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quinta-feira, junho 17, 2004

INDÚSTRIA DE MACARRÃO APROVA UTILIZAÇÃO DE FARINHA DE TRIGO ENRIQUECIDA COM ÁCIDO FÓLICO E FERRO

Macarrão enriquecido será encontrado para consumo a partir de 18 de Junho.
Praticidade e consumo sem restrições serão grandes aliados no combate às doenças causadas pela falta destes nutrientes

Versátil e incorporado ao hábito alimentar do brasileiro em todas as faixas etárias e sociais, o macarrão passará, a partir de 18 de Junho, a ter ácido fólico e ferro em sua composição. Por conseqüência de uma determinação do governo que obriga a adição dos dois nutrientes a toda farinha de trigo ou milho produzidas nacionalmente, o macarrão, além de saboroso alimento, será também fonte destes importantes elementos no combate à mielomeningocele e anemia ferropriva.
A iniciativa foi vista com louvor pela ABIMA – Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias. Segundo a presidente da associação, Eliane Kay, “a indústria de massas apóia a lei por considerar os benefícios que a adição dos dois nutrientes irá trazer à população”. Vale ressaltar que o macarrão produzido com a farinha enriquecida não terá qualquer alteração de aparência, sabor ou cor.
Eliane destaca, ainda, que por causa de sua versatilidade o macarrão deverá se tornar uma das principais fontes de ácido fólico e ferro para determinadas camadas da população. “Acreditamos que a adição de ácido fólico e ferro na farinha e, conseqüentemente, no macarrão, irá beneficiar bastante a população no combate a doenças decorrentes da falta desses nutrientes”, analisa. “Agora, é preciso que o Ministério da Saúde promova campanhas de esclarecimento para que a população entenda o que essa medida significa”, finaliza Kay.
Segundo os fabricantes de macarrão, o uso desta farinha já adicionada de ferro e ácido fólico não representará nenhum aumento de preço no produto final.

Benefícios à população
O ácido fólico, também conhecido como Vitamina B9, previne a má-formação do tubo neural, que dá origem ao cérebro e à medula espinhal do feto – por isso é tão importante para as gestantes. A falta do nutriente em mulheres em idade gestacional pode causar danos aos bebês: de fenda palatina a problemas cardíacos e renais.
A fortificação deve minimizar, principalmente, a incidência da mielomeningocele nos fetos, doença grave que causa, além de paralisia dos membros inferiores, paralisia de órgãos internos (bexiga, rins e intestino) e hidrocefalia, entre outras seqüelas. Em países como Chile e EUA cerca de dois anos depois do início da fortificação, a incidência da patologia havia baixado em 50%.
Já o adicionamento de ferro na farinha pode prevenir a anemia ferropriva, doença decorrente da falta de ferro no organismo e que atinge indiscriminadamente diferentes parcelas da população, principalmente crianças até os seis anos de idade.

Elaine D'Avila
Máquina da Notícia
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