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quarta-feira, julho 14, 2004

AGRICULTORES DEVOLVERAM MAIS DE 8 MIL TONELADAS DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS NO SEMESTRE

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) apresentou hoje ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o balanço semestral de recolhimento de recipientes. No primeiro semestre de 2004 já foram recolhidas 8.059 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, um aumento de 159,1% se comparado com o mesmo período do ano anterior (3.110 toneladas).
Nos últimos doze meses, o volume recolhido já soma 12.800 toneladas. “Mais uma vez o setor agrícola brasileiro dá exemplo na conservação do meio ambiente. Os índices de conscientização dos agricultores quanto à importância ambiental do sistema de devolução de embalagens está em visível ascensão”, enfatizou o presidente do inpEV, João César Rando, ao divulgar os números.
No mês de junho foram recolhidas 1.357 toneladas de embalagens. Os Estados do Paraná, Mato Grosso e São Paulo lideram o ranking de recolhimento ao concentrar 55,3% do total recolhido em todo o País, ou seja, mais de 750 toneladas de embalagens (respectivamente 342, 217 e 191 toneladas). A evolução dos índices de recolhimento em todos os Estados do Brasil é expressiva. Quando comparado o primeiro semestre de 2003 com o mesmo período de 2004, o crescimento é significativo.
Os agricultores de Alagoas, por exemplo, conseguiram aumentar os índices de recolhimento do Estado em 953,4% (passou de 8,2 para 86,2 toneladas), em Minas Gerais, houve um aumento de 580,6% na devolução das embalagens (de 114 para 776 toneladas). Espírito Santo teve uma evolução de 538,8% (passou de 5 para 32,6 toneladas) e o Rio Grande do Sul recolheu 536,6% a mais de embalagens do que no primeiro semestre de 2003 (passou de 82 para 522 toneladas).
O inpEV também destaca o percentual de embalagens devolvidas versus embalagens de produtos consumidos. No período de um ano (de julho de 2003 a junho de 2004), o Estado da Bahia devolveu 92,7% das embalagens dos agrotóxicos utilizados, o Paraná 90,8% e o Mato Grosso 77,7% dos recipientes vazios dos defensivos agrícolas aplicados na agricultura.
Para o instituto, o sucesso obtido pelo sistema é fruto da mobilização organizada de toda a sociedade, com apoio dos órgãos públicos e, em especial, de todos os elos da cadeia produtiva agrícola através das empresas associadas e entidades de classe ao transmitir um exemplo de responsabilidade ambiental e social e contribuir efetivamente com o sistema, com a preservação do ambiente e da saúde humana.
O sistema de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos é um trabalho da indústria realizado através do inpEV com apoio institucional do Mapa. A entidade busca unir esforços de todos os agentes ligados ao agronegócio para assegurar agilidade, eficiência e segurança ao sistema de processamento de embalagens vazias de defensivos agrícolas desde sua retirada até a correta destinação final (reciclagem ou incineração), conforme determina a lei 9.974 de junho de 2000.

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