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quarta-feira, julho 14, 2004

Brasil quer fim de barreira não tarifária para elevar exportação de bovinos para Venezuela

O comércio bilateral entre Brasil e Venezuela no setor pecuário pode ser estreitado nos próximos meses caso os governos dos dois países consigam derrubar as barreiras não-tarifárias existentes. Atualmente, o país vizinho só importa bovinos cujo resultado do exame de febre aftosa é negativo. Como o rebanho brasileiro é imunizado contra a doença através de vacina, o resultado do teste sempre dará positivo mesmo nos bovinos sadios, pois o produto é feito com base no vírus.
Na última sexta-feira (02/07), o protocolo sanitário que regulamenta o comércio de animais entre os dois países foi revisto durante reunião realizada em Brasília (DF). Participaram do encontro o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Silvio de Castro Cunha Júnior, e o ministro da Agricultura da Venezuela, Arnoldo Márquez.
“O exame só pode ser exigido para países que não vacinam seus rebanhos contra aftosa. O Brasil já mostrou que tem uma política séria em relação ao combate à doença reconhecida pela Organização Internacional de Epizootias. As regiões exportadoras de bovinos não registram foco há vários anos e caminham para serem reconhecidas como zonas livres sem vacinação”, destaca o diretor da ABCZ.
O foco registrado recentemente no norte do Pará não pode ser colocado como barreira pelos estrangeiros de acordo com Silvio Júnior. Ele lembra que a região é proibida de exportar animais vivos e carne e também de enviar rebanhos para os outros estados brasileiros livres de aftosa.
Em visita à sede da ABCZ, em Uberaba (MG), realizada no final de junho, o coordenador do Fundo Nacional para o Financiamento das Áreas Especiais da Venezuela, Edgar Quintero, garantiu o interesse do governo de seu país em retirar o exame da lista de exigências que constam no protocolo atual. Ele integra a comitiva composta por 12 pecuaristas venezuelanos e também do México e Colômbia que estão no Brasil para conhecer animais leiteiros das raças gir e girolando.

Texto Assessoria de Comunicações – Tel.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

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