processo de seleção, sempre atento aos princípios da produção de carne a pasto, a utilização de novas tecnologias é bem-vinda. Recentemente, foi a ultrassonografia que conquistou Cavalcanti, para quem a avaliação do rendimento da carcaça tem como pré-requisito decompor o peso vivo que o animal apresenta na balança em quilos de carne de boa qualidade por unidade de carcaça.
Segundo ele, o peso em si não reflete quanto de carne há na carcaça: “Pode-se ter um animal de elevado peso e baixo rendimento de carcaça. O mais importante é selecionar os melhores animais com essa característica, tanto visualmente, quanto com o auxílio da ultrassonografia, que transforma em dados numéricos as imagens da área de olho de lombo e da espessura de gordura”, explica.
O objetivo do uso da ultrassonografia, de acordo com Cavalcanti, é somar essas informações àquelas obtidas na avaliação visual. “Acreditamos que a ultrassonografia auxiliará a ter uma informação consistente, que a balança não mostra. Balança só mostra peso. Podemos ter um animal de 500 kg ‘magro’ e um de 480 kg ‘gordo’ e com bom rendimento”, acrescenta.
O que o levou a adotar essa tecnologia foi o desejo de oferecer aos clientes da genética IRCA informações mais precisas, montar um banco de dados que possa auxiliar nas decisões. “O produtor de genética precisa estar consciente de suas responsabilidades, pois o resultado de seus clientes dependerá de suas decisões. Quando trabalhamos com espécies de intervalos de geração mais longos, como os bovinos, a vida se torna curta para absorver nossos erros”, reforça.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone (62)-9965-5144 ou através do email neloreirca@uol.com.br
Serviço:
Nelore IRCA
Fazenda Providência do Vale Verde
José da Rocha Cavalcanti
Fone: (62)9965-5144
Jornalista responsável:
Mirna Tonus (MTb 22610)
Para Cavalcanti, “o IRCA é uma linhagem com um programa de seleção dentro do padrão racial supervisionado pela ABCZ, selecionando uma genética na qual os animais são eficientes tendo o pasto como dieta”. Em sua opinião, é uma opção interessante devido às características saudáveis que proporciona, por ter seu genótipo selecionado em um ambiente natural, ou seja, é bom tanto em genética, quanto em economia.
“O mais importante é termos genética de produção de carne de qualidade e eficiente em ambiente de capim. O objetivo é obter a maximização da renda líquida”, justifica, afirmando que a seleção IRCA apresenta como diferenciais o abate de animais jovens – entre 22 e 28 meses –, que apresentam média de peso entre 16 e 18 arrobas, com bom acabamento de gordura, e fêmeas férteis e de boa capacidade de desmame.
Para obter animais com esse potencial, segundo Cavalcanti, quatro características são extremamente importantes: fertilidade, acabamento de carcaça com precocidade, boa habilidade materna e seleção a pasto. “A seleção do Nelore IRCA tem essa filosofia mantida em uma tradição de 88 anos”, destaca.
Nesse processo de seleção, sempre atento aos princípios da produção de carne a pasto, a utilização de novas tecnologias é bem-vinda. Recentemente, foi a ultrassonografia que conquistou Cavalcanti, para quem a avaliação do rendimento da carcaça tem como pré-requisito decompor o peso vivo que o animal apresenta na balança em quilos de carne de boa qualidade por unidade de carcaça.
Segundo ele, o peso em si não reflete quanto de carne há na carcaça: “Pode-se ter um animal de elevado peso e baixo rendimento de carcaça. O mais importante é selecionar os melhores animais com essa característica, tanto visualmente, quanto com o auxílio da ultrassonografia, que transforma em dados numéricos as imagens da área de olho de lombo e da espessura de gordura”, explica.
O objetivo do uso da ultrassonografia, de acordo com Cavalcanti, é somar essas informações àquelas obtidas na avaliação visual. “Acreditamos que a ultrassonografia auxiliará a ter uma informação consistente, que a balança não mostra. Balança só mostra peso. Podemos ter um animal de 500 kg ‘magro’ e um de 480 kg ‘gordo’ e com bom rendimento”, acrescenta.
O que o levou a adotar essa tecnologia foi o desejo de oferecer aos clientes da genética IRCA informações mais precisas, montar um banco de dados que possa auxiliar nas decisões. “O produtor de genética precisa estar consciente de suas responsabilidades, pois o resultado de seus clientes dependerá de suas decisões. Quando trabalhamos com espécies de intervalos de geração mais longos, como os bovinos, a vida se torna curta para absorver nossos erros”, reforça.
Mais informações podem ser obtidas através do telefone (62)-9965-5144 ou através do email neloreirca@uol.com.br
Serviço:
Nelore IRCA
Fazenda Providência do Vale Verde
José da Rocha Cavalcanti
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Jornalista responsável:
Mirna Tonus (MTb 22610)
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE RASTREABILIDADE DE ALIMENTOS DITA NOVAS DIRETRIZES PARA A PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS BRASILEIROS
A I Conferência Internacional sobre Rastreabilidade de Alimentos, que aconteceu entre os dias 21 e 23 de setembro, contou com mais de 350 visitantes, entre produtores rurais, técnicos, empresários de agroindústria, fornecedores de toda a cadeia produtiva, certificadoras, empresários da área de logística e varejo, exportadores; traders do exterior; Universidades e Centros de Pesquisas e dirigentes de Estatais e de Mercado na área de alimentos.
As 50 palestras, que abordaram temas como marcos regulatórios, experiências internacionais e plataformas tecnológicas, forma ministradas por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgãos reguladores, entidades e universidades do Brasil e do exterior.
A importância do setor de agronegócios para a economia nacional e situações como as da a soja brasileira embargada pela China criou a necessidade de discutir, analisar e trocar experiências sobre a rastreabilidade, sistema que já é exigido por alguns dos principais países compradores de produtos nacionais.
De acordo com Juaquim Naka, coordenador do Sistema Agrícola de Produção Integrada (SAPI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, idealizador e organizador do evento, a Conferência cumpriu sua missão: a de indicar as melhores práticas e caminhos para assegurar a permanência do Brasil na lista de grandes exportadores mundiais e crescermos ainda mais no segmento. A rastreabilidade, segundo Naka, é a ferramenta de defesa mais adequada junto aos Fóruns Internacionais de Qualidade.
A Conferência, segundo os freqüentadores, foi de excelente qualidade e mudou a mentalidade dos que chegaram à conferência com uma posição contrária à rastreabilidade. “A informação é a grande ferramenta da modernidade. Só ela pode acabar com as polêmicas e preconceitos e viabilizar a rastreabilidade no Brasil”, comentou Iracema Foz, da Agência Agrobiz, empresa organizadora do evento.
José Amauri Dimarzio, Secretário Executivo do Ministério, presidiu um dos painéis e agradeceu a presença dos representantes europeus que participaram da Conferência. De acordo com Dimarzio, esse intercâmbio de conhecimento é importantíssimo para a evolução do agronegócio no mundo. Comentou também a vocação do Brasil para se tornar o maior exportador mundial de alimentos, já que a Europa, por mais que possa crescer em produtividade, não tem mais espaço físico para produzir ainda mais. “O agronegócio é, indiscutivelmente, a vocação do Brasil”, finalizou.
A rastreabilidade não é uma exigência que vem para criar problemas e encarecer processos, é uma solução. Foi com essa visão que a maioria das pessoas saiu da conferência. Investindo e direcionando esforços para desenvolver o processo de rastreabilidade nos produtos brasileiros, o país dará um enorme salto em qualidade, valor e força no mercado mundial. E não apenas em desenvolvimento de produto ou econômico, mas também no que se refere a manejo ambiental e soluções sociais, já que o Brasil possui muitos pequenos e médios produtores.
Dimarzio também disse que nosso Excelentíssimo Sr. Presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva comentou em uma conversa que é necessário fazer um trabalho de qualidade e com total prioridade para o mercado nacional brasileiro no que diz respeito à rastreabilidade. O Secretário também alertou as associações participantes da Conferência sobre a obrigação de cada uma delas em divulgar o conteúdo discutido e assumir seu papel de fundamental importância para o agronegócio brasileiro.
Realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o evento trouxe ainda o Seminário Franco-Brasileiro de Segurança Sanitária Animal, iniciativa da Embaixada Francesa no Brasil, que aconteceu no dia 21. O ciclo de palestras e debates teve o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia – Fundo Social do Agronegócio, FINEP, FEALQ e Manes de l’Agricultor, de l’Alimentation, de la Peche et des Affaires Rurales – Embaixada da França no Brasil. Contou com a presença de pesquisadores do Ministério da Agricultura da França, FDA, USDA (EUA), representantes da Food Trace Conference (Inglaterra), ENAC, Sincert, Eurepgap, Aenor, Ministério da Agricultura Brasileiro, pesquisadores da EMBRAPA, representantes do INMETRO e demais profissionais ligados à área.
Planejamento e Operação:
Consórcio Agrobiz
Tel: (11) 3045-6045
Site: www.agrobiz.com.br/conferencia
Andréia Viana ou Natália Garcia.
Tel: (11) 3266-6391 ou 3262-2691
Jornalista responsável: Maria Laura Oliveira Soriano (MTB 28.892)
As 50 palestras, que abordaram temas como marcos regulatórios, experiências internacionais e plataformas tecnológicas, forma ministradas por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgãos reguladores, entidades e universidades do Brasil e do exterior.
A importância do setor de agronegócios para a economia nacional e situações como as da a soja brasileira embargada pela China criou a necessidade de discutir, analisar e trocar experiências sobre a rastreabilidade, sistema que já é exigido por alguns dos principais países compradores de produtos nacionais.
De acordo com Juaquim Naka, coordenador do Sistema Agrícola de Produção Integrada (SAPI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, idealizador e organizador do evento, a Conferência cumpriu sua missão: a de indicar as melhores práticas e caminhos para assegurar a permanência do Brasil na lista de grandes exportadores mundiais e crescermos ainda mais no segmento. A rastreabilidade, segundo Naka, é a ferramenta de defesa mais adequada junto aos Fóruns Internacionais de Qualidade.
A Conferência, segundo os freqüentadores, foi de excelente qualidade e mudou a mentalidade dos que chegaram à conferência com uma posição contrária à rastreabilidade. “A informação é a grande ferramenta da modernidade. Só ela pode acabar com as polêmicas e preconceitos e viabilizar a rastreabilidade no Brasil”, comentou Iracema Foz, da Agência Agrobiz, empresa organizadora do evento.
José Amauri Dimarzio, Secretário Executivo do Ministério, presidiu um dos painéis e agradeceu a presença dos representantes europeus que participaram da Conferência. De acordo com Dimarzio, esse intercâmbio de conhecimento é importantíssimo para a evolução do agronegócio no mundo. Comentou também a vocação do Brasil para se tornar o maior exportador mundial de alimentos, já que a Europa, por mais que possa crescer em produtividade, não tem mais espaço físico para produzir ainda mais. “O agronegócio é, indiscutivelmente, a vocação do Brasil”, finalizou.
A rastreabilidade não é uma exigência que vem para criar problemas e encarecer processos, é uma solução. Foi com essa visão que a maioria das pessoas saiu da conferência. Investindo e direcionando esforços para desenvolver o processo de rastreabilidade nos produtos brasileiros, o país dará um enorme salto em qualidade, valor e força no mercado mundial. E não apenas em desenvolvimento de produto ou econômico, mas também no que se refere a manejo ambiental e soluções sociais, já que o Brasil possui muitos pequenos e médios produtores.
Dimarzio também disse que nosso Excelentíssimo Sr. Presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva comentou em uma conversa que é necessário fazer um trabalho de qualidade e com total prioridade para o mercado nacional brasileiro no que diz respeito à rastreabilidade. O Secretário também alertou as associações participantes da Conferência sobre a obrigação de cada uma delas em divulgar o conteúdo discutido e assumir seu papel de fundamental importância para o agronegócio brasileiro.
Realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o evento trouxe ainda o Seminário Franco-Brasileiro de Segurança Sanitária Animal, iniciativa da Embaixada Francesa no Brasil, que aconteceu no dia 21. O ciclo de palestras e debates teve o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia – Fundo Social do Agronegócio, FINEP, FEALQ e Manes de l’Agricultor, de l’Alimentation, de la Peche et des Affaires Rurales – Embaixada da França no Brasil. Contou com a presença de pesquisadores do Ministério da Agricultura da França, FDA, USDA (EUA), representantes da Food Trace Conference (Inglaterra), ENAC, Sincert, Eurepgap, Aenor, Ministério da Agricultura Brasileiro, pesquisadores da EMBRAPA, representantes do INMETRO e demais profissionais ligados à área.
Planejamento e Operação:
Consórcio Agrobiz
Tel: (11) 3045-6045
Site: www.agrobiz.com.br/conferencia
Andréia Viana ou Natália Garcia.
Tel: (11) 3266-6391 ou 3262-2691
Jornalista responsável: Maria Laura Oliveira Soriano (MTB 28.892)
Fort Dodge lança vacina contra Pneumovirose Aviária
Produzido no Brasil, o novo produto que imuniza galinhas contra a Síndrome da Cabeça Inchada e perus contra a incidência de Rinotraqueíte Infecciosa, será exportado para outros países.
A Fort Dodge Saúde Animal (www.fortdodge.com.br) acaba de lançar a Poulvac® TRT, a mais nova arma à disposição do criador para o combate a Pneumovirose Aviária, uma das enfermidades mais prevalentes nas granjas de todo o País nos últimos anos, e que com frequência compromete os indicadores de produtividade.
A nova vacina é apresentada na forma liofilizada e produzida a partir de amostras selecionadas do vírus vivo, modificado, cultivado em células de linhagem. A cepa utilizada para confecção da vacina é o Pneumovírus K, pertencente ao subtipo A, o mesmo subtipo de todas as amostras de vírus de campo isolados em território brasileiro até hoje. Poulvac® TRT é recomendada como medida auxiliar na prevenção da incidência da Rinotraqueíte Infecciosa em perus e da Síndrome da Cabeça Inchada (SCI) em frangos de corte, poedeiras comerciais e reprodutoras pesadas.
Produzida pela Fort Dodge Saúde Animal Ltda, na fábrica de Campinas, SP, Poulvac® TRT é mais um produto nacional que já começa a conquistar os mais exigentes mercados do exterior. Assim como Bursine-2, Poulvac Bursa F, Poulvac Mix-6 e outras marcas consagradas, o laboratório vai exportar a vacina para muitos países onde atua.
Poulvac® TRT deve ser administrada por spray ou através da via óculo-nasal a perus ou pintos a partir de 1 dia de idade ou em programas de vacinação alternativos, mediante prescrição de Médico Veterinário. A vacina está disponível em caixas contendo 10 frascos de 1.000 doses cada.
CONTATOCOM
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
Pabx: 55 [15] 3224-1000 / www.contatocom.com.br
A Fort Dodge Saúde Animal (www.fortdodge.com.br) acaba de lançar a Poulvac® TRT, a mais nova arma à disposição do criador para o combate a Pneumovirose Aviária, uma das enfermidades mais prevalentes nas granjas de todo o País nos últimos anos, e que com frequência compromete os indicadores de produtividade.
A nova vacina é apresentada na forma liofilizada e produzida a partir de amostras selecionadas do vírus vivo, modificado, cultivado em células de linhagem. A cepa utilizada para confecção da vacina é o Pneumovírus K, pertencente ao subtipo A, o mesmo subtipo de todas as amostras de vírus de campo isolados em território brasileiro até hoje. Poulvac® TRT é recomendada como medida auxiliar na prevenção da incidência da Rinotraqueíte Infecciosa em perus e da Síndrome da Cabeça Inchada (SCI) em frangos de corte, poedeiras comerciais e reprodutoras pesadas.
Produzida pela Fort Dodge Saúde Animal Ltda, na fábrica de Campinas, SP, Poulvac® TRT é mais um produto nacional que já começa a conquistar os mais exigentes mercados do exterior. Assim como Bursine-2, Poulvac Bursa F, Poulvac Mix-6 e outras marcas consagradas, o laboratório vai exportar a vacina para muitos países onde atua.
Poulvac® TRT deve ser administrada por spray ou através da via óculo-nasal a perus ou pintos a partir de 1 dia de idade ou em programas de vacinação alternativos, mediante prescrição de Médico Veterinário. A vacina está disponível em caixas contendo 10 frascos de 1.000 doses cada.
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CONSÓRCIO COORDENADO PELO MAPA COMBATERÁ FERRUGEM DA SOJA NO BRASIL
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento coordenará um projeto de manejo integrado da ferrugem asiática da soja denominado Consórcio Anti-Ferrugem. A iniciativa contará com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa e de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades e da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).
“Vamos lançar uma campanha nacional de conscientização voltada para técnicos, produtores e empresários do setor que compõem a cadeia produtiva da soja. O objetivo é divulgar questões que envolvam a prevenção e o controle da ferrugem. Para isso, os participantes do consórcio vão apoiar a produção de vários materiais audiovisuais e impressos, além de promover outras ações de transferência de tecnologias”, diz o coordenador de Proteção Vegetal do ministério, José Geraldo Baldini.
Ao mesmo tempo, está sendo formada uma rede de profissionais de transferência de tecnologias. O Consórcio Anti-ferrugem pretende capacitar 40 agentes de transferência que possam treinar dois mil multiplicadores capazes de repassar informações sobre as ações preventivas de sanidade vegetal, identificação da doença, manejo e controle da ferrugem da soja a um público de 100 mil produtores em todo o Brasil. O consórcio prevê ainda o estabelecimento de 400 unidades-sentinela em todas as regiões produtoras de soja para monitorar a dispersão do fungo causador da doença. “As informações geradas pelas unidades-sentinela, que vão monitorar o aparecimento da doença e as condições climáticas favoráveis ao seu surgimento, serão utilizadas para alimentar diariamente o Sistema de Alerta da Embrapa”, afirma o chefe de Pesquisa da Embrapa Soja, João Flávio Veloso. O sistema está disponível em www.cnpso.embrapa.br/alerta.
O consórcio prevê ações para as próximas três safras de soja. “É uma operação de cunho técnico para capacitar o agricultor na busca de solução de um problema com o qual ele ainda não está familiarizado”, explica o gerente técnico da Andef, Marcos Caleiro. Segundo ele, o consórcio pretende dar amplo suporte às recomendações técnicas que os multiplicadores levarão aos produtores para orientá-los sobre a escolha do melhor produto de controle da doença, a maneira adequada de aplicação e o momento mais correto para o uso, antes que a doença cause danos à produtividade. “Nesta safra, haverá fungicidas suficientes para atender à demanda nacional. Só as empresas produtoras de insumos vinculadas à Andef têm quantidades para atender a duas aplicações de produtos em 20 milhões de hectares, o que é praticamente a totalidade da área plantada com soja no Brasil”, diz Caleiro.
Fonte: MAPA
“Vamos lançar uma campanha nacional de conscientização voltada para técnicos, produtores e empresários do setor que compõem a cadeia produtiva da soja. O objetivo é divulgar questões que envolvam a prevenção e o controle da ferrugem. Para isso, os participantes do consórcio vão apoiar a produção de vários materiais audiovisuais e impressos, além de promover outras ações de transferência de tecnologias”, diz o coordenador de Proteção Vegetal do ministério, José Geraldo Baldini.
Ao mesmo tempo, está sendo formada uma rede de profissionais de transferência de tecnologias. O Consórcio Anti-ferrugem pretende capacitar 40 agentes de transferência que possam treinar dois mil multiplicadores capazes de repassar informações sobre as ações preventivas de sanidade vegetal, identificação da doença, manejo e controle da ferrugem da soja a um público de 100 mil produtores em todo o Brasil. O consórcio prevê ainda o estabelecimento de 400 unidades-sentinela em todas as regiões produtoras de soja para monitorar a dispersão do fungo causador da doença. “As informações geradas pelas unidades-sentinela, que vão monitorar o aparecimento da doença e as condições climáticas favoráveis ao seu surgimento, serão utilizadas para alimentar diariamente o Sistema de Alerta da Embrapa”, afirma o chefe de Pesquisa da Embrapa Soja, João Flávio Veloso. O sistema está disponível em www.cnpso.embrapa.br/alerta.
O consórcio prevê ações para as próximas três safras de soja. “É uma operação de cunho técnico para capacitar o agricultor na busca de solução de um problema com o qual ele ainda não está familiarizado”, explica o gerente técnico da Andef, Marcos Caleiro. Segundo ele, o consórcio pretende dar amplo suporte às recomendações técnicas que os multiplicadores levarão aos produtores para orientá-los sobre a escolha do melhor produto de controle da doença, a maneira adequada de aplicação e o momento mais correto para o uso, antes que a doença cause danos à produtividade. “Nesta safra, haverá fungicidas suficientes para atender à demanda nacional. Só as empresas produtoras de insumos vinculadas à Andef têm quantidades para atender a duas aplicações de produtos em 20 milhões de hectares, o que é praticamente a totalidade da área plantada com soja no Brasil”, diz Caleiro.
Fonte: MAPA
Rio Grande do Sul inicia plantio de transgênicos
Os produtores de soja do Rio Grande do Sul começaram hoje o plantio de transgênicos. Eles informaram que não irão esperar por uma medida provisória do governo federal autorizando o plantio da soja geneticamente modificada (GM), já que não têm outra semente para plantar.
De acordo com o jornal Zero Hora, alguns produtores das cidades de Cruz Alta e Tupanciretã já fizeram o plantio das sementes. Pelo menos 280 mil hectares na região foram destinados ao transgênicos.
Ontem, oito entidades ligadas a produtores rurais divulgaram, em Porto Alegre, carta destacando a importância da soja no agronegócio do País. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, ressaltou que a medida provisória é a única solução para liberar a soja porque não há tempo hábil para tramitação da Lei de Biossegurança.
Durante a realização do seminário Seguro Agrícola e Comercialização de Grãos e Insumos, que ocorre na sede da Farsul, o presidente da entidade disse não acreditar que "as lágrimas de Marina (ministra do Meio Ambiente) valham mais do que a ansiedade e as lágrimas dos produtores, que são responsáveis por US$ 25 bilhões do superávit na balança comercial".
Transgênicos causam atrito entre RS e governo federal
Uma nota do governo do Rio Grande do Sul irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto escrito pelo vice-governador em exercício, Antônio Hohlfeldt, critica duramente a suposta intenção do Palácio do Planalto de não reeditar a medida provisória sobre a soja transgênica.
Lula pediu na tarde de ontem que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, rebatesse as acusações de Hohlfeldt. O ministro da Educação, Tarso Genro, também condenou a nota do governo gaúcho.
Os dois ministros gaúchos classificaram a nota como "desrespeitosa". O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, ainda não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: Terra
De acordo com o jornal Zero Hora, alguns produtores das cidades de Cruz Alta e Tupanciretã já fizeram o plantio das sementes. Pelo menos 280 mil hectares na região foram destinados ao transgênicos.
Ontem, oito entidades ligadas a produtores rurais divulgaram, em Porto Alegre, carta destacando a importância da soja no agronegócio do País. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, ressaltou que a medida provisória é a única solução para liberar a soja porque não há tempo hábil para tramitação da Lei de Biossegurança.
Durante a realização do seminário Seguro Agrícola e Comercialização de Grãos e Insumos, que ocorre na sede da Farsul, o presidente da entidade disse não acreditar que "as lágrimas de Marina (ministra do Meio Ambiente) valham mais do que a ansiedade e as lágrimas dos produtores, que são responsáveis por US$ 25 bilhões do superávit na balança comercial".
Transgênicos causam atrito entre RS e governo federal
Uma nota do governo do Rio Grande do Sul irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto escrito pelo vice-governador em exercício, Antônio Hohlfeldt, critica duramente a suposta intenção do Palácio do Planalto de não reeditar a medida provisória sobre a soja transgênica.
Lula pediu na tarde de ontem que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, rebatesse as acusações de Hohlfeldt. O ministro da Educação, Tarso Genro, também condenou a nota do governo gaúcho.
Os dois ministros gaúchos classificaram a nota como "desrespeitosa". O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, ainda não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: Terra
ARTIGO : Mais proteína de boa qualidade para o pequeno produtor
Um dos sérios problemas enfrentados pelos países não desenvolvidos é a subnutrição. Este problema é agravado por alguns fatores tais como: alta taxa de crescimento populacional, má distribuição de renda, escassez de áreas e água disponíveis para agricultura, erosão, secas e outros desastres naturais, conflitos, baixa escolaridade, doenças, precários sistemas de transporte e distribuição de alimentos, etc. O desenvolvimento de alimentos mais nutritivos, que sejam também baratos e fáceis de serem produzidos, processados e consumidos se constitui em uma das contribuições que a pesquisa agropecuária tem a oferecer para a diminuição desse problema. Preocupada com a qualidade de vida da sociedade roraimense a Embrapa está desenvolvendo variedades de milho que visam suprir a desnutrição. O milho é um alimento tradicional, altamente energético, produzido e consumido em todas as regiões brasileiras. Em 2003 a produção de milho no Brasil foi de 47,41 milhões de toneladas, com uma produção de proteína, considerando um teor de proteína no grão de 8%, em torno de 3,79 milhões de toneladas. Entretanto, essas proteínas são de baixo valor biológico, por apresentarem baixos teores de dois aminoácidos essenciais: a lisina e o triptofano. Por tudo isso e, também devido à sua amplitude e facilidade de produção e consumo, o milho se apresenta como uma das culturas a serem consideradas para o desenvolvimento de cultivares com maior valor nutricional. Descoberto em 1963, o mutante opaco 2, embora apresentasse teores de lisina 50% mais elevados, em relação ao milho normal, não teve boa aceitação pelos agricultores. Alguns fatores que contribuíram para a não aceitação desse mutante foram o fato de apresentarem menor produtividade, grãos opacos com textura farinácea, menor densidade e secagem mais lenta e maior susceptibilidade às pragas dos grãos, doenças e danos mecânicos. Combinando o genótipo o2o2 (opaco 2), para conferir alta qualidade protéica, e modificadores genéticos, para melhorar as qualidades físicas e a aparência do grão, foram desenvolvidos os materiais denominados QPM, em programas de melhoramento conduzidos pelo CIMMYT, México, e Universidade de Natal, África do Sul. Comparados à caseína (proteína do leite), os milhos QPM apresentam valor biológico relativo de aproximadamente 85%, enquanto este valor é de 65% para o milho normal. A Embrapa Milho e Sorgo já disponibilizou no mercado de sementes de milho diversas cultivares QPM tais como o BR 451, o BR 473 e o BR 2121. Entretanto, a performance desses materiais no estado de Roraima poderia ser melhor com a execução de um trabalho de melhoramento de materiais QPM realizado in loco. Em vista disso, a Embrapa Roraima está elaborando um projeto para melhoramento de populações de milho QPM com vistas a fornecer cultivares desse material adaptadas às condições do estado e que venham contribuir para uma melhor nutrição dos nossos agricultores.
Aloisio Alcantara Vilarinho
Pesquisador II – Embrapa Roraima
Melhoramento de culturas anuais
Dr. em Genética e Melhoramento
Aloisio Alcantara Vilarinho
Pesquisador II – Embrapa Roraima
Melhoramento de culturas anuais
Dr. em Genética e Melhoramento
Embrapa Roraima participa de projeto do Ministério do Meio Ambiente
Roraima participa do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da diversidade Biológica Brasileira, PROBIO, financiados pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA através da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Projeto visa a conservação de espécies silvestres da fauna, flora e microorganismos no Brasil, já que a utilização sustentável das mesmas são necessárias para garantir a sobrevivência humana a médio e a longo prazo, sendo o país o maior detentor da Biodiversidade no Planeta, segundo informações do MMA.
A Embrapa Roraima participa dentro do PROBIO das ações de Prospecção e caracterização de populações das espécies do gênero Gossypium nativas ou naturalizadas no Brasil, sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão, que inicia em novembro. E na identificação, coleta, mapeamento e conservação de variedades tradicionais espécies silvestres de arroz no Brasil, coordenado pela Embrapa Arroz e Feijão, com início previsto para 2005.
Para a coleta e prospecções de populações do arroz e do algodão, explica a pesquisadora da Embrapa Roraima, Magnólia Silva, serão realizadas expedições por todo o Estado onde junto com os técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura será feito um levantamento das propriedades, comunidades e municípios que possuam essas espécies, com exceção das comunidades indígenas.
A pesquisadora pede a quem localizar plantas de algodão ou de arroz silvestre em quintais, nas propriedades rurais, várzeas ou em qualquer outro lugar tanto no interior quanto na capital informar a unidade da Embrapa Roraima através do telefone 626-7125, na Área de Comunicação e Negócios.
Daniela Collares (Mtb 114/01-RR)
Jornalista
Embrapa Roraima
(95) 9112-0226 - 6267125
Estagiaria de jornalismo
Twilla Barbosa
O Projeto visa a conservação de espécies silvestres da fauna, flora e microorganismos no Brasil, já que a utilização sustentável das mesmas são necessárias para garantir a sobrevivência humana a médio e a longo prazo, sendo o país o maior detentor da Biodiversidade no Planeta, segundo informações do MMA.
A Embrapa Roraima participa dentro do PROBIO das ações de Prospecção e caracterização de populações das espécies do gênero Gossypium nativas ou naturalizadas no Brasil, sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão, que inicia em novembro. E na identificação, coleta, mapeamento e conservação de variedades tradicionais espécies silvestres de arroz no Brasil, coordenado pela Embrapa Arroz e Feijão, com início previsto para 2005.
Para a coleta e prospecções de populações do arroz e do algodão, explica a pesquisadora da Embrapa Roraima, Magnólia Silva, serão realizadas expedições por todo o Estado onde junto com os técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura será feito um levantamento das propriedades, comunidades e municípios que possuam essas espécies, com exceção das comunidades indígenas.
A pesquisadora pede a quem localizar plantas de algodão ou de arroz silvestre em quintais, nas propriedades rurais, várzeas ou em qualquer outro lugar tanto no interior quanto na capital informar a unidade da Embrapa Roraima através do telefone 626-7125, na Área de Comunicação e Negócios.
Daniela Collares (Mtb 114/01-RR)
Jornalista
Embrapa Roraima
(95) 9112-0226 - 6267125
Estagiaria de jornalismo
Twilla Barbosa
PECUÁRIA DE CORTE : Brasil Certificação abre novos escritórios em MT, MS, GO e RS
Empresa também aumenta em 20% o número de técnicos certificadores a campo.
A Brasil Certificação, uma das principais empresas de certificação e rastreabilidade bovina do País, está inaugurando quatro novos escritórios regionais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul. Com estas unidades em Três Lagoas (MS), Rio Verde (GO), Uruguaiana (RS) e Colíder (MT), a empresa passa a ter 18 escritórios regionais espalhados pelas principais regiões de pecuária do Brasil e também cresce em presença a campo: o número de técnicos certificadores aumenta em 20%, chegando a 180 profissionais.
Segundo Alexandre Martins, diretor executivo da Brasil Certificação, a empresa acelera seu planejamento para oferecer estruturas em todas as principais regiões pecuárias do Brasil, aumentando a rapidez e a eficiência do serviço junto aos produtores, que precisam estar atentos à importância da rastreabilidade para a moderna pecuária. O escritório de Três Lagoas é o terceiro da empresa no MS; o de Rio Verde também é o terceiro em GO; o de Colíder é o quarto em MT; o de Uruguaiana é o primeiro no RS.
"A rastreabilidade é fundamental para garantir a procedência, a qualidade e até a sanidade dos produtos de origem animal, uma das principais preocupações dos consumidores em todo o mundo, permitindo o controle de riscos em qualquer etapa do processo produtivo”, avalia Martins. "O pecuarista brasileiro conscientiza-se de que a rastreabilidade é fundamental para o País manter-se em primeiro lugar nas exportações de carne bovina”.
Sobre a Brasil Certificação
A Brasil Certificação está entre as maiores empresas de rastreabilidade e certificação animal do País e foi a primeira certificadora credenciada pelo Sisbov – a rastrear o primeiro bovino no País. Considerando os números atuais, um em cada quatro bovinos enquadrados no Sisbov foi certificado pela Brasil Certificação. A empresa tem mais de 17 mil pecuaristas clientes e já cadastrou mais de 6 milhões de bovinos no Sistema de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). A Brasil Certificação foi fundada em maio de 2001, antecipando-se às mudanças na pecuária. A empresa estruturou uma equipe de profissionais experientes e tem como filosofia a utilização das mais modernas tecnologias disponíveis na pecuária mundial.
Mais informações pelo site www.brasilcertificacao.com.br ou pelo telefone (11) 3061-1366
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb 17.291)
A Brasil Certificação, uma das principais empresas de certificação e rastreabilidade bovina do País, está inaugurando quatro novos escritórios regionais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio Grande do Sul. Com estas unidades em Três Lagoas (MS), Rio Verde (GO), Uruguaiana (RS) e Colíder (MT), a empresa passa a ter 18 escritórios regionais espalhados pelas principais regiões de pecuária do Brasil e também cresce em presença a campo: o número de técnicos certificadores aumenta em 20%, chegando a 180 profissionais.
Segundo Alexandre Martins, diretor executivo da Brasil Certificação, a empresa acelera seu planejamento para oferecer estruturas em todas as principais regiões pecuárias do Brasil, aumentando a rapidez e a eficiência do serviço junto aos produtores, que precisam estar atentos à importância da rastreabilidade para a moderna pecuária. O escritório de Três Lagoas é o terceiro da empresa no MS; o de Rio Verde também é o terceiro em GO; o de Colíder é o quarto em MT; o de Uruguaiana é o primeiro no RS.
"A rastreabilidade é fundamental para garantir a procedência, a qualidade e até a sanidade dos produtos de origem animal, uma das principais preocupações dos consumidores em todo o mundo, permitindo o controle de riscos em qualquer etapa do processo produtivo”, avalia Martins. "O pecuarista brasileiro conscientiza-se de que a rastreabilidade é fundamental para o País manter-se em primeiro lugar nas exportações de carne bovina”.
Sobre a Brasil Certificação
A Brasil Certificação está entre as maiores empresas de rastreabilidade e certificação animal do País e foi a primeira certificadora credenciada pelo Sisbov – a rastrear o primeiro bovino no País. Considerando os números atuais, um em cada quatro bovinos enquadrados no Sisbov foi certificado pela Brasil Certificação. A empresa tem mais de 17 mil pecuaristas clientes e já cadastrou mais de 6 milhões de bovinos no Sistema de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). A Brasil Certificação foi fundada em maio de 2001, antecipando-se às mudanças na pecuária. A empresa estruturou uma equipe de profissionais experientes e tem como filosofia a utilização das mais modernas tecnologias disponíveis na pecuária mundial.
Mais informações pelo site www.brasilcertificacao.com.br ou pelo telefone (11) 3061-1366
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (Mtb 17.291)
quarta-feira, setembro 29, 2004
EMBARGO RUSSO À CARNE BOVINA: PREJUÍZO DE US$ 1 MILHÃO POR DIA
A decisão da Rússia de embargar a compra de carne bovina brasileira pode gerar perdas de US$ 1 milhão por dia para o País. O cálculo leva em consideração o total de exportações do setor realizadas em agosto, que somaram US$ 243 milhões; sendo que o mercado russo foi o principal comprador, com US$ 33 milhões. “Esperamos que o impasse seja resolvido o mais rapidamente possível, pois do ponto de vista sanitário não há justificativa para a adoção da medida”, diz o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.
Em agosto, a Rússia foi o principal destino das exportações de carne bovina, superando Chile e Países Baixos, que antes ocupavam as primeiras posições no ranking dos maiores importadores nesse segmento. O representante da CNA ressalta que o foco de febre aftosa registrado no Estado do Amazonas, que é o motivo alegado pela Rússia para suspender importações de carne bovina de todo o Brasil, fica em região isolada, sem representar risco de contágio para o rebanho localizado em regiões livres da doença e que fornece carne para as exportações. Em agosto de 2003, as exportações de carne bovina somaram 93 mil toneladas, com faturamento de US$ 109 milhões.
Apesar dos problemas gerados pelo embargo russo à carne bovina brasileira, Nogueira estima que as exportações totais do setor em 2004 deverão ultrapassar a marca de 1,6 milhão de toneladas (no conceito “equivalente-carcaça”), com faturamento de US$ 2 bilhões. No ano passado, as exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas e faturamento de US$ 1,5 bilhão. Entre janeiro e agosto deste ano, o faturamento das exportações do setor já ultrapassou o total obtido em todo o ano passado, com resultado de US$ 1,556 bilhão, 78% a mais que os US$ 875 milhões registrados em igual período de 2003. Em volume, as exportações de carne bovina somaram 1,147 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, frente 819 mil toneladas, nos oito primeiros meses do ano passado.
“Já ultrapassamos o total de faturamento do ano passado, embora sem ainda atingir o volume remetido em 2003. Isso ocorre porque os preços médios da tonelada exportada, em dólares, são superiores em 25% em relação ao ano passado.”, explica Antenor Nogueira. Em agosto deste ano, por exemplo, o preço médio pago pela carne bovina brasileira in natura foi de US$ 2.081 por tonelada, cerca de 10% a mais que o preço médio de US$ 1.891 por tonelada, em agosto do ano passado. O Brasil está exportando maiores volumes de cortes nobres, mais valorizados, o que gera maiores receitas.
Na avaliação de Nogueira, a restrição da Rússia não deverá provocar queda nos preços da arroba do boi gordo no mercado interno, tendo em vista que o governo russo autorizou o embarque das compras efetuadas antes do embargo. Isso dará um fôlego aos exportadores. Mas é necessário que haja uma solução o mais rapidamente possível, para evitar o acúmulo de estoques de carne bovina nos portos. Pesquisa da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) mostra que entre janeiro e agosto os Custos Operacionais Totais (COT) da pecuária de corte subiram 7,37%, enquanto que o preço pago pela arroba do boi aumentou apenas 1,2%. Somente o sal mineral, insumo que representa 15% dos custos de produção, subiu 10% de janeiro a agosto. O setor também começa a ser atingido pelo aumento geral dos preços de rações e suplementos minerais, insumos que não foram beneficiados com isenção de PIS e Cofins quando da edição da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004. Na pecuária de corte, a taxação em 9,25% de PIS e Cofins no sal mineral eleva em 1,3% os custos de produção do setor, o que representa um aumento de despesas para os produtores na ordem de R$ 350 milhões por ano.
Departamento de Comunicação da CNA
(61) 424-1419
www.cna.org.br
Em agosto, a Rússia foi o principal destino das exportações de carne bovina, superando Chile e Países Baixos, que antes ocupavam as primeiras posições no ranking dos maiores importadores nesse segmento. O representante da CNA ressalta que o foco de febre aftosa registrado no Estado do Amazonas, que é o motivo alegado pela Rússia para suspender importações de carne bovina de todo o Brasil, fica em região isolada, sem representar risco de contágio para o rebanho localizado em regiões livres da doença e que fornece carne para as exportações. Em agosto de 2003, as exportações de carne bovina somaram 93 mil toneladas, com faturamento de US$ 109 milhões.
Apesar dos problemas gerados pelo embargo russo à carne bovina brasileira, Nogueira estima que as exportações totais do setor em 2004 deverão ultrapassar a marca de 1,6 milhão de toneladas (no conceito “equivalente-carcaça”), com faturamento de US$ 2 bilhões. No ano passado, as exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas e faturamento de US$ 1,5 bilhão. Entre janeiro e agosto deste ano, o faturamento das exportações do setor já ultrapassou o total obtido em todo o ano passado, com resultado de US$ 1,556 bilhão, 78% a mais que os US$ 875 milhões registrados em igual período de 2003. Em volume, as exportações de carne bovina somaram 1,147 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, frente 819 mil toneladas, nos oito primeiros meses do ano passado.
“Já ultrapassamos o total de faturamento do ano passado, embora sem ainda atingir o volume remetido em 2003. Isso ocorre porque os preços médios da tonelada exportada, em dólares, são superiores em 25% em relação ao ano passado.”, explica Antenor Nogueira. Em agosto deste ano, por exemplo, o preço médio pago pela carne bovina brasileira in natura foi de US$ 2.081 por tonelada, cerca de 10% a mais que o preço médio de US$ 1.891 por tonelada, em agosto do ano passado. O Brasil está exportando maiores volumes de cortes nobres, mais valorizados, o que gera maiores receitas.
Na avaliação de Nogueira, a restrição da Rússia não deverá provocar queda nos preços da arroba do boi gordo no mercado interno, tendo em vista que o governo russo autorizou o embarque das compras efetuadas antes do embargo. Isso dará um fôlego aos exportadores. Mas é necessário que haja uma solução o mais rapidamente possível, para evitar o acúmulo de estoques de carne bovina nos portos. Pesquisa da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) mostra que entre janeiro e agosto os Custos Operacionais Totais (COT) da pecuária de corte subiram 7,37%, enquanto que o preço pago pela arroba do boi aumentou apenas 1,2%. Somente o sal mineral, insumo que representa 15% dos custos de produção, subiu 10% de janeiro a agosto. O setor também começa a ser atingido pelo aumento geral dos preços de rações e suplementos minerais, insumos que não foram beneficiados com isenção de PIS e Cofins quando da edição da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004. Na pecuária de corte, a taxação em 9,25% de PIS e Cofins no sal mineral eleva em 1,3% os custos de produção do setor, o que representa um aumento de despesas para os produtores na ordem de R$ 350 milhões por ano.
Departamento de Comunicação da CNA
(61) 424-1419
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FEBRE AFTOSA : Erradicar a doença de todo o território nacional e do continente é essencial para abrir novos mercados e aumentar exportações
“A carne bovina brasileira só entrará em mercados mais atraentes e manterá sua notável performance exportadora se o Brasil levar em consideração que é absolutamente essencial erradicar doenças, como a aftosa”. A análise é de Sebastião Guedes, consultor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e vice-presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC).
Para Guedes, a realidade dos fatos mostra que é chegada a hora de o Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa abranger tanto o Nordeste quanto a Amazônia. “No foco de Monte Alegre (PA), em junho, isso já havia ficado bem claro e agora com o de Careiro da Várzea (AM), essa necessidade se confirma. Não faz sentido para o mundo globalizado exigir que Bolívia ou Equador erradiquem a aftosa enquanto o Nordeste e a Amazônia permaneçam convivendo com a doença”, afirma.
O consultor do Sindan entende ser fundamental que a erradicação das doenças ocorra em todo o território nacional. “Conseguimos com muito êxito, desde 1988, implantar a regionalização com base nos circuitos pecuários e com isso postergar a erradicação no Nordeste e na Amazônia. Agora, chegou a hora da integração destas duas regiões, sob pena de perdermos mercados se isso não ocorrer”, acrescenta Guedes.
A erradicação da febre aftosa de todo o continente americano é prioritária e sua importância foi ainda mais acentuada depois da "Declaração de Houston", criada a partir da Conferência Continental realizada em Houston (EUA), no início do ano. Durante a conferência também foi criado o Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), responsável pela revisão, supervisão e aplicação de um plano de erradicação da febre aftosa nas Américas.
Segundo Sebastião Guedes, que também é membro do GIEFA, o plano está em sua fase final e no caso do Brasil ficou definido que especial atenção será dada à incorporação definitiva das regiões Nordeste e Norte no plano de erradicação, bem como às ações nas fronteiras, especialmente com Paraguai, Bolívia e Venezuela.
“É chegado o momento da integração de toda a cadeia da carne, inclusive em termos geográficos, para, sob a liderança do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Roberto Rodrigues, assegurar ao Brasil posição de destaque no mercado quantitativo e qualitativo da carne bovina no mundo. A nossa evolução na última década foi exuberante, mas temos que completar a tarefa varrendo a aftosa de todo o país”, finaliza Guedes.
COMERCIALIZAÇÃO RECORDE – Segundo a Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo-SP), órgão constituído por meio de parceria entre o Sindan e o MAPA, em 2004 já foram comercializados 181,4 milhões de doses de vacinas contra aftosa. O pico da campanha de vacinação no segundo semestre será em novembro. “Devemos bater novo recorde em 2004, quando está prevista a comercialização de 340 milhões de doses – contra 328 milhões/doses em 2003. As vendas de vacinas crescem a cada ano e indicam a evolução no combate à doença, resultado do trabalho conjunto entre pecuaristas, governo e iniciativa privada. Agora é preciso que o investimento em sanidade animal seja cada vez mais sólido para intensificar o combate à doença nas regiões fronteiriças e nos países vizinhos, para alcançarmos o objetivo maior de erradicar a doença de todo o continente americano”, ressalta Emílio Salani, presidente do Sindan.
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Para Guedes, a realidade dos fatos mostra que é chegada a hora de o Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa abranger tanto o Nordeste quanto a Amazônia. “No foco de Monte Alegre (PA), em junho, isso já havia ficado bem claro e agora com o de Careiro da Várzea (AM), essa necessidade se confirma. Não faz sentido para o mundo globalizado exigir que Bolívia ou Equador erradiquem a aftosa enquanto o Nordeste e a Amazônia permaneçam convivendo com a doença”, afirma.
O consultor do Sindan entende ser fundamental que a erradicação das doenças ocorra em todo o território nacional. “Conseguimos com muito êxito, desde 1988, implantar a regionalização com base nos circuitos pecuários e com isso postergar a erradicação no Nordeste e na Amazônia. Agora, chegou a hora da integração destas duas regiões, sob pena de perdermos mercados se isso não ocorrer”, acrescenta Guedes.
A erradicação da febre aftosa de todo o continente americano é prioritária e sua importância foi ainda mais acentuada depois da "Declaração de Houston", criada a partir da Conferência Continental realizada em Houston (EUA), no início do ano. Durante a conferência também foi criado o Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), responsável pela revisão, supervisão e aplicação de um plano de erradicação da febre aftosa nas Américas.
Segundo Sebastião Guedes, que também é membro do GIEFA, o plano está em sua fase final e no caso do Brasil ficou definido que especial atenção será dada à incorporação definitiva das regiões Nordeste e Norte no plano de erradicação, bem como às ações nas fronteiras, especialmente com Paraguai, Bolívia e Venezuela.
“É chegado o momento da integração de toda a cadeia da carne, inclusive em termos geográficos, para, sob a liderança do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Roberto Rodrigues, assegurar ao Brasil posição de destaque no mercado quantitativo e qualitativo da carne bovina no mundo. A nossa evolução na última década foi exuberante, mas temos que completar a tarefa varrendo a aftosa de todo o país”, finaliza Guedes.
COMERCIALIZAÇÃO RECORDE – Segundo a Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo-SP), órgão constituído por meio de parceria entre o Sindan e o MAPA, em 2004 já foram comercializados 181,4 milhões de doses de vacinas contra aftosa. O pico da campanha de vacinação no segundo semestre será em novembro. “Devemos bater novo recorde em 2004, quando está prevista a comercialização de 340 milhões de doses – contra 328 milhões/doses em 2003. As vendas de vacinas crescem a cada ano e indicam a evolução no combate à doença, resultado do trabalho conjunto entre pecuaristas, governo e iniciativa privada. Agora é preciso que o investimento em sanidade animal seja cada vez mais sólido para intensificar o combate à doença nas regiões fronteiriças e nos países vizinhos, para alcançarmos o objetivo maior de erradicar a doença de todo o continente americano”, ressalta Emílio Salani, presidente do Sindan.
Texto Assessoria de Comunicações: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Alho semente de alta qualidade ao alcance do produtor familiar
O Dia de Campo na TV desta semana vai ao ar dia 1 de outubro, sexta-feira, das 9h às 10h da manhã (horário de Brasília), com o tema Produção de alho semente de alta qualidade. Este programa é produzido pela Embrapa Informação Tecnológica, em parceria com a Embrapa Hortaliças, localizadas em Brasília – DF, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A produção de alho no Brasil divide-se em dois segmentos: os produtores de alho nobre que utilizam cultivares que produzem bulbos de alto valor comercial e com pequeno número de dentes e os produtores de alho comum que plantam cultivares mais rústicas, com bulbos de aparência menos atrativa para o consumidor. Com maior nível de especialização e utilizando alho-semente de boa qualidade em lavouras altamente tecnificadas, os produtores de alho nobre obtêm produtividades superiores a 12 toneladas por hectare. Os produtores de alho comum utilizam o alho-semente dos bulbos pequenos que não conseguem comercializar para formar a lavoura do ano seguinte. Esses bulbos apresentam-se com alto grau de degenerescência causada por deficiências nutricionais, incidência de viroses e outras pragas, resultando em produtividades que não ultrapassam 5 toneladas por hectare.
Pesquisadores da Embrapa Hortaliças estudam, desde 1994, um meio de produzir e levar a esses pequenos produtores de alho comum alho-semente de alta qualidade e livre de vírus. O trabalho passa por uma primeira fase de testes de campo com pequenos produtores da cidade baiana de Cristópolis e já tem resultados significativos, com expectativa de aumento de até três vezes na produtividade das culturas familiares locais, proporcionando ao pequeno produtor condições de disputar uma fatia do mercado mais exigente, dominado por produtores tecnificados.
O programa explica como é feito o trabalho para a obtenção das sementes livres de vírus e como a semente de alho de alta qualidade fitossanitária e fisiológica deve ser produzida na propriedade do agricultor, que em quatro anos poderá substituir toda sua semente tradicional.
O Dia de Campo na TV é transmitido ao vivo do estúdio da Embrapa Informação Tecnológica, em Brasília, para todo o país, via satélite. Para assistir, basta sintonizar uma antena parabólica na polarização horizontal, banda C, transponder 6A2, freqüência 3930 Mhz, sinal aberto, ou uma antena doméstica, banda L, freqüência 1220 Mhz. O programa também é exibido pelo Canal Rural (Net, Sky e parabólica: freqüência 4171 Mhz, transponder 12A2, polarização horizontal).
O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas a partir de perguntas recebidas, durante o programa, pelo telefone 0800-701-1140 (ligação gratuita), pelo fax (61) 273-8949, ou ainda pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br.
Mais informações:
Embrapa Hortaliças
Jornalista: Marcos Esteves (4505/14/45/DF)
Fone: (61) 385-9109
Embrapa Informação Tecnológica
Jornalista: Jorge Macau (978/04/98/MA)
Fone: (61) 448-4278
A produção de alho no Brasil divide-se em dois segmentos: os produtores de alho nobre que utilizam cultivares que produzem bulbos de alto valor comercial e com pequeno número de dentes e os produtores de alho comum que plantam cultivares mais rústicas, com bulbos de aparência menos atrativa para o consumidor. Com maior nível de especialização e utilizando alho-semente de boa qualidade em lavouras altamente tecnificadas, os produtores de alho nobre obtêm produtividades superiores a 12 toneladas por hectare. Os produtores de alho comum utilizam o alho-semente dos bulbos pequenos que não conseguem comercializar para formar a lavoura do ano seguinte. Esses bulbos apresentam-se com alto grau de degenerescência causada por deficiências nutricionais, incidência de viroses e outras pragas, resultando em produtividades que não ultrapassam 5 toneladas por hectare.
Pesquisadores da Embrapa Hortaliças estudam, desde 1994, um meio de produzir e levar a esses pequenos produtores de alho comum alho-semente de alta qualidade e livre de vírus. O trabalho passa por uma primeira fase de testes de campo com pequenos produtores da cidade baiana de Cristópolis e já tem resultados significativos, com expectativa de aumento de até três vezes na produtividade das culturas familiares locais, proporcionando ao pequeno produtor condições de disputar uma fatia do mercado mais exigente, dominado por produtores tecnificados.
O programa explica como é feito o trabalho para a obtenção das sementes livres de vírus e como a semente de alho de alta qualidade fitossanitária e fisiológica deve ser produzida na propriedade do agricultor, que em quatro anos poderá substituir toda sua semente tradicional.
O Dia de Campo na TV é transmitido ao vivo do estúdio da Embrapa Informação Tecnológica, em Brasília, para todo o país, via satélite. Para assistir, basta sintonizar uma antena parabólica na polarização horizontal, banda C, transponder 6A2, freqüência 3930 Mhz, sinal aberto, ou uma antena doméstica, banda L, freqüência 1220 Mhz. O programa também é exibido pelo Canal Rural (Net, Sky e parabólica: freqüência 4171 Mhz, transponder 12A2, polarização horizontal).
O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas a partir de perguntas recebidas, durante o programa, pelo telefone 0800-701-1140 (ligação gratuita), pelo fax (61) 273-8949, ou ainda pelo endereço eletrônico diacampo@sct.embrapa.br.
Mais informações:
Embrapa Hortaliças
Jornalista: Marcos Esteves (4505/14/45/DF)
Fone: (61) 385-9109
Embrapa Informação Tecnológica
Jornalista: Jorge Macau (978/04/98/MA)
Fone: (61) 448-4278
PECUÁRIA DE CORTE : Equilíbrio entre rendimento de carcaça e eficiência reprodutiva é destaque em dia de campo da Fazenda Mariópolis
Evento contou com palestra do especialista sul-africano Danie Bosman e enfocou a necessidade de realizar teste de desempenho para rentabilidade na pecuária.
O especialista sul-africano Danie Bosman, um dos maiores conhecedores da pecuária mundial, esteve no Brasil no dia 25 de setembro para fazer a última avaliação funcional do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis, importante projeto de seleção das raças bovinas adaptadas Bonsmara, Caracu e Senepol, em Itapira (SP). Durante dia de campo, que reuniu pecuaristas e técnicos, Bosman falou sobre a importância de submeter cada animal do plantel a um teste de performance produtiva e reprodutiva, para identificar quais bovinos estão correspondendo ao investimento do pecuarista.
O teste de performance da Fazenda Mariópolis avalia rigorosamente as características de ganho de peso, fertilidade, carcaça (escores visuais de conformação, precocidade e musculosidade), aprumos, cascos e adaptabilidade (espessura do couro, tipo e comprimento do pêlo).
O objetivo da avaliação é gerar animais equilibrados rigorosamente, que agreguem produtividade ao rebanho e dêem rentabilidade ao pecuarista. “Além de avaliar todas essas características, os animais passam por uma série de medições, que apuram o crescimento, a precocidade sexual e a adaptabilidade dos animais. O teste tem duração de 150 dias, e conta com consultoria de Bosman (avaliações funcionais - adaptabilidade), especialistas do Núcleo de Zootecnia (avaliações genéticas), Esalq/USP e Tortuga Zootecnia Agrária (nutrição)”, comenta Maria Lúcia Abreu Pereira, proprietária da Fazenda Mariópolis.
Bosman diz que Maria Lúcia está no caminho certo. “A seleção genética deve respeitar o equilíbrio entre rendimento de carcaça e eficiência reprodutiva. Pois de nada adianta ter um touro muito musculoso que não produza nenhuma prenhez a campo”, ressalta o especialista sul-africano, enfatizando que o teste da Fazenda Mariópolis avalia o valor genético agregado de cada animal, com importância à adaptabilidade dos bovinos ao meio ambiente.
Estiveram presentes ao dia de campo do Teste de Performance’2004 os 18 pecuaristas que estão com 190 bovinos das raças adaptadas Bonsmara, Caracu, Montana e Senepol em avaliação. O evento também recebeu os presidentes da Associação Brasileira dos Criadores de Caracu, Associação Brasileira dos Criadores de Bonsmara e da Associação Brasileira dos Criadores de Senepol.
Os animais aprovados com notas mais elevadas (top 5%) serão ofertados no IV Leilão Anual Mariópolis, que acontecerá no dia 17 de outubro, em Itapira (SP). O remate faz parte da programação do II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados, programado para os dias 16 e 17 de outubro. Os animais também superiores que não atingirem índices para o leilão serão comercializados no Dia de Vendas Mariópolis, programado para depois do Encontro.
Informações adicionais sobre o Teste de Performance da Fazenda Mariópolis podem ser obtidas pelos telefones (11) 3089-5141, (19) 3913-0067 e (19) 8111-0657 ou e-mail mariopolisita@uol.com.br
Informações para a imprensa
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.281)
O especialista sul-africano Danie Bosman, um dos maiores conhecedores da pecuária mundial, esteve no Brasil no dia 25 de setembro para fazer a última avaliação funcional do Teste de Performance da Fazenda Mariópolis, importante projeto de seleção das raças bovinas adaptadas Bonsmara, Caracu e Senepol, em Itapira (SP). Durante dia de campo, que reuniu pecuaristas e técnicos, Bosman falou sobre a importância de submeter cada animal do plantel a um teste de performance produtiva e reprodutiva, para identificar quais bovinos estão correspondendo ao investimento do pecuarista.
O teste de performance da Fazenda Mariópolis avalia rigorosamente as características de ganho de peso, fertilidade, carcaça (escores visuais de conformação, precocidade e musculosidade), aprumos, cascos e adaptabilidade (espessura do couro, tipo e comprimento do pêlo).
O objetivo da avaliação é gerar animais equilibrados rigorosamente, que agreguem produtividade ao rebanho e dêem rentabilidade ao pecuarista. “Além de avaliar todas essas características, os animais passam por uma série de medições, que apuram o crescimento, a precocidade sexual e a adaptabilidade dos animais. O teste tem duração de 150 dias, e conta com consultoria de Bosman (avaliações funcionais - adaptabilidade), especialistas do Núcleo de Zootecnia (avaliações genéticas), Esalq/USP e Tortuga Zootecnia Agrária (nutrição)”, comenta Maria Lúcia Abreu Pereira, proprietária da Fazenda Mariópolis.
Bosman diz que Maria Lúcia está no caminho certo. “A seleção genética deve respeitar o equilíbrio entre rendimento de carcaça e eficiência reprodutiva. Pois de nada adianta ter um touro muito musculoso que não produza nenhuma prenhez a campo”, ressalta o especialista sul-africano, enfatizando que o teste da Fazenda Mariópolis avalia o valor genético agregado de cada animal, com importância à adaptabilidade dos bovinos ao meio ambiente.
Estiveram presentes ao dia de campo do Teste de Performance’2004 os 18 pecuaristas que estão com 190 bovinos das raças adaptadas Bonsmara, Caracu, Montana e Senepol em avaliação. O evento também recebeu os presidentes da Associação Brasileira dos Criadores de Caracu, Associação Brasileira dos Criadores de Bonsmara e da Associação Brasileira dos Criadores de Senepol.
Os animais aprovados com notas mais elevadas (top 5%) serão ofertados no IV Leilão Anual Mariópolis, que acontecerá no dia 17 de outubro, em Itapira (SP). O remate faz parte da programação do II Encontro Mariópolis de Bovinos Adaptados, programado para os dias 16 e 17 de outubro. Os animais também superiores que não atingirem índices para o leilão serão comercializados no Dia de Vendas Mariópolis, programado para depois do Encontro.
Informações adicionais sobre o Teste de Performance da Fazenda Mariópolis podem ser obtidas pelos telefones (11) 3089-5141, (19) 3913-0067 e (19) 8111-0657 ou e-mail mariopolisita@uol.com.br
Informações para a imprensa
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.281)
EMBRAPA OFERECE CURSO SOBRE LIMA ÁCIDA TAHITI, MARACUJÁ E GOIABA NO CERRADO
A Embrapa Cerrados promoverá, de 19 a 21 de outubro, o curso "Lima Ácida Tahiti, Maracujá e Goiaba no Cerrado", como parte da programação do centro de pesquisa para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O público-alvo são técnicos, extensionistas rurais, produtores, professores, estudantes e empreendedores em fruticultura, que receberão capacitação em tecnologias e conhecimentos disponíveis para essas culturas.
Os objetivos do evento são o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais de fruticultura, o estímulo à agregação de regiões produtoras de lima ácida tahiti, maracujá e goiaba no sistema PIF e o investimento do setor empresarial nos pólos de desenvolvimento tecnológico da fruticultura, além de incentivar iniciativas de parcerias técnicas entre agentes envolvidos na atividade da fruticultura, pesquisa e setor empresarial.
O curso será ministrado no auditório da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), que fica na Rodovia Brasília-Fortaleza, km 18. A carga horária será de 24 horas e há 40 vagas disponíveis. A programação do curso pode ser consultada no site www.cpac.embrapa.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 388-9832, com Evie, ou pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br.
A Embrapa Cerrados é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
O público-alvo são técnicos, extensionistas rurais, produtores, professores, estudantes e empreendedores em fruticultura, que receberão capacitação em tecnologias e conhecimentos disponíveis para essas culturas.
Os objetivos do evento são o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais de fruticultura, o estímulo à agregação de regiões produtoras de lima ácida tahiti, maracujá e goiaba no sistema PIF e o investimento do setor empresarial nos pólos de desenvolvimento tecnológico da fruticultura, além de incentivar iniciativas de parcerias técnicas entre agentes envolvidos na atividade da fruticultura, pesquisa e setor empresarial.
O curso será ministrado no auditório da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), que fica na Rodovia Brasília-Fortaleza, km 18. A carga horária será de 24 horas e há 40 vagas disponíveis. A programação do curso pode ser consultada no site www.cpac.embrapa.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 388-9832, com Evie, ou pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br.
A Embrapa Cerrados é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
PRODUÇÃO INTEGRADA E COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS NO CERRADO SERÁ TEMA DE SEMINÁRIO
A Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) promoverá o primeiro seminário "Produção integrada e comercialização de frutas no Cerrado" para profissionais de fruticultura, extensionistas, produtores, empreendedores, professores e estudantes. O evento será realizado no dia 22 de outubro, como parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O objetivo é capacitar os participantes em tecnologias e conhecimentos disponíveis no sistema PIF, além de abordar aspectos de comercialização, exportação e linhas de financiamento.
O seminário terá oito horas de duração e há 200 vagas disponíveis. A programação está disponível no site da Embrapa Cerrados: www.cpac.embrapa.br. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br ou com Evie, pelo telefone (61) 388-9832.
A Embrapa Cerrados é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
O objetivo é capacitar os participantes em tecnologias e conhecimentos disponíveis no sistema PIF, além de abordar aspectos de comercialização, exportação e linhas de financiamento.
O seminário terá oito horas de duração e há 200 vagas disponíveis. A programação está disponível no site da Embrapa Cerrados: www.cpac.embrapa.br. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br ou com Evie, pelo telefone (61) 388-9832.
A Embrapa Cerrados é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
EMBRAPA CERRADOS PARTICIPARÁ DA SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que será realizado em âmbito nacional entre 18 e 24 de outubro, terá a participação da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A programação da Semana no centro de pesquisa começará no dia 19, com o curso "Lima ácida tahiti, maracujá e goiaba no Cerrado", que vai até o dia 21. Ainda no dia 19 haverá duas palestras: "Leis ambientais voltadas à proteção dos recursos hídricos", às 8h30, e "Política nacional de Recursos Hídricos".
O evento segue no dia 20 com mais duas palestras: às 8h30, o tema será "Racionalização do uso da água na agricultura" e "Manejo do solo visando à conservação da água" será o assunto da palestra das 10h30.
O "I Seminário para articulação da rede territorial de desenvolvimento sustentável da agricultura familiar do DF, entorno, nordeste goiano e nordeste mineiro" será o tema do seminário de dois dias que começará no dia 21.
"Produção integrada e comercialização de frutas no Cerrado" é o tema do seminário que encerra a programação no dia 22.
Mais informações sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Embrapa Cerrados podem ser obtidas pelo telefone (61) 388-9941 ou pelo endereço eletrônico
sac@cpac.embrapa.br.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
A programação da Semana no centro de pesquisa começará no dia 19, com o curso "Lima ácida tahiti, maracujá e goiaba no Cerrado", que vai até o dia 21. Ainda no dia 19 haverá duas palestras: "Leis ambientais voltadas à proteção dos recursos hídricos", às 8h30, e "Política nacional de Recursos Hídricos".
O evento segue no dia 20 com mais duas palestras: às 8h30, o tema será "Racionalização do uso da água na agricultura" e "Manejo do solo visando à conservação da água" será o assunto da palestra das 10h30.
O "I Seminário para articulação da rede territorial de desenvolvimento sustentável da agricultura familiar do DF, entorno, nordeste goiano e nordeste mineiro" será o tema do seminário de dois dias que começará no dia 21.
"Produção integrada e comercialização de frutas no Cerrado" é o tema do seminário que encerra a programação no dia 22.
Mais informações sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Embrapa Cerrados podem ser obtidas pelo telefone (61) 388-9941 ou pelo endereço eletrônico
sac@cpac.embrapa.br.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
RODRIGUES DIZ QUE GOVERNO GARANTIRÁ MARCO LEGAL PARA SOJA TRANSGÊNICA
Planalto espera aprovar a nova Lei de Biossegurança no Senado
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, afirmou hoje (29/09) que o governo federal garantirá, como fez no ano passado, um marco legal para o plantio da soja geneticamente modificada na safra 2004/2005. “O governo tem claro que é preciso haver uma referência legal. E haverá uma referência legal”, afirmou. “Uma coisa é certa: o governo já garantiu a legalidade no ano passado e garantirá a legalidade este ano”. Em 2003, o governo federal editou duas medidas provisórias que permitiram a comercialização da soja transgênica da safra 2002/2003 e o plantio e comercialização da soja na safra 2003/2004.
Segundo Rodrigues, o governo espera resolver a questão do plantio da soja transgênica dentro do Congresso Nacional. “A expectativa é que o assunto se resolva normalmente dentro do Parlamento. A equipe política do Palácio do Planalto acredita ser possível aprovar no Senado, logo depois das eleições, antes de 10 de outubro, a lei que estava lá em discussão - e que não foi aprovada por uma pequena falha na organização da discussão. É nisso que o presidente Lula está apostando”.
Dessa forma, argumentou o ministro, seria “desnecessária” a edição de uma medida provisória para que os produtores pudessem plantar a soja transgênica. “Seguramente, tendo o governo a certeza de que se negociará bem o assunto dentro do Parlamento, não há necessidade de medida provisória. Se isto eventualmente não ocorrer no tempo hábil, naturalmente haverá uma rediscussão do assunto”.
O ministro lembrou ainda que o principal objetivo do governo federal é transmitir aos produtores a tranqüilidade para o plantio da atual safra. “O governo criará o marco legal para que todo mundo fique em paz. Essa que é a palavra de tranqüilidade que quero transmitir. O governo está atento e não permitirá que ninguém fique na ilegalidade, porque não há razão para isso. No ano passado, fizemos uma ação para impedir isso e não há nenhuma razão para que não façamos também este ano”, disse. “Estou dizendo tranqüilamente a todos que fiquem tranqüilos, que fiquem em paz, porque o governo está atento e não permitirá a ilegalidade. O governo dará as condições de legalidade para o processo”.
Fonte: MAPA
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, afirmou hoje (29/09) que o governo federal garantirá, como fez no ano passado, um marco legal para o plantio da soja geneticamente modificada na safra 2004/2005. “O governo tem claro que é preciso haver uma referência legal. E haverá uma referência legal”, afirmou. “Uma coisa é certa: o governo já garantiu a legalidade no ano passado e garantirá a legalidade este ano”. Em 2003, o governo federal editou duas medidas provisórias que permitiram a comercialização da soja transgênica da safra 2002/2003 e o plantio e comercialização da soja na safra 2003/2004.
Segundo Rodrigues, o governo espera resolver a questão do plantio da soja transgênica dentro do Congresso Nacional. “A expectativa é que o assunto se resolva normalmente dentro do Parlamento. A equipe política do Palácio do Planalto acredita ser possível aprovar no Senado, logo depois das eleições, antes de 10 de outubro, a lei que estava lá em discussão - e que não foi aprovada por uma pequena falha na organização da discussão. É nisso que o presidente Lula está apostando”.
Dessa forma, argumentou o ministro, seria “desnecessária” a edição de uma medida provisória para que os produtores pudessem plantar a soja transgênica. “Seguramente, tendo o governo a certeza de que se negociará bem o assunto dentro do Parlamento, não há necessidade de medida provisória. Se isto eventualmente não ocorrer no tempo hábil, naturalmente haverá uma rediscussão do assunto”.
O ministro lembrou ainda que o principal objetivo do governo federal é transmitir aos produtores a tranqüilidade para o plantio da atual safra. “O governo criará o marco legal para que todo mundo fique em paz. Essa que é a palavra de tranqüilidade que quero transmitir. O governo está atento e não permitirá que ninguém fique na ilegalidade, porque não há razão para isso. No ano passado, fizemos uma ação para impedir isso e não há nenhuma razão para que não façamos também este ano”, disse. “Estou dizendo tranqüilamente a todos que fiquem tranqüilos, que fiquem em paz, porque o governo está atento e não permitirá a ilegalidade. O governo dará as condições de legalidade para o processo”.
Fonte: MAPA
SUMÁRIO DE TOUROS PROGENEL SERÁ APRESENTADO NA EXPOINEL
Na manhã do dia 30 de setembro, a Sersia Brasil apresenta a primeira edição do sumário do Progenel, seu sistema de produção de touros Nelore
Na próxima quinta-feira, dia 30 de setembro, a central de inseminação artificial Sersia Brasil oferece um café da manhã em plena Expoinel, a maior exposição internacional da raça Nelore, para apresentar a primeira edição do Sumário de Touros Progenel.
O Progenel é um sistema exclusivo de seleção de reprodutores Nelore, desenvolvido e coordenado pela Sersia Brasil em parceria com o Instituto de Zootecnica de Sertãozinho (SP), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. O programa também tem o apoio institucional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Este sumário traz informações sobre 33 touros já produzidos e avaliados pelo Progenel, além de indicações importantes para que o pecuarista possa utilizar esses reprodutores com o máximo aproveitamento. A publicação foi elaborada pela equipe técnica do programa, sob coordenação do diretor superintendente da Sersia Brasil, Adriano Rubio, e do presidente da ANCP, Raysildo Lobo.
"Durante seus oito anos de existência, o Progenel passou por uma série de atualizações, sempre buscando o melhor resultado na geração de touros que possam, realmente, contribuir com a especialização da cadeia produtiva de carne bovina. O lançamento deste sumário é uma premiação a este trabalho e uma grande prestação de serviços ao produtor", afirma Adriano Rubio. Para Raysildo Lobo, a importância deste sumário vai além do Progenel, abrangendo toda a cadeia produtiva. "Os touros foram avaliados em várias etapas, e os valores de DEP’s (Diferençca Esperada da Progênie) correspondem ao desempenho destes reprodutores também em rebanhos comerciais", acrescenta.
Informações:
Adriano Rubio – Sersia Brasil - (11) 4481-8820
Romualdo Venâncio - (11) 3672-7177 / 9261-2334
Na próxima quinta-feira, dia 30 de setembro, a central de inseminação artificial Sersia Brasil oferece um café da manhã em plena Expoinel, a maior exposição internacional da raça Nelore, para apresentar a primeira edição do Sumário de Touros Progenel.
O Progenel é um sistema exclusivo de seleção de reprodutores Nelore, desenvolvido e coordenado pela Sersia Brasil em parceria com o Instituto de Zootecnica de Sertãozinho (SP), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. O programa também tem o apoio institucional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Este sumário traz informações sobre 33 touros já produzidos e avaliados pelo Progenel, além de indicações importantes para que o pecuarista possa utilizar esses reprodutores com o máximo aproveitamento. A publicação foi elaborada pela equipe técnica do programa, sob coordenação do diretor superintendente da Sersia Brasil, Adriano Rubio, e do presidente da ANCP, Raysildo Lobo.
"Durante seus oito anos de existência, o Progenel passou por uma série de atualizações, sempre buscando o melhor resultado na geração de touros que possam, realmente, contribuir com a especialização da cadeia produtiva de carne bovina. O lançamento deste sumário é uma premiação a este trabalho e uma grande prestação de serviços ao produtor", afirma Adriano Rubio. Para Raysildo Lobo, a importância deste sumário vai além do Progenel, abrangendo toda a cadeia produtiva. "Os touros foram avaliados em várias etapas, e os valores de DEP’s (Diferençca Esperada da Progênie) correspondem ao desempenho destes reprodutores também em rebanhos comerciais", acrescenta.
Informações:
Adriano Rubio – Sersia Brasil - (11) 4481-8820
Romualdo Venâncio - (11) 3672-7177 / 9261-2334
“ADE” É COMPLEXO VITAMÍNICO DE USO EXCLUSIVO VETERINÁRIO, ALERTA O MAPA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou hoje (28/09) que não é recomendável, em hipótese alguma, o uso por seres humanos de produtos veterinários com a denominação genérica de “ADE”, que contém em sua formulação as vitaminas A, D e E. “A indicação desses produtos para seres humanos caracteriza-se neste caso como emprego indevido”, explica o coordenador de Produtos Veterinários do MAPA, Ricardo Pamplona.
Segundo ele, o “ADE” é indicado como suplementação vitamínica e ação coadjuvante no tratamento de debilidade física dos animais domésticos. Além disso, esses produtos possuem em suas composições substâncias compatíveis especificamente com o organismo animal. “Para obtenção do registro, essas drogas são submetidas a rigorosas análises pelo Mapa, visando preservar a efetividade e segurança referentes à sua utilização nos animais domésticos”, esclarece.
Pamplona informa que esses produtos possuem autorização para uso em todo o país por cumprirem com as regras estabelecidas pelo Mapa para registro de substância de uso veterinário. Ele destaca ainda que tais produtos são livremente comercializados em todo o mundo, sem exigência da receita veterinária obrigatória porque não se enquadram no grupo das substâncias sujeitas a controle especial definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O coordenador de Produtos Veterinários disse que cabe ao ministério a fiscalização referente à fabricação, ao controle de qualidade, à comercialização e ao emprego dos produtos de uso veterinário nos animais domésticos. “O objetivo é salvaguardar a produção e a produtividade da pecuária nacional, além de contribuir com o controle de enfermidades transmitidas pelos animais”, enfatiza Pamplona.
A fiscalização é executada pelas Delegacias Federais de Agricultura e pelas Secretarias de Agricultura, em todo o território nacional, nos estabelecimentos que fabricam e comercializam esses produtos.
Fonte: MAPA
Segundo ele, o “ADE” é indicado como suplementação vitamínica e ação coadjuvante no tratamento de debilidade física dos animais domésticos. Além disso, esses produtos possuem em suas composições substâncias compatíveis especificamente com o organismo animal. “Para obtenção do registro, essas drogas são submetidas a rigorosas análises pelo Mapa, visando preservar a efetividade e segurança referentes à sua utilização nos animais domésticos”, esclarece.
Pamplona informa que esses produtos possuem autorização para uso em todo o país por cumprirem com as regras estabelecidas pelo Mapa para registro de substância de uso veterinário. Ele destaca ainda que tais produtos são livremente comercializados em todo o mundo, sem exigência da receita veterinária obrigatória porque não se enquadram no grupo das substâncias sujeitas a controle especial definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O coordenador de Produtos Veterinários disse que cabe ao ministério a fiscalização referente à fabricação, ao controle de qualidade, à comercialização e ao emprego dos produtos de uso veterinário nos animais domésticos. “O objetivo é salvaguardar a produção e a produtividade da pecuária nacional, além de contribuir com o controle de enfermidades transmitidas pelos animais”, enfatiza Pamplona.
A fiscalização é executada pelas Delegacias Federais de Agricultura e pelas Secretarias de Agricultura, em todo o território nacional, nos estabelecimentos que fabricam e comercializam esses produtos.
Fonte: MAPA
SISBOV PRECISA SER ALTERADO PARA NÃO PREJUDICAR A PECUÁRIA BRASILEIRA
Crescentes exigências em relação à rastreabilidade do rebanho, o que aumenta custos de produção; e paralela queda dos preços pagos pelo boi gordo criaram um cenário de crise para a pecuária de corte brasileira. Para discutir o tema, foi realizada hoje reunião de emergência com representantes de criadores de gado de todo o País na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Frente aos problemas atuais, o Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA preparou documento (leia abaixo) com o posicionamento do setor produtor, e a principal preocupação refere-se à necessidade de rápida alteração do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), tornando a rastreabilidade do rebanho uma decisão facultativa a cada produtor, e não uma obrigação, como é hoje.
Conforme o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, é necessário considerar as características de cada região e de tipo de criação no momento de exigir a rastreabilidade do rebanho. A exigência de rastreabilidade individual de cada animal tem prejudicado o pecuarista, por vários motivos. A rastreabilidade representa aumento do custo de produção, sem necessariamente haver melhor pagamento pelo produto final, que é o boi gordo. O sistema também gera dificuldades no manejo do gado, principalmente no momento de embarque dos animais. Tendo em vista esses problemas, a CNA sugere que além de ser de caráter voluntário a adoção da rastreabilidade, que seja implementado um sistema de certificação de propriedades, como ocorre em outros países. Ou seja, seria identificado todo um lote de animais criados em uma mesma fazenda, e não animal por animal.
Nogueira diz que a implantação de sistemas de rastreabilidade dos alimentos é tendência mundial e que trata-se de processo positivo, que pode valorizar a produção da pecuária brasileira, mas argumenta que a certificação dos rebanhos precisa ser realizada de forma factível com a realidade do País. Da forma em que está sendo executado atualmente, o Sisbov provoca perda de renda ao produtor, principalmente porque a pecuária está vivendo momento de redução dos preços pagos ao produtor, em plena entressafra, período no qual os valores pagos pelos frigoríficos tradicionalmente apresentam recuperação. Apesar de o setor estar em pleno período de entressafra, os preços da arroba do boi caíram 0,86% de janeiro a julho, enquanto que os custos operacionais totais (COT) da pecuária subiram 6,9% no mesmo período. Por outro lado, as receitas de exportação de carne bovina aumentaram 77,8% de janeiro a agosto de 2004, atingindo US$ 1,554 bilhão; frente US$ 875,4 milhões, em igual período do ano passado.
Durante a reunião realizada nesta sexta-feira foram discutidos também os impactos gerados pelo surgimento de foco de febre aftosa no Estado do Amazonas, fato que levou a Rússia a suspender a compra de carne bovina brasileira. A CNA defende que seja implantado um efetivo programa de erradicação da aftosa nas regiões Amazônica e do Nordeste brasileiro, dentro dos objetivos do Centro Panamericano de Febre Aftosa, que deseja erradicar a doença de toda a América do Sul. Segundo Nogueira, o mercado internacional não considera se local onde houve a doença, no Amazonas, fica distante de áreas que já estão livres de aftosa, sem há risco de contágio. “Querem o Brasil inteiro livre de aftosa”, diz o representante da CNA. Para Nogueira, também é necessário dar prosseguimento ao plano de erradicação da doença na região do Chaco, que envolve áreas da Bolívia, Paraguai e Argentina limítrofes ao Brasil.
Departamento de Comunicação da CNA
(61) 424-1419
www.cna.org.br
Conforme o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, é necessário considerar as características de cada região e de tipo de criação no momento de exigir a rastreabilidade do rebanho. A exigência de rastreabilidade individual de cada animal tem prejudicado o pecuarista, por vários motivos. A rastreabilidade representa aumento do custo de produção, sem necessariamente haver melhor pagamento pelo produto final, que é o boi gordo. O sistema também gera dificuldades no manejo do gado, principalmente no momento de embarque dos animais. Tendo em vista esses problemas, a CNA sugere que além de ser de caráter voluntário a adoção da rastreabilidade, que seja implementado um sistema de certificação de propriedades, como ocorre em outros países. Ou seja, seria identificado todo um lote de animais criados em uma mesma fazenda, e não animal por animal.
Nogueira diz que a implantação de sistemas de rastreabilidade dos alimentos é tendência mundial e que trata-se de processo positivo, que pode valorizar a produção da pecuária brasileira, mas argumenta que a certificação dos rebanhos precisa ser realizada de forma factível com a realidade do País. Da forma em que está sendo executado atualmente, o Sisbov provoca perda de renda ao produtor, principalmente porque a pecuária está vivendo momento de redução dos preços pagos ao produtor, em plena entressafra, período no qual os valores pagos pelos frigoríficos tradicionalmente apresentam recuperação. Apesar de o setor estar em pleno período de entressafra, os preços da arroba do boi caíram 0,86% de janeiro a julho, enquanto que os custos operacionais totais (COT) da pecuária subiram 6,9% no mesmo período. Por outro lado, as receitas de exportação de carne bovina aumentaram 77,8% de janeiro a agosto de 2004, atingindo US$ 1,554 bilhão; frente US$ 875,4 milhões, em igual período do ano passado.
Durante a reunião realizada nesta sexta-feira foram discutidos também os impactos gerados pelo surgimento de foco de febre aftosa no Estado do Amazonas, fato que levou a Rússia a suspender a compra de carne bovina brasileira. A CNA defende que seja implantado um efetivo programa de erradicação da aftosa nas regiões Amazônica e do Nordeste brasileiro, dentro dos objetivos do Centro Panamericano de Febre Aftosa, que deseja erradicar a doença de toda a América do Sul. Segundo Nogueira, o mercado internacional não considera se local onde houve a doença, no Amazonas, fica distante de áreas que já estão livres de aftosa, sem há risco de contágio. “Querem o Brasil inteiro livre de aftosa”, diz o representante da CNA. Para Nogueira, também é necessário dar prosseguimento ao plano de erradicação da doença na região do Chaco, que envolve áreas da Bolívia, Paraguai e Argentina limítrofes ao Brasil.
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FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DA PECUÁRIA DE CORTE - NOTA À IMPRENSA
O Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), considerando as inúmeras dificuldades e o ônus que o sistema de rastreabilidade animal em implantação no País impõe aos produtores rurais, bem como as diversas manifestações recebidas do segmento de produção, e tendo em vista decisão deliberada em reunião realizada no dia 24 de Setembro de 2004, vem a público reafirmar, em nome dos pecuaristas brasileiros, o posicionamento defendido junto aos fóruns de discussão dos quais participa no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA):
1. Os pecuaristas brasileiros reiteram o posicionamento para a eliminação de todos os prazos que tornam obrigatória a adesão ao Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV);
2. Os pecuaristas entendem que o SISBOV deve ser de caráter voluntário para os criatórios de animais nascidos e criados no País;
3. Os pecuaristas defendem a implementação de um sistema de certificação de propriedades, alternativo e de adesão voluntária, que leve em consideração as características e peculiaridades regionais da produção pecuária brasileira, tais como a dimensão e a diversidade dos criatórios e dos sistemas de manejo existentes;
4. Os pecuaristas defendem a simplificação de procedimentos do SISBOV, de forma a adequá-lo às condições da produção pecuária brasileira, com garantias sanitárias aos mercados interno e externo, e torná-lo de custo acessível a todas as categorias de produtores rurais do País;
O Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA reconhece que a implantação de sistemas de rastreabilidade nas cadeias produtivas de alimentos é uma tendência mundial e que vem se tornando importante requisito para acesso aos principais mercados, face aos inúmeros problemas sanitários que recentemente vem abalando a confiança dos consumidores em todo o mundo.
No entanto, entende que o mercado deve ser o principal balizador no processo de criação de sistemas de certificação que assegurem atributos de qualidade da produção, tanto para o mercado consumidor interno, como para os mercados de exportação. Cabe ao poder público zelar pela segurança da produção e dos consumidores, bem como fomentar o desenvolvimento das cadeias agroindustriais, com o mínimo de interferência e ônus ao sistema produtivo. Cabe também, às autoridades públicas, cumprir com seu papel quanto à manutenção de serviços adequados de vigilância e defesa sanitária.
Por fim, o Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, com as entidades abaixo subscritas, informa que está aberto a estudar e discutir propostas de soluções para os problemas do setor pecuário, mas reafirma sua disposição de defender os legítimos interesses dos produtores rurais brasileiros.
- Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
- Federação da Agricultura do Estado do Acre
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia
- Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
- Federação da Agricultura do Estado do Paraná
- Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul
- Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
- Federação da Agricultura do Estado de Tocantins
- Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ)
- Sociedade Rural Brasileira (SRB)
- Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP)
- Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC)
- Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso do Sul (ACRISSUL)
- Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA
- Fundo Emergencial de Febre Aftosa (FEFA-MT)
- Fundo Privado de Defesa Agropecuária (FUNDEAGRO-TO)
- Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre (FUNDEPEC-AC)
Brasília, 24 de setembro de 2004
1. Os pecuaristas brasileiros reiteram o posicionamento para a eliminação de todos os prazos que tornam obrigatória a adesão ao Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV);
2. Os pecuaristas entendem que o SISBOV deve ser de caráter voluntário para os criatórios de animais nascidos e criados no País;
3. Os pecuaristas defendem a implementação de um sistema de certificação de propriedades, alternativo e de adesão voluntária, que leve em consideração as características e peculiaridades regionais da produção pecuária brasileira, tais como a dimensão e a diversidade dos criatórios e dos sistemas de manejo existentes;
4. Os pecuaristas defendem a simplificação de procedimentos do SISBOV, de forma a adequá-lo às condições da produção pecuária brasileira, com garantias sanitárias aos mercados interno e externo, e torná-lo de custo acessível a todas as categorias de produtores rurais do País;
O Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA reconhece que a implantação de sistemas de rastreabilidade nas cadeias produtivas de alimentos é uma tendência mundial e que vem se tornando importante requisito para acesso aos principais mercados, face aos inúmeros problemas sanitários que recentemente vem abalando a confiança dos consumidores em todo o mundo.
No entanto, entende que o mercado deve ser o principal balizador no processo de criação de sistemas de certificação que assegurem atributos de qualidade da produção, tanto para o mercado consumidor interno, como para os mercados de exportação. Cabe ao poder público zelar pela segurança da produção e dos consumidores, bem como fomentar o desenvolvimento das cadeias agroindustriais, com o mínimo de interferência e ônus ao sistema produtivo. Cabe também, às autoridades públicas, cumprir com seu papel quanto à manutenção de serviços adequados de vigilância e defesa sanitária.
Por fim, o Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, com as entidades abaixo subscritas, informa que está aberto a estudar e discutir propostas de soluções para os problemas do setor pecuário, mas reafirma sua disposição de defender os legítimos interesses dos produtores rurais brasileiros.
- Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
- Federação da Agricultura do Estado do Acre
- Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas
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- Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
- Federação da Agricultura do Estado de Tocantins
- Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ)
- Sociedade Rural Brasileira (SRB)
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- Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC)
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- Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA
- Fundo Emergencial de Febre Aftosa (FEFA-MT)
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- Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre (FUNDEPEC-AC)
Brasília, 24 de setembro de 2004
terça-feira, setembro 28, 2004
EXPORTAÇÕES DE CARNE ATINGEM RECORDES, MAS EMBARGO RUSSO PODE PREJUDICAR METAS PARA O ANO
As vendas brasileiras de carne bovina ao Exterior atingiram novos recordes no acumulado entre janeiro e agosto, com receitas de exportação quase 80% superiores que em igual período do ano passado. O presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, explica que o Brasil está ampliando a quantidade de carne bovina exportada e também recebendo melhores preços que no ano passado, o que alavanca os resultados do setor. Os dados de exportação e as estimativas para todo 2004 são tema de entrevista coletiva que ocorre amanhã, 29 de setembro, na sede da CNA. Durante a entrevista, Nogueira apresenta as perspectivas que a pecuária de corte brasileira tem caso seja mantido o embargo russo à carne bovina brasileira. Também será apresentada amanhã a mais recente pesquisa sobre os custos de produção da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), mostrando que está caindo a remuneração ao produtor, pois os preços dos insumos estão subindo muito mais que os valores pagos pelo boi gordo. A entrevista coletiva de Antenor Nogueira começa às 11h desta quarta-feira, 29 de setembro, na sede da CNA (SBN Quadra 01 Bloco F – Edifício Palácio da Agricultura - 5º Andar).
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www.cna.org.br
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MINISTRO DA AGRICULTURA ANGOLANO FARÁ VISITA À EMBRAPA CERRADOS
Amanhã, 29 de setembro, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da República de Angola, Gilberto Buta Lutucuta, acompanhado de comitiva, fará uma visita à Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O objetivo do encontro, que reunirá também dois representantes da Petrobras, será conhecer os projetos de pesquisa da unidade financiados pela Petrobras, além de tecnologias nas áreas de monitoramento ambiental, fruticultura e cafeicultura. A República de Angola e a Petrobras também pretendem estabelecer parcerias para a pesquisa agropecuária.
A Embrapa Cerrados já recebeu financiamentos da Petrobras para pesquisas nas áreas de nutrição animal com uréia pecuária, uréia para nutrição de pastagens e uréia para nutrição de café. Atualmente, a Petrobras financia um projeto de pesquisa de nutrição de trigo e cevada com uréia via irrigação. Na parte de transferência de tecnologia, patrocinou o livro "Integração Lavoura-Pecuária", da qual a Embrapa Cerrados faz parte, além de dias de campo sobre o tema.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza
Caixa postal:08223
CEP: 73.310-970 Planaltina -DF
Telefone: (061) 388 9953
O objetivo do encontro, que reunirá também dois representantes da Petrobras, será conhecer os projetos de pesquisa da unidade financiados pela Petrobras, além de tecnologias nas áreas de monitoramento ambiental, fruticultura e cafeicultura. A República de Angola e a Petrobras também pretendem estabelecer parcerias para a pesquisa agropecuária.
A Embrapa Cerrados já recebeu financiamentos da Petrobras para pesquisas nas áreas de nutrição animal com uréia pecuária, uréia para nutrição de pastagens e uréia para nutrição de café. Atualmente, a Petrobras financia um projeto de pesquisa de nutrição de trigo e cevada com uréia via irrigação. Na parte de transferência de tecnologia, patrocinou o livro "Integração Lavoura-Pecuária", da qual a Embrapa Cerrados faz parte, além de dias de campo sobre o tema.
Vivian de Moraes
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OESTE BAIANO TERÁ DIA DE CAMPO SOBRE IRRIGAÇÃO
O Curso Prático Sobre Manejo da Água de Irrigação, que será promovido pela Embrapa Cerrados e a Agribahia entre os dias 28 de setembro e 1ª de outubro em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, terá um atrativo a mais. Dentro da programação, no dia 29 de setembro, na Fazenda Lagoa do Oeste, haverá um dia de campo sobre manejo de irrigação. A inscrição para o dia de campo é gratuita.
Quem preferir participar de todo o curso, que será ministrado pelo pesquisador da Embrapa Cerrados Euzebio Medrado da Silva no Hotel Solar Rio das Pedras, terá treinamento em operação de sistemas de irrigação pressurizados, utilizando a metodologia de manejo da água, baseada no emprego de tensiômetros e da curva de retenção de água no solo. Para participar, é necessário ter conhecimentos em uso de planilha eletrônica Excel. Nesse caso, o valor da inscrição é de R$ 250.
A programação do curso está no site: www.cpac.embrapa.br
Mais informações podem ser obtidas na Embrapa Cerrados pelos telefones (61) 388-9941 e (61) 388-9931 ou pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br, ou na Agribahia, pelo telefone (77) 628-2812 ou endereço eletrônico carlosalberto.rio@uol.com.br.
A Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
Jornalista - MTb/SP 294.621
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Quem preferir participar de todo o curso, que será ministrado pelo pesquisador da Embrapa Cerrados Euzebio Medrado da Silva no Hotel Solar Rio das Pedras, terá treinamento em operação de sistemas de irrigação pressurizados, utilizando a metodologia de manejo da água, baseada no emprego de tensiômetros e da curva de retenção de água no solo. Para participar, é necessário ter conhecimentos em uso de planilha eletrônica Excel. Nesse caso, o valor da inscrição é de R$ 250.
A programação do curso está no site: www.cpac.embrapa.br
Mais informações podem ser obtidas na Embrapa Cerrados pelos telefones (61) 388-9941 e (61) 388-9931 ou pelo endereço eletrônico sac@cpac.embrapa.br, ou na Agribahia, pelo telefone (77) 628-2812 ou endereço eletrônico carlosalberto.rio@uol.com.br.
A Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vivian de Moraes
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Presidente Lula reafirma que não editará medida provisória dos transgênicos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que não irá editar Medida Provisória dos transgênicos. A informação foi dada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao sair da audiência com o presidente, no Palácio do Planalto, para tratar do assunto. "A decisão do presidente é de que vamos trabalhar com a perspectiva de que o Congresso aprove um projeto de lei", afirmou a ministra.
Segunda Marina Silva, a ausência de uma lei faz com que o Estado fique o tempo todo operando em ações conjunturais e emergenciais. "Nós queremos um processo que seja estruturante", ressaltou.
A ministra informou que vai trabalhar junto ao Congresso Nacional, no sentido de apoiar o texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo ela, o texto viabiliza um marco legal adequado para a questão dos organismos geneticamente modificados.
Ao ser indagada se não vai haver um confronto de idéias entre ela e o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que é a favor de uma MP, Marina Silva disse que isso não acontecerá. "De jeito nenhum, até porque o texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados contou o apoio do ministro Rodrigues e do ministro Aldo Rebello", lembrou.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, o governo mandou o Projeto da Lei de Biossegurança a tempo ao Congresso Nacional, depois de um debate que envolveu 11 ministérios, o que para ela garante uma apreciação logo após as eleições. "Eu tenho a absoluta certeza de que o Congresso vai retomar os trabalhos após o dia 4 e em caráter de urgência estará apreciando a matéria em tramitação", disse.
Fonte: Agência Brasil
Segunda Marina Silva, a ausência de uma lei faz com que o Estado fique o tempo todo operando em ações conjunturais e emergenciais. "Nós queremos um processo que seja estruturante", ressaltou.
A ministra informou que vai trabalhar junto ao Congresso Nacional, no sentido de apoiar o texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo ela, o texto viabiliza um marco legal adequado para a questão dos organismos geneticamente modificados.
Ao ser indagada se não vai haver um confronto de idéias entre ela e o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que é a favor de uma MP, Marina Silva disse que isso não acontecerá. "De jeito nenhum, até porque o texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados contou o apoio do ministro Rodrigues e do ministro Aldo Rebello", lembrou.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, o governo mandou o Projeto da Lei de Biossegurança a tempo ao Congresso Nacional, depois de um debate que envolveu 11 ministérios, o que para ela garante uma apreciação logo após as eleições. "Eu tenho a absoluta certeza de que o Congresso vai retomar os trabalhos após o dia 4 e em caráter de urgência estará apreciando a matéria em tramitação", disse.
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, setembro 27, 2004
PRÊMIO ILLY: ÚLTIMOS DIAS PARA INSCRIÇÃO
As amostras para a premiação, que distribui mais de US$ 100 mil aos cafeicultores, devem ser enviadas até 8 de outubro.
As inscrições para o 14º Prêmio Brasil de Qualidade do Café para 'Espresso', promovido anualmente pela torrefadora italiana illycaffè, encerram-se em 8 de outubro. Até hoje (27), haviam sido inscritas 469 amostras.
Pelo atraso da colheita devido à maturação mais lenta dos grãos, a expectativa é que o número de inscrições cresça nos últimos dias.
Outro fator concorre para reforçar essa perspectiva: devido à excelente qualidade da safra, a illy já encerrou o recebimento de amostras para compra. Por isso, o único caminho para o produtor que ainda deseja vender seu café para a torrefadora é o prêmio: os lotes aprovados serão adquiridos - caso haja interesse de venda por parte do produtor, seguindo os mesmos parâmetros de preço utilizados até o momento.
O concurso instituído pela illy busca estimular a produção de cafés finos, oferecendo mais de US$ 100 mil em premiação para os cafeicultores brasileiros que ficarem entre os 50 finalistas. Podem participar do concurso somente os produtores de café da espécie Coffea arabica, de bebida fina, preparado por via seca (café natural) ou por via úmida (cereja descascado ou despolpado).
Visando à qualidade dos cafés inscritos, só serão aceitos grãos do tipo 3 para melhor (com no máximo 12 defeitos), nas peneiras 16 ou acima, com vazamento máximo de 2%. O teor de umidade não pode ultrapassar 11%.
As amostras serão analisadas seguindo os rigorosos padrões internacionais de qualidade adotados pela illycaffè. O regulamento do prêmio já está disponível nas cooperativas e associações de cafeicultores. Os produtores que quiserem participar devem inscrever um lote de no mínimo 100 e no máximo 600 sacas do café descrito acima.
O prêmio total será dividido da seguinte maneira: US$ 30 mil para o primeiro colocado; US$ 20 mil para o vice-campeão; US$ 10 mil para o terceiro; US$ 5 mil para o quarto e US$ 3 mil para o quinto colocado. Os classificados da sexta à décima posição recebem US$ 1 mil, enquanto aqueles que alcançaram da 11ª à 50ª classificação ganham US$ 700,00. Os prêmios serão concedidos em moeda brasileira, pelo valor do dólar comercial do dia anterior à entrega, que será feita em 11 de março do próximo ano.
As amostras de 1.500g de café deverão ser enviadas juntamente com a ficha de inscrição, devidamente preenchida e assinada pelo produtor, para a Porto de Santos Comércio e Exportação, Rua do Comércio, 55 - 9º andar - CEP. 11010-141 - Santos, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (13) 3219.2780 ou pelo e-mail portosantos@uol.com.br.
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br
As inscrições para o 14º Prêmio Brasil de Qualidade do Café para 'Espresso', promovido anualmente pela torrefadora italiana illycaffè, encerram-se em 8 de outubro. Até hoje (27), haviam sido inscritas 469 amostras.
Pelo atraso da colheita devido à maturação mais lenta dos grãos, a expectativa é que o número de inscrições cresça nos últimos dias.
Outro fator concorre para reforçar essa perspectiva: devido à excelente qualidade da safra, a illy já encerrou o recebimento de amostras para compra. Por isso, o único caminho para o produtor que ainda deseja vender seu café para a torrefadora é o prêmio: os lotes aprovados serão adquiridos - caso haja interesse de venda por parte do produtor, seguindo os mesmos parâmetros de preço utilizados até o momento.
O concurso instituído pela illy busca estimular a produção de cafés finos, oferecendo mais de US$ 100 mil em premiação para os cafeicultores brasileiros que ficarem entre os 50 finalistas. Podem participar do concurso somente os produtores de café da espécie Coffea arabica, de bebida fina, preparado por via seca (café natural) ou por via úmida (cereja descascado ou despolpado).
Visando à qualidade dos cafés inscritos, só serão aceitos grãos do tipo 3 para melhor (com no máximo 12 defeitos), nas peneiras 16 ou acima, com vazamento máximo de 2%. O teor de umidade não pode ultrapassar 11%.
As amostras serão analisadas seguindo os rigorosos padrões internacionais de qualidade adotados pela illycaffè. O regulamento do prêmio já está disponível nas cooperativas e associações de cafeicultores. Os produtores que quiserem participar devem inscrever um lote de no mínimo 100 e no máximo 600 sacas do café descrito acima.
O prêmio total será dividido da seguinte maneira: US$ 30 mil para o primeiro colocado; US$ 20 mil para o vice-campeão; US$ 10 mil para o terceiro; US$ 5 mil para o quarto e US$ 3 mil para o quinto colocado. Os classificados da sexta à décima posição recebem US$ 1 mil, enquanto aqueles que alcançaram da 11ª à 50ª classificação ganham US$ 700,00. Os prêmios serão concedidos em moeda brasileira, pelo valor do dólar comercial do dia anterior à entrega, que será feita em 11 de março do próximo ano.
As amostras de 1.500g de café deverão ser enviadas juntamente com a ficha de inscrição, devidamente preenchida e assinada pelo produtor, para a Porto de Santos Comércio e Exportação, Rua do Comércio, 55 - 9º andar - CEP. 11010-141 - Santos, São Paulo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (13) 3219.2780 ou pelo e-mail portosantos@uol.com.br.
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Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
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Banco Mundial aprova US$ 30 mi para expandir soja em Mato Grosso
O conselho da IFC (Corporação Internacional de Finanças), braço do Bird (Banco Mundial) encarregado de financiar a iniciativa privada, aprovou anteontem um financiamento de US$ 30 milhões ao Grupo André Maggi para financiar o aumento da produção de soja no leste de Mato Grosso.
O projeto foi criticado por ambientalistas, que vêem nele um precedente para o financiamento de atividades destrutivas na Amazônia, num retorno às práticas ambientalmente incorretas do banco nos anos 1980.
‘O projeto foi aprovado nos termos da Maggi e da IFC’, disse ontem à Folha Adriana Gomez, do escritório de mídia da IFC. O conselho considerou que o financiamento ao Grupo Maggi poderia ser enquadrado na chamada categoria B, para projetos de moderado risco ambiental.
O Fórum das ONGs, que reúne 19 organizações, queria a reclassificação do financiamento para a categoria A, para projetos de alto risco ao ambiente. Essa categoria exige avaliação ambiental mais rigorosa. Eles pediram a reclassificação ao presidente do Bird, James Wolfensohn, que disse na última terça-feira estar ‘preocupado’ com a questão da soja.
Para as ONGs, a decisão da IFC desmoraliza Wolfensohn. ‘Fica desmoralizada a consulta que ele fez às ONGs na terça-feira, tentando ser bonzinho’, disse Maurício Galinkin, da Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultural, uma das organizações que fizeram o pedido.
A IFC diz que o financiamento não é para aumento de área plantada, mas para financiar produtores que vendem soja para a Maggi.
Galinkin argumenta que, ainda que o projeto não seja formalmente de expansão, seu impacto será grande porque o dinheiro vai ser financiar sojicultores numa área muito extensa da mata amazônica de transição, o ecossistema mais ameaçado da Amazônia.
Fonte: Folha de SP
O projeto foi criticado por ambientalistas, que vêem nele um precedente para o financiamento de atividades destrutivas na Amazônia, num retorno às práticas ambientalmente incorretas do banco nos anos 1980.
‘O projeto foi aprovado nos termos da Maggi e da IFC’, disse ontem à Folha Adriana Gomez, do escritório de mídia da IFC. O conselho considerou que o financiamento ao Grupo Maggi poderia ser enquadrado na chamada categoria B, para projetos de moderado risco ambiental.
O Fórum das ONGs, que reúne 19 organizações, queria a reclassificação do financiamento para a categoria A, para projetos de alto risco ao ambiente. Essa categoria exige avaliação ambiental mais rigorosa. Eles pediram a reclassificação ao presidente do Bird, James Wolfensohn, que disse na última terça-feira estar ‘preocupado’ com a questão da soja.
Para as ONGs, a decisão da IFC desmoraliza Wolfensohn. ‘Fica desmoralizada a consulta que ele fez às ONGs na terça-feira, tentando ser bonzinho’, disse Maurício Galinkin, da Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultural, uma das organizações que fizeram o pedido.
A IFC diz que o financiamento não é para aumento de área plantada, mas para financiar produtores que vendem soja para a Maggi.
Galinkin argumenta que, ainda que o projeto não seja formalmente de expansão, seu impacto será grande porque o dinheiro vai ser financiar sojicultores numa área muito extensa da mata amazônica de transição, o ecossistema mais ameaçado da Amazônia.
Fonte: Folha de SP
Transgênicos: plantio será garantido por medida provisória
Mais uma vez a plantação de sementes transgênicas de soja será autorizada por medida provisória do governo, informou ontem o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
A decisão já foi tomada e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no momento, está consultando assessores e políticos para decidir se toda a Lei de Biossegurança será baixada por MP ou se a atual autorização para o uso de sementes geneticamente modificadas será simplesmente prorrogada por mais um ano.
Se valer a primeira opção, a pesquisa com células-tronco de embriões descartados será liberada a partir da próxima semana, junto com a autorização para o plantio de transgênicos.
‘O presidente está ouvindo políticos do Senado e da Câmara para ver qual será a melhor maneira de fazer isso’, disse Rodrigues, frisando que a MP tem que sair antes do início de outubro, quando começa o plantio da soja.
O uso de sementes transgênicas é regulamentado num dos capítulos do projeto da Lei de Biossegurança, que tramita há um ano no Congresso e está parado no Senado. Agora, por causa das eleições, não poderá ir à votação antes de 10 de outubro, tarde demais para os agricultores que plantam sementes geneticamente modificadas.
‘A lei precisa abrir o caminho para podermos trabalhar e competir com países do mundo todo. Neste momento, o importante é a liberação do plantio, mas a minha maior preocupação é ter uma legislação definitiva’, disse.
O arcebispo de SP, dom Claudio Hummes, fez um apelo ontem ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para que a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias não seja incluída na MP.
O impasse deverá ser decidido semana que vem.
Fonte: O Globo
A decisão já foi tomada e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no momento, está consultando assessores e políticos para decidir se toda a Lei de Biossegurança será baixada por MP ou se a atual autorização para o uso de sementes geneticamente modificadas será simplesmente prorrogada por mais um ano.
Se valer a primeira opção, a pesquisa com células-tronco de embriões descartados será liberada a partir da próxima semana, junto com a autorização para o plantio de transgênicos.
‘O presidente está ouvindo políticos do Senado e da Câmara para ver qual será a melhor maneira de fazer isso’, disse Rodrigues, frisando que a MP tem que sair antes do início de outubro, quando começa o plantio da soja.
O uso de sementes transgênicas é regulamentado num dos capítulos do projeto da Lei de Biossegurança, que tramita há um ano no Congresso e está parado no Senado. Agora, por causa das eleições, não poderá ir à votação antes de 10 de outubro, tarde demais para os agricultores que plantam sementes geneticamente modificadas.
‘A lei precisa abrir o caminho para podermos trabalhar e competir com países do mundo todo. Neste momento, o importante é a liberação do plantio, mas a minha maior preocupação é ter uma legislação definitiva’, disse.
O arcebispo de SP, dom Claudio Hummes, fez um apelo ontem ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para que a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias não seja incluída na MP.
O impasse deverá ser decidido semana que vem.
Fonte: O Globo
SETOR PET BRASILEIRO CRESCE SURPREENDETEMENTE
Única feira do setor no Brasil , a Pet South America cresceu 40% em relação ao ano anterior, tem fila de espera para essa edição e já tem reserva de espaço para 2005
O setor brasileiro de produtos e serviços voltados para pequenos animais (PET) vem crescendo surpreendentemente . Os últimos dados divulgados pela ANFAL - Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação – em setembro de 2004, prevêem para 2004 a produção de 1.375.000 toneladas de alimentos para animais de estimação, gerando um faturamento de US$ 1,3 bilhões de dólares – crescimento de cerca de 6% em relação ao ano passado. A exportação desse mesmo produto também bateu recorde: em 2003 foram enviadas para o mercado exterior 23 mil toneladas de ração e a previsão para até o final de 2004 é que esse número ultrapasse 34 mil toneladas.
Considerado o segundo país do mundo com maior população de animais de estimação, ainda conforme dados da ANFAL, o Brasil tem cerca de 27 milhões de cães e 11 milhões de gatos, 30 mil veterinários e oito mil pet shops espalhados pelo país.
Para reunir o setor e gerar novos negócios, acontece esta semana, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, 3ª Pet South America – maior evento da América Latina que traz as novidades em pet food, medicamentos, equipamentos veterinários, acessórios e centenas de outras inovações para profissionais da área e lojistas.
Em sua terceira edição, a feira ultrapassou todas as expectativas geradas . São 250 expositores que ocuparão 5.600 metros quadrados de área vendida – a feira está 40% maior do que no ano passado. Todo o espaço para exposição foi vendido, mas há 10 empresas na fila de espera ansiosas para participar desta edição do evento. Para 2005 já estão confirmadas a participação de quatro expositores: Organact, Ortovet, Biocom e Budog.
Organizada pela VNU Business Media Brasil, a Pet South America aguarda a visita de mais de 20 mil profissionais do setor, entre lojistas, veterinários, produtores e criadores, distribuidores, prestadores de serviços e importadores e exportadores.
DML / Atitude em Comunicação
Damaris lago, Miriam Matos, Carolina Perez
11 4229-0112 / 9141-2063
O setor brasileiro de produtos e serviços voltados para pequenos animais (PET) vem crescendo surpreendentemente . Os últimos dados divulgados pela ANFAL - Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação – em setembro de 2004, prevêem para 2004 a produção de 1.375.000 toneladas de alimentos para animais de estimação, gerando um faturamento de US$ 1,3 bilhões de dólares – crescimento de cerca de 6% em relação ao ano passado. A exportação desse mesmo produto também bateu recorde: em 2003 foram enviadas para o mercado exterior 23 mil toneladas de ração e a previsão para até o final de 2004 é que esse número ultrapasse 34 mil toneladas.
Considerado o segundo país do mundo com maior população de animais de estimação, ainda conforme dados da ANFAL, o Brasil tem cerca de 27 milhões de cães e 11 milhões de gatos, 30 mil veterinários e oito mil pet shops espalhados pelo país.
Para reunir o setor e gerar novos negócios, acontece esta semana, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, 3ª Pet South America – maior evento da América Latina que traz as novidades em pet food, medicamentos, equipamentos veterinários, acessórios e centenas de outras inovações para profissionais da área e lojistas.
Em sua terceira edição, a feira ultrapassou todas as expectativas geradas . São 250 expositores que ocuparão 5.600 metros quadrados de área vendida – a feira está 40% maior do que no ano passado. Todo o espaço para exposição foi vendido, mas há 10 empresas na fila de espera ansiosas para participar desta edição do evento. Para 2005 já estão confirmadas a participação de quatro expositores: Organact, Ortovet, Biocom e Budog.
Organizada pela VNU Business Media Brasil, a Pet South America aguarda a visita de mais de 20 mil profissionais do setor, entre lojistas, veterinários, produtores e criadores, distribuidores, prestadores de serviços e importadores e exportadores.
DML / Atitude em Comunicação
Damaris lago, Miriam Matos, Carolina Perez
11 4229-0112 / 9141-2063
INMET ALERTA PARA VENTOS FORTES E GRANIZO NO SUL DO PAÍS
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, alerta que a passagem de uma frente fria na região Sul do país pode provocar chuvas fortes e rajadas de ventos entre hoje (27/09) e a próxima quarta-feira (29/09).
Nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, poderá ocorrer queda de granizo em áreas isoladas. Segundo o meteorologista Francisco Alves do Nascimento, as condições meteorológicas serão favoráveis a essas ocorrências em razão do chamado contraste térmico provocado pela presença desta massa de ar frio na região.
No último dia 17 de setembro, o Inmet havia lançado outro alerta meteorológico para informar sobre a ocorrência de fortes ventos e pancadas de chuva em Santa Catarina e Rio Grande do Sul no início da semana passada.
- Mais informações em www.inmet.gov.br ou pelo fone (61) 344-7743
Fonte: MAPA
Nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, poderá ocorrer queda de granizo em áreas isoladas. Segundo o meteorologista Francisco Alves do Nascimento, as condições meteorológicas serão favoráveis a essas ocorrências em razão do chamado contraste térmico provocado pela presença desta massa de ar frio na região.
No último dia 17 de setembro, o Inmet havia lançado outro alerta meteorológico para informar sobre a ocorrência de fortes ventos e pancadas de chuva em Santa Catarina e Rio Grande do Sul no início da semana passada.
- Mais informações em www.inmet.gov.br ou pelo fone (61) 344-7743
Fonte: MAPA
BRASIL E CHINA BUSCAM INTERCÂMBIO DE RECURSOS GENÉTICOS E TECNOLOGIA
Uma comitiva chinesa da Academia Chinesa de Ciências Agrárias (CAAS) visita, entre hoje (27/09) e a próxima quinta-feira (30/09), a unidade Recursos Genéticos e Biotecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília (DF). O objetivo é discutir detalhes do programa de cooperação em recursos genéticos, além de outras possibilidades de intercâmbio e transferência de tecnologias entre Brasil e China. A missão é composta por Mei Tao, chefe da Divisão de Plantas da CAAS; Ruzhen Chang, pesquisador de soja; e Liqing Wei, professora associada da Divisão de Pesquisa.
A vinda da comitiva chinesa ao Brasil é um desdobramento da visita da missão da Embrapa à China, em maio, quando foi assinado um termo de cooperação técnica e científica entre as duas instituições e definido um plano de trabalho para os próximos três anos. Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, as discussões estarão centradas nos temas intercâmbio de recursos genéticos e cooperação na área biotecnológica.
Genética - A primeira atividade realizada a partir da cooperação técnica entre Brasil e China foi a troca de listas de materiais genéticos que podem ser intercambiados entre os dois países. Essa troca foi efetuada durante a visita do chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, ao Institute of Crop Sciences de Pequim, entre 31 de agosto e 3 de setembro. A lista de materiais disponíveis para intercâmbio proposta pelo Brasil é constituída de 1.607 acessos de recursos genéticos, distribuídos por 12 diferentes espécies, incluindo abacaxi, amendoim, algodão, milho, arroz, trigo, melão, soja, feijão, pimenta, etc. A lista chinesa tem 1.500 acessos de 17 diferentes espécies e, além das culturas da lista brasileira, tem também cevada, tomate, alface, repolho, feijão caupí, pepino, repolho chinês, mostarda, sorgo e milheto.
A missão chinesa discutirá os detalhes técnicos desse intercâmbio, além de futuras linhas de cooperação na área biotecnológica. Segundo Cabral, os chineses têm interesse especial em soja e arroz de sequeiro em terras altas e o Brasil está mais centrado em soja, arroz híbrido, trigo e hortaliças.
Essa é a quinta unidade de pesquisa da Embrapa a ser visitada pela comitiva da CAAS. Eles já estiveram na Embrapa Soja, em Londrina (PR); Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO); Embrapa Trigo, em Passo Fundo (RS); e a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM). Em Brasília, os cientistas chineses também visitarão a Embrapa Hortaliças.
Fonte: MAPA
A vinda da comitiva chinesa ao Brasil é um desdobramento da visita da missão da Embrapa à China, em maio, quando foi assinado um termo de cooperação técnica e científica entre as duas instituições e definido um plano de trabalho para os próximos três anos. Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, as discussões estarão centradas nos temas intercâmbio de recursos genéticos e cooperação na área biotecnológica.
Genética - A primeira atividade realizada a partir da cooperação técnica entre Brasil e China foi a troca de listas de materiais genéticos que podem ser intercambiados entre os dois países. Essa troca foi efetuada durante a visita do chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, ao Institute of Crop Sciences de Pequim, entre 31 de agosto e 3 de setembro. A lista de materiais disponíveis para intercâmbio proposta pelo Brasil é constituída de 1.607 acessos de recursos genéticos, distribuídos por 12 diferentes espécies, incluindo abacaxi, amendoim, algodão, milho, arroz, trigo, melão, soja, feijão, pimenta, etc. A lista chinesa tem 1.500 acessos de 17 diferentes espécies e, além das culturas da lista brasileira, tem também cevada, tomate, alface, repolho, feijão caupí, pepino, repolho chinês, mostarda, sorgo e milheto.
A missão chinesa discutirá os detalhes técnicos desse intercâmbio, além de futuras linhas de cooperação na área biotecnológica. Segundo Cabral, os chineses têm interesse especial em soja e arroz de sequeiro em terras altas e o Brasil está mais centrado em soja, arroz híbrido, trigo e hortaliças.
Essa é a quinta unidade de pesquisa da Embrapa a ser visitada pela comitiva da CAAS. Eles já estiveram na Embrapa Soja, em Londrina (PR); Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás (GO); Embrapa Trigo, em Passo Fundo (RS); e a Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM). Em Brasília, os cientistas chineses também visitarão a Embrapa Hortaliças.
Fonte: MAPA
ESPECIALISTAS APROFUNDAM PESQUISAS SOBRE A AMAZÔNIA
Durante três dias, entre amanhã (28/09) e a próxima quinta-feira (30/09), especialistas e pesquisadores de prestígio internacional discutem, em Rio Branco (AC), questões relativas à ciência e tecnologia, experiências e resultados concretos na Amazônia, exploração florestal, genética, ecologia, mercado e organização comunitária. A programação é parte do seminário Manejo Florestal para Pequenas Propriedades: a Experiência do Projeto de Colonização Pedro Peixoto.
O seminário será uma oportunidade para sintetizar a experiência acumulada no projeto de assentamento Pedro Peixoto, onde 25 produtores estão envolvidos com manejo florestal comunitário há quase 10 anos sob orientação de pesquisadores da Embrapa Acre.
O modelo desenvolvido no local tornou-se referência para o Estado e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já manifestou interesse em adotá-lo em projetos de assentamentos florestais na Amazônia. Pedro Peixoto foi um dos primeiros trabalhos de manejo articulado com produtores rurais que, tradicionalmente, viam a floresta como um entrave ao desenvolvimento da propriedade.
Entre os pesquisadores de maior expressão, está Milton Kanashiro, da unidade Amazônia Oriental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Kanashiro é líder do Projeto Dendrogene, que busca os pontos de equilíbrio ente o uso e conservação da floresta e a exploração madeireira, geradora de 600 mil empregos e R$ 3 bilhões de renda ao Brasil. O projeto desenvolve meios de avaliar os impactos da exploração florestal sobre a biodiversidade. Trata dos impactos sobre a capacidade da floresta de se regenerar e garantir, por meio de processos de reprodução, a continuidade das diferentes espécies. O Dendrogene conquistou o Prêmio Ford de Conservação Ambiental 2003 e o Super Ecologia 2004, concedido pela revista Super Interessante.
O seminário é uma iniciativa da Embrapa Acre, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Pro-Manejo e Associação dos Produtores Rurais em Manejo Florestal e Agricultura (Apruma). O encontro conta com patrocínio da KfW Group e apoio do Sebrae e Governo do Estado do Acre.
- A programação completa pode ser vista em www.cpafac.embrapa.br.
Fonte: MAPA
O seminário será uma oportunidade para sintetizar a experiência acumulada no projeto de assentamento Pedro Peixoto, onde 25 produtores estão envolvidos com manejo florestal comunitário há quase 10 anos sob orientação de pesquisadores da Embrapa Acre.
O modelo desenvolvido no local tornou-se referência para o Estado e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já manifestou interesse em adotá-lo em projetos de assentamentos florestais na Amazônia. Pedro Peixoto foi um dos primeiros trabalhos de manejo articulado com produtores rurais que, tradicionalmente, viam a floresta como um entrave ao desenvolvimento da propriedade.
Entre os pesquisadores de maior expressão, está Milton Kanashiro, da unidade Amazônia Oriental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Kanashiro é líder do Projeto Dendrogene, que busca os pontos de equilíbrio ente o uso e conservação da floresta e a exploração madeireira, geradora de 600 mil empregos e R$ 3 bilhões de renda ao Brasil. O projeto desenvolve meios de avaliar os impactos da exploração florestal sobre a biodiversidade. Trata dos impactos sobre a capacidade da floresta de se regenerar e garantir, por meio de processos de reprodução, a continuidade das diferentes espécies. O Dendrogene conquistou o Prêmio Ford de Conservação Ambiental 2003 e o Super Ecologia 2004, concedido pela revista Super Interessante.
O seminário é uma iniciativa da Embrapa Acre, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Pro-Manejo e Associação dos Produtores Rurais em Manejo Florestal e Agricultura (Apruma). O encontro conta com patrocínio da KfW Group e apoio do Sebrae e Governo do Estado do Acre.
- A programação completa pode ser vista em www.cpafac.embrapa.br.
Fonte: MAPA
Transgênicos: movimentos sociais protestaram contra a possibilidade de nova medida provisória
Movimentos ligados à sociedade civil protestaram durante toda a semana contra a possibilidade de nova MP - Medida Provisória que libere o plantio e a comercialização de produtos transgênicos no país. Na última quarta-feira (22), integrantes do Greenpeace fizeram uma manifestação em frente ao Palácio do Planalto para evitar a publicação da MP. Também esta semana, grupos pertencentes a movimentos sociais enviaram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticando a liberação dos produtos geneticamente modificados sem qualquer estudo prévio de impacto ambiental e de risco para a saúde dos consumidores.
Na carta, representantes de 11 grupos, como MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, chegam a dizer que a edição de uma MP colocará “em posição de profunda frustração com o governo os que, no Brasil e no exterior, aplaudiram a nomeação da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) como uma garantia de que as questões ambientais e da sustentabilidade do desenvolvimento seriam assumidas por um governo brasileiro”. O pedido deles é para que o governo recupere a essência do projeto de Lei de Biossegurança e exija a implementação da rotulagem nos produtos transgênicos. Segundo a nota, “os representantes do governo aprovaram nas comissões do Senado um substitutivo que contraria totalmente o projeto de lei enviado pelo Executivo”.
Em 2003, o governo editou uma MP que autoriza a comercialização e produção da soja transgênica em todo o país. Em seguida, encaminhou ao Congresso Nacional, em dezembro de 2003, o projeto de Lei de Biossegurança, que regulamenta a pesquisa de organismos geneticamente modificados. Este projeto foi aprovado pela Câmara em fevereiro de 2004 e atualmente encontra-se no Senado. Na última semana, o Senado adiou para o dia 5 de outubro a votação deste projeto, por falta de quorum.
Cabe agora ao governo avaliar qual será a melhor solução para os agricultores que aguardam autorização para o plantio de soja transgênica no início de outubro. Na próxima terça (28) ou quarta-feira (29), Lula se reúne, no Palácio do Planalto, com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), para decidir se edita uma medida provisória liberando o plantio do produto no país.
Fonte: Agência Brasil
Na carta, representantes de 11 grupos, como MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra e Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, chegam a dizer que a edição de uma MP colocará “em posição de profunda frustração com o governo os que, no Brasil e no exterior, aplaudiram a nomeação da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) como uma garantia de que as questões ambientais e da sustentabilidade do desenvolvimento seriam assumidas por um governo brasileiro”. O pedido deles é para que o governo recupere a essência do projeto de Lei de Biossegurança e exija a implementação da rotulagem nos produtos transgênicos. Segundo a nota, “os representantes do governo aprovaram nas comissões do Senado um substitutivo que contraria totalmente o projeto de lei enviado pelo Executivo”.
Em 2003, o governo editou uma MP que autoriza a comercialização e produção da soja transgênica em todo o país. Em seguida, encaminhou ao Congresso Nacional, em dezembro de 2003, o projeto de Lei de Biossegurança, que regulamenta a pesquisa de organismos geneticamente modificados. Este projeto foi aprovado pela Câmara em fevereiro de 2004 e atualmente encontra-se no Senado. Na última semana, o Senado adiou para o dia 5 de outubro a votação deste projeto, por falta de quorum.
Cabe agora ao governo avaliar qual será a melhor solução para os agricultores que aguardam autorização para o plantio de soja transgênica no início de outubro. Na próxima terça (28) ou quarta-feira (29), Lula se reúne, no Palácio do Planalto, com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), para decidir se edita uma medida provisória liberando o plantio do produto no país.
Fonte: Agência Brasil
Matsuda Petfood : EMPRESA PARTICIPA DA PET SOUTH AMÉRICA 2004 COM NOVAS EMBALAGENS DA LINHA VITTAMAX
Pela terceira vez consecutiva, a Matsuda Petfood, empresa que debutou no setor de alimentos para animais de estimação em 2002, participa da Pet South América 2004, completando a família de sua linha Vittamax. Aos pacotes de 8 e 15 kgs , agora, somam-se os de 1 kg para a Vittamax Cães, 2,3 kg para a Filhote e 2,3 kg, para a Premium. Segundo Marco Antonio Nastari, gerente comercial da marca, a decisão de lançar as embalagens menores do produto, deveu-se, principalmente, a necessidade de atender ao mercado externo, onde, tradicionalmente, o consumidor costuma fazer compras semanais, e gosta de incluir um pacote pequeno de ração, para os seus pet´s.”Além disso, também, fizemos essa promessa, quando da inauguração da fábrica, em São Sebatião do Paraíso, no lançamento da linha Vittamax”, lembra Nastari. “E estamos cumprindo o prometido”.
Os produtos Vittamax já estão sendo vendidos para a América Central, Paraguai, Bolívia e Colômbia, sendo que a primeira remessa para esses países está acontecendo agora, neste mês, de setembro, com o envio de alguns contêineres de 15 toneladas cada um.
A linha intermediária Thor, lançada no ano passado, em pacotes de 8 kg, também ganha mais integrantes : a Thor Filhote e a Thor Max, ambas em três sabores, carne, frango e peixe e também, ganha embalagens pequenas de 2,3 kg.Nastari comenta que a estratégia de distribuição desse produto – linha Thor -- é específica para os pettshop´s, a fim de não fazer concorrência com os produtos voltados para os supermercados, à exemplo da Vittamax.
Outra decisão estratégica da empresa, nesse momento econômico, é a de andar na contramão do mercado, ou seja, devido a constantes quedas do poder aquisitivo do consumidor brasileiro, a tendência é a manutenção de produtos de ponta, destinados ao consumidor classe AAA, que não se preocupa com o preço do produto mas, sim, com a sua qualidade.
Nesse sentido, a Matsuda Petfood não está medindo esforços para atender aos novos padrões impostos por esse consumidor mais exigente, investindo cada vez mais na melhoria da composição do produto, sendo mais seletivo quanto às matérias primas utilizadas, e, ainda, em relação a qualidade das embalagens que, agora, são laminadas e ganharam mais espessura, além de maior qualidade de impressão.
Desempenho No Mercado
Inaugurada com capacidade para produzir 40 toneladas/dia, a fábrica de são Sebastião já teve sua capacidade instalada ampliada duas vezes, aumentando o nível de produção em 30%, entre setembro de 2003 a setembro de 2004. O tamanho da área coberta da fábrica foi ampliado, tendo, agora, o triplo do espaço para armazenamento de produto acabado , além da construção de um silo, com capacidade de armazenamento de 3.600 toneladas. Nastari enfatiza que “esses investimentos foram decisões muito importantes da Matsuda Petfood, pois permite que se tenha sempre produto para pronta entrega, além da disponibilidade de matéria prima, como o milho, por exemplo, mesmo quando esse gênero de matéria prima falta no mercado.
A Matsuda Pet continua firme na sua penetração do mercado paulistano, fechando negócios com grandes distribuidores de seus produtos, tanto na Capital, como nas vizinhas Jundiaí e Campinas.”As rações Vittamax já estão nas praleiras de petshops e supermercados do Brasil inteiro”, friza Nastari, apontando Rio de Janeiro, Belo Hiorizonte, Campo Grande, Brasília e Goiânia, como os principais mercados consumidores de alimentos para pet´s.
Activa Press & Associados
Executiva de Atendimento a Imprensa: Marisa Rodrigues – MTB.17.928
Contatos pelos telefones (011)37432276 – (011)37536757
Os produtos Vittamax já estão sendo vendidos para a América Central, Paraguai, Bolívia e Colômbia, sendo que a primeira remessa para esses países está acontecendo agora, neste mês, de setembro, com o envio de alguns contêineres de 15 toneladas cada um.
A linha intermediária Thor, lançada no ano passado, em pacotes de 8 kg, também ganha mais integrantes : a Thor Filhote e a Thor Max, ambas em três sabores, carne, frango e peixe e também, ganha embalagens pequenas de 2,3 kg.Nastari comenta que a estratégia de distribuição desse produto – linha Thor -- é específica para os pettshop´s, a fim de não fazer concorrência com os produtos voltados para os supermercados, à exemplo da Vittamax.
Outra decisão estratégica da empresa, nesse momento econômico, é a de andar na contramão do mercado, ou seja, devido a constantes quedas do poder aquisitivo do consumidor brasileiro, a tendência é a manutenção de produtos de ponta, destinados ao consumidor classe AAA, que não se preocupa com o preço do produto mas, sim, com a sua qualidade.
Nesse sentido, a Matsuda Petfood não está medindo esforços para atender aos novos padrões impostos por esse consumidor mais exigente, investindo cada vez mais na melhoria da composição do produto, sendo mais seletivo quanto às matérias primas utilizadas, e, ainda, em relação a qualidade das embalagens que, agora, são laminadas e ganharam mais espessura, além de maior qualidade de impressão.
Desempenho No Mercado
Inaugurada com capacidade para produzir 40 toneladas/dia, a fábrica de são Sebastião já teve sua capacidade instalada ampliada duas vezes, aumentando o nível de produção em 30%, entre setembro de 2003 a setembro de 2004. O tamanho da área coberta da fábrica foi ampliado, tendo, agora, o triplo do espaço para armazenamento de produto acabado , além da construção de um silo, com capacidade de armazenamento de 3.600 toneladas. Nastari enfatiza que “esses investimentos foram decisões muito importantes da Matsuda Petfood, pois permite que se tenha sempre produto para pronta entrega, além da disponibilidade de matéria prima, como o milho, por exemplo, mesmo quando esse gênero de matéria prima falta no mercado.
A Matsuda Pet continua firme na sua penetração do mercado paulistano, fechando negócios com grandes distribuidores de seus produtos, tanto na Capital, como nas vizinhas Jundiaí e Campinas.”As rações Vittamax já estão nas praleiras de petshops e supermercados do Brasil inteiro”, friza Nastari, apontando Rio de Janeiro, Belo Hiorizonte, Campo Grande, Brasília e Goiânia, como os principais mercados consumidores de alimentos para pet´s.
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Intercooperação é tema de workshop internacional
Nos dias 22 e 23 de outubro será realizado, em Ribeirão Preto, o IV Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo Agropecuário. O objetivo é discutir a formação das redes e hierarquias nas cooperativas e a intercooperação, uma tendência não só no sistema cooperativista, como nas empresas comerciais. O evento é uma promoção do Sistema Ocesp/Sescoop-SP (Organização das Cooperativas do Estado de S. Paulo e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), em parceria com o PENSA (Programa de Agribusiness da Universidade de São Paulo), Fundace (Fundação para a Pesquisa e Desenvolvimento de Administração, Contabilidade e Economia da USP de Ribeirão Preto) e FEA-RP/USP (Faculdade de Economia e Administração da USP em Ribeirão Preto).
O workshop tem entre os palestrantes Sigismundo Bialoskorski Neto, da Fundace, Fabio Chaddad, do Ibmec, e Jas Bijman, do Agricultural Economics Research Institute, da Holanda. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, faz o encerramento.
Serviço:
IV Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo Agropecuário
Data: 22 e 23 de Outubro
Local: Anfiteatro FEA-RP/USP – Campus USP – Ribeirão Preto
Informações: 0800101891 – ramal 268 (comunicacao@fundace.org.br)
Ex-Libris Comunicação Integrada
Cintia Beck – Flávia Arakaki
Av. Paulista, 509 conj 602 – São Paulo – SP – CEP: 01311-000
Tel: (11) 3266-6609, 3266.9125, 3266.6088
O workshop tem entre os palestrantes Sigismundo Bialoskorski Neto, da Fundace, Fabio Chaddad, do Ibmec, e Jas Bijman, do Agricultural Economics Research Institute, da Holanda. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, faz o encerramento.
Serviço:
IV Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo Agropecuário
Data: 22 e 23 de Outubro
Local: Anfiteatro FEA-RP/USP – Campus USP – Ribeirão Preto
Informações: 0800101891 – ramal 268 (comunicacao@fundace.org.br)
Ex-Libris Comunicação Integrada
Cintia Beck – Flávia Arakaki
Av. Paulista, 509 conj 602 – São Paulo – SP – CEP: 01311-000
Tel: (11) 3266-6609, 3266.9125, 3266.6088
RODRIGUES DEBATE AGRONEGÓCIO COM LÍDERES EMPRESARIAIS EM SÃO PAULO
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participa logo mais, às 12 horas, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo (SP), de um almoço-debate sobre o agronegócio brasileiro.
Promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o evento também contará com as presenças do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, e dos presidentes da Contax (Telemar), James Meaney; do banco HSBC, Emilson Alonso; e da operadora de telefonia TIM, Mario Araújo.
Formado por líderes empresariais de grandes e médias corporações nacionais e internacionais, o Lide é uma associação de empresários que busca promover o pensamento, o relacionamento e os princípios éticos de governança corporativa no Brasil.
Fonte: MAPA
Promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o evento também contará com as presenças do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, e dos presidentes da Contax (Telemar), James Meaney; do banco HSBC, Emilson Alonso; e da operadora de telefonia TIM, Mario Araújo.
Formado por líderes empresariais de grandes e médias corporações nacionais e internacionais, o Lide é uma associação de empresários que busca promover o pensamento, o relacionamento e os princípios éticos de governança corporativa no Brasil.
Fonte: MAPA
BELGO BEKAERT PRODUZ ARAME ESPECIAL PARA TANQUE-REDE NA PISCICULTURA E CONQUISTA MERCADO EM EXPANSÃO
Com revestimento em PVC de alta aderência, arame para piscicultura é tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert
Criar peixes através de confinamento em tanques-rede ficou muito mais prático e rentável após o desenvolvimento do Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert. Utilizado em lagoa, represa ou mar, o tanque-rede é ideal para áreas que, pelos métodos tradicionais, não seriam aproveitadas para criação de peixes, com a vantagem extra de selecionar espécies, controlar e proteger a criação contra predadores.
Com tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert, empresa líder no mercado de arames no Brasil e na América Latina, com sede em Contagem/MG e cinco unidades industriais no Brasil, o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência é o grande destaque do mercado de produtos para piscicultura. Seu principal diferencial é a galvanização seguida de revestimento de uma camada de PVC de alta aderência, o que impede o contato do arame com a água, e conseqüentemente, reduz a velocidade de corrosão.
Apesar de sua qualidade superior, a olho nu é impossível diferenciar o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert dos arames de PVC comuns, explica Marcelo Stehling, da Gerência de Desenvolvimento de Novos Produtos da Belgo Bekaert. Para não trocar gato por lebre, ele aconselha o consumidor a fazer o teste “do canivete”, descascando o arame para ver se a camada de PVC se solta. Se o PVC for de alta aderência, certamente o arame durará mais.
TANQUE-REDE INTEGRA GRANDES PROJETOS DE PISCICULTURA
Para garantir o uso adequado da tecnologia, a Belgo Bekaert escolheu alguns parceiros no Brasil, todos especialistas em piscicultura, para fazer a montagem de tanques-rede com o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência e vendê-lo para criadores. “Parceiros como o Projeto Pacu, Sul Pesca, Telas RHV, Tanque Rede Iarema, Gaiolas Almeida e Apolifibra estão capacitados para orientar criadores de todo o país sobre cuidados como a espécie, quantidades ideais de peixe para determinada área, tipo de ração adequada, oferta de oxigênio, localização e distância entre o tanque-rede e o fundo da represa, renovação e velocidade da água, e outros fatores determinantes para se obter ganho de peso satisfatório e respeitar o meio ambiente”, alerta.
De Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Projeto Pacu comercializa tanques-rede e oferece suporte técnico para 3 mil clientes ativos de todo o Brasil. Segundo Simão Brum, gerente de marketing da empresa, isso é possível devido à excelente estrutura de logística, que inclui a parceria com a Belgo Bekaert, que fornece o arame para a fabricação do tanque-rede; a entrega do produto por companhias de transporte aéreo e terrestre; e a parceria com cerca de 100 lojas de produtos agropecuários em vários estados.
Além de atender a todo o país, a Sul Pesca produz tanques-rede personalizados de acordo com a necessidade do produtor, e oferece a ele toda a assessoria necessária. Com sede em Toledo, no Paraná, e vendedores em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a empresa costuma participar de licitações. A última que conquistou foi a da usina de Itaipu, no Paraná, onde, segundo o diretor da empresa, Sérgio Vilella, foram colocados 142 tanques-rede no ano passado e serão montados outros 334 até o fim de 2004.
Já a Tanque Rede Iarema, empresa de Bandeirantes, no Paraná, tem como diferencial a comercialização de um tanque-rede exclusivo, desenvolvido com tecnologia própria. “É um equipamento sem emendas, que, por dispensar o uso de parafusos, cantoneiras, e várias outras peças, é mais leve, resistente e barato”, afirma o engenheiro agrônomo César Iarema, proprietário da empresa.
Especializada no desenvolvimento de tecnologia para aplicação em projetos de criação de peixes, César destaca a Estação de Aquicultura Experimental, projeto em que participam empresários de diversas setores, interessados em aprender sobre aquicultura. “Todos contribuem com idéias e no fim todos ganham em experiência e desenvolvimento de tecnologia, além de lucro”, conta.
BRASIL É MERCADO EM EXPANSÃO PARA O TANQUE-REDE
Segundo o agrônomo da Belgo Bekaert, Marcelo Stehling, apesar de ser uma técnica ainda nova no Brasil, com as primeiras aplicações em 1996, hoje o país já tem domínio em tanque-rede, além de uma grande área a ser aproveitada e oferta de rações especiais para as espécies brasileiras. Somado a esses benefícios, o hábito de consumo de peixe vem crescendo entre os brasileiros e houve uma melhoria no mercado de distribuição de pescados.
“Por todas as suas características positivas, o tanque-rede é uma alternativa de geração de emprego e renda em regiões pobres onde há represas que podem ser aproveitadas e já despertou a atenção do Governo Federal, que criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca”, afirma Stehling. De acordo com ele, estima-se que, para cada 32 tanques redes, sejam criados dois empregos diretos, e para cada emprego direto, outros sete indiretos. Se corretamente utilizados, os tanques-rede podem melhorar a vida de muita gente.
César Iarema, da Tanque Rede Iarema, concorda com as previsões. Segundo ele, o Brasil detém 12% da água doce do mundo, mas responde por apenas 0,4% produção mundial de pescado. “Se o governo utilizar 1% da área de cinco das grandes represas que estão ociosas, como está prometendo, terá capacidade para atingir um terço da produção mundial de peixes”, afirma.
Onde encontrar:
Projeto Pacu – Simão – (67) 321-1220 – Campo Grande/MS.
Sul Pesca – Sérgio – (45) 252-7680 – Toledo/PR.
Telas RHV – Heródoto – (31) 3434-6147 – Belo Horizonte/MG.
Tanque Rede Iarema – César (43) 542-2209 – Bandeirantes/PR.
Gaiolas Almeida – Almeida (62) 280-2196 – Goiânia/GO.
Apolifibra – Junior (91)3724-1215 – Benevides/PA.
Regina Perillo Comunicação – 31-3481-4888
Jornalistas Débora Farid – 031-9647-0839 e Regina Perillo – 031-9128-5616
Criar peixes através de confinamento em tanques-rede ficou muito mais prático e rentável após o desenvolvimento do Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert. Utilizado em lagoa, represa ou mar, o tanque-rede é ideal para áreas que, pelos métodos tradicionais, não seriam aproveitadas para criação de peixes, com a vantagem extra de selecionar espécies, controlar e proteger a criação contra predadores.
Com tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert, empresa líder no mercado de arames no Brasil e na América Latina, com sede em Contagem/MG e cinco unidades industriais no Brasil, o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência é o grande destaque do mercado de produtos para piscicultura. Seu principal diferencial é a galvanização seguida de revestimento de uma camada de PVC de alta aderência, o que impede o contato do arame com a água, e conseqüentemente, reduz a velocidade de corrosão.
Apesar de sua qualidade superior, a olho nu é impossível diferenciar o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert dos arames de PVC comuns, explica Marcelo Stehling, da Gerência de Desenvolvimento de Novos Produtos da Belgo Bekaert. Para não trocar gato por lebre, ele aconselha o consumidor a fazer o teste “do canivete”, descascando o arame para ver se a camada de PVC se solta. Se o PVC for de alta aderência, certamente o arame durará mais.
TANQUE-REDE INTEGRA GRANDES PROJETOS DE PISCICULTURA
Para garantir o uso adequado da tecnologia, a Belgo Bekaert escolheu alguns parceiros no Brasil, todos especialistas em piscicultura, para fazer a montagem de tanques-rede com o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência e vendê-lo para criadores. “Parceiros como o Projeto Pacu, Sul Pesca, Telas RHV, Tanque Rede Iarema, Gaiolas Almeida e Apolifibra estão capacitados para orientar criadores de todo o país sobre cuidados como a espécie, quantidades ideais de peixe para determinada área, tipo de ração adequada, oferta de oxigênio, localização e distância entre o tanque-rede e o fundo da represa, renovação e velocidade da água, e outros fatores determinantes para se obter ganho de peso satisfatório e respeitar o meio ambiente”, alerta.
De Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Projeto Pacu comercializa tanques-rede e oferece suporte técnico para 3 mil clientes ativos de todo o Brasil. Segundo Simão Brum, gerente de marketing da empresa, isso é possível devido à excelente estrutura de logística, que inclui a parceria com a Belgo Bekaert, que fornece o arame para a fabricação do tanque-rede; a entrega do produto por companhias de transporte aéreo e terrestre; e a parceria com cerca de 100 lojas de produtos agropecuários em vários estados.
Além de atender a todo o país, a Sul Pesca produz tanques-rede personalizados de acordo com a necessidade do produtor, e oferece a ele toda a assessoria necessária. Com sede em Toledo, no Paraná, e vendedores em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a empresa costuma participar de licitações. A última que conquistou foi a da usina de Itaipu, no Paraná, onde, segundo o diretor da empresa, Sérgio Vilella, foram colocados 142 tanques-rede no ano passado e serão montados outros 334 até o fim de 2004.
Já a Tanque Rede Iarema, empresa de Bandeirantes, no Paraná, tem como diferencial a comercialização de um tanque-rede exclusivo, desenvolvido com tecnologia própria. “É um equipamento sem emendas, que, por dispensar o uso de parafusos, cantoneiras, e várias outras peças, é mais leve, resistente e barato”, afirma o engenheiro agrônomo César Iarema, proprietário da empresa.
Especializada no desenvolvimento de tecnologia para aplicação em projetos de criação de peixes, César destaca a Estação de Aquicultura Experimental, projeto em que participam empresários de diversas setores, interessados em aprender sobre aquicultura. “Todos contribuem com idéias e no fim todos ganham em experiência e desenvolvimento de tecnologia, além de lucro”, conta.
BRASIL É MERCADO EM EXPANSÃO PARA O TANQUE-REDE
Segundo o agrônomo da Belgo Bekaert, Marcelo Stehling, apesar de ser uma técnica ainda nova no Brasil, com as primeiras aplicações em 1996, hoje o país já tem domínio em tanque-rede, além de uma grande área a ser aproveitada e oferta de rações especiais para as espécies brasileiras. Somado a esses benefícios, o hábito de consumo de peixe vem crescendo entre os brasileiros e houve uma melhoria no mercado de distribuição de pescados.
“Por todas as suas características positivas, o tanque-rede é uma alternativa de geração de emprego e renda em regiões pobres onde há represas que podem ser aproveitadas e já despertou a atenção do Governo Federal, que criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca”, afirma Stehling. De acordo com ele, estima-se que, para cada 32 tanques redes, sejam criados dois empregos diretos, e para cada emprego direto, outros sete indiretos. Se corretamente utilizados, os tanques-rede podem melhorar a vida de muita gente.
César Iarema, da Tanque Rede Iarema, concorda com as previsões. Segundo ele, o Brasil detém 12% da água doce do mundo, mas responde por apenas 0,4% produção mundial de pescado. “Se o governo utilizar 1% da área de cinco das grandes represas que estão ociosas, como está prometendo, terá capacidade para atingir um terço da produção mundial de peixes”, afirma.
Onde encontrar:
Projeto Pacu – Simão – (67) 321-1220 – Campo Grande/MS.
Sul Pesca – Sérgio – (45) 252-7680 – Toledo/PR.
Telas RHV – Heródoto – (31) 3434-6147 – Belo Horizonte/MG.
Tanque Rede Iarema – César (43) 542-2209 – Bandeirantes/PR.
Gaiolas Almeida – Almeida (62) 280-2196 – Goiânia/GO.
Apolifibra – Junior (91)3724-1215 – Benevides/PA.
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Jornalistas Débora Farid – 031-9647-0839 e Regina Perillo – 031-9128-5616
TRANSGÊNICOS : Movimentos dizem a Lula que estão "chocados e estarrecidos"
Um grupo de entidades ambientalistas e organizações do movimento social enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protestando contra as negociações ocorridas no Senado Federal para votar o Projeto de Lei de Biossegurança e contra a liberação do plantio e da comercialização de transgênicos no país. No documento, essas organizações se dizem "estarrecidas" com as negociações no Congresso Nacional envolvendo o ministro Aldo Rebelo, o líder do governo, senador Aloízio Mercadante, e as bancadas da base governista e da oposição para a aprovação do referido projeto.
A carta observa que, apesar da manifesta oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da sociedade civil organizada, os representantes do governo fizeram aprovar nas comissões do Senado um substitutivo que contraria totalmente o projeto de lei enviado pela Presidência da República, e que viola de forma flagrante vários preceitos constitucionais. "É imprescindível que os Estados da Federação tenham o direito e a autonomia para estabelecer suas próprias legislações sobre os organismos transgênicos, assim como já o fizeram Paraná, Pará, Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro", afirma ainda o texto.
As entidades signatárias também se disseram "chocadas" com a notícia veiculada pela imprensa que a Presidência da República estaria prestes a enviar ao Congresso Nacional uma nova Medida Provisória liberando o plantio de transgênicos. Segundo elas, a proposta aprovada nas Comissões do Senado e que a Presidência da República prepara-se para introduzir em uma MP viola o Princípio da Precaução da Convenção da Biodiversidade, convenção assinada pelo Brasil. "Ela prefigura a liberação dos transgênicos sem qualquer estudo prévio de impacto ambiental e de risco para a saúde dos consumidores sem que tais produtos tragam qualquer benefício para os produtores e exportadores brasileiros", acrescenta.
O documento lamenta que o presidente da República tenha aceitado, sem ouvir opiniões contraditórias, "a propaganda pró-transgênicos de alguns cientistas da Embrapa, das empresas multinacionais de biotecnologia e dos produtores de soja do Rio Grande do Sul, estes últimos iludidos por resultados aparentes e de curto prazo". E pede que o governo não amplie a liberação indiscriminada dos transgênicos por medida provisória e que "recupere a coerência", defendendo o projeto de lei enviado pelo próprio Executivo à Câmara de Deputados, garantindo a segurança ambiental, dos consumidores e a soberania nacional, que seriam "feridas de morte" pelo substitutivo mencionado. Além disso, exigem que a rotulagem dos produtos transgênicos seja de fato implementada.
"As espantosas incorreções e equívocos do governo de V.Ex.a neste tema colocam a sociedade civil organizada em posição de profunda frustração com o seu governo e desiludem os que, no Brasil e no exterior, aplaudiram a nomeação da Ministra Marina Silva como uma garantia de que, finalmente, as questões ambientais e da sustentabilidade do desenvolvimento seriam assumidas por um governo brasileiro", conclui a carta que se despede do presidente com a expressão "ainda com últimas esperanças".
Assinam o documento as seguintes entidades: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor, Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, Inesc/Esplar - Centro de Pesquisa e Assessoria, Rede Ecovida de Agroecologia, ActionAid Brasil, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Em uma entrevista coletiva concedida a emissoras de rádio na manhã desta quinta-feira (23), o presidente Lula disse que, se houver acordo no Senado, o governo pode utilizar o conteúdo já aprovado do Projeto de Lei de Biossegurança na Casa e transformá-lo em uma Medida Provisória. Lula anunciou que deveria conversar sobre o tema, durante o dia, com o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).
Segundo o presidente, a intenção do governo é permitir que os produtores agrícolas que utilizam sementes transgênicas não sejam prejudicados e possam iniciar o plantio da safra no próximo mês. O problema maior localiza-se no Rio Grande do Sul, onde cerca de 90% da próxima safra de soja deve ser transgênica, segundo previsão da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul).
"Se for importante, tiver acordo, eu posso fazer isso", admitiu Lula, acrescentando que o projeto será analisado com cuidado para que seja uma proposta "de interesse da nação brasileira, da maioria do povo brasileiro, e não do Presidente da República". O Projeto de Lei de Biossegurança foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas continua em tramitação no Senado.
A possibilidade de edição de uma nova MP liberando o plantio de transgênicos também está sendo criticada pelo Greenpeace. Na quarta-feira (22), ativistas da organização realizaram um protesto em Brasília, acorrentando simbolicamente o Palácio do Planalto à uma bola de gigante, marcada com o "T" oficial da rotulagem dos produtos transgênicos. O Greenpeace quer que o governo e o Congresso Nacional garantam uma legislação de biossegurança que assegure o licenciamento ambiental e avaliação dos produtos contendo organismos geneticamente modificados, pelo Ministério da Saúde.
Gabriela Couto, integrante da Campanha de Engenharia Genética da entidade, disse que "é inconcebível que o governo edite uma terceira medida provisória para liberar a soja transgênica no Brasil, sem qualquer estudo de impacto ambiental". Para ela, a liberação do plantio e comercialização de alimentos transgênicos coloca em risco a crescente vantagem que o Brasil vem adquirindo em mercados que exigem soja não-transgênica, como a França.
O Greenpeace também acusou o governo de estar beneficiando apenas o Rio Grande do Sul com a liberação do plantio das sementes geneticamente modificadas. O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), reuniu-se com o presidente Lula na semana passada, defendendo uma rápida solução que permitisse aos agricultores gaúchos iniciar o plantio na nova safra de soja.
A nova queda de braço em torno dos transgênicos pode aumentar o distanciamento político entre o governo federal e movimentos sociais e ambientais, que já teriam sugerido à ministra Marina Silva que ela renunciasse caso se confirme a edição de uma nova MP. Segundo eles, se isso acontecer e a ministra continuar no cargo, ela vai perder credibilidade junto aos movimentos que apoiaram sua nomeação no início de 2002. Esse cenário anuncia nuvens e trovoadas para os próximos dias.
Fonte: Agência Carta Maior
A carta observa que, apesar da manifesta oposição da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da sociedade civil organizada, os representantes do governo fizeram aprovar nas comissões do Senado um substitutivo que contraria totalmente o projeto de lei enviado pela Presidência da República, e que viola de forma flagrante vários preceitos constitucionais. "É imprescindível que os Estados da Federação tenham o direito e a autonomia para estabelecer suas próprias legislações sobre os organismos transgênicos, assim como já o fizeram Paraná, Pará, Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro", afirma ainda o texto.
As entidades signatárias também se disseram "chocadas" com a notícia veiculada pela imprensa que a Presidência da República estaria prestes a enviar ao Congresso Nacional uma nova Medida Provisória liberando o plantio de transgênicos. Segundo elas, a proposta aprovada nas Comissões do Senado e que a Presidência da República prepara-se para introduzir em uma MP viola o Princípio da Precaução da Convenção da Biodiversidade, convenção assinada pelo Brasil. "Ela prefigura a liberação dos transgênicos sem qualquer estudo prévio de impacto ambiental e de risco para a saúde dos consumidores sem que tais produtos tragam qualquer benefício para os produtores e exportadores brasileiros", acrescenta.
O documento lamenta que o presidente da República tenha aceitado, sem ouvir opiniões contraditórias, "a propaganda pró-transgênicos de alguns cientistas da Embrapa, das empresas multinacionais de biotecnologia e dos produtores de soja do Rio Grande do Sul, estes últimos iludidos por resultados aparentes e de curto prazo". E pede que o governo não amplie a liberação indiscriminada dos transgênicos por medida provisória e que "recupere a coerência", defendendo o projeto de lei enviado pelo próprio Executivo à Câmara de Deputados, garantindo a segurança ambiental, dos consumidores e a soberania nacional, que seriam "feridas de morte" pelo substitutivo mencionado. Além disso, exigem que a rotulagem dos produtos transgênicos seja de fato implementada.
"As espantosas incorreções e equívocos do governo de V.Ex.a neste tema colocam a sociedade civil organizada em posição de profunda frustração com o seu governo e desiludem os que, no Brasil e no exterior, aplaudiram a nomeação da Ministra Marina Silva como uma garantia de que, finalmente, as questões ambientais e da sustentabilidade do desenvolvimento seriam assumidas por um governo brasileiro", conclui a carta que se despede do presidente com a expressão "ainda com últimas esperanças".
Assinam o documento as seguintes entidades: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor, Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, Inesc/Esplar - Centro de Pesquisa e Assessoria, Rede Ecovida de Agroecologia, ActionAid Brasil, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Em uma entrevista coletiva concedida a emissoras de rádio na manhã desta quinta-feira (23), o presidente Lula disse que, se houver acordo no Senado, o governo pode utilizar o conteúdo já aprovado do Projeto de Lei de Biossegurança na Casa e transformá-lo em uma Medida Provisória. Lula anunciou que deveria conversar sobre o tema, durante o dia, com o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).
Segundo o presidente, a intenção do governo é permitir que os produtores agrícolas que utilizam sementes transgênicas não sejam prejudicados e possam iniciar o plantio da safra no próximo mês. O problema maior localiza-se no Rio Grande do Sul, onde cerca de 90% da próxima safra de soja deve ser transgênica, segundo previsão da Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul).
"Se for importante, tiver acordo, eu posso fazer isso", admitiu Lula, acrescentando que o projeto será analisado com cuidado para que seja uma proposta "de interesse da nação brasileira, da maioria do povo brasileiro, e não do Presidente da República". O Projeto de Lei de Biossegurança foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas continua em tramitação no Senado.
A possibilidade de edição de uma nova MP liberando o plantio de transgênicos também está sendo criticada pelo Greenpeace. Na quarta-feira (22), ativistas da organização realizaram um protesto em Brasília, acorrentando simbolicamente o Palácio do Planalto à uma bola de gigante, marcada com o "T" oficial da rotulagem dos produtos transgênicos. O Greenpeace quer que o governo e o Congresso Nacional garantam uma legislação de biossegurança que assegure o licenciamento ambiental e avaliação dos produtos contendo organismos geneticamente modificados, pelo Ministério da Saúde.
Gabriela Couto, integrante da Campanha de Engenharia Genética da entidade, disse que "é inconcebível que o governo edite uma terceira medida provisória para liberar a soja transgênica no Brasil, sem qualquer estudo de impacto ambiental". Para ela, a liberação do plantio e comercialização de alimentos transgênicos coloca em risco a crescente vantagem que o Brasil vem adquirindo em mercados que exigem soja não-transgênica, como a França.
O Greenpeace também acusou o governo de estar beneficiando apenas o Rio Grande do Sul com a liberação do plantio das sementes geneticamente modificadas. O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), reuniu-se com o presidente Lula na semana passada, defendendo uma rápida solução que permitisse aos agricultores gaúchos iniciar o plantio na nova safra de soja.
A nova queda de braço em torno dos transgênicos pode aumentar o distanciamento político entre o governo federal e movimentos sociais e ambientais, que já teriam sugerido à ministra Marina Silva que ela renunciasse caso se confirme a edição de uma nova MP. Segundo eles, se isso acontecer e a ministra continuar no cargo, ela vai perder credibilidade junto aos movimentos que apoiaram sua nomeação no início de 2002. Esse cenário anuncia nuvens e trovoadas para os próximos dias.
Fonte: Agência Carta Maior
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