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quinta-feira, maio 27, 2004

Parcerias entre empresas e instituições de pesquisas proporcionam avanços na alimentação e saúde animal

Os novos desafios da produção animal – entendidos como a oferta de alimentos saudáveis, seguros e de qualidade, que respeitam o bem-estar animal e não deixam resíduos químicos – exigem novos posicionamentos dos organismos ligados às pesquisas, sejam públicos ou privados. Nunca a união de esforços foi tão importante para alcançar o objetivo supremo, que é colocar à mesa das pessoas alimentos que não apenas suprem as necessidades diárias, mas também colaboram para defender o organismo contra inimigos indesejáveis.
“O momento é de parceria”, indica o bioquímico irlandês Pearse Lyons, presidente da Alltech, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, que promove em Lexington (EUA) o 20o Simpósio Anual da Indústria de Alimentação, evento que reúne 1.300 especialistas em nutrição de mais de 70 países. Lyons refere-se à união de esforços entre os pesquisadores das indústrias e das empresas. E ele não apenas defende essa parceria como a pratica. O simpósio da Alltech contou com cerca de 80 palestras envolvendo os avanços na saúde e alimentação de aves, suínos, bovinos (corte e leite), cães e gatos, peixes e eqüinos, além da agronomia e das ciências biológicas. E essas palestras foram apresentadas por especialistas de universidades e instituições de pesquisas de várias partes do mundo, como Estados Unidos, Canadá, França, Espanha, Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Itália, Turquia, Áustria, África do Sul, Argentina e até do Brasil, como a professora Flavia Borges, da Universidade Federal de Lavras (MG), que apresentou resultados de experimentos com minerais orgânicos na alimentação de pequenos animais.
Mais do que isso, a Alltech reconhece os benefícios dessa aliança com as universidades e trabalha com diversas instituições espalhadas pelo planeta. Além disso, a empresa possui três Centros de Biociências (Estados Unidos, Irlanda, China), onde desenvolve estudos em parceria com instituições de ensino e pesquisa em busca de produtos inovadores, tendo como parâmetro a nova biotecnologia aplicada à alimentação animal. O Brasil pode ser a próxima nação a receber um centro de biociências da Alltech, para desenvolver aqui produtos voltados para os países tropicais.
A Alltech utiliza o simpósio anual que promove, nos Estados Unidos, também para valorizar o trabalho dos pesquisadores. Neste ano, a empresa ofereceu a medalha de excelência ao professor Charles Maxwell, da Universidade de Arkansas (USA). “É por meio das incontáveis pesquisas que encontramos os insumos que estão revolucionando a produção animal. São enzimas, leveduras e minerais orgânicos já amplamente utilizados em todo o mundo para contribuir naturalmente com ganho de produtividade dos animais e com a proteção contra enfermidades. Cada vez mais essas soluções fazem parte da realidade da indústria de alimentação. Além de seus benefícios econômicos, não deixam resíduos nos alimentos e respeitam o meio ambiente, atendendo as atuais exigências dos consumidores”, completa Pearse Lyons.

Texto Assessoria de Comunicações (tel. 11 3675-1818)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

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