Os maiores especialistas do mundo em genética bovina e pecuária de corte estiveram reunidos no Brasil na 1a Reunião do Comitê Técnico da ONYC, sócia da CFM Leachman, empresa que controla o Programa Montana no Brasil e Uruguai.
O evento teve o apoio dos Franqueados do Programa Composto Tropical Montana – que, aliás, completou 10 anos de atuação no Brasil - e contou com a presença de Keith Gregory, diretor do MARC – USDA (Meat Animal Research Center), Fernando Lagos, diretor técnico dos programas Leachman Cattle S/A na Argentina, Tim Olson, professor da Universidade da Flórida (EUA), Jim Sanders, professor da Universidade do Texas A&M (EUA) e Fábio Dias, responsável técnico pelo Programa Montana junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O comitê ainda é formado por Bruce Golden, da Universidade do Colorado, e Michael Sholtz, diretor do Centro de Pesquisa Animal da África do Sul.
“O objetivo principal desse Comitê é fortalecer a orientação técnica do Programa Montana, buscando potencializar o progresso genético do programa no Brasil. Esse comitê tem o respaldo dos maiores geneticistas do mundo, com amplos conhecimentos e experiência em cruzamentos e formação de raças compostas. Além disso, o comitê irá acompanhar o programa, iniciado há uma década, fazendo avaliação das novas gerações de animais, sua adaptação ao clima tropical, os avanços em produção e outros temas ligados ao melhoramento genético e produtividade da pecuária”, afirma Fernando Lagos, coordenador do Comitê.
De acordo com Lagos, o desenvolvimento dos compostos abrange rebanho de 90 mil matrizes em todo o mundo, sendo que só o Brasil responde por 60 mil matrizes, de 19 franqueados espalhados por todo o País. “Temos notícias de vários projetos pecuários, mas nenhum reuniu tantas raças como o Montana. Em avicultura e suinocultura isso é normal, pois não se fala em raças e sim em linhagens. Para alcançarmos esse volume em dez anos de atuação foi necessário ter uma forte base tecnológica e científica. Como resultado, temos um bovino de fácil manejo e com todas as vantagens de um gado composto, ideais para o cruzamento industrial por oferecer um produto final (carne) de acordo com os requisitos dos mais importantes mercados consumidores”, diz Lagos.
Keith Gregory, diretor do MARC, afirma que o composto é uma ferramenta essencial para aumentar a produção de carne na pecuária, pois consegue obter as vantagens da retenção de heterose / vigor híbrido e complementariedade, aumentando em até 20% a produção de bezerros por vaca exposta em reprodução – podendo também continuar fazendo seleção para genética aditiva (DEP). “O Montana utiliza fortemente essas três ferramentas com as raças certas para produzir um animal mais adequado ao clima tropical”, ressalta o especialista norte-americano, considerado o pai das raças compostas. Gregory diz ainda que a raça Montana conseguiu, nos últimos anos, resultados fantásticos. “Depois de 40 anos trabalhando com genética bovina, é ótimo ver os resultados práticos de uma raça que irá impulsionar a produção de carne em um país como o Brasil”, completa.
Para Tim Olson, da Universidade da Flórida, outro fator importante que ajudará o composto Montana no Brasil é uma característica genética muito apropriada para as condições de manejo no País. Trata-se do Slick Hair Gen, o gen do pêlo curto nos animais, que os torna mais resistentes ao calor. “Além disso, algumas evidências mostram que esse Slick Hair Gen está relacionado à resistência dos bovinos aos carrapatos, evitando, assim, grandes prejuízos aos pecuaristas”, afirma Olson.
REALIDADE – O composto Montana já é uma realidade para a pecuária brasileira. De acordo com Fabio Dias, responsável técnico do composto no Brasil, o Programa Montana funcionou muito bem nesses últimos 10 anos em todos os extremos do País. “Mesmo em meio à crise do cruzamento industrial no País, existe um público muito fiel ao Montana. Temos um balanço muito interessante da raça que mostra a comercialização de 7 mil touros nesse período, com média de 1,5 mil por ano nos últimos três anos. Outro dado importante é o índice de recompra, cerca de 60%, ou seja, quem compra um vez um produto Montana volta para fazer bons negócios”, ressalta Dias.
Para Jim Sanders, da Universidade do Texas, o Programa Montana no Brasil é um exemplo de como o profissionalismo pode ajudar no desenvolvimento da pecuária brasileira. “Já fizemos muitos progressos nos últimos dez anos, porém, queremos melhorar mais. A próxima geração do composto sempre será melhor. Estamos trabalhando para ajudar o Brasil a ser não somente o maior exportador de carne, mas também no maior exportador de genética bovina do mundo, já que o Composto Montana é a única que utiliza a fórmula do NABC (Nelore, Adaptado, Britânico e Continental), ou seja, a melhor oportunidade para se ter alta performance com adaptação nos climas tropicais”, conclui Sanders.
Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Paulo Tunin (11 8299-3564)
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