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segunda-feira, junho 07, 2004

Brucelose reduz nascimentos de bezerros e provoca queda na produção de carne e leite

Levantamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), vinculado à Secretaria da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, indica que a prevalência de animais soropositivos para brucelose no Brasil gira em torno de 4% a 5%. Os dados referem-se ao período entre 1988 e 1998, mas indicam uma dura realidade: a brucelose é uma das principais causadoras de aborto em bovinos.
Os resultados são dramáticos. Avaliação realizada em países com programas consistentes de controle da brucelose aponta diminuição de 15% na taxa de nascimento de bezerros, 10% a 15% na produção de carne, aumento do intervalo entre partos de 11,5 para 20 meses e queda de 10% a 24% na produção de leite em rebanhos com a doença.
Segundo o médico veterinário José Carlos Morgado, gerente técnico de Produtos Biológicos para Grandes Animais da Merial Saúde Animal, a brucelose merece toda a atenção do pecuarista. “Normalmente, a brucelose contamina o rebanho a partir de fêmeas prenhes infectadas. Quando o produtor adquire fêmeas acima de 24 meses de idade, deve solicitar a um médico veterinário que faça testes de diagnóstico sorológico para brucelose antes de introduzir estes animais no rebanho; fêmeas abaixo de 24 meses de idade, só podem ser adquiridas pelo produtor se tiverem sido vacinadas contra brucelose entre 3 e 8 meses de idade”, explica Morgado.
Para evitar os abortos por brucelose nos bovinos, os produtores podem contar com Anabortina® Bovina B-19, vacina comprovadamente eficaz, fabricada pela Merial desde 1953. Além de Anabortina® Bovina B-19, a Merial também disponibiliza uma série de outras vacinas e serviços aos seus clientes, incluindo o desenvolvimento de um calendário ideal de vacinação que evite manejos e gastos desnecessários para o pecuarista.

Doença afeta a reprodução dos bovinos e pode ser transmitida ao homem
A brucelose bovina é causada pela bactéria Brucella abortus, que se instala nos órgãos genitais de machos e fêmeas, podendo provocar aborto com retenção de placenta em fêmeas prenhes. A principal via de contaminação da brucelose é o contato direto dos animais com fetos, placenta e secreções de fêmeas infectadas eliminados após o aborto ou o parto. “Por isso, o produtor deve enterrar ou queimar as placentas e os fetos abortados, além de desinfetar os locais contaminados”, informa José Carlos Morgado.
Como a brucelose é uma zoonose, isto é, doença que se transmite dos animais ao homem, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento regulamentou o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal com o objetivo de baixar a prevalência destas doenças, reduzir o aparecimento de novos casos de brucelose (e também de tuberculose) e aumentar o número de propriedades certificadas, capazes de oferecer ao consumidor produtos de baixo risco sanitário.
Para atender os objetivos desse programa, o produtor pode optar por dois tipos de certificação: propriedade livre para brucelose e tuberculose e propriedade monitorada para brucelose e tuberculose. A adesão é voluntária e deve ser solicitada pelo proprietário na unidade local do serviço de defesa oficial. Informações sobre o processo de certificação podem ser obtidas nesse local ou com o médico veterinário que dá assistência técnica à fazenda.

Informações adicionais sobre a vacina Anabortina® Bovina B-19 e demais produtos da Merial Saúde Animal podem ser obtidas no site: www.merial.com.br ou pelo telefone 0800 160909

Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Coordenação: Simone Rubim (simone@textoassessoria.com.br)

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